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CURSO BÁSICO

DE

SAP 2000
INDICE
1. JANELA PRINCIPAL ................................................................................................................................................ 3
2. MODELO .................................................................................................................................................................... 3
2.1 DEFINIÇÃO DA UNIDADE ................................................................................................................................ 3
2.2 DEFINIÇÃO DA GRID ......................................................................................................................................... 4
3. DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS .............................................................................................................................. 10
4. DEFINIÇÃO DE SEÇÕES TRANSVERSAIS: ........................................................................................................ 13
5. EIXOS GLOBAIS E LOCAIS:................................................................................................................................ 16
6. DEFINIÇÃO DE GRUPO ......................................................................................................................................... 17
7. DEFINIÇÃO DE CARGAS ...................................................................................................................................... 18
8. ANÁLISE DE CARGAS .......................................................................................................................................... 18
9. DEFINIÇÃO DE COMBINAÇÕES ......................................................................................................................... 20
10. MODELAMENTO DA ESTRUTURA ............................................................................................................... 21
10.1 LANÇAMENTO DE BARRAS ........................................................................................................................... 22
10.2 VINCULAÇÃO DAS BARRAS .......................................................................................................................... 24
10.3 NÓS ESPECIAIS ................................................................................................................................................. 25
10.4 SELECIONAR E DELETAR BARRAS .............................................................................................................. 26
10.5 ADICIONAR GROUP ......................................................................................................................................... 27
10.6 REPLICAR BARRAS .......................................................................................................................................... 27
10.7 MOVER BARRAS .............................................................................................................................................. 28
10.8 UNIR NÓS ........................................................................................................................................................... 29
10.9 DIVIDIR BARRAS.............................................................................................................................................. 29
10.10 APOIOS ........................................................................................................................................................... 30
10.11 CARREGAMENTOS ...................................................................................................................................... 30
10.12 RENUMERAR NÓS E BARRAS ................................................................................................................... 33
11 ANALISANDO A ESTRUTURA ....................................................................................................................... 35
11.1 DEFINIÇÃO DA NORMA ADOTADA ............................................................................................................. 35
11.2 PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO .................................................................................................... 36
11.3 VISUALIZAR RESULTADOS ........................................................................................................................... 38
12. EXERCÍCIO......................................................................................................................................................... 45

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1. JANELA PRINCIPAL

Contém todos os recursos do programa. Esta janela pode ser movida, restaurada,
maximizada e minimizada ou fechada usando operações padrão do Windows.

2. MODELO

2.1 DEFINIÇÃO DA UNIDADE

No canto inferior direito da tela deve ser definida a unidade com a qual irá se
trabalhar. Essa pode ser trocada a qualquer momento, porém, a unidade a partir da qual o
modelo é criado será sempre a unidade padrão. Sempre que o modelo for reaberto ou
processado a unidade corrente será a unidade padrão.

Dica: Na criação do modelo, a unidade será padrão se esta for definida na janela principal
do programa. A definição da unidade na janela “New Model” não a torna padrão

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2.2 DEFINIÇÃO DA GRID

No Menu “File” selecionar a opção “New Model”, ou clicar no botão “New Model”
.

Observe que as unidades que aparecem no campo acima são aquelas


determinadas previamente.

Este quadro permite a geração de modelos baseados em parâmetros pré-definidos


ou iniciar apenas com as linhas de grade. Dessa forma, pode-se escolher entre as
opções: vazio; somente o grid; viga; treliça em 2D; treliça em 3D; pórtico 2D; pórtico 3D;
parede; laje; coberturas; escadas; reservatórios; fundação; modelos sólidos; pontes e
tubos.

• Blank

A tela entra automaticamente sem a necessidade de especificar o grid.

• 2D Trusses

Nesta janela determina-se o número de divisões a altura e o comprimento da


treliça. Pode-se também, escolher as propriedades da seção.

Caso haja necessidade de definir vãos de diferentes tamanhos marca-se a opção


“Edit Grid”.

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Para diferentes tipos de treliças utiliza-se o ícone acima da figura, o qual abrirá uma
lista de opções para escolha. Isso também ocorre em outros modelos.

• 3D Trusses

Para este modelo define-se o número de vãos, o comprimento e o número de


divisões nas direções X e Y. Estipula-se a altura e os perfis a serem utilizados.
Para diferentes tipos de treliças

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• 2D Frames

Neste caso define-se o número e a altura dos andares. Em seguida, o número de vãos e
sua largura.

• 3D Frames

Neste caso define-se o número e a altura dos andares. Em seguida, o número de vãos e
sua largura nas direções X e Y.

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• Grid Only

Como a maioria dos modelos criados são assimétricos, a melhor opção é “Grid Only”.
Para a opção “Grid Only” tem-se:

Neste quadro há duas opções: “Cartesian” (coordenadas cartesianas) e


”Cylindrical” (coordenadas cilíndricas).

• “Cartesian”: Nas três primeiras lacunas, entrar com a quantidade de intervalos entre
linhas de grade nas direções X, Y e Z, respectivamente. Nas três seguintes
informar o valor desse intervalo, na unidade já definida, nas direções X, Y e Z
respectivamente.
• “Cylindrical”: Similar ao “Cartesian”.

Caso o modelo possua grid assimétrico entrar no menu “Define” “Coordinate/Grid


Systems”. Aparecerá a janela abaixo.

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Neste quadro a opção de “Modify/Show System” nos permitirá fazer um grid
assimétrico. Aparecerá a janela abaixo.

Marcada a opção “Ordinates” define-se as coordenadas globais na unidade métrica


definida inicialmente.
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Se a opção selecionada for “Spacing”, o mesmo grid será definido conforme a
figura abaixo.

A função “Line Type” permite as seguintes opções “Primary” e “Secondary”. A


opção “Primary” ativa as indicações de eixo da figura e a opção “Secondary” as desativa.

A função “Visibility” permite as seguintes opções “Show” e “Hide”, que deixará o


grid visível ou invisível respectivamente.

“Bubble Loc.” relaciona-se diretamente com a posição de indicação do eixo e fila do


grid. O tamanho desta indicação pode ser indicado no “Bubble Size”, onde o “default” é
1,25.

A opção “Hide All Grid Lines” oculta as linhas do grid. A opção “Glue to Grid Lines”
permite ao usuário modificar as cotas do grid simultaneamente a relocação dos nós.

O comando “Reset to Default Color” permite que as cotas acrescentadas ao grid


fiquem com a cor das demais. E o comando “Reorder Ordinates” ordena as cotas de forma
crescente caso não tenham sido digitadas em ordem.

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Clicando em OK, o Grid será mostrado em duas janelas dispostas verticalmente
como na figura abaixo. O número e a forma das janelas pode ser alterado clicando em
“Options” na barra de menu e selecionando a opção “Windows”, sendo possível as
seguintes opções: uma janela, duas janelas verticais, duas janelas horizontais, três ou
quatro.

A tecla “F7” coloca ou retira o grid na janela que estiver ativa.

Depois de pronto, o Grid poderá ser editado sempre que necessário. Para isso,
pode-se dar um click duplo sobre qualquer uma das linhas do mesmo ou através do menu
“Define” “Cordinates Systems/Grids”

3. DEFINIÇÃO DOS MATERIAIS

No menu “Define” selecionar a opção “Materials...”. Os materiais “ALUM” (alumínio),


“CONC” (concreto), “STEEL” (aço), “OTHER” (outro) são padrões do programa. A opção“
“Add New Material Quick” posibilita a criação de material usando os padrões do programa.
A opção “Add New Material...” possibilita a criação de novos materiais. “Modify/Show
Material...” modifica ou mostra as propriedades de um material já definido. “Delete
Material” apaga o material selecionado.

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O comando “Add New Material Quick” abre a seguinte janela:

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Os comandos “Add New Material” ou “Modify/Show Material” abrem a seguinte
janela:

Todos os itens da esquerda são de preenchimento obrigatório e significam:

1) Nome do material (Qualquer);


2) Tipo (Steel, Concrete, Aluminum, .....);
3) Peso por unidade de volume;
4) Massa por unidade de volume;
5) Modulo de elasticidade;
6) Coeficiente de Poisson;
7) Coeficiente de expansão térmica;
8) Modulo de cisalhamento (Calculado pelo programa – G=E/(2*(1+ )));
9) Tensão de escoamento do aço;
10) Tensão de ruptura a tração;
11) A consultar
12) A consultar

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4. DEFINIÇÃO DE SEÇÕES TRANSVERSAIS:

No menu “Define” selecionar a opção “Frame/Cable Sections...”.

A primeira opção “Import I/Wide Flange” importa seções de vigas já existentes em


uma biblioteca disponível.

A segunda opção Possibilita a criação de novas seções. Pode-se optar por perfis
tipo I, L, C,etc de acordo com o desejado.

As seções existentes, que não serão utilizadas, podem ser apagadas através do
comando “Delete Property”.

Escolhido o tipo da nova seção, um click em “Add New Property...” abre-se uma
janela na qual define o tipo da seção e posteriormente as características geométricas da
seção devem ser fornecidas.

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Por exemplo na criação de uma nova seção I :

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1) Um nome qualquer para a seção;
2) Em “Properties” estarão calculadas todas as propriedades geométricas
necessárias para os cálculos dos esforços atuantes na peça com estas
dimensões transversais (não é permitida ao usuário a modificação de quaisquer
dessas propriedades);

3) Em “Property Modifiers” é possibilitada ao usuário a determinação de um valor o


qual irá multiplicar uma determinada propriedade geométrica da seção;

4) Em “Dimensions“ são fornecidas as dimensões da seção em eixos locais na


unidade métrica especificada inicialmente;

Assim como na janela de definição dos materiais, existem aqui a opção


“Modify/Show Property...” para modificar ou mostrar as propriedades de uma seção criada;
a opção “Delete Property” para exclusão de uma seção e a opção “Add Copy Property”
cria uma cópia de um perfil existente.

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5. EIXOS GLOBAIS E LOCAIS:

O programa trabalha em eixos globais (X, Y e Z) ou eixos locais (1, 2 e 3). A


entrada dos carregamentos, por exemplo é feita em quaisquer dos dois sistemas de eixos.
Já a saída dos resultados ocorre toda ela no sistema local de unidades.

A direção de cada um dos eixos do sistema global é facilmente visualizada na


própria tela do programa. No menu principal “View” pode-se habilitar ou não o
aparecimento do sistema de coordenadas globais na tela pelo comando “Show Axes”.

Cada elemento desenhado tem seu próprio sistema de eixos locais. Para a
visualização desse sistema basta no menu principal “View” escolher “Set Display
Options...” ou na barra de ferramentas da parte superior do vídeo clicar no ícone:

Escolher, então, para quais elementos quer que apareça o sistema de eixos locais.
Nesse sistema de eixos a direção 1 tem a cor vermelha, a direção 2 a cor branca e a
direção 3 a cor azul.

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Para nós, inicialmente, os eixos locais 1, 2 e 3 coincidem com os eixos globais X, Y
e Z, respectivamente.

Para elementos de barras o eixo 1 (vermelho) está sempre na direção longitudinal


do elemento. Os dois outros eixos (2 e 3) são sempre perpendiculares ao eixo da barra e
normais entre si.

6. DEFINIÇÃO DE GRUPO

No menu “Define” selecionar “Groups...”

Neste momento define-se todos os tipos de grupos que serão utilizados (pilares,
treliças, vigas, contraventamentos). A criação de grupos facilitará a modelagem, uma vez
que, ao adicionar as barras a eles pode-se facilmente alterar a seção de todos os
elementos. Mais adiante será abordada a forma de adicionar as barras aos grupos e como
seleciona-los.

As opções “Add New Group” e “Modify/Show Groups” abrem o quadro abaixo:

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7. DEFINIÇÃO DE CARGAS

No menu “Define” selecionar “Load Cases...”:

Nesse quadro, apenas os nomes de todos os casos de carga são criados.

Na lacuna “Load Name” escrever o nome do carregamento.

Na opção “Type” escolher o tipo do carregamento. Esse “tipo” de carregamento só


é utilizado pelo programa no momento que são geradas as combinações padrão do
SAP2000. Por exemplo, se um determinado carregamento for definido como “Wind”
(vento), automaticamente, no momento em que o programa gerar suas combinações, será
criada uma combinação com esse carregamento positivo e uma outra com esse
carregamento negativo, simulando a inversão de direção do vento. Com os respectivos
fatores de minoração ou majoração da carga.

“Self Weight Multiplier” é o valor pelo qual o peso próprio da estrutura será
multiplicado naquele caso de carregamento.

O ideal é o usuário criar um carregamento chamado PP com o fator de


multiplicação do peso (“Self Weight Multiplier”) igual a 1. Para os demais carregamentos,
usar o fator igual a 0. Isso evita que durante a composição das combinações o peso
próprio da estrutura entre duas ou mais vezes.

8. ANÁLISE DE CARGAS

São os casos de análise que o programa ira processar e os tipos de análises que
serão processadas pelo programa. Análise linear, não linear, modal, histórico do tempo,
pdelta e carga móvel são algumas das mais utilizadas.

Sempre que um carregamento é feito, é criado automaticamente um caso de


análise linear daquele carregamento. Porém, se depois de criado esse carregamento for
apagado ou seu nome modificado, o caso de análise referente, não sofre alteração.
Nesses casos, o usuário deve fazer essa modificação ou exclusão manualmente.

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No menu “Define” selecionar “Analysis Cases...”

É padrão do programa um caso de análise para o carregamento padrão “DEAD” e


uma análise modal. Esses casos poderão ser excluídos pelo comando “Delete Case”.

Para a inclusão de novos casos de análise teclar em “Add New Case...”

1) “Analysis Case Name”: Nome para o caso de análise (qualquer);


2) “Analysis Case Type”: Escolha do tipo de caso de análise. Cada tipo será
abordado no momento oportuno. Agora somente o tipo “Static” será abordado;
3) “Analysis Type”: Tipo da análise (Linear ou não linear);
4) “Stiffness to use”: É o estado de tensões da estrutura a partir da qual será
inicializado o caso de análise em questão. Para uma análise linear apenas a
situação de tensões zero é permitida. Para uma análise não linear, um
determinado caso de análise pode atuar sobre a estrutura já modificada por um
outro caso de análise.
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5) “Loads Applied” são os carregamentos pertencentes ao caso de análise que
está sendo definido. Em análises lineares, geralmente, apenas um
carregamento pertence a cada caso de análise. Já na analise não linear, é aqui
que se deve definir as combinações a serem processadas.

É sempre bom depois de criados todos os carregamentos fazer uma verificação dos
casos de análise, independente se a análise será linear ou não e se os carregamentos
foram alterados ou não.

9. DEFINIÇÃO DE COMBINAÇÕES

No menu “Define” selecionar “Combinations...”:

A opção “Add New Combo...” possibilita a criação de novas combinações.

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1) “Response Combination Name”: Nome da combinação (qualquer).

2) “Combination Type” são os tipos de combinação:

”Linear Add” - soma as respostas da estrutura para cada um dos carregamentos


(multiplicados pelo devido fator de escala) associados a essa combinação;

“Envelope” - faz a envoltória dos carregamentos ou combinação associados.

3) “Define Combination of Case Results”

Em “Case Name” escolhe-se as cargas que deverão ser adicionadas à combinação


através do comando “Add”.

Em “Scale Factor” define-se o fator de escala de acordo com a norma adotada.


Para a norma americana (AISC) este fator é 1 para todas as cargas. Para a norma NBR-
8800 utiliza-se um fator de escala de acordo com o Método dos Estados Limites. Para
este caso serão adotados diferentes coeficientes de ponderação para diferentes tipos de
ações, já que as incertezas referentes à carga permanente são menores que aquelas das
cargas variáveis, e entre estas as incertezas também variam. Serão considerados também
os fatores de combinação que leva em consideração a simultaneidade das ações.

10. MODELAMENTO DA ESTRUTURA

Uma estrutura no programa SAP2000 pode ser desenhada de duas formas


distintas. Na primeira delas o usuário define todas as características geométricas das
peças e, à medida que vai desenhando já vai associando a cada peça sua característica.

Na segunda maneira, o usuário desenha toda a estrutura com as características


geométricas padrão do programa. Depois, então, define as características reais e as
associa a cada peça. Se essa segunda opção for a escolhida, para a associação de
determinada característica a determinado elemento, basta selecionar o elemento
selecionar no menu principal “Assign”:

- Para barras “Frame/Cable” – “Section”;

Para finalizar qualquer comando de desenho apertar a tecla “Esc” ou menu


principal “Draw” “Set Select Mode” correspondente ao ícone da barra de atalhos da
esquerda.

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10.1 LANÇAMENTO DE BARRAS

Para acrescentar barras ao modelo, aciona-se no menu “Draw” o comando “Draw


Frame/Tendon/Cable ou clicar sobre o ícone:

Este comando abrirá a seguinte janela:

Na opção “Line Object Type” pode-se escolher entre barra reta, barra curva, cabo,
etc. Em “Section” escolhe-se o perfil a ser utilizado dentre àqueles que foram definidos
anteriormente. Em “Moment Releases” pode-se optar por extremidades engastadas
(Continuous) ou rotuladas (Pinned).

Em “Drawing Control Type” há diversas opções para o desenho de barras a partir


da definição da posição dos nós. A opção “None” significa que o nó será determinado
aleatoriamente pela pessoa que estiver modelando. O primeiro ponto da barra é sempre
determinado por esta opção. O segundo ponto da barra poderá ser determinado na
direção horizontal, vertical ou paralela a um determinado ângulo com a horizontal. Pode-
se optar também, por definir o tamanho da barra ou o tamanho e o ângulo da barra. E por
fim, pode-se definir o segundo ponto da barra através das dimensões vertical e horizontal
de um triângulo.

Como exemplo, suponha a necessidade de criar uma barra partindo do ponto


destacado, e que deva fazer um ângulo de 45º com a horizontal. Para tanto marca-se o
ponto inicial e em seguida seleciona-se em “Drawing Control Type” a opção “Parallel to
Angle”.

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Em seguida determina-se o ângulo desejado. O segundo ponto estará
necessariamente na direção indicada, mas o tamanho da barra dependerá da posição
especificada para o ponto.

Geralmente os nós são definidos nos cruzamentos do grid ou nos nós de uma
estrutura já desenhada. Por este motivo a opção “None” será a mais utilizada.

As barras também podem ser desenhadas através do comando “Quick Draw


Frame/Cable” do menu “Draw”, basta o usuário clicar sobre o grid no qual o elemento será
desenhado. Os limites do elemento serão os grid imediatamente anterior e posterior. Esse
comando está representado na barra de atalho da esquerda pelo ícone:

O eixo local 1 (vermelho) dos elementos de barras não pode mudar de direção
apenas de sentido. Para isso seleciona-se a barra. No menu principal “Assign” escolher
“Frame/Cable” – “Reverse Connectivity…”.

Os eixos 2 e 3 sempre serão normais entre si e com o eixo da barra. Porém podem
mudar de direção. Selecinar a barra e no menu principal “Assign” escolher
“Frame/Cable...” - “Local Axes...”:

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Fornecer o ângulo de giro em relação à posição de giro zero.

10.2 VINCULAÇÃO DAS BARRAS

Para rotular uma barra na sua extremidade basta selecionar a barra que deseja
rotular e no comando “Assign” – “Frame” – “Releases/Partial Fixity” que abrirá a janela
abaixo:

Nesta janela você libera os esforços que deseja na barra. Observa-se que temos
que liberar nas duas extremidades da barra, podendo assim termos uma barras com uma
extremidade rotulada e outra engastada.

Após rotular a barra ela aparecerá com sua extremidade no modelo conforme
mostra figura abaixo:

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10.3 NÓS ESPECIAIS

Para a criação de um nó especial, basta clicar sobre o ícone:

Na barra de atalhos da esquerda ou ir no menu principal em “Draw” – “Draw


especial joint”:

Os valores indicados nessa tela são valores de offset que serão atribuídos às
coordenadas do ponto de escolha na tela para a criação do nó. Ou seja, o nó será criado
deslocado desses offsets em relação ao ponto de escolha na tela. Caso o ponto de
escolha na tela seja o local correto de criação desse ponto, basta, deixar os valores acima
iguais a zero.

Os eixos locais dos nós podem ser girados em torno de qualquer um dos três eixos
globais do programa.

Selecionar o nó. No menu principal selecionar “Assign” – “Joint” – “Local axes”:

O giro que será indicado nesse quadro será sempre em relação à posição de giro
zero. Ou seja, se for necessário girar a estrutura em mais de uma direção, esse giro deve
ser feito em todas essas direções ao mesmo tempo

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10.4 SELECIONAR E DELETAR BARRAS

A seleção de um elemento é feita por um click sobre o mesmo. Um segundo click


sobre esse elemento limpa a seleção.

Para selecionar vários elementos ao mesmo tempo, fazer uma janela que englobe
todos esses elementos. Se esta janela é feita da esquerda para a direita apenas os
elementos que forem completamente internos a ela serão selecionados. Se a se janela for
feita da direita para a esquerda basta que uma parte do elemento seja interna a ela para o
elemento ser selecionado (Padrão AUTOCAD).

Para limpar a seleção de vários elementos ao mesmo tempo clicar no ícone da


barra de atalhos da esquerda. Ou no menu principal escolher “Select” – Deselect” – “All”.
Para apagar um elemento basta selecioná-lo e apertar a tecla “Delete”, no teclado ou no
menu principal escolher “Edit” – “Delete”.

Sobre qualquer tipo de elemento, um click com o botão direito do mouse, abre uma
janela que contém todas as propriedades e carregamentos do elemento.

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10.5 ADICIONAR GROUP

Para adicionar um group a barra basta selecionar as barras que deseja incluir no
group e ir no comando “Assign” – “Assign to group” abrirá a janela abaixo:

Nesta janela você seleciona o grupo que deseja incluir o elemento e click em ok.
Apesar dos groups já terem sido definidos conforme item “6” desta apostila, nesta
área você poderá adicionar, modificar e remover groups existentes.

10.6 REPLICAR BARRAS

No caso de elementos simétricos o SAP2000 dispõem de um comando muito


parecido com o comando “array” do AutoCAD.
Depois de criado o elemento de origem (elemento a partir do qual todos os demais serão
criados), selecionar o mesmo.

No menu “Edit” clicar na opção “Replicate”.

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Existem três tipos de “replicate”.
1) O primeiro deles faz uma réplica linear do elemento em questão. Para tanto,
é necessário que o usuário forneça a distância, nas três direções (x, y, z),
entre os elementos e o número de elementos a serem criados. Abilitando a
opção “Delete Original Objects” o elemento que deu origem aos demais é
apagado.
2) O segundo faz uma réplica radial do elemento. Para tanto é necessário que o
usuário forneça o eixo em torno do qual se dará a réplica, o ponto central
desse giro, o número de elementos a serem criados e o ângulo entre cada
um dos elementos originados. Abilitando a opção “Delete Original Objects” o
elemento que deu origem aos demais é apagado.
3) O terceiro comando não é muito utilizado já que todos os tipos de replicas
podem ser resolvidos pelos dois últimos comandos.

Se um elemento é replicado ele “leva” consigo todas as suas características


geométricas inclusive seus carregamentos.

Se uma barra possui cargas em algum de seus nós, numa réplica, para que essa
cargas acompanhem o elemento é necessário que o nó esteja também selecionado. Caso
o nó não esteja selecionado, a réplica será feita assim mesma, porém sem as
características daquele nó específico.

10.7 MOVER BARRAS

Para mover um conjunto de elementos no espaço, selecionar os elementos a serem


movidos. No menu principal escolher “Edit” – “move...”:

Tomar muito cuidado quando for mover uma estrutura que possua nós comuns com
outra. Se duas estruturas possuírem nós comuns e apenas uma delas for ser movida, o
correto é não selecionar os nós comuns, afim de evitar que esses se desloquem e
prejudiquem a outra estrutura. Caso esses nós possuam alguma característica especial
que é interessante também ser movida o ideal é, então não usar o comando “move”, mas
sim o “replicate” apagando a estrutura original.

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10.8 UNIR NÓS

O SAP2000 dispõem de um comando que conecta todos os nós que estiverem a


uma distância menor que uma tolerância pré-definida. É o comando “Merge Joints...”
Selecionar os nós que deseja juntar. No menu principal escolher “Edit” – “Merge Joints...”:

Especificar o valor da tolerância na unidade corrente.

O nó que foi criado por último será sempre o que se deslocará. Ou seja, a posição
final dos nós será a mesma do nó criado primeiro.

Sempre que se finalizar o lançamento de uma estrutura, selecionar toda ela e usar o
comando “Merge Joints...” com uma tolerência menor que a distância entre quaisquer nós
pertencentes a um mesmo elemento, afim de se juntar todos os nós que por acaso
tenham ficados separados.

10.9 DIVIDIR BARRAS

Divisão Física:
Selecionar o elemento. No menu principal selecionar “Edit” – “Divide Frames...”:

1) “Divide into” – Número de elementos em que a barras será quebrada;


2) “Last/First into” – Razão entre um elemento e seu anterior;
3) A opção “Break at intersections..........” divide a barra nos nós que existirem
sobre ela e estiverem selecionados no momento em que está opção for
escolhida.

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10.10 APOIOS

O SAP2000 permite que as estruturas sejam fixadas através dos nós por apoios
fixos ou elástico.
Apoio fixo: Selecionar o nó onde será colocado o apoio. No menu principal clicar
em “Assign” – “joints” – “restraints”:

Escolher dentre os seis graus de liberdade do nó aquele(s) que será(ão)


restringido(s).

10.11 CARREGAMENTOS

Carregamento nos nós

Selecionar o nó a ser carregado. No menu principal clicar em “Assign” – “Joint


loads” – “forces”:

1) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá as cargas


que serão adicionadas ao nó selecionado;
2) Escolher as unidades das cargas;
3) Escolher o sistema de eixos (global ou local);
4) Aplicar as cargas.

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Carregamento nas barras

Selecionar a barra a ser carregada. No menu principal clicar em “Assign” – “Frame


loads” – “Gravity...”:

Aqui simplesmente coloca-se um fator para multiplicação do peso próprio. Por


exemplo, indicar o valor –1 em X significa que o peso próprio atuará na direção negativa
de X. Se não for utilizado esse comando o peso próprio passará a atuar na direção padrão
do programa (-Z).

“Assign” – “Frame Loads” - “Point”

1) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá as cargas


pontuais que serão adicionadas à barra selecionada;
2) Escolher as unidades das cargas;
3) Escolher o tipo de carga (força ou momento);
4) Escolher o sistema de eixos (global ou local);
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5) Escolher a direção;
6) Aplicar as cargas.

OBS: Caso a opção “Relative Distance from End-I” estiver selecionada, a distância
a ser fornecida deverá ser uma distância relativa em relação ao final do elemento.
Ou seja essa distância deve ser um número entre 0 e 1.
Caso a opção “Absolute Distance from End-I” estiver selecionada, a distância a ser
fornecida deverá ser uma distância absoluta (número real)

“Assign” – “Frame Loads” - “Distributed”

1) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá as cargas


distribuídas que serão adicionadas à barra selecionada;
2) Escolher as unidades das cargas;
3) Escolher o tipo de carga (força ou momento);
4) Escolher o sistema de eixos (global ou local);
5) Escolher a direção;
6) Aplicar as cargas.

Caso a opção “Relative Distance from End-I” estiver selecionada, a distância a ser
fornecida deverá ser uma distância relativa em relação ao final do elemento. Ou seja essa
distância deve ser um número entre 0 e 1.
Caso a opção “Absolute Distance from End-I” estiver selecionada, a distância a ser
fornecida deverá ser uma distância absoluta (número real)

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“Assign” – “Frame Loads” - “Temperature”

1) Escolher dentre os carregamentos já definidos aquele que conterá a variação de


temperatura no elemento;
2) Type:
a. Temperature – Para uma variação de temperatura em todo o elemento;
b. Temperature Gradient 2-2 – Para uma diferença de temperatura entre as
faces do elemento perpendiculares ao eixo 2;
c. Temperature Gradient 3-3 – Para uma diferença de temperatura entre as
faces do elemento perpendiculares ao eixo 3;
3) Temperature:
a. By Element – Fornecer o valor da diferença de temperatura caso esse
seja constante;
b. By Joint Pattern – Permite um variação linear de temperatura em
qualquer uma das três direções (X, You Z).

10.12 RENUMERAR NÓS E BARRAS

Depois de desenhada toda a estrutura o ideal é que toda ela (nós, barras, placas,
links e sólidos) seja renumerada. Essa renumeração facilita a localização de algum
elemento caso seja necessário, uma vez que ordena a numeração da estrutura.

Caso o usuário queira renumerar apenas uma parte da estrutura basta selecionar
essa parte. A não seleção de qualquer elemento significa para o programa, que toda a
estrutura deverá ser renumerada. No menu principal “Edit” – “Change Labels...”.

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1) “Item Type”: Escolher o que se deseja renumerar/renomear;
2) “Auto Relabel Control”:

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a. “Prefix” – Um prefixo que estará presente no nome de todos os
elementos;
b. “Next Number” – Primeiro número presente após o prefixo;
c. “Increment” – O Incremento;
d. “First Relabel Order” – Primeira direção de numeração;
e. “Second Relabel Order” – Segunda direção de numeração;

Depois de devidamente escolhidos os itens acima, clicar em “edit” – “auto Relabel”


– “All In List” (caso todos ou nenhum da lista estejam escolhidos) ou “HighLighted in List”
(caso apenas alguns da lista esteja selecionados).
Para finalizar o comando clicar em “OK”.

11 ANALISANDO A ESTRUTURA

Na barra de menu principal: “Analyze” - “Run Analysis” (F5 ou ):

Nesse quadro são mostrados todos os casos de análise criados. O usuário pode,
então, escolher aquele(s) que quer processar. Depois de escolhido(s) o(s) caso de análise
basta clicar em “Run Now” para iniciar o processamento.

11.1 DEFINIÇÃO DA NORMA ADOTADA

Depois de processada a estrutura especificaremos qual norma o programa irá


dimensionar.
No menu principal “Options” - “Preferences” - “Steel Frame Design” onde abrirá a
janela abaixo:

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Então no item 1 – Design code optamos pela norma a ser utilizada.

11.2 PARÂMETROS DE DIMENSIONAMENTO

Depois de processada a estrutura, poderemos então entrar com parâmetros de


dimensionamento como valores de “k” e comprimento destravado.

No menu principal “Design” - “Steel Frame Design” - “View/Revise Overwrites” onde


termos a janela abaixo:

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Neste quadro nos itens 18 e 19 entraremos com o comprimento destravado da
peça se necessário e nos itens 20 e 21 especificaremos os valores de k (coeficientes de
flambagem).

Quando não especificados estes valores o programa determina automaticamente,


sendo que necessário uma conferência. Para os valores de comprimento destravado o
programa tem uma melhor determinação, para o comprimento de flambagem nem sempre
os valores são convenientes.

Configurado o modelo basta processar o dimensionamento. Menu “design” - “Steel


Design Frame” - “Start Design/Check of Structure”.

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11.3 VISUALIZAR RESULTADOS

Depois de processada a estrutura, todos os resultados possíveis de quaisquer tipos


de elementos estarão disponíveis dentro do menu principal “Display”.

“Display” - “Show Forces/Stresses” – “Joints...”:

1) “Case/Combo” – Escolher o caso de análise ou combinação da qual se quer


o resultado;
2) “Type”:
a. Reactions – Para reações de apoio rígido;
b. Spring Forces – Para reações de apoio elástico;

A opção “Show as Arrows” se habilitada mostra os resultados como setas


apontadas para suas respectivas direções. Se não, os resultados saem em forma de
tabela.

“Display” - “Show Forces/Stresses” – “Frames/Cables...”:

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1) “Case/Combo” – Escolher o caso de análise ou combinação do qual se quer os
resultados;
2) “Component” – Escolher o esforço;
3) “Scaling”:
a. “Auto” – O próprio programa escolhe uma escala para sida dos dados;
b. “Scale Factor” – O usuário informa a escala para saída dos dados;
4) “Options”:
a. “Fill Diagram” – O diagrama de esforços é desenhado em cores;
b. “Show Values on Diagram” – Mostra os valores dos esforços no diagrama.

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Ainda no menu “Display” ir em “Show Tables...”

Nesse quadro pode-se escolher quais resultados de saída de dados o usuário


deseja ver.

A vantagem da utilização desse quadro é que ao escolher um determinado item,


por exemplo “Table: Joint Coordinates” e “Table: Joint Reactions” uma tabela se abre:

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Aparentemente, uma tabela normal. No entanto essas tabelas têm recursos de
suma importância como filtros de resultados. Clicando em “Format-Filter-Sort” – “Format
Table”:

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No quadro à direita dessa última tela, estão todos os dados que apareciam na
tabela acima. Para cada um desses dados, existem vários operadores dentre os quais o
usuário pode escolher um para fazer uma filtragem nos resultados.

Após feito “Start Design/Check of Structure” também é possível ver as informações


de verificações da peça, basta um click com o botão direito do mouse e abrirá a seguinte
tela:

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A combinação que predomina no dimensionamento já aparecerá em azul, então
basta um click em “detail” e abrirá o dimensionamento onde teremos os valores dos
resultados da peça conforme mostra abaixo:

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12. EXERCÍCIO

Abaixo estrutura que iremos desenvolver durante o curso.

CARREGAMENTOS:

1 – Peso Próprio
2 – Carga Permanente: Cobertura 20 kg/m2
Plataforma 58 kg/m2
3 – Sobrecarga: Cobertura 50 kg/m2
Plataforma 300 kg/m2
4 – Vento: Transversal 45 kg/m2
Cobertura 50 kg/m2

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