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INFRAESTRUTURA MUXIMA

URBANIZAÇÃO DE CÓXI
Arruamentos | Dimensionamento de Pavimento
28 de fevereiro de 2023

0014.PE.ARR.MD-rev02_CÓXI-ANGOLA.docx
Ficheiro Projeto
0014.PE.ARR.MD-rev02_CÓXI-ANGOLA INFRAESTRUTURA MUXIMA URBANIZAÇÃO DE CÓXI
Tipo de Documento Nº Projeto
Memória Descritiva e Justificativa P.0014
Dimensionamento de Pavimento
Fase de Projeto Especialidade
Execução Arruamentos | Dimensionamento de Pavimento

Emissão Data Ficheiro 0014.PE.ARR.MD-rev00_CÓXI-ANGOLA


Descrição Memória Descritiva e Justificativa
E00 17-02-2023 Projetado Verificado Validado
EM

Emissão Data Ficheiro 0014.PE.ARR.MD-rev01_CÓXI-ANGOLA


Descrição Memória Descritiva e Justificativa
E01 24-02-2023 Projetado Verificado Validado
EM

Emissão Data Ficheiro 0014.PE.ARR.MD-rev02_CÓXI-ANGOLA


Descrição Memória Descritiva e Justificativa
E02 28-02-2023 Projetado Verificado Validado
EM

Emissão Data Ficheiro


Descrição
Projetado Verificado Validado

Emissão Data Ficheiro


Descrição
Projetado Verificado Validado

Emissão Data Ficheiro


Descrição
Projetado Verificado Validado
Índice

1. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO EM BETÃO BETUMINOSO .....................1


2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DO ESTUDO.........13
3. EQUIPA ..................................................................................................................13

INFRAESTRUTURA MUXIMA URBANIZAÇÃO DE CÓXI | Arruamentos | Dimensionamento de Pavimento


1. DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO EM BETÃO BETUMINOSO
A presente Memória Descritiva e Justificativa refere ao Dimensionamento do Pavimento para os
Arruamentos a executar no âmbito da Infraestrutura Muxima | Urbanização de Cóxi, em Angola.

A solução de pavimentação proposta para os arruamentos da Urbanização de Coxi consiste numa


estrutura do tipo flexível, constituída por uma camada de mistura betuminosa com funções de desgaste
assente sobre base constituída por camada de material granular britado e leito de pavimento em solo
granular, cujo objetivo é garantir a sustentação das ações induzidas pelos veículos e garantir uma
superfície segura e cómoda que permita uma circulação confortável dos utentes.

DADOS DE BASE

É de referir que a zona em estudo se integra na região da Comunidade de Desenvolvimento da África


Austral (SADC – Southern Africa Development Community) na qual foi desenvolvido pela Southern Africa
Transport and Communications Commission (SATCC) o manual de dimensionamento de pavimentos
“Draft Code of Practice for Design of Road Pavements” (SATCC, 1998).

Figura 1 | Países onde pode ser adotado o manual SATCC

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O manual SATCC só deve ser considerado para pavimentos flexíveis, podendo ter camadas granulares
de base e sub-base estabilizadas com ligantes hidráulicos e está limitado ao valor máximo de passagens
de eixo padrão equivalente de 80 KN de 30x106 e requer como condições mínimas que o solo de fundação
apresente um valor de CBR superior a 2%.

De acordo com as informações do cliente, os arruamentos em estudo estarão sujeitos a pouco tráfego de
veículos e o CBR do solo de fundação encontra-se num intervalo de 15% a 29%, pelo que se conclui que
a situação em estudo se enquadra nos parâmetros que permitem a utilização do manual SATCC.

SOLICITAÇÕES DE TRÁFEGO

Para efeitos de dimensionamento da estrutura do pavimento, serão considerados, em termos de


solicitações impostas na mesma, os volumes de tráfego de veículos pesados que poderão vir a circular,
ao longo do período considerado como vida útil do pavimento.
Considera-se veículo pesado aquele cujo peso bruto é igual ou superior a 3 tf, o que inclui uma larga gama
de veículos, compreendendo autocarros e camiões com ou sem reboque. Face ao exposto consideram-
se veículos pesados os pertencentes às classes F, G, H, I, J e K.
Para efeitos de dimensionamento, considera-se o Tráfego Médio Diário Anual de veículos pesados no ano
de abertura, por sentido de circulação, na via mais solicitada por esses veículos (TMDAp).
Prevê-se um período de dimensionamento deste estudo de vida útil do pavimento 20 anos (período de
dimensionamento de 2023 – 2043).
Na inexistência de dados de tráfego ou qualquer outro indicador de ocupação que permita definir um valor
de base, considerou-se, para a via mais solicitada o seguinte valor de tráfego médio diário anual de
veículos pesados:
TMDAp 2023 = 10

O catálogo de dimensionamento da SATCC tem por base a definição do número de passagens de eixos
padrão equivalentes de 80 KN.

Na tabela seguinte apresentam-se as taxas de crescimento a adotar no dimensionamento dos pavimentos


rodoviários em Angola, sendo que o conceito da taxa de crescimento tem em conta um possível aumento
da carga dos veículos pesados a circular durante o período de dimensionamento.

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Na medida em que não se prevê, para a situação em estudo, um aumento significativo do volume de
tráfego, irá assumir-se que a taxa média de crescimento anual é de 0,5%.

O manual SATCC adota de forma simplificada o conceito do fator de agressividade médio que converte
um número de veículos pesados diretamente num número de passagens equivalentes do eixo padrão, de
acordo com os valores indicados na tabela infra.

No caso em estudo será adotado o valor 1 para o fator de agressividade.

Para obtenção do N projeto aplicou-se a seguinte expressão:

(1 + 𝑖)𝑝 + 1
𝑁𝑝𝑟𝑜𝑗𝑒𝑡𝑜 = 𝑇𝑀𝐷𝐴𝑝 × 365 × 𝐹 ×
𝑖

Onde:
Nprojeto – Número de Passagens de Eixos Padrão;

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TMDAp – Tráfego médio diário anual (veículos pesados/dia);
F – fator de agressividade;
i – taxa média de crescimento anual (%)
p – vida útil de projeto (anos)

Obtendo-se, assim, o número total de eixos padrão de todo o espectro de tráfego que irá solicitar o
pavimento durante toda a sua vida útil: Nprojeto = 76 573 (0,08E+06)

Desta forma, no caso em estudo define-se a classe de tráfego medida em Eixos-Padrão equivalente de
80KN durante o período de dimensionamento como T1.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS

Outro dos fatores a ter em consideração no dimensionamento dos pavimentos flexíveis é a temperatura
ambiente. Com efeito, o módulo de deformabilidade de uma mistura betuminosa depende da temperatura
a que o pavimento se encontra.

Tendo em consideração as temperaturas médias mensais do ar e a precipitação média mensal em Cóxi,


conclui-se que a temperatura média anual é de 25,4º e a precipitação média anual é de 32,3mm.

Com base nestes dados é estabelecida a classe de betume a adotar em camadas de desgaste e camadas
de regularização: Betume 50/70.

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O catálogo de estruturas de pavimento do SATCC é definido em função da região em que se inserem:
região húmida (W) e região seca (D). Na tabela seguinte é indicado o critério de seleção da escolha da
região climática de dimensionamento de acordo com o nível de humidade da região.

Face ao exposto, constata-se que o caso em estudo se enquadra numa região seca.

CONDIÇÕES DE FUNDAÇÃO

A resistência dos solos de fundação é um fator preponderante no bom dimensionamento dos pavimentos.
Deve ser garantido em obra que o solo de fundação in situ apresenta um grau de compactação
correspondente a 98% de compactação do ensaio Proctor Modificado.

No manual SATCC, os solos de fundação são classificados em função do índice CBR do material que
assim representa as condições a que o solo de fundação irá estra sujeito.

De acordo com a informação facultada pelo cliente, o CBR das amostras de solos de empréstimo a utilizar
no leito do pavimento é de cerca de 26% (expansão relativa a 95% CR) e de cerca de 38% (expansão
relativa de 100% CR), pelo que vamos considerar que a classe do solo de fundação do caso em estudo a
será S5 ou S6.

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ESTRUTURA DE PAVIMENTO A ADOTAR

No catálogo de estruturas da SATCC (função do tráfego e do tipo de região), a solução estrutural é definida
com base no número de passagens de eixo padrão equivalente de 80KN no período de vida da estrutura
e na classe de fundação.
Na imagem infra pode consultar-se o catálogo de pavimentos para a região D1 (camada de base e sub-
base granular e região seca).

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Como tal, de acordo com o catálogo SATCC, como solução de pavimentação para a situação em estudo
será analisada a seguinte estrutura do pavimento rodoviário betuminoso:

• Camada de desgaste em betão betuminoso (AC14 surf), com 0,05 m de espessura;


• Rega de impregnação com emulsão betuminosa à taxa de 1,0 Kg/m2 (Emulsão C50BF4);
• Base em agregado britado de granulometria extensa (0/31,5), com 0,15 m de espessura;
• Leito do pavimento com solos de empréstimo A-2-4, com 0,45m de espessura (0,225m + 0,225m).

Camada Material Espessura (m)

Desgaste AC14 surf (BB) 0,05

Base ABGE 0,15


Leito do 0,45
A-2-4
pavimento (0,225 + 0,225)

Legenda:

BB – Betão Betuminoso (AC14 Surf 50/70);


ABGE – Agregado Britado de Granulometria Extensa.

MATERIAIS DE PAVIMENTAÇÃO

Materiais granulares

Na tabela infra encontram-se os módulos de deformabilidade dos materiais granulares a adotar segundo
o SATCC. No catálogo da SATCC não se faz referência sobre o valor do coeficiente de Poisson a utilizar,
contudo o valor referente a estes materiais é de 0,35.

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Ebase = 300 Mpa
Coeficiente de Poisson (ν) =0,35

Misturas betuminosas

É de referir que o SATCC não tem em consideração as condições de temperatura que se fazem sentir na
região, sendo que nos valores indicados na tabela abaixo não é indicada nenhuma metodologia de cálculo
para a previsão do módulo de deformabilidade em misturas betuminosas, nem como deve ser considerada
a influência da temperatura na sua definição, nem se indicam os valores de velocidade de circulação dos
veículos pesados para as quais foram definidos os módulos de deformabilidade indicados de seguida:

Em desgaste = 3000 Mpa.


Coeficiente de Poisson (ν) =0,44

É de referir que, apesar do método indicado ser bastante expedito, não tem em consideração as
condições de temperatura que se fazem sentir na região, verificando-se também que as tipologias
são definidas para uma gama de valores de deformabilidade do solo de fundação e dos materiais
granulares e para condições de tráfego muito alargadas.

- CRITÉRIOS DE RUÍNA -

A determinação dos limites admissíveis para as extensões (deformações) a diferentes níveis do pavimento
é realizada tendo por base as leis da fadiga, as características de cada material (Tab, Vb, Em) e o número
de repetições de carga esperadas durante a vida do projeto (N80).

Sendo assim, tendo por base os dois critérios habitualmente utilizados nos critérios de ruína nos
pavimentos flexíveis – limitação do fendilhamento por fadiga das camadas betuminosas (Ɛt) e limitação da

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contribuição do solo de fundação no desenvolvimento de deformações permanentes à superfície do
pavimento (Ɛν) – determinaram-se os limites admissíveis para as extensões diferentes do pavimento,
desde as camadas betuminosas até à fundação do solo.

As leis que foram consideradas no dimensionamento deste pavimento flexível seguem os métodos
empírico-mecanicistas, nomeadamente as recomendações do método de Nottingham, que correlacionam
os efeitos da fadiga nas camadas betuminosas e da deformação excessiva no solo de fundação com as
características dos materiais constituintes das diferentes camadas.

Camadas betuminosas – CRITÉRIO DE FADIGA (Ɛt)

Para estas camadas seguiu-se o critério de limitar a extensão máxima de tração na zona inferior das
camadas betuminosas, tendo em vista impedir a rotura por fadiga em tração das camadas betuminosas
durante o seu período de dimensionamento. Devido a esse efeito adotaram-se as expressões seguintes:
Lei de fadiga proposta pelo método de Nottingham (Ɛt):

14,38 × log 𝑉𝑏 + 24,2 × log 𝑇𝑎𝑏 − 𝑐 − log 𝑁80


log 𝜀𝑡𝑎𝑑𝑚 =
5,13 × log 𝑉𝑏 + 8,63 × log 𝑇𝑎𝑏 − 15,8
Onde:
Ɛtadm – extensão de tração nas camadas betuminosas (μm);
c – coeficiente de ruína (c = 46,06);
N80 – número acumulado de eixos padrão 80 kN (em milhões);
Tab – temperatura de anel e bola (⁰C);
Vb – volumétrica de betume (%).

Para a camada de desgaste obtém-se:


14,38 × log 12 + 24,2 × log 57,205 − 46,06 − log 0,08
log 𝜀𝑡𝑎𝑑𝑚 =
5,13 × log 12 + 8,63 × log 57,205 − 15,8

Ɛ𝑡𝑎𝑑𝑚 = 471 μm

Fundação do Solo – CRITÉRIO DE DEFORMAÇÃO PERMANENTE (Ɛv)

No que diz respeito à fundação do pavimento flexível, seguiu-se o critério de limitação da extensão vertical
de compressão no topo da fundação do pavimento, no sentido de minimizar a possibilidade de ocorrência
de deformações permanentes e consequente formação de cavados de rodeira.
Adotou-se, mais uma vez, o método empírico-mecanicista através da expressão recomendada pelo
método de Nottingham.

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Lei da deformação permanente proposta pelo método de Nottingham (Ɛv):
𝐴
Ɛ𝑣𝑎𝑑𝑚 =
𝑁80 𝑐𝑙
( )
𝑓𝑟

Onde:
Ɛvadm – extensão de compressão no topo do solo de fundação (μm);
A – constante de ruína (A = 451,29);
N80 - número acumulado de eixos padrão 80 kN (em milhões);
fr – fator de indução de assentamento (fr = 1,5);
cl – constante de ruína (cl = 0,28).
Para o eixo padrão de 80 kN obtém-se:
451,29
Ɛ𝑣𝑎𝑑𝑚 =
0,08 0,28
( )
1,5

Ɛ𝑣𝑎𝑑𝑚 = 1038 μm

Resultados
No quadro seguinte apresentam-se os resultados das extensões admitidas relativos ao pavimento flexível
dimensionado.

Critérios Camada Nottingham

Fadiga Ɛtadm (μm) AC14 surf (BB) 471

Deformação
permanente Ɛvadm Fundação 1038
(μm)

Estruturas de pavimento preconizadas e verificação estrutural


Para efeitos de verificação analítica dos modelos estruturais selecionados foi considerado o eixo padrão
de 80 kN, através do método da Nottingham, ou seja, para o eixo 80 kN foi definida uma carga unitária de
P (ton) transmitida por uma roda dupla com pneus de pressão igual a p (MPa) e as camadas foram
consideradas ligadas (“bonded”) funcionando em regime elástico-linear.

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Eixo P (kN) P/4 P (ton) L (mm) R (mm) p (MPa)
Nottingham 20 32,5 8,15 376 113 0,500

Determinaram-se as extensões de tração nas interfaces mais críticas e as extensões verticais de


compressão no leito do pavimento recorrendo-se ao programa de cálculo automático ALIZE, conforme
output do software abaixo apresentado.

De forma sucinta, como comparação das extensões admissíveis e das instaladas, elaborou-se o quadro
infra, onde se pode verificar que todas as extensões instaladas são inferiores às admissíveis.
Esp. Em Ɛ𝐭 𝐚𝐝𝐦 Ɛ𝐭 𝐢𝐧𝐬𝐭 Ɛ𝒗𝒂𝒅𝒎 Ɛ𝒗𝒊𝒏𝒔𝒕
Camada Material
(m) (MPa) (microns) (microns) (microns) (microns)
Desgaste AC14 surf 50/70 (BB) 0,05 3000 471 270,5 - -

Base ABGE 0,15 300 - - - -

Fundação Solo - 90 - - 1038 1019,4

Face ao exposto, considera-se adequada a seguinte estrutura de pavimento a utilizar para os arruamentos
a executar na Urbanização Cóxi, em Angola, no caso de serem confirmadas/garantidas em obra as
condições a seguir resumidas/explanadas:

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1- Camada de desgaste em betão betuminoso AC14 surf 50/70, com 0,05 m de espessura;
2- Base em agregado britado de granulometria extensa (0/31,5), com 0,15 m de espessura;
3- Leito do pavimento em solos de empréstimo A-2-4, com 0,45m de espessura (aplicado em 2
camadas de 0,225m cada);
4- Terreno natural;
5- Rega de impregnação com emulsão betuminosa à taxa de 1,0 Kg/m2 (Emulsão C50BF4).

Condições que devem ser exigidas/confirmadas em obra para execução da estrutura de


pavimento proposta:

i. O leito de pavimento deve ter duas camadas de 0,225m cada;


ii. Deve ser garantido que os solos de fundação in situ apresentam um grau de compactação
correspondente a 98% de compactação do ensaio Proctor Modificado;
iii. O ABGE deve ser de excelente qualidade;
iv. O módulo de deformabilidade do solo de fundação deve ser, no mínimo, 90 MPa, o que deve ser
verificado através de ensaio de carga em placa.

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2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PARA A ELABORAÇÃO DO ESTUDO
Para a definição dos arruamentos foram tidas em consideração as seguintes Normas:
(1) SATCC (1998) – Code of Practice for Design of Road Pavements (Draft), Southern Africa Transport
and Communications Commision;
(2) Pavimentos Rodoviários, Fernando Branco; Paulo Pereira; Luís Picado Santos (2020).

3. EQUIPA

Departamento Técnico:
Elza Mendes – OE nº45363
Alfredo Aguiar – OE nº22733

Porto, 28 de fevereiro de 2023


O Técnico

(Elza Mendes – OE nº45363)

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