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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

EXECUÇÃO

ARRUAMENTOS

2020/MARÇO
MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA
289-020-E-09-MEM-00

Versão: Data: Descrição: Elaborou: Verificou:


00 2020/03/24 Versão inicial do documento Isaldino Dário
João Vieira
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PROJETO DE EXECUÇÃO

ARRUAMENTOS

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................................. 1

2 OBJECTIVO .................................................................................................................................................................................. 3

3 DESCRIÇÃO DOS ARRUAMENTOS ................................................................................................................................... 3

4 TERRAPLENAGEM .................................................................................................................................................................... 4

5 PAVIMENTAÇÃO ........................................................................................................................................................................ 5

6 SINALIZAÇÃO .............................................................................................................................................................................. 8

7 EQUIPA ........................................................................................................................................................................................... 9

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1.1 - Planta de Localização e Esboço Corográfico 2

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PROJETO DE EXECUÇÃO

ARRUAMENTOS

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1 INTRODUÇÃO

A presente Memória Descritiva refere-se ao Projecto de execução da unidade de produção Orion a construir no
lote urbano localizado situado no município Belas, distrito da Camama em Luanda.

Presentemente o lote possui em projecção uma configuração aparentemente rectangular com 61.720,00 m2
aproximadamente de área útil do lote, apresentando uma frente orientada a Norte (correspondente à aresta
paralela) para a rua pública principal e outra orientada a Sul no tardoz, as duas laterais estão limitadas por ruas
projectadas no plano urbano. A zona de intervenção apresenta uma configuração quadrada com uma área de
22.500,00m2. A frente para a Rua principal mede aproximadamente 150,00m de largura. As laterais medem
aproximadamente 150,00m de profundidade, o encontro entre estas duas estremas é feito em linha recta formando
um ângulo de 90º. O lote ou a área de construção apresenta um ligeiro declive.

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Figura 1.1 - Planta de Localização e Esboço Corográfico

Fazem parte do presente volume um conjunto de peças escritas e desenhadas referentes à definição
do traçado, às terraplenagens e à pavimentação.

2 REABILITAÇÃO DA EN 225 ENTRE CATATA E LÓVUA- - TROÇO VARIANTE


Projecto de execução. Volume 1 - Estudos Rodoviários. Tomo 1 - Geometria de Traçado, Terraplenagens e Pavimentação
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2 OBJECTIVO

A presente memória refere-se ao Projecto de execução da unidade de produção Orion a construir no lote urbano
localizado situado no município Belas, distrito da Camama em Luanda.

Este projecto foi elaborado em articulação com os projectos das restantes especialidades e sobre
cartografia à escala 1/500, especialmente levantada para o efeito.

3 DESCRIÇÃO DOS ARRUAMENTOS

Foi projectada uma malha viária composta por 3 arruamentos, apresentando as seguintes características:

1 - Ruas 1 - faixa de rodagem bidireccional com duas vias de 3.25 m de largura, cada uma.

Estacionamento longitudinal com 2.50 m de largura e estacionamento transversal com


4.85 m de largura. Passeios em cubos de pavê, com uma largura mínima de 2.25 m.

2 - Rua 2 – uma faixa de rodagem com uma via de 3.50 m de largura.

Estacionamento longitudinal com 2.50 m de largura e estacionamento transversal com


4.85 m de largura. Passeios em cubos de pavê, com uma largura mínima de 2.25 m.

3 - Rua do estacionamento principal – duas faixas de rodagem unidireccionais com uma via
de 3.25 m de largura, cada uma.

Estacionamento longitudinal com 2.50 m de largura e estacionamento transversal com


4.85 m de largura. Passeios em cubos de pavê, com uma largura mínima de 2.25 m.

A estrutura geral da rede viária é formada por dois arruamentos de entrada (ruas 1 e 2) e dois aneis
de circulação principal (arruamento do estacionamento principal).

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Os acessos em impasse apresentam no final dos seus trechos uma zona livre, que permite a inversão
de sentido de marcha dos veículos ligeiros numa única manobra.

O objectivo é dotar a actual via de infraestruturas que conduzam a uma melhor circulação, quer viária,
quer pedonal.

Nas peças desenhadas podem observar-se perfis transversais dos arruamentos do empreendimento,
extraídos segundo eixos de cálculo, com uma interdistância de 25 m, nos quais se indicam as cotas
altimétricas do existente e de projecto, e as distâncias acumuladas ao eixo.

A implantação dos arruamentos, tanto em planta como em perfil longitudinal, foram devidamente
concertados com Projecto de Arquitectura, garantindo sempre as soleiras definidas.

4 TERRAPLENAGEM

A modelação gerada pela conjugação dos diversos arruamentos, levou à geometria apresentada nas
plantas, e cuja altimetria pode ser observada através das secções transversais criadas a partir dos
alinhamentos.

Desta modelação resultaram como volumes de terras 1773.85 m3 de escavação e 1122.59 m3 de


aterro. Relativamente à decapagem o volume total é de 4860 m3.

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5 PAVIMENTAÇÃO

É extremamente importante que se mantenham as qualidades estruturais e funcionais do pavimento


de modo a que se obtenha a máxima qualidade que os recursos financeiros disponíveis possibilitam
obter.

Além disso é preferível, sempre que possível, que perante um aumento dos níveis de tráfego nas
estradas se melhorem as características estruturais de um determinado pavimento, de modo a que
ele possa suportar maiores solicitações, do que construir uma nova estrada.

A reabilitação das características superficiais tem como finalidade proporcionar aos utentes um nível

de serviço adequado com o máximo de conforto e segurança na circulação. As novas camadas actuam

ao nível da textura superficial aumentando a regularidade e a impermeabilidade, e diminuindo a


rugosidade e o ruído.

As técnicas de reabilitação das características superficiais, maioritariamente aplicadas a nível


nacional, implicam as seguintes camadas betuminosas:

• Revestimentos superficiais;
• Microaglomerado betuminoso a frio;
• Microbetão betuminoso rugoso;
• Argamassa betuminosa.

Os revestimentos betuminosos superficiais ao combinarem diferentes camadas de agregado e de


ligante podem ser do tipo simples ou duplo. Os revestimentos simples constituem a estrutura mais
económica mas que suporta tráfegos mais reduzidos e que necessita de agregados mais
homogéneos. É constituída por uma camada de ligante seguida de uma aplicação de agregado. Os
revestimentos duplos são constituídos por revestimentos simples seguidos de nova aplicação de
ligante e posteriormente agregado. São bem adaptados a pavimentos heterogéneos e garantem uma
boa impermeabilização.

Nos desenhos correspondentes podem observar-se a planta de pavimentos e as diversas estruturas


de pavimento preconizadas para as várias áreas, consoante os fins a que se destinam.

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As estruturas de pavimentos preconizadas para as vias e áreas previstas no projecto foram
estabelecidas com base na experiência do projectista e do construtor em obras do mesmo tipo e
dimensão, realizadas na região.

Assim, prevê-se a aplicação da seguinte estrutura de pavimento:

Nas Ruas 1, 2:

- Camada de desgaste em betão betuminoso com 0,05 m de espessura;

-Camada de regularização em mistura betuminosa densa com 0,07 de espessura;

- Camada de base em agregado britado de granulometria extensa com 0,15 m de


espessura;

- Camada de sub-base em agregado britado de granulometria extensa com 0,15 m de


espessura.

Nas áreas de estacionamento:

- Camada de desgaste em betão betuminoso com 0,05 m de espessura;

- Camada de base em agregado britado de granulometria extensa com 0,15 m de


espessura;

- Camada de sub-base em agregado britado de granulometria extensa com 0,15 m de


espessura.

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Nos passeios:

- Cubos de pavê (0.07x0.07x0.07m);

- Camada de areia de assentamento com 0,05 de espessura;

- Geotêxtil;

- Camada de base em agregado britado de granulometria extensa com 0,15 m de


espessura.

Entre a camada de betuminosa e a granular deverá aplicar-se uma rega de impregnação betuminosa
à taxa de 1.2 kg/m2.

Entre as camadas betuminosas deverá aplicar-se uma rega de colagem betuminosa à taxa de
0.8 kg/m2.

Os lancis utilizados serão os seguintes:

- Lancil de passeio em betão ou calcário;

- Lancil rebaixado em betão;

- Lancil de betão ou calcário rampeado;

- Lancil rebaixado nas passadeiras;

- Lancil de jardim em betão;

- Lancil de caldeira.

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6 SINALIZAÇÃO

Dadas as características urbanas do Empreendimento em estudo, a sinalização horizontal e vertical


a instalar deverá ser apenas a sinalização "normal" de código.

A sinalização deverá ser elaborada no respeito da legislação e normas actualmente em vigor,


nomeadamente:

1 - Marcas Rodoviárias - Disposições Normativas de 1986 (ex-JAE);


2 - Disposições Normativas da ex-JAE de Março de 1989;
3 - Decreto Regulamentar n.º 22-A/98 de 1 de Outubro de 1998;
4 - Decreto Regulamentar n.º 41/02 de 20 de Agosto de 2002.

Prevê-se a utilização de sinalização vertical de código e de sinalização horizontal constituída por


traços e setas pintadas sobre o pavimento, chamadas marcas rodoviárias.

Os sinais de código terão a dimensão regulamentar para a velocidade de projecto de v=50 km/h, que
corresponde a  0.60 m.

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7 EQUIPA

Na elaboração deste projecto participaram os seguintes colaboradores da NOVENGE:

Direcção de Projecto: Dário Vieira


Chefia de Projecto: Dário Vieira
Cálculo Isaldino João
Desenho: Isaldino João
Medições: Isaldino João
Organização Processual: Isaldino João / Alberto Carvalho

Pela Adjudicatária
MARTIFER

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