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Alta Velocidade
Objetivo: Compreender os
fenômenos e os comportamentos
das aeronaves em Alta
Velocidade.
HISTÓRICO
Histórico
Na década de 40, os aviões mais velozes apresentavam
fenômenos não bem compreendidos então, classificados,
genericamente, como “problemas de compressibilidade”, tais
como:
- Nas grandes velocidades, sem causa aparente, o o equilíbrio
do avião se modificava, e ele se tornava extremamente
“pesado de nariz”, isto é, com tendência de picar (tuck under).
- Eram frequentemente observadas vibrações na cauda ou
mesmo em todo o avião.
- Em alguns casos, o piloto comandava os profundores e o leme
de direção, os quais se moviam sem produzir resposta. Outras
vezes, os comandos ficavam extremamente duros, e o piloto
tinha muita dificuldade para movê-los.
Histórico (continuação)
Por vezes esses fenômenos ocorriam no começo de um
mergulho a grande altitude e desapareciam alguns milhares de
pés abaixo, sem que se soubesse os motivos.
• Exemplo:
– Velocidade do Som nas condições:
• ISA no NMM = 340,29 m/s (T0 = 15°C)
• ISA FL300 = ? (T = -44,4°C)
Impacto da temperatura
Z em
em °C c em m/s c em km/h ρ em kg/m³
N·s/m³
-10 325,4 1.171 1.341 436,5
-5 328,5 1.182 1.316 432,4
0 331,5 1.193 1.293 428,3
+5 334,5 1.204 1.269 424,5
+10 337,5 1.215 1.247 420,7
+15 340,5 1.225 1.225 417,0
+20 343,4 1.237 1.204 413,5
+25 346,3 1.246 1.184 410,0
+30 349,2 1.257 1.164 406,6
Retirado de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Velocidade_do_som"
Impulsos de Pressão
Quando um avião se desloca na atmosfera, provoca mudanças
de pressão e velocidade que afetam o ar que o envolve. Estas
mudanças de pressão, isto é, estes impulsos de pressão se
propagam na velocidade do som.
– Aeronaves em altas
velocidades são afetadas
por fenômenos
aerodinâmicos diversos que
não ocorrem em baixas
velocidades;
• Aerodinâmica
– Baixa Velocidade
– Alta Velocidade
– Performance
– Balanceamento
• Compressibilidade do Ar
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Década de 40:
Fenômenos não bem conhecidos e
Chamados de
“Problemas de Compressibilidade”
➢ Grandes velocidades:
➢ equilíbrio se altera – “pesado de nariz” – tendência de
picar (tuck under);
➢ Freqüente vibração na cauda ou na própria
aeronave
➢ Ineficiência ou rigidez de profundores e leme.
• Movimento Oscilatório
• Ondas Produzidas por
um Móvel
• Propagação Sonora
• Efeitos da Temperatura
na Propagação Sonora
• Número MACH
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Movimento Oscilatório
– caso especial de movimento periódico.
– o movimento periódico é oscilatório se o sentido do movimento
é invertido regularmente.
– Entende-se aqui por inversão a mudança de sentido da
velocidade.
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Propagação Sonora – Onda Transversal
• Propagação Sonora
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• O que é o Som ?
– Uma série de Impulsos de Pressão:
• A velocidade de Propagação dos impulsos é função
do meio e só depende da Temperatura.
A = A0 √θ
Onde:
A0 = velocidade do som na temperatura absoluta T0
A = velocidade do som na temperatura absoluta T
θ = T/T0
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Exemplo:
– Velocidade do Som nas condições:
• ISA no NMM = 340,29 m/s (T0 = 15°C)
• ISA FL300 = ? (T = -44,4°C)
Upward
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Impulsos de Pressão
– Aeronave acima da velocidade do som;
• Ar não é “avisado” de sua chegada;
• Ocorre “onda de distúrbio” ou “onda de choque” (escoamento supersônico)
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
– Substância Incompressível:
• Não existem na natureza exceto para fins
práticos;
• Ex: Líquidos e Sólidos, Ar
• atm em baixas velocidades.
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• Número MACH :
– Relação entre velocidade da aeronave e do som nas mesmas
condições:
• M = TAS “Adimensional”
c
onde: c = velocidade do som
Ex:
MACH 1 = TAS = 100% de c
MACH 0.8 = TAS = 80% de c
– M = TAS “Adimensional”
c
M = constante
> t°C > TAS
< t°C < TAS
• Número MACH
– M = TAS “Adimensional”
c
M = constante
> t°C > TAS
< t°C < TAS
Quanto Maior a Altitude... maior
TAS = constante = M·c
> t°C < MACH
< t°C > MACH (↓ t°C)
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Ex: Situação 1:
– Aeronave a 91 mph, ISA (1013,2 hPa – 1,225 kg/m³);
– Ponto A – Velocidade Zero – Pressão Máxima
– Filetes ao redor velocidades > zero » Pressões Menores que PA
– Se PA aumenta 1% » Patm = 1023,3 hPa e densidade aumenta 0,7% (1,2335
kg/m³);
– Variação Desprezível ►Ar Considerado Incompressível
• Ex: Situação 2:
– Aeronave a 380 mph, ISA (1013,2 hPa – 1,225 kg/m³);
– Ponto A – Velocidade Zero – Pressão Máxima
– Filetes ao redor velocidades > zero » Pressões Menores que PA
– Se PA aumenta 18% » Patm = 1195,6 hPa e densidade aumenta 13% (1,384
kg/m³);
– Variação não é Desprezível ►Ar Considerado Compressível
Quando
consideramos o Ar
Compressível ?
A
Velocidade superior a
250 kt ou M ≥ 0,4
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Compressibilidade do Ar
– Substância Compressível:
• Volume do ar varia em função da pressão suportada;
• > P < V;
– Altera a densidade;
• Na prática: Gases e Vapores;
– Substância Incompressível:
• Volume não se altera com a variação da pressão;
• Não existe na natureza substância 100% incompressível;
• Na prática: líquidos e sólidos;
• Ar é considerado Incompressível em regime de baixas velocidades;
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• Sustentação – Extradorso – as velocidades são sempre
maiores do que a do avião;
– Ex: Aeronave a MACH 0,7
• extradorso com velocidades entre 0,74 e 0,82
– Primeiro ponto com MACH 1 ► MACH CRÍTICO
• Ex: velocidade Mcrit = 0,85 significa que um ponto no extradorso
atinge MACH 1;
0,78
0,74 0,82
0,78
0,74
0,70
0,70
0,95
0,90 1.00
0,95
0,90
0,85
0,85
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• REGIME TRANSÔNICO
– MACH Crítico
• Coexistência de ambos os escoamentos : supersônico e subsônico no
extradorso.
– Transição de subsônico para supersônico é suave, o inverso é
acompanhado por onda de choque.
Regime Transônico
Onda de Choque
Fluxo Supersônico
0,95
0,90 1.00
0,95
0,90
0,85
0,85
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Onda de Choque
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Compressibilidade do Ar
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Onda de Expansão
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• REGIME TRANSÔNICO
– MACH Crítico
• Depende formas aerodinâmicas;
• É a fronteira entre os vôos subsônicos e transônicos;
• Atuais aeronaves de transporte:
– Mmo > Mcrit Regime Transônico
Onda de Choque
Fluxo Supersônico
0,95
0,90 1.00 0,95
0,90
0,85
0,85
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
http://en.wikipedia.org/wiki/Schlieren_photography
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• REGIME
TRANSÔNICO
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Formação onda de Choque Normal
– Aerofólio a M=0.89, acima do MACH Crítico;
– Filetes posteriores influenciam o ar a frente;
– Filetes anteriores influenciam da mesma forma.
Regime Transônico
Onda de Choque
Fluxo Supersônico
0,95
0,90 1.00 0,95
0,90
0,85
0,85
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Transição supersônico para subsônico no estradorso;
– Número MACH posterior é inverso ao número MACH anterior onda
de choque; ex: 1,25 após = 1/1,25 = 0,8 pré
– A onda de choque não antera direção dos filetes de ar;
– Ocorre aumento de pressão, temperatura e densidade do ar;
redução de velocidade dos filetes e do numero MACH destes;
– Provoca grande redução da energia dos filetes.
Regime Transônico
Onda de Choque
Fluxo Supersônico
0,95
0,90 1.00
0,95
0,90
0,85
0,85
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
– Comandos Inoperantes:
• superfícies de controle excepcionalmente duras ou sem eficiência por ação
das ondas de choque.
– Problemas de Mergulho:
• Efeitos nos mergulhos em grandes altitudes desapareciam nas baixas
altitudes devido à velocidade do som maior e a redução do numero de
MACH.
Teoria de Vôo de Alta
Velocidade
• Vôo Transônico:
– Década de 40 – problemas de
compressibilidade ≈ MACH 0,6
– Atuais Velocidades:
• Arrasto Induzido 25% - 40% do Arrasto total;
• Arrasto parasita e de compressibilidade 60% -
75%;
• DC-9-30
• DC-7 • Área Plana Equivalente:
• Área Plana Equivalente: 20,6 pés quadrados
23,7 pés quadrados • 105 passageiros
• 21 passageiros • Arrasto parasita 13% menor
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• Meios para aumentar o MACH Crítico:
– Enflechamento:
• Compromisso de engenharia;
Vento Relativo
O aerofólio
só vê esta
componente de
30° Ω velocidade
Novo MACH = 0.7·cos 30° = 0.808 ► Vida Real 0.7< Novo MACH < 0.808
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• Meios para aumentar o MACH Crítico:
– Enflechamento
» Re = (V·D·ρ)/μ
Re = número de Reynolds;
V = Velocidade da massa de ar (m/s);
D = dimensão característica (corda – m);
ρ = massa específica do ar (kg/m³);
μ = coeficiente de viscosidade (kg/ms)
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• Meios para aumentar o MACH Crítico:
– Aerofólio de pequena espessura e curvatura – perfil crítico
Maior
raio do
bordo de
ataque;
Curvatur
a
superior
reduzida
;
Curvatur
a em S
próxima
ao bordo
de fuga.
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Meios para aumentar o MACH
Crítico: outros processos
utilizados no vôo transônico:
– Regra da Área (area rule)
• Dr Richard T. Whitcomb):
– Desenvolveu o perfil
supercrítico;
– menor arrasto ocorre em seções
retas do avião ao longo do eixo
longitudinal – não deve haver
mudanças abruptas de seção ao
longo do seu comprimento (Área
da Seção x Comprimento)
http://history.nasa.gov/SP-4305/ch11.htm
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• The Whitcomb area rule (sometimes just called the area rule) is a design technique
used to reduce an aircraft's drag at transonic speeds, speeds between about Mach
0.8 and 1.2, which includes the vast majority of all commercial and military fixed-wing
aircraft today.
• Even at high subsonic speeds, local supersonic flow can develop in areas where the
flow accelerates around the aircraft body and wings due to the Bernoulli effect. The
resulting shock waves formed at these points of supersonic flow radiate away a
considerable amount of power, which is seen to the aircraft as a sudden and very
powerful form of drag, called wave drag.
• In order to reduce the number and power of these shock waves, the body should
change in shape as slowly as possible. That is, the cross section of the body should
get larger or smaller in a smooth manner. This leads to a "perfect" aerodynamic
shape known as the Sears-Haack body, roughly shaped like a cigar but pointed at
both ends.
• Making an aircraft with such a shape is not all that easy. It is important to note that
the entire aircraft must have such a shape, not just the fuselage itself. This means
that areas where the wings and tail attach to the fuselage need to be accounted for in
considering the overall cross section. Making the fuselage narrow considerably at
these areas was suggested by Richard Whitcomb after an extensive series of tests at
NASA's (then still NACA) Langley Research Center.
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
http://www.generalatomic.com/jetmakers/chapter6.html
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
http://www.afwing.com/intro/convair/1.htm
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Avião Localização
Regime Transônico
Onda de Choque
Fluxo Supersônico
0,88
0,85
0,85
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• Meios para aumentar o MACH Crítico:
– “MACH TRIMMER”
• Efeito de tendência a picar – MACH Crítico – década de 40 – “tuck
under” – agravada pelo enflexamento.
• Força no Manche x Número de MACH
– Ex:
» Até M = 0.79 uma aeronave fictícia está equilibrada;
» Até M = 0.86 – necessário empurrar o manche à frente até 25 lb
» Após M = 0.86 decresce este valor até quase zero em M =0.88
» Após M = 0.88 – necessário puxar o manche – tendência de picar até
atingir 60 lb;
» Após M = 0.92 – força decresce até Zero em M = 0.95
– Instabilidade Longitudinal:
» “MACH TRIMMER” – sensível ao número de MACH; atua sobre o
estabilizador horizontal variável ou profundor compensando em função
do número de MACH.
» Torna a Estabilidade Positiva;
» Aviões modernos evitam o “tuck under” sem necessidade de “MACH
TRIMMER”
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Até M = 0.86 – necessário Após M = 0.86 decresce
empurrar o manche à este valor até quase
frente até 25 lb zero em M =0.88
Após M = 0.88 –
necessário puxar o
Até M = 0.79 uma manche – tendência
aeronave fictícia está de picar até atingir
equilibrada; 60 lb;
0.79 0.86 0.88 0.92 0.95
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• Conseqüências do Enflexamento:
– Redução da Sustentação:
• A asa enflexada só é sensível à componente de vento relativo
perpendicular ao bordo de ataque;
• Os aerofólios empregados são de menor espessura e curvatura;
• A compensação é feita voando-se o avião com alto ângulo de
ataque;
• Coeficiente de sustentação máximo da asa enflexada é menor;
– Reduz a visibilidade do piloto;
– Necessita de pernas de trem de pouso maiores;
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• Conseqüências do
Enflexamento:
– Redução da
Sustentação:
• Torna obrigatório o
uso de superfícies
hipersustentadoras
sofisticadas;
– Flapes fowler;
– Slats;
– Flaps de bordo de
ataque etc...
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• Conseqüências do
Enflexamento:
– Redução da Sustentação:
• Menor Inclinação da Curva de
Sustentação – Asa Enflexada
menos susceptivel a mudanças
de AOA;
• Variação da sustentação é
menor quando ocorrem
Rajadas;
• Menores esforços estruturais e
menor o desconforto.
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• Conseqüências do Enflexamento:
– Tendência de “passeio” dos filetes de ar:
• Característica Desfavorável;
– Posição A – da seção 1 para a 2;
– Posição B – da seção 2 para a 1;
– Posição C – idem
– Redução da sustentação, aumento do arrasto;
– Uso de Wing Fences e pilones especiais
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• Conseqüências do Enflexamento:
– Tendência de “passeio” dos filetes de ar:
• Uso de Wing Fences e pilones especiais
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• Conseqüências do Enflexamento:
– Tendência de estol na ponta de asa:
• Vento relativo paralelo ao bordo de ataque e afilamento da asa =
ponta estola primeiro - Tendência de “pitch up”
• No estol de ponta de asa o Cp se desloca para a frente;
• Fxb>Lxa
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• Conseqüências do
Enflexamento:
– Tendência de estol na
ponta de asa
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• Conseqüências do Enflexamento:
– Tendência de estol na ponta de asa:
• Correções:
– Torção de Asa – menor ângulo de incidência nas pontas
(washing out);
– Aerofólios com maior curvatura na ponta;
– Eslotes próximos das pontas das asas;
• Regime Transônico: cuidadosamente estudado para evitar
onda de choque nessa região.
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• Conseqüências do Enflexamento:
– “Dutch Roll”:
• Efeitos Aeroelásticos:
– Inversão do Aileron:
• Abaixamento de um aileron
aumenta a curvatura e o ângulo de
ataque da asa correspondende,
portanto, a sustentação.
– Aileron é submetido à pressão
dinâmica;
– Provacará a torção da asa;
– Estrutura da Asa deverá ser rígida
suficiente para não torcer;
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• Efeitos Aeroelásticos:
– Inversão do Aileron:
• Ao aumentar a velocidade:
– Aumenta a pressão dinâmica;
– Rigidez da asa não altera;
– Aumenta a torção produzida – a asa rotaciona – diminui a
eficiência dos ailerons até perder totalmente o efeito (velocidade
de inversão do aileron);
• Velocidade de Inversão de comandos:
– Acima da velocidade de inversão do aileron;
– Aeronave inverte o comando solicitado;
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• Efeitos Aeroelásticos:
– Correção da Inversão do Aileron:
• Melhorar a Rigidez da asa;
• Regime transônico – emprego de dois pares de Ailerons
– Interno;
– Externo: é o aileron crítico, só funcionando em baixas velocidades e
bloqueado quando ocorre recolhimento dos flaps;
Uso de Spoilers:
Em Vôo: usado como freios aerodinâmicos, levantados aos pares
(speed brakes) ou;
Em solo: após o toque com o solo (ground spoilers);
No pouso ambos os pares são acionados;
“quebram” a sustentação, aumentam a eficiência dos freios,
aumentam o arrasto e reduzem a distância de pouso.
Speed Brake: ↑ 60% arrasto ↑ 200% carga sobre os trens de
pouso.
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
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• Propulsão
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Propulsão
– Santos Dumont → Década de
40 → Motores Alternativos →
Aumentando velocidade e
peso → motores pesados e
volumosos → hélices
perdendo eficiência;
– Final da Segunda Guerra
Mundial → motores a reação
→ mais simples e mais
eficientes nas grandes
velocidades;
– Caças bombardeiros
Messerschmitt 163 e 262 –
primeiros motores a reação;
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• Propulsão
– Posteriormente:
• Motores Turbo jato;
• Turbo Hélices;
• Turbo Fan
– Primeira Aeronave de
Transporte Comercial a Jato :
• COMET – De Havilland 1952
• 150 kt mais rápido que o DC-6
• 3 Graves Acidentes
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• Propulsão
– Década de 50
– Últimos aviões de transporte movidos a pistão – DC-7 e Super
Constellation;
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• Propulsão
– Em 1959: Boeing 707 e DC-8 – Encerrando o ciclo dos aviões de
motores alternativos;
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http://www.pratt-whitney.com/how.htm
• Propulsão
– Motores a Turbina:
• Parte mecânica Simples;
• Duas partes rotativas
(Compressor e Turbina)
• Câmara de Combustão;
– Propulsão Baseada na 3ª
Lei de Newton;
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• Propulsão
– Motores a Hélice:
• Pequena Aceleração à uma
grande quantidade de ar;
– Motores a Reação:
• Grande Aceleração à uma
pequena quantidade de ar;
– Motores Turbo Fan:
Intermediários
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• Propulsão
– Tração/Potência produzida
aumenta com a vazão de ar.
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• Propulsão
– Motores a Reação:
• Razão entre as massas de
ar secundário e primário é a
taxa de derivação (bypass
ratio);
• Primeiros Turbo Fans: 0,1:1
• Hoje : > 6:1;
• Boeing 777:
– 6,5:1 (RR TRENT 800);
– 6,8:1 (PW 4084);
– 9:1 (GE 90)
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• Propulsão
• Propulsão
– Motores a Reação:
• Boeing 777:
– 6,5:1 (RR TRENT 800);
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• Propulsão
– Motores a Reação:
• Tração de um Turbojato
– Onde:
» W/g = massa de ar que passa pelo motor / unidade de tempo;
» V2 = velocidade de saída dos gases de escapamento
» V1 = velocidade do avião.
• Propulsão:
– Motores Década de 90 em relação Década de 60:
• Tração 6x maior;
• Peso Específico 50% menor;
• SFC 7% < Década de 80;
• Mantêm 75% Tração após ingestão de 4 Pássaros de 2,5 lb / 1,1
Kg ou 1 Pássaro de 8 lb / 3,6 Kg;
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• Propulsão:
– Consumo Específico:
ηp = 2 (6.2)
1 + (V2/V1)
Onde:
V2 > V1
V2 – V1 ~ mínima possível
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• Propulsão:
– Eficiência Propulsiva:
• Exemplo:
– Duas Situações
» V2 = 2V1
ηp = 2 = 2/3 = 66,6%
1 + (2V1/V1)
» V2 = 1,5V1
ηp = 2 = 2/2,5 = 80%
1 + (1,5V1/V1)
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Propulsão:
• Propulsão:
– Altitude do Vôo:
• Quanto maior a altitude
até 36000 pés – Menor
Consumo Específico;
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• Propulsão:
– Importância da Redução do SFC:
• 1% de Redução de SFC – Boeing 747 – Aumento Alcance em 129,7 km /
70 nm
• Ou aumento de 2700 lb de carga;
– Velocidades Supersônicas :
• Turbojato é superior em economia (maior tração);
• Turbojato menor área frontal, menor arrasto;
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• Propulsão:
– Pós Combustão (“After
Burner”):
• Aumento de 50% ou mais
na tração máxima;
• Períodos limitados;
(decolagem, subida,
aviação militar em regime
de combate);
• Anti-econômico;
• Aproveita os 75% de
volume de ar não
aproveitados na combustão
normal do motor turbo jato;
• Combustão adcional;
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• Propulsão:
– Pós Combustão:
• Característica Fundamental: Simplicidade;
– Quatro Partes: Duto de Pós Combustão, queimador, suportes de chama e bocal de área
variável;
– Potência Extra ►injeta combustível ►oxigênio não consumido na combustão normal ►
aumento de temperatura ► Aumento na velocidade dos gases ( a proporção raiz
quadrada da relação de temperaturas absolutas)
►AUMENTO DE TRAÇÂO ► proporcional à raiz quadrada da relação de temperaturas
absolutas.
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• Propulsão:
– Pós Combustão:
• Exemplificando:
– Temperatura T1 = 640°C (913 K); (sem a pós combustão)
– Temperatura T2 = 1269°C (1542 K); (com a pós combustão)
T1 T2
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• Propulsão:
– Regimes dos Motores Turbo Fan / Turbo Jato de Aviação:
• Regimes ►Limitações Operacionais dos Compressores e Turbinas
de baixa e alta pressão, EGT, etc; ► Vida útil;
– Decolagem:
• Tração máxima 5 minutos (FAA - homologável para 10 minutos);
• Piloto poderá ultrapassar 5 minutos em Emergência
http://www.richard-seaman.com
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• Propulsão:
– Regimes dos Motores Turbo Fan / Turbo Jato de Aviação:
• Regimes ►Limitações Operacionais dos Compressores e Turbinas
de baixa e alta pressão, EGT, etc; ► Vida útil;
– Máximo Contínuo:
• Propulsão:
– Foguete (Rocket):
• Maior Diferença: não utiliza o oxigênio do ar;
• Combvustível e Oxigênio estão armazenados;
• Permite seu uso for a da atmosfera;
• Grande consumo de combustível por breve período de tempo.
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• Propulsão:
– Motores Mistos – Turbo Estatorreator:
• Só operacional acima de MACH 3.0;
• Ocorre transformação de pressão dinâmica em estática.
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• Propulsão:
– Tração ou Potência ?
• Motores a Pistão ou Hélice:
– Unidade de potência: HP;
– Parado: Trabalho → movimento da hélice → Rotação → torque → Potência Útil (Potência Efetiva
x Eficiência da Hélice);
• Motores a Reação:
– Capacidade medida em unidades de força: tração em Libras, Kgf, newton, etc...
– Parado: grandeza distância ~ zero → Trabalho “Zero”;
– “Brake Release”: movimento → potência → tempo x distância.
Onde:
nm/h (milhas por hora) é a velocidade aerodinâmica (V);
lb/h (libras por hora) é o consumo horário.
35000`
31000`
SP LAX
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
2000 ft
Acima da altitude ótima
39000`
35000`
31000`
2000 ft
Abaixo da altitude ótima
SP LAX
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Vôo Supersônico:
– Deslocamento Supersônico e Subsônico:
• Avião afeta o ar em sua volta → perturbações de pressão em todas as
direções em forma de esferas;
– Nas velocidades subsônicas não há problemas;
• Avião próximo à MACH 1
– antecipação é cada vez menor, à velocidade do som ocorre acumulo de
pressões, onda de choque, colada ou ligeiramente à frente do nariz,
função da forma;
• Acima de MACH 1
– Onda dobra-se para trás = cone de MACH;
– Quanto mais veloz, mais inclinada, menor ângulo do cone de MACH;
• Após a onda de choque:
– aumentam P, T e ρ;
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
MACH Number
Regime Supersônico: em número MACH, 1 < M < 3. Os efeitos de compressibilidade são intensificados, ondas de choque
ocorrem sobre a superfície da aeronave.
Para Regimes Supersônicos elevados, 3 < M < 5, ocorre aquecimento aerodinâmico da superfície devido ao atrito com o
ar, o projeto da aeronave, sua forma, torna-se muito importante.
Para velocidades acima do número MACH 5, M > 5, o fluxo é classificado como Regime Hipersônico.
A energia do objeto em movimento causa excitação química sobre o nitrogênio e o oxigênio, a constituição química da
atmosfera deverá agora ser levada em consideração.
A reentrada do “Space Shuttle” na atmosfera, ocorre em torno de M ~ 25. nestas condições, o aquecimento e ionização
plasmática de gás ocorre.
Nos vôos supersônicos e hipersônicos, as perturbações ocorridas se transmitem em forma de um cone, chamado de
cone de MACH (Angulo de MACH ou b é igual ao inverso do número MACH.
sen(b) = 1 / M
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Vôo Supersônico:
– Deslocamento Supersônico e Subsônico:
• À Frente da Onda: Zona de Silêncio;
• À Trás da Onda: Zona de Ação;
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Vôo Supersônico:
– Deslocamento Supersônico
e Subsônico:
• Escoamento Subsônico:
– Efeitos do deslocamento
decrescem com a
distância e alcançam
todos os pontos do
espaço envolvente do
avião;
• Escoamento Supersônico:
– Efeitos concentrados no
cone de MACH
– Efeitos sub e supersônico
em bocal convergente
» V↓ ; P↑ = Lei Boyle-
Mariote;
» P↑ ; V↓ = Bernoulli.
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• Vôo Supersônico:
– Tipos de Ondas Supersônicas:
• Todas as mudanças ocorrem quase instantaneamente, e em áreas
relativamente confinadas;
• Áreas – mudança de direção – distintas – fenômenos chamados de
ONDAS;
– Ondas de Compressão: subitas, consomen energia = ondas de choque;
– Ondas de Expansão: o oposto;
– 3 tipos fundamentais em regime supersônico:
» Onda Obliqua;
» Onda Normal (característica vôo transônico);
» Onda de Expansão.
– Ondas de Choque: Obliquas x Normais
• As normais podem ocorrer em supersônico se móvel não
suficientemente pontiagudo:
• Assim, aviões supersônicos possuem nariz e bordos de ataque
pontiagudos;
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Vôo Supersônico:
– Perfis Supersônicos:
• Onda de Proa: sempre aumenta a pressão – acima da Patm;
• Na parte traseira, o fluxo de ar deverá novamente mudar de velocidade e
pressão → onda de expansão;
– Após esta onda, a pressão diminui, a diferença entre a pressão traseira e
dianteira produz o Arrasto de Onda:
» Não depende da viscosidade;
» Depende da espessura do aerofólio;
• Após bordo de fuga filetes retornam à pressão / velocidade por Onda de
Choque;
• Ocorre componente de Arrasto pela sustentação independente do
alongamento da asa;
• Aerofólios tornan-se menos sensíveis ao AOA nos números MACH mais
elevados;
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
At transonic speeds there are local buckets of supersonic flow delimited by shock
waves. Shock waves and shock-induced boundary layer separation are a consistent
source of drag at these speeds. A typical example of how the drag increases is given
by the divergence Mach number for a airfoil section (below)
• Vôo Supersônico:
– Perfis Supersônicos
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• Vôo Supersônico:
– Arrasto na Fuselagem:
• Varia com coeficiente de fineza da fuselagem:
– Razão entre o comprimento e o diâmetro máximo;
– Menor arrasto (forma Sears-Haack):
» CD = 9,87
(FR)²
Onde: FR = comprimento/diâmetro máximo
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• Vôo Supersônico:
– Aviões Supersônicos:
• Variação de L/D x M
• http://www.aerodyn.org/Drag/speed-drag.html
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• Concorde: Transporte Supersônico:
– Projeto de Avião Supersônico:
• Aquecimento da estrutura – revestimento;
• Arrasto de Onda – redução L/D;
• Problemas de Estabilidade e Controle;
• Deslocamento do Cp;
• Redução estabilidades pela redução do Cl e da inclinação da curva
do Cl x AOA = f(Número MACH);
• Estrondo Sônico (MACH 0.95 continentes e 2.0 nos oceanos);
• Compromissos de projeto;
• Infra-estrutura aeroportuária;
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Decolagem
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Cruzeiro Supersônico
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Corte de Motor
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Reversão
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• Concorde: Transporte Supersônico:
– Projeto de Avião Supersônico:
• Estrutura:
– Limitava a velocidade do concorde a MACH 2.0 para revestimento e
estrutura serem de ligas de alumínio;
– Para MACH 3.0 – Titânio ou aço inoxidável: maior peso e custo;
– Temperaturas máximas do nariz e revestimento: 120°C e 100°C;
» Nariz a 127°C piloto reduzia de MACH 2.0 para MACH 1.98; valor
real de 182°C no FL com -55°C Padrão;
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• Concorde: Transporte Supersônico:
– Projeto de Avião Supersônico:
• Elevado Arrasto de Onda:
– Fuselagem com pequena razão diâmetro/comprimento, pequena
espessura aerodinâmica (Trem de Pouso, 95 toneladas de
combustível);
– Asa Delta era vantajosa;
– Bordo de ataque bem arredondado;
– Relação tração/peso muito maior do que quadrimotores como 747;
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• Concorde: Transporte Supersônico:
– Projeto de Avião Supersônico:
• Deslocamento do Centro de Pressão (Cp);
– Cp se move para trás em velocidades supersônicas;
» Aviões transônicos, ΔCp é pequeno, efeito compensado com
MACH trimmer;
» No Concorde: ΔCp = 6 pés em MACH 2.0 ►aumento no momento
de picar em 311.100 mkgf para peso de 170 toneladas;
» Solução: MACH trimmer inviável; assim, deslocou-se o Cg em 6
pés;
» Transferência de 20 toneladas de combustível para tanques
especiais na traseira da aeronave; No final do vôo redução da
velocidade para MACH 0.95 o combustível do cone traseiro
encerrava a viagem.
» “MACHimetro” com dois “Bugs” MACH aceitável para o CG do
momento e outro com a posição e variação permissível do Cg para
o número MACH voado;
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Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Concorde:
– Grande avanço tecnológico para a época;
– Não foi um sucesso comercial: apenas 15 aeronaves vendidas;
– Grande custo operacional;
– Elevado consumo de combustível por assento (4x maior do que
um 747);
– Peso de decolagem: apenas 6% de “PAYLOAD”;
– Problemas de homologação: ruído;
– Homologado somente por ser um projeto de 1969;
– Na atualidade com motores de ciclo variável e supressores de
ruído estes problemas poderiam ser resolvidos;
– Devido às novas necessidades do controle de tráfego aéreo é
possível o surgimento de novo SST;
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• http://www.aerodyn.org/Drag/speed-drag.html
• http://www.dcmt.cranfield.ac.uk/aeroxtra/e348convlift.htm
• http://www.concordesst.com/home.html
• http://www.acsol.net/~nmasters/vortex-lift/concorde.html
• http://www.concorde-jet.com/e_mur_son.htm
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
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• Vôo Hipersônico:
– Vôo com velocidade ≥ MACH 5.0
– Primeiro Vôo Hipersônico:
Fevereiro 1949, segundo estágio
foguete WAC-Corporal alcançou
5150 mi/h na reentrada;
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• Vôo Hipersônico:
• Década de 50, mísseis balísticos MACH 25;
• 12/04/1961 – Maj. Soviético Yuri Gagarin – MACH 25 reentrada;
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• Vôo Hipersônico:
• 1962 – X-15 – MACH 6.72, a 180 km de
altitude;
• Estrutura externa de titânio e aço
inoxidável;
• Revestimento de “INCONEL X” liga de
níquel (1200°F – 649°C)
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
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• Vôo Hipersônico:
• 1969 e década de 70 – as “Apolo” MACH 36 na reentrada;
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• Vôo Hipersônico:
– O regime hipersônico começa quando a onda de choque fica muito
próxima da superfície de um corpo fino;
– Vôo Supersônico: onda de choque obliqua longe da superfície do
aerofólio de 4% de espessura;
– Vôo hipersônico: onda de choque próxima, problemas seríssimos;
• Onda de choque interage com a camada limite;
• Ar atinge temperaturas elevadíssimas onde é desacelerado, como na
camada limite, eleva a viscosidade e diminui a densidade do ar
(viscosidade do ar, contrariamente a dos líquidos, aumenta com o
aumento da temperatura);
• Espessura da camada limite fica ainda maior;
– Novos materiais estão sendo pesquisados.
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• Vôo Hipersônico:
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Futuro SST:
http://www.saiqsst.com/index.html
Teoria de Vôo de Alta Velocidade
• Futuro SST:
http://davidszondy.com/future/Flight/SSTs.htm
http://www.globalsecurity.org/military/systems/aircraft/b2707.htm
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• Futuro SST:
http://www.aerospaceweb.org/question/planes/q0186.shtml
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• Turismo Espacial:
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• http://www.aerodyn.org/Drag/speed-drag.html
• http://www.dcmt.cranfield.ac.uk/aeroxtra/e348convlift.htm
• http://www.concordesst.com/home.html
• http://www.acsol.net/~nmasters/vortex-lift/concorde.html
• http://www.concorde-jet.com/e_mur_son.htm
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