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PROFESSOR

FÍSICA POR ASSUNTO NO ITA ALEXANDRE CASTELO

SUMÁRIO

ASSUNTO: PÁGINA

1. ANÁLISE DIMENSIONAL ....................................................................................................... 02


2. CINEMÁTICA ESCALAR E VETORIAL .................................................................................. 05
3. LANÇAMENTOS DE PROJÉTEIS .......................................................................................... 13
4. LEIS DE NEWTON .................................................................................................................. 17
5. TRABALHO E ENERGIA ........................................................................................................ 27
6. IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO ....................................................................... 37
7. GRAVITAÇÃO UNIVERSAL ................................................................................................... 48
8. ESTÁTICA DOS SÓLIDOS ..................................................................................................... 57
9. HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA .................................................................................... 67
10. TERMOMETRIA E PROPAGAÇÃO DO CALOR .................................................................... 79
11. CALORIMETRIA ...................................................................................................................... 81
12. DILATAÇÃO TÉRMICA ........................................................................................................... 84
13. GASES E TERMODINÂMICA .................................................................................................. 86
14. PRINCÍPIOS DA ÓPTICA E ESPELHOS PLANOS ................................................................ 97
15. ESPELHOS ESFÉRICOS ........................................................................................................ 98
16. REFRAÇÃO DA LUZ ............................................................................................................... 100
17. LENTES E INSTRUMENTOS ÓPTICOS ................................................................................. 104
18. MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES ................................................................................... 108
19. ONDAS ..................................................................................................................................... 115
20. ACÚSTICA ............................................................................................................................... 120
21. ÓPTICA FÍSICA ....................................................................................................................... 125
22. ELETRIZAÇÃO E FORÇA ELÉTRICA .................................................................................... 132
23. CAMPO ELÉTRICO ................................................................................................................. 136
24. POTENCIAL ELÉTRICO ......................................................................................................... 139
25. CAPACITORES ....................................................................................................................... 144
26. CIRCUITOS ELÉTRICOS ........................................................................................................ 148
27. MAGNETISMO ......................................................................................................................... 163
28. FÍSICA MODERNA .................................................................................................................. 184

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ANÁLISE DIMENSIONAL 05. (ITA 1993) Num sistema de unidades em que as


grandezas fundamentais são m (massa), p (quantidade de
movimento), t (tempo) e i (corrente elétrica), as dimensões
01. (ITA 1980) Uma grandeza física x, satisfaz a equação:
𝑅𝑞
das seguintes grandezas: I) força, II) energia cinética, III)
𝑥= , onde R é dada em ohms, q em coulombs e A em momento de uma força em relação a um ponto, IV) carga
𝐴
elétrica e V) resistência elétrica, são dadas por:
metros quadrados. A dimensão de x é igual a:
I II III IV V
[𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜]
a) [𝑥] = a) pt p2m-1 p2m-1 it p2m-1i-2.
[𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒] b) pt-1 p2m-2 p2m-2 it-1 pmti.
[𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎] c) p-2mt pmt pmt-1 i-1t p2mt-1i-2.
b) [𝑥] = [𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒] d) pt-1 p2m-1 p2m-1 it p2m-1 t-1i-2.
[𝑐𝑎𝑚𝑝𝑜 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜].[𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜] e) p-1mt-2 p 2m p 2m it2 itm.
c) [𝑥] = [𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎]
[𝑒𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎] 06. (ITA 1997) A força de gravitação entre dois corpos é dada
d) [𝑥] = pela expressão F = Gm1m2/d2. A dimensão da constante de
[𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎]
[𝑓𝑜𝑟ç𝑎].[𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜] gravitação G é:
e) [𝑥] = [𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑒𝑙é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑎]
a) [L]3[M]-1[T]-2
b) [L]3[M][T]-2
02. (ITA 1987) Sejam E um campo elétrico e B um campo c) [L][M]-1[T]2
d) [L]2[M]-1[T]-1
de indução magnética. A unidade de E/B no Sistema e) Nenhuma.
Internacional de unidades é:
07. (ITA 1998) A velocidade de uma onda transversal em uma
-1 -1 corda depende da tensão F a que está sujeita a corda, da
a) NC Wb massa m e do comprimento d da corda. Fazendo uma análise
b) Vm-1Wb-1 dimensional, concluímos que a velocidade poderia ser dada
por:
c) VmWbC-1
d) ms -1 F
e) nenhuma: é adimensional. a)
m.d
2
03. (ITA 1990) Em determinadas circunstâncias verifica-se  F .m 
b)  
que a velocidade, v , das ondas na superfície de um líquido  d 
depende da massa específica,  , e da tensão superficial,  1
 F .m 2
, do líquido bem como do comprimento de onda, , das c)  
 d 
ondas. Neste caso, admitindo-se que C é uma constante 1
adimensional, pode-se afirmar que:  F .d 2
d)  
 m 
  m.d 
2

a) vC e)  
  F 
b) v  C 08. (ITA 1999) Os valores de x, y e z para que a equação:
c) v  C  (força)x(massa)y = (volume)(energia)z seja dimensionalmente
correta, são, respectivamente:
 2
d) vC a) (-3, 0, 3)
 b) (-3, 0, -3)
e) a velocidade é dada por expressões diferentes das c) (3, -1, -3)
mencionadas. d) (1, 2, -1)
e) (1, 0, 1)
04. (ITA 1991) Para efeito de análise dimensional, considere
as associações de grandezas apresentadas nas alternativas 09. (ITA 2000) A figura abaixo representa um sistema
e indique qual delas não tem dimensão de tempo. experimental utilizado para determinar o volume de um
Sejam: R = resistência elétrica, C = capacitância, M = líquido por unidade de tempo que escoa através de um tubo
momento angular, E = energia, B = indução magnética, S = capilar de comprimento L e seção transversal de área A. Os
área e I = corrente elétrica. resultados mostram que a quantidade desse fluxo depende
da variação da pressão ao longo do comprimento L do tubo
( B.S ) M por unidade de comprimento (P/L), do raio do tubo (a) e da
a) R.C b) c)
I .R E viscosidade do fluido () na temperatura do experimento.
( B.S .C ) Sabe-se que o coeficiente de viscosidade () de um fluido tem
d) e) Todas as alternativas têm dimensão de tempo. a mesma dimensão do produto de uma tensão (força por
I unidade de área) por um comprimento dividido por uma
velocidade. Recorrendo à análise dimensional, podemos
concluir que o volume de fluido coletado por unidade de
tempo é proporcional a:

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13. (ITA 2005) Quando camadas adjacentes de um fluido


viscoso deslizam regularmente umas sobre as outras, o
escoamento resultante é dito laminar. Sob certas condições,
o aumento da velocidade provoca o regime de escoamento
turbulento, que é caracterizado pelos movimentos irregulares
(aleatórios) das partículas do fluido. Observa-se,
experimentalmente, que o regime de escoamento (laminar ou
turbulento) depende de um parâmetro adimensional (Número
de Reynolds) dado por R = d, em que  é a densidade
A P do fluido, , sua velocidade, , seu coeficiente de
a) viscosidade, e d, uma distância característica associada à
 L geometria do meio que circunda o fluido. Por outro lado, num
outro tipo de experimento, sabe-se que uma esfera, de
P a 4 diâmetro D, que se movimenta num meio fluido, sofre a ação
b)
L  de uma força de arrasto viscoso dada por F = 3D. Assim
sendo, com relação aos respectivos valores de , ,  e ,
L  uma das soluções é:
c)
P a 4 a)  = 1;  = 1;  = 1;  = -1.
P  b)  = 1;  = -1;  = 1;  = 1.
d)
L A c)  = 1;  = 1;  = -1;  = 1.
d)  = -1;  = 1;  = 1;  = 1.
L 4
e) a e)  = 1;  = 1;  = 0;  = 1.
P
14. (ITA 2008) Define-se intensidade I de uma onda como a
10. (ITA 2001) Uma certa grandeza física A é definida como razão entre a potência que essa onda transporta por unidade
o produto da variação de energia de uma partícula pelo de área perpendicular à direção dessa propagação.
intervalo de tempo em que esta variação ocorre. Outra Considere que para certa onda de amplitude a, frequência f e
grandeza, B, é o produto da quantidade de movimento da velocidade v, que se propaga em um meio de densidade ρ,
partícula pela distância percorrida. A combinação que resulta foi determinada que a intensidade é dada por: I = 22fxρvay.
em uma grandeza adimensional é: Indique quais são os valores adequados para x e y,
respectivamente.
a) AB
b) A/B a) x = 2; y = 2
c) A/B2 b) x = 1; y = 2
d) A2/B c) x = 1; y = 1
e) A2B d) x = -2; y = 2
e) x = -2; y = -2
11. (ITA 2002) Em um experimento verificou-se a
proporcionalidade existente entre energia e frequência de 15. (ITA 2009) Sabe-se que o momento angular de uma
emissão de uma radiação característica. Nesse caso, a massa pontual é dado pelo produto vetorial do vetor posição
constante de proporcionalidade, em termos dimensionais, é dessa massa pelo seu momento linear. Então, em termos das
equivalente a: dimensões de comprimento (L), de massa (M), e de tempo
(T), um momento angular qualquer tem sua dimensão dada
a) Força por:
b) Quantidade de Movimento
c) Momento angular a) L0MT−1.
d) Pressão b) LM0T−1.
e) Potência c) LMT−1.
d) L2MT−1.
12. (ITA 2004) Durante a apresentação do projeto de um e) L2MT−2.
sistema acústico, um jovem aluno do ITA esqueceu-se da
expressão da intensidade de uma onda sonora. Porém, 16. (ITA 2010) Pela teoria Newtoniana da gravitação, o
usando da intuição, concluiu ele que a intensidade média (I) potencial gravitacional devido ao Sol, assumindo simetria
é uma função da amplitude do movimento do ar (A), da esférica, é dado por -V = GM/r, em que r é a distância média
frequência (f), da densidade do ar (ρ) e da velocidade do som do corpo ao centro do Sol. Segundo a teoria da relatividade
(c), chegando à expressão I = Ax fy ρz c. Considerando as de Einstein, essa equação de Newton deve ser corrigida para
grandezas fundamentais: massa, comprimento e tempo, -V = GM/r + A/r2, em que A depende somente de G, de M e
assinale a opção correta que representa os respectivos da velocidade da luz, c. Com base na análise dimensional e
valores dos expoentes x, y e z. considerando k uma constante adimensional, assinale a
opção que apresenta a expressão da constante A, seguida
a) -1, 2, 2 da ordem de grandeza da razão entre o termo de correção,
b) 2, -1, 2 A/r2, obtido por Einstein, e o termo GM/r da equação de
c) 2, 2, -1 Newton, na posição da Terra, sabendo a priori que k = 1.
d) 2, 2, 1
e) 2, 2, 2 Dado: G = 6,67.10-11 m3/s2. kg; M = 1,99. 1030 kg; c = 3.108
m/s; r = 1,5.1011 m.

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a) A = kGM/c e 10-5 20. (ITA 2014) No sistema de unidades atômicas de Hartree,


b) A = kG2M2/c e 10-8 as unidades de carga elétrica, de massa, de comprimento e
c) A = kG2M2/c e 10-3 de tempo podem ser representadas respectivamente por q A,
d) A = kG2M2/c2 e 10-5 mA, LA e tA. Neste sistema, a carga elétrica e do próton é igual
e) A = kG2M2/c2 e 10-8 a 1 qA, a massa do elétron m0 vale 1 mA, a constante de
𝐿2𝐴
Planck reduzida ℏ é igual a 1𝑚𝐴 . e a constante de Coulomb
17. (ITA 2011) Um exercício sobre a dinâmica da partícula 𝑡𝐴
1 𝐿3𝐴
tem seu início assim enunciado: Uma partícula está se 𝐾0 = vale 1𝑚𝐴 . 2 𝑡2 . Dados no SI: 𝑒 = 1,6𝑥10−19 𝐶. 𝑚0 =
4𝜋𝜀0 𝑞𝐴
movendo com uma aceleração cujo módulo é dado por  (r + 𝐴
𝑚2
a3/r2), sendo r a distância entre a origem e a partícula. 9,1𝑥10−31 𝑘𝑔. ℏ = 1,1x10−34 𝐽. 𝑠. 𝐾0 = 9,0𝑥109 𝑁. .
𝐶2
Considere que a partícula foi lançada a partir de uma
distância a com uma velocidade inicial 2√𝜇𝑎. Existe algum a) Qual a medida em metros de um comprimento igual a 1,0
erro conceitual nesse enunciado? Por que razão? LA?
b) Qual a medida em segundos de um tempo igual a 1,0 tA?
a) Não, porque a expressão para a velocidade é consistente
com a da aceleração; 21. (ITA 2016) Considere um corpo esférico de raio r
b) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria totalmente envolvido por um fluido de viscosidade η com
2a2  ; velocidade média v. De acordo com a lei de Stokes, para
baixas velocidades, esse corpo sofrerá a ação de uma força
c) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria
de arrasto viscoso dada por F = −6πrηv. A dimensão de η é
2a2  / r ; dada por
d) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria 2
a) m.s−1
a2 / r ;
b) m.s−2
e) Sim, porque a expressão correta para a velocidade seria c) kg.m.s−2
2a  . d) kg.m.s−3
e) kg.m−1.s−1
18. (ITA 2012) Ondas acústicas são ondas de compressão,
ou seja, propagam-se em meios compressíveis. Quando uma 22. (ITA 2017) Ondas gravitacionais foram previstas por
barra metálica é golpeada em sua extremidade, uma onda Einstein em 1916 e diretamente detectadas pela primeira vez
longitudinal propaga-se por ela com velocidade v  Ea /  . A em 2015. Sob determinadas condições, um sistema girando
com velocidade angular ω irradia tais ondas com potência
grandeza E é conhecida como módulo de Young, enquanto
proporcional a GcβQγωδ, em que G é a constante de
 é a massa específica e a uma constante adimensional. gravitação universal; c, a velocidade da luz e Q, uma
Qual das alternativas é condizente a dimensão de E? grandeza que tem unidade em kg.m2. Assinale a opção
correta.
a) J/m2
b) N/m2 a) 𝛽 = −5, 𝛾 = 2 𝑒 𝛿 = 6
c) J/s. m
b) 𝛽 = −3/5, 𝛾 = 4/3 𝑒 𝛿 = 4
d) kg. m/s2
e) dyn/cm3 c) 𝛽 = −10/3, 𝛾 = 5/3 𝑒 𝛿 = 5
d) 𝛽 = 0, 𝛾 = 1 𝑒 𝛿 = 3
19. (ITA 2014) O módulo de Young de um material mede sua e) 𝛽 = −10, 𝛾 = 3 𝑒 𝛿 = 9
resistência a deformações causadas por esforços externos.
Numa parede vertical, encontra-se engastado um sólido 23. (ITA 2018) Considere uma estrela de nêutrons com
maciço de massa específica ρ e módulo de Young E, em densidade média de 5×1014 g/cm3, sendo que sua frequência
formato de paralelepípedo reto, cujas dimensões são de vibração radial ν é função do seu raio R, de sua massa m
indicadas na figura. Com base nas correlações entre e da constante da gravitação universal G. Sabe-se que ν é
grandezas físicas, assinale a alternativa que melhor expressa dada por uma expressão monomial, em que a constante
a deflexão vertical sofrida pela extremidade livre do sólido adimensional de proporcionalidade vale aproximadamente 1.
pela ação do seu próprio peso. Então o valor de ν é da ordem de

a) 10−2 Hz.
b) 10−1 Hz.
c) 100 Hz.
d) 102 Hz.
e) 104 Hz.

24. (ITA 2019) Sejam T, P, V e ρ, respectivamente, a


temperatura, a pressão, o volume e a densidade de massa
a) 3𝜌𝑔𝑎𝑏/(2𝜀)
de um meio gasoso no qual há propagação de ondas
b) 3𝜌𝑔𝑎𝑏 2 /(2𝜀)
sonoras.
c) 3𝜀𝑏 2 ℎ2 /(2𝜌𝑔𝑎4 )
d) 3𝜌𝑔𝑎4 /(2𝜀ℎ2 )
a) Supondo uma expressão empírica para a velocidade da
e) 3𝜌𝑔𝑏ℎ/(2𝜀)
onda sonora em um gás, 𝑣𝑠 = 𝐾𝑇 𝑎 𝑃𝑏 𝑉 𝑐 𝜌𝑑 , em que K é um
número real, determine os expoentes a, b, c e d.

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b) Considere uma onda sonora que se propaga em um CINEMÁTICA ESCALAR E VETORIAL


sistema composto por dois ambientes contendo,
respectivamente, os gases neônio, mantido à temperatura T1,
e nitrogênio, à temperatura T2 = 5T1/3. Os ambientes estão 01. (ITA 1980) Um móvel A parte da origem 0 com velocidade
separados entre si por uma membrana fina, impermeável e nula no instante t0 = 0 e percorre o eixo Ox com aceleração
termoisolante, que permite a transmissão do som de um para constante a . Após um intervalo de tempo t contato a partir
outro ambiente. Considerando a constante do item anterior da saída de A, um segundo móvel B parte de 0 com uma
dada por 𝐾 = √𝛾, em que 𝛾 é o coeficiente de Poisson do
aceleração igual à n a , sendo n  1. B alcançará A no
meio gasoso no qual o som se propaga, determine a razão
instante:
numérica entre as respectivas velocidades de propagação do
som nos gases.
 n 
a) t  
25. (ITA 2020) Considere uma teoria na qual a força de  n 1 1 t
 
interação entre duas “cargas generalizadas” q1 e q2 em
 n 
universos N-dimensionais é expressa por 𝐹𝑒 = 𝑞1 𝑞2 /(𝑘𝑟 𝑁−1 ), b) t  
 n 1 1 t
em que k é uma constante característica do meio. A teoria  
também prevê uma força entre dois “polos generalizados” p1  n 1 
c) t  
e p2 expressa por 𝐹𝑚 = 𝑝1 𝑝2 /(𝜇𝑟 𝑁−1 ), na qual 𝜇 é outra  n  t
constante característica do meio. Sabe-se ainda que um polo  
p pode interagir com uma corrente de carga, i, gerando uma  n 1
d) t  
força 𝐹 = 𝑖𝑝/(𝑟 𝑁−2 ). Em todos os casos, r representa a  n  t
 
distância entre os entes integrantes. Considerando as
grandezas fundamentais massa, comprimento, tempo e  n 
e) t  
corrente de carga, assinale a alternativa que corresponde à  n 1  t
 
fórmula dimensional de 𝑘𝜇.
02. (ITA 1981) Dois móveis, A e B, percorrem a mesma reta,
no mesmo sentido, de tal maneira que, no instante t = 0,00 s
a distância entre eles é de 10,0 m. Os gráficos de suas
velocidades são mostrados na figura. Sabe-se que os móveis
passam um pelo outro num certo instante tE > 0, no qual a
velocidade de B em relação à de A tem um certo valor vBA.
Podemos concluir que:

26. (ITA 2021) O sistema de unidades atômicas de Hartree é


bastante útil para a descrição de sistemas quânticos
microscópicos. Nele, faz-se com que a carga fundamental e,
a massa do elétron m0, a constante eletrostática do vácuo K0
e a constante de Planck reduzida ħ sejam todas
numericamente iguais à unidade. Assinale a alternativa que
contém a ordem de grandeza do valor numérico da
velocidade da luz no vácuo c, nesse sistema de
unidades.

A( ) 100 a) tE = 8,00 s e vBA = 4,00 m.s-1.


B( ) 102 b) tE = 4,00 s e vBA = 0,00 m.s-1.
C( ) 104 c) tE = 10,00 s e vBA = 6,00 m.s-1.
D( ) 106 d) O problema como foi proposto não tem solução.
E( ) 108 e) tE = 8,00 s e vBA = 4,00 m.s-1.

03. (ITA 1982) Um nadador que pode desenvolver uma


GABARITO ANÁLISE DIMENSIONAL velocidade de 0,900 m/s na água parada atravessa um rio de
largura D metros, cuja correnteza tem uma velocidade de
01 02 03 04 05 06 07 08 09 1,08km/h. Nadando em linha reta, ele quer alcançar um ponto
A D A E D A D B B da outra margem situado D 3 metros abaixo do ponto da
10 11 12 13 14 15 16 17 18 3
B C D A A D E E B partida. Para isso, sua velocidade em relação ao rio deve
19 20 21 22 23 24 25 26 27 formar com a correnteza o ângulo:
D * E A E * B B
3
a) arc sen ( 33  1)
20. a) LA = 5,8.10-11 m b) tA = 2,8.10-17 s 12
𝑣
24. a) a = 0; b = 1/2; c = 0; d = -1/2. b) 1 = 1 3
𝑣2
b) arc sen
2
c) zero grau

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3 07. (ITA 1987) Uma gota d'água cai verticalmente através do


d) arc sen ar, de tal forma que sua altura h, medida em metros a partir
12
do solo, varia com o tempo (em segundos) de acordo com a
e) o problema não tem solução equação:
04. (ITA 1983) Um móvel parte da origem do eixo x com h = 0,90 – 0,30t – 9,3 x 10-2 e –3,2t.
velocidade constante igual a 3 m/s. No instante t = 6 s o móvel
sofre uma aceleração a = - 4 m/s2. A equação horária a partir Podemos afirmar que sua velocidade em cm/s obedece à lei:
do instante t = 6 s será:
a) v = 9,8·102 t
a) x = 3t – 2 t2 b) v = -30 + 28,83 e-3,2 t
b) x = 18 + 3t – 2t2 c) v = -30 + 30 e-3,2 t
c) x = 18 – 2t2 d) v = 30 e-3,2 t
d) x = – 72 + 27t – 2t2 e) v = 30 - 9,3 e-3,2 t
e) x = 27t – 2t2
08. (ITA 1988) Um disco gira, em torno de seu eixo, sujeito a
05. (ITA 1983) Considere o equador terrestre e sobre ele um torque constante. Determinando-se a velocidade angular
montada uma torre de altura H, conforme a figura. Uma média entre os instantes t = 2,0 s e t = 6,0 s, obteve-se 10
partícula de massa m é solta do alto da torre. Desprezando a rad/s, e, entre os instantes t = 10 s e t = 18 s, obteve-se 5,0
resistência do ar e supondo que não haja ventos, o ponto em rad/s. A velocidade angular inicial ω 0 (em rad/s), e a
que a partícula atinge o solo estará em relação ao ponto P: aceleração angular γ (em rad/s2) valem, respectivamente:

a) 12 e -0,5.
b) 15 e -0,5.
c) 20 e 0,5.
d) 20 e -2,5.
e) 35 e 2,5.

09. (ITA 1988) Três turistas, reunidos num mesmo local e


dispondo de uma bicicleta que pode levar somente duas
pessoas de cada vez, precisam chegar ao centro turístico o
mais rápido possível. O turista A leva o turista B, de bicicleta
até um ponto X do percurso e retorna para apanhar o turista
a) ao norte C que vinha caminhando ao seu encontro. O turista B, a partir
b) ao sul do ponto X, continua a pé a sua viagem rumo ao centro
c) sobre o ponto P turístico. Os três chegam simultaneamente ao centro
d) a oeste turístico. A velocidade média como pedestre é v1, enquanto
e) a leste que como ciclista é v2. Com que velocidade média os turistas
farão o percurso total?
06. (ITA 1986) O gráfico a seguir representa as posições das
partículas (1), (2) e (3), em função do tempo. 10. (ITA 1989) Os gráficos representam possíveis
Calcule a velocidade de cada partícula no instante t = 4 s. movimentos retilíneos de um corpo, com e = espaço
percorrido e t = tempo de percurso. Em qual deles é maior a
velocidade média entre os instantes t1 = 5 s e t2 = 7 s?

a)

b)

v1(m/s) v2(m/s) v3(m/s)


a) 50 25 100
b) -75 zero 35
c) -75 25 -20
d) -50 zero 20
e) +75 25 35 c)

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d) 13. (ITA 1991) A figura representa uma vista aérea de um


trecho retilíneo de ferrovia. Duas locomotivas a vapor, A e B,
deslocam-se em sentidos contrários com velocidades
constantes de 50,4 km/h e 72,0 km/h, respectivamente. Uma
vez que AC corresponde ao rastro de fumaça do trem A, BC
ao rastro de fumaça do trem B e que AC = BC, determine a
velocidade do vento. Despreze as distâncias entre os trilhos
A e B.

e)

a) 5,00 m/s.
b) 4,00 m/s.
11. (ITA 1989) Num plano horizontal, sem atrito, uma c) 17,5 m/s.
partícula m1 move-se com movimento circular uniforme de d) 18,0 m/s.
velocidade angular  . Ao passar pelo ponto P, outra e) 14,4 m/s.
partícula, m2, é lançada do ponto O com velocidade ⃗⃗⃗⃗
𝑣0 . Qual
é o módulo de ⃗⃗⃗⃗
𝑣0 para que m1 e m2 colidam em Q? 14. (ITA 1991) Considere dois carros que estejam
participando de uma corrida. O carro A consegue realizar
cada volta em 80 s enquanto o carro B é 5,0% mais lento. O
a) 2 r carro A é forçado a uma parada nos boxes ao completar a
2 volta de número 6. Incluindo aceleração, desaceleração e
b) reparos, o carro A perde 135 s. Qual deve ser o número
r
mínimo de voltas completas da corrida para que o carro A
2r possa vencer?
c)

r
d)

e)  r

12. (ITA 1990) Um corpo em movimento retilíneo e uniforme


tem sua velocidade em função do tempo dada pelo gráfico:

a) 28.
b) 27.
c) 33.
d) 34.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.

15. (ITA 1991) Uma partícula move-se em órbita circular com


aceleração tangencial de módulo constante. Considere que a
velocidade angular era nula no instante t = 0. Em dado
instante t', o ângulo entre o vetor aceleração a e a direção
ao longo do raio é /4. Indique qual das alternativas exibe um
valor de aceleração angular (  ) adequado à partícula no
Neste caso pode-se afirmar que: instante t'.

a) A velocidade média entre t = 4 s e t = 8 s é de 2,0 m/s.


1
b) A distância percorrida entre t = 0 e t = 4 s é de 10 m. a) 
c) Se a massa do corpo é de 2,0 kg, a resultante das forças t'
que atuam sobre ele entre t = 0 e t = 2 s é de 0,5 N. b)   2t '
d) A aceleração média entre t = 0 e t = 8 s é de 2,0 m/s2.
e) Todas as afirmativas acima estão erradas. 1
c)   2
t'
1
d)   t '
2
2
e)  
t'

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16. (ITA 1991) A equação x = 1,0·sen (2,0t) expressa a 19. (ITA 1993) Sobre um sistema de coordenadas xOy
posição de uma partícula em unidades do Sistema efetuam-se dois movimentos harmônicos simples
Internacional. Qual seria a forma do gráfico velocidade (v) X representados por: x = acos(ωt) e y  a√3sen(ωt), onde a e
posição (x) desta partícula? w são constantes positivas. Obtenha a equação da trajetória
que é o lugar geométrico dos pontos (x,y) do plano.
a) Uma reta paralela ao eixo de posição.
b) Uma reta inclinada passando pela origem. a) Círculo.
c) Uma parábola. b) Elipse com centro na origem.
d) Uma circunferência. c) Reta inclinada de 60° com o eixo x.
e) Uma elipse. d) Elipse com um foco na origem.
e) Reta inclinada de 120° com o eixo x.
17. (ITA 1992) Dois automóveis que correm em estradas
retas e paralelas, têm posições a partir de uma origem 20. (ITA 1994) Um barco, com motor em regime constante,
comum, dadas por: desce um trecho de um rio em 2,0 horas e sobe o mesmo em
4,0 horas. Quanto tempo levará o barco para percorrer o
x1 = (30 t) m mesmo trecho, rio abaixo, com o motor desligado?
x2 = (1,0·103 + 0,2t2) m.
a) 3,5 horas.
Calcule o(s) instante(s) t (t') em que os dois automóveis b) 6,0 horas.
c) 8,0 horas.
devem estar lado a lado. Na resposta você deverá fazer um
d) 4,0 horas.
esboço dos gráficos x1(t) e x2(t).
e) 4,5 horas.
a) t = 100 s e t' = 100 s.
21. (ITA 1994) Um avião voando horizontalmente a 4000 m
b) t = 2,5 s e t' = 7,5 s. de altura numa trajetória retilínea com velocidade constante
c) t = 50 s e t' = 100 s. passou por um ponto A e depois por um ponto B situado a
d) t = 25 s e t' = 75 s. 3000 m do primeiro. Um observador no solo, parado no ponto
e) Nunca ficarão lado a lado. verticalmente abaixo de B, começou a ouvir o som do avião,
emitido de A, 4,00 s antes de ouvir o som proveniente de B.
18. (ITA 1993) Uma ventania extremamente forte está Se a velocidade do som no ar era de 320 m/s, a velocidade
soprando com velocidade v na direção da seta mostrada na do avião era de:
figura. Dois aviões saem simultaneamente do ponto A e
ambos voarão com velocidade c em relação ao ar. O primeiro a) 960 m/s.
avião voa contra o vento até o ponto B e retorna logo em b) 750 m/s.
seguida ao ponto A, demorando para efetuar o percurso total c) 390 m/s.
um tempo t1. O outro voa perpendicularmente ao vento até o d) 421 m/s.
ponto D e retorna ao ponto A, num tempo total t 2. As e) 292 m/s.
distâncias AB e AD são iguais a L. Qual é a razão entre os
tempos de voo dos dois aviões? 22. (ITA 1996) Um automóvel a 90 km/h passa por um guarda
num local em que a velocidade máxima permitida é de 60
km/h. O guarda começa a perseguir o infrator com a sua
motocicleta, mantendo aceleração constante até que atinge
108 km/h em 10s e continua com essa velocidade até
alcançá-lo, quando lhe faz sinal para parar. Pode-se afirmar
que:

a) O guarda levou 15s para alcançar o carro.


b) O guarda levou 60s para alcançar o carro.
c) A velocidade do guarda ao alcançar o carro era de 25 m/s.
d) O guarda percorreu 750 m desde que saiu em perseguição
t2 v2 até alcançar o motorista infrator.
a)  1 2 e) Nenhuma das respostas acima é correta.
t1 c
23. (ITA 2001) Uma partícula, partindo do repouso, percorre
t2 v 2 no intervalo de tempo t, uma distância D. Nos intervalos de
b)  1 2 tempo seguintes, todos iguais a t, as respectivas distâncias
t1 c percorridas são iguais a 3D, 5D, 7D etc. A respeito desse
movimento pode-se afirmar que:
t2 v
c)  a) A distância percorrida pela partícula, desde o ponto em que
t1 c
se inicia seu movimento, cresce exponencialmente com o
t2 tempo.
d) 1 b) A velocidade da partícula cresce exponencialmente com o
t1 tempo.
c) A distância percorrida pela partícula, desde o ponto em que
t2 v2
e)  2 2 se inicia seu movimento, é diretamente proporcional ao
t1 c tempo elevado ao quadrado.

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d) A velocidade da partícula é diretamente proporcional ao 27. (ITA 2001) Uma partícula descreve um movimento cujas
tempo elevado ao quadrado. coordenadas são dadas pelas seguintes equações:
e) Nenhuma das opções acima está correta. 𝑥(𝑡) = 𝑥0 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡) e 𝑦(𝑡) = 𝑦0 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜋/6), em que 𝜔, 𝑥0 e
𝑦0 são constantes positivas. A trajetória da partícula é:
24. (ITA 2001) Uma partícula move-se ao longo de uma
circunferência circunscrita em um quadrado de lado L, com a) Uma circunferência percorrida no sentido anti-horário.
velocidade angular constante. Na circunferência inscrita b) Uma circunferência percorrida no sentido horário.
nesse quadrado, outra partícula move-se com a mesma
c) Uma elipse percorrida no sentido anti-horário.
velocidade angular. A razão entre os módulos das
d) Uma elipse percorrida no sentido horário.
respectivas velocidades tangenciais dessas partículas é:
e) Um segmento de reta.

a) 2 28. (ITA 2002) Billy sonha que embarcou em uma nave


b) 2 2 espacial para viajar até o distante planeta Gama, situado a
10,0 anos-luz da Terra. Metade do percurso é percorrida com
c) 2/2 aceleração de 15 m/s2 e o restante com desaceleração de
mesma magnitude. Desprezando a atração gravitacional e
d) 3/2 efeitos relativistas, estime o tempo total em meses de ida e
e) 3/3 volta da viagem do sonho de Billy. Justifique detalhadamente.
É dada a velocidade de propagação da luz no vácuo: c = 3,0.
25. (ITA 2001) No sistema convencional de tração de 108 m/s. Considere 1 ano  3,2. 107s.
bicicletas, o ciclista impele os pedais, cujo eixo movimenta a
roda dentada (coroa) a ele solidária. Esta, por sua vez, aciona 29. (ITA 2005) Um avião de vigilância aérea está voando a
a corrente responsável pela transmissão do movimento à
uma altura de 5,0 km, com velocidade de 50 10 m/s no
outra roda dentada (catraca), acoplada ao eixo traseiro da
bicicleta. Considere agora um sistema duplo de tração, com rumo norte, e capta no radiogoniômetro um sinal de socorro
2 coroas, de raios R1 e R2 (R1< R2) e duas catracas de raios vindo da direção noroeste, de um ponto fixo no solo. O piloto
R3 e R4 (R3 < R4), respectivamente. Obviamente, a corrente então liga o sistema de pós-combustão da turbina,
só toca uma coroa e uma catraca de cada vez, conforme o imprimindo uma aceleração constante de 6,0 m/s2.
comando da alavanca de câmbio. A combinação que permite Após 40 10 / 3 s mantendo a mesma direção, ele agora
a máxima velocidade da bicicleta, para uma velocidade
constata que o sinal está chegando da direção oeste. Neste
angular dos pedais fixa, é:
instante, em relação ao avião, o transmissor do sinal se
encontra a uma distância de:
a) Coroa R1 e catraca R3.
b) Coroa R1 e catraca R4.
a) 5,2 km.
c) Coroa R2 e catraca R3.
b) 6,7 km.
d) Coroa R2 e catraca R4.
c) 12 km.
e) Indeterminada já que não se conhece o diâmetro da roda
d) 13 km.
traseira da bicicleta.
e) 28 km.
26. (ITA 2001) Em um farol de sinalização, o feixe de luz 30. (ITA 2007) Considere que num tiro de revólver, a bala
acoplado a um mecanismo rotativo realiza uma volta percorre trajetória retilínea com velocidade V constante,
completa a cada T segundos. O farol se encontra a uma desde o ponto inicial P até o alvo Q. Mostrados na figura, o
distância R do centro de uma praia de comprimento 2L, aparelho M1 registra simultaneamente o sinal sonoro do
conforme a figura. O tempo necessário para o feixe de luz disparo e o do impacto da bala no alvo, o mesmo ocorrendo
"varrer" a praia, em cada volta, é: com o aparelho M2. Sendo VS a velocidade do som no ar,
então a razão entre as respectivas distâncias dos aparelhos
M1 e M2 em relação ao alvo Q é:

a) arctg ( L / R)T / (2 ) a) VS (V - VS) / (V2 – VS2).


b) VS (VS - V) / (V2 – VS2).
b) arctg (2L / R)T / (2 ) c) V (V - VS) / (VS2 – V2).
c) arctg ( L / R)T /  d) VS (V + VS) / (V2 – VS2).
e) VS (V - VS) / (V2 + VS2).
d) arctg ( L / 2 R)T / (2 )
e) arctg ( L / R)T / 

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31. (ITA 2007) A figura mostra uma pista de corrida ABCDEF, 34. (ITA 2009) Na figura, um ciclista percorre o trecho AB com
com seus trechos retilíneos e circulares percorridos por um velocidade escalar média de 22,5 km/h e, em seguida, o
atleta desde o ponto A, de onde parte do repouso, até a trecho BC de 3,00 km de extensão. No retorno, ao passar em
chegada em F, onde pára. Os trechos BC, CD e DE são B, verifica ser de 20,0 km/h sua velocidade escalar média no
percorridos com a mesma velocidade de módulo constante. percurso então percorrido, ABCB. Finalmente, ele chega em
Considere as seguintes afirmações: A perfazendo todo o percurso de ida e volta em 1,00 h, com
velocidade escalar média de 24,0 km/h. Assinale o módulo v
I. O movimento do atleta é acelerado nos trechos AB, BC, DE do vetor velocidade média referente ao percurso ABCB.
e EF.
II. O sentido da aceleração vetorial média do movimento do
atleta é o mesmo nos trechos AB e EF.
III. O sentido da aceleração vetorial média do movimento do
atleta é para sudeste no trecho BC, e, para sudoeste, no DE.

a) v = 12, 0 km/h
b) v = 12, 00 km/h
c) v = 20, 0 km/h
d) v = 20, 00 km/h
e) v = 36, 0 km/h
Está(ão) correta(s):
35. (ITA 2011) Um problema clássico da cinemática
considera objetos que, a partir de certo instante, se movem
a) Apenas a I.
conjuntamente com velocidade de módulo constante a partir
b) Apenas a I e II.
dos vértices de um polígono regular, cada qual apontando à
c) Apenas a I e III.
posição instantânea do objeto vizinho em movimento. A figura
d) Apenas a II e III.
mostra a configuração desse movimento múltiplo no caso de
e) Todas.
um hexágono regular. Considere que o hexágono tinha 10,0
m de lado no instante inicial e que os objetos se movimentam
32. (ITA 2009) Uma partícula carregada negativamente esta
com velocidade de módulo constante de 2,00 m/s. Após
se movendo na direção +x quando entra em um campo
quanto tempo estes se encontrarão e qual deverá ser a
elétrico uniforme atuando nessa mesma direção e sentido.
distância percorrida por cada um dos seis objetos?
Considerando que sua posição em t = 0 s e x = 0 m, qual
gráfico representa melhor a posição da partícula como função
a) 5,8 s e 11,5 m
do tempo durante o primeiro segundo?
b) 11,5 s e 5,8 m
c) 10,0 s e 20,0 m
d) 20,0 s e 10,0 m
e) 20,0 s e 40,0 m

36. (ITA 2013) Ao passar pelo ponto 0, um helicóptero segue


na direção norte com velocidade v constante. Nesse
momento, um avião passa pelo ponto P, a uma distância 
de 0, e voa para o oeste, em direção a 0, com velocidade u
também constante, conforme mostra a figura. Considerando
t o instante em que a distância d entre o helicóptero e o
avião for mínima, assinale a alternativa correta.

33. (ITA 2009) Um barco leva 10 horas para subir e 4 horas a) a distância percorrida pelo helicóptero no instante em que
para descer um mesmo trecho do rio Amazonas, mantendo o avião alcança o ponto 0 é  u / v .
constante o módulo de sua velocidade em relação à água. b) a distância do helicóptero ao ponto 0 no instante t é igual
Quanto tempo o barco leva para descer esse trecho com os
a v/ v  u .
2 2
motores desligados?
c) a distância do avião ao ponto 0 no instante t é igual a
a) 14 horas e 30 minutos
b) 13 horas e 20 minutos
2

v / v  u2 2
.
c) 7 horas e 20 minutos
d) 10 horas
d) o instante t  
é igual a  v / v2  u 2 .
e) Não é possível resolver porque não foi dada a distância
é igual a  u / v  u .
2 2
percorrida pelo barco. e) a distância d

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37. (ITA 2013) Um dispositivo é usado para determinar a 40. (ITA 2017) Um automóvel percorre um trecho retilíneo de
distribuição de velocidades de um gás. Em t = 0, com os uma rodovia. A figura mostra a velocidade do carro em função
orifícios O′ e O alinhados no eixo z, moléculas ejetadas de O′, da distância percorrida, em km, indicada no odômetro.
após passar por um colimador, penetram no orifício O do Sabendo que a velocidade escalar média no percurso é de
tambor de raio interno R, que gira com velocidade angular 36 km/h, assinale respectivamente o tempo total dispendido
constante ω. Considere, por simplificação, que neste instante e a distância entre os pontos inicial e final do percurso.
inicial (t = 0) as moléculas em movimento encontram-se
agrupadas em torno do centro do orifício O. Enquanto o
tambor gira, conforme mostra a figura, tais moléculas movem-
se horizontalmente no interior deste ao longo da direção do
eixo z, cada qual com sua própria velocidade, sendo
paulatinamente depositadas na superfície interna do tambor
no final de seus percursos. Nestas condições, obtenha em
função do ângulo θ a expressão para v − v min, em que v é a
velocidade da molécula depositada correspondente ao giro θ
do tambor e vmin é a menor velocidade possível para que as
moléculas sejam depositadas durante a primeira volta deste. a) 9 min e 2 km.
b) 10 min e 2 km.
c) 15 min e 2 km.
d) 15 min e 3 km.
e) 20 min e 2 km.

41. (ITA 2018) Os pontos no gráfico indicam a velocidade


instantânea, quilômetro a quilômetro, de um carro em
movimento retilíneo. Por sua vez, o computador de bordo do
carro calcula a velocidade média dos últimos 9 km por ele
percorridos. Então, a curva que melhor representa a
38. (ITA 2016) No tráfego, um veículo deve se manter a uma velocidade média indicada no computador de bordo entre os
distância segura do que vai logo à frente. Há países que quilômetros 11 e 20 é
adotam a “regra dos três segundos”, vale dizer: ao observar
que o veículo da frente passa por uma dada referência ao
lado da pista, que se encontra a uma distância d, o motorista
deverá passar por essa mesma referência somente após pelo
menos três segundos, mantida constante sua velocidade v0.

Nessas condições,

1. supondo que o veículo da frente pare instantaneamente,


estando o de trás a uma distância ainda segura de acordo
com a “regra dos três segundos”, calcule o tempo T da
frenagem deste para que ele possa percorrer essa
distância d, mantida constante a aceleração.
2. para situações com diferentes valores da velocidade inicial a) a tracejada que termina acima de 50 km/h.
v0, esboce um gráfico do módulo da aceleração do veículo b) a cheia que termina acima de 50 km/h.
de trás em função dessa velocidade, com o veículo c) a tracejada que termina abaixo de 50 km/h.
parando completamente no intervalo de tempo T d) a pontilhada.
determinado no item anterior.
e) a cheia que termina abaixo de 50 km/h.
3. considerando que a aceleração a depende principalmente
do coeficiente de atrito µ entre os pneus e o asfalto,
explique como utilizar o gráfico para obter o valor máximo 42. (ITA 2020) Um sistema de defesa aérea testa
da velocidade vM para o qual a “regra dos três segundos” separadamente dois mísseis contra alvos móveis que se
permanece válida. Sendo µ = 0,6 obtenha este valor. deslocam com velocidade ⃗⃗⃗⃗𝑣𝑎 constante ao longo de uma reta
distante de d do ponto de lançamento dos mísseis. Para
39. (ITA 2016) No sistema de sinalização de trânsito urbano atingir o alvo, o míssil 1 executa uma trajetória retilínea,
chamado de “onda verde”, há semáforos com dispositivos enquanto o míssil 2 uma trajetória com velocidade sempre
eletrônicos que indicam a velocidade a ser mantida pelo orientada para o alvo. A figura ilustra o instante de disparo de
motorista para alcançar o próximo sinal ainda aberto. cada míssil, com o alvo passando pela origem do sistema de
Considere que de início o painel indique uma velocidade de coordenadas xy. Sendo os módulos das velocidades dos
45 km/h. Alguns segundos depois ela passa para 50 km/h e, mísseis iguais entre si, maiores que 𝑣𝑎 e mantidos
finalmente, para 60 km/h. Sabendo que a indicação de 50
constantes, considere as seguintes afirmações:
km/h no painel demora 8,0 s antes de mudar para 60 km/h,
então a distância entre os semáforos é de

a) 1,0 × 10−1 km.


b) 2,0 × 10−1 km.
c) 4,0 × 10−1 km.
d) 1,0 km.
e) 1,2 km.

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I. Os intervalos de tempo entre o disparo e a colisão podem GABARITO CINEMÁTICA ESCALAR E VETORIAL
ser iguais para ambos os mísseis. 01 02 03 04 05 06 07 08 09
II. Para que o míssil 1 acerte o alvo é necessário que o E D A D E D C A *
módulo da componente y de sua velocidade seja igual a 𝑣𝑎 . 10 11 12 13 14 15 16 17 18
III. Desde o disparo até a colisão, o míssil 2 executa uma B C E A C C E C A
trajetória curva de concavidade positiva com relação ao 19 20 21 22 23 24 25 26 27
sistema xy. B C D D C A C C/E C
28 29 30 31 32 33 34 35 36
Considerando V como verdadeira e F como falsa, as * D A E E B A C C
afirmações I, II e III são, respectivamente, 37 38 39 40 41 42 43 44 45
* * D B E E *
 3V1  V2 
09.   V2
 V1  3V2 
17.
43. (ITA 2021) Dois aviões de combate, A e B, viajam a uma
mesma altitude com velocidades constantes ⃗⃗⃗⃗𝑣𝐴 = (100 m/s)î
e ⃗⃗⃗⃗
𝑣𝐵 = (200 m/s)𝑗̂, respectivamente. A figura ilustra as
posições dos aviões no instante t = 0 s, que estão separadas
por uma distância D = 100 m. Devido ao funcionamento de
sua turbina, o avião A emite um som de frequência
característica de 1000 Hz. A velocidade do som na região
onde se encontram os aviões é de 300 m/s. Com base nessas
informações, calcule:
28. 120 meses
𝜔𝑅 2𝜋
37. ( − 1)
𝜋 𝜃
38. 1. T = 6 s;
2.

3. Vm = 36 m/s
43. a) 𝑑𝑚𝑖𝑛 = 20√5 𝑚
a) a distância mínima entre os dois aviões ao longo do b) 𝑓 ′ ≅ 1832 𝐻𝑧
movimento;
b) a frequência percebida no instante t = 0 s, pelo piloto do
avião B, devido ao som da turbina do avião A.

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LANÇAMENTOS DE PROJÉTEIS 05. (ITA 1987) Um avião Xavantes está a 8 km de altura e


voa horizontalmente a 700 km/h, patrulhando as costas
brasileiras. Em dado instante, ele observa um submarino
01. (ITA 1980) Um corpo cai em queda livre, de uma altura tal inimigo parado na superfície. Desprezando as forças de
que durante o último segundo de queda ele percorre 1/4 da
resistência do ar e adotando g = 10 m/s2, pode-se afirmar que
altura total. Calcular o tempo de queda, supondo nula a o tempo que dispõe o submarino para deslocar-se após o
velocidade inicial do corpo. avião ter solto uma bomba é de:
1
a) t s
2 3 a) 108 s.
b) 20 s.
1 c) 30 s.
b) t  s d) 40 s.
2 3 e) Não é possível determinar se não for conhecida a distância
2 inicial entre o avião e o submarino.
c) t  s
2 3 06. (ITA 1989) Do alto de uma torre de 20 m de altura, um
3 artilheiro mira um balão que se encontra parado sobre um
d) t  s ponto, tal que a distância do pé da torre à vertical que passa
2 3 pelo referido ponto é de 400 m. O ângulo de visada do
4 artilheiro em relação à horizontal é de 15°. No instante exato
e) t  s em que o artilheiro dispara um projétil (P) os ocupantes do
3 3 balão deixam cair um objeto (O) que é atingido pelo disparo.
A velocidade do projétil ao deixar o cano da arma é v 0 = 200
02. (ITA 1982) Acima de um disco horizontal de centro O que m/s. Despreze a resistência do ar. (g = 9,8 m/s2)
gira em torno de seu eixo, no vácuo, dando 50,0 voltas por
minuto, estão duas pequenas esferas M e N. A primeira está a) Faça um esquema indicando a configuração do problema.
2,00 m acima do disco e a segunda a 4,50 m acima do disco, b) Deduza as equações horárias: xP(t) e yP(t) para o projétil e
ambas na mesma vertical. Elas são abandonadas y0(t) para o objeto (literalmente).
simultaneamente e, ao chocar-se com o disco, deixam c) Calcule o instante do encontro projétil - objeto
marcas M' e N' tais que o ângulo M'0N' é igual a 95,5°. (numericamente).
Podemos concluir que a aceleração de gravidade local vale: d) Calcule a altura do encontro (numericamente).

a) 10,1 m.s-2 07. (ITA 1995) Um avião voa numa altitude e velocidade de
b) 49,3 m.s-2 módulo constante, numa trajetória circular de raio R, cujo
c) 9,86 m.s-2
centro coincide com o pico de uma montanha onde está
d) 11,1 m.s-2
instalado um canhão. A velocidade tangencial do avião é de
e) 3,14 m.s-2
200 m/s e a componente horizontal da velocidade da bala do
03. (ITA 1985) Dois corpos estão sobre a mesma vertical, a canhão é de 800 m/s. Desprezando-se os efeitos de atrito e
40 m um do outro. Simultaneamente deixa-se cair o mais alto o movimento da Terra e admitindo que o canhão está
e lança-se o outro para cima com velocidade inicial v0. A direcionado de forma a compensar o efeito de atração
velocidade v0 para que ambos se encontrem quando o gravitacional, para atingir o avião, no instante do disparo, o
segundo alcança sua altura máxima, é: (g = 10 m/s 2) canhão deverá estar apontando para um ponto à frente do
mesmo situado a:
a) 20 m/s.
b) 15 m/s. a) 4,0 rad. b) 4,0 rad. c) 0,25R rad.
c) 25 m/s. d) 0,25 rad. e) 0,25 rad.
d) 30 m/s.
e) 22 m/s.
08. (ITA 2001) Uma bola é lançada horizontalmente do alto
de um edifício, tocando o solo decorridos aproximadamente
04. (ITA 1985) Um atleta de massa 60,0 kg carregando um
corpo de 15,0 kg dá um salto de inclinação 60º, em relação 2 s. Sendo 2,5 m a altura de cada andar, o número de andares
ao plano horizontal com velocidade inicial 10,0 m/s. Ao atingir do edifício é:
a altura máxima lança horizontalmente para trás o corpo com (Dado: g = 10 m/s2)
velocidade 2,00 m/s em relação ao centro-de-massa do
sistema formado por ele próprio mais o corpo. Adotando para a) 5.
a aceleração da gravidade o valor g = 10,0 m/s 2, podemos b) 6.
afirmar que o atleta ganhará em alcance horizontal a c) 8.
distância: d) 9.
e) Indeterminado pois a velocidade horizontal de arremesso
a) 0,87 3 m da bola não foi fornecida.
b) 0,25 3 m
09. (ITA 2003) A partir do repouso, uma pedra é deixada cair da
c) 0,25 3 m borda no alto de um edifício. A figura mostra a disposição das
d) 1,25 3 m janelas, com as pertinentes alturas h e distâncias L que se
repetem igualmente para as demais janelas, até o térreo. Se a
e) zero pedra percorre a altura h da primeira janela em t segundos,
quanto tempo levará para percorrer, em segundos, a mesma
altura h da quarta janela? (Despreze a resistência do ar).

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a) cosβ = (1 − ρs/ρp)cosα
b) sen2β = (1− ρs/ρp)sen2α
c) sen2β = (1+ ρs/ρp)sen2α
d) sen2β = sen2α/(1+ρs/ρp)
e) cos 2β = cosα/(1+ρs/ρp)

12. (ITA 2006) À borda de um precipício de certo planeta, no


qual se pode desprezar a resistência do ar, um astronauta
mede o tempo t1 que uma pedra leva para atingir o solo, após
deixada cair de uma altura H. A seguir, ele mede o tempo
t2 que uma pedra leva para atingir o solo, após ser lançada
para cima até uma altura h, como mostra a figura. Assinale a
expressão que dá a altura H.

t12  t2 2  h
 Lh  L  a) H 
a)  2(t2 2  t12 )2
 2L  2h  2L  h 
t.
  t1  t2  h
b) H 
 2L  2h  2L  h  4(t2 2  t12 )
b)   t.
 Lh  L 2  t12  t2 2  h
  c) H 
(t2 2  t12 )2
 4(L  h)  3(L  h)  L  4  t1  t2  h
c)   t. d) H 
 Lh  L (t2 2  t12 )2
 
4  t12  t2 2  h
 4(L  h)  3(L  h)  L  e) H 
d)   t. (t2 2  t12 )2
 2L  2h  2L  h
 
 3(L  h)  2(L  h)  L  13. (ITA 2008) Na figura, um gato de massa m encontra-se
e)   t.
 Lh  L
parado próximo a uma das extremidades de uma prancha de
  massa M que flutua em repouso na superfície de um lago. A
seguir, o gato salta e alcança uma nova posição na prancha,
10. (ITA 2004) Durante as Olimpíadas de 1968, na cidade do à distância L. Desprezando o atrito entre a água e a prancha,
México, Bob Beamow bateu o recorde de salto em distância, sendo θ o ângulo entre a velocidade inicial do gato e a
cobrindo 8,9 m de extensão. Suponha que, durante o salto, o horizontal, e g a aceleração da gravidade, indique qual deve
centro de gravidade do atleta teve sua altura variando de 1,0 m ser a velocidade u de deslocamento da prancha logo após o
no início, chegando ao máximo de 2,0 m e terminando a 0,20 m salto.
no fim do salto. Desprezando o atrito com o ar, pode-se afirmar
que o componente horizontal da velocidade inicial do salto foi de
(Dado: g = 10 m/s2)

a) 8,5 m/s.
b) 7,5 m/s.
c) 6,5 m/s.
d) 5,2 m/s.
e) 4,5 m/s.
𝑔𝐿𝑀
11. (ITA 2005) Um projétil de densidade p é lançado com um a) 𝑢 =√ 𝑀
ângulo  em relação à horizontal no interior de um recipiente (1+ )𝑚𝑠𝑒𝑛𝜃𝑐𝑜𝑠𝜃
𝑚
vazio. A seguir, o recipiente é preenchido com um superfluido 𝑔𝐿𝑀
b) 𝑢 =√
de densidade s e o mesmo projétil é novamente lançado 𝑀
(1+ )2𝑚𝑠𝑒𝑛2𝜃
𝑚
dentro dele, só que sob um ângulo  em relação à horizontal.
𝑔𝐿𝑀
Observa-se, então, que, para uma velocidade inicial v do c) 𝑢 =√ 𝑀
projétil, de mesmo módulo que a do experimento anterior, não (1+ )2𝑚𝑠𝑒𝑛𝜃
𝑚
se altera a distância alcançada pelo projétil (veja a figura). 𝑔𝐿𝑚
Sabendo que são nulas as forças de atrito num superfluido, d) 𝑢 =√ 𝑀
(1+ )2𝑀𝑡𝑎𝑛𝜃
podemos então afirmar, com relação ao ângulo  de 𝑚
lançamento do projétil que 2𝑔𝐿𝑚
e) 𝑢 =√ 𝑀
(1+ )𝑀𝑡𝑎𝑛𝜃
𝑚

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14. (ITA 2009) Considere hipoteticamente duas bolas 18. (ITA 2013) Uma pequena bola de massa m é lançada de
lançadas de um mesmo lugar ao mesmo tempo: a bola 1, com um ponto P contra uma parede vertical lisa com uma certa
velocidade para cima de 30 m/s, e a bola 2, com velocidade velocidade v0, numa direção de ângulo  em relação à
de 50 m/s formando um ângulo de 30 o com a horizontal. horizontal. Considere que após a colisão a bola retorna ao
Considerando g = 10 m/s2, assinale a distância entre as bolas seu ponto de lançamento, a uma distância d da parede, como
no instante em que a primeira alcança sua máxima altura. mostra a figura. Nestas condições, o coeficiente de restituição
deve ser
a) d = 6250 m.
b) d = 7217 m.
c) d = 17100 m.
d) d = 19375 m.
e) d = 26875 m.

15. (ITA 2010) Um pequeno bloco desliza sobre uma rampa


e logo em seguida por um loop circular de raio R, onde há um
rasgo de comprimento de arco 2R, como ilustrado na figura
abaixo. Sendo g a aceleração da gravidade e desconsiderando

 
qualquer atrito, obtenha a expressão para a altura inicial em
a) e  gd/ v 0 sen 2  gd .
2
que o bloco deve ser solto de forma a vencer o rasgo e
continuar em contato com o restante da pista.

b) e  2 gd/ v cos 2  2 gd .
2
0 
c) e  3 gd/  2 v sen 2  2 gd.
2
0

d) e  4 gd/  v cos 2  gd.


2
0

e) e  2 gd/  v tan 2  gd.


2
0

19. (ITA 2014) Partindo do repouso, uma bolinha cai


verticalmente sobre um plano inclinado de um ângulo  com
relação à horizontal, originando seguidos choques
perfeitamente elásticos. Se d é a distância inicial da bolinha
ao plano, obtenha, em função de d, n e , a distância do ponto
16. (ITA 2011) Duas partículas idênticas, de mesma massa
do n-ésimo choque em relação ao ponto do primeiro choque.
m, são projetadas de uma origem O comum, num plano
vertical, com velocidades iniciais de mesmo módulo v 0 e
ângulos de lançamento respectivamente  e  em relação à 20. (ITA 2015) Uma pequena esfera metálica, de massa m e
horizontal. Considere T1 e T2 os respectivos tempos de carga positiva q, é lançada verticalmente para cima com
alcance do ponto mais alto de cada trajetória e t 1 e t2 os velocidade inicial v0 em uma região onde há um campo
respectivos tempos para as partículas alcançar em um ponto elétrico de módulo E, apontado para baixo, e um gravitacional
comum de ambas as trajetórias. Assinale a opção com o valor de módulo g, ambos uniformes. A máxima altura que a esfera
da expressão t1T1 + t2T2. alcança é

𝑣02 𝑞𝐸 𝑣0
a) 2v 0 (tg  tg) / g .
2 2
a) b) c)
2𝑔 𝑚𝑣0 𝑞𝑚𝐸
2 2
b) 2v 0 / g .
𝑚𝑣02 3𝑚𝐸𝑞𝑣0
c) 4v 0 sen / g .
2 2
d) e) √
2(𝑞𝐸+𝑚𝑔) 8𝑔
d) 4v 0 sen / g .
2 2

e) 2v 0 (sen  sen) / g .
2 2
21. (ITA 2017) De uma planície horizontal, duas partículas
são lançadas de posições opostas perfazendo trajetórias num
17. (ITA 2011) Um objeto de massa m é projetado no ar a 45o mesmo plano vertical e se chocando elasticamente no ponto
do chão horizontal com uma velocidade v. No ápice de sua de sua altitude máxima – a mesma para ambas. A primeira
trajetória, este objeto é interceptado por um segundo objeto, de partícula é lançada a 30o e aterrissa a 90o, também em
massa M e velocidade v, que havia sido projetado verticalmente relação ao solo, a uma distância L de seu lançamento. A
segunda é lançada a 60o em relação ao solo. Desprezando a
do chão. Considerando que os dois objetos “se colam” e
resistência do ar, determine:
desprezando qualquer tipo de resistência aos movimentos,
determine a distância d do ponto de queda dos objetos em a) a relação entre as massas das partículas,
relação ao ponto de lançamento do segundo objeto. b) a distância entre os pontos de lançamento e
c) a distância horizontal percorrida pela segunda partícula.

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22. (ITA 2018) Na figura, presa a um fio de comprimento de 26. (ITA 2020) Na figura, o anel de raio R gira com velocidade
1,0 m, uma massa de 1,0 kg gira com uma certa velocidade angular ω constante e dispõe de um alvo pontual A que cruza
angular num plano vertical sob a ação da gravidade, com eixo o eixo x no mesmo instante em que, do centro do anel, é
de rotação a h = 6,0 m do piso. Determine a velocidade disparado em sua direção um projétil puntiforme com
angular mínima dessa massa para a ruptura do fio que velocidade ⃗⃗⃗⃗
𝑣0 . Desconsiderando a resistência do ar,
suporta no máximo a tração de 46 N, bem como a distância
ao ponto P do ponto em que, nesse caso, a massa tocará o
solo.

23. (ITA 2018) A partir de um mesmo ponto a uma certa altura


do solo, uma partícula é lançada sequencialmente em três
condições diferentes, mas sempre com a mesma velocidade
inicial horizontal vo. O primeiro lançamento é feito no vácuo e
o segundo, na atmosfera com ar em repouso. O terceiro é a) determine o ângulo θ, em relação ao eixo x, em que o
feito na atmosfera com ar em movimento cuja velocidade em projétil acerta o alvo;
relação ao solo é igual em módulo, direção e sentido à b) determine o intervalo de tempo ∆t dispendido pelo projétil
velocidade vo. Para os três lançamentos, designando-se para acertar o alvo;
respectivamente de t1, t2 e t3 os tempos de queda da partícula c) a velocidade angular ω é determinada apenas por θ e ∆t?
e de v1, v2 e v3 os módulos de suas respectivas velocidades Justifique.
ao atingir o solo, assinale a alternativa correta.
27. (ITA 2021) Uma bola de gude de raio r e uma bola de
a) t1 < t3 < t2; v1 > v3 > v2 basquete de raio R são lançadas contra uma parede
b) t1 < t2 = t3; v1 > v3 > v2
c) t1 = t3 < t2; v1 = v3 > v2 com velocidade horizontal 𝑣 e com seus centros a uma
d) t1 < t2 < t3; v1 = v3 > v2 altura h. A bola de gude e a bola de basquete estão na
e) t1 < t2 = t3; v1 > v2 = v3 iminência de contato entre si, assim como ambas
contra a parede. Desprezando a duração de todas as
24. (ITA 2018) Numa quadra de vôlei de 18 m de colisões e quaisquer perdas de energia, calcule o
comprimento, com rede de 2,24 m de altura, uma atleta
solitária faz um saque com a bola bem em cima da linha de deslocamento horizontal ∆S da bolinha de gude ao
fundo, a 3,0 m de altura, num ângulo θ de 15 o com a atingir o solo.
horizontal, conforme a figura, com trajetória num plano
perpendicular à rede. Desprezando o atrito, pode-se dizer
que, com 12 m/s de velocidade inicial, a bola:

a) bate na rede.
b) passa tangenciando a rede.
c) passa a rede e cai antes da linha de fundo.
d) passa a rede e cai na linha de fundo.
e) passa a rede e cai fora da quadra.

25. (ITA 2020) Por uma mangueira de diâmetro D1 flui água a


uma velocidade de 360 m/min, conectando-se na sua
extremidade a 30 outras mangueiras iguais entre si, de
diâmetro D2 < D1. Assinale a relação D2/D1 para que os jatos
de água na saída das mangueiras tenham alcance horizontal
máximo de 40 m.

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GABARITO LANÇAMENTOS DE PROJÉTEIS LEIS DE NEWTON


01 02 03 04 05 06 07 08 09
C C A C D * E C C 01. (ITA 1980) No sistema dinâmico representado abaixo, são
10 11 12 13 14 15 16 17 18 desprezíveis todos os atritos e o peso do fio que liga os blocos
A B E D C * B * A A e B. Calcular a tensão no fio, sendo m a massa de cada
19 20 21 22 23 24 25 26 27 bloco e g a aceleração da gravidade.
* D * * B C A * B
06. a)

b) 𝑥𝑝 = 194𝑡; 𝑦𝑃 = 20 + 52𝑡 − 4,9𝑡 2 ;


𝑦0 = 128 − 4,9𝑡 2 mg
a) T 1 sen
c) 2,06 s 2
d) 105,4 m 1 sen
2 cos2   2 cos   1 b) T mg
15. h  R . 1 sen
2 cos 
c) T = mg
 2  d) T = mg sen α
 MV  v2 
17. d  mv 2 .   M . V    
2(M  m)g  (M  m) 2  e) T = mg tg α
M  m
 

19. D  4 dtg  . n(n  1) 02. (ITA 1980) Um vagão desloca-se horizontalmente, em


linha reta, com uma aceleração a constante. Um pêndulo
𝑚𝐴 5 4𝐿 4𝐿 simples está suspenso do teto do vagão. O pêndulo na está
21. a)
𝑚𝐵
=3 b) 𝐷 = 3
c) 𝐷 = 3 oscilando e nessa posição de equilíbrio forma um
22. ω = 6 rad/s e x = 6 m ângulo com a vertical. Calcular a tensão F no fio do
pêndulo.
√𝑣04 +𝑔2 𝑅2 −𝑣02 2(√𝑣04 +𝑔2 𝑅2 −𝑣02 )

26. a) 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) b) ∆𝑡 =
𝑔𝑅 𝑔2
a) F = mg cos
c) 𝜔 também pode ser obtido por meio de v0, R e g. b) F = ma sen
c) F m a2 g2
d) F = m(gcos - a sen )
e) F = m(gsen + a cos )

03. (ITA 1981) A figura (a) representa um plano inclinado cujo


ângulo de inclinação sobre o horizonte é α e sobre ele pode
deslizar, sem atrito, um corpo de massa M. O contrapeso tem
massa m, uma das extremidades do fio está fixa ao solo. Na
figura (b) o plano inclinado foi suspenso, de modo a se poder
ligar as massas m e M por meio do outro fio. Desprezando os
atritos nos suportes dos fios, desprezando a massa dos fios
e sendo dada a aceleração da gravidade g, podemos afirmar
que:

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a) No caso (a) a posição de equilíbrio estático do sistema 06. (ITA 1985) O cachorrinho da figura tem massa 10 kg e
ocorre se e somente se Msenα = m. move-se num terreno horizontal numa trajetória de raio de
b) Tanto no caso (a) como no caso (b) o equilíbrio se curvatura 1,0 m. Num dado instante, sua velocidade é de 0,36
estabelece quando e somente quando M = m. km/h e ele exerce contra o solo forças de 0,10 N (dirigida de
c) No caso (b) o corpo m é tracionado em A por uma força TA A para o centro de curvatura C) e de 0,050 N (tangencial).
= (m + Msenα) g. Sabendo que a mão do dono está na vertical erguida do
d) No caso (b) a aceleração do corpo M é g (Msenα - m) / (M centro de curvatura, podemos afirmar que a tensão na guia e
+ m) no sentido descendente. aceleração tangencial do cachorrinho valem
e) No caso (a) não há nenhuma posição possível de equilíbrio respectivamente:
estático.

04. (ITA 1982) O plano inclinado da figura 4 tem massa M e


sobre ele se apoia um objeto de massa m. O ângulo de
inclinação é a e não há atrito nem entre o plano inclinado e o
objeto, nem entre o plano inclinado e o apoio horizontal.
Aplica-se uma força F horizontal ao plano inclinado e
constata-se que o sistema todo se move horizontalmente sem
que o objeto deslize em relação ao plano inclinado. Podemos
afirmar que, sendo g a aceleração da gravidade local:

a) zero e 5,0 x 10-3 ms-2


b) 0,23 e 5,0 x 10-3 ms-2
c) 196 N e 5,0 x 10-3 ms-2
d) 0,11 N e 0,01 ms-2
e) 0,23 N e 0,01 ms-2

07. (ITA 1986) Na figura a seguir, as duas massas m 1 1,0


kg e m2 2,0 kg, estão ligadas por um fio de massa
desprezível que passa por uma polia também de massa
desprezível, e raio R. Inicialmente m2, é colocada em
movimento ascendente, gastando 0,20 segundos para
a) F = mg
b) F = (M + m)g percorrer a distância d 1,0 m indicada. Nessas condições
c) F tem que ser infinitamente grande m2 passará novamente pelo ponto “0” após
d) F = (M + m) g tgα aproximadamente: Obs – adotar para g 10,0 ms-2.
e) F = Mg senα

05. (ITA 1984) A figura representa uma mesa horizontal de


coeficiente de atito cinético µ1sobre a qual se apoia o bloco
de massa M2. Sobre ele está apoiado o objeto de massa m,
sendo µ o coeficiente de atrito cinético entre eles. M2 e m
estão ligados por cabos horizontais esticados, de massa
desprezível, que passam por uma roldana de massa
desprezível. Desprezando-se a resistência do ar e o atrito nas
roldanas, podemos afirmar que m se deslocará com
velocidade constante em relação a um observador fixo na
mesa, se M1 for tal que:

a) 0,4 s
b) 1,4 s
c) 1,6 s
d) 2,8 s
e) 3,2 s

08. (ITA 1986) Uma haste rígida de comprimento “L” e massa


desprezível é suspensa por uma das extremidades de tal
maneira que a mesma possa oscilar sem atrito. Na outra
a) M1 = µm extremidade da haste acha-se fixado um bloco de massa
b) M1 = µ1(M2 + m) + 2 µm m 4,0 kg. A haste é abandonada no repouso, quando a
c) M1 = µ1 M2 + µm mesma faz um ângulo = 60º com a vertical. Nestas
d) M1 = 2µm + 2 µ1 (M2 + m) condições, a tensão T sobre a haste, quando o bloco passa
e) M1 = µ1 (M2 + m) pela posição mais baixa, vale:
Obs.: adotar para g 10,0 m/s2

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11. (ITA 1988) Uma pessoa de massa m1 encontra-se no


interior de um elevador de massa m2. Quando na ascenção,
o sistema encontra-se submetido a uma força intensidade
Fresultante, e o assoalho do elevador atua sobre a pessoa com
uma força de contato dada por:

m1 F
a)  m1 g
m1  m2
m1 F
b)  m1 g
a) 40 N m1  m2
b) 80 N
c) 160 N m1 F
c)
d) 190 N m1  m2
e) 210 N
m1  m2
09. (ITA 1987) Para que um automóvel percorra uma curva d) F
horizontal de raio dado, numa estrada horizontal, com uma m2
certa velocidade, o coeficiente de atrito estático entre os m2 F
pneus e a pista deve ter no mínimo um certo valor µ (fig. A). e)
Para que o automóvel percorra uma curva horizontal, com o m1  m2
mesmo raio e com a mesma velocidade acima, numa estrada
com sobrelevação (Fig. B), sem ter tendência a derrapar, o 12. (ITA 1990) A figura abaixo representa três blocos de
ângulo de sobrelevação deve ter o valor a. Podemos afirmar massas M1 = 1,00kg, M2 = 2,50kg e M3 = 0,50kg,
que: respevtivamente. Entre os blocos e o piso que os apóia existe
atrito, cujos coeficientes cinético e estático são,
respectivamente, 0,10 e 0,15 e a aceleração da gravidade
vale 10,m/s2. Se ao bloco M1 for aplicada uma força F
horinzontal de 10,00 N, pode-se afirmar que a força que o
bloco 2 aplica sobre o bloco 3 vale:

a) = arctg µ
b) = 45º
c) = arcsen µ
d) =0
e) = µ (em radianos)
a) 0,25 N
b) 10,00 N
10. (ITA 1988) Um motoqueiro efetua uma curva de raio de
c) 2,86 N
curvatura de 80m a 20m/s num plano horizontal. A massa
total (motoqueiro + moto) é de 100kg. Se o coeficiente de d) 1,25 N
atrito estático entre o pavimento e o pneu da moto vale 0,6, e) nenhuma das anteriores.
podemos afirmar que: a máxima força de atrito estático fa e a
tangente trigonométrica do ângulo de inclinação , da moto 13. (ITA 1992) Seja a resultante das forças aplicadas a
em relação à vertical, serão dados respectivamente por: uma partícula de massa m, velocidade e aceleração . Se
a partícula descrever uma trajetória plana, indicada pela
curva tracejada em cada um dos esquemas a seguir, segue-
se que aquele que relaciona corretamente os vetores
fa (N) tg
coplanares, , e é:
a) 500 0,5
b) 600 0,5
c) 500 0,6
d) 600 0,6
e) 500 0,3

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14. (ITA 1993) Um pequeno bloco de madeira de massa m =


2,0 kg se encontra sobre um plano inclinado que está fixo no
chão, como mostra a figura. Qual é a força mínima F com que
devemos pressionar o bloco sobre o plano para que o mesmo
permaneça em equilíbrio? O coeficiente de atrito entre o bloco
e a superfície do plano inclinado é = 0,40. Dados:
comprimento do plano inclinado, = 1,0 m; altura, h = 0,6 m;
aceleração da gravidade, g = 9,8 m/s 2.

a) 3,00 kg
b) 4,00 kg
c) 0,75 kg
d) 1,50 kg
e) 2,50 kg

a) F = 1,3 N 18. (ITA 1995) Um pêndulo simples no interior de um avião


b) F = 15,0 N tem a extremidade superior do fio fixa no teto. Quando o avião
c) F = 17,5 N está parado o pêndulo fica na posição vertical. Durante a
d) F = 11,2 N corrida para a decolagem a aceleração a do avião foi
e) F = 10,7 N constante e o pêndulo fez um ângulo com a vertical.
Sendo g a aceleração da gravidade, a relação entre o a, e
15. (ITA 1993) Um corpo de peso P desliza sobre uma g é:
superfície de comprimento , inclinada com relação a
a) g2 = (1 - sen2 ) a2
horizontal de um ângulo . O coeficiente de atrito cinético
entre o corpo e a superfície é e a velocidade inicial do b) g2 = (a2 + g2) sen2
corpo é igual a zero. Quanto tempo demora o corpo para c) a = g tg
alcançar o final da superfície inclinada? d) a = g sen cos
Dado: g (aceleração da gravidade). e) g2 = a2sen2 + g2cos2

a) 2 / g 19. (ITA 1995) Dois blocos de massas m1 = 3,0 kg e m2 = 5,0


kg deslizam sobre um plano, inclinado de 60º com relação à
a) 3 / g sen cos horizontal, encostados um no outro com o bloco 1 acima do
bloco 2. Os coeficientes de atrito cinético entre o plano
c) 2 / g sen cos inclinado e os blocos são 1c = 0,40 e 2c = 0,6
respectivamente, para os blocos 1 e 2. Considerando
d) 3 / g sen cos a aceleração da gravidade g = 10 m/s 2, a aceleração a1 do
bloco 1 e a força F12 que o bloco 1 exerce sobre o bloco 2 são
e) 2 / g sen cos respectivamente:
a) 6,0 m/s2; 2,0 N
16. (ITA 1994) Um motociclista trafega em uma estrada reta b) 0,46 m/s2; 3,2 N
e nivelada atrás de um caminhão de 4,00 m de largura, c) 1,1 m/s2; 17 N
perpendicularmente à carroceria. Ambos estão trafegando a
velocidade constate de 72 km/h quando o caminhão se detêm d) 8,5 m/s2; 26 N
instantaneamente, devido a uma colisão. Se o tempo de e) 8,5 m/s2; 42 N
reação do motociclista for 0,50 s, a que distância mínima ele
deverá estar trafegando para evitar o choque apenas com 20. (ITA 1996) No campeonato mundial de arco e flecha dois
mudança de trajetória? Considere os coeficientes de atrito concorrentes discutem sobre Física que está contida na arte
entre o pneumático e o solo = 0,80, aceleração do arqueiro. Surge então a seguinte dúvida quando o arco
2
gravitacional g = 10,0 m/s e que a trajetória original o levaria está esticado, no momento do lançamento da flecha, a força
a colidir-se no meio da carroceria. exercida sobre a corda pela mão do arqueiro é igual a:

a) 19,6 m I - força exercida pela outra mão sobre a madeira do arco;


b) 79,3 m II - tensão da corda;
c) 69,3 m II - força exercida sobre a flecha pela corda no momento em
d) 24,0 m que o arqueiro larga a corda;
e) 14,0 m Neste caso:

17. (ITA 1994) Um fio tem presa uma massa M em uma das a) Todas as afirmativas são verdadeiras.
extremidades e na outra, uma polia que suporta duas b) Todas as afirmativas são falsas.
massas; m1= 3,00 kg e em m2= 1,00 kg unidas por um outro c) Somente I e III são verdadeiras.
fio como mostra a figura. Os fios tem massas desprezíveis e d) Somente I e II são verdadeiras.
e) Somente II é verdadeira.
as polias são ideais. Se CD = 0,80 m e a massa M gira com
velocidade angular constante ꞷ = 5,00 rad / s numa trajetória
circular em torno do eixo vertical passando por C, observa-se
que o trecho ABC do fio permanece imóvel. Considerando a
aceleração gravitacional g = 10,0 m / s 2, a massa M deverá
ser:

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21. (ITA 1996) Fazendo compras num supermercado, um 25. (ITA 1998) Considere uma partícula maciça que desce
estudante utiliza dois carrinhos. Empurra o primeiro de massa uma superfície côncava e sem atrito, sob a influência da
m, com uma força F, horizontal, o qual, por sua vez, empurra gravidade, como mostra a figura. Na direção do movimento
outro de massa M sobre um assoalho plano e horizontal. Se da partícula, ocorre que:
o atrito entre os carrinhos e o assoalho puder ser desprezado,
pode-se afirmar que a força que está aplicada sobre o
segundo carrinho é:

MF F m M
a) F b) c)
m M M
F
d) e) Outra expressão diferente.
2 a) a velocidade e a aceleração crescem.
b) a velocidade cresce e a aceleração decresce.
22. (ITA 1996) Dois blocos de massa M estão unidos por um c) a velocidade decresce e a aceleração cresce.
fio de massa desprezível que passa por uma roldana com um d) a velocidade e a aceleração decrescem.
eixo fixo. Um terceiro bloco de massa m é colocado e) a velocidade e a aceleração permanecem constantes.
suavemente sobre um dos blocos, como mostra a figura. Com
que força esse pequeno bloco de massa m pressionará o 26. (ITA 2000) Uma pilha de seis blocos iguais, de mesma
bloco sobre o qual foi colocado? massa m, repousa sobre o piso de um elevador, com uma
aceleração de módulo a. O módulo da força que o bloco 3
exerce sobre o bloco 2 é dado por:

a) 3m(g + a)
b) 3m(g - a)
c) 2m(g + a)
d) 2m(g - a)
e) m(2g - a)

23. (ITA 1996) Um avião, ao executar uma curva nivelada


(sem subir ou descer) e equilibrada, o piloto deve inclina-lo 27. (ITA 2003) Na figura o carrinho com rampa movimenta-se
com respeito a horizontal (à maneira de um ciclista em uma com uma aceleração constante A. Sobre a rampa repousa um
curva), de um ângulo . Se = 60º, a velocidade da bloco de massa m. Se é o coeficiente de atrito estático
aeronave é 100 m/s e a aceleração local da gravidade é 9,5 entre o bloco e a rampa, determine o intervalo para o módulo
m/s2, qual é aproximadamente o raio de curvatura? de A , no qual o bloco permanecerá em repouso sobre a
rampa.
24. (ITA 1997) Uma massa pontual se move, sob a influência
da gravidade e sem atrito, com velocidade angular em um
círculo a uma altura h 0 na superfície interna de um cone
que forma um ângulo α com seu eixo central, como mostrado
na figura. A altura h da massa em relação ao vértice do cone
é:
28. (ITA 2004) Um bloco homogêneo de massa m e
densidade d é suspenso por meio de um fio leve e
inextensível preso ao teto de um elevador. O bloco encontra-
se totalmente imerso em água, de densidade ρ, contida em
um balde, conforme mostra a figura. Durante a subida do
elevador, com uma aceleração constante a, o fio sofrerá uma
tensão igual a:

a) m g a 1 /d
b) m g a 1 /d
g
a) 2 c) m g a 1 /d
g
1 d) m g a 1 /d
b) 2
sen e) m g a 1 /d
g cot
c) 2
sen
g 2
d) 2 cot

e) Inexistente, pois a única posição de equilíbrio é h = 0.

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29. (ITA 2004) A figura representa o percurso de um ciclista, 6 2 R2


num plano horizontal, composto de dois trechos retilíneos (AB a) v 1
e EF), cada um com 6,0 m de comprimento, e de um trecho
5 P
sinuoso intermediário formado por arcos de circunferências 6 2 R2
de mesmo diâmetro, igual a 4,0 m, cujos centros se b) v 1
encontram numerados de 1 a 7. Considere pontual o sistema 5 P
ciclista–bicicleta e que o percurso é completado no menor 6 2 R2
tempo, com velocidade escalar constante. c) v 1
5 P
6 2 R2
d) d) v 1
5 P
6 2 R2
e) v 1
5 P
Se o coeficiente de atrito estático com o solo é µ =0,80,
assinale a opção correta que indica, respectivamente, a 32. (ITA 2006) Considere um automóvel de peso P, com
velocidade do ciclista, o tempo despendido no percurso e a tração nas rodas dianteiras, cujo centro de massa está em C,
frequência de zigue-zague no trecho BE. movimentando-se num plano horizontal. Considerando g = 10
m/s2, calcule a aceleração máxima que o automóvel pode
a) 6,0m / s 6,0s 0,17s 1 atingir, sendo o coeficiente de atrito entre os pneus e o piso
igual a 0,75.
1
b) 4,0m / s 12s 0,32s
1
c) 9, 4m / s 3,0s 0, 22s
1
d) 6,0m / s 3,1s 0,17s
1
e) 4,0m/ s 12s 6,0s

30. (ITA 2005) Considere uma rampa de ângulo θ com a


horizontal sobre a qual desce um vagão, com aceleração a, 33. (ITA 2007) A partir do nível P, com velocidade inicial de 5
em cujo teto está dependurada uma mola de comprimento l, m/s, um corpo sobe a superfície de um plano inclinado PQ de
de massa desprezível e constante de mola k, tendo uma 0,8 m de comprimento. Sabe-se que o coeficiente de atrito
massa m fixada na sua extremidade. Considerando que l0 é cinético entre o plano e o corpo é igual a 1/3. Considere a
o comprimento natural da mola e que o sistema está em aceleração da gravidade g = 10 m/s2, senθ = 0,8, cosθ = 0,6
repouso com relação ao vagão, pode-se dizer que a mola e que o ar não oferece resistência. O tempo mínimo de
sofreu uma variação de comprimento l l l0 dada por: percurso do corpo para que se torne nulo o componente
vertical de sua velocidade é

a) 0,20 s.
b) 0,24 s.
c) 0,40 s.
d) 0,44 s.
e) 0,48 s.

34. (ITA 2008) Um cilindro de diâmetro D e altura h repousa


sobre um disco que gira num plano horizontal, com
velocidade angular ω. Considere o coeficiente de atrito entre
31. (ITA 2006) Uma estação espacial em forma de um toróide, o disco e o cilindro μ > D/h, L a distância entre o eixo do disco
de raio interno R1, e externo R2, gira, com período P, em torno e o eixo do cilindro, e g a aceleração da gravidade. O cilindro
do seu eixo central, numa região de gravidade nula. O pode escapar do movimento circular de duas maneiras: por
astronauta sente que seu “peso” aumenta de 20%, quando tombamento ou por deslizamento. Mostrar o que ocorrerá
corre com velocidade constante no interior desta estação, primeiro, em função das variáveis.
ao longo de sua maior circunferência, conforme mostra a
figura. Assinale a expressão que indica o módulo dessa
velocidade.

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35. (ITA 2008) Na figura, um bloco sobe um plano inclinado, 38. (ITA 2012) Considere uma rampa plana, inclinada de um
com velocidade inicial Vo. Considere μ ο coeficiente de atrito ângulo θ em relação à horizontal, no início da qual encontra-
entre o bloco e a superfície. Indique a sua velocidade na se um carrinho. Ele então recebe uma pancada que o faz
descida ao passar pela posição inicial. subir até uma certa distância, durante o tempo ts, descendo
em seguida até sua posição inicial. A “viagem” completa dura
um tempo total t. Sendo μ o coeficiente de atrito cinético entre
o carrinho e a rampa, a relação t / ts é igual a

39. (ITA 2012) Um elevador sobe verticalmente com


aceleração constante e igual a a. No seu teto está preso um
conjunto de dois sistemas massa-mola acoplados em série,
conforme a figura. O primeiro tem massa m 1 e constante de
mola k1, e o segundo, massa m2 e constante de mola k2.
Ambas as molas têm o mesmo comprimento natural (sem
deformação) ℓ. Na condição de equilíbrio estático relativo ao
elevador, a deformação da mola de constante k1 é y, e a da
outra, x. Pode-se então afirmar que (y − x) é:
36. (ITA 2011) Sobre uma mesa sem atrito, uma bola de
massa M é presa por duas molas alinhadas, de constante de
mola k e comprimento natural L0, fixadas nas extremidades
da mesa. Então, a bola é deslocada a uma distância x na
direção perpendicular à linha inicial das molas, como mostra
a figura, sendo solta a seguir. Obtenha a aceleração da bola,
usando a aproximação (1 + a)α = 1 + αa.

40. (ITA 2012) Um funil que gira com velocidade angular


uniforme em torno do seu eixo vertical de simetria apresenta
uma superfície cônica que forma um ângulo θ com a
37. (ITA 2011) Um corpo de massa M, inicialmente em horizontal, conforme a figura. Sobre esta superfície, uma
repouso, é erguido por uma corda de massa desprezível até pequena esfera gira com a mesma velocidade angular
uma altura H, onde fica novamente em repouso. Considere mantendo-se a uma distância d do eixo de rotação. Nestas
que a maior tração que a corda pode suportar tenha módulo condições, o período de rotação do funil é dado por
igual a nMg, em que n > 1. Qual deve ser o menor tempo
possível para ser feito o erguimento desse corpo?

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41. (ITA 2012) No interior de um carrinho de massa M 44. (ITA 2013) No interior de uma caixa de massa M, apoiada
mantido em repouso, uma mola de constante elástica k num piso horizontal, encontra-se fixada uma mola de
encontra-se comprimida de uma distância x, tendo uma constante elástica k presa a um corpo de massa m, em
extremidade presa e a outra conectada a um bloco de massa equilíbrio na vertical. Conforme a figura, este corpo também
m, conforme a figura. Sendo o sistema então abandonado e se encontra preso a um fio tracionado, de massa desprezível,
considerando que não há atrito, pode-se afirmar que o valor fixado à caixa, de modo que resulte uma deformação b da
inicial da aceleração do bloco relativa ao carrinho é: mola. Considere que a mola e o fio se encontram no eixo
vertical de simetria da caixa. Após o rompimento do fio, a
caixa vai perder contato com o piso se:

42. (ITA 2012) No interior de um elevador encontra-se um


tubo de vidro fino, em forma de U, contendo um líquido sob
vácuo na extremidade vedada, sendo a outra conectada a um
recipiente de volume V com ar mantido à temperatura 45. (ITA 2013) Num certo experimento, três cilindros idênticos
constante. Com o elevador em repouso, verifica-se uma encontram-se em contato pleno entre si, apoiados sobre uma
altura h de 10 cm entre os níveis do líquido em ambos os mesa e sob a ação de uma força horizontal F, constante,
braços do tubo. Com o elevador subindo com aceleração aplicada na altura do centro de massa do cilindro da
constante a (ver figura), os níveis do líquido sofrem um esquerda, perpendicularmente ao seu eixo, conforme a
deslocamento de altura de 1,0 cm. Pode-se dizer então que figura. Desconsiderando qualquer tipo de atrito, para que os
a aceleração do elevador é igual a três cilindros permaneçam em contato entre si, a aceleração
a provocada pela força deve ser tal que:

43. (ITA 2012) A figura mostra um sistema formado por dois


blocos, A e B, cada um com massa m. O bloco A pode
deslocar-se sobre a superfície plana e horizontal onde se
encontra. O bloco B está conectado a um fio inextensível
fixado à parede, e que passa por uma polia ideal com eixo
preso ao bloco A. Um suporte vertical sem atrito mantém o
bloco B descendo sempre paralelo a ele, conforme mostra a
figura. Sendo µ o coeficiente de atrito cinético entre o bloco A
e a superfície, g a aceleração da gravidade, e θ = 30o mantido
constante, determine a tração no fio após o sistema ser
abandonado do repouso. 46. (ITA 2013) Uma rampa maciça de 120 kg inicialmente em
repouso, apoiada sobre um piso horizontal, tem sua
declividade dada por tan θ = 3/4. Um corpo de 80 kg desliza
nessa rampa a partir do repouso, nela percorrendo 15 m até
alcançar o piso. No final desse percurso, e desconsiderando
qualquer tipo de atrito, a velocidade da rampa em relação ao
piso é de aproximadamente

a) 1 m/s
b) 3 m/s
c) 5 m/s
d) 2 m/s
e) 4 m/s

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47. (ITA 2014) Um cilindro de altura h e raio a, com água até Sendo desprezíveis as dimensões das massas, então, a mola
uma certa altura, gira com velocidade angular ω constante. distender-se-á de uma altura z acima de O dada por
Qual o valor máximo de ω para que a água não transborde,
sabendo que neste limite a altura z (ver figura) é igual a h/3 + a) 0,2 m
ω2a2/(4g)? Dado: num referencial que gira com o cilindro, e, b) 0,5 m
portanto, considerando a força centrífuga, todos os pontos da c) 0,6 m
superfície da água têm mesma energia potencial. d) 0,7 m
e) 0,9 m

50. (ITA 2016) Um caminhão baú de 2,00 m de largura e


centro de gravidade a 3,00 m do chão percorre um trecho de
estrada em curva com 76,8 m de raio. Para manter a
estabilidade do veículo neste trecho, sem derrapar, sua
velocidade não deve exceder a

a) 5,06 m/s.
b) 11,3 m/s.
c) 16,0 m/s.
d) 19,6 m/s.
e) 22,3 m/s

51. (ITA 2017) Considere um automóvel com tração dianteira


movendo-se aceleradamente para a frente. As rodas
dianteiras e traseiras sofrem forças de atrito respectivamente
para:

a) frente e frente.
b) frente e trás.
48. (ITA 2015) Um tubo em forma de U de seção transversal c) trás e frente.
uniforme, parcialmente cheio até uma altura h com um d) trás e trás.
determinado líquido, é posto num veículo que viaja com e) frente e não sofrem atrito.
aceleração horizontal, o que resulta numa diferença de altura
z do líquido entre os braços do tubo interdistantes de um
52. (ITA 2017) Na figura, o vagão move-se a partir do repouso
comprimento L. Sendo desprezível o diâmetro do tubo em
sob a ação de uma aceleração a constante. Em decorrência,
relação a L, a aceleração do veículo é dada por:
desliza para trás o pequeno bloco apoiado em seu piso de
coeficiente de atrito µ. No instante em que o bloco percorrer
a distância L, a velocidade do bloco, em relação a um
referencial externo, será igual a

49. (ITA 2015) Na figura, o eixo vertical giratório imprime uma


velocidade angular ω = 10 rad/s ao sistema composto por
quatro barras iguais, de comprimento L = 1 m e massa
desprezível, graças a uma dupla articulação na posição fixa
X. Por sua vez, as barras de baixo são articuladas na massa
M de 2 kg que, através de um furo central, pode deslizar sem
atrito ao longo do eixo e esticar uma mola de constante
elástica k = 100 N/m, a partir da posição O da extremidade
superior da mola em repouso, a dois metros abaixo de X. O
sistema completa-se com duas massas iguais de m = 1 kg
cada uma, articuladas às barras.

53. (ITA 2019) Considere duas partículas de massa m, cada


qual presa numa das pontas de uma corda, de comprimento
l e massa desprezível, que atravessa um orifício de uma
mesa horizontal lisa. Conforme mostra a figura, a partícula
sobre a mesa descreve um movimento circular uniforme de
raio r e velocidade angular ω1. A partícula suspensa também
descreve esse mesmo tipo de movimento, mas com
velocidade angular ω2, estando presa a uma mola de
constante elástica k e comprimento natural desprezível,
mantida na horizontal. Sendo g o módulo da aceleração da
gravidade e θ o ângulo do trecho suspenso da corda com a
vertical, a razão (ω2/ ω1)2 é dada por

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GABARITO LEIS DE NEWTON

01 02 03 04 05 06 07 08 09
A C D D B B E C A
10 11 12 13 14 15 16 17 18
B A D D A E D D C
19 20 21 22 23 24 25 26 27
A B D A A D B D *
28 29 30 31 32 33 34 35 36
A B E A * D * B E
37 38 39 40 41 42 43 44 45
B B C C E E * B A
46 47 48 49 50 51 52 53 54
C D E B C B D A

27.

32. a ≅ 2,7 m/s2


34. O tombamento ocorre primeiro.
43.

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TRABALHO E ENERGIA 04. (ITA 1982) Sobre um plano inclinado de um ângulo a


sobre o horizonte fixa-se um trilho ABCDE composto das
porções: AB = DE = (na direção do declive do plano
01. (ITA 1980) Uma partícula, sujeita a uma força constante inclinado) e da semicircunferência BCD de raio R, à qual AB
de 2,0N, move-se sobre uma reta. A variação da energia e ED são tangentes. A partir de A lança-se uma bolinha ao
cinética da partícula, entre dois A e B, é igual a 3,0 J. Calcular longo de AB, por dentro do trilho. Desprezando todos os
atritos e resistências, podemos afirmar que a mínima
a distância entre A e B.
velocidade inicial que permite que a bolinha descreva toda a
semicircunferência BCD é:
a) x = 1,0 m
b) x = 1,5 m
c) x = 2,0 m
d) x = 2,5 m
e) x = 3,0 m

02. (ITA 1981) O bloco b1 de massa igual a 1,0kg e


velocidade de 8,0 m.s-1 colide com um bloco idêntico B2,
inicialmente em repouso. Após a colisão ambos os blocos
ficam grudados e sobem a rampa até comprimir a mola M de
0,10 m. Desprezando os atritos e considerando g =10 m.s-2,
h = 0,50 m e = 30º, pergunta-se qual o valor da constante
da mola.

a) 3R 2 gsen

b) 2g sen
c) qualquer velocidade inicial é suficiente
d) 3gR 2g
a) 1,2 x 103 N.m-1
b) 1,0 x 103 N.m-1 e) nenhuma. É impossível que a bolinha faça esse percurso.
c) 6,4 x 103 N.m-1
d) 3,2 x 103 N.m 05. (ITA 1983) Um cone de altura h e raio da base igual R é
e) 1,1 x 102 N.m-1 circundado por um trilhos em forma de parafuso, conforme a
figura. Uma partícula é colocada sobre o trilho, no vértice do
03. (ITA 1982) Num teste realizado com um motor, uma corda cone, deslizando, sem atrito, até a base. Com que velocidade
se enrola sem escorregar em torno de um cilindro cujo eixo angular, em relação ao eixo do cone, ela deixa o trilho, no
horizontal gira solidário com o eixo do motor. Dessa forma, a plano da base? Dados: h = 0,82 m; R = 0,20 m e g = 9,8 m/s2.
corda suspende com movimento uniforme uma carga Q de
40,0 kg. Ao mesmo tempo, constata-se que o dinamômetro
ao qual está presa a outra extremidade da corda acusa um
esforço equivalente a 6,00 kg. O cilindro tem raio 0,500 m e o
motor realiza 240 rotações por minuto. Sendo a aceleração
da gravidade g m/s2, a potência desenvolvida pelo motor é,
em watts:

a) 2π rad/s
a) 24,0 πg b) 4,0 rad/s
b) 144 πg c) 20π rad/s
c) 160 πg d) depende do número de voltas que ela dá em torno do eixo
d) 112 πg do cone
e) 184 πg e) 20 rad/s

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06. (ITA 1983) Um pêndulo de comprimento é abandonado 08. (ITA 1985) Três blocos B1, B2 e B3 de mármore, de
na posição indicada na figura e, quando passa pelo ponto mesma massa específica ρ e mesma área de secção
mais baixo da sua trajetória, tangencia a superfície de um transversal A têm alturas respectivamente iguais a h1, h2 e h3,
líquido, perdendo em cada uma dessas passagens 30% da sendo h1 > h2 > h3. Eles estão inicialmente no solo horizontal,
repousando sobre suas bases. Em seguida são empilhados,
energia cinética que possui. Após uma oscilação completa,
formando uma coluna de altura h1 + h2 + h3. A aceleração da
qual será, aproximadamente, o ângulo que o fio do pêndulo
gravidade é g. Quanto ao trabalho realizado na operação de
fará com a vertical? empilhar podemos afirmar que:

a) é nulo, porque a força peso é conservada.


b) é máximo se o bloco B1 for colocado no alto, o bloco
B2 no meio e o bloco B3 embaixo.
c) é mínimo se o bloco B3 estiver em cima, o bloco
B1 nomeio e o bloco B2 embaixo.
gA 2
d) é igual a h h12 h 22 h 32
2
e) é igual a pgAh2.

09. (ITA 1986) Da posição mais baixa de um plano inclinado,


a) 75º lança-se um bloco de massa m 5,0 kg com uma velocidade
b) 60º de 4,0 m/s no sentido ascendente. O bloco retorna a este
ponto com uma velocidade de 3,0 m/s. O ângulo do plano
c) 55º
d) 45º inclinado mede = /6 Calcular a distância “d” percorrida
e) 30º pelo bloco em sua ascensão. Obs.: adotar para g 10,0
m/s2.
07. (ITA 1983) Um corpo A de massa igual a m 1 é
abandonado no ponto O e escorrega por uma rampa. No
plano horizontal, choca-se com outro corpo B de massa igual
a m2 que estava em repouso. Os dois ficam grudados e
continuam o movimento na mesma direção até atingir uma
outra rampa na qual o conjunto pode subir. Considere o
esquema da figura e despreze o atrito. Qual a altura x que os
corpos atingirão na rampa?
a) 0,75 m
b) 1,0 m
c) 1,75 m
d) 2,0 m
e) nenhum dos valores acima

10. (ITA 1987) A figura representa uma pista sem atrito cuja
secção vertical forma, a partir do ponto mais baixo A, uma
semi-circunferência de raio R. Um objeto de massa m é
abandonado a partir de uma altura h que é a mínima que
ainda lhe permite atingir o ponto B situado na vertical de A.
Sendo T1 o trabalho da força peso T2 o trabalho da reação da
pista ao longo dessa trajetória CAB, podemos afirmar, a
respeito de h, T1 e T2 que:

28
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a) h = 5 R/2; T1 e T2 só podem ser calculados conhecendo- a) 6,8 J


se a forma detalhada da pista. b) 4,3 J
b) h = 5 R/2; T1 = mg R/2; T2 só pode ser calculado c) 3,1 J
conhecendo-se a forma detalhada da pista. d) 10,0 J
c) h = 3 R/2; T1 = -mg R/2; T2 = 0 e) 16,8 J
d) h = 5 R/2; T1 = mg R/2;T2 = 0
e) h = 3 R/2; T1 = mg R/2; T2 = - mgR/2 14. (ITA 1988) Uma foca de 30kg sobre um trenó de 5kg, com
uma velocidade inicial de 4,0 m/s inicia a descida de uma
11. (ITA 1987) Um homem cuja massa é 70 kg está sentado montanha de 60m de comprimento e 12m de altura, atingindo
sobre um andaime pendurado num sistema de roldanas. Ele a parte mais baixa da montanha com a velocidade de 10,0
se eleva puxando a corda que passa pela roldana fixa, m/s. A energia mecânica que é transformada em calor será:
conforme a figura. Considerando g = 9,8 m/s2, desprezando (Considere g = 10 m/s2)
os atritos, resistências e a massa do andaime e supondo que
o homem se eleva muito lentamente, calcular:

a) 8 400 J
b) 4 200 J
c) 2730 J
d) 1 470 J
a) a força que ele precisa exercer. e) Impossível de se determinar sem o conhecimento do
b) o acréscimo em sua energia total quando ele se eleva de coeficiente de atrito cinético entre o trenó e a superfície da
50 cm. montanha.
c) o deslocamento do ponto de aplicação de cada uma das
forças aplicadas ao sistema homem + andaime e, a partir daí, 15. (ITA 1989) Uma pedra de massa m presa a um barbante
o trabalho de cada uma dessas forças. de comprimento L é mantida em rotação num plano vertical.
Qual deve ser a menor velocidade tangencial da pedra no
12. (ITA 1988) Um pêndulo simples é constituído de um fio topo da trajetória (vm) para que o barbante ainda se mantenha
de comprimento L, ao qual se prende um corpo de massa m. esticado? Qual será a tensão (T) no barbante quando a pedra
Porém, o fio não é suficientemente resistente, suportando, no estiver no ponto mais baixo da trajetória?
máximo uma tensão igual a 1,4 mg, sendo g a aceleração da
gravidade local. O pêndulo é abandonado de uma posição em Vm T
que o fio forma um ângulo α com a vertical. Quando o
pêndulo atinge a posição vertical, rompe-se o fio. Pode-se a) gL 6mg
mostrar que:
b) gL mg
a) cos = 1,0 c) gL 2
2mg
b) cos = 0,4
c) sen = 0,8 d) 2 gL 2mg
d) sen = 0,4 e) gL o
e) cos = 0,8

13. (ITA 1988) Um fio de comprimento L = 1,0 m tem fixo em 16. (ITA 1989) Um objeto de massa m = 1,0 kg é lançado de
uma das extremidades, um corpo de massa m = 2,0 kg, baixo para cima, na vertical, com velocidade inicial 0 . Ao
enquanto que a outra extremidade acha-se presa no ponto 0 passar por uma posição y1 ele está com velocidade 1 = 4,0
de um plano inclinado, como mostra a figura. O plano
m/s e numa posição y2 sua velocidade é 2 = 2,0 m/s.
inclinado forma um ângulo = 30º com o plano horizontal. O
Desprezada a resistência do ar, o trabalho realizado pela
coeficiente de atrito entre o corpo e a superfície do plano
força da gravidade (W g) entre y1 e y2 e o deslocamento (y2 -
inclinado é µ = 0,25. Inicialmente, o corpo é colocado na
y2) são respectivamente:
posição A, em que o fio está completamente esticado e
paralelo ao plano horizontal. Em seguida abandona-se o Wg (J) y1 e y2 (m)
corpo com velocidade inicial nula. Calcular a energia
dissipada por atrito, correspondente ao arco AB, sendo B a a) 6,1 6,0
posição mais baixa que o corpo pode atingir. g = 10 m/s2. b) - 6,0 5,9 x 10-1
c) 1,0 6,1 x 10-1
d) - 1,0 1,0 x 10-1
e) - 6,0 6,1 x 10-1

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17. (ITA 1990) Uma pequena esfera penetra com velocidade


v em um tubo oco, recurvado, colocado num plano vertical,
como mostra figura, num local onde a aceleração da
gravidade é g. Supondo que a esfera percorra a região interior
ao tubo sem atrito e acabe saindo horizontalmente pela
extremidade, pergunta-se: que distância x horizontal ela
percorrerá até tocar o solo?

20. (ITA 1992) Um bloco de massa igual a 5,0 kg é puxado


para cima por uma força F = 50 N sobre o plano inclinado da
figura, partindo do repouso. Use g = 10 m/s2. O coeficiente de
atrito cinético plano-bloco é = 0,25.

a) Calcule a energia cinética com que o bloco chega ao topo


do plano.
b) Calcule a aceleração do bloco em função do tempo.
c) Escreva a velocidade do bloco em função do tempo.

Ec(J) a(m/s2)v(m/s)

a) 20 1,0 0,5 t2
b) 25 1,2 0,6 t2
c) 50 2,4 1,2 t
d) 25 1,2 1,2 t
e) 15 1,0 0,4 t

21. (ITA 1994) Um navio navegando à velocidade constante


de 10,8 km/h consumiu 2,16 toneladas de carvão em um dia.
18. (ITA 1991) Uma haste rígida de peso desprezível e Sendo = 0,10 o rendimento do motor e q = 3,00 x 107J / kg
comprimento , carrega uma massa 2m em sua o poder calorífico de combustão do carvão, a força de
extremidade. Outra haste, idêntica suporta uma massa m em resitência oferecida pela água e pelo ar ao movimento do
seu ponto médio e outra massa m em sua extremidade. As navio foi de:
hastes podem girar ao redor do ponto fixo A, conforme a
figura. Qual a velocidade horizontal mínima que deve ser a) 2,5 x 104 N
comunicada às suas extremidades para que cada haste deflia b) 2,3 x 105 N
até atingir a horizontal? c) 5,0 x 104 N
d) 2,2 x 102 N
e) 7,5 x 104 N

22. (ITA 1994) Na figura, o objeto de massa m quando


lançado horizontalmente do ponto A com velocidade vA atinge
o ponto B após percorrer quaisquer dos três caminhos
contidos num plano vertical (ACEB, ACDEB, ACGFEB).
Sendo g a aceleração gravitacional e  coeficiente de atrito
em qualquer trecho; 1, 2, 3 e vB1, vB2, vB3 os trabalhos
realizados pela força de atrito de as velocidades no ponto B,
correspondentes aos caminhos 1, 2 e 3 podemos afirmar que:

a) 3 > 2 > 1 e vB3 < vB2 < vB1.


b) 3 > 2 > 1 e vB3 = vB2 = vB1.
c) 3 = 2 = 1 e vB3 < vB2 < vB1.
d) 3 < 2 < 1 e vB3 > vB2 > vB1.
19. (ITA 1991) Um pêndulo simples de comprimento e
massa m é posto a oscilar. Cada vez que o pêndulo o passa e) 3 = 2 = 1 e vB3 = vB2 = vB1.
pela posição de equilíbrio atua sobre ele, durante um prqueno
intervalo de tempo t, uma força F. Está força é
constantemente ajustada para, a cada passagem, ter msma
direção e sentido que a velocidade m. Quantas oscilações
completas são necessárias para que o pêndulo forme um
ângulo reto com a direção vertical de equilíbrio?

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23. (ITA 1994) Duas massas, m e M estão unidas uma à outra a) A bola que se move pelo trecho ABC chega ao ponto C
por meio de uma mola de constante k. Dependendurando-as primeiro.
de modo que M fique no extremo inferior o comprimento da b) A bola que se move pelo trecho ADC chega ao ponto C
mola é l1. Invertendo as posições das massas o comprimento primeiro.
da mola passa a ser l2. O comprimento l0 da mola quando não c) As duas bolas chegam juntas ao ponto C.
submetido a força é: d) A bola de maior massa chega primeiro (e se tiverem a
mesma massa, chegam juntas).
a) l0 = (ml1 - Ml2) / (m - M) e) É necessário saber as massas das bolas e os ângulos
b) l0 = (Ml1 - ml2) / (m - M) relativos à vertical de cada parte dos trechos para
c) l0 = (Ml1 + ml2) / (m + M) responder.
d) l0 = (ml1 + Ml2) / (m + M)
e) l0 = (Ml1 + ml2) / (m - M) 28. (ITA 1997) Um antigo vaso chinês está a uma distância d
da extremidade de um forro sobre uma mesa. Essa
24. (ITA 1995) Um projétil de massa m = 5,00 g atinge extremidade, por sua vez, se encontra a uma distância D de
perpendicularmente uma parede com a velocidade V = 400 uma das bordas da mesa, como mostrado na figura.
m/s e penetra 10,0 cm na direção do movimento. Inicialmente tudo está em repouso. Você apostou que
(Considerando constante a desaceleração do projétil na consegue puxar o forro com uma aceleração constante a
parede). (veja figura) de tal forma que o vaso não caia da mesa.
Considere que ambos os coeficientes de atrito, estático e
cinético, entre o vaso e o forro tenham o valor e que o vaso
a) Se V = 600 m/s a penetração seria de 15,0 cm. pare no momento que toca na mesa. Você ganhará a aposta
b) Se V = 600 m/s a penetração seria de 225 cm. se a magnitude da aceleração estiver dentro da faixa:
c) Se V = 600 m/s a penetração seria de 22,5 cm.
d) Se V = 600 m/s a penetração seria de 150 cm.
e) A intensidade da força imposta pela parede à penetração
da bala é 2 N.

25. (ITA 1995) A figura ilustra um carrinho de massa m


percorrendo um trecho de uma montanha russa.
Desprezando-se todos os atritos que agem sobre ele e
supondo que o carrinho seja abandonado em A, o menor
a) a   d / D   g
valor de h para que o carrinho efetue a trajetória completa é:
b) a   d / D   g
a) (3R)/2
b) (5R)/2 c) a    g
c) 2R d) a   D/ d    g
5gR / 2
e) a  D /  D – d    g
d)
e) 3R

29. (ITA 1998) Um caixote de peso W é puxado sobre um


trilho horizontal por uma força de magnitude F que forma um
26. (ITA 1995) Um pingo de chuva de massa 5,0 x 10-5 kg cai ângulo em relação à horizontal, como mostra a figura. Dado
com velocidade constante de uma altitude de 120 m, sem que que o coeficiente de atrito estático entre o caixote e o trilho
sua massa varie, num local onde a aceleração da gravidade é , o valor mínimo de F, a partir de qual seria possível
g é 10 m/s2. Nestas condições, a força de atrito Fado ar sobre mover o caixote, é:
a gota e a energia Ea dissipada durante a queda são
respectivamente

a) 5,0 x 10-4 N; 5,0 x 10-4 J


b) 1,0 x 10-3 N; 1,0 x 10-1 J
c) 5,0 x 10-4 N; 5,0 x 10-2 J
d) 5,0 x 10-4 N; 6,0 x 10-2 J
e) 5,0 x 10-4 N; Ea = 0 J

27. (ITA 1997) No arranjo mostrado a seguir, do ponto A


largamos com velocidade nula duas pequenas bolas que se
moverão sob a influência da gravidade em um plano vertical,
sem rolamento ou atrito, uma pelo trecho ABC e outra pelo
pelo trecho ADC. As partes AD e BC dos trechos são
paralelas e as partes AB e DC também. Os vértices B de ABC
e D de ADC são suavemente arredondados para que cada 30. (ITA 1998) Um 'bungee jumper' de 2 m de altura e 100 kg
bola não sofra uma mudança brusca na sua trajetória. Pode- de massa pula de uma ponte usando uma 'bungee cord', de
se afirmar que: 18 m de comprimento quando não alongada, constante
elástica de 200 N/m e massa desprezível, amarrada aos seus
pés. Na sua descida, a partir da superfície da ponte, a corda
atinge a extensão máxima sem que ele toque nas rochas
embaixo. Das opções abaixo, a menor distância entre a
superfície da ponte e as rochas é:

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a) 26 m 34. (ITA 2001) Um bloco com massa de 0,20 kg, inicialmente


b) 31 m em repouso, é derrubado de uma altura de h = 1,20 m sobre
c) 36 m uma mola cuja constante de força é k = 19,6 N/m.
d) 41 m Desprezando a massa da mola, a distância máxima que a
e) 46 m mola será comprimida é:

31. (ITA 1999) Um pêndulo é constituído por uma partícula de a) 0,24 m


massa m suspensa por um fio de massa desprezível, flexível b) 0,32 m
e inextensível, de comprimento L. O pêndulo é solto a partir c) 0,48 m
do repouso, na posição A, e desliza sem atrito ao longo de d) 0,54 m
um plano de inclinação α, como mostra a figura. Considere e) 0,60 m
que o corpo abandona suavemente o plano no ponto B, após
percorrer uma distância d sobre ele. A tração no fio, no 35. (ITA 2002) Um corpo de massa M, mostrado na figura, é
instante em que o corpo deixa o plano, é: preso a um fio leve, inextensível, que passa através de um
orifício central de uma mesa lisa. Considere que inicialmente
o corpo se move ao longo de uma circunferência, sem atrito.
O fio é, então, puxado para baixo, aplicando-se uma força F
, constante, a sua extremidade livre. Podemos afirmar que:

a) o corpo permanecerá ao longo da mesma circunferência.


b) a força F não realiza trabalho, pois é perpendicular à
trajetória.
c) a potência instantânea de F é nula.
d) o trabalho de F é igual à variação da energia cinética do
corpo.
e) o corpo descreverá uma trajetória elíptica sobre a mesa.

36. (ITA 2002) Um pequeno camundongo de massa M corre


num plano vertical no interior de um cilindro de massa m e
32. (ITA 2001) Uma bola cai, a partir do repouso, de uma eixo horizontal. Suponha-se que o ratinho alcance a posição
altura h, perdendo parte de sua energia ao colidir com o solo. indicada na figura imediatamente no início de sua corrida,
Assim, a cada colisão sua energia decresce de um fator k. nela permanecendo devido ao movimento giratório de reação
Sabemos que após 4 choques com o solo, a bola repica até do cilindro, suposto ocorrer sem resistência de qualquer
uma altura de 0,64 h. Nestas condições, o valor do fator k é: natureza. A energia despendida pelo ratinho durante um
intervalo de tempo T para se manter na mesma posição
enquanto corre é:

33. (ITA 2001) Uma partícula está submetida a uma força com
as seguintes características: seu módulo é proporcional ao
módulo da velocidade da partícula e atua numa direção M2 2 2
perpendicular àquela do vetor velocidade. Nestas condições, a) E  gT
2m
a energia cinética da partícula deve:
b) E  Mg 2T 2
a) crescer linearmente com o tempo.
b) crescer quadraticamente com o tempo. m2 2 2
c) diminuir linearmente com o tempo. c) E gT
d) diminuir quadraticamente com o tempo. M
e) permanecer inalterada. d) E  mg 2T 2
e) n.r.a

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37. (ITA 2002) Uma massa é liberada a partir do repouso de 40. (ITA 2007) Projetado para subir com velocidade média
uma altura h acima do nível do solo e desliza sem atrito em constante a uma altura de 32 m em 40 s, um elevador
uma pista que termina em loop de raio r, conforme indicado consome a potência de 8,5 kW de seu motor. Considere seja
na figura. Determine o ângulo relativo à vertical e ao ponto de 370 kg a massa do elevador vazio e a aceleração da
em que a massa perde o contato com a pista. Expresse sua gravidade g = 10 m/s2. Nessas condições, o número máximo
resposta como função da altura h, do raio r e da aceleração de passageiros, de 70 kg cada um, a ser transportado pelo
da gravidade g. elevador é:

a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
e) 11

41. (ITA 2007) Equipado com um dispositivo a jato, o homem-


foguete da figura cai livremente do alto de um edifício até uma
altura h, onde o dispositivo a jato é acionado. Considere que
38. (ITA 2005) Um objeto pontual de massa m desliza com
o dispositivo forneça uma força vertical para cima de
velocidade inicial , horizontal, do topo de uma esfera em
intensidade constante F. Determine a altura h para que o
repouso, de raio R. Ao escorregar pela superfície, o objeto
homem pouse no solo com velocidade nula. Expresse sua
sofre uma força de atrito de módulo constante dado por f =
resposta como função da altura H, da força F, da massa m do
7mg/4. Para que o objeto se desprenda da superfície
sistema homem-foguete e da aceleração da gravidade g,
esférica após percorrer um arco de 60° (veja figura), sua desprezando a resistência do ar e a alteração da massa m no
velocidade inicial deve ter o módulo de: acionamento do dispositivo.

a)

b)
42. (ITA 2007) Um corpo de massa m e velocidade v0 a uma
c) altura h desliza sem atrito sobre uma pista que termina em
forma de semicircunferência de raio r, conforme indicado na
d) figura. Determine a razão entre as coordenadas x e y do
ponto P na semicircunferência, onde o corpo perde o contato
e) com a pista. Considere a aceleração da gravidade g.

39. (ITA 2006) Um anel de peso 30 N está preso a uma mola


e desliza sem atrito num fio circular situado num plano
vertical, conforme mostrado na figura.

43. (ITA 2008) Um aro de 1 kg de massa encontra-se preso a


uma mola de massa desprezível, constante elástica k = 10
N/m e comprimento inicial L0 = 1 m quando não distendida,
afixada no ponto O. A figura mostra o aro numa posição P em
uma barra horizontal fixa ao longo da qual o aro pode deslizar
sem atrito. Soltando o aro do ponto P, qual deve ser sua
Considerando que a mola não se deforma quando o anel se velocidade, em m/s, ao alcançar o ponto T, a 2 m de
encontra na posição P e que a velocidade do anel seja a distância?
mesma nas posições P e Q, a constante elástica da mola
deve ser de:

a) 3,0 × 103 N/m


b) 4,5 × 103 N/m
c) 7,5 × 103 N/m
d) 1,2 × 104 N/m
e) 3,0 × 104 N/m

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Desconsiderando quaisquer atritos, podemos afirmar que a


a) 30,0 variação máxima do comprimento da mola é dada por:
b) 40,0
c) 23, 4
d) 69,5
e) 8, 2
44. (ITA 2009) Considere um pêndulo simples de
comprimento L e massa m abandonado da horizontal. Então,
para que não arrebente, o fio do pêndulo deve ter uma
resistência à tração pelo menos igual a:

a) 1 mg.
b) 2 mg.
c) 3 mg.
d) 4 mg.
e) 5 mg.
48. (ITA 2011) Uma pessoa de 80,0 kg deixa-se cair
45. (ITA 2009) A partir do repouso, um carrinho de montanha verticalmente de uma ponte amarrada a uma corda elástica
russa desliza de uma altura 𝐻 = 20√3 m sobre uma rampa de de “bungee jumping” com 16,0 m de comprimento. Considere
60º de inclinação e corre 20 m num trecho horizontal antes de que a corda se esticará até 20,0 m de comprimento sob a
chegar em um loop circular, de pista sem atrito. Sabendo que ação do peso. Suponha que, em todo o trajeto, a pessoa
o coeficiente de atrito da rampa e do plano horizontal é 1/2, toque continuamente uma vuvuzela, cuja frequência natural é
assinale o valor do raio máximo que pode ter esse loop para de 235 Hz. Qual(is) é(são) a(s) distância(s) abaixo da ponte
que o carrinho faça todo o percurso sem perder o contato com em que a pessoa se encontra para que um som de 225 Hz
a sua pista. seja percebido por alguém parado sobre a ponte?

a) 11,4 m
b) 11,4 m e 14,4 m
c) 11,4 m e 18,4 m
d) 14,4 m e 18,4 m
e) 11,4 m, 14,4 m e 18,4 m

49. (ITA 2011) Um pêndulo, composto de uma massa M


fixada na extremidade de um fio inextensível de comprimento
L, é solto de uma posição horizontal. Em dado momento do
movimento circular o fio é interceptado por uma barra
metálica de diâmetro desprezível, que se encontra a uma
distância x na vertical abaixo do ponto O. Em consequência,
a massa M passa a se movimentar num círculo de raio L - x,
conforme mostra a figura. Determine a faixa de valores de x
para os quais a massa do pêndulo alcance o ponto mais alto
46. (ITA 2009) Em 1998, a hidrelétrica de Itaipu forneceu deste novo círculo.
aproximadamente 87600 GWh de energia elétrica. Imagine
então um painel fotovoltaico gigante que possa converter em
energia elétrica, com rendimento de 20%, a energia solar
incidente na superfície da Terra, aqui considerada com valor
médio diurno (24 h) aproximado de 170 W/m 2.

Calcule:

a) A área horizontal (em km2) ocupada pelos coletores


solares para que o painel possa gerar, durante um ano,
energia equivalente àquela de Itaipu, e,
b) O percentual médio com que a usina operou em 1998 em 50. (ITA 2012) Um corpo movimenta-se numa superfície
relação à sua potência instalada de 14000 MW. horizontal sem atrito, a partir do repouso, devido à ação
contínua de um dispositivo que lhe fornece uma potência
mecânica constante. Sendo v sua velocidade após certo
47. (ITA 2010) No plano inclinado, o corpo de massa m é tempo t, pode-se afirmar que:
preso a uma mola de constante elástica κ, sendo barrado à
frente por um anteparo. Com a mola no seu comprimento a) a aceleração do corpo é constante.
natural, o anteparo, de alguma forma, inicia seu movimento b) a distância percorrida é proporcional a v2.
de descida com uma aceleração constante a. Durante parte c) o quadrado da velocidade é proporcional a t.
dessa descida, o anteparo mantém contato com o corpo, dele d) a força que atua sobre o corpo é proporcional a √𝑡.
se separando somente após um certo tempo. e) a taxa de variação temporal da energia cinética não é
constante.

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51. (ITA 2013) Uma corda, de massa desprezível, tem fixada 55. (ITA 2018) Uma haste vertical de comprimento L, sem
em cada uma de suas extremidades, F e G, uma partícula de peso, é presa a uma articulação T e dispõe em sua
massa m. Esse sistema encontra-se em equilíbrio apoiado extremidade de uma pequena massa m que, conforme a
numa superfície cilíndrica sem atrito, de raio r, abrangendo figura, toca levemente a quina de um bloco de massa M. Após
um ângulo de 90o e simetricamente disposto em relação ao uma pequena perturbação, o sistema movimenta-se para a
ápice P do cilindro, conforme mostra a figura. Se a corda for direita. A massa m perde o contato com M no momento em
levemente deslocada e começa a escorregar no sentido anti- que a haste perfaz um ângulo de π/6 rad com a horizontal.
horário, o ângulo θ ≡ FÔP em que a partícula na extremidade Desconsiderando atritos, assinale a velocidade final do bloco.
F perde contato com a superfície é tal que

52. (ITA 2015) Uma massa puntiforme é abandonada com 56. (ITA 2018) Na figura, presa a um fio de comprimento de
impulso inicial desprezível do topo de um hemisfério maciço 1,0 m, uma massa de 1,0 kg gira com uma certa velocidade
em repouso sobre uma superfície horizontal. Ao descolar-se angular num plano vertical sob a ação da gravidade, com eixo
da superfície do hemisfério, a massa terá percorrido um de rotação a h = 6,0 m do piso. Determine a velocidade
ângulo θ em relação à vertical. Este experimento é realizado angular mínima dessa massa para a ruptura do fio que
nas três condições seguintes, I, II e III, quando são medidos suporta no máximo a tração de 46 N, bem como a distância
os respectivos ângulos θI, θII e θIII: ao ponto P do ponto em que, nesse caso, a massa tocará o
solo.
I. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal e não
há atrito entre a massa e o hemisfério.
II. O hemisfério é mantido preso à superfície horizontal, mas
há atrito entre a massa e o hemisfério.
III. O hemisfério e a massa podem deslizar livremente pelas
respectivas superfícies. Nestas condições, pode-se afirmar
que

57. (ITA 2019) Conforme a figura, um veículo espacial,


composto de um motor-foguete de massa m1 e carga útil de
massa m2, é lançado verticalmente de um planeta esférico e
homogêneo de massa M e raio R. Após esgotar o
combustível, o veículo permanece em voo vertical até atingir
o repouso a uma distância r do centro do planeta. Nesse
instante um explosivo é acionado, separando a carga útil do
motor-foguete e impulsionando-a verticalmente com
53. (ITA 2015) No espaço sideral, luz incide perpendicular e
velocidade mínima para escapar do campo gravitacional do
uniformemente numa placa de gelo inicialmente a –10 ºC e
planeta. Desprezando forças dissipativas, a variação de
em repouso, sendo 99% refletida e 1% absorvida. O gelo
massa associada à queima do combustível do foguete e
então derrete pelo aquecimento, permanecendo a água
efeitos de rotação do planeta, e sendo G a constante de
aderida à placa. Determine a velocidade desta após a fusão
gravitação universal, determine
de 10% do gelo.

a) 3 mm/s.
b) 3 cm/s.
c) 3 dm/s.
d) 3 m/s.
e) 3 dam/s.

54. (ITA 2016) Um pêndulo simples oscila com uma amplitude


máxima de 60o em relação à vertical, momento em que a
tensão no cabo é de 10 N. Assinale a opção com o valor da
tensão no ponto em que ele atinge sua velocidade máxima.
a) o trabalho realizado pelo motor-foguete durante o 1o
a) 10 N b) 20 N c) 30 N estágio do seu movimento de subida e
d) 40 N e) 50 N b) a energia mecânica adquirida pelo sistema devido à
explosão.

35
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58. (ITA 2020) Um bloco de massa 62. (ITA 2021) Um maratonista de 80 kg corre meia hora, em
m sustentado por um par de molas local protegido do Sol, mantendo velocidade constante de 20
idênticas, paralelas e de constante km/h. O trabalho exigido pelo exercício, por unidade de
elástica k, desce verticalmente com massa e distância, é de 0,60 kcal/(kg.km). Desconsiderando
velocidade constante e de módulo v o efeito de ganho ou perda de calor por radiação de corpo
controlada por um motor, conforme negro, faça o que se pede, levando em conta que 1,0 cal =
ilustra a figura. Se o motor travar 4,2 J.
repentinamente, ocorrerá uma força
de tração máxima no cabo com a) Calcule o trabalho total dispendido, em kJ, no exercício.
módulo igual a b) Define-se a eficiência do exercício como a razão entre o
trabalho realizado e o custo metabólico total do exercício, que
é a energia total consumida pelo organismo. Considerando
que a eficiência da corrida descrita é de 60%, calcule o
volume de água que precisa ser evaporado para manter
constante a temperatura do corpo do atleta.

59. (ITA 2020) Uma pequena esfera com peso de módulo P


é arremessada verticalmente para cima com velocidade de
módulo V0 a partir do solo. Durante todo o percurso, atua
sobre a esfera uma força de resistência do ar de módulo F
constante. A distância total percorrida pela esfera após
muitas reflexões elásticas com o solo é dada
aproximadamente por

60. (ITA 2020) Uma mola de constante elástica k é presa a


um bloco de massa m sobre um plano inclinado de um ângulo
α em relação à horizontal, onde interage entre superfícies um GABARITO TRABALHO E ENERGIA
atrito de coeficiente µ. Com o bloco deslocado forçadamente
para baixo, a mola é distendida até um comprimento x = D da 01 02 03 04 05 06 07 08 09
sua posição x = 0, quando livre em seu comprimento natural. B B * A E B C D E
A partir do repouso, o bloco é então liberado e se inicia um 10 11 12 13 14 15 16 17 18
movimento oscilatório. Pedem-se: D * E A C A E D D
19 20 21 22 23 24 25 26 27
C D A C A C B D B
28 29 30 31 32 33 34 35 36
E D D C B E E D A
37 38 39 40 41 42 43 44 45
* A C C * * C C C
46 47 48 49 50 51 52 53 54
* C C * C D C B D
55 56 57 58 59 60 61 62 63
B * * C D * D
a) As possíveis posições finais xf de parada do bloco após
cessar o movimento oscilatório, em função das grandezas
intervenientes. 03. Não há alternativa correta. P = 136 πg.
b) O gráfico da quantidade de movimento p do bloco em 11.
função da coordenada x, considerando o intervalo de tempo a)T  2,3  102 N
compreendido entre o início do movimento e o instante de sua b)E pot  3,4  102 J
primeira parada.
c)h  50cm; p  3,4  102 J ; 2T  2,3  102 J ; T  1,1  102 J
61. (ITA 2021) Um trem parte do repouso sobre uma linha 37.
horizontal e deve alcançar a velocidade de 72 km/h. Até
atingir essa velocidade, o movimento do trem tem aceleração
constante de 0,50 m/s2, sendo que resistências passivas 41. h = mgH/F
absorvem 5,0% da energia fornecida pela locomotiva. O 42.
esforço médio, em N, fornecido pela locomotiva para
transportar uma carga de 1,0 ton é

A( ) 2,5 ×102 46. a) A = 2,94. 102 km2;  = 71,4 %


B( ) 4,8 ×102 3L
C( ) 5,0 ×102 49. x L
5
D( ) 5,3 ×102
E( ) 1,0 ×103 56. ω = 6 rad/s e x = 6 m

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57. IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO


a) b)
01. (ITA 1980) Uma bomba tem velocidade o no instante em
60. que explode e se divide em dois fragmentos, um de massa m
a) e outro de massa 2m. A velocidade do fragmento menor, logo
após a explosão, é igual a 5v 0 . Calcular a velocidade do
outro fragmento, desprezando a ação da gravidade e a
b) resistência do ar durante a explosão.
5
a) v v0
2
5
b) v v0
2
c) v v0
d) v v0
2
e) v v0
5

02. (ITA 1980) Uma bola de 1,0 x 10-1 kg tem velocidade ,


sendo v = 11 m/s, no instante em que é golpeada por um
bastão é obrigada a voltar com velocidade igual a – .
Supondo que o bastão esteve em contato com a bola durante
3 x 10-2s, calcular o valor médio da força exercida pelo bastão
sobre a bola.

a) F = 73,3 N
b) F = 3,7 x 10 N
c) F = 36,6 N
62. d) F = 3,67 x 10 N
a) 𝜏 = 2016 𝑘𝐽 e) F = 7 x 10 N
b) 𝑉 = 0,56 𝑙
03. (ITA 1981) Considere um sistema bate-estacas desses
usados em construção civil. Seja H a altura do martelo que
tem massa mM e seja mE a massa da estaca a será cravada.
Desejamos aumentar a penetração a cada golpe e para isso
podemos alterar H ou mM. Considere o choque inelástico e
despreze o atrito com ar. Qual das afirmativas está correta:

a) Duplicando altura de queda do martelo também


duplicamos sua velocidade no instante do impacto;
b) duplicando a massa do martelo estaremos duplicando a
energia cinética do sistema martelo mais estaca
imediatamente após o choque;
c) a energia cinética do sistema é, após o choque, menor
quando duplicamos a massa do que quando duplicamos a
altura da queda;
d) o fato de modificarmos H ou mM não altera o poder de
penetração da estaca;
e) duplicando a massa do martelo estaremos duplicando a
quantidade de movimentos do sistema após o choque.

04. (ITA 1981) No barco da figura há um homem de massa


60kg subindo uma escada solidária ao barco e inclinada de
60º sobre o plano horizontal. Sabe-se que os degraus da
escada estão distanciados de 20 cm um do outro e que
homem galga um degrau por segundo. A massa total do
sistema barco mais escada é de 300g. Sabendo que
inicialmente o barco e o homem estavam em repouso em
relação a água, podemos concluir que a o barco passará a
mover-se com velocidade de:

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a) 2,5 cm/s
b) 2,0 cm/s
c) 2,5 cm/s a)
d) 10 cm/s
e) 1,66 cm/s
b)
05. (ITA 1982) Um martelo de bate-estacas funciona
levantando um corpo de pequenas dimensões e de massa
70,0kg acima do topo de uma estaca de massa 30,0kg. c)
Quando a altura do corpo acima do topo da estaca é de
2,00m, ela afunda de 0,500m no solo. Supondo uma d) h
aceleração da gravidade de 10,0m/s 2 e considerando o
choque inelástico, podemos concluir que a força média de
resistência à penetração da estaca é de: e)

a) 1,96.103 N; 08. (ITA 1986) Dois projéteis de igual massa m 0 e mesma


velocidade, movem-se em sentidos opostos e colidem
b) 2,96.103 N;
simultaneamente com um bloco de madeira de massa 10 m0,
c) Não é possível determina-la se não forem as dimensões
conforme mostra a figura. O bloco, inicialmente em repouso,
da estaca; pode deslizar sem atrito sobre a superfície em que se apoia.
d) 29,0.103 N; O projétil A, que se desloca para a direita, fica aprisionado ao
e) 29,7.103 N; bloco, enquanto que o projétil B, que se desloca para a
esquerda, atravessa o bloco, e mantém a sua direção original.
06. (ITA 1984) Um corpo A, inicialmente em repouso, explode A velocidade do projétil B, após atravessar o bloco de
sob a ação exclusiva de forças internas, dividindo-se em duas madeira é 100 ms-1. Podemos afirmar que a velocidade final
partes, uma de massa m e outra de massa m’. Após a do bloco de massa será da ordem de:
explosão, a única força que atua sobre cada uma das partes
é a força gravitacional exercida pela outra parte. Quando a
massa m está a uma distância r da posição originalmente
ocupada pelo corpo A, a intensidade da aceleração de m é
igual a:
Gm Gmt
a) a 2
b) a 2 a) - 8.2 ms-1
m m
r2 1 t
r2 1 t b) + 8.2 ms-1
m m c) 9,1 ms-1
Gm Gm d) 110 ms-1
c) a d) a e) indeterminado, pois não são conhecidas as posições e
t
m
2
r2
r2 1 velocidades iniciais dos projéteis.
m
09. (ITA 1986) Sobre uma superfície perfeitamente lisa,
Gmt
e) a encontra-se em repouso um anel de massa M e raio R. Sobre
r2 este anel encontra-se em repouso uma tartaruga de massa
“m”. Se a tartaruga caminhar sobre o anel, podemos afirmar
07. (ITA 1985) Dois corpos de massas m1 e m2 estão ligados que:
por um fio inextensível que passa por uma polia, com atrito
desprezível, sendo m1 > m2. O corpo m1 repousa inicialmente
sobre um apoio fixo. A partir de uma altura h deixa-se cair
sobre m2 um corpo de massa m3, que gruda nele. Sabendo-
se que m1 > m2 + m3, pode-se afirmar que a altura máxima
atingida por m1 será:

a) a tartaruga não irá se deslocar. Somente o anel adquirirá


um movimento de rotação em torno de seu centro de
simetria;
b) a tartaruga descreverá órbitas circulares em torno do
centro do anel, enquanto que o anel girará em sentido
contrário em torno do seu centro;
c) a tartaruga e o centro de massa (C.M.) do sistema
descreverão respectivamente órbitas circulares de raios r
= R e RCM = mR/ (m + M).
d) o centro de massa (C.M.) do sistema permanecerá em
repouso, enquanto que a tartaruga descreverá órbitas
circulares de raio r = MR / (m + M).
e) nenhuma das afirmações acima está correta.

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10. (ITA 1987) O martelo da figura, cuja massa m 1 pode ser 13. (ITA 1988) Uma haste rígida e de massa desprezível
considerada concentrada na sua extremidade, cai de uma possue presas em suas extremidades duas massas idênticas
altura h e imprime velocidade v2 à massa m2 localizada, m. Este conjunto acha-se sobre uma superfície horizontal
inicialmente um repouso, no ponto mais baixo da trajetória de perfeitamente lisa (sem atrito). Uma terceira partícula
m1. Esta última (m1) ainda atinge a altura h1, após o choque. também de massa m e velocidade desliza sobre esta
Podemos afirmar que: superfície numa direção perpendicular à haste e colide
inelasticamente com uma das massas da haste, ficando
colocada à mesma após a colisão. Podemos afirmar que a
velocidade do centro de massa VCM (antes e após a colisão),
bem como o movimento do sistema após a colisão serão:

a) h1 h
b) Se o choque for elástico e m1 = m2, h1 = 0.
c) m1 gh = m2(v2)2/2.
d) m1 gh1 = m2(v2)2/2.
e) a quantidade de calor gerada no choque é
m1gh m2v(v 2 ) / 2 .
2

VCM VCM Mov. Subseqüente do sistema


11. (ITA 1988) As massas m1 = 3,0 kg e m2 = 1,0 kg, foram (antes) (após)
fixadas nas extremidades de uma haste homogênea, de a) 0 0 circular e uniforme
massa desprezível e 40 cm de comprimento. Este sistema foi b) 0 v/3 translacional e rotacional
colocado verticalmente sobre uma superfície plana, c) 0 v/3 só translacional
perfeitamente lisa, conforme mostra a figura, e abandonado. d) v/3 v/3 translacional e rotacional
A massa m1 colidirá com a superfície a uma distância x do e) v/3 0 só rotacional
ponto P dada por:
14. (ITA 1988) Nas extremidades de uma haste homogênea,
de massa desprezível e comprimento L, acham-se presas as
massas m1 e m2.Num dado instante, as velocidades dessas
massas são, respectivamente, 1 e 2, ortogonais à haste (ver
figura). Seja CM a velocidade do centro da massa, em
a) x = 0 (no ponto P) b) x = 10 cm relação ao laboratório e seja o módulo da velocidade
c) x = 20 cm d) x = 30 cm e) x = 40 cm angular com que a haste se acha girando em torno de um
eixo que passa pelo centro de massa. Pode-se mostrar que:
12. (ITA 1988) Uma bola de massa m é lançada, com
velocidade inicial 0, para o interior de um canhão de massa
M, que se acha inicialmente em repouso sobre uma superfície
lisa e sem atrito, conforme mostra a figura. O canhão é dotado
de uma mola. Após a colisão, da mola, que estava distendida,
fica comprimida ao máximo e a bola fica aderida ao sistema,
mantendo a mola na posição de compressão máxima.
Supondo que a energia mecânica do sistema permaneça
constante, a fração da energia cinética inicial da bola que
ficará armazenada em forma de energia potencial elástica
será igual a:

a) m/M
b) M/m
c) M/(m + M)
d) m/(m + M)
e) 1,0

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15. (ITA 1989) Se o impulso de uma força aplicada a um 19. (ITA 1992) No dispositivo da figura, bolas de gude de 20g
corpo de massa m e velocidade durante um intervalo de cada uma estão caindo, a partir do repouso, de uma altura de
tempo Δt tem sentido contrário ao da velocidade, podemos 1 metro, sobre a plataforma de uma balança. Elas caem a
afirmar que: intervalos de tempo iguais Δt e após o choque estão
praticamente paradas, sendo imediatamente retiradas da
a) O sentido da velocidade do corpo mudou. plataforma. Sabendo que o ponteiro da balança indica, em
b) O sentido da velocidade do corpo certamente permaneceu média, 20 kg, e que a aceleração da gravidade vale 10 ms-2,
inalterado. podemos afirmar que a frequência de queda é:
c) O sentido da velocidade do corpo pode ter mudado como
pode ter permanecido inalterado.
d) O módulo da quantidade de movimento no corpo diminuiu.
e) O módulo da quantidade de movimento no corpo
aumentou.

16. (ITA 1990) Uma metralhadora dispara 200 balas por


minuto. Cada bala tem 28 g e uma velocidade de 60 m/s.
Neste caso a metralhadora ficará sujeita a uma força média,
resultante dos tiros, de: a) 20 bolas por segundo
a) 0,14 N b) 20 5 bolas por segundo
b) 5,6 N c) 1/60 bolas por segundo
c) 55 N
d) 336 N d) 103 5 bolas por segundo
e) outro valor e) 102 bolas por segundo.

17. (ITA 1990) Um projétil de massa m e velocidade v atinge 20. (ITA 1995) A figura mostra o gráfico da força resultante
um objeto de massa M, inicialmente imóvel. O projétil agindo numa partícula de massa m, inicialmente em repouso.
atravessa o corpo de massa M e sai dele com velocidade v/2. No instante t2 a velocidade da partícula, V2 será:
O corpo que foi atingido desliza por uma superfície sem atrito,
subindo uma rampa até a altura h. Nestas condições
podemos afirmar que a velocidade inicial do projétil era de:

a) V2 = [( F1 + F2) t1 - F2 t2] / m
b) V2 = [( F1 - F2) t1 - F2 t2] / m
c) V2 = [( F1 - F2) t1 + F2 t2] / m
d) V2 = (F1 t1 - F2 t2)/ m
e) V2 = [(t2 - t1) (F1 - F2 )] / 2m

21. (ITA 1995) Uma massa m1 em movimento retilíneo com


velocidade de 8,0 x 10-2 m/s colide frontal e elasticamente
com outra massa m2 em repouso e sua velocidade passa a
ser 5,0.10-2 m/s. Se a massa m2 adquire a velocidade de 7,5
x 10-2 m/s podemos afirmar que a massa m1 é:

a) 10 m2 b) 3,2 m2 c) 0,5 m2
18. (ITA 1992) Um objeto de massa M é deixado cair de uma
d) 0,04 m2 e) 2,5 m2
altura h. Ao final do 1º segundo de queda o objeto é atingido
horizontalmente por um projétil de massa m e velocidade v,
que nele se aloja. calcule o desvio x que o objeto sofre ao
atingir o solo, em relação ao alvo pretendido. 22. (ITA 1995) Todo caçador ao atirar com um rifle, mantém
a arma firmemente apertada contra o ombro evitando assim
o bcoice da mesma. Considere que a massa do atirador é
95,0 kg, a massa do rifle é 5,0 kg, e a massa do projétil é 15,0
g a qual é disparada a uma velocidade de 3,00 x 10 4 cm/s.
Nestas condições a velocidade de recuo do rifle (Vr) quando
se segura muito frouxamente a arma e a velocidade de recuo
do atirador (Va) quando ele mantém a arma firmemente
apoiada no ombro serão respectivamente:

a) 0,90 m/s; 4,7 x 10-2 m/s


b) 90,0 m/s; 4,7 m/s
c) 90,0 m/s; 4,5 m/s
d) 0,90 m/s; 4,5 x 10-2 m/s
e) 0,10 m/s; 1,5 x 10-2 m/s

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23. (ITA 1996) Um avião a jato se encontra na cabeceira da g M m v0


pista com sua turbina ligada e com os freios acionados, que a)
o impedem de se movimentar. Quando o piloto aciona a e M m
máxima potência, o ar é expelido a uma razão de 100 kg por
segundo a uma velocidade de 600 m/s em relação ao avião,
Nessas condições:
gMv0
a) A força transmitida pelo ar expelido ao avião é nula, pois
c)
e M m
um corpo não pode exercer força sobre si mesmo.
b) As rodas do avião devem suportar uma força horizontal GMv0
igual a 60 kN.
d) d)
e M m
c) Se a massa do avião é de 7 x 103 kg o coeficiente de atrito
mínimo entre as rodas e o piso deve ser de 0,2. gMV0
e)
d) Não é possível calcular a força sobre o avião com os dados e
fornecidos.
e) Nenhuma das afirmativas acima é verdadeira.
27. (ITA 2000) Uma sonda espacial de 1000 kg, vista de um
sistema de referência inercial, encontra-se em repouso no
24. (ITA 1998) Uma massa m em repouso divide-se em duas
partes, uma com massa 2m/3 e outra com massa m/3. Após espaço. Num determinado instante, seu propulsor é ligado e,
a divisão, a parte com massa m/3 move-se para a direita com durante o intervalo de tempo de 5 segundos, os gases são
ejetados a uma velocidade constante, em relação à sonda,
uma velocidade de módulo v1. Se a massa m estivesse se
de 5000 m/s. No final desse processo, com a sonda
movendo para a esquerda com velocidade de módulo v antes
da divisão, a velocidade da parte m/3 depois da divisão seria: movendo-se a 20 m/s, a massa aproximada de gases
ejetados é:

a) 0,8kg
b) 4kg
c) 5kg
d) 20kg
e) 25kg

25. (ITA 1998) Uma bala de massa 10 g é atirada 28. (ITA 2000) Um corpo de massa m desliza sem atrito sobre
horizontalmente contra um bloco de madeira de 100 g que a superfície plana (e inclinada de um ângulo α em relação à
está fixo, penetrando nele 10 cm até parar. Depois, o bloco é horizontal) de um bloco de massa M sob a ação da mola,
suspenso de tal forma que se possa mover livremente e uma mostrada na figura. Esta mola, de constante elástica k e
bala idêntica à primeira é atirada contra ele. Considerando a comprimento natural C, tem suas extremidades
força de atrito entre a bala e a madeira em ambos os casos respectivamente fixadas ao corpo de massa m e ao bloco.
como sendo a mesma, conclui-se que a segunda bala penetra Por sua vez, o bloco pode deslizar sem atrito sobre a
no bloco a uma profundidade de aproximadamente: superfície plana e horizontal em que se apoia. O corpo é
puxado até uma posição em que a mola seja distendida
a) 8,0 cm elasticamente a um comprimento L (L > C), tal que, ao ser
b) 8,2 cm liberado, o corpo passa pela posição em que a força elástica
c) 8,8 cm é nula. Nessa posição o módulo da velocidade do bloco é:
d) 9,2 cm
e) 9,6 cm

26. (ITA 1999) Um bloco de massa M desliza por uma


superfície horizontal sem atrito, empurrado por uma força ,
como mostra a figura abaixo. Esse bloco colide com outro de
massa m em repouso, suspenso por uma argola de massa
desprezível e também em atrito. Após a colisão, o movimento
é mantido pela mesma força , tal que o bloco de massa m
permanece unido ao de massa M em equilíbrio vertical,
devido ao coeficiente de atrito estático e existente entre os
dois blocos. Considerando g a aceleração da gravidade e
0 a velocidade instantânea do primeiro bloco logo antes da
colisão, a potência requerida para mover o conjunto, logo
após a colisão, tal que o bloco de massa m não deslize sobre
o outro, é dada pela relação:

a)

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b)

c) a) 11 m/s, para baixo.


b) 11 m/s, para cima.
c) 15 m/s, para baixo.
d) 15 m/s, para cima.
e) 20 m/s, para baixo.
d)
32. (ITA 2001) Um capacitor plano é formado por duas placas
e) 0 planas paralelas, separadas entre si de uma distância 2a,
gerando em seu interior um campo elétrico uniforme E. O
29. (ITA 2000). Deixa-se cair continuamente areia de um capacitor está rigidamente fixado em um carrinho que se
reservatório a uma taxa de 3,0 kg/s diretamente sobre uma encontra inicialmente em repouso. Na face interna de uma
esteira que se move na direção horizontal com velocidade . das placas encontra-se uma partícula de massa m e carga q
Considere que a camada de areia depositada sobre a esteira > 0 presa por um fio curto e inextensível. Considere que não
se locomove com a mesma velocidade , devido ao atrito. haja atritos e outras resistências a qualquer movimento e que
Desprezando a existência de quaisquer outros atritos, seja M a massa do conjunto capacitor mais carrinho. Por
conclui-se que a potência em watts, requerida para manter a simplicidade, considere ainda a inexistência da ação da
esteira movendo-se a 4,0 m/s, é: gravidade sobre a partícula. O fio é rompido subitamente e a
partícula move-se em direção à outra placa. A velocidade da
partícula no momento do impacto resultante, vista por um
observador fixo no solo, é:

a) 0
b) 3
c) 12
d) 24
e) 48

30. (ITA 2000). Uma lâmina de material muito leve de massa


m está em repouso sobre uma superfície sem atrito. A
extremidade esquerda da lâmina está a 1 cm de uma parede.
Uma formiga considerada como um ponto, de massa m/5,
está inicialmente em repouso sobre essa extremidade, como
mostra a figura. A seguir, a formiga caminha para frente muito
lentamente, sobre a lâmina. A que distância d da parede
33. (ITA 2002) Uma rampa rolante pesa 120N e se encontra
estará a formiga no momento em que a lâmina tocar a
parede? inicialmente em repouso, como mostra a figura. Um bloco que
pesa 80N, também em repouso, é abandonado no ponto 1,
deslizando a seguir sobre a rampa. O centro de massa G da
rampa tem coordenadas: XG = 2b/3 e YG = c/3. São dados
ainda: a = 15,0 m e senα = 0,6. Desprezando os possíveis
atritos e as dimensões do bloco, pode-se afirmar que a
distância percorrida pela rampa no solo, até o instante em que
a) 2 cm o bloco atinge o ponto 2, é:
b) 3 cm
c) 4 cm
d) 5 cm
e) 6 cm

31. (ITA 2000). Uma bola de 0,50 kg é abandonada a partir


do repouso a uma altura de 25 m acima do chão. No mesmo
instante, uma segunda bola, com massa de 0,25 Kg, é
lançada verticalmente para cima, a partir do chão, com a) 16,0 m
velocidade inicial de 15 m/s. As duas bolas movem-se ao b) 30,0 m
longo de linhas muito próximas, mas que não se tocam. Após c) 4,8 m
2,0 segundos, a velocidade do centro de massa do sistema d) 24,0 m
constituído pelas duas bolas é de: e) 9,6 m

42
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34. (ITA 2002) Um sistema é composto por duas massas 37. (ITA 2004) Atualmente, vários laboratórios, utilizando
idênticas ligadas por uma mola de constante k, e repousa vários feixes de laser, são capazes de resfriar gases a
sobre uma superfície plana, lisa e horizontal. Uma das temperaturas muito próximas do zero absoluto, obtendo
massas é então aproximada da outra, comprimindo 2,0cm da moléculas e átomos ultrafrios. Considere três átomos
mola. Uma vez liberado, o sistema inicia um movimento com ultrafrios de massa M, que se aproximam com velocidades
o seu centro de massa deslocando com velocidade de desprezíveis. Da colisão tripla resultante, observada de um
18,0cm/s numa determinada direção. O período de oscilação
referencial situado no centro de massa do sistema, forma-se
de cada massa é:
uma molécula diatômica com liberação de certa quantidade
a) 0,70s b) 0,35s c) 1,05s de energia B. Obtenha a velocidade final do átomo
d) 0,50s e) indeterminado, pois a constante da mola remanescente em função de B e M.
não é conhecida.
38. (ITA 2005) Um automóvel pára quase que
instantaneamente ao bater frontalmente numa árvore. A
35. (ITA 2003) Quando solto na posição angular de 45°
(mostrada na figura), um pêndulo simples de massa m e proteção oferecida pelo air-bag, comparativamente ao carro
comprimento L colide com um bloco de massa M. Após a que dele não dispõe, advém do fato de que a transferência
para o carro de parte do momentum do motorista se dá em
colisão, o bloco desliza sobre uma superfície rugosa, cujo
condição de:
coeficiente de atrito dinâmico é igual a 0,3. Considere que
após a colisão, ao retornar, o pêndulo alcança uma posição
angular máxima de 30°. Determine a distância percorrida pelo a) menor força em maior período de tempo.
bloco em função de m, M e L. b) menor velocidade, com mesma aceleração.
c) menor energia, numa distância menor.
d) menor velocidade e maior desaceleração.
e) mesmo tempo, com força menor.

39. (ITA 2005) Um vagão-caçamba de massa M se


desprende da locomotiva e corre sobre trilhos horizontais
com velocidade constante v = 72,0 km/h (portanto, sem
resistência de qualquer espécie ao movimento). Em dado
instante, a caçamba é preenchida com uma carga de grãos
de massa igual a 4M, despejada verticalmente a partir do
36. (ITA 2003) Sobre uma plano liso e horizontal repousa um repouso de uma altura de 6,00 m (veja figura). Supondo que
sistema constituído de duas partículas, I e II, de massas M e toda a energia liberada no processo seja integralmente
m, respectivamente. A partícula II é conectada a uma convertida em calor para o aquecimento exclusivo dos grãos,
articulação O sobre o plano por meio de uma haste que então, a quantidade de calor por unidade de massa recebido
inicialmente é disposta na posição indicada na figura. pelos grãos é:
Considere a haste rígida de comprimento L, inextensível e de
massa desprezível. A seguir, a partícula I desloca-se na a) 15 J/kg
direção de II com velocidade uniforme VB que forma um b) 80 J/kg
ângulo θ com a haste. Desprezando qualquer tipo de c) 100 J/kg
resistência ou atrito, pode-se afirmar que, imediatamente d) 463 J/kg
após a colisão (elástica) das partículas, e) 578 J/kg

40. (ITA 2006) Animado com velocidade inicial v0, o objeto X,


de massa m, desliza sobre um piso horizontal ao longo de
uma distância d, ao fim da qual colide com o objeto Y, de
mesma massa, que se encontra inicialmente parado na beira
de uma escada de altura h. Com o choque, o objeto Y atinge
o solo no ponto P. Chamando µk o coeficiente de atrito
cinético entre o objeto X e o piso, g a aceleração da gravidade
e desprezando a resistência do ar, assinale a expressão que
dá a distância d.
a) a partícula II se movimenta na direção definida pelo vetor
VB.
b) o componente y do momento linear do sistema é
conservado.
c) o componente x do momento linear do sistema é
conservado.
d) a energia cinética do sistema é diferente do seu valor
inicial.
e) n.d.a.

43
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a) Mg 1 
2H 
 
 L 
 
b)  M  m  g 1   M  m  2 H 
2

 
  M  L 
c) Mg 1 
2H 
 
 L 
  M 2 2 H 
d)  M  m  1  
g  
  M  m  L 
 M 2 2 H 
e)  m  M  g    1
 M  m  L 
41. (ITA 2007) Uma bala de massa m e velocidade v0 é
disparada contra um bloco de massa M, que inicialmente se 43. (ITA 2008) A figura mostra uma bola de massa m que cai
encontra em repouso na borda de um poste de altura h,
conforme mostra a figura. A bala aloja-se no bloco que, com velocidade v1 sobre a superfície de um suporte rígido,
devido ao impacto, cai no solo. Sendo g a aceleração da inclinada de um ângulo  em relação ao plano horizontal.
gravidade, e não havendo atrito e nem resistência de Sendo e o coeficiente de restituição para esse impacto,
qualquer outra natureza, o módulo da velocidade com que o
conjunto atinge o solo vale: calcule o módulo da velocidade v2 com que a bola é

ricocheteada, em função de v1 ,  e e . Calcule também o


ângulo .

2
 mv0 
a)  m  M   2 gh
 
44. (ITA 2009) Um feixe de laser com energia E incide sobre
2mgh
b) v0 2  um espelho de massa m dependurado por um fio. Sabendo
M que o momentum do feixe de luz laser é E/c, em que c é a
velocidade da luz, calcule a que altura h o espelho subirá.
2ghm2
c) v0 2 
m  M 
2

d) v0 2  2 gh
mv0 2
e)  2 gh
mM

42. (ITA 2008) Numa brincadeira de aventura, o garoto (de


massa M) lança-se por uma corda amarrada num galho de 45. (ITA 2009) Num filme de ficção, um foguete de massa m
árvore num ponto de altura L acima do gatinho (de massa m) segue uma estação espacial, dela aproximando-se com
da figura, que pretende resgatar. Sendo g a aceleração da aceleração relativa a. Para reduzir o impacto do acoplamento,
gravidade e H a altura da plataforma de onde se lança, na estação existe uma mola de comprimento L e constante k.
indique o valor da tensão na corda, imediatamente após o Calcule a deformação máxima sofrida pela mola durante o
garoto apanhar o gato para aterrisá-lo na outra margem do acoplamento sabendo-se que o foguete alcançou a mesma
lago. velocidade da estação quanto dela se aproximou de certa
distância d > L, por hipótese em sua mesma órbita.

46. (ITA 2009) Considere uma bola de basquete de 600 g a 5


m de altura e, logo acima dela, uma de tênis de 60 g. A seguir,
num dado instante, ambas as bolas são deixadas cair.
Supondo choques perfeitamente elásticos e ausência de
eventuais resistências, e considerando g = 10 m/s 2, assinale
o valor que mais se aproxima da altura máxima alcançada
pela bola de tênis em sua ascensão após o choque.

44
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FÍSICA POR ASSUNTO NO ITA ALEXANDRE CASTELO

a) 5 m 51. (ITA 2013) Num plano horizontal x × y, um projétil de


b) 10 m massa m é lançado com velocidade v, na direção θ com o
c) 15 m eixo x, contra o centro de massa de uma barra rígida,
d) 25 m homogênea, de comprimento L e massa M, que se encontra
e) 35 m inicialmente em repouso a uma distância D de uma parede,
conforme a figura. Após uma primeira colisão elástica com a
47. (ITA 2010) Uma massa m1 com velocidade
barra, o projétil retrocede e colide elasticamente com a
inicial V0 colide com um sistema massa-mola m2 e constante
parede. Desprezando qualquer atrito, determine o intervalo
elástica k, inicialmente em repouso sobre uma superfície sem
atrito, conforme ilustra a figura. Determine o máximo de valores de θ para que ocorra uma segunda colisão com a
comprimento de compressão da mola, considerando barra, e também o tempo decorrido entre esta e a anterior na
desprezível a sua massa. parede.

48. (ITA 2012) 100 cápsulas com água, cada uma de massa
m = 1,0 g, são disparadas à velocidade de 10,0 m/s
perpendicularmente a uma placa vertical com a qual colidem
inelasticamente. Sendo as cápsulas enfileiradas com
espaçamento de 1,0 cm, determine a força média exercida 52. (ITA 2013) A figura mostra um sistema, livre de qualquer
pelas mesmas sobre a placa. força externa, com um êmbolo que pode ser deslocado sem
atrito em seu interior. Fixando o êmbolo e preenchendo o
49. (ITA 2012) Átomos neutros ultrafrios restritos a um plano
recipiente de volume V com um gás ideal a pressão P, e em
são uma realidade experimental atual em armadilhas
magneto-ópticas. Imagine que possa existir uma situação na seguida liberando o êmbolo, o gás expande-se
qual átomos do tipo A e B estão restritos respectivamente aos adiabaticamente. Considerando as respectivas massas m c,
planos α e β, perpendiculares entre si, sendo suas massas do cilindro, e me, do êmbolo, muito maiores que a massa mg
tais que mA = 2mB. Os átomos A e B colidem elasticamente do gás, e sendo γ o expoente de Poisson, a variação da
entre si não saindo dos respectivos planos, sendo as energia interna ∆U do gás quando a velocidade do cilindro for
quantidades de movimento iniciais pA e pB e as finais, qA e qB. vc é dada aproximadamente por:
pA forma um ângulo θ com o plano horizontal e p B = 0.
Sabendo que houve transferência de momento entre A e B,
qual é a razão das energias cinéticas de B e A após a colisão?

50. (ITA 2012) Apoiado sobre patins numa superfície


horizontal sem atrito, um atirador dispara um projétil de
massa m com velocidade v contra um alvo a uma distância d. 53. (ITA 2014) Um disco rígido de massa M e centro O pode
Antes do disparo, a massa total do atirador e seus oscilar sem atrito num plano vertical em torno de uma
equipamentos é M. Sendo vs a velocidade do som no ar e articulação P. O disco é atingido por um projétil de massa m
desprezando a perda de energia em todo o processo, quanto ≪ M que se move horizontalmente com velocidade v no plano
tempo após o disparo o atirador ouviria o ruído do impacto do
do disco. Após a colisão, o projétil se incrusta no disco e o
projétil no alvo?
conjunto gira em torno de P até o ângulo θ. Nestas condições,
afirmam-se:

45
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FÍSICA POR ASSUNTO NO ITA ALEXANDRE CASTELO

I. A quantidade de movimento do conjunto projétil + disco se


mantém a mesma imediatamente antes e imediatamente
depois da colisão.
II. A energia cinética do conjunto projétil + disco se mantém a
mesma imediatamente antes e imediatamente depois da
colisão.
III. A energia mecânica do conjunto projétil + disco
imediatamente após a colisão é igual à da posição de
ângulo θ/2.
58. (ITA 2017) Mediante um fio inextensível e de peso
É (são) verdadeira(s) apenas a(s) assertiva(s): desprezível, a polia da figura suporta à esquerda uma massa
de 60 kg, e à direita, uma massa de 55 kg tendo em cima
a) I. outra de 5 kg, de formato anelar, estando este conjunto a 1 m
b) I e II. acima da massa da esquerda. Num dado instante, por um
c) I e III. dispositivo interno, a massa de 5 kg é lançada para cima com
d) II e III. velocidade v = 10 m/s, após o que, cai e se choca
inelasticamente com a de 55 kg. Determine a altura entre a
e) III.
posição do centro de massa de todo o sistema antes do
lançamento e a deste centro logo após o choque.
54. (ITA 2015) Nêutrons podem atravessar uma fina camada
de chumbo, mas têm sua energia cinética absorvida com alta
eficiência na água ou em materiais com elevada
concentração de hidrogênio. Explique este efeito
considerando um nêutron de massa m e velocidade v0 que
efetua uma colisão elástica e central com um átomo qualquer
de massa M inicialmente em repouso.

55. (ITA 2016) Na ausência da gravidade e no vácuo,


encontram-se três esferas condutoras alinhadas, A, B e C, de
mesmo raio e de massas respectivamente iguais a m, m e
2m. Inicialmente B e C encontram-se descarregadas e em
repouso, e a esfera A, com carga elétrica Q, é lançada contra 59. (ITA 2018) Num plano horizontal liso, presas cada qual a
a intermediária B com uma certa velocidade v. Supondo que uma corda de massa desprezível, as massas m1 e m2 giram
todos movimentos ocorram ao longo de uma mesma reta, que em órbitas circulares de mesma frequência angular uniforme,
as massas sejam grandes o suficiente para se desprezar as respectivamente com raios r1 e r2 = r1/2. Em certo instante
forças coulombianas e ainda que todas as colisões sejam essas massas colidem-se frontal e elasticamente e cada qual
elásticas, determine a carga elétrica de cada esfera após volta a perfazer um movimento circular uniforme. Sendo
todas as colisões possíveis. iguais os módulos das velocidades de m1 e m2 após o choque,
assinale a relação m2/m1.
56. (ITA 2016) Dois garotos com patins de rodinhas idênticos
encontram-se numa superfície horizontal com atrito e, graças a) 1
a uma interação, conseguem obter a razão entre seus b) 3/2
respectivos pesos valendo-se apenas de uma fita métrica. c) 4/3
Como é resolvida essa questão e quais os conceitos físicos d) 5/4
envolvidos? e) 7/5

57. (ITA 2016) Um bloco de massa m encontra-se 60. (ITA 2018) Um tubo fino de massa 1225 g e raio r = 10,0
inicialmente em repouso sobre uma plataforma apoiada por cm encontra-se inicialmente em repouso sobre um plano
uma mola, como visto na figura. Em seguida, uma pessoa de horizontal sem atrito. A partir do ponto mais alto, um corpo de
massa M sobe na plataforma e ergue o bloco até uma altura massa 71,0 g com velocidade inicial zero desliza sem atrito
h da plataforma, sendo que esta se desloca para baixo até pelo interior do tubo no sentido anti-horário, conforme a
uma distância d. Quando o bloco é solto das mãos, o sistema figura. Então, quando na posição mais baixa, o corpo terá
(plataforma + pessoa + mola) começa a oscilar e, ao fim da uma velocidade relativa ao tubo, em cm/s, igual a
primeira oscilação completa, o bloco colide com a superfície
da plataforma num choque totalmente inelástico. A razão
entre a amplitude da primeira oscilação e a da que se segue
após o choque é igual a

a) -11,3.
b) -206.
c) 11,3.
d) 206.
e) 194.

46
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58. Δh = 0
GABARITO IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO

01 02 03 04 05 06 07 08 09
C E E E B B C C D
10 11 12 13 14 15 16 17 18
B B C D D C B A C
19 20 21 22 23 24 25 26 27
D C E A B C D E B
28 29 30 31 32 33 34 35 36
C E E C A C * * C
37 38 39 40 41 42 43 44 45
* A C A A D * * *
46 47 48 49 50 51 52 53 54
E * * * A * C E *
55 56 57 58 59 60 61 62 63
* * * * E D

34. Não há alternativa correta. T ≅ 0,25 s

 2  2    2  3  
2
m2 L 
35. d 
0,6M 2 
37.

43.

v2  v1 sen 2  e  cos 2  ;
  arctg  e  cot g 
44.
2
1  2 4E 
h   c  2  c 
2g  m 
45.
2ma  d  L 
xmáx 
k
47.

48.
Fm  10 N
49.

51.

54.

55. QA = 3Q/8, QB = 3Q/8 e QC = Q/4


56.

57. Não há alternativa correta.

47
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GRAVITAÇÃO UNIVERSAL (Ignore o atrito com a atmosfera e considere o raio da Terra


como 6,4 x 106 m.)
01. (ITA 1980) Um foguete lançado verticalmente, da a) 1,25 x 104 m/s.
superfície da Terra, atinge uma altitude máxima igual a três b) 5,56 x 104 m/s.
vezes o raio R da Terra. Calcular a velocidade inicial do c) 22 km/s.
foguete. d) 19,5 x 103 m/s.
e) 1,12 x 104 m/s.
3 GM
a) v = 2 R , onde M é a massa da Terra e G, constante 05. (ITA 1983) Uma espaçonave de massa 2000 kg está a 3,0
x 108 m da Terra (MT = 6,0 x 1024 kg). A Terra, a espa-çonave,
gravitacional. a Lua (M = 7,4 x 1022 kg) e o Sol (Ms = 2,0 x 1030 kg) estão
4 GM alinhados, com a Lua entre a Terra e o Sol. A distância da
b) v = . Terra à Lua é de 4,0 x 108 m, a distância da Terra ao Sol é de
3R
1,5 x 1011 m e a constante de gravitação é 6,7 x 10–1 Nm2/kg2.
2 GM A força resultante sobre a espaçonave é:
c) v = 3R .
a) 4,0 N no sentido da espaçonave ao Sol.
3 GM b) 4,0 N no sentido da espaçonave à Terra.
d) v = 4R . c) 3,0 N no sentido da espaçonave ao Sol.
d) 4,0 x 103 N no sentido da espaçonave ao Sol.
GM e) 3,0 x 103 N no sentido da espaçonave à Terra.
e) v = .
R 06. (ITA 1984) Um corpo A, inicialmente em repouso, explode
sob a ação exclusiva de forças internas, dividindo-se em duas
02. (ITA 1981) Um satélite artificial de dimensões partes, uma de massa m e outra de massa m’. Após a
desprezíveis gira em torno da Terra em órbita circular de raio explosão, a única força que atua sobre cada uma das partes
R. Sua massa é m e a massa da Terra é M (muito maior que é a força gravitacional exercida pela outra parte. Quando a
m). Considerando a Terra como uma esfera homogênea e massa m está a uma distância r da posição originalmente
indicando a constante da gravitação universal por G, ocupada pelo corpo A, a intensidade da aceleração de m é
podemos afirmar que: igual a:
a) a aceleração normal do satélite é dirigida para o centro da Gm
Terra e sua aceleração tangencial vale GMR–2. a) a = 2
 m .
b) se a atração gravitacional pudesse ser substituída pela r 2 1  
ação de um cabo de massa desprezível, ligando o satélite ao  m' 
centro da Terra, a tensão nesse cabo seria dada por Gm'
GmM/(2R2). b) a =  m .
2

c) em relação ao satélite, a Terra percorre uma circunferência r 2 1  ' 


 m 
de raio mR/M.
Gm
d) o período de rotação do satélite é 2 R 3 / GM . c) a = 2  m'  .
2

e) a Terra é atraída pelo satélite com uma força de r 1  


intensidade m/M vezes menor que a força com a qual o  m
satélite é atraído pela Terra. Gm
d) a = .
03. (ITA 1982) Sendo R o raio da Terra, suposta esférica, G
r2
a constante da gravitação universal, g 1 a aceleração de Gm'
queda livre de um corpo no Equador, g2 a aceleração de e) a = .
r2
queda livre no pólo Norte, M a massa da Terra, podemos
afirmar que:
07. (ITA 1984) Um planeta descreve uma órbita elíptica em
torno de uma estrela cuja massa é muito maior que a massa
a) g1 = GM/R2. do planeta. Seja r a distância entre a estrela e o planeta, num
R 2 g2 ponto genérico da órbita e 𝑣 a velocidade do planeta no
b) M = . mesmo ponto. Sabendo-se que a e b são, respectivamente,
G os valores mínimo e máximo de r e v1 o valor mínimo de v,
c) g2 é nula. pode-se afirmar que o produto v.r satisfaz a relação:
d) g1 é nula.
e) GM  g1  g2 .
R2 2 v
P
04. (ITA 1983) Sabendo-se que a energia potencial
r v1
gravitacional de um corpo de massa M (em kg) a uma
distância r (em metros) do centro da Terra é E p = S
 3 
  4,0 x 1014 m  M , qual será a velocidade de a b
 s 2  r

lançamento que o corpo deve receber na superfície da Terra
para chegar a uma distância infinita, com velocidade nula?

48
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a) v.r ≤ v1.b. 12. (ITA 1988) Duas estrelas de massa m e 2m,


b) v.r ≥ v1.b. respectivamente separadas por uma distância d e bastante
afastadas de qualquer outra massa considerável, executam
b2
c) v.r = v1 . movimentos circulares em torno do centro de massa comum.
a Nestas condições, o tempo para uma revolução completa, a
a2 velocidade v(2m) da estrela maior, bem como a energia
d) v.r = v1 . mínima W para separar completamente as duas estrelas são:
b
b2 T V(2m) W
e) v.r = v1 . a)
2a d Gm 2Gm 2
2𝜋d
3Gm 3d d
08. (ITA 1984) Na questão anterior, designando por M a b)
massa da estrela (M >> m) e por E a energia mecânica total, Gm Gm Gm 2
2𝜋d 2 
pode-se afirmar que: 3d 3d d
c)
E GM  3d Gm Gm 2
a) v2 = 2   .
E
d) v2 = 2 
GM 
 2 . 2𝜋d 
m r  Gm 3d d
m r 
d)
E GM  E GM 3d Gm Gm 2
b) v2 = 2   . e) v =  𝜋d 2 
m r  m r Gm 3d d
c) v2 = 2  E  GM  . e) d Gm Gm 2
m 2
r  2𝜋d 
3Gm 3d d
09. (ITA 1986) Se colocarmos um satélite artificial de massa
“m” girando ao redor de Marte (6,37 x 10 23 kg) numa órbita 13. (ITA 1989) Comentando as leis de Kepler para o
circula a relação entre a sua energia cinética (T) e a potencial movimento planetário, um estudante escreveu:
gravitacional (U) será:
I. Os planetas do sistema solar descrevem elipses em
a) T = – U/2. torno do Sol que ocupa o centro dessas eclipses.
b) T = –2U. II. Como o dia (do nascer ao pôr do Sol) é mais curto
c) T = U/2m. no inverno e mais longo no verão, conclui-se que o
d) T = mU. vetor posição da Terra (linha que une esta ao Sol)
e) T = U. varre uma área do espaço menor no inverno do que
no verão para o mesmo período de 24 horas.
10. (ITA 1987) A respeito da lei da gravitação universal III. Como a distância média da Terra ao Sol é de 1,50 .
podemos afirmar que: 108 km e a de Urano ao Sol é de 3,00 . 109 km, pela
3a lei de Kepler conclui-se que o “ano” de Urano é
a) exprime-se pela fórmula P = mg. igual a 20 vezes o ano da Terra.
b) pode ser deduzida das leis de Kepler do movimento IV. As leis de Kepler não fazem referência à força de
planetário. interação entre o Sol e os planetas.
c) evidencia a esfericidade da Terra.
d) implica em que todos os movimentos planetários sejam Verifique quais as afirmações que estão corretas e assinale a
circulares. opção correspondente.
e) é compatível com as leis de Kepler do movimento
planetário. a) I e IV estão corretas.
b) Só a I está correta.
11. (ITA 1987) Considere a Terra como um corpo c) II e IV estão corretas.
homogêneo, isotrópico e esférico de raio R, girando em torno d) Só a IV está correta.
do seu eixo com frequência v (número de voltas por unidade e) II e III estão corretas.
de tempo), sendo g a aceleração da gravidade medida no
equador. Seja v’ a frequência com que a Terra deveria girar 14. (ITA 1989) Um astronauta faz experiências dentro do seu
para que o peso dos corpos no equador fosse nulo. Podemos satélite esférico, que está em órbita circular ao redor da Terra.
afirmar que: Colocando com cuidado um objeto de massa m no centro do
satélite, o astronauta observa que o objeto mantém sua
a) v’ = 4v. posição ao longo do tempo. Baseado na 2a lei de Newton, um
b) v’ = infinito observador no Sol tenta explicar esse fato com as hipóteses
c) não existe v’ que satisfaça às condições do problema. abaixo. Qual delas é correta?
1
 g 2 a) Não existem forças atuando sobre o objeto (o próprio
d) v’ =  v 2  
 42R  astronauta sente-se imponderável).
1 M T m0
b) Se a força de gravidade da Terra Fg = G está
 g 2 r2
e) v’ =  v 2  
 4  2R  atuando sobre o objeto e este fica imóvel, é porque existe
uma força centrífuga oposta que a equilibra.
c) A carcaça do satélite serve de blindagem contra qualquer
força externa.
d) As forças aplicadas pelo Sol e pela Lua equilibram a
atração da Terra.

49
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e) A força que age sobre o satélite é de gravitação, mas a a3 GMR


velocidade tangencial v do satélite deve ser tal que a)  .
mV 2
M m p2 4 2
 G T2 0 .
r r a3 GR
b)  .
p2 4 2
15. (ITA 1991) Considere a Terra como sendo uma esfera de
raio R e massa M, uniformemente distribuída. Um satélite a3 GM
artificial descreve uma órbita circular a uma altura h da c)  .
p2 2 2
superfície da Terra, onde a aceleração gravitacional (sobre a
órbita) é g. Em termos de algarismos significativos, o a3 GM2
quadrado da velocidade do satélite é melhor representado d) 
p 2 R .
por:
a3 GM
Dados: R = 6,378 x 106 m, M = 5,983 x 1024 kg, h = 2,00 x e)  .
105 m e g = 9,2 m/s2. p 2
4 2

a) 16,81 x106 (km/h)2. 19. (ITA 1993) Qual seria o período (T) de rotação da Terra
b) 3,62 x1032 (km/h)2. em torno do seu eixo, para que um objeto apoiado sobre a
c) 6,05 x107 (m/s)2. superfície da Terra no equador ficasse desprovido de peso?
d) 6,0517 x107 (m/s)2. Dados: raio da Terra: 6,4 x 103 km; massa da Terra: 6,0x1024
e) nenhum dos valores apresentados é adequado. kg; constante de gravitação universal: 6,7 x 10–11 Nm2/kg2.

16. (ITA 1991) Considere um planeta cuja massa é o triplo da a) T= 48h.


massa da Terra e seu raio, o dobro do raio da Terra. b) T= 12h.
Determine a relação entre a velocidade de escape deste c) T= 1,4h.
planeta e a da Terra (Vp/VT) e a relação entre a aceleração d) T= 2,8h.
gravitacional na superfície do planeta e da Terra (gp/gT). e) T= 0.

20. (ITA/1994) As distâncias médias ao Sol dos seguintes


Vp 3 gp 3
a)    e  .
planetas são: Terra, RT; Marte, RM = 1,5 RT e Júpiter, RJ = 5,2
VT 4 gT 4 RT. O período de revolução de Marte e Júpiter em anos
terrestres (A) são:
Vp 3 gp 3
b)    e  . Marte Júpiter
VT 2 gT 4
a) 1,5 A 9,7 A
gp b) 1,5 A 11,0 A
Vp 3 
3
c)    e . c) 1,8 A 11,9 A
VT 2 gT 2 d) 2,3 A 14,8 A
e) 3,6 A 23,0 A
Vp 3 gp 3
d)   e  .
21. (ITA 1995) Considere que MT é a massa da Terra, RT o
VT 2 gT 4 seu raio, g a aceleração da gravidade e G a constante de
gravitação universal. Da superfície terrestre e verticalmente
e) NRA.
para cima, desejamos lançar um corpo de massa m para que,
desprezando a resistência do ar, ele se eleve a uma altura
17. (ITA 1991) Um satélite artificial geoestacionário
acima da superfície igual ao raio da Terra. A velocidade inicial
permanece acima de um mesmo ponto da superfície da Terra
V do corpo neste caso deverá ser de:
em uma órbita de raio R. Usando um valor de RT = 6400 km
para o raio da Terra, a razão R/RT é aproximadamente igual GMT
a) V = .
a: 2RT

b) V = gR T .
Dado: g = 9,8 m/s2
m
a) 290. GMT
c) V = .
b) 66. RT
c) 6,6.
d) 11,2. d) V = gRT/2.
e) indeterminada, pois a massa do satélite não é conhecida. gGMT
e) V = .
mR T
18. (ITA 1992) Na 3a lei de Kepler, a constante de
proporcionalidade entre o cubo do semi-eixo maior da elipse
(a) descrita pelo planeta e o quadrado do período (P) de
translação do planeta pode ser deduzida do caso particular
do movimento circular. Sendo G a constante da gravitação
universal, M a massa do Sol, R o raio do Sol, temos:

50
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22. (ITA 1996) Numa certa data, a posição relativa dos corpos 24. (ITA 1998) Estima-se que, em alguns bilhões de anos, o
celestes do Sistema Solar era, para um observador fora do raio médio da órbita da Lua estará 50% maior do que é
Sistema, a seguinte: atualmente. Naquela época, seu período, que hoje é de 27,3
dias, seria:

a) 14,1 dias.
b) 18,2 dias.
c) 27,3 dias.
d) 41,0 dias.
e) 50,2 dias.

25. (ITA 1999) Considere a Terra uma esfera homogênea e


que a aceleração da gravidade nos pólos seja de 9,8 m/s 2. O
ME = Mercúrio número pelo qual seria preciso multiplicar a velocidade de
VE = Vênus rotação da Terra de modo que o peso de uma pessoa no
TE = Terra equador ficasse nulo é:
MA = Marte
JU = Júpiter a) 4𝜋.
b) 2 𝜋.
O sentido de rotação da Terra está indicado na figura. A figura c) 3.
não está em escala. Do diagrama apresentado, para um d) 10.
observador terrestre não muito distante do equador, pode-se e) 17.
afirmar que:
26. (ITA 1999) Suponha um cenário de ficção científica em
I. Marte e Júpiter eram visíveis à meia-noite. que a Terra é atingida por um imenso meteoro. Em
II. Mercúrio e Vênus eram visíveis à meia-noite. consequência do impacto, somente o módulo da velocidade
III. Marte era visível a oeste ao entardecer. da Terra é alterado, sendo V0 seu valor imediatamente após
IV. Júpiter era visível à meia-noite. o impacto, como mostra a figura abaixo. O meteoro colide
com a Terra exatamente na posição onde a distância entre a
Das afirmativas feitas pode-se dizer que: Terra e o Sol é mínima (distância AO = R na figura).
Considere a atração gravitacional exercida pelo Sol, tido
a) somente a IV é verdadeira. como referencial inercial, como a única força de interação que
b) III e IV são verdadeiras. atua sobre a Terra após a colisão, e designe por M a massa
c) todas são verdadeiras. do Sol e por G a constante de gravitação universal. Considere
d) I e IV são verdadeiras. ainda que o momento angular da Terra seja conservado, isto
e) nada se pode afirmar com os dados fornecidos. é, a quantidade de módulo 𝑚|𝑟 ||𝑣|𝑠𝑒𝑛𝛼 permanece constante
ao longo da nova trajetória elíptica da Terra em torno do Sol
23. (ITA 1997) O primeiro planeta descoberto fora do sistema (nessa expressão, m é a massa da Terra, |𝑟 | é o módulo do
solar, 51 Pegasi B, orbita a estrela 51 Pegasi, completando vetor posição da Terra em relação ao Sol, |𝑣| o módulo da
uma revolução a cada 4,2 dias. A descoberta do 51 Pegasi B, velocidade da Terra e 𝛼 o ângulo entre 𝑟 e 𝑣. A distância (OB),
feita por meios espectroscópicos, foi confirmada logo em do apogeu ao centro do Sol, da trajetória que a Terra passa
seguida por observação direta do movimento periódico da a percorrer após o choque com o meteoro, é dada pela
estrela devido ao planeta que a orbita. Conclui-se que 51 relação:
Pegasi B orbita a estrela 51 Pegasi a 1/20 da distância entre
o Sol e a Terra. Considere as seguintes afirmações: se o
semi-eixo maior da órbita do planeta 51 Pegasi B fosse 4
vezes maior do que é, então:

I. a amplitude do movimento periódico da estrela 51 Pegasi,


como visto da Terra, seria 4 vezes maior do que é.
II. a velocidade máxima associada ao movimento periódico
da estrela 51 Pegasi, como visto na Terra, seria 4 vezes maior
do que é.
III. o período de revolução do planeta 51 Pegasi B seria de
33,6 dias. R 2 V0
2
a) .
2GM  RV0
2
Das afirmativas mencionadas:
2
b) R 2 V0 .
a) apenas I é correta.
GM  RV0
2
b) apenas I e II são corretas.
c) apenas I e III são corretas. R 2 V 2 sen
d) apenas II e III são corretas. c) .
2GM  RV0
2
e) as informações fornecidas são insuficientes para concluir
quais são corretas. 2
d) R 2 V0 .
2
2GM  RV0
e) R.

51
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27. (ITA 2000) Uma casca esférica tem raio interno R 1,


raio externo R 2 e massa M distribuída uniformemente. Uma
massa puntiforme m está localizada no interior dessa casca, R
a uma distância d de seu centro (R1 < d < R2). O módulo da O a P
força gravitacional entre as massas é: c
M
d
d m
R2 a) a3/[(R – a)2R].
R1 b) (a/R)3.
c) (a/R)2.
d) a/R.
e) nulo.

31. (ITA 2003) Sabe-se que a atração gravitacional da Lua


sobre a camada de água é a principal responsável pelo
aparecimento das marés oceânicas na Terra, supostamente
esférica, homogeneamente recoberta por uma camada de
água. Nessas condições, considere as seguintes afirmativas:

28. (ITA 2000) O raio do horizonte de eventos de um buraco


negro corresponde à esfera dentro da qual nada, nem mesmo
a luz escapa da atração gravitacional por ele exercida. Por
coincidência, esse raio pode ser calculado não
relativisticamente como o raio para o qual a velocidade de I. As massas de água próximas das regiões A e B
escape é igual à velocidade da luz. Qual deve ser o raio do experimentam marés altas simultaneamente.
horizonte de eventos de um buraco negro com uma massa II. As massas de água próximas das regiões A e B
igual à massa da Terra? experimentam marés opostas, isto é, quando A tem maré alta, B
tem mais baixa e vice-versa.
a) 9 m. III. Durante o intervalo de tempo de um dia ocorrem duas
b) 9 mm. marés altas e duas marés baixas.
c) 30 cm.
d) 90 cm. Então está(ao) correta(s), apenas:
e) 3 km.
a) a afirmativa I.
29. (ITA 2002) Um dos fenômenos da dinâmica de galáxias, b) a afirmativa II.
considerado como evidência da existência de matéria escura, c) a afirmativa III.
é que estrelas giram em torno do centro de uma galáxia com d) as afirmativas I e II.
a mesma velocidade angular, independentemente de sua e) as afirmativas I e III.
distância ao centro. Sejam M1 e M2 as porções de massa
(uniformemente distribuída) da galáxia no interior de esferas 32. (ITA 2004) Uma estrela mantém presos, por meio de sua
de raios R e 2R, respectivamente. Nestas condições, a atração gravitacional, os planetas Alfa, Beta e Gama. Todos
relação entre essas massas é dada por: descrevem órbitas elípticas, em cujo foco comum se encontra
a estrela, conforme a primeira lei de Kepler. Sabe-se que o
a) M2 = M1 semieixo maior da órbita de Beta é o dobro daquele da órbita
b) M2 = 2M1 de Gama. Sabe-se também que o período de Alfa é 2
c) M2 = 4M1 vezes mais que o período de Beta. Nestas condições, pode-
d) M2 = 8M1 se afirmar que a razão entre o período de Alfa e o de Gama
e) M2 = 16M1 é:

30. (ITA 2003) Variações no campo gravitacional na


a) 2 .
superfície da Terra podem advir de irregularidades na
b) 2.
distribuição da massa. Considere a Terra como uma esfera
c) 4.
de raio R e de densidade ρ uniforme, com uma cavidade
esférica de raio a, inteiramente contida no seu interior. A d) 4 2 .
distância entre os centros O, da Terra, e C, da cavidade, é d, e) 6 2 .
que pode variar de 0 (zero) até R causando, assim, uma
variação do campo gravitacional em um ponto P, sobre a 33. (ITA 2005) Suponha que na Lua, cujo raio é R, exista uma
superfície da Terra, alinhando O e C. (Veja figura ao lado). cratera de profundidade R/100, do fundo da qual um projétil é
Seja G1 a intensidade do campo gravitacional em P sem a lançado verticalmente para cima com velocidade inicial v
existência da cavidade na Terra, e G2, a intensidade do igual à de escape da cratera. Determine literalmente a altura
campo no mesmo ponto, considerando a existência da máxima alcançada pelo projétil, caso ele fosse lançado da
cavidade. Então, o valor máximo da variação relativa: (G 1 – superfície da lua com aquela mesma velocidade inicial v.
G2)/G1, que se obtém ao deslocar a posição da cavidade é:

52
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34. (ITA 2005) Satélite síncrono é aquele que tem sua órbita a) 𝐹 é atrativa e a velocidade orbital de m não se altera na
no plano do equador de um planeta, mantendo-se presença da matéria escura.
estacionário em relação a este. Considere um satélite b) 𝐹 é atrativa e a velocidade orbital de m é menor na
síncrono em órbita de Júpiter cuja massa é M = 1,9 x 1027 kg presença da matéria escura.
e cujo raio é R = 7,0 x 107 m. Sendo a constante da gravitação
c) 𝐹 é atrativa e a velocidade orbital de m é maior na presença
universal G = 6,7 x 1011 m3 kg–1S–2 e considerando que o dia
da matéria escura.
de Júpiter é de aproximadamente 10h, determine a altitude
do satélite em relação à superfície desse planeta. d) 𝐹 é repulsiva e a velocidade orbital de m é maior na
presença da matéria escura.
e) 𝐹 é repulsiva e a velocidade orbital de m é menor na
presença da matéria escura.

39. (ITA 2009) Lua e Sol são os principais responsáveis pelas


forças de maré. Estas são produzidas devido às diferenças
na aceleração gravitacional sofrida por massas distribuídas
na Terra em razão das respectivas diferenças de suas
distâncias em relação a esses astros. A figura ao lado mostra
duas massas iguais, m1 = m2 = m, dispostas sobre a
superfície da Terra em posições diametralmente opostas e
35. (ITA 2007) Lançado verticalmente da Terra com alinhadas em relação à Lua, bem como uma massa m 0 = m
velocidade inicial V0, um parafuso de massa m chega com situada no centro da Terra. Considere G a constante de
velocidade nula na órbita de um satélite artificial, gravitação universal, M a massa da Lua, r o raio da Terra e R
geoestacionário em relação à Terra, que se situa na mesma a distância entre os centros da Terra e da Lua. Considere,
vertical. Desprezando a resistência do ar, determine a também, f0z, f1z e f2z as forças produzidas pela Lua
velocidade V0 em função da aceleração da gravidade g na respectivamente sobre as massas m0, m1 e m2.
superfície da Terra, do raio da Terra R e da altura h do Determine as diferenças (f1z – f0z) e (f2z – f0z) sabendo que
satélite. 1
deverá usar a aproximação = 1 – ax, quando
(1  x)a
36. (ITA 2008) A estrela anã vermelha Gliese 581 possui um
planeta que, num período de 13 dias terrestres, realiza em x << 1.
torno da estrela uma órbita circular, cujo raio é igual a 1/14 da
distância média entre o Sol e a Terra. Sabendo que a massa
do planeta é aproximadamente igual à da Terra, pode-se Lua z
dizer que a razão entre as massas da Gliese 581 e do nosso
Sol é de aproximadamente:

a) 0,05. Terra m2
b) 0,1. m0
c) 0,6.
d) 0,3. m1
x
e) 4,0.

37. (ITA 2008) Numa dada balança, a leitura é baseada na 40. (ITA 2010) Pela teoria Newtoniana da gravitação, o
deformação de uma mola quando um objeto é colocado sobre potencial gravitacional devido ao Sol, assumindo simetria
sua plataforma. Considerando a Terra como uma esfera esférica, é dado por – V = GM/r, em que r é a distância média
homogênea, assinale a opção que indica uma posição da do corpo ao centro do Sol. Segundo a teoria da relatividade
balança sobre a superfície terrestre onde o objeto terá a maior de Einstein, essa equação de Newton deve ser corrigida para
leitura. – V = GM/r + A/r2, em que A depende somente de G, de M e
da velocidade da luz, c. Com base na análise dimensional e
a) Latitude de 45º. considerando k uma constante adimensional, assinale a
b) Latitude de 60º. opção que apresenta a expressão da equação de Newton, na
c) Latitude de 90º. posição da Terra, sabendo a priori que k = 1.
d) Em qualquer ponto do Equador.
e) A leitura independe da localização da balança já que a a) A = kGM/c e 105.
massa do objeto é invariável. b) A = kG2M2/c e 108.
c) A = kG2M2/c e 103.
38. (ITA 2009) Desde os idos de 1930, observações d) A = kG2M2/c2 e 105.
astronômicas indicam a existência da chamada matéria e) A = kG2M2/c2 e 108.
escura. Tal matéria não emite luz, mas a sua presença é
inferida pela influência gravitacional que ela exerce sobre o 41. (ITA 2010) Considere a Terra como uma esfera
movimento das estrelas no interior de galáxias. Suponha que, homogênea de raio R que gira com velocidade angular
numa galáxia, possa ser removida sua matéria escura de uniforme em torno do seu próprio eixo Norte-Sul. Na hipótese
massa específica p > 0, que se encontra uniformemente de ausência da rotação da Terra, sabe-se que a aceleração
distribuída. Suponha também que no centro dessa galáxia da gravidade seria dada por g = GM/R2. Com  ≠ 0 um corpo
haja um buraco negro de massa M, em volta do qual uma em repouso na superfície da Terra na realidade fica sujeito
estrela de massa m descreve uma órbita circular. forçosamente a um peso aparente, que pode ser medido, por
Considerando órbitas de mesmo raio na presença e na exemplo, por um dinamômetro, cuja direção pode não passar
ausência de matéria escura, a respeito da força gravitacional pelo centro do planeta. Então, o peso aparente de um corpo
resultante 𝐹 exercida sobre a estrela e seu efeito sobre o de massa m em repouso na superfície da Terra a uma latitude
movimento desta, pode-se afirmar que:  é dado por:

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este mesmo intervalo de tempo, o raio vetor R2 também varre


a) mg – m2 R cos. uma área igual a A.
b) mg – m2 R sen2.
Diante destas duas preposições, assinale a alternativa
c) mg 1  [2 R / g  ( R / g) ]sen  .
2 2 2 2
correta.

d) mg 1  [2 2R / g  (  2R / g) 2 ] cos 2  . a) As afirmações I e II são falsas.


b) Apenas a afirmação I é verdadeira.
e) mg 1  [2 R / g  ( R / g) ]sen  .
2 2 2 2
c) Apenas a afirmação II é verdadeira.
d) As afirmações I e II são verdadeiras, mas a II não justifica
42. (ITA 2010) Considere um segmento de reta que liga o a I.
centro de qualquer planeta do sistema solar ao centro do Sol. e) As afirmações I e II são verdadeiras e, além disso, a II
De acordo com a 2a Lei de Kepler, tal segmento percorre justifica a I.
áreas iguais em tempos iguais. Considere, então, que em
dado instante deixasse de existir o efeito da gravitação entre 47. (ITA 2012) O momento angular é uma grandeza
o Sol e o planeta. Assinale a alternativa correta. importante na Física. O seu módulo é definido como
L = rp senθ, em que r é o módulo do vetor posição com
a) O segmento de reta em questão continuaria a percorre relação à origem de um dado sistema de referência, p o
áreas iguais em tempos iguais. módulo do vetor quantidade de movimento e θ o ângulo por
b) A órbita do planeta continuaria a ser elíptica, porém com eles formado. Em particular, no caso de um satélite girando
focos diferentes e a 2a Lei de Kepler continuaria válida. ao redor da Terra, em órbita elíptica ou circular, seu momento
c) A órbita do planeta deixaria de ser elíptica e a 2a Lei de angular (medido em relação ao centro da Terra) é
Kepler não seria mais válida. conservado. Considere, então, três satélites de mesma
d) A 2a Lei de Kepler só é válida quando se considera uma massa com órbitas diferentes entre si, I, II e III, sendo I e III
força que depende do inverso do quadrado das distâncias circulares e II elíptica e tangencial a I e III, como mostra a
entre os corpos e, portanto, deixaria de ser válida. figura. Sendo LI, LII e LIII os respectivos módulos do
e) O planeta iria se dirigir em direção ao Sol. momento angular dos satélites em suas órbitas, ordene, de
forma crescente, LI, LII e LIII. Justifique com equações a sua
43. (ITA 2010) A temperatura para a qual a velocidade resposta.
associada à energia cinética média de uma molécula de
nitrogênio, N2, é igual à velocidade de escape desta molécula
da superfície da Terra é de, aproximadamente:

a) 1,4 x 105 K. b) 1,4 x 108 K.


c) 7,0 x 1027 K. d) 7,2 x 104 K.
e) 8,4 x 1028 K.

44. (ITA 2010) Derive a 3a lei de Kepler do movimento


planetário a partir da Lei da Gravitação Universal de Newton
considerando órbitas circulares. 48. (ITA 2013) Uma lua de massa m de um planeta distante,
de massa M ≫ m, descreve uma órbita elíptica com semieixo
45. (ITA 2011) Na ficção científica A Estrela, de H.G. Wells, maior a e semieixo menor b, perfazendo um sistema de
um grande asteroide passa próximo à Terra que, em energia E. A lei das áreas de Kepler relaciona a velocidade v
consequência, fica com sua nova órbita mais próxima do Sol da lua no apogeu com sua velocidade v ′ no perigeu, isto é, v
e tem seu ciclo lunar alterado para 80 dias. Pode-se concluir ′ (a − e) = v (a + e), em que e é a medida do centro ao foco
que, após o fenômeno, o ano terrestre e a distância Terra- da elipse. Nessas condições, podemos afirmar que
Lua vão tornar-se, respectivamente,
a) E GMm / 2a .
a) mais curto - aproximadamente a metade do que era antes.
b) mais curto - aproximadamente duas vezes o que era antes.
b) E GMm / 2b .
c) mais curto - aproximadamente quatro vezes o que era c) E GMm / 2e .
antes.
d) mais longo - aproximadamente a metade do que era antes. d) E GMm / a 2 b2 .
e) mais longo - aproximadamente um quarto do que era
antes. e) v ' 2GM / a e.
46. (ITA 2012) Boa parte das estrelas do Universo formam
sistemas binários nos quais duas estrelas giram em torno do 49. (ITA 2014) Um sistema binário é formado por duas
centro de massa comum, CM. Considere duas estrelas estrelas esféricas de respectivas massas m e M, cujos
esféricas de um sistema binário em que cada qual descreve centros distam d entre si, cada qual descrevendo um
uma órbita circular em torno desse centro. Sobre tal sistema movimento circular em torno do centro de massa desse
são feitas duas afirmações: sistema. Com a estrela de massa m na posição mostrada na
figura, devido ao efeito Doppler, um observador T da Terra
I. O período de revolução é o mesmo para as duas estrelas e detecta uma raia do espectro do hidrogênio, emitida por essa
depende apenas da distância entre elas, da massa total deste estrela, com uma frequência f ligeiramente diferente da sua
binário e da constante gravitacional. frequência natural f0. Considere a Terra em repouso em
relação ao centro de massa do sistema e que o movimento
II. Considere que R1 e R2 são os vetores que ligam o CM ao das estrelas ocorre no mesmo plano de observação. Sendo
respectivo centro de cada estrela. Num certo intervalo de as velocidades das estrelas muito menores que c, assinale a
tempo, ∆t o raio do vetor R1 varre uma certa área A. Durante alternativa que explicita o valor absoluto de (f − f0)/f0. Se
necessário, utilize (1 + x) n  1 + nx para x ≪ 1.

54
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a) Apenas a afirmação I é verdadeira.


b) Apenas a afirmação II é verdadeira.
c) Apenas a afirmação III é verdadeira.
d) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
e) Apenas as afirmações I e III são verdadeiras.

52. (ITA 2017) Com os motores desligados, uma nave


executa uma trajetória circular com período de 5400 s
próxima à superfície do planeta em que orbita. Assinale a
massa específica média desse planeta.

a) 1,0 g/cm3
b) 1,8 g/cm3
a) GM2 / d M m c2 . c) 2,4 g/cm3
d) 4,8 g/cm3
b) GM 2sen 2 / d M m c2 . e) 20,0 g/cm3

c) GM 2 cos 2 / d M m c2 . 53. (ITA 2018) Quatro corpos pontuais, cada qual de massa
m, atraem-se mutuamente devido à interação gravitacional.
Tais corpos encontram-se nos vértices de um quadrado de
d) GM 2sen 2 / d M m c2 . lado L girando em torno do seu centro com velocidade
angular constante. Sendo G a constante de gravitação
e) GM 2 cos2 / d M m c2 . universal, o período dessa rotação é dado por

50. (ITA 2015) Uma nave espacial segue inicialmente uma


trajetória de raio rA em torno da Terra. Para que a nave
percorra uma nova órbita também circular, de raio rB > rA, é
necessário por razões de economia fazer com que ela
percorra antes uma trajetória semielíptica, denominada órbita
de transferência de Hohmann, mostrada na figura. Para tanto,
são fornecidos à nave dois impulsos, a saber: no ponto A, ao
iniciar sua órbita de transferência, e no ponto B, ao iniciar sua
outra órbita circular. Sendo M a massa da Terra; G, a 54. (ITA 2018) Seja um cometa numa órbita elíptica com as
constante da gravitação universal; m e v, respectivamente, a distâncias do afélio, ra, e periélio, rp. Com o Sol num dos focos
massa e a velocidade da nave; e constante a grandeza mrv como origem de um sistema de coordenadas polares, a
na órbita elíptica, pede-se a energia necessária para a equação que descreve o módulo do vetor posição r em função
transferência de órbita da nave no ponto B. do ângulo θ medido a partir do periélio é r(θ) = α/(1 + εcos θ),
em que α e ε são constantes, sendo 0 < ε < 1. Expresse a
excentricidade ε, a constante α e o período da órbita em
função de ra e rp.

55. (ITA 2019) Considere um corpo celeste esférico e


homogêneo de massa M e raio R atravessado de polo a polo
por um túnel cilíndrico retilíneo de diâmetro desprezível. Em
um desses polos um objeto pontual ´e solto a partir do
repouso no instante t = 0. Sendo G a constante universal de
gravitação, esse objeto vai alcançar o outro polo após o
intervalo de tempo dado por

51. (ITA 2016) Considere duas estrelas de um sistema binário


em que cada qual descreve uma órbita circular em torno do
centro de massa comum. Sobre tal sistema são feitas as 56. (ITA 2019) Conforme a figura, um veículo espacial,
seguintes afirmações: composto de um motor-foguete de massa m1 e carga útil de
massa m2, é lançado verticalmente de um planeta esférico e
I. O período de revolução é o mesmo para as duas estrelas.
homogêneo de massa M e raio R. Após esgotar o
II. Esse período é função apenas da constante gravitacional, combustível, o veículo permanece em voo vertical até atingir
da massa total do sistema e da distância entre ambas as o repouso a uma distância r do centro do planeta. Nesse
estrelas. instante um explosivo é acionado, separando a carga útil do
III. Sendo R1 e R2 os vetores posição que unem o centro de
motor-foguete e impulsionando-a verticalmente com
massa do sistema aos respectivos centros de massa das velocidade mínima para escapar do campo gravitacional do
estrelas, tanto R1 como R2 varrem áreas de mesma planeta. Desprezando forças dissipativas, a variação de
magnitude num mesmo intervalo de tempo. massa associada à queima do combustível do foguete e
efeitos de rotação do planeta, e sendo G a constante de
Assinale a alternativa correta. gravitação universal, determine

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60. (ITA 2021) Considere um sistema de três satélites


idênticos de massa m dispostos nos vértices de um triângulo
equilátero de lado d. Considerando somente o efeito
gravitacional que cada um exerce sobre os demais, calcule a
velocidade orbital dos satélites com respeito ao centro de
massa do sistema para que a distância entre eles permaneça
inalterada.

a) o trabalho realizado pelo motor-foguete durante o 1o


estágio do seu movimento de subida e
b) a energia mecânica adquirida pelo sistema devido à
explosão.

57. (ITA 2019) Uma estação espacial, Kepler, estuda um


exoplaneta cujo satélite natural tem órbita elíptica de
semieixo maior a0 e período T0, sendo d = 32a0 a distância 61. (ITA 2021) Considere dois corpos celestes esféricos e
entre a estação e o exoplaneta. Um objeto que se desprende uniformes, de raios R1 e R2, massas m1 e m2,
de Kepler é atraído gravitacionalmente pelo exoplaneta e respectivamente, cujos centros encontram-se inicialmente
inicia um movimento de queda livre a partir do repouso em em repouso, a uma distância r0. Devido à interação
relação a este. Desprezando a rotação do exoplaneta, a gravitacional mútua, os corpos iniciam um movimento de
interação gravitacional entre o satélite e o objeto, bem como aproximação, que dura até o choque entre eles. Determine as
as dimensões de todos os corpos envolvidos, calcule em velocidades finais dos corpos na iminência da colisão em
função de T0 o tempo de queda do objeto. função de G, r0, seus raios e suas massas.

58. (ITA 2020) Um satélite artificial viaja em direção a um


planeta ao longo de uma trajetória parabólica. A uma
distância d desse corpo celeste, propulsores são acionados
de modo a, a partir daquele instante, mudar o módulo da
velocidade do satélite de 𝑣𝑝 para 𝑣𝑒 e também a sua trajetória,
que passa a ser elíptica em torno do planeta, com semieixo
maior 𝑎. Sendo a massa do satélite desproporcionalmente
menor que a do planeta, a razão 𝑣𝑒 /𝑣𝑝 é dada por

GABARITO GRAVITAÇÃO UNIVERSAL


1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A D B E A B B A A E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
D E D E C B C E C C
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
59. (ITA 2020) Um planeta esférico de massa M e raio R gira
com velocidade angular constante ao redor de seu eixo norte- C B C E E A E B D D
sul. De um ponto de sua linha equatorial é lançado um satélite 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
artificial de massa m << M sob ação de seus propulsores, que E C * * * D C C * E
realizam um trabalho W. Em consequência, o satélite passa
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
a descrever uma órbita elíptica em torno do planeta, com
semieixo maior 2R. Calcule: D A A * B B * A E *
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
a) A excentricidade máxima da órbita do satélite para que
este complete uma volta ao redor do planeta. D D D * B * * C * B
b) O período de rotação do planeta, levando em conta as
grandezas intervenientes, inclusive a constante universal da 33. A altura tende ao infinito.
gravitação G. 34. H  9,1 . 107 M
2gRh
35. V0 =
R h

56
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GMm  2r  GMm GMmr ESTÁTICA DOS SÓLIDOS


39. f1Z – f0Z = 1   2
R2  R R2 R3
GMm  2r  GMm GMmr 01. (ITA 1980) Um bloco de peso é sustentado por fios,
F2Z – f0Z = 1      2
R2  R R2 R3 como indica a figura. Calcular o módulo da força horizontal
44. Da Lei da Gravitação Universal de Newton, tem-se:
M M
Fps = G p s
R2
Fps = Fgc  G M p M s = M RV
2
GM s
2
v2 = ( I )
R R R
Como a órbita foi considerada circular, a velocidade de
translação dos planetas terá módulo constante.
Então:
2R
v= ( II )
T
Levando (II) em (I), tem-se: .
2 a) F = P sen
 2R  GMs T2 4 2
     ( III ) b) F = P cos
 T  R R 2 GMs c) F = P sen cos
Como G e Ms são constantes, pode-se escrever (III) d) F = P cotg
como se segue: e) F = P tg
T2 02. (ITA 1980) A barra é uniforme, pesa 50,0 N e tem 10,0 de
= constante que é a 3a Lei de Kepler do
R2 comprimento. O bloco D pesa 30,0 N e dista 8,0 de A. A
movimento planetário. distância entre os pontos de apoio da barra é AC = 7,0 m.
Calcular a reação na extremidade A.
47. LI < LII < LIII
50.

54.

a) R = 14,0 N
b) R = 7,0 N
56.
c) R = 20,0 N
a)
d) R = 10,0 N
e) R = 8,0 N
b) 03. (ITA 1981) Uma escada rígida de massa 15,0 kg está
apoiada numa parede e no chão, lisos, e está impedida de
deslizar por um cabo horizontal BC, conforme a figura. Uma
57. t = 32T0 pedra de dimensões pequenas e massa 5,00 kg é
abandonada de uma altura de 1,80m acima do ponto A, onde
1 8𝜋2 𝑅 3 𝑚
59. a) 𝑒 = b) 𝑇 = √ sofre colisão elástica ricocheteando verticalmente. Sabendo-
2 3𝐺𝑀𝑚−4𝑅𝑊 se que a duração do choque é de 0,03s e que a aceleração
61. da gravidade é de 10,0 m.s-2, pode-se afirmar que a tensão
no cabo durante a colisão valerá:

a) 1200 N
b) 1150 N
c) 2025 N
d) 1400 N
e) 900 N

57
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04. (ITA 1982) Uma mesa de material homogêneo, de massa


50 kg e largura 1,2 m, tem seu centro de massa localizado a
65 cm de altura acima do solo, quando a mesa está em sua
posição normal. Levantam-se dois dos pés da mesa e
colocam-se-os sobre uma balança, de forma que o ângulo β
indicado na figura 3 tem cosseno igual a 0,43 e seno igual a
0,90. Os dois outros pés permanecem apoiados no solo, sem
atrito. A massa acusada pela balança é:

a) 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 𝑐𝑜𝑠𝛼
b) 𝛼 = 𝛽
3𝜋(𝑑1 +𝑑2 )𝑠𝑒𝑛𝛼
c) 𝑠𝑒𝑛𝛽 =
4(𝑑1 −𝑑2 )
5𝜋𝑑2 𝑠𝑒𝑛𝛼
d) 𝑠𝑒𝑛𝛽 =
8𝑑1
e) 𝑠𝑒𝑛𝛽 = 1

07. (ITA 1986) Um toro de madeira cilíndrico de peso P e de


1,00 m de diâmetro deve ser erguido por cima de um
obstáculo de 0,25 m de altura. Um cabo é enrolado ao redor
do toro e puxado horizontalmente como mostra a figura. O
canto do obstáculo em A é áspero, assim como a superfície
a) 25 kg do toro. Nessas condições a tração (T) requerida no cabo e a
b) zero quilograma, porque a mesa vira reação (R) em A, no instante em que o toro deixa de ter
c) zero quilograma, porque a balança será empurrada para contato com solo são:
a direita e não há equilíbrio
d) 12 kg
e) 10 kg

05. (ITA 1984) É dado um pedaço de cartolina com a forma


de um sapinho, cujo centro de gravidade situa-se no seu
próprio corpo. A seguir, com o auxílio de massa de
modelagem, fixamos uma moeda de 10 centavos em cada
uma das patas dianteiras do sapinho. Apoiando-se o nariz do
sapinho na extremidade de um lápis ele permanece em
equilíbrio. Nestas condições, pode-se afirmar que o sapinho
com as moedas permanece em equilíbrio estável porque o a) T P 3, R 2P
centro de gravidade do sistema: P 2P
b) T , R
3 3
P 3 P 7
c) T , R
2 2
P P 5
d) T , R
2 2
P 2 P 3
e) T , R
2 2

08. (ITA 1987) Um hemisfério homogêneo de peso P e raio a


a) continua no corpo do sapinho; repousa sobre uma mesa horizontal perfeitamente lisa. Como
b) situa-se no ponto médio entre seus olhos; mostra a figura, um ponto A de hemisfério está atado a um
c) situa-se no nariz do sapinho; ponto B da mesa por um fio inextensível, cujo peso é
d) situa-se abaixo do ponto de apoio; desprezível. O centro de gravidade do hemisfério é o ponto
e) situa-se no ponto médio entre as patas traseiras. C. Nestas condições a tensão no fio é:

06. (ITA 1985) Um cilindro de raio R está em equilíbrio,


apoiado num plano inclinado, áspero, de forma que seu eixo
é horizontal. O cilindro é formado de duas metades unidas
pela secção longitudinal, das quais uma tem densidade d 1 e
a outra densidade d2 < d1. São dados o ângulo a de inclinação
do plano inclinado e a distância h = 4R/3π do centro de massa
de cada metade à secção longitudinal. Quanto ao ângulo ß
de inclinação da secção longitudinal de separação sobre o
horizonte podemos afirmar que:

58
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a)

b)
12. (ITA 1991) Uma luminária cujo peso é está suspensa
por duas cordas AC e BC que (conforme a figura) formam
c)
com a horizontal ângulos iguais a . Determine a força de
tensão T em cada corda.
d)

e)

09. (ITA 1987) Uma das extremidades de uma corda de peso


desprezível está atada a uma massa M1 que repousa sobre
um cilindro fixo, liso, de eixo horizontal. A outra extremidade
está atada a uma outra massa M2, como mostra a figura. Para
que haja equilíbrio na situação indicada, deve-se ter:

a)

b)
13. (ITA 1992) Na figura abaixo, a massa esférica M pende
de um fio de comprimento L, mas está solicitada para a
c)
esquerda por uma força F que mantém a massa apoiada
contra uma parede vertical P, sem atrito. Determine os
valores de F e de R (reação da parede). (O raio da esfera <<
d) L)

e)

10. (ITA 1989) Um semi-disco de espessura e, massa m = 2,0


kg está apoiado sobre um plano horizontal, mantendo-se na
posição indicada em virtude da aplicação de uma força , no
ponto Q. O centro de gravidade G é tal que = 0,10 m; o
raio do disco é r = 0,47 m e o ângulo vale 30°. O valor
de neste caso é:

a) 2Mg 3 / 3; Mg 3 / 3
b) 8Mg 3 / 3;8Mg 3 / 3
c) 4Mg 3 / 3; Mg 3 / 3
a) 19,6 N
b) 7,2 N d) 8Mg 3 / 3; 4Mg 3 / 3
c) 1,2N e) Mg 3; Mg 3 / 2
d) 2,4 N
e) 2,9 N
14. (ITA 1993) Um pedaço de madeira homogêneo, de seção
transversal constante A e comprimento L, repousa sobre uma
11. (ITA 1990) Para que a haste AB homogênea de peso P
mesa fixa no chão. A madeira está com 25% de seu
permaneça em equilíbrio suportada pelo fio BC, a força de
comprimento para fora da mesa, como mostra a figura.
atrito em A deve ser:
Aplicando uma força P = 300 N no ponto B a madeira começa
a se deslocar de cima da mesa. Qual é o valor real do peso
Q da madeira?

59
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a) Q = 150 N
b) Q = 300 N a) sen  1/ 2
c) Q = 400 N
b) tg  1
d) Q = 600 N
e) Q = 900 N c) tg  2
d) tg  3
15. (ITA 1993) Uma haste metálica de seção retangular de
área A e de comprimento L é composta de dois materiais de e) cotg  2
massa especificadas 1 e 2. Os dois materiais constituem
hastes homogêneas de comprimento l1 e l2, com l1 + l2 = L e 19. (ITA 1999) Um brinquedo que as mamães utilizam para
l1 = 3l2 soldadas nas extremidades. Colocada a haste sobre enfeitar quartos de crianças é conhecido como mobile.
um cutelo verifica-se que o equilíbrio é atingido na situação Considere o mobile de luas esquematizado na figura abaixo.
indicada na figura. Calcule a relação 1 / 2 . As luas estão presas por meio de fios de massas desprezíveis
a três barras horizontais, também de massas desprezíveis. O
conjunto todo está em equilíbrio e suspenso num único ponto
A. Se a massa da lua 4 é de 10g, então a massa em
quilograma da lua é:

a) 1/ 2=1
b) 1/ 2=2
c) 1/ 2 = 3
d) 1 / 2 = 2,5
e) 1 / 2 = 0,4

16. (ITA 1994) Uma barra homogênea de peso P tem uma


extremidade apoiada num assoalho horizontal e a outra numa a) 180 b) 80 c) 0,36
parede vertical. O coeficiente de atrito com relação ao
d) 0,18 e) 9
assoalho e com relação à parede são iguais a . Quando a
inclinação da barra com relação à vertical é de 45°, a barra
encontra-se na iminência de deslizar. Podemos então 20. (ITA 2004) Um atleta mantém-se suspenso em equilíbrio,
concluir que o valor de é: forçando as mãos contra duas paredes verticais,
perpendiculares entre si, dispondo seu corpo simetricamente
em relação ao canto e mantendo seus braços
a) 1 - (√2 / 2) horizontalmente alinhados, como mostra a figura. Sendo m a
b) √2 - 1 massa do corpo do atleta e µ o coeficiente de atrito estático
c) 1/2 interveniente, assinale a opção correta que indica o módulo
d) √2 / 2 mínimo da força exercida pelo atleta em cada parede.
e) 2 - √2

17. (ITA 1997) Um corpo de massa m é colocado no prato A


de uma balança de braços desiguais e equilibrado por uma
massa p colocada no prato B. Esvaziada a balança, o corpo
de massa m é colocado no prato B e equilibrado por uma
massa q colocada no prato A. O valor da massa m é:

a) 𝑝𝑞
b) √𝑝𝑞
𝑝+𝑞
c)
2
𝑝+𝑞
d) √
2
𝑝𝑞
e)
𝑝+𝑞

18. (ITA 1998) Considere um bloco cúbico de lado d e massa


m em repouso sobre um plano inclinado de ângulo a, que
impede o movimento de um cilindro de diâmetro d e massa m
idêntica à do bloco, como mostra a figura. Suponha que o 21. (ITA 2006) Considere uma pessoa de massa m que ao
coeficiente de atrito estático entre o bloco e o plano seja curvar-se permaneça com a coluna vertebral praticamente
suficientemente grande para que o bloco não deslize pelo nivelada em relação ao solo. Sejam m1 = 2/5 m a massa do
plano e que o coeficiente de atrito estático entre o cilindro e o tronco e m2 = 1/5 m a soma das massas da cabeça e dos
bloco seja desprezível. O valor máximo do ângulo a do plano braços. Considere a coluna como uma estrutura rígida e que
inclinado, para que a base do bloco permaneça em contato a resultante das forças aplicadas pelos músculos à coluna
com o plano, é tal que: seja Fm e que Fd seja a resultante das outras forças aplicadas
à coluna, de forma a mantê-la em equilíbrio. Qual é o valor da
força Fd?

60
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Desprezando o atrito de qualquer natureza, o valor h da


distância entre os pontos P e Q vale

a)
b) L.
c)
d)
22. (ITA 2006) Considere um automóvel de peso P, com e)
tração nas rodas dianteiras, cujo centro de massa está em C,
movimentando-se num plano horizontal. Considerando g = 10 25. (ITA 2008) A figura mostra uma barra de 50 cm de
m/s2, calcule a aceleração máxima que o automóvel pode comprimento e massa desprezível, suspensa por uma corda
atingir, sendo o coeficiente de atrito entre os pneus e o piso OQ, sustentando um peso de 3000 N no ponto indicado.
igual a 0,75. Sabendo que a barra se apóia sem atrito nas paredes do vão,
a razão entre a tensão na corda e a reação na parede no
ponto S, no equilíbrio estático, é igual a:

23. (ITA 2007) Na experiência idealizada na figura, um


halterofilista sustenta, pelo ponto M, um conjunto em
equilíbrio estático composto de uma barra rígida e uniforme,
de um peso P1 = 100 N na extremidade a 50 cm de M, e de
um peso P2 = 60 N, na posição x2 indicada. A seguir, o
mesmo equilíbrio estático é verificado dispondo-se, agora, o
peso P2 na posição original de P1, passando este à posição
de distância x1 = 1,6x2 da extremidade N. a) 1,5
b) 3,0
c) 2,0
d) 1,0
e) 5,0

26. (ITA 2008) Um cilindro de diâmetro D e altura h repousa


sobre um disco que gira num plano horizontal, com
velocidade angular ω. Considere o coeficiente de atrito entre
o disco e o cilindro μ > D/h, L a distância entre o eixo do disco
e o eixo do cilindro, e g o módulo da aceleração da gravidade.
O cilindro pode escapar do movimento circular de duas
maneiras: por tombamento ou por deslizamento. Mostrar o
Sendo de 200 cm o comprimento da barra e g = 10 m/s 2 a
que ocorrerá primeiro, em função das variáveis dadas.
aceleração da gravidade, a massa da barra é de:

a) 0,5 kg. b) 1,0 kg. c) 1,5 kg.


d) 1,6 kg. e) 2,0 kg.

24. (ITA 2007) No arranjo mostrado na figura com duas


polias, o fio inextensível e sem peso sustenta a massa M e,
também, simetricamente, as duas massas m, em equilíbrio
estático.

27. (ITA 2008) Num dos pratos de uma balança que se


encontra em equilíbrio estático, uma mosca de massa m está
em repouso no fundo de um frasco de massa M. Mostrar em
que condições a mosca poderá voar dentro do frasco sem
que o equilíbrio seja afetado.

61
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28. (ITA 2009) Chapas retangulares rígidas, iguais e


homogêneas, são sobrepostas e deslocadas entre si, a) mgL2 d 2 /  k0QL1 
8mgL2 d 2 /  k0QL1 
formando um conjunto que se apoia parcialmente na borda
de uma calçada. A figura ilustra esse conjunto com n chapas, b)

4mgL2 d 2 /  3k0QL1 
bem como a distância D alcançada pela sua parte suspensa.
Desenvolva uma fórmula geral da máxima distância D c)

 3k QL 
possível de modo que o conjunto ainda se mantenha em
equilíbrio. A seguir, calcule essa distância D em função do d) 2mgL2 d 2 / 0 1
comprimento L de cada chapa, para n = 6 unidades.
e) 8mgL2 d 2 /  3 3k QL 
0 1

31. (ITA 2010) Um quadro quadrado de lado L e massa m,


feito de um material de coeficiente de dilatação superficial β,
e pendurado no pino O por uma corda inextensível, de massa
desprezível, com as extremidades fixadas no meio das
arestas laterais do quadro, conforme a figura. A forca de
tração máxima que a corda pode suportar e F. A seguir, o
quadro é submetido a uma variação de temperatura T,
dilatando. Considerando desprezível a variação no
comprimento da corda devida à dilatação, podemos afirmar
29. (ITA 2010) Considere um semicilindro de peso P e que o comprimento mínimo da corda para que o quadro possa
raio R sobre um plano horizontal não liso, mostrado em corte ser pendurado com segurança e dado por:
na figura. Uma barra homogênea de comprimento L e
peso Q está articulada no ponto O. A barra está apoiada na
superfície lisa do semicilindro, formando um ângulo a com a
vertical. Quanto vale o coeficiente de atrito mínimo entre o
semicilindro e o plano horizontal para que o sistema todo
permaneça em equilíbrio?

a) 2 LF T / mg
b) 2 LF 1  T  / mg

c) 2LF 1  T  /  4F 2
 m2 g 2 
d) 2 LF 1  T  / 2F  mg
e) 2LF 1  T  /  4F 2  m2 g 2 

32. (ITA 2011) Uma barra homogênea, articulada no pino O,


30. (ITA 2010) Considere uma balança de braços desiguais, e mantida na posição horizontal por um fio fixado a uma
de comprimentos L1 e L2, conforme mostra a figura. No lado distancia x de O. Como mostra a figura, o fio passa por um
esquerdo encontra-se pendurada uma carga de magnitude Q conjunto de três polias que também sustentam um bloco de
e massa desprezível, situada a uma certa distância de outra peso P. Desprezando efeitos de atrito e o peso das polias,
carga, q. No lado direito encontra-se uma massa m sobre um deter mine a forca de ação do pino O sobre a barra.
prato de massa desprezível. Considerando as cargas como
pontuais e desprezível a massa do prato da direita, o valor de
q para equilibrar a massa m e dado por:

62
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33. (ITA 2011) Um prisma regular hexagonal homogêneo com


peso de 15 N e aresta da base de 2,0 m é mantido de pé
graças ao apoio de um dos seus vértices da base inferior (ver
figura) e a ação de uma forca vertical de suspensão de 10 N
(não mostrada).

36. (ITA 2013) Duas partículas, de massas m e M, estão


respectivamente fixadas nas extremidades de uma barra de
comprimento L e massa desprezível. Tal sistema é então
apoiado no interior de uma casca hemisférica de raio r, de
modo a se ter equilíbrio estático com m posicionado na borda
Nessas condições, o ponto de aplicação da forca na base P da casca e M, num ponto Q, conforme mostra a figura.
superior do prisma encontra-se: Desconsiderando forças de atrito, a razão m/M entre as
massas é igual a
a) sobre o segmento RM a 2,0 m de R.
b) sobre o segmento RN a 4,0 m de R.
c) sobre o segmento RN a 3,0 m de R.
d) sobre o segmento RN a 2,0 m de R.
e) sobre o segmento RP a 2,5 m de R.

34. (ITA 2012) O arranjo de polias da figura é preso ao teto a) (L2 − 2r2)/(2r2).
para erguer uma massa de 24 kg, sendo os fios inextensíveis, b) (2L2 − 3r2)/(2r2).
e desprezíveis as massas das polias e dos fios. Desprezando c) (L2 − 2r2)(r2 − L2).
os atritos, determine: d) (2L2 − 3r2)/(r2 − L2).
e) (3L2 − 2r2)/(L2 − 2r2).

37. (ITA 2014) Um recipiente cilíndrico vertical contém em seu


interior três esferas idênticas de mesmo peso P que são
tangentes entre si e também à parede interna do recipiente.
Uma quarta esfera, idêntica às anteriores, é então sobreposta
às três esferas como ilustrado em pontilhado. Determine as
respectivas intensidades das forças normais em função de P
que a parede do recipiente exerce nas três esferas.

1. O valor do módulo da força F necessário para equilibrar


o sistema.
2. O valor do módulo da força F necessário para erguer a
massa com velocidade constante.
3. A força ( F ou peso?) que realiza maior trabalho, em
módulo, durante o tempo T em que a massa está sendo 38. (ITA 2015) A figura mostra um tubo cilíndrico de raio R
erguida com velocidade constante. apoiado numa superfície horizontal, em cujo interior
encontram-se em repouso duas bolas idênticas, de raio r =
35. (ITA 2012) A figura mostra uma chapa fina de massa M 3R/4 e peso P cada uma. Determine o peso mínimo P c do
com o formato de um triângulo equilátero, tendo um lado na cilindro para que o sistema permaneça em equilíbrio.
posição vertical, de comprimento a, e um vértice articulado
numa barra horizontal contida no plano da figura. Em cada
um dos outros vértices encontra-se fixada uma carga elétrica
q e, na barra horizontal, a uma distância a 3 2 do ponto
de articulação, encontra-se fixada uma carga Q. Sendo as
três cargas de mesmo sinal e massa desprezível, determine
a magnitude da carga Q para que o sistema permaneça em
equilíbrio.

63
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39. (ITA 2015) Considere um tubo horizontal cilíndrico de 43. (ITA 2017) Um bastão rígido e uniforme, de comprimento
comprimento ℓ, no interior do qual encontram-se L, toca os pinos P e Q fixados numa parede vertical,
respectivamente fixadas em cada extremidade de sua interdistantes de a, conforme a figura. O coeficiente de atrito
geratriz inferior as cargas q1 e q2, positivamente carregadas. entre cada pino e o bastão é µ, e o ângulo deste com a
Nessa mesma geratriz, numa posição entre as cargas, horizontal é α. Assinale a condição em que se torna possível
encontra-se uma pequena esfera em condição de equilíbrio, o equilíbrio estático do bastão.
também positivamente carregada. Assinale a opção com as
respostas corretas na ordem das seguintes perguntas:

I. Essa posição de equilíbrio é estável?


II. Essa posição de equilíbrio seria estável se não houvesse
o tubo?
III. Se a esfera fosse negativamente carregada e não
houvesse o tubo, ela estaria em equilíbrio estável?

a) Não. Sim. Não.


b) Não. Sim. Sim.
c) Sim. Não. Não.
d) Sim. Não. Sim.
e) Sim. Sim. Não.

40. (ITA 2016) Três barras de peso desprezível, articuladas


nos pinos P, Q e R, constituem uma estrutura vertical em
forma de triângulo isósceles, com 6,0 m de base e 4,0 m de 44. (ITA 2017) Na figura, a extremidade de uma haste
altura, que sustenta uma massa M suspensa em Q em delgada livre, de massa m uniformemente distribuída, apoia-
equilíbrio estático. O pino P também ´e articulado no seu se sem atrito sobre a massa M do pêndulo simples.
apoio fixo, e o pino R apoia-se verticalmente sobre o rolete Considerando o atrito entre a haste e o piso, assinale a razão
livre. Sendo de 1,5 × 104 N e 5,0 × 103 N os respectivos M/m para que o conjunto permaneça em equilíbrio estático.
valores máximos das forças de tração e compressão
suportáveis por qualquer das barras, o máximo valor possível
para M é de

45. (ITA 2017) Um sistema é constituído por uma sequência


vertical de N molas ideais interligadas, de mesmo
a) 3,0 × 102 kg. comprimento natural ℓ e constante elástica k, cada qual
b) 4,0 × 102 kg. acoplada a uma partícula de massa m. Sendo o sistema
c) 8,0 × 102 kg. suspenso a partir da mola 1 e estando em equilíbrio estático,
d) 2,4 × 103 kg. pode-se afirmar que o comprimento da
e) 4,0 × 103 kg.
a) mola 1 é igual a ℓ + (N − 1)mg/k.
41. (ITA 2016) Um caminhão baú de 2,00 m de largura e b) mola 2 é igual a ℓ + Nmg/k.
centro de gravidade a 3,00 m do chão percorre um trecho de c) mola 3 é igual a ℓ + (N − 2)mg/k.
estrada em curva com 76,8 m de raio. Para manter a d) mola N − 1 é igual a ℓ + mg/k.
estabilidade do veículo neste trecho, sem derrapar, sua e) mola N é igual a ℓ.
velocidade não deve exceder a
46. (ITA 2018) Sobre uma prancha horizontal de massa
a) 5,06 m/s. desprezível e apoiada no centro, dois discos, de
b) 11,3 m/s. massas mA e mB, respectivamente, rolam com as respectivas
c) 16,0 m/s. velocidades vA e vB, constantes, em direção ao centro, do
d) 19,6 m/s. qual distam LA e LB, conforme a figura. Com o sistema em
e) 22,3 m/s. equilíbrio antes que os discos colidam, a razão vA/vB é dada
por:
42. (ITA 2016) A figura mostra uma placa fina de peso P
dobrada em ângulo reto e disposta sobre uma esfera fixa de
raio a. O coeficiente de atrito mínimo entre estes objetos para
que a placa não escorregue é

a) 1
b) 1/2
c) √2 − 1
d) √3 − 1
e) (√5 − 1)/2

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47. (ITA 2018) Três molas idênticas, de massas desprezíveis


e comprimentos naturais ℓ, são dispostas verticalmente entre
o solo e o teto a 3ℓ de altura. Conforme a figura, entre tais
a) Determine a frequência medida pelo dispositivo em função
molas são fixadas duas massas pontuais iguais. Na situação
das massas m e M, do comprimento l, da aceleração da
inicial de equilíbrio, retira-se a mola inferior (ligada ao solo)
gravidade g e do ângulo θ entre a corda e o braço.
resultando no deslocamento da massa superior de uma
distância d1 para baixo, e da inferior, de uma distância d 2
também para baixo, alcançando-se nova posição de b) Considere esse dispositivo instalado na única boca de um
equilíbrio. Assinale a razão d2/d1. túnel inacabado em cujo interior são geradas ondas sonoras.
Determine o comprimento L do túnel, sabendo-se que dois
modos consecutivos de vibração do ar são medidos,
respectivamente, pela substituição de M pelas massas M1 e
M2, com M2 > M1. A resposta deve ser explicitada em função
de m, l, θ, g, M1, M2 e da velocidade do som no ar vs.

50. (ITA 2020) Três esferas idênticas de massa m, carga


elétrica Q e dimensões desprezíveis, são presas a
extremidades de fios isolantes e inextensíveis de
comprimento 𝑙. As demais pontas dos fios são fixadas a um
ponto P, que sustenta as massas. Na condição de equilíbrio
do sistema, verifica-se que o ângulo entre um dos fios e a
direção vertical é 𝜃, conforme mostra a figura. Sendo 𝜀0 a
a) 2 permissividade elétrica do meio, o valor da carga elétrica Q é
b) 3/2 dada por
c) 5/3
d) 4/3
e) 5/4

48. (ITA 2019) Uma barra rígida, homogênea, fina e de


comprimento l, é presa a uma corda horizontal sem massa e
toca a quina de uma superfície horizontal livre de atrito,
fazendo um ângulo θ como mostra a figura. Considerando a
barra em equilíbrio, assinale a opção correta para o valor da
razão d/l, em que d é a distância da quina ao centro de
gravidade (CG) da barra.

51. (ITA 2020) Uma prancha retangular de espessura


uniforme, 5,0 m de comprimento, 1,5 g/cm 3 de densidade e
10 kg de massa homogeneamente distribuída, é parcialmente
submersa na piscina ilustrada na figura, em cuja parede (lisa)
se apoia, formando um ângulo de 30º com o piso horizontal,
cujo coeficiente de atrito com a prancha é 0,6√3. Determine
para quais alturas y do nível de água a prancha permanece
em equilíbrio estático nessa posição.

49. (ITA 2019) Na figura, um braço articulado de massa


desprezível e de comprimento l tem sua extremidade fixada a
uma corda homogênea de massa m, que o mantém sempre
na horizontal. Nessa mesma extremidade é fixado um fio
inextensível, também de massa desprezível, que sustenta um
objeto de massa M. Esse dispositivo permite a medida de
frequências sonoras pela observação da ressonância entre o
som e a corda oscilando em seu modo fundamental.

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52. (ITA 2021) A figura mostra uma barra AB de comprimento GABARITO ESTÁTICA DOS SÓLIDOS
L, articulada na extremidade A e presa a uma parede por um
cabo BC. Na extremidade B da barra, suspende-se uma 01 02 03 04 05 06 07 08 09
massa m por uma corda. O ângulo entre o cabo BC e a barra E D B D D C B A A
é dado por θ1, e o ângulo entre a barra e a corda que 10 11 12 13 14 15 16 17 18
suspende a carga é dado por θ2, como mostra a figura. A D A B A B A B B E
barra, o cabo e a corda têm massas desprezíveis. Determine, 19 20 21 22 23 24 25 26 27
em termos das grandezas físicas envolvidas: D B * * D A B * *
28 29 30 31 32 33 34 35 36
* C E E * C * * A
37 38 39 40 41 42 43 44 45
* * C C C C A * C
46 47 48 49 50 51 52 53 54
C A E * C *
3
21. Fd  mg cot g
5
22. amáx  2, 7m / s 2
26. O cilindro tomba primeiro.
27. Ao voar, a mosca exercerá uma força de intensidade
diferente do seu peso sobre a massa gasosa na direção
vertical, alterando o equilíbrio da balança, somente se voar,
a) o ângulo φ entre a barra AB e a força 𝐹 , exercida pela nessa direção, com movimento não uniforme.
articulação sobre a barra; 28.
b) a intensidade da força 𝐹 .

32.

34.
1. F = 60 N
2. F = 60 N
3. WF  WP
35.

37.

38. PC = P/2
𝑀 𝑠𝑒𝑛2𝜙.𝑐𝑜𝑡𝜃−2𝑠𝑒𝑛2 𝜙
44. S/A =
𝑚 4
1 𝑀𝑔𝑐𝑜𝑡𝑔𝜃 𝑣𝑠 √𝑚𝑙
49. a) 𝑓 = √ b) 𝐿 =
2 𝑚𝑙 (√𝑀2 𝑔𝑐𝑜𝑡𝑔𝜃−√𝑀1 𝑔𝑐𝑜𝑡𝑔𝜃)
51. 𝑦 ≤ 0,89 𝑚 𝑜𝑢 𝑦 ≥ 2,11 𝑚
52.
a) φ = 0
𝑠𝑒𝑛(𝜃1 +𝜃2 )
b) 𝐹 = 𝑚𝑔 )
𝑠𝑒𝑛(𝜃1

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HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA 04. (ITA 1983) Na figura, os blocos B são idênticos e de


massa específica d > 1,0 g/cm3. O frasco A contém água pura
01. (ITA 1981) Um cubo de 1,0 cm de lado, construído com e o D contém inicialmente um líquido 1 de massa específica
material homogêneo de massa específica 10 g.cm –3, está 1,3 g/cm3. Se os blocos são colocados em repouso dentro
em equilíbrio no seio de dois líquidos L 1 e L2 de densidades, dos líquidos, para que lado se desloca a marca P colocada
respectivamente, iguais a L1  14 g.cm3 e L2  2, 0 g.cm3 no cordão de ligação? (As polias não oferecem atrito e são
consideradas de massa desprezível).
de acordo com a figura1. Posteriomente, L 2 é substituído por
um liquido L3 e o cubo assume nova posição de equilíbrio,
como mostra a figura 2. As alturas h1, h2 e a densidade  L 3
são, respectivamente:

a) 2/3cm; 1/3cm; 9,0 g,cm–3


b) 1/3cm; 2/3cm; 8,0 g.cm–3 a) para a direita
c) 0,4cm; 0,6cm; 8,0g.cm–3 b) para a esquerda
d) 2/3cm;1/3cm; 8,0g.cm–3 c) depende do valor de d
e) 0,4cm; 0,6cm; 9,0g.cm–3 d) permanece em repouso
e) oscila em torno da posição inicial.
02. (ITA 1982) Dois recipientes cilíndricos de raios r e R,
respectivamente, estão cheios de água. O de raio r, que tem 05. (ITA 1983) Na questão anterior, supondo-se que P sofra
altura h e massa desprezível, está dentro do de raio R, e sua deslocamento, acrescenta-se ao frasco D um líquido 2 de
tampa superior está ao nível da superfície livre do outro. massa específica 0,80 g/cm3 miscível em 1. Quando se
Puxa-se lentamente para cima ao cilindro menor até que sua consegue novamente o equilíbrio do ponto P, com os blocos
tampa inferior coincida com a superfície livre da água do B suspensos dentro dos frascos, quais serão as
cilindro maior. Se a aceleração da gravidade é g e a
densidade da água é  , podemos dizer que os trabalhos
porcentagens em volume dos líquidos e 1 2

realizados respectivamente pela força peso do cilindro menor 1 2


e pelo empuxo foram:
a) 50% 50%
a)  r  gh e zero.
2 2 b) 30% 70%
c) 40% 60%
b)  r 2  gh2 e  r 2  gh2 d) dependem do valor de d
 r2  e) 60% 40%
c)  r  gh2 1  e   r 2  gh2
2
2 

 R  06. (ITA 1983) Álcool, cuja densidade de massa é de 0,80
g/cm3 está passando através de um tubo como mostra a
 r 2   r 2  gh2 figura. A secção reta do tubo em a é 2 vezes maior do que
d)  r  gh2 1 
2
e
 R 2  2 em b. Em a a velocidade é de va = 5,0 m/s, a altura Ha = 10,0
m e a pressão Pa = 7,0 x 103 N/m2. Se a altura em b é Hb =
 r2  1,0m a velocidade e a pressão b são:
e)  r  gh2 1  e   r 2  gh2
2
2 

 R 

03. (ITA 1982) A massa de um objeto feito de liga ouro-prata


é 354 g. Quando imerso na água, cuja massa específica é
1,00 g.cm–3, sofre uma perda aparente de peso
correspondente a 20,0 g de massa. Sabendo que a massa
específica do ouro é de 20,0 g.cm–3 e a da prata 10,0 g.cm-3,
podemos afirmar que o objeto contém a seguinte massa de
ouro: velocidade pressão

a) 177 g a) 0,10 m/s 7,9 x 104 N/m2


b) 118 g b) 10 m/s 4,0x102 N/m2
c) 236 g c) 0,10 m/s 4,9x102 N/m2
d) 308 g d) 10 m/s 4,9x104 N/m2
e) 54,0 g e) 10m/s 7,9x104 N/m2

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07. (ITA 1984) Um sistema de vasos comunicantes contém 10. (ITA 1987) Um bloco de urânio de peso 10 N está
mercúrio metálico em A, de massa específica 13,6 g.cm –3, e suspendo a um dinamômetro e submerso em mercúrio de
água em B de massa específica 1,0 g.cm –3. As secções massa específica 13,6 x 103 kg/m3, conforme a figura. A
transversais de A e B têm áreas S A  50cm2 e SB  150cm2 leitura no dinamômetro é 2,9 N. Então, a massa específica do
respectivamente. Colocando-se em B um bloco de 2,72 x 10³ urânio é:
cm³ e massa específica 0,5 g.cm–3, de quanto sobe o nível do
mercúrio em A? Observação: O volume de água é suficiente
para que o corpo não toque o mercúrio.

a) permanece em N
b) Sobe 13,5 cm
c) Sobe 40,8 cm
d) Sobe 6,8 cm
e) Sobe 0,5 cm

08. (ITA 1985) Têm-se duas soluções de um mesmo sal. A


massa específica da primeira é 1,7 g cm -3 e a da segunda 1,2
a) 5,5 x 103 kg/m3
gcm-3. Deseja-se fazer 1,0 litro de solução de massa
b) 24 x 103 kg/m3
específica 1,4 g cm-3. Devemos tomar de cada uma das
c) 19 x 103 kg/m3
soluções originais:
d) 14 x 103 kg/m3
e) 2,0 x 10-4 kg/m3
a) 0,50 e 0,50
b) 0,52 da primeira e 0,48 da segunda 11. (ITA 1987) Um tanque fechado de altura h2 e área de
secção S comunica-se com um tubo aberto na outra
c) 0,48 da primeira e 0,52 da segunda extremidade, conforme a figura. O tanque está inteiramente
d) 0,40 da primeira e 0,60 da segunda cheio de óleo, cuja altura no tubo aberto, acima da base do
e) 0,60 da primeira e 0,40 da segunda tanque, h1. São conhecidos, além de h1 e h2: a pressão
atmosférica local, a qual equivale à de uma altura H de
mercúrio de massa específica m; a massa específica  0 do
09. (ITA 1986) Um tubo capilar de comprimento “5a” é
fechado em ambas as extremidades. E contém ar seco que óleo; a aceleração da gravidade g. Nessas condições, a
preenche o espaço no tubo não ocupado por uma coluna de pressão na face inferior da tampa S é:
mercúrio de massa específica ? e comprimento “a”. Quando
o tubo está na posição horizontal, as colunas de ar seco
medem “2 a” cada. Levando-se lentamente o tubo à posição
vertical as colunas de ar tem comprimentos “a” e “3 a”.
Nessas condições, a pressão no tubo capilar quando em
posição horizontal é:

a) 0 g  H  h2 
b) g  m H  0 h1  0 h2 
c) g  m H  0 h1 
d) g  m H  0 h2 
a) 3 g  a / 4
e) g  m H  m h1  0 h2 
b) 2 g  a / 5
c) 2 g  a / 3
12. (ITA 1988) Dois blocos, A e B, homogêneos e de massa
d) 4 g  a / 3 específica 3,5 g/cm3 e 6,5 g/cm3, respectivamente, foram
e) 4 g  a / 5 colados um no outro e o conjunto resultante foi colocado no
fundo (rugoso) de um recipiente, como mostra a figura. O
bloco A tem o formato de um paralelepípedo retangular de
altura 2a, largura a e espessura a. O bloco B tem o formato
de um cubo de aresta a. Coloca-se, cuidadosamente, água
no recipiente até uma altura h, de modo que o sistema
constituído pelos blocos A e B permaneça em equilíbrio, i. é,
não tombe. O valor máximo de h é:

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15. (ITA 1988) Um aparelho comumente usado para se testar


a solução de baterias de carro, acha-se esquematizado na
figura ao lado. Consta de um tubo de vidro cilíndrico (V) do
dotado de um bulbo de borracha (B) para a sucção do líquido.
O conjunto flutuante (E) de massa 4,8g, consta de uma
porção A de volume 3,0 cm3 presa numa extremidade de um
estilete de 10,0 cm de comprimento e secção reta de 0,20
cm2. Quando o conjunto flutuante apresenta a metade da
haste fora do líquido, a massa específica da solução será de:

a) 0
b) 0,25 a
c) 0,5 a
d) 0,75 a
e) a

13. (ITA 1988) Uma haste homogênea e uniforme de


comprimento L, secção reta de área A, e massa específica ρ
é livre de girar em torno de um eixo horizontal fixo num ponto
P localizado a uma distância d = L/2 abaixo da superfície de
um líquido de massa específica ρL=2ρ. Na situação de
equilíbrio estável, a haste forma com a vertical um ângulo θ
igual a:
a) 1,0 g/cm3
b) 1,2 g/cm3
a) 45º c) 1,4 g/cm3
b) 60º d) 1,6 g/cm3
c) 30º e) 1,8 g/cm3
d) 75º 16. (ITA 1989) Numa experiência sobre pressão foi montado
e) 15º o arranjo ao lado, em que R é um recipiente cilíndrico provido
de uma torneira T que o liga a uma bomba de vácuo. O
recipiente contém certa quantidade de mercúrio (Hg). Um
tubo T de 100,0 cm de comprimento é completamente
14. (ITA 1988) Dois baldes cilíndricos idênticos, com as suas enchido com Hg e emborcado no recipiente sem que se
bases apoiadas na mesma superfície plana, contém água até permita a entrada de ar no tubo. A rolha r veda
as alturas h1 e h2, respectivamente. A área de cada base é A. completamente a junção do tubo com o recipiente. As
Faz-se a conexão entre as bases dos dois baldes com o condições do laboratório são de pressão e temperatura
auxílio de uma fina mangueira. Denotando a aceleração da normais (nível do mar). O extremo inferior do tubo está a uma
gravidade por g e a massa específica da água por  , o distância L = 20,0 cm da superfície do Hg em R. O volume de
Hg no tubo é desprezível comparado com aquele em R. São
trabalho realizado pela gravidade no processo de feitas medidas da altura h do espaço livre acima da coluna de
equalização dos níveis será: Hg em t, nas seguintes condições:

I - torneira aberta para o ambiente;


II - pressão em A reduzida à metade;
III - todo ar praticamente retirado de A .

 Ag  h1  h2  / 4
2
a)
b)  Ag  h1  h2  / 2
c) nulo
 Ag  h1  h2  / 4
2
d)
e)  Ag  h1  h2  / 2

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Procure abaixo uma das situações que corresponda à altura 20. (ITA 1991) O sistema de vasos comunicantes da figura
h. cujas secções retas são S e S', está preenchido com mercúrio
de massa específica m. Coloca-se no ramo esquerdo com
Condição h cilindro de ferro de massa específica F < m, volume V e
a) I 0,0 cm secção S''. O cilindro é introduzido de modo que seu eixo
b) II 42,0 cm permaneça vertical. Desprezando o empuxo do ar, podemos
c) III 100,0 cm afirmar que o equilíbrio:
d) II 50,0 cm
e) I 24,0 cm

17. (ITA 1989) Numa experiência de Arquimedes foi montado


o arranjo abaixo. Dentro de um frasco contendo água foi
colocado uma esfera de vidro(e1) de raio externo r1, contendo
um líquido de massa específica 1  1,10 g / cm3 , que é a
mesma do próprio vidro. Ainda dentro dessa esfera está
mergulhada outra esfera (e2) de plástico, de massa específica
 2  1 e raio r2  0, 5r1 , de modo que todo o volume de
e1 é preenchido. Qual deve ser o valor de  2 para que o a) há desnível igual a F V / ( m S') entre dois ramos.
sistema permaneça em equilíbrio no seio da água? b) o nível sobe F V / ( m (S + S' - S'')) em ambos os
ramos.
c) há desnível igual a F V / ( m S'') entre dois ramos.
d) o nível sobe ( m - F) V / ( m (S + S' - S'')) em ambos os
ramos.
e) o nível sobe (V / S'') em ambos os ramos.

21. (ITA 1992) Dois vasos comunicantes contêm dois líquidos


não miscíveis I e II, de massas específicas d1 < d2, como
mostra a figura. Qual é razão entre as alturas das superfícies
a) 1,00 g/cm3 livres desses dois líquidos, contadas a partir da sua superfície
b) 0,55 g/cm3 de separação?
c) 0,90 g/cm3
d) 0,40 g/cm3
e) 0,30 g/cm3

18. (ITA 1990) Para se determinar a massa específica de um


material fez-se um cilindro de 10,0 cm de altura desse
material flutuar dentro do mercúrio mantendo o seu eixo
perpendicular à superfície do líquido. Posto a oscilar
verticalmente verificou-se que o seu período era 0,60s. Qual
é o valor da massa específica do material? Sabe-se que a
massa específica do mercúrio é de 1,36. 104 kg/m3 e que a
aceleração da gravidade local é de 10,0m/s2.

a) Faltam dados para calcular.


b)1,24.104 kg/m3.
d2
c) 1,72.104kg/m3. a) h1 
d) 7,70.103. h d1
e) outro valor.
h1  d2 
b)    1
19. (ITA 1990) Um cone maciço homogêneo tem a h2  d1 
propriedade de flutuar em um líquido com a mesma linha de
flutuação, quer seja colocado de base para baixo ou vértice h1 d 2
c) 
para baixo. Neste caso pode-se afirmar que: h2 d1

a) a distância da linha d´água ao vértice é a metade da altura h1  d2 


do cone. d)    1
h2  d1 
b) o material do cone tem densidade 0,5 em relação à do
líquido. h1 d1
c) não existe cone com essas propriedades.
e) 
h2 d 2
d) o material do cone tem densidade 0,25 em relação ao
líquido.
e) nenhuma das repostas acima é satisfatória. 22. (ITA 1993) Os dois vasos comunicantes da figura abaixo
são abertos, têm seções retas iguais a S e contêm um líquido
de massa específica . Introduz-se no vaso esquerdo um
cilindro maciço e homogêneo de massa M, seção S' < S e
menos denso que o líquido. O cilindro é introduzido e
abandonado de modo que no equilíbrio seu eixo permaneça
vertical. Podemos afirmar que no equilíbrio o nível de ambos
os vasos sobe:

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condições, a elevação do nível de mercúrio no tubo mais


largo foi de:

a) 8,00 cm
b) 3,72 cm
c) 3,33 cm
d) 0,60 cm
a) M /    S  S ' e) 0,50 cm

b) M /    2S  S ' 26. (ITA 1995) Num recipiente temos dois líquidos não
miscíveis com massas específicas 1   2 . Um objeto de
c) M / 2  2S  S ' volume V e massa específica sendo 1     2 fica em
equilíbrio com uma parte em contato com o líquido 1 e outra
d) 2M / 2  2S  S ' com o líquido 2 como mostra a figura. Os volumes V1 e V2 das
partes do objeto que ficam imersos em 1 e 2 são
e) M /  2 S  respectivamente:

23. (ITA 1993) Um recipiente, cujas secções retas dos


êmbolos valem S1 e S2, está cheio de um líquido de
densidade , como mostra a figura. Os êmbolos estão unidos
entre si por um arame fino de comprimento L. Os extremos
do recipiente estão abertos. Despreze o peso dos êmbolos,
do arame e quaisquer atritos. Quanto vale a tensão T no
arame?

a) V1  V  1 /   ;V2  V  2    .
b) V1  V  2  1  /  2    ;V2  V  2  1  /    1 
a) T   g S1S2 /  S1  S2 
c) V1  V  2  1  /  2  1  ;V2  V    1  /  2  1 
b) T   g . S12 /  S1  S2 
d) V1  V  2    /  2  1  ;V2  V    1  /  2  1 
c) T   g . S22 /  S1 
e) V1  V  2    /  2  1  ;V2  V    1  /  2  1 
d)  g . S12 /  S2 
27. (ITA 1995) Um recipiente formado de duas partes
e)  g . S22 /  S1  S2  cilíndricas sem fundo, de massa m = 1,00kg cujas dimensões
estão representadas na figura encontra-se sobre uma mesa
24. (ITA 1994) Dois blocos de mesma massa, um com volume lisa com sua extremidade inferior bem ajustada à superfície
V1 e densidade ρ1 e outro com densidade ρ2 < ρ1 são da mesa. Coloca-se um líquido no recipiente e quando o nível
colocados cada qual num prato de uma balança de dois do mesmo atinge uma altura h = 0,050 m, o recipiente sob
pratos. A que valor mínimo de massa deverá ser sensível esta ação do líquido se levanta. A massa específica desse líquido
balança para que se possa observar a diferença entre uma é:
pesagem em atmosfera composta de um gás ideal de massa
molecular µ à temperatura T e pressão p e uma pesagem no
vácuo?

a) 0,13 g/cm3
b) 0,64g/cm3
25. (ITA 1994) Um tubo de secção constante de área igual A
c) 2,55g/cm3
foi conectado a um outro tubo de secção constante de área 4
d) 0,85g/cm3
vezes maior, formando um U. Inicialmente mercúrio cuja
e) 0,16g/cm3
densidade é 13,6 g/cm3 foi introduzido até que as superfícies
nos dois ramos ficassem 32,0 cm abaixo das extremidades
superiores. Em seguida, o tubo mais fino foi completado até
a boca com água cuja densidade é 1,00 g/cm 3. Nestas

71
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28. (ITA 1995) Um tubo cilíndrico de secção transversal P0   g d


constante de área S fechado numa das extremidades e com a) d
P0   g d
uma coluna de ar no seu interior de 1,0 m encontra-se em
equilíbrio mergulhado em água cuja massa específica é P0
b) d
  1, 0 g / cm3 com o topo do tubo coincidindo com a P0   g d
superfície (figura abaixo). Sendo Pa = 1,0x.105 Pa a pressão P0
atmosférica e g = 10 m/s2 a aceleração da gravidade, a que c) H
distância h deverá ser elevado o topo do tubo com relação à P0   g d
superfície da água para que o nível da água dentro e fora do P0   g d
mesmo coincidam? d) H
P0
P0   g d
e) H
P0   g d

32. (ITA 1998) Um astronauta, antes de partir para uma


viagem até a Lua, observa um copo de água contendo uma
pedra de gelo e verifica que 9/10 do volume da pedra de gelo
está submersa na água. Como está de partida para a Lua, ele
pensa em fazer a mesma experiência dentro da sua base na
Lua. Dada que o valor da aceleração de gravidade na
a) 1,1 m superfície da Lua é 1/6 do seu valor na Terra, qual é
b) 1,0 m porcentagem do volume da pedra de gelo que estaria
c) 10 m submersa no copo de água na superfície da Lua?
d) 11 m
e) 0,91 m a) 7%.
b) 15%.
29. (ITA 1997) Um recipiente de raio R e eixo vertical contém c) 74%.
álcool até uma altura H. Ele possui, à meia altura da coluna d) 90%.
de álcool, um tubo de eixo horizontal cujo diâmetro d é e) 96%.
pequeno comparado a altura da coluna de álcool, como
mostra a figura. O tubo é vedado por um êmbolo que impede 33. (ITA 1998) Suponha que há um vácuo de 3,0 x 10 4 Pa
a saída de álcool, mas que pode deslizar sem atrito através dentro de uma campânula de 500 g na forma de uma pirâmide
do tubo. Sendo p a massa específica do álcool, a magnitude reta de base quadrada apoiada sobre uma mesa lisa de
da força F necessária para manter o êmbolo sua posição é: granito. As dimensões da pirâmide são as mostradas na
figura e a pressão atmosférica local é de 1,0 x 10 5 Pa. O
a)  gH  R2 . módulo da força F necessária para levantar a campânula na
direção perpendicular à mesa é ligeiramente maior do que:
b)  gH  d 2 .
c)  gH  R d / 2.
d)  gH  R 2 / 2.
e)  gH  d 2 / 8.

30. (ITA - 1997) Um vaso comunicante em forma de U possui


duas colunas da mesma altura h = 42,0 cm, preenchidas com
água até a metade. Em seguida, adiciona-se óleo de massa a) 700N
específica igual a 0,80 g/cm3 a uma das colunas até a coluna b) 705 N
c) 1680N
estar totalmente preenchida, conforme a figura B. A coluna
de óleo terá comprimento de: d) 1685N
e) 7000 N
a) 14,0 cm.
34. (ITA 1998) Um cilindro maciço flutua verticalmente, com
b) 16,8 cm.
estabilidade, com uma fração f do seu volume submerso em
c) 28,0 cm
d) 35,0 cm. mercúrio, de massa especifica D. Coloca-se água suficiente
e) 37,8 cm. (de massa especifica d) por cima do mercúrio, para cobrir
totalmente o cilindro, e observa-se que o cilindro continue em
contato com o mercúrio após a adição da água. Conclui-se
que o mínimo valor da fração f originalmente submersa no
31. (ITA 1997) Um tubo vertical de secção S, fechado em uma mercúrio é:
extremidade, contém um gás, separado da atmosfera por um
êmbolo de espessura de massa específica. O gás, suposto
perfeito, está à temperatura ambiente e ocupa um volume V
= SH (veja figura). Virando o tubo tal que a abertura fique
voltada para baixo, o êmbolo desce e o gás ocupa um novo
volume, V = SH. Denotando a pressão atmosférica por P 0, a
nova altura H é:

72
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D 37. (ITA 1999) Duas esferas metálicas homogêneas de raios


a) r e r' e massas específicas de 5 e 10 g/cm 3, respectivamente,
Dd têm mesmo peso P no vácuo. As esferas são colocadas nas
D extremidades de uma alavanca e o sistema todo mergulhado
b) em água, como mostra a figura abaixo. A razão entre os dois
d
braços de alavanca (L / L') para que haja equilíbrio é igual a:
d
c)
Dd
a) 1/2
Dd
d) b) 9/4
d c) 9/8
d d) 1
e) e) 9/2
D
35. (ITA 1998) Na extremidade inferior de uma vela cilíndrica
de 10 cm de comprimento (massa especifica 0,7 g cm-3) é
fixado um cilindro maciço de alumínio (massa específica 2,7 38. (ITA 2001) Um pequeno barco de massa igual a 60 kg tem
g cm-3), que tem o mesmo raio que a vela e comprimento de o formato de uma caixa de base retangular cujo comprimento
1,5 cm. A vela é acesa e imersa na água, onde flutua de pé é 2,0 m e a largura 0,80 m. A profundidade do barco é de 0,23
com estabilidade, como mostra a figura. Supondo que a vela m. Posto para flutuar em uma lagoa, com um tripulante de
queime a uma taxa de 3 cm por hora e que a cera fundida não 1078 N e um lastro, observa-se o nível da água a 20 cm acima
escorra enquanto a vela queima, conclui-se que a vela vai do fundo do barco. O melhor valor que representa a massa
apagar-se: do lastro em kg é:

a) 260
b) 210
c) 198
d) 150
e) indeterminado, pois o barco afundaria com o peso deste
tripulante

39. (ITA 2002) Um pedaço de gelo flutua em equilíbrio térmico


a) imediatamente, pois não vai flutuar.
com uma certa quantidade de água depositada em um balde.
b) em 30 min.
À medida que o gelo derrete, podemos afirmar que:
c) em 50 min.
d) em 1h 50 min.
a) o nível da água no balde aumenta, pois haverá uma queda
e) em 3h 20 min.
de temperatura da água.
b) o nível da água no balde diminui, pois haverá uma queda
36. (ITA 1999) Um balão preenchido com gás tem como
de temperatura da água.
hóspede uma mosca. O balão é conectado a uma balança
c) o nível da água no balde aumenta, pois a densidade da
por meio de um fio inextensível e de massa desprezível, como
água é maior que a densidade do gelo.
mostra a figura abaixo. Considere que o balão se move
d) o nível da água no balde diminui, pois a densidade da água
somente na direção vertical e que a balança fica em equilíbrio
é maior que a densidade do gelo.
quando a mosca não está voando. Sobre a condição de
e) o nível da água no balde não se altera.
equilíbrio da balança, pode-se concluir que:
40. (ITA 2003) Um balão contendo gás hélio é fixado, por
meio de um fio leve ao piso de um vagão completamente
fechado. O fio permanece na vertical enquanto o vagão se
movimenta com velocidade constante, como mostra a figura.
Se o vagão é acelerado para frente, pode-se afirmar que, em
relação a ele, o balão:

a) se a mosca voar somente na direção horizontal, a


balança ficará em equilíbrio.
b) o equilíbrio da balança independe da direção de voo da
mosca.
c) a balança só ficará em equilíbrio se a mosca permanecer
no centro do balão.
d) se a mosca voar somente na direção vertical da balança
a) se movimenta para trás e a tração no fio aumenta.
jamais ficará em equilíbrio.
b) se movimenta para trás e a tração no fio não muda.
e) a balança só ficará em equilíbrio se a mosca não estiver
c) se movimenta para frente e a tração no fio aumenta.
voando.
d) se movimenta para trás e a tração no fio não muda.
e) permanece na posição vertical.

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41. (ITA 2003) Num barômetro elementar de Torricelli, a 44. (ITA 2005) Um projétil de densidade  p é lançado com
coluna de mercúrio possui uma altura H, que se altera para X
um ângulo em relação à horizontal no interior de um
quando este barômetro é mergulhado num líquido de
recipiente vazio. A seguir, o recipiente é preenchido com um
densidade D, cujo nível se eleva a uma altura h, como mostra
a figura. Sendo d a densidade do mercúrio, determine em superfluido de densidade  s , e o mesmo projétil é
função de H, D e d a altura do líquido, no caso de esta novamente lançado dentro dele, só que sob um ângulo  em
coincidir com a altura X da coluna de mercúrio. relação à horizontal. Observa-se, então, que, para uma
velocidade inicial v do projétil, de mesmo módulo que a do
experimento anterior, não se altera a distância alcançada
pelo projétil (veja figura). Sabendo que são nulas as forças de
atrito num superfluido, podemos então afirmar, com relação
ao ângulo  de lançamento do projétil, que:

42. (ITA 2004) Um bloco homogêneo de massa m e


densidade d é suspenso por meio de um fio leve e
inextensível preso ao teto de um elevador. O bloco encontra-
se totalmente imerso em água, de densidade ρ, contida em a) cos  = (1 – s /  p ) cos 
um balde, conforme mostra a figura. Durante a subida do b) sen 2  = (1 – s /  p ) sen 2 
elevador, com uma aceleração constante a , o fio sofrerá uma
c) sen 2  = (1 + s /  p ) sen2 
tensão igual a:
d) sen 2  = sen 2  /(1 + s /  p )
e) cos 2  = cos  /(1 + s /  p )

45. (ITA 2005) Um pequeno objeto de massa m desliza sem


atrito sobre um bloco de massa M com o formato de uma casa
(veja figura). A área da base do bloco é S e o ângulo que o
plano superior do bloco forma com a horizontal é α. O bloco
flutua em um líquido de densidade ρ, permanecendo, por
hipótese, na vertical durante todo o experimento. Após o
objeto deixar o plano e o bloco voltar à posição de equilíbrio,
o decréscimo da altura submersa do bloco é igual a:

a) m (g + a) (1 -  /d)

b) m (g - a) (1 - /d)
c) m (g + a) (1 +  /d)
d) m (g - a) (1 + d/  )
e) m (g + a) (1 - d/  )
a) m sen  / S 
43. (ITA 2004) Na figura, uma pipeta cilíndrica de 25 cm de b) m cos2  / S 
altura, com ambas as extremidades abertas, tem 20 cm
c) m cos  / S 
mergulhados em um recipiente com mercúrio. Com sua
extremidade superior tapada, em seguida a pipeta é retirada d) m / S 
lentamente do recipiente. e)  m  M  / S 

46. (ITA 2005) A pressão exercida pela água no fundo de um


recipiente aberto que a contém é igual a Patm  10 103 Pa .
Colocado o recipiente num elevador hipotético em
movimento, verifica-se que a pressão no seu fundo passa a
ser de Patm  4, 0 103 Pa . Considerando que Patm é a
pressão atmosférica, que a massa específica da água é de
Considerando uma pressão atmosférica de 75 cm Hg, calcule 1,0 g/cm3 e que o sistema de referência tem seu eixo vertical
a altura da coluna de mercúrio remanescente no interior da apontado para cima, conclui-se que a aceleração do elevador
pipeta. é de:

a) 14 m/s2
b) 10 m/s2
c) 6 m/s2
d) 6 m/s2
e) 14 m/s2

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47. (ITA 2007) A figura mostra uma bolinha de massa m = 10 50. (ITA 2009) Para ilustrar os princípios de Arquimedes e de
g presa por um fio que a mantém totalmente submersa no Pascal, Descartes emborcou na água um tubo de ensaio de
líquido (2), cuja densidade é cinco vezes a densidade do massa m, comprimento L e área da seção transversal A.
líquido (1), imiscível, que se encontra acima. A bolinha tem a Sendo g a aceleração da gravidade, p a massa específica da
mesma densidade do líquido (1) e sua extremidade superior água, e desprezando variações de temperatura no processo,
se encontra a uma profundidade h em relação à superfície calcule:
livre. Rompido o fio, a extremidade superior da bolinha corta
a superfície livre do líquido (1) com velocidade de 8,0 m/s.
Considere aceleração da gravidade g = 10 m/s 2, h1 = 20 cm,
e despreze qualquer resistência ao movimento de ascensão
da bolinha, bem como o efeito da aceleração sofrida pela
mesma ao atravessar a interface dos líquidos. Determine a
profundidade h.

a) o comprimento da coluna de ar no tubo, estando o tanque


aberto sob pressão atmosférica Pa, e
b) o comprimento da coluna de ar no tubo, de modo que a
pressão no interior do tanque fechado possibilite uma posição
de equilíbrio em que o topo do tubo se situe no nível da água
(ver figura).
48. (ITA 2009) Uma balsa tem o formato de um prisma reto
de comprimento L e seção transversal como vista na figura. 51. (ITA 2010) Uma esfera maciça de massa específica
Quando sem carga, ela submerge parcialmente até a uma ρ e volume V está imersa entre dois líquidos, cujas
profundidade h0. Sendo p a massa específica da água e g a massas específica são ρ1 e ρ2 , respectivamente, estando
aceleração da gravidade, e supondo seja mantido o equilíbrio suspensa por uma corda e uma mola de constante
hidrostático, assinale a carga P que a balsa suporta quando elástica k, conforme mostra a figura. No equilíbrio, 70%
submersa a uma profundidade h1. do volume da esfera está no líquido 1 e 30 % no líquido
2. Sendo g a aceleração da gravidade, determine a força
de tração na corda.

a) P = pgL  h - h  sen
2
1
2
0

b) P = pgL  h  h  tan 
2 2
1 0

c) P = pgL  h  h  sen  / 2
2 2
1 0

d) P = pgL  h  h  tan  / 2
2 2
1 0 52. (ITA 2011) Um cubo maciço homogêneo com 4,0 cm de

e) P = pgL  h  h  2 tan  / 2
2 2 aresta flutua na água tranquila de uma lagoa, de modo a
1 0 manter 70% da área total da sua superfície em contato com
a água, conforme mostra a figura. A seguir, uma pequena rã
49. (ITA 2009) Um cubo de 81,0kg e 1,00 m de lado flutua na se acomoda no centro da face superior do cubo e este se
água cuja massa específica é p = 1000 kg/m3. O cubo é então afunda mais 0,50 cm na água. Assinale a opção com os
calcado ligeiramente para baixo e, quando liberado, oscila em valores aproximados da densidade do cubo e da massa da
um movimento harmônico simples com uma certa frequência rã, respectivamente.
angular. Desprezando-se as forças de atrito e tomando g =
10 m/s2, essa freqüência angular é igual a

a) 100/9 rad/s.
b) 1000/81 rad/s.
c) 1/9 rad/s.
d) 9/100 rad/s. a) 0,20 g/cm3 e 6,4 g
e) 81/1000 rad/s. b) 0,70 g/cm3 e 6,4 g
c) 0,70 g/cm3 e 8,0 g
d) 0,80 g/cm3 e 6,4 g
e) 0,80 g/cm3 e 8,0 g

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53. (ITA 2011) Um bloco, com distribuição homogênea de 56. (ITA 2013) Em atmosfera de ar calmo e densidade
massa, tem o formato de um prisma regular cuja seção uniforme da, um balão aerostático, inicialmente de
transversal é um triângulo equilátero. Tendo 0,5 g/cm3 de densidade d, desce verticalmente com aceleração constante
densidade, tal bloco poderá flutuar na água em qualquer das de módulo a. A seguir, devido a uma variação de massa e de
posições mostradas na figura. Qual das duas posições será volume, o balão passa a subir verticalmente com aceleração
a mais estável? Justifique sua resposta. Lembrar que o de mesmo módulo a. Determine a variação relativa do volume
baricentro do triângulo encontra-se a 2/3 da distância entre em função da variação relativa da massa e das densidades
um vértice e seu lado oposto. da e d.

57. (ITA 2014) Uma esfera de massa m tampa um buraco


circular de raio r no fundo de um recipiente cheio de água de
massa específica ρ. Baixando-se lentamente o nível da água,
num dado momento a esfera se desprende do fundo do
recipiente. Assinale a alternativa que expressa a altura h do
nível de água para que isto aconteça, sabendo que o topo da
esfera, a uma altura a do fundo do recipiente, permanece
sempre coberto de água.
54. (ITA 2012) No interior de um elevador encontra-se um
tubo de vidro fino, em forma de U, contendo um líquido sob
vácuo na extremidade vedada, sendo a outra conectada a um
recipiente de volume V com ar mantido à temperatura
constante. Com o elevador em repouso, verifica-se uma
altura h de 10 cm entre os níveis do líquido em ambos os
braços do tubo. Com o elevador subindo com aceleração
constante a (ver figura), os níveis do líquido sofrem um
deslocamento de altura de 1,0 cm. Pode-se dizer então que
a aceleração do elevador é igual a a) m/(ρπa2)
b) m/(ρπr2)
c) a(3r2 + a2)/(6r2)
d) a/2 − m/(ρπr2)
e) a(3r2 + a2)/(6r2) − m/(ρπr2)

58. (ITA 2015) Um tubo em forma de U de seção transversal


uniforme, parcialmente cheio até uma altura h com um
determinado líquido, é posto num veículo que viaja com
aceleração horizontal, o que resulta numa diferença de altura
z do líquido entre os braços do tubo interdistantes de um
comprimento L. Sendo desprezível o diâmetro do tubo em
relação à L, a aceleração do veículo é dada por
a) –1,1 m/s2.
b) –0,91 m/s2.
c) 0,91 m/s2.
d) 1,1 m/s2.
e) 2,5 m/s2.

55. (ITA 2013) Um recipiente contém dois líquidos


homogêneos e imiscíveis, A e B, com densidades respectivas
ρA e ρB. Uma esfera sólida, maciça e homogênea, de massa
m = 5 kg, permanece em equilíbrio sob ação de uma mola de
constante elástica k = 800 N/m, com metade de seu volume
imerso em cada um dos líquidos, respectivamente, conforme
a figura. Sendo ρA = 4ρ e ρB = 6ρ, em que ρ é a densidade da
esfera, pode-se afirmar que a deformação da mola é de
59. (ITA 2015) Num copo de guaraná, observa-se a formação
de bolhas de CO2 que sobem à superfície.
Desenvolva um modelo físico simples para descrever este
movimento e, com base em grandezas intervenientes, estime
numericamente o valor da aceleração inicial de uma bolha
formada no fundo do copo.
a) 0 m.
b) 9/16 m.
c) 3/8 m.
d) 1/4 m.
e) 1/8 m.

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60. (ITA 2016) Um cubo de peso P1, construído com um 64. (ITA 2016) Um cilindro vertical de seção reta de área A1,
material cuja densidade é ρ1, dispõe de uma região vazia em fechado, contendo gás e água é posto sobre um carrinho que
seu interior e, quando inteiramente imerso em um líquido de pode se movimentar horizontalmente sem atrito. A uma
densidade ρ2, seu peso reduz-se a P2. Assinale a expressão profundidade h do cilindro, há um pequeno orifício de área A2
com o volume da região vazia deste cubo. por onde escoa a água. Num certo instante a pressão do gás
é p, a massa da água, Ma e a massa restante do sistema, M.
Determine a aceleração do carrinho nesse instante
mencionado em função dos parâmetros dados. Justifique as
aproximações eventualmente realizadas.

65. (ITA 2017) Água de um reservatório é usada para girar


um moinho de raio R com velocidade angular ω constante
graças ao jato que flui do orifício de área S situado a uma
profundidade h do seu nível. Com o jato incidindo
perpendicularmente em cada pá, com choque totalmente
inelástico, calcule o torque das forças de atrito no eixo do
moinho, sendo ρ e g, respectivamente, a massa específica da
água e a aceleração da gravidade.

61. (ITA 2016) Um estudante usa um tubo de Pitot


esquematizado na figura para medir a velocidade do ar em
um túnel de vento. A densidade do ar é igual a 1,2 kg/m 3 e a
densidade do líquido é 1,2×104 kg/m3, sendo h = 10 cm.
Nessas condições a velocidade do ar é aproximadamente
igual a

a) 1,4 m/s
b) 14 m/s
c) 1,4×102 m/s
d) 1,4×103 m/s
e) 1,4×104 m/s 66. (ITA 2017) Em equilíbrio, o tubo emborcado da figura
contém mercúrio e ar aprisionado. Com a pressão
62. (ITA 2016) Balão com gás Hélio inicialmente a 27 ◦C de atmosférica de 760 mm de Hg a uma temperatura de 27oC, a
temperatura e pressão de 1,0 atm, as mesmas do ar externo, altura da coluna de mercúrio é de 750 mm. Se a pressão
sobe até o topo de uma montanha, quando o gás se resfria a atmosférica cai a 740 mm de Hg a uma temperatura de 2 oC,
−23 ◦C e sua pressão reduz-se a 0,33 de atm, também as a coluna de mercúrio é de 735 mm. Determine o comprimento
mesmas do ar externo. Considerando invariável a aceleração ℓ aparente do tubo.
da gravidade na subida, a razão entre as forças de empuxo
que atuam no balão nestas duas posições é

a) 0,33.
b) 0,40.
c) 1,0.
d) 2,5.
e) 3,0.

63. (ITA 2016) Um corpo flutua estavelmente em um tanque


contendo dois líquidos imiscíveis, um com o dobro da
densidade do outro, de tal forma que as interfaces
líquido/líquido e líquido/ar dividem o volume do corpo
67. (ITA 2018) Uma esfera sólida e homogênea de volume V
exatamente em três partes iguais. Sendo completamente
e massa específica ρ repousa totalmente imersa na interface
removido o líquido mais leve, qual proporção do volume do
entre dois líquidos imiscíveis. O líquido de cima tem massa
corpo permanece imerso no líquido restante?
específica ρc e o de baixo, ρb, tal que ρc < ρ < ρb. Determine
a fração imersa no líquido superior do volume da esfera.
a) 1/2
b) 1/4
c) 3/4
d) 2/5
e) 3/5

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68. (ITA 2018) Na figura, o tanque em forma de tronco de 71. (ITA 2020) Uma prancha retangular de espessura
cone, com 10,0 cm de raio da base, contém água uniforme, 5,0 m de comprimento, 1,5 g/cm 3 de densidade e
até o nível de altura h = 500 cm, com 100 cm de raio da 10 kg de massa homogeneamente distribuída, é parcialmente
superfície livre. Removendo-se a tampa da base, a água submersa na piscina ilustrada na figura, em cuja parede (lisa)
começa a escoar e, nesse instante, a pressão no nível a 15,0 se apoia, formando um ângulo de 30º com o piso horizontal,
cm de altura é de cujo coeficiente de atrito com a prancha é 0,6√3. Determine
para quais alturas y do nível de água a prancha permanece
a) 100 kPa. em equilíbrio estático nessa posição.
b) 102 kPa.
c) 129 kPa.
d) 149 kPa.
e) 150 kPa.

69. (ITA 2019) Uma bola é deixada cair conforme mostra a


figura. Inicialmente, ela gira com velocidade angular ω no
sentido anti-horário para quem a observa do leste, sendo nula
a velocidade do seu centro de massa. Durante a queda, o
eixo de rotação da bola permanece sempre paralelo à direção
oeste-leste. 72. (ITA 2020) Considere um dispositivo desenvolvido para
simular condições de voo em que operam tubos de Pitot para
a medição da velocidade de aeronaves. A pressão de
estagnação PA dá-se na entrada A do Pitot, onde se acopla
um tubo contendo água cuja superfície livre encontra-se a h
= 60 cm de altura no interior de um recipiente fechado sujeito
a um vácuo parcial de 9,0×104 Pa. Por sua vez, a pressão
estática PB dá-se na entrada B do corpo do tubo de Pitot,
imerso numa câmara fechada contendo 75/16 mols de gás
ideal a T = 27 ºC que ocupa um volume total de 125 𝑙. Sendo
ρ = 1,2 kg/m3 a densidade do ar atmosférico, calcule, em
km/h, o valor a ser registrado por um velocímetro de aeronave
que se baseia na leitura dos manômetros acoplados ao
sistema ilustrado abaixo.
Considerando o efeito do ar sobre o movimento de queda da
bola, são feitas as seguintes afirmações:

I. A bola está sujeita apenas a forças verticais e, portanto,


cairá verticalmente.
II. A bola adquire quantidade de movimento para o norte (N)
ou para o oeste (O).
III. A bola adquire quantidade de movimento para o leste (L)
ou para o sul (S).
IV. Quanto maior for a velocidade angular ω da bola, mais ela
se afastará do ponto C.

Está(ão) correta(s) apenas 73. (ITA 2021) Um recipiente, de secção de área constante e
igual a A, é preenchido por uma coluna de líquido de
a) I. densidade ρ e altura H. Sobre o líquido encontra-se um pistão
b) II e IV. de massa M, que pode se deslocar verticalmente livre de
c) III e IV. atrito. Um furo no recipiente é feito a uma altura h, de tal forma
d) III. que um filete de água é expelido conforme mostra a figura.
e) II. Assinale a alternativa que contém o alcance horizontal D do
jato de água.
70. (ITA 2020) Por uma mangueira de diâmetro D1 flui água a
uma velocidade de 360 m/min, conectando-se na sua
extremidade a 30 outras mangueiras iguais entre si, de
diâmetro D2 < D1. Assinale a relação D2/D1 para que os jatos
de água na saída das mangueiras tenham alcance horizontal
máximo de 40 m.

78
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GABARITO DA HIDROSTÁTICA E HIDRODINÂMICA TERMOMETRIA E PROPAGAÇÃO DO CALOR


01 02 03 04 05 06 07 08 09
01. (ITA 1983) Ao tomar a temperatura de um paciente, um
D * D B C D D D A médico só dispunha de um termômetro graduado em graus
10 11 12 13 14 15 16 17 18 Fahrenheit. Para se precaver, ele fez alguns cálculos e
C B C A A B B E B marcou no termômetro a temperatura correspondente a 42 °C
19 20 21 22 23 24 25 26 27 (temperatura crítica do corpo humano). Em que posição da
B * C E A A E E D escala do seu termômetro ele marcou essa temperatura?
28 29 30 31 32 33 34 35 36
A E D E D B E B A a) 106,2.
37 38 39 40 41 42 43 44 45 b) 107,6.
C D E C * A * B B c) 102,6.
46 47 48 49 50 51 52 53 54 d) 180,0.
C * D A * * E * E e) 104,4.
55 56 57 58 59 60 61 62 63
D * E E * A C C A 02. (ITA 1987) Uma pessoa dorme sob um cobertor de 2,5 cm
64 65 66 67 68 69 70 71 72 de espessura e de condutibilidade térmica 3,3·10 -4 J·cm-1.s-
1.°C-1. Sua pele está a 33 °C e o ambiente a 0 °C. O calor
* * * * C B A * *
transmitido pelo cobertor durante uma hora, por m 2 de
02. Não há alternativa correta. superfície, é:
 r 2   r 2  gh2  r2 
 r 2  gh2 1  2  e  1 2  a) 4,4·10-3 J.
  2  
 R   R  b) 1,6·102 J.
𝜌𝐹 𝑉 c) 4,3·102 J.
20. Não há alternativa correta. O nível sobe . d) 2,8·102 J.
𝜌𝑚 (𝑆+𝑆 ′ )
41. h = dH/(d – D) e) 1,6·105 J.
43. Aproximadamente 18 cm.
47. 1 m 03. (ITA 1989) Um pesquisador achou conveniente construir
50. uma escala termométrica (escala P) baseada nas
PaLA m temperaturas de fusão e ebulição do álcool etílico, tomadas
a) b) respectivamente como zero e cem da sua escala. Acontece
A Pa  mg A que, na escala Celsius, aqueles dois pontos extremos da
51. escala do pesquisador têm valores -118 ºC e 78 ºC. Ao usar
3 o seu termômetro para medir a temperatura de uma pessoa
T1  .g.V.   0,7.1  0,3.2  . com febre, o pesquisador encontrou 80 °P. Calcule a
2 temperatura da pessoa doente em graus Celsius (°C).
53. A situação B é mais estável.
56. 04. (ITA 1990) A Escala Absoluta de Temperaturas é:

a) construída atribuindo-se o valor de 273,16 K à temperatura


59. a = 5600 m/s2 de fusão do gelo e 373,16 K à temperatura de ebulição da
64. água.
b) construída escolhendo-se o valor -273,15 °C para o zero
absoluto.
c) construída tendo como ponto fixo o "ponto triplo" da água.
65.
d) construída tendo como ponto fixo o zero absoluto.
e) de importância apenas histórica, pois só mede a
temperatura de gases.
66. ℓ = 768 mm
67. v1/v = (ρ – ρb)/(ρc – ρb) 05. (ITA 1995) O verão de 1994 foi particularmente quente
71. 𝑦 ≤ 0,89 𝑚 𝑜𝑢 𝑦 ≥ 2,11 𝑚 nos Estados Unidos da América. A diferença entre a máxima
72. 𝑣 = 360 𝑘𝑚/ℎ e a mínima temperatura do verão e a mínima temperatura do
73. C inverno anterior foi 60 ºC. Qual o valor desta diferença na
escala Fahrenheit?

a) 108 ºF.
b) 60 ºF.
c) 140 ºF.
d) 33 ºF.
e) 92 ºF.

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06. (ITA 2001) Para medir a febre de pacientes, um estudante 08. (ITA 2004) Duas salas idênticas estão separadas por uma
de medicina criou sua própria escala linear de temperaturas. divisória de espessura L = 5,0 cm, área A = 100 m 2 e
Nessa nova escala, os valores de 0 (zero) e 10 (dez) condutividade térmica k = 2,0 W/mK. O ar contido em cada
correspondem respectivamente a 37 °C e 40 °C. A sala encontra-se, inicialmente, à temperatura T1 = 47 °C e T2
temperatura de mesmo valor numérico em ambas escalas é = 27 °C, respectivamente. Considerando o ar como um gás
aproximadamente: ideal e o conjunto das duas salas um sistema isolado, calcule:

a) 52,9 °C. a) O fluxo de calor através da divisória relativo às


b) 28,5 °C. temperaturas iniciais T1 e T2.
c) 74,3 °C. b) A taxa de variação de entropia ΔS/Δt no sistema no início
d) -8,5 °C. da troca de calor, explicando o que ocorre com a desordem
e) -28,5 °C. do sistema.

07. (ITA 2003) Qual dos gráficos abaixo melhor representa a 09. (ITA 2008) De acordo com a Lei de Stefan-Boltzman, o
taxa P de calor emitido por um corpo aquecido, em função de equilíbrio da atmosfera terrestre é obtido pelo balanço
sua temperatura absoluta T? energético entre a energia de radiação do Sol absorvida pela
Terra e a reemitida pela mesma. Considere que a energia
fornecida por unidade de tempo pela radiação solar é dada
por P = AeσT4, em que σ = 5,67 x 10–8 Wm–2K–4; A é a área
da superfície do corpo; T a temperatura absoluta, e o
parâmetro e é a emissividade que representa a razão entre a
taxa de radiação de uma superfície particular e a taxa de
radiação de uma superfície de um corpo ideal, com a mesma
área e mesma temperatura. Considere a temperatura média
da Terra T = 287 K e, nesta situação, e = 1. Sabendo que a
emissão de gases responsáveis pelo aquecimento global
reduz a emissividade, faça uma estimativa de quanto
aumentará a temperatura média da Terra devido à emissão
de gases responsáveis pelo aquecimento global, se a
emissividade diminuir 8%.

GABARITO TERMOMETRIA E PROPAGAÇÃO DO


CALOR

01 02 03 04 05 06 07 08 09
B E * C A A C * *

03. 38,8 oC
08. a) 80 kW b) 16,7 W/K
09. 6 K

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CALORIMETRIA 04. (ITA 1988) Um bloco de gelo de massa 3,0 kg, que está a
uma temperatura de -10,0 °C, é colocado em um calorímetro
(recipiente isolado de capacidade térmica desprezível)
01. (ITA 1981) Dentro de um calorímetro de capacidade
contendo 5,0 kg de água à temperatura de 40,0 °C. Qual a
térmica 50 J·°C-1, deixa-se cair um sistema de duas massas
quantidade de gelo que sobra sem se derreter? Dados: Calor
de 100 g cada uma, ligadas por uma mola de massa
específico do gelo: cG = 0,5 kcal/kg °C. Calor específico da
desprezível. A altura da qual o sistema é abandonado é de
água: cA = 1,0 kcal/kg °C. Calor latente de fusão do gelo: L =
1,0 m acima do fundo do calorímetro e a energia total de
80 kcal/kg.
oscilação do sistema é inicialmente de 1,5 J. Dada a
aceleração da gravidade g = 10 m·s-2 e sabendo-se que, após
05. (ITA 1989) Cinco gramas de carbono são queimados
algum tempo, as duas massas se encontram em repouso no
dentro de um calorímetro de alumínio, resultando o gás CO2.
fundo do calorímetro, pode-se afirmar que a variação de
A massa do calorímetro é de 1000 g e há 1500 g de água
temperatura no interior do calorímetro, desprezando-se a
dentro dele. A temperatura inicial do sistema era de 20 °C e
capacidade térmica do sistema oscilante, é de:
a final de 43 °C. Calcule o calor produzido (em calorias) por
grama de carbono. Despreze a pequena capacidade
a) 0,07 °C.
calorífica do carbono e do dióxido de carbono. Dados: c Al =
b) 0,04 °C.
0,215 cal/g °C. cágua = 1,00 cal/g °C.
c) 0,10 °C.
d) 0,03 °C.
a) 7,9 kcal.
e) 1,10 °C
b) 7,8 kcal.
c) 39 kcal.
02. (ITA 1984) Um fogareiro é capaz de fornecer 250 calorias
d) 57,5 kcal.
por segundo. Colocando-se sobre o fogareiro uma chaleira
e) 11,5 kcal.
de alumínio de massa 500 g, tendo no seu interior 1,2 kg de
água à temperatura ambiente de 25 °C, a água começará a
06. (ITA 1990) Um termômetro em uma sala de 8,0 x 5,0 x 4,0
ferver após 10 minutos de aquecimento. Admitindo-se que a
m indica 22 °C e um higrômetro indica que a umidade relativa
água ferve a 100 °C e que o calor específico da chaleira de
é de 40%. Qual é a massa de vapor de água na sala, se
alumínio é 0,23 cal/g °C e o da água 1,0 cal/g °C, pode-se
sabemos que nessa temperatura o ar saturado contém 19,33
afirmar que:
g de água por metro cúbico?
a) toda a energia fornecida pelo fogareiro é consumida no
a) 1,24 kg.
aquecimento da chaleira com água, levando a água à
b) 0,351 kg.
ebulição.
c) 7,73 kg.
b) somente uma fração inferior a 30% da energia fornecida é
d) 4,8·10-1 kg.
gasta no aquecimento da chaleira com água, levando a água
e) outro valor.
à ebulição.
c) uma fração entre 30% e 40% da energia fornecida pelo
07. (ITA 1990) Uma resistência elétrica é colocada em um
fogareiro é perdida.
frasco contendo 600g de água e, em 10 min, eleva a
d) 50% da energia fornecida pelo fogareiro é perdida. e) a
temperatura do líquido de 15 oC. Se a água for substituída por
relação entre a energia consumida no aquecimento da
300 g de outro líquido a mesma elevação de temperatura
chaleira com água e a energia fornecida pelo fogão em 10
ocorre em 2,0 min. Supondo que a taxa de aquecimento seja
minutos situa-se entre 0,70 e 0,90.
a mesma em ambos os casos, pergunta-se qual é o calor
específico do líquido. O calor específico médio da água no
03. Dois corpos feitos de chumbo estão suspensos a um
intervalo de temperaturas dado é 4,18 kJ/kgoC e considera-
mesmo ponto por fios de comprimentos iguais a 1,50 m.
se desprezível o calor absorvido pelo frasco em cada caso.
Esticam-se os dois fios ao longo de uma mesma horizontal e,
em seguida, abandonam-se os corpos, de forma que eles se
a) 1,67 kJ/kgoC
chocam e ficam em repouso. Desprezando as perdas
b) 3,3 kJ/kgoC
mecânicas e admitindo que toda a energia se transforma em
c) 0,17 kJ/kgoC
calor e sabendo que o calor específico do chumbo é 0,130 J/g
d) 12 kJ/kgoC
°C e a aceleração da gravidade 9,80 m/s 2, podemos afirmar
e) outro valor
que a elevação de temperatura dos corpos é:
08. (ITA 1996) Considere as seguintes afirmativas:

I. Um copo de água gelada apresenta gotículas de água em


sua volta porque a temperatura da parede do copo é menor
que a temperatura de orvalho do ar ambiente. II. A névoa
(chamada por alguns de vapor) que sai do bico de uma
chaleira com água quente é tanto mais perceptível quanto
menor for a temperatura ambiente. III. Ao se fechar um
freezer, se a sua vedação fosse perfeita, não permitindo a
entrada e saída de ar do seu interior, a pressão interna ficaria
inferior à pressão do ar ambiente.
a) 0,113 °C.
b) 0,226 °C. a) todas são corretas.
c) 113 °C. b) somente I e II são corretas.
d) 0,057 °C. c) somente II e III são corretas.
e) impossível de calcular, porque não se conhecem as d) somente I e III são corretas.
massas dos corpos. e) nenhuma delas é correta.

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09. (ITA 1996) Uma roda d'água converte em eletricidade, 13. (ITA 1999) Numa cavidade de 5 cm3 feita num bloco de
com eficiência de 30%, a energia de 200 litros de água por gelo, introduz-se uma esfera homogênea de cobre de 30 g
segundo caindo de uma altura de 5,0 metros. A eletricidade aquecida a 100 °C, conforme o esquema. Sabendo-se que o
gerada é utilizada para esquentar 50 litros de água de 15 ºC calor latente de fusão do gelo é de 80 cal/g, que o calor
a 65 ºC. O tempo aproximado que leva a água para esquentar específico do cobre é de 0,096 cal/g °C e que a massa
até a temperatura desejada é: específica do gelo é de 0,92 g/cm3. O volume total da
cavidade é igual a:
Dados: Aceleração da gravidade local g = 9,8 m/s². Calor
específico da água = 4,18 kJ/kgK.

a) 15 minutos.
b) meia hora.
c) uma hora.
d) uma hora e meia. a) 8,9 cm3.
e) duas horas. b) 3,9 cm3.
c) 39,0 cm3.
10. (ITA 1996) Num dia de calor, em que a temperatura d) 8,5 cm3.
ambiente era de 30 ºC, João pegou um copo com volume de e) 7,4 cm3.
200 cm³ de refrigerante à temperatura ambiente e mergulhou
nele dois cubos de gelo de massa 15 g cada um. Se o gelo 14. (ITA 2000) O ar dentro de um automóvel fechado tem
estava à temperatura de -4 ºC e derreteu-se por completo e massa de 2,6 kg e calor específico de 720 J/kg °C. Considere
supondo que o refrigerante tem o mesmo calor específico que que o motorista perde calor a uma taxa constante de 120
a água, a temperatura final da bebida de João ficou sendo joules por segundo e que o aquecimento do ar confinado se
aproximadamente de: deva exclusivamente ao calor emanado pelo motorista.
Quanto tempo levará para a temperatura variar de 2,4 °C a
Dados: Calor específico da água = 4,18 kJ/kgK. Calor latente 37 °C?
de fusão da água = 333,5 kJ/kg. Calor específico do gelo =
2,05 kJ/kgK. Densidade do refrigerante = 1,0 g/cm 3. a) 540 s.
b) 480 s.
a) 16 ºC. c) 420 s.
b) 25 ºC. d) 360 s.
c) 0 ºC. e) 300 s.
d) 12 ºC.
e) 20 ºC. 15. (ITA 2001) Um centímetro cúbico de água passa a ocupar
1671 cm3 quando evaporado à pressão de 1,0 atm. O calor
11. (ITA 1997) Um vaporizador contínuo possui um bico pelo de vaporização a essa pressão é de 539 cal/g. O valor que
qual entra água a 20 ºC, de tal maneira que o nível de água mais se aproxima do aumento de energia interna da água é:
no vaporizador permanece constante. O vaporizador utiliza
800W de potência, consumida no aquecimento da água até a) 498 J.
100 ºC e na sua vaporização a 100 ºC. A vazão de água pelo b) 2082 cal.
bico é: c) 498 J.
d) 2082 J.
Dados: Calor específico da água = 4,18 kJ/kg.K; Massa e) 2424 J.
específica da água = 1,0 g/cm3; Calor latente de vaporização
da água = 2,26.103 kJ/kg 16. (ITA-2002) Mediante chave seletora, um chuveiro elétrico
tem a sua resistência graduada para dissipar 4,0 kW no
a) 0,31 mL/s. inverno, 3,0 kW no outono, 2,0 kW na primavera e 1,0 kW no
b) 0,35 mL/s. verão. Numa manhã de inverno, com temperatura ambiente
c) 2,4 mL/s. de 10 ºC, foram usados 10,0 litros de água desse chuveiro
d) 3,1 mL/s. para preencher os 16% do volume faltante do aquário de
e) 3,5 mL/s. peixes ornamentais, de modo a elevar sua temperatura de 23
ºC para 28 ºC. Sabe-se que 20% da energia é perdida no
12. (ITA 1998) O módulo da velocidade das águas de um rio aquecimento do ar, a densidade da água é ρ = 1,0 g/cm 3 e o
é de 10 m/s pouco antes de uma queda de água. Ao pé da calor específico da água é 4,18 J/g·K. Considerando que a
queda existe um remanso onde a velocidade das águas é água do chuveiro foi colhida em 10 minutos, em que posição
praticamente nula. Observa-se que a temperatura da água no se encontrava a chave seletora? Justifique.
remanso é 0,1 oC maior do que a da água antes da queda.
Conclui-se que a altura de queda de água é: 17. (ITA 2002) Colaborando com a campanha de economia
de energia, um grupo de escoteiros construiu um fogão solar,
a) 2,0 m consistindo de um espelho de alumínio curvado que foca a
b) 25 m energia térmica incidente sobre uma placa coletora. O
c) 37 m espelho tem um diâmetro efetivo de 1,00 m e 70% da
d) 42 m radiação solar incidente é aproveitada para de fato aquecer
e) 50 m uma certa quantidade de água. Sabemos ainda que o fogão
solar demora 18,4 minutos para aquecer 1,00 L de água
desde a temperatura de 20 ºC até 100 ºC, e que 4,186·10 3 J
é a energia necessária para elevar a temperatura de 1,00 L
de água de 1,000 K. Com base nos dados, estime a
intensidade irradiada pelo Sol na superfície da Terra, em
W/m2. Justifique.

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18. (ITA 2004) Um painel coletor de energia solar para 23. (ITA 2007) Numa cozinha industrial, a água de um
aquecimento residencial de água, com 50% da eficiência, tem caldeirão é aquecida de 10 oC a 20 oC, sendo misturada, em
superfície coletora com área útil de 10 m 2. A água circula em seguida, à água a 80 oC de um segundo caldeirão, resultando
tubos fixados sob a superfície coletora. Suponha que a 10 de água a 32 oC, após a mistura. Considere que haja troca
intensidade da energia solar incidente é de 1,0·103 W/m2 e de calor apenas entre as duas porções de água misturadas e
que a vazão de suprimento de água aquecida é de 6,0 litros que a densidade absoluta da água, de 1 kg/L, não varia com
por minuto. Assinale a opção que indica a variação da a temperatura, sendo, ainda, seu calor específico c = 1,0
temperatura da água. calg-1oC-1. A quantidade de calor recebida pela água do
primeiro caldeirão ao ser aquecida até 20 oC é de:
a) 12 °C.
b) 10 °C. a) 20 Kcal.
c) 1,2 °C. b) 50 Kcal.
d) 1,0 °C. c) 60 Kcal.
e) 0,10 °C. d) 80 Kcal.
e) 120 Kcal.
19. (ITA 2005) Inicialmente 48 g de gelo a 0 ºC são colocados
num calorímetro de alumínio de 2,0 g, também a 0 ºC. Em 24. (ITA 2007) A água de um rio encontra-se a uma
seguida, 75 g de água a 80 ºC são despejados dentro desse velocidade inicial V constante, quando despenca de uma
recipiente. Calcule a temperatura final do conjunto. Dados: altura de 80 m, convertendo toda a sua energia mecânica em
Calor latente do gelo LG = 80 cal/g. Calor específico da água calor. Este calor é integralmente absorvido pela água,
cH2O = 1,0 cal.g-1.ºC-1. Calor específico do alumínio cAl = 0,22 resultando em um aumento de 1K de sua temperatura.
cal.g-1ºC-1. Considerando 1 cal 4 J, aceleração da gravidade g = 10 m/s 2
e calor específico da água c = 1,0 calg-1oC-1, calcula-se que a
20. (ITA 2006) Um bloco de gelo com 725 g de massa é velocidade da água V é de:
colocado num calorímetro contendo 2,50 kg de água a uma
temperatura de 5,0 °C, verificando-se um aumento de 64 g na
massa desse bloco, uma vez alcançado o equilíbrio térmico.
Considere o calor específico da água (c = 1,0 cal/g °C) o
dobro do calor específico do gelo, e o calor latente de fusão
do gelo de 80 cal/g. Desconsiderando a capacidade térmica
do calorímetro e a troca de calor com o exterior, assinale a
temperatura inicial do gelo.
25. (ITA 2008) Durante a realização de um teste, colocou-se
1 litro de água a 20 ºC no interior de um forno de microondas.
a) -191,4 °C.
Após permanecer ligado por 20 minutos, restou meio litro de
b) -48,6 °C.
água. Considere a tensão da rede de 127 V e de 12 A a
c) -34,5 °C.
corrente consumida pelo forno. Calcule o fator de rendimento
d) -24,3 °C.
do forno. Dados: calor de vaporização da água Lv = 540 cal/g;
e) -14,1 °C.
calor específico da água c = 1 cal/g ºC; 1 caloria = 4,2 joules.
21. (ITA 2006) Calcule a área útil das placas de energia solar
26. (ITA 2016) Considere uma garrafa térmica fechada
de um sistema de aquecimento de água, para uma residência
contendo uma certa quantidade de água inicialmente a 20oC.
com quatro moradores, visando manter um acréscimo médio
Elevando-se a garrafa a uma certa altura e baixando-a em
de 30,0 °C em relação à temperatura ambiente. Considere
seguida, suponha que toda a água sofra uma queda livre de
que cada pessoa gasta 30,0 litros de água quente por dia e
42 cm em seu interior. Este processo se repete 100 vezes por
que, na latitude geográfica da residência, a conversão média
minuto. Supondo que toda a energia cinética se transforme
mensal de energia é de 60,0 kWh/mês por metro quadrado
em calor a cada movimento, determine o tempo necessário
de superfície coletora. Considere ainda que o reservatório de
para ferver toda a água.
água quente com capacidade para 200 litros apresente uma
perda de energia de 0,30 kWh por mês para cada litro. É dado
o calor específico da água c = 4,19 J/g °C.
GABARITO CALORIMETRIA
22. (ITA 2007) Um corpo indeformável em repouso é atingido
por um projétil metálico com a velocidade de 300 m/s e a
01 02 03 04 05 06 07 08 09
temperatura de 0 oC. Sabe-se que, devido ao impacto, 1/3 da
energia cinética é absorvida pelo corpo e o restante A C A * A A A A C
transforma-se em calor, fundindo parcialmente o projétil. O 10 11 12 13 14 15 16 17 18
metal tem ponto de fusão tf = 300 oC, calor específico c = 0,02 A A C A A D * * A
cal/goC e calor latente de fusão Lf = 6 cal/g. Considerando 1 19 20 21 22 23 24 25 26 27
cal 4 J, a fração x da massa total do projétil metálico que se * B * B D E * *
funde é tal que:
14. 0,7 kg
a) x < 0,25. b) x = 0,25. c) 0,25 < x < 0,5. 26. Inverno
d) x = 0,5. e) x > 0,5. 27. 552 W/m2
29. 17,5oC
31. 3,1 m2
35. 80%
36. 48000 s

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DILATAÇÃO TÉRMICA 06. (ITA 1995) Se duas barras, uma de alumínio com
comprimento L1 e coeficiente de dilatação térmica α1 =
2,30·10-5 ºC-1 e outra de aço com comprimento L2 > L1 e
01. (ITA 1980) Uma placa metálica tem um orifício circular de
coeficiente de dilatação térmica α2 = 1,10·10-5 ºC-1,
50 mm de diâmetro a 15ºC. A que temperatura deve ser
apresentam uma diferença em seus comprimentos a 0 ºC, de
aquecida a placa para que se possa ajustar ao orifício de um
1000 mm e esta diferença se mantém constante com a
cilindro de 50,3 mm de diâmetro? O coeficiente de dilatação
variação da temperatura, podemos concluir que os
linear do metal é α = 1,2·10-5 por kelvin.
comprimentos L1 e L2 são a 0 ºC:
a) 520 K.
a) L1 = 91,7 mm e L2 = 1091,7 mm.
b) 300 °C.
b) L1 = 67,6 mm e L2 = 1067,6 mm.
c) 300 K.
c) L1 = 917 mm e L2 = 1917 mm.
d) 520 °C.
d) L1 = 676 mm e L2 = 1676 mm.
e) 200 °C.
e) L1 = 323 mm e L2 = 1323 mm.
02. (ITA 1989) Um anel de cobre, a 25 ºC, tem um diâmetro
07. (ITA 1997) Um certo volume de mercúrio, cujo coeficiente
interno de 5,00 cm. Qual das opções abaixo corresponderá
de dilatação volumétrico é m, é introduzido num vaso de
ao diâmetro interno desse mesmo anel a 275 ºC, admitindo-
volume V0, feito de vidro de coeficiente de dilatação
se que o coeficiente de dilatação linear do cobre, no intervalo
0 ºC a 300 ºC, é constante e igual a 1,60·10-5 ºC-1? volumétrico v. O vaso com mercúrio, inicialmente a 0 ºC, é
aquecido a uma temperatura T (em ºC). O volume da parte
a) 4,98 cm. vazia do vaso à temperatura T é igual à parte vazia do mesmo
b) 5,00 cm. a 0 ºC. O volume de mercúrio introduzido no vaso a 0 ºC é:
c) 5,02 cm.
d) 5,08 cm. a) (v/m)V0.
e) 5,12 cm. b) (m/v)V0.
c) (m/v).[273/(T + 273)].V0
03. (ITA 1990) O coeficiente médio de dilatação térmica linear d) (1 - v/m)V0
do aço é 1,2.10-5 oC-1. Usando trilhos de aço de 8,0 m de e) (1 - m/v)V0.
comprimento um engenheiro construiu uma ferrovia deixando
um espaço de 0,50 cm entre os trilhos, quando a temperatura 08. (ITA 1998) Um relógio de pêndulo simples é montado no
era de 28 oC. Num dia de sol forte os trilhos se soltaram dos pátio de um laboratório em Novosibirsk na Sibéria, utilizando
dormentes. Qual dos valores abaixo corresponde à mínima um fio de suspensão de coeficiente de dilatação 1 x 10 –5 oC–
1. O pêndulo é calibrado para marcar a hora certa em um
temperatura que deve ter sido atingida pelos trilhos?
bonito dia de verão de 20 oC. Em um dos menos agradáveis
a) 100oC dias do inverno, com a temperatura a – 40 oC, o relógio:
b) 60 oC
c) 80 oC a) adianta 52 s por dia.
d) 50 oC b) adianta 26 s por dia.
e) 90 oC c) atrasa 13 s por dia.
d) atrasa 26 s por dia.
04. (ITA 1994) Um bulbo de vidro cujo coeficiente de dilatação e) atrasa 52 s por dia.
linear é 3 ·10-6 ºC-1 está ligado a um capilar do mesmo
material. À temperatura de -10,0 ºC a área da secção do 09. (ITA 1999) Um relógio de pêndulo, construído de um
capilar é 3,0·10-4 cm² e todo o mercúrio cujo coeficiente de material de coeficiente de dilatação linear α, foi
dilatação volumétrica é 180·10-6 ºC-1 ocupa o volume total do calibrado a uma temperatura de 0 oC para marcar um
bulbo, que a esta temperatura é 0,500 cm³. O comprimento segundo exato ao pé de uma torre de altura h.
da coluna de mercúrio a 90,0 ºC será: Elevando-se o relógio até o alto da torre observa-se um certo
atraso, mesmo mantendo-se a temperatura constante.
a) 270 mm. Considerando R o raio da Terra, L o comprimento do pêndulo
b) 540 mm. a 0 oC e que o relógio permaneça ao pé da torre, então a
c) 285 mm. temperatura para a qual obtém-se o mesmo atraso é dada
d) 300 mm. pela relação:
e) 257 mm.

05. (ITA 1995) Você é convidado a projetar uma ponte


metálica, cujo comprimento será 2,0 km. Considerando os
efeitos de contração e dilatação térmica para temperaturas
no intervalo de -40ºF a 110ºF e o coeficiente de dilatação
linear do metal que é de 12.10-6 ºC-1, qual a máxima variação
esperada no comprimento da ponte? (O coeficiente de
dilatação linear é constante no intervalo de temperatura
considerado).

a) 9,3 m.
b) 2,0 m.
c) 3,0 m.
d) 0,93 m.
e) 6,5 m.

84
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10. (ITA 2002) Um pequeno tanque, completamente 13. (ITA 2020) Num ambiente controlado, o período de um
preenchido com 20,0 L de gasolina a 0 °F, é logo a seguir pêndulo simples é medido a uma temperatura T. Sendo 𝛼 =
transferido para uma garagem mantida à temperatura de 70 2𝑥10−4 oC-1 o coeficiente de dilatação linear do fio do pêndulo,
°F. Sendo ɣ = 0,0012 °C-1 o coeficiente de expansão e considerando a aproximação binomial (1 + 𝑥)𝑛 ≈ 1 + 𝑛𝑥,
volumétrica da gasolina, a alternativa que melhor expressa o para |𝑥| ≪ 1, pode-se dizer que, com aumento de 10 oC, o
volume de gasolina que vazará em consequência do seu período do pêndulo
aquecimento até a temperatura da garagem é:

a) 0,507 L.
b) 0,940 L.
c) 1,68 L.
d) 5,07 L.
e) 0,17 L.

11. (ITA 2010) Um quadro quadrado de lado A e massa m,


feito de um material de coeficiente de dilatação superficial β,
é pendurado no pino O por uma corda inextensível, de massa
desprezível, com as extremidades fixadas no meio das
arestas laterais do quadro, conforme a figura. A força de
tração máxima que a corda pode suportar é F. A seguir, o
quadro é submetido a uma variação de temperatura ∆T,
dilatando. Considerando desprezível a variação no GABARITO DILATAÇÃO TÉRMICA
comprimento da corda devida à dilatação, podemos afirmar
que o comprimento mínimo da corda para que o quadro possa 01 02 03 04 05 06 07 08 09
ser pendurado com segurança é dado por D C C C B C A B B
10 11 12 13 14 15 16 17 18
B E C A

12. (ITA 2016) Um pêndulo simples é composto por uma


massa presa a um fio metálico de peso desprezível. A figura
registra medidas do tempo T em segundos, para 10
oscilações completas e seguidas do pêndulo ocorridas ao
longo das horas do dia, t. Considerando que neste dia houve
uma variação térmica total de 20oC, assinale o valor do
coeficiente de dilatação térmica do fio deste pêndulo.

a) 2 x 10−4 oC−1
b) 4 x 10−4 oC−1
c) 6 x 10−4 oC−1
d) 8 x 10−4 oC−1
e) 10 x 10−4 oC−1

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(𝑃2 −𝑃1 )(𝑉3 +𝑉2 −2𝑉1 )


GASES E TERMODINÂMICA a) 𝜂 = 2𝑄1
(𝑃2 −𝑃1 )(𝑉2 +𝑉1 −2𝑉3 )
01. (ITA 1980) Um mol de gás ideal sofre uma expansão b) 𝜂 = 2𝑄1
isobárica, sob pressão P, passando do volume V ao volume (𝑃2 −𝑃1 )(𝑉3 +𝑉2 −2𝑉1 )
2V. Calcular a quantidade de calor absorvida pelo gás. c) 𝜂 = 1− 2𝑄1
(𝑃1 −𝑃2 )(𝑉3 +𝑉2 −2𝑉1 )
a) Q = PV [(CP/R) - 1], onde CP é a capacidade térmica molar d) 𝜂 =
2𝑄1
a pressão constante. (𝑃2 −𝑃1 )(𝑉2 −𝑉1 )
b) Q = PV [(CP/R) + 1]. e) 𝜂 = 1+ 𝑄1
c) Q = PV [(CV/R) + 1], onde CV é a capacidade térmica molar
a volume constante.
05. (ITA 1984) Um mol de um gás ideal é submetido ao
d) Q = PV [(CV/R) - 1].
e) Q = PV. processo apresentado na figura, passando o gás do estado A
ao estado B. Calcular a variação de energia interna (U = UB -
02. (ITA 1980) Um recipiente de volume ajustável contém n UA) do gás e a razão r = Q/W, onde Q e W são,
moles de um gás ideal. Inicialmente o gás está no estado A, respectivamente, a calor absorvido e o trabalho realizado
ocupando o volume V, a pressão P. Em seguida, o gás é pelo gás. Observação: CP é a capacidade térmica molar do
submetido à transformação indicada na figura. Calcular o gás e R a constante dos gases perfeitos.
calor absorvido pelo gás na transformação cíclica ABCA.

a) Q = 0.
b) Q = nPV/2.
a) U = 2(CP + R)T0; r = CP/R.
c) Q = - nPV/2.
b) U = 2(CP - R)T0; r = (CP/R) + 1.
d) Q = PV/2.
c) U = 2(CP - R)T0; r = CP/R.
e) Q = - PV/2.
d) U = 2CPT0; r = (CP/R) - 1.
e) nenhuma das anteriores.
03. (ITA 1981) Dois recipientes contêm, respectivamente,
massas diferentes de um mesmo gás ideal, à mesma
06. (ITA 1985) Um gás perfeito percorre o ciclo da figura, o
temperatura inicial. Fornecendo-se a cada um dos vasos
qual constitui um triângulo abc no plano P-V. Sabe-se que o
quantidades iguais de calor, constata-se que suas
gás absorve uma quantidade de calor de valor absoluto igual
temperaturas passam a ser T1 e T2, diferentes entre si.
a Q1 e rejeita uma quantidade de calor de valor absoluto igual
Nessas circunstâncias, pode-se dizer que:
a Q2. Podemos afirmar que:
a) as energias internas dos dois gases, que eram inicialmente
iguais, após o fornecimento de calor continuam iguais.
b) as energias internas, que eram inicialmente diferentes,
continuam diferentes.
c) as energias internas que eram iguais, agora são diferentes.
d) as energias internas variam.
e) faltam dados para responder algo a respeito da variação
de energia interna.

04. (ITA 1982) Certo gás é obrigado a percorrer o ciclo da


figura, onde P representa a pressão e V o volume. Sabe-se
que, ao percorrê-lo, o gás absorve uma quantidade de calor
Q1. Podemos afirmar que a eficiência η (razão do trabalho a) o calor Q1 é absorvido integralmente no trecho ab do ciclo
fornecido para a energia absorvida) do ciclo é dada por: e o calor Q2 é rejeitado integralmente no trecho ca do ciclo.
(𝑄 −𝑄 )
b) 𝑉3 = 𝑉1 + 2 1 2
𝑃2 −𝑃1
c) o calor Q1 é absorvido integralmente no trecho bc do ciclo
e o calor Q2 é rejeitado integralmente no trecho ca do ciclo.
d) a temperatura no ponto a é mais alta do que no ponto c.
2(𝑄 −𝑄 )
e) 𝑃2 = 2 1 𝑃1
𝑉3 −𝑉1

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07. (ITA 1986) Um tubo capilar de comprimento 5a é fechado 10. (ITA 1987) O gráfico adiante representa um ciclo de
em ambas as extremidades. Ele contém ar seco que Carnot percorrido por um gás ideal. Sendo ɣ = cP /cV a relação
preenche o espaço no tubo não ocupado por uma coluna de dos calores específicos desse gás a pressão e a volume
mercúrio de massa específica r e comprimento a. Quando o constante, podemos afirmar que no trecho ab do ciclo vale a
tubo está na posição horizontal, as colunas de ar seco seguinte relação entre a pressão p, o volume V e a
medem 2a cada. Levando-se lentamente o tubo à posição temperatura absoluta T do gás:
vertical, as colunas de ar têm comprimentos a e 3a. Nessas
condições, a pressão no tubo capilar, quando em posição
horizontal, é:

a) p·T(1 - 1/ɣ) = constante.


b) p·Vɣ = constante.
c) p = constante·Vɣ.
d) p = constante·V-1.
e) p = constante + T·Vɣ.

a) 3gra/4. 11. (ITA 1987) O primeiro princípio da Termodinâmica está


b) 2gra/5. relacionado:
c) 2gra/3.
d) 4gra/3. a) com a conservação da energia dos sistemas de muitas
e) 4gra/5. partículas.
b) com a conservação da quantidade de movimento dos
08. (ITA 1986) Um reservatório de 30 litros contém gás sistemas de muitas partículas.
nitrogênio diatômico, à temperatura ambiente de 20 °C. Seu c) com o aumento da desordem do Universo.
medidor de pressão indica uma pressão de 3,00 atmosferas. d) com a lei dos gases perfeitos.
A válvula do reservatório é aberta momentaneamente e uma e) com a lei da dilatação térmica.
certa quantidade de gás escapa para o meio ambiente.
Fechada a válvula, o gás atinge novamente a temperatura 12. (ITA 1987) À temperatura de 15 °C e pressão normal, os
ambiente. O medidor de pressão do reservatório indica agora calores específicos do ar a pressão constante e a volume
uma pressão de 2,40 atmosferas. Quantos gramas de constante valem respectivamente 9,9·102J·kg-1·°C-1 e 7,1·102
nitrogênio, aproximadamente, escaparam? Observações: O J·kg-1·°C-1. Considerando o ar como um gás perfeito e dadas
peso atômico do nitrogênio é igual a 14. Se necessário, a constante dos gases perfeitos R = 8,31 J·°C-1 e a pressão
utilizar os seguintes valores para: Constante universal para normal 1,01·105 N·m-2, podemos deduzir que a densidade do
os gases: 8,31 joules/mol·K ou 0,082 litros·atm/mol·K. ar nas condições acima é aproximadamente:
Número de Avogadro: 6,02·1023 moléculas/mol.
a) 4,2·10-4 g/m3.
a) 10,5 g. b) 1,0·103 kg/m3.
b) 31 g. c) 12 kg/m3.
c) 15 g. d) 1,2 kg/m3.
d) 3 g. e) 1,2 kg/dm3.
e) 21 g.
13. (ITA 1987) Um motor a explosão tem potência de 50 kW
09. (ITA 1986) Uma pessoa respira por minuto 8 litros de ar a e recebe, por hora, através da combustão da gasolina,
18 °C e o rejeita a 37 °C. Admitindo que o ar se comporta 2,1·106 kJ. Seu rendimento e a potência dissipada por ele são
como um gás diatômico de massa molecular equivalente a respectivamente:
29, calcular a quantidade aproximada de calor fornecida pelo
aquecimento do ar em 24 horas. Observações: Desprezar a) 8,6% e 5,8·102 kW.
aqui toda mudança de composição entre o ar inspirado e o ar b) 9,4% e 50 kW.
expirado e admitir a pressão constante e igual a 1 atm. A c) 8,6% e 5,3·102 kW.
massa específica do ar a 18 °C sob pressão de 1 atm vale d) 9,4% e 5,3·102 kW.
1,24 kg·m-3. Se necessário, utilizar os seguintes valores para: e) 91% e 50 kW.
Constante universal dos gases: 8,31 joules/mol·K. Volume de
um mol para gás ideal: 22,4 litros (CNTP). Equivalente 14. (ITA 1987) Introduzem-se 2,0 g de água em um cilindro
mecânico do calor: 4,18 joules/caloria. fechado por um pistão.

a) 2,69 kJ.
b) 195 kJ.
c) 272 kJ.
d) 552 kJ.
e) nenhum dos valores acima.

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Dados: Pressão máxima de vapor d'água a 150 °C = 47,5 d) 4,0 kg.


N·cm-2. Massa molar da água = 18. Constante dos gases e) nenhuma das anteriores.
perfeitos R = 8,31 J·mol-1·K-1.
19. (ITA 1992) Uma certa quantidade de gás expande-se
a) Qual é o volume do sistema água + vapor quando, mantida adiabaticamente e quase estaticamente desde uma pressão
a temperatura a 150 °C, a metade da água se vaporizou e a inicial de 2,0 atm e volume de 2,0 litros, na temperatura de 21
outra metade permaneceu em estado líquido, em equilíbrio ºC até atingir o dobro de seu volume. Sabendo-se que para
com a primeira (figura B)? este gás g = CP/CV = 2,0, pode-se afirmar que a pressão final
b) Qual é o trabalho fornecido pelo sistema água + vapor e a temperatura final são, respectivamente:
quando, permanecendo constante a temperatura, o restante
da água se vaporiza (figura C)? a) 0,5 atm e 10,5 ºC.
b) 0,5 atm e -126 ºC.
15. (ITA 1988) Calcular a massa de hélio (massa molar 4,0), c) 2,0 atm e 10,5 ºC.
contida num balão, sabendo-se que o gás ocupa um volume d) 2,0 atm e -126 ºC.
igual a 5,0 m3 e está a uma temperatura de -23 °C e a uma e) nenhuma das anteriores.
pressão de 30 cmHg.
20. (ITA 1992) Considere as afirmações a seguir:
a) 1,86 g.
b) 46 g. I. A energia interna de um gás ideal depende só da pressão.
c) 96 g. II. Quando um gás passa de um estado 1 para outro estado
d) 186 g. 2, o calor trocado é o mesmo qualquer que seja o
e) 385 g. processo.
III. Quando um gás passa de um estado 1 para outro estado
16. (ITA 1989) O gráfico representa um ciclo de um sistema 2, a variação da energia interna é a mesma qualquer que
termodinâmico hipotético, num diagrama pressão versus seja o processo.
volume. O trabalho produzido por esse gás nesse ciclo é IV. Um gás submetido a um processo quase estático não
aproximadamente: realiza trabalho.
V. O calor específico de uma substância não depende do
processo como ela é aquecida.
VI. Quando um gás ideal recebe calor e não há variação de
volume, a variação da energia interna é igual ao calor
recebido.
VII. Numa expansão isotérmica de um gás ideal o trabalho
realizado é sempre menor que o calor absorvido.

a) II e III.
b) III e IV.
c) III e V.
d) I e VII.
e) III e VI.
a) 6,0·105 J.
b) 9,0·105 J. 21. (ITA 1992) Um mol de gás ideal sofre uma série de
c) 3,0·106 J. transformações e passa sucessivamente pelos estados A 
d) 9,0·106 J. B  C  D, conforme o diagrama pV a seguir, onde TA = 300
e) 6,0·106 J. K. Pode-se afirmar que a temperatura em cada estado, o
trabalho líquido realizado no ciclo e a variação de energia
17. (ITA 1989) Da teoria cinética dos gases sabemos que a interna no ciclo são, respectivamente:
temperatura absoluta de uma massa gasosa corresponde à
velocidade quadrática média das moléculas do gás. Nestas
condições, se uma molécula de oxigênio O2, de massa mO2
está na superfície da terra, com energia cinética
correspondente a 0oC e se sua velocidade é dirigida para
cima e ela não colide com outras partículas durante a subida,
a que altitude h ela chegará? (k = constante de Boltzmann =
1,38.10-23 J/K, mO2 = 5,3.10-26 kg)

a) h = 1,1.104 km
b) h= 1,09. 102 km
c) h = 10,9 km
d) h = 1,1 km
e) h = 11 km

18. (ITA 1991) Um recipiente continha inicialmente 10,0 kg de


gás sob pressão de 10·106 N/m2. Uma quantidade m de gás
saiu do recipiente sem que a temperatura variasse.
Determine m sabendo que a pressão caiu para 2,5·106 N/m2.

a) 2,5 kg.
b) 5,0 kg.
c) 7,5 kg.

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22. (ITA 1993) Dois balões de vidro de volumes iguais estão 26. (ITA 1996) Uma lâmpada elétrica de filamento contém
ligados por meio de um tubo de volume desprezível e ambos certa quantidade de um gás inerte. Quando a lâmpada está
contêm hidrogênio a 0 ºC. Eles estão a uma pressão de funcionando, o gás apresenta uma temperatura de 125 ºC e
1,013·105 Pa. Qual será a pressão do gás se um dos bulbos a sua pressão é igual à pressão atmosférica.
for imerso em água a 100 ºC e outro for mantido a -40 ºC?
I. Supondo que o volume da lâmpada varie de forma
a) a pressão permanece a mesma. apreciável, a pressão do gás, à temperatura de 25 ºC, é de
b) 1,06·105 Pa. aproximadamente 3/4 da pressão atmosférica.
c) 2,32·105 Pa. II. A presença do gás inerte (no lugar do vácuo) ajuda a
d) 1,25·105 Pa. reduzir o esforço que o invólucro da lâmpada é submetido
e) 1,20·105 Pa. devido à pressão atmosférica.
III. O gás dentro da lâmpada aumenta seu brilho pois também
23. (ITA 1994) Aquecendo-se lentamente 2 mols de um gás fica incandescente. Das afirmativas acima:
perfeito ele passa do estado p0, V0 ao estado 3 p0, 3V0. Se o
gráfico da pressão versus volume é uma reta, a dependência a) todas estão corretas.
da temperatura com o volume e o trabalho realizado pelo gás b) só a I está errada.
nesse processo serão respectivamente: c) só a II está errada.
d) só a III está errada.
a) T = (p0V²)/(V0R) e W = 9,0V0p0. e) todas estão erradas.
b) T = (p0V²)/(2V0R) e W = 4,0V0p0.
c) T = (p0V²)/(2V0R) e W = 2,0V0p0. 27. (ITA 1997) Um tubo vertical de secção S, fechado em uma
d) T = (p0V0)/R e W = 2,0V0p0. extremidade, contém um gás. Separado da atmosfera por um
e) T = (p0V²)/(V0R) e W = 4,5V0p0. êmbolo de espessura d e massa específica r. O gás, suposto
perfeito, está à temperatura ambiente e ocupa um volume V
24. (ITA 1995) A figura mostra um tubo cilíndrico com secção = SH (veja figura). Virando o tubo de tal maneira que a
transversal constante de área S = 1,0·10-2 m² aberto nas duas abertura fique voltada para baixo, o êmbolo desce e o gás
extremidades para a atmosfera cuja pressão é Pa = 1,0·10 5 ocupa um novo volume V' = SH'. Denotando a pressão
Pa. Uma certa quantidade de gás ideal está aprisionada entre atmosférica por P0, a nova altura H' é:
dois pistões A e B que se movem sem atrito. A massa do
pistão A é desprezível e a do pistão B é M. O pistão B está
apoiado numa mola de constante k = 2,5·10 3 N/m e a
aceleração da gravidade g = 10 m/s². Inicialmente, a distância
de equilíbrio entre os pistões é de 0,50 m. Uma massa de 25
kg é colocada vagarosamente sobre A, mantendo-se
constante a temperatura. O deslocamento do pistão A para
baixo, até a nova posição de equilíbrio, será:
𝑃𝑜 +𝜌𝑔𝑑
a) 𝑑
𝑃𝑜 −𝜌𝑔𝑑
𝑃𝑜
b) 𝑑
𝑃𝑜 −𝜌𝑔𝑑
𝑃𝑜
c) 𝐻
𝑃𝑜 −𝜌𝑔𝑑
𝑃𝑜 +𝜌𝑔𝑑
d) 𝐻
𝑃𝑜
𝑃𝑜 +𝜌𝑔𝑑
e) 𝐻
𝑃𝑜 −𝜌𝑔𝑑
a) 0,40 m.
b) 0,10 m. 28. (ITA 1997) Um mol de gás perfeito está contido em um
c) 0,25 m. cilindro de secção S fechado por um pistão móvel, ligado a
d) 0,20 m. uma mola de constante elástica k. Inicialmente, o gás está na
e) 0,50 m. pressão atmosférica P0, temperatura T0, e o comprimento do
trecho do cilindro ocupado pelo gás é L 0, com a mola não
25. (ITA 1995) Um tubo cilíndrico de secção transversal estando deformada. O sistema gás-mola é aquecido e o
constante de área S fechado numa das extremidades e com pistão se desloca de uma distância x. Denotando a constante
uma coluna de ar no seu interior de 1,0 m encontra-se em de gás por R, a nova temperatura do gás é:
equilíbrio mergulhado em água cuja massa específica é r =
1,0 g/cm³ com o topo do tubo coincidindo com a superfície
(veja figura). Sendo Pa = 1,0·105 Pa a pressão atmosférica e
g = 10 m/s² a aceleração da gravidade, a que distância h
deverá ser elevado o topo do tubo com relação á superfície
da água para que o nível da água dentro e fora do mesmo
coincidam?

a) 1,1 m.
b) 1,0 m.
c) 10 m.
d) 11 m.
e) 0,91 m.

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29. (ITA 1998) Uma bolha de ar de volume 20,0 mm3, 34. (ITA 2002) Um tubo capilar fechado em uma extremidade
aderente à parede de um tanque de água a 70 cm de contém uma quantidade de ar aprisionada por um pequeno
profundidade, solta-se e começa a subir. Supondo que a volume de água. A 7,0 ºC e à pressão atmosférica (76,0
tensão superficial da bolha é desprezível e que a pressão cmHg) o comprimento do trecho com ar aprisionado é de 15,0
atmosférica é de 1·105 Pa, logo que alcança a superfície seu cm. Determine o comprimento do trecho com ar aprisionado
volume é aproximadamente: a 17,0 ºC. Se necessário, empregue os seguintes valores da
pressão de vapor da água: 0,75 cmHg a 7,0 ºC e 1,42 cmHg
a) 19,2 mm3. a 17,0 ºC.
b) 20,1 mm3.
c) 20,4 mm3.
d) 21,4 mm3.
e) 34,1 mm3.

30. (ITA 1999) O pneu de um automóvel é calibrado com uma 35. (ITA 2003) Considerando um buraco negro como um
pressão de 3,10·105 Pa a 20 °C, no verão. Considere que o sistema termodinâmico, sua energia interna U varia com a
volume não varia e que a pressão atmosférica se mantém sua massa M de acordo com a famosa relação de Einstein:
constante e igual a 1,01·105 Pa. A pressão do pneu, quando ΔU = ΔM.c2. Stephen Hawking propôs que a entropia S de um
a temperatura cai a 0 °C, no inverno, é: buraco negro depende apenas de sua massa e de algumas
constantes fundamentais da natureza. Desta forma, sabe-se
a) 3,83·105 Pa. que uma variação de massa acarreta uma variação de
b) 1,01·105 Pa. entropia dada por: ΔS/ΔM = 8πGMkB/hc. Supondo que não
c) 4,41·105 Pa. haja realização de trabalho com a variação de massa,
d) 2,89·105 Pa. assinale a alternativa que melhor representa a temperatura
e) 1,95·105 Pa. absoluta T do buraco negro.

31. (ITA 1999) Considere uma mistura de gases H2 e N2 em


equilíbrio térmico. Sobre a energia cinética média e sobre a
velocidade média das moléculas de cada gás, pode-se
concluir que:

a) as moléculas de N2 e H2 têm a mesma energia cinética


média e a mesma velocidade média.
36. (ITA 2003) Uma certa massa de gás ideal realiza o ciclo
b) ambas têm a mesma velocidade média, mas as moléculas
ABCD de transformações, como mostrado no diagrama
de N2 têm maior energia cinética média.
pressão x volume da figura. As curvas AB e CD são
c) ambas têm a mesma velocidade média, mas as moléculas
isotermas. Pode-se afirmar que:
de H2 têm maior energia cinética média.
d) ambas têm a mesma energia cinética média, mas as
moléculas de N2 têm maior velocidade média.
e) ambas têm a mesma energia cinética média, mas as
moléculas de H2 têm maior velocidade média.

32. (ITA 2000) Um copo de 10 cm de altura está totalmente


cheio de cerveja e apoiado sobre uma mesa. Uma bolha de
gás se desprende do fundo do copo e alcança a superfície,
onde a pressão atmosférica é de 1,01·105 Pa. Considere que a) o ciclo ABCD corresponde a um ciclo de Carnot.
a densidade da cerveja seja igual à da água pura e que a b) o gás converte trabalho em calor ao realizar o ciclo.
temperatura e o número de moles do gás dentro da bolha c) nas transformações AB e CD o gás recebe calor.
permaneçam constantes enquanto esta sobe. Qual a razão d) nas transformações AB e BC a variação da energia interna
entre o volume final (quando atinge a superfície) e inicial da do gás é negativa.
bolha? e) na transformação DA o gás recebe calor, cujo valor é igual
à variação da energia interna.
a) 1,03.
b) 1,04. 37. (ITA 2003) Calcule a variação de entropia quando, num
c) 1,05. processo à pressão constante de 1,0 atm, se transforma
d) 0,99. integralmente em vapor 3,0 kg de água que se encontra
e) 1,01. inicialmente no estado líquido, à temperatura de 100 °C.
Dado: Calor de vaporização da água: Lv = 5,4·105 cal/kg.
33. (ITA 2002) Uma máquina térmica reversível opera entre
dois reservatórios térmicos e temperaturas 100 °C e 127 °C, 38. (ITA 2003) A figura mostra um recipiente, com êmbolo,
respectivamente, gerando gases aquecidos para acionar uma contendo um volume inicial Vi de gás ideal, inicialmente sob
turbina. A eficiência dessa máquina é melhor representada uma pressão Pi igual à pressão atmosférica, Pat. Uma mola
por: não deformada é fixada no êmbolo e num anteparo fixo. Em
seguida, de algum modo é fornecida ao gás uma certa
a) 68%. quantidade de calor Q. Sabendo que a energia interna do gás
b) 6,8%. é U = (3/2) PV, a constante da mola é k e a área da seção
c) 0,68%. transversal do recipiente é A, determine a variação do
d) 21%. comprimento da mola em função dos parâmetros
e) 2,1%. intervenientes. Despreze os atritos e considere o êmbolo sem
massa, bem como sendo adiabáticas as paredes que
confinam o gás.

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43. (ITA 2005) Estime a massa de ar contida numa sala de


aula. Indique claramente quais as hipóteses utilizadas e os
39. (ITA 2004) Um recipiente cilíndrico vertical é fechado por quantitativos estimados das variáveis empregadas.
meio de um pistão, com 8,00 kg de massa e 60,0 cm2 de área,
que se move sem atrito. Um gás ideal, contido no cilindro, é 44. (ITA 2005) Uma cesta portando uma pessoa deve ser
aquecido de 30 °C a 100 °C, fazendo o pistão subir 20,0 cm. suspensa por meio de balões, sendo cada qual inflado com 1
Nesta posição, o pistão é fixado, enquanto o gás é resfriado m3 de hélio na temperatura local (27 ºC). Cada balão vazio
até sua temperatura inicial. Considere que o pistão e o cilindro com seus apetrechos pesa 1,0 N. São dadas a massa
encontram-se expostos à pressão atmosférica. Sendo Q1 o atômica do oxigênio AO = 16, a do nitrogênio AN = 14, a do
calor adicionado ao gás durante o processo de aquecimento hélio AHe = 4 e a constante dos gases R = 0,082 atm.L.mol-
1K-1. Considerando que o conjunto pessoa e cesta pesa 1000
e Q2, o calor retirado durante o resfriamento, assinale a opção
correta que indica a diferença Q1 - Q2. N e que a atmosfera é composta de 30% de O2 e 70% de N2,
determine o número mínimo de balões necessários.
a) 136 J.
b) 120 J. 45. (ITA 2006) Um mol de um gás ideal ocupa um volume
c) 100 J. inicial Vo à temperatura To e pressão Po, sofrendo a seguir
d) 16 J. uma expansão reversível para um volume V 1. Indique a
e) 0 J. relação entre o trabalho que é realizado por:

40. (ITA 2004) A linha das neves eternas encontra-se a uma (i) W(i), num processo em que a pressão é constante.
altura h0 acima do nível do mar, onde a temperatura do ar é (ii) W(ii), num processo em que a temperatura é constante.
0 oC. Considere que, ao elevar-se acima do nível do mar, o (iii) W(iii), num processo adiabático.
ar sofre uma expansão adiabática que obedece a relação
Δp/p = (7/2)(ΔT/T), em que p é a pressão e T, a temperatura.
Considerando o ar um gás ideal de massa molecular igual a
30 u (unidade de massa atômica) e a temperatura ao nível
do mar igual a 30 °C, assinale a opção que indica
aproximadamente a altura h0 da linha das neves.

a) 2,5 km.
b) 3,0 km.
c) 3,5 km.
d) 4,0 km.
e) 4,5 km.

41. (ITA 2004) Uma máquina térmica opera com um mol de


um gás monoatômico ideal. O gás realiza o ciclo ABCA,
representado no plano PV, conforme mostra a figura.
Considerando que a transformação BC é adiabática, calcule:

a) A eficiência da máquina.
b) A variação da entropia na transformação BC.

42. (ITA 2004) Na figura, uma pipeta cilíndrica de 25 cm de 46. (ITA 2006) Sejam o recipiente (1), contendo 1 mol de H 2
altura, com ambas as extremidades abertas, tem 20 cm (massa molecular M = 2) e o recipiente (2) contendo 1 mol de
mergulhados em um recipiente com mercúrio. Com sua He (massa atômica M = 4) ocupando o mesmo volume,
extremidade superior tapada, em seguida a pipeta é retirada ambos mantidos a mesma pressão. Assinale a alternativa
lentamente do recipiente. Considerando uma pressão correta.
atmosférica de 75 cmHg, calcule a altura da coluna de
mercúrio remanescente no interior da pipeta. a) a temperatura do gás no recipiente 1 é menor que a
temperatura do gás no recipiente 2.

91
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b) a temperatura do gás no recipiente 1 é maior que a 50. (ITA 2010) A temperatura para a qual a velocidade
temperatura do gás no recipiente 2. associada à energia cinética media de uma molécula de
c) a energia cinética média por molécula do recipiente 1 é nitrogênio, N2, é igual à velocidade de escape desta molécula
maior que a do recipiente 2. da superfície da Terra é de, aproximadamente:
d) o valor médio da velocidade das moléculas no recipiente 1
é menor que o valor médio da velocidade das moléculas Dados:
no recipiente 2. Aceleração da gravidade: g = 9,8 m/s2.
e) o valor médio da velocidade das moléculas no recipiente 1 Raio da Terra: 6380 km.
é maior que o valor médio da velocidade das moléculas Constante universal dos gases: 8,31 J/molK.
no recipiente 2. Massa atomica do nitrogenio: 14.

47. (ITA 2008) Certa quantidade de oxigênio (considerado a) 1,4 x 105 K


aqui como gás ideal) ocupa um volume vi a uma temperatura b) 1,4 x 108 K
Ti e pressão pi. A seguir, toda essa quantidade é comprimida, c) 7,0 x 1027 K
por meio de um processo adiabático e quase estático, tendo d) 7,2 x 104 K
reduzido o seu volume para vf = vi/2. Indique o valor do e) 8,4 x 1028 K
trabalho realizado sobre esse gás.
51. (ITA 2010) Uma parte de um cilindro está preenchida com
um mol de um gás ideal monoatômico a uma pressão P 0 e
temperatura T0. Um êmbolo de massa desprezível separa o
gás da outra seção do cilindro, na qual há vácuo e uma mola
em seu comprimento natural presa ao êmbolo e à parede
oposta do cilindro, como mostra a figura (a). O sistema está
termicamente isolado e o êmbolo, inicialmente fixo, é então
solto, deslocando-se vagarosamente até passar pela posição
de equilíbrio, em que a sua aceleração é nula e o volume
ocupado pelo gás é o dobro do original, conforme mostra a
48. (ITA 2009) Para ilustrar os princípios de Arquimedes e de
figura (b). Desprezando os atritos, determine a temperatura
Pascal, Descartes emborcou na água um tubo de ensaio de
do gás na posição de equilíbrio em função da sua
massa m, comprimento L e área da seção transversal A.
temperatura inicial.
Sendo g a aceleração da gravidade, ρ a massa específica da
água, e desprezando variações de temperatura no processo,
calcule:

a) o comprimento da coluna de ar no tubo, estando o tanque


aberto sob pressão atmosférica Pa, e
52. (ITA 2010) Uma máquina térmica opera segundo o ciclo
b) o comprimento da coluna de ar no tubo, de modo que a
JKLMJ mostrando no diagrama T-S da figura:
pressão no interior do tanque fechado possibilite uma posição
de equilíbrio em que o topo do tubo se situe no nível da água
(ver figura).

49. (ITA 2009) Três processos compõem o ciclo


termodinâmico ABCA mostrado no diagrama P x V da figura.
O processo AB ocorre a temperatura constante. O processo
BC ocorre a volume constante com decréscimo de 40 J de
energia interna e, no processo CA, adiabático, um trabalho
de 40 J é efetuado sobre o sistema. Sabendo-se também que
em um ciclo completo o trabalho total realizado pelo sistema
é de 30 J, calcule a quantidade de calor trocado durante o
processo AB.
A. ( ) o processo JK corresponde a uma compressão
isotérmica.
B. ( ) o trabalho realizado pela máquina em um ciclo é
W = (T2 – T1)(S2 – S1).
𝑇
C. ( ) o rendimento da máquina é dado por 𝜂 = 1 − 2 .
𝑇1
D. ( ) durante o processo LM uma quantidade de calor
QLM = T1(S2 – S1) é absorvida pelo sistema.
E. ( ) outra máquina térmica que opere entre T2 e T1 poderia
eventualmente possuir um rendimento maior que a desta.

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53. (ITA 2011) A inversão temporal de qual dos processos


abaixo NÃO violaria a segunda lei de termodinâmica?

a) A queda de um objeto de uma altura H e subsequente


parada no chão.
b) O movimento de um satélite ao redor da Terra.
c) A freada brusca de um carro em alta velocidade.
d) O esfriamento de um objeto quente num banho de água 58. (ITA 2013) Um mol de um gás ideal sofre uma expansão
fria. adiabática reversível de um estado inicial cuja pressão é Pi e
e) A troca de matéria entre as duas estrelas de um sistema o volume é Vi para um estado final em que a pressão é Pf e o
binário. volume é Vf. Sabe-se que γ = Cp/Cv é o expoente de Poisson,
em que Cp e Cv são os respectivos calores molares a pressão
54. (ITA 2011) Uma bolha de gás metano com volume de 10 e a volume constantes. Obtenha a expressão do trabalho
cm3 é formada a 30 m de profundidade num lago. Suponha realizado pelo gás em função de Pi, Vi, Pf, Vf e γ.
que o metano comporta-se como um gás ideal de calor
específico molar Cv = 3R e considere a pressão atmosférica 59. (ITA 2014) Um recipiente contém um gás monoatômico
igual a 105 N/m2. Supondo que a bolha não troque calor com ideal inicialmente no estado L, com pressão p e volume V. O
a água ao seu redor, determine seu volume quando ela atinge gás é submetido a uma transformação cíclica LMNL,
a superfície. absorvendo de uma fonte quente uma quantidade de calor Q1
e cedendo a uma fonte fria uma quantidade de calor Q 2.
55. (ITA 2013) A figura mostra um sistema, livre de qualquer Pode-se afirmar que Q1 é igual a
força externa, com um êmbolo que pode ser deslocado sem
atrito em seu interior. Fixando o êmbolo e preenchendo o
recipiente de volume V com um gás ideal a pressão P, e em
seguida liberando o êmbolo, o gás expande-se
adiabaticamente. Considerando as respectivas massas m c,
do cilindro, e me, do êmbolo, muito maiores que a massa mg
do gás, e sendo γ o expoente de Poisson, a variação da
energia interna ∆U do gás quando a velocidade do cilindro for
vc é dada aproximadamente por
a) 30pV.
b) 51pV/2.
c) 8pV.
d) 15pV/2.
e) 9pV/2.

60. (ITA 2014) Pode-se associar a segunda lei da


Termodinâmica a um princípio de degradação da energia.
Assinale a alternativa que melhor justifica esta associação.

a) A energia se conserva sempre.


56. (ITA 2013) Diferentemente da dinâmica newtoniana, que b) O calor não flui espontaneamente de um corpo quente para
não distingue passado e futuro, a direção temporal tem papel outro frio.
marcante no nosso dia-a-dia. Assim, por exemplo, ao c) Uma máquina térmica operando em ciclo converte
aquecer uma parte de um corpo macroscópico e o isolarmos integralmente trabalho em calor.
termicamente, a temperatura deste se torna gradualmente d) Todo sistema tende naturalmente para o estado de
uniforme, jamais se observando o contrário, o que indica a equilíbrio.
direcionalidade do tempo. Diz-se então que os processos e) E impossível converter calor totalmente em trabalho.
macroscópicos são irreversíveis, evoluem do passado para o
futuro e exibem o que o famoso cosmólogo Sir Arthur 61. (ITA 2014) Considere uma esfera maciça de raio r, massa
Eddington denominou de seta do tempo. A lei física que m, coeficiente de dilatação volumétrica α, feita de um material
melhor traduz o tema do texto é com calor específico a volume constante c v. A esfera, sujeita
à pressão atmosférica p, repousa sobre uma superfície
a) a segunda lei de Newton. horizontal isolante térmica e está inicialmente a uma
b) a lei de conservação da energia. temperatura T alta o suficiente para garantir que a sua
c) a segunda lei da termodinâmica. energia interna não se altera em processos isotérmicos.
d) a lei zero da termodinâmica. Determine a temperatura final da esfera após receber uma
e) a lei de conservação da quantidade de movimento. quantidade de calor Q, sem perdas para o ambiente. Dê sua
resposta em função de g e dos outros parâmetros
57. (ITA 2013) Um recipiente é inicialmente aberto para a explicitados.
atmosfera a temperatura de 0 oC. A seguir, o recipiente é
fechado e imerso num banho térmico com água em ebulição. 62. (ITA 2015) Numa expansão muito lenta, o trabalho
Ao atingir o novo equilíbrio, observa-se o desnível do efetuado por um gás num processo adiabático é
mercúrio indicado na escala das colunas do manômetro.
Construa um gráfico P × T para os dois estados do ar no
interior do recipiente e o extrapole para encontrar a
temperatura T0 quando a pressão P = 0, interpretando em que P, V, T são, respectivamente, a pressão, o volume e
fisicamente este novo estado à luz da teoria cinética dos a temperatura do gás, e γ uma constante, sendo os subscritos
gases. 1 e 2 representativos, respectivamente, do estado inicial e
final do sistema. Lembrando que PVγ é constante no processo
adiabático, esta fórmula pode ser reescrita deste modo:

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67. (ITA 2017) Em equilíbrio, o tubo emborcado da figura


contém mercúrio e ar aprisionado. Com a pressão
atmosférica de 760 mm de Hg a uma temperatura de 27oC, a
altura da coluna de mercúrio é de 750 mm. Se a pressão
atmosférica cai a 740 mm de Hg a uma temperatura de 2 oC,
a coluna de mercúrio é de 735 mm. Determine o comprimento
ℓ aparente do tubo.

63. (ITA 2015) Num copo de guaraná, observa-se a formação


de bolhas de CO2 que sobem à superfície. Desenvolva um
modelo físico simples para descrever este movimento e, com 68. (ITA 2017) Deseja-se aquecer uma sala usando uma
base em grandezas intervenientes, estime numericamente o máquina térmica de potência P operando conforme o ciclo de
valor da aceleração inicial de uma bolha formada no fundo do Carnot, tendo como fonte de calor o ambiente externo à
copo. temperatura T1. A troca de calor através das paredes se dá a
uma taxa κ(T2 − T1), em que T2 é a temperatura da sala num
64. (ITA 2016) Balão com gás Hélio inicialmente a 27 oC de dado instante e κ, uma constante com unidade em J/s.K.
temperatura e pressão de 1,0 atm, as mesmas do ar externo, Pedem-se:
sobe até o topo de uma montanha, quando o gás se resfria a
−23oC e sua pressão reduz-se a 0,33 de atm, também as a) A temperatura final de equilíbrio da sala.
mesmas do ar externo. Considerando invariável a aceleração b) A nova temperatura de equilíbrio caso se troque a máquina
da gravidade na subida, a razão entre as forças de empuxo térmica por um resistor dissipando a mesma potência P.
que atuam no balão nestas duas posições é c) Entre tais equipamentos, indique qual o mais adequado em
termos de consumo de energia. Justifique.
a) 0,33. b) 0,40. c) 1,0.
d) 2,5. e) 3,0. 69. (ITA 2018) No livro Teoria do Calor (1871), Maxwell,
escreveu referindo-se a um recipiente cheio de ar:
65. (ITA 2017) Uma transformação cíclica XYZX de um gás
ideal indicada no gráfico P x V opera entre dois extremos de “... iniciando com uma temperatura uniforme, vamos supor
temperatura, em que YZ é um processo de expansão que um recipiente é dividido em duas partes por uma divisória
adiabática reversível. Considere R = 2,0 cal/mol.K = 0,082 na qual existe um pequeno orifício, e que um ser que pode
atm.ℓ/mol.K, PY = 20 atm, VZ = 4,0 ℓ, VY = 2,0 ℓ e a razão entre ver as moléculas individualmente abre e fecha esse orifício
as capacidades térmicas molar, a pressão e a volume de tal modo que permite somente a passagem de moléculas
constante, dada por CP /CV = 2,0. Assinale a razão entre o rápidas de A para B e somente as lentas de B para A. Assim,
rendimento deste ciclo e o de uma máquina térmica ideal sem realização de trabalho, ele aumentará a temperatura de
operando entre os mesmos extremos de temperatura. B e diminuirá a temperatura de A em contradição com ... ”.

Assinale a opção que melhor completa o texto de Maxwell.

a) a primeira lei da termodinâmica.


b) a segunda lei da termodinâmica.
c) a lei zero da termodinâmica.
d) o teorema da energia cinética.
e) o conceito de temperatura.
a) 0,38
70. (ITA 2018) Dois recipientes A e B de respectivos volumes
b) 0,44
VA e VB = βVA, constantes, contêm um gás ideal e são
c) 0,55
conectados por um tubo fino com válvula que regula a
d) 0,75
passagem do gás, conforme a figura. Inicialmente o gás em
e) 2,25
A está na temperatura TA sob pressão PA e em B, na
temperatura TB sob pressão PB. A válvula é então aberta até
66. (ITA 2017) Suponha que a atmosfera de Vênus seja
que as pressões finais PAf e PBf alcancem a proporção PAf /PBf
composta dos gases CO2, N2, Ar, Ne e He, em equilíbrio
= α, mantendo as temperaturas nos seus valores iniciais.
térmico a uma temperatura T = 735 K.
Assinale a opção com a expressão de PAf.
a) Determine a razão entre a velocidade quadrática média
das moléculas de cada gás e a velocidade de escape nesse
planeta.
b) Que conclusão pode ser obtida sobre a provável
concentração desses gases nessa atmosfera?
Obs.: Considere Vênus com o raio igual ao da Terra e a
massa igual a 0,810 vezes a desta.

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74. (ITA 2020) Uma certa quantidade de gás com temperatura


inicial T0, pressão P0 e volume V0, é aquecida por uma
corrente elétrica que flui por um fio de platina num intervalo
de tempo ∆𝑡. Esse procedimento é feito duas vezes: primeiro,
com volume constante V0 e pressão variando de P0 para P1
e, a seguir, com pressão constante P0 e volume variando de
V0 para V1. Assinale a alternativa que explicita a relação
CP/CV do gás.

71. (ITA 2019) Em um reservatório são armazenados 1 mol


de gás hélio e 1 mol de gás oxigênio em equilíbrio térmico.
Por meio de um orifício de dimensões muito menores que o
comprimento livre médio das espécies gasosas, inicia-se um
vazamento de gás para o exterior. Sobre essa situação são
feitas as seguintes afirmações:

I. No interior do reservatório, os átomos de hélio têm, em


média, energia cinética menor em comparação á das 75. (ITA 2020) Considere um sistema de três máquinas
moléculas de oxigênio. térmicas M1, M2 e M3 acopladas, tal que o rejeito energético
II. No interior do reservatório, os átomos de hélio têm, em de uma é aproveitado pela seguinte. Sabe-se que a cada
média, velocidade de translação maior em comparação à ciclo, M1 recebe 800 kJ de calor de uma fonte quente a 300 K
das moléculas de oxigênio. e rejeita 600 kJ, dos quais 150 kJ são aproveitados por M2
III. A porção do gás que vaza e a que permanece no interior para realização de trabalho. Por fim, M3 aproveita o rejeito de
do reservatório têm a mesma fração molar de hélio. M2 e descarta 360 kJ em uma fonte fria a 6 K. São feitas as
Assinale a opção correta. seguintes afirmações:

a) Apenas a afirmação I é falsa. I. É inferior a 225 K a temperatura da fonte fria de M1.


b) Apenas a afirmação II é falsa. II. O rendimento do sistema é de 55%.
c) Apenas a afirmação III é falsa. III. O rendimento do sistema corresponde a 80% do
d) Há mais de uma afirmação falsa. rendimento de uma máquina de Carnot operando entre as
e) Todas as afirmações são verdadeiras. mesmas temperaturas.

72. (ITA 2019) Uma empresa planeja instalar um sistema de Conclui-se então que
refrigeração para manter uma sala de dimensões 4,0 m ⇥ 5,0
m ⇥ 3,0 m a uma temperatura controlada em torno de 10 oC. A( ) somente a afirmação I está incorreta.
A temperatura média do ambiente não controlado é de 20 oC B( ) somente a afirmação II está incorreta.
e a sala é revestida com um material de 20 cm de espessura C( ) somente a afirmação III está incorreta.
e coeficiente de condutibilidade térmica de 0,60 W/m C. D( ) todas as afirmações estão corretas.
Sabendo que a eficiência do sistema de refrigeração E( ) as afirmações I e III estão incorretas.
escolhido é igual a 2,0 e que o custo de 1 kWh é de R$ 0,50,
estime o custo diário de refrigeração da sala. 76. (ITA 2020) De uma altura de 52,5 m é solto um frasco
indeformável contendo um gás monoatômico formado de
73. (ITA 2019) Sejam T, P, V e ρ, respectivamente, a partículas com massa 4,20x10-24 g, e de calor específico a
temperatura, a pressão, o volume e a densidade de massa volume constante igual a 1,25 cal/goC. Ao atingir o solo, a
de um meio gasoso no qual há propagação de ondas energia cinética do sistema é dissipada na forma de calor no
sonoras. próprio gás. Para uma temperatura inicial do gás de 16 oC,
determine a variação da velocidade quadrática média das
(a) Supondo uma expressão empírica para a velocidade da partículas do gás devida à queda. Se necessário, use a
onda sonora em um gás, 𝑣𝑠 = 𝐾𝑇 𝑎 𝑃 𝑏 𝑉 𝑐 𝜌𝑑 , em que K é um aproximação binomial (1 + 𝑥)𝑛 ≈ 1 + 𝑛𝑥, para |𝑥| ≪ 1.
número real, determine os expoentes a, b, c e d. Desconsidere a massa do frasco.
(b) Considere uma onda sonora que se propaga em um
sistema composto por dois ambientes contendo, 77. (ITA 2021) Um recipiente isolado é dividido em duas
respectivamente, os gases neônio, mantido à temperatura T1, partes. A região A, com volume VA, contém um gás ideal a
e nitrogênio, à temperatura T2 = 5T1/3. Os ambientes estão uma temperatura TA. Na região B, com volume VB = 2VA, faz-
separados entre si por uma membrana fina, impermeável e se vácuo. Ao abrir um pequeno orifício entre as regiões, o gás
termoisolante, que permite a transmissão do som de um para da região A começa a ocupar a região B. Considerando que
outro ambiente. Considerando a constante do item anterior não há troca de calor entre o gás e o recipiente, a temperatura
dada por 𝐾 = √𝛾, em que 𝛾 é o coeficiente de Poisson do de equilíbrio final do sistema é
meio gasoso no qual o som se propaga, determine a razão
numérica entre as respectivas velocidades de propagação do A( ) TA/3
som nos gases. B( ) TA/2
C( ) TA
D( ) 2TA
E( ) 3TA

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GABARITO GASES E TERMODINÂMICA 66.

01 02 03 04 05 06 07 08 09
C E D A C B A E B
10 11 12 13 14 15 16 17 18
D A D C * E E E C
19 20 21 22 23 24 25 26 27
B E A B B D A D E
28 29 30 31 32 33 34 35 36
E D D E E B * D E
37 38 39 40 41 42 43 44 45
* * A B * * * * D
46 47 48 49 50 51 52 53 54
b) Quanto maior a velocidade quadrática média, maior a
C/E C * * A * B B *
55 56 57 58 59 60 61 62 63 probabilidade das moléculas escaparem. Logo, espera-se
C C * * * E * A * maior concentração de CO2 e menor concentração de He.
14. a) 412 cm2 b) 195J 67. 768 mm
34. 15,57 cm 68.
37. 4343 cal/K
38.

69. B
41. a) 70% b) zero 70. C
42. 18,4 cm 71. C
43. 178 kg 72. R$ 16,92
44. 108 balões 𝑣1
73. a) a = 0; b = 1/2; c = 0; d = -1/2. b) =1
𝑣2
48.
74. B
75. E
̅̅̅̅ = 0,29 𝑚/𝑠
76. ∆𝑉
77. C
49. 70J
51. 6T0/7
54. 20√2 𝑐𝑚3
57.

58.

59. Nula
61.

63. 5,6.103 m/s


64. C
65. B

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PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA E 05. (ITA 2004) Ao olhar-se num espelho plano, retangular,
fixado no plano de uma parede vertical, um homem observa
ESPELHOS PLANOS a imagem de sua face tangenciando as quatro bordas do
espelho, isto é, a imagem de sua face encontra-se ajustada
01. (ITA 1991) Um edifício iluminado pelos raios solares, ao tamanho do espelho. A seguir, o homem afasta-se,
projeta uma sombra de comprimento L = 72,0 m. perpendicularmente à parede, numa certa velocidade em
Simultaneamente, uma vara vertical de 2,50 m de altura, relação ao espelho, continuando a observar sua imagem.
colocada ao lado do edifício projeta uma sombra de Nestas condições, pode-se afirmar que essa imagem
comprimento L = 3,00 m. Qual é a altura do edifício?
a) torna-se menor que o tamanho do espelho tal como visto
a) 90,0 m pelo homem.
b) 86,0 m b) torna-se maior que o tamanho do espelho tal como visto
c) 60,0 m pelo homem.
d) 45,0 m c) continua ajustada ao tamanho do espelho tal como visto
e) nenhuma das anteriores pelo homem.
d) desloca-se com o dobro da velocidade do homem.
02. (ITA 1993) Um raio luminoso incide com um ângulo em e) desloca-se com metade da velocidade do homem.
relação à normal, sobre um espelho refletor. Se esse espelho
girar de um ângulo igual a em torno de um eixo que passa 06. (ITA 2007) Um raio de luz de uma lanterna acesa em A
pelo ponto P e é perpendicular ao plano da figura, qual o ilumina o ponto B, ao ser refletido por um espelho horizontal
ângulo de rotação do raio refletido? sobre a semirreta DE da figura, estando todos os pontos num
mesmo plano vertical. Determine a distância entre a imagem
virtual da lanterna A e o ponto B. Considere AD = 2 m, BE =
3 m e DE = 5 m.

a) θ b) 3,5 θ c) 2,1 θ
d) 2,0 θ e) 4,0 θ

03. (ITA 1998) Considere a figura ao lado onde E1 e E2 são


dois espelhos planos que formam um ângulo de 135° entre
07. (ITA 2014) O aparato esquematizado na figura mede a
si. Um raio luminoso R incide com um ângulo α em E 1 e outro
velocidade da luz usando o método do espelho rotativo de
R' (não mostrado) emerge de E2. Para 0 < α < π/4, conclui-se
Foucault, em que um feixe de laser é refletido por um espelho
que:
rotativo I que gira a velocidade angular ω constante, sendo
novamente refletido por um espelho estacionário II a uma
distância d. Devido ao tempo de percurso do feixe, o espelho
rotativo de um ângulo θ quando o feixe retornar ao espelho I,
que finalmente o deflete para o detector.

a) R' pode ser paralelo a R dependendo de α.


b) R' é paralelo a R qualquer que seja α.
c) R nunca é paralelo a R.
d) R' só será paralelo a R se o sistema estiver no vácuo.
e) R' será paralelo a R qualquer que seja o ângulo entre os
espelhos.

04. (ITA 2001) Considere as seguintes afirmações: a) Obtenha o ângulo α do posicionamento do detector em
função de θ.
I. Se um espelho plano transladar de uma distância d ao longo b) Determine a velocidade da luz em função de d, ω e θ.
da direção perpendicular a seu plano, a imagem real de um c) Explique como poderá ser levemente modificado este
objeto fixo transladará de 2d. aparato experimental para demonstrar que a velocidade da
II. Se um espelho plano girar de um ângulo α em torno de um luz na água é menor que no ar.
eixo fixo perpendicular à direção de incidência da luz, o raio
refletido girará de um ângulo 2α.
III. Para que uma pessoa de altura h possa observar seu
corpo inteiro em um espelho plano, a altura deste deve ser GABARITO PRINCÍPIOS DA ÓPTICA E ESPELHOS
de no mínimo 2h/3. PLANOS

Então, podemos dizer que 01 02 03 04 05 06 07 08 09


a) apenas I e II são verdadeiras. C D C A C * *
b) apenas I e III são verdadeiras.
c) apenas II e III são verdadeiras. 06. 5√2 𝑚
d) todas são verdadeiras. 07. a) α = 2θ; b) v = 2ωd/θ; c)*
e) todas são falsas.

97
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ESPELHOS ESFÉRICOS 05. (ITA 1999) Um excitador pulsado que gera faíscas as uma
frequência de 106 Hz está localizado no centro de curvatura
C de um espelho côncavo de 1 m de raio de curvatura.
01. (ITA 1980) Determinar graficamente a imagem de um
Considere que o tempo de duração de cada faísca seja
objeto AO colocado diante de um espelho côncavo, esférico,
desprezível em relação ao intervalo de tempo entre duas
de raio R. A distância do centro de curvatura C ao objeto é
consecutivas. A 2m do centro de curvatura do espelho está
igual a 2R/3. A imagem é:
situado um anteparo normal aos raios refletidos. O espelho
gira em torno de C com uma frequência de 500 rotações por
segundo, formando faixas luminosas equidistantes no
anteparo. O comprimento do intervalo entre duas faixas
luminosas formadas pelos raios refletidos no anteparo é de,
aproximadamente:

a) 3,1 mm
b) 6,3 mm
c) 12,6 m
d) 1,0 m
e) 9,4 mm

06. (ITA 2001) Um objeto linear de altura h está assentado


a) virtual, direta e menor que o objeto. perpendicularmente no eixo principal de um espelho esférico,
b) real, invertida e maior que o objeto. a 15 cm de seu vértice. A imagem produzida é direita e tem
c) real, invertida e menor que o objeto. altura de h/5. Este espelho é:
d) real, direta e maior que o objeto.
e) virtual, direta e maior que o objeto. a) côncavo, de raio 15 cm
b) côncavo, de raio 7,5 cm
02. (ITA 1991) Seja E um espelho côncavo cujo raio de c) convexo, de raio 7,5 cm
curvatura é 60,0 cm. Qual tipo de imagem obteremos se d) convexo, de raio 15 cm
colocarmos um objeto real de 7,50 cm de altura, e) convexo, de raio 10 cm
verticalmente, a 20,0 cm do vértice de E?
07. (ITA 2002) Um ginásio de esportes foi projetado na forma
a) virtual e reduzida a 1/3 do tamanho do objeto. de uma cúpula com raio de curvatura R = 39,0 m, apoiada
b) real e colocada a 60,0 cm da frente do espelho. sobre uma parede lateral cilíndrica de raio y = 25,0 m e altura
c) virtual e três vezes mais alta que o objeto. h = 10,0 m, como mostrado na figura. A cúpula comporta-se
d) real, invertida e de tamanho igual ao do objeto. como um espelho esférico de distância focal f = R/2 refletindo
e) nenhuma das anteriores. ondas sonoras, sendo seu topo o vértice do espelho.
Determine a posição do foco relativa ao piso do ginásio.
03. (ITA 1992) Um jovem estudante para fazer a barba mais Discuta, em termos físicos as consequências práticas deste
eficientemente, resolve comprar um espelho esférico que projeto arquitetônico.
aumenta duas vezes a imagem do seu rosto quando ele se
coloca a 50 cm dele. Que tipo de espelho ele deve usar e qual
o raio de curvatura?

a) Convexo com r = 50 cm.


b) Côncavo com r = 200 cm.
c) Côncavo com r = 33,3 cm.
d) Convexo com r = 67 cm.
e) Um espelho diferente dos mencionados.
08. (ITA 2009) Um espelho esférico convexo reflete uma
04. (ITA 1997) Um espelho plano está colocado em frente de imagem equivalente a 3/4 da altura de um objeto dele situado
um espelho côncavo, perpendicularmente ao eixo principal. a uma distância p1. Então, para que essa imagem seja
Uma fonte luminosa pontual A, colocada sobre o eixo refletida com apenas 1/4 da sua altura, o objeto deverá se
principal entre os dois espelhos, emite raios que se refletem situar a uma distância p2 do espelho, dada por
sucessivamente nos dois espelhos e formam, sobre a própria
fonte A, uma imagem real desta. O raio de curvatura do a) p2 = 9p1.
espelho é 40 cm e a distância do centro da fonte A até o b) p2 = 9p1/4.
vértice do espelho esférico é de 30 cm. A distância d do c) p2 = 9p1/7.
espelho plano até o vértice do espelho côncavo é, então: d) p2 = 15p1/7.
e) p2 = –15p1/7.

09. (ITA 2015) Uma partícula eletricamente carregada move-


se num meio de índice de refração n com uma velocidade v
= βc, em que β > 1 e c é a velocidade da luz. A cada instante,
a posição da partícula se constitui no vértice de uma frente
de onda cônica de luz por ela produzida que se propaga numa
direção α em relação à da trajetória da partícula, incidindo em
um espelho esférico de raio R, como mostra a figura. Após se
a) 20 cm. b) 30 cm. c) 40 cm. refletirem no espelho, as ondas convergem para um mesmo
d) 45 cm. e) 50 cm. anel no plano focal do espelho em F. Calcule o ângulo α e a
velocidade v da partícula em função de c, r, R e n.

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GABARITO ESPELHOS ESFÉRICOS

01 02 03 04 05 06 07 08 09
E C B D B C * A *
10 11 12
B D *

07. O foco se encontra no eixo d e simetria do ginásio


(reta vertical que passa pelo centro da cúpula) e 0,4 m
abaixo do piso. Tendo em vista que o piso também
refletirá (pelo menos parcialmente) ondas sonoras, este
projeto arquitetônico terá, como consequência prática, a
desvantagem acústica de uma grande concentração de
energia sonora na região central do piso, trazendo um
grande desconforto para os esportistas que aí estiverem.
𝑅 𝑐𝑜 √𝑅2 +4𝑟 2
10. (ITA 2018) Dois espelhos esféricos interdistantes de 50 09. 𝛼 = 𝑎𝑟𝑐𝑐𝑜𝑠 e𝑣=
√𝑅2 +4𝑟 2 𝑛𝑅
cm, um côncavo, E1, e outro convexo, E2, são dispostos 12. a) vi = – 4 m/s b) vi = – 6 m/s
coaxialmente tendo a mesma distância focal de 16 cm. Uma
vela é colocada diante dos espelhos perpendicularmente ao
eixo principal, de modo que suas primeiras imagens
conjugadas por E1 e E2 tenham o mesmo tamanho. Assinale
a opção com as respectivas distâncias, em cm, da vela aos
espelhos E1 e E2.

a) 25 e 25
b) 41 e 9
c) 34 e 16
d) 35 e 15
e) 40 e 10

11. (ITA 2019) A imagem de um objeto formada por um


espelho côncavo mede metade do tamanho do objeto. Se
este é deslocado de uma distância de 15 cm em direção ao
espelho, o tamanho da imagem terá o dobro do tamanho do
objeto. Estime a distância focal do espelho e assinale a
alternativa correspondente.

a) 40 cm
b) 30 cm
c) 20 cm
d) 10 cm
e) 5,0 cm

12. (ITA 2019) Um espelho côncavo de distância focal 12 cm


reflete a imagem de um objeto puntiforme situado no seu eixo
principal a 30 cm de distância. O objeto, então, inicia um
movimento com velocidade ⃗⃗⃗⃗
𝑣0 de módulo 9,0 m/s. Determine
o módulo e o sentido do vetor velocidade inicial da imagem,
𝑣𝑖 , nos seguintes casos:
⃗⃗⃗

(a) o objeto desloca-se ao longo do eixo principal do espelho.


(b) o objeto desloca-se perpendicularmente ao eixo principal
do espelho.

Dado: (1 + 𝑥)−1 ≈ 1 − 𝑥, 𝑝𝑎𝑟𝑎 |𝑥| ≪ 1.

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REFRAÇÃO DA LUZ 04. (ITA 1986) Um reservatório cúbico de paredes opacas e


arestas a = 40 cm, acha-se disposto de tal maneira que o
observador não vê o seu fundo (ver figura). A que nível
01. (ITA 1980) Um raio luminoso incide sobre um cubo de
mínimo devemos preencher este cubo com água, para que o
vidro, como indica a figura. Qual deve ser o valor do índice de
observador possa ver uma mancha negra, pontual M, que se
refração do vidro para que ocorra reflexão total na face
encontra no fundo do recipiente, a uma distância b = 10 cm
vertical?
do ponto D? Obs.: Índice de refração para a água vale n =
1,33.

3
a) 𝑛 > √2
3 a) 21 cm
b) 𝑛 < √ b) 27 cm
2
√3 c) 32 cm
c) 𝑛 > 3 d) 18 cm
√2 e) nenhum dos valores acima
d) 𝑛 < 2
√2 05. (ITA 1987) Numa experiência em que se mediu a razão R
e) 𝑛 > entre a energia luminosa refletida e a energia luminosa
2
incidente na interface entre dois meios de índices de refração
02. (ITA 1980) Um raio luminoso incide sobre uma lâmina n1 e n2 em função do ângulo de incidência (vide figura),
transparente de faces paralelas, de espessura a e índice de obteve-se o gráfico abaixo, onde R é dada em porcentagem.
refração n. Calcule o desvio sofrido pelo raio luminoso ao
atravessar a lâmina, supondo que o ângulo de incidência α,
seja pequeno. (Utilize as aproximações: senα ≈ α e cos α ≈
1.)

Das afirmativas:

I – n2 < n1
II – n1/n2 > 1,4
III – a razão entre a energia refletida e a refratada a 30º é
1 maior que 0,2.
a) 𝑥 ≈ 𝑎α (1 + 𝑛) IV – para θ > 42º a Luz é completamente refratada.
b) 𝑥 ≈ 𝑎α(1 − n) V – o raio refratado está mais afastado da normal do que o
1 raio incidente.
c) 𝑥 ≈ 𝑎α (1 − )
𝑛
Podemos dizer que:
d) 𝑥 ≈ 𝑎α(1 + n)
e) 𝑥 ≈ 𝑎α(n − 1) a) Apenas I e II estão corretas
b) I, III e V estão corretas.
03. (ITA 1983) Para a determinação do índice de refração (n 1) c) Apenas III e V estão corretas.
de uma lâmina fina de vidro (L) foi usado o dispositivo da d) I, II e V estão corretas.
figura, em que C representa a metade de um cilindro de vidro e) II, IV e V estão corretas.
opticamente polido, de índice de refração n2 = 1,80. Um feixe
fino de luz monocromática é feito incidir no ponto P, sob um 06. (ITA 1988) Um raio luminoso propaga-se do meio (1) de
ângulo α, no plano do papel. Observa-se que, para α ≥ 45º, o índice de refração n1, para o meio (2) de índice de refração
feixe é inteiramente refletido na lâmina. Qual é o valor de n1? n2, então:

a) se n1 > n2 o ângulo de incidência será maior que o ângulo


de refração;
b) se n1 > n2 o ângulo de incidência será menor que o ângulo
de refração e não ocorrerá reflexão;
c) se n1 > n2 pode ocorrer o processo de reflexão total, e o
feixe refletido estará defasado em relação ao feixe
incidente de π rad;
a) 1,00
d) se n1 < n2 pode ocorrer o processo de reflexão total, e o
b) 1,27
feixe refletido estará em fase com o feixe incidente;
c) 2,54
e) se n1 > n2 pode ocorrer o processo de reflexão total, e o
d) 1,33
feixe refletido estará em fase com o feixe incidente.
e) 1,41

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07. (ITA 1994) A figura mostra a secção transversal de um a) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(𝑛)


cilindro feito de um material cujo índice de refração é n2 1
b) 2𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛( )
imerso num meio de índice n1. Os valores dos índices são √2 𝑛
1
e 1,0 não necessariamente nessa ordem. Para que um feixe c) 0,5𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛( )
𝑛
de luz contido no plano seccionador e proveniente do meio 1
de índice n1 penetre no cilindro consiga escapar, devemos d) 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛( )
𝑛
satisfazer às seguintes condições: e) outra expressão

11. (ITA 1997) Um prisma de vidro, de índice de refração


n 2 , tem por seção normal um triângulo retângulo
isósceles ABC no plano vertical. O volume de seção
transversal ABD é mantido cheio de um líquido de índice de
refração 𝑛′ = √3. Um raio incide normalmente à face
a) Impossível com os dados fornecidos. transparente da parede vertical BD e atravessa o líquido.

b) 𝑛1 = √2; 𝑛2 = 1,0; 45𝑜 < 𝜃 < 90𝑜


c) 𝑛1 = 1,0; 𝑛2 = √2; 45𝑜 < 𝜃 < 90𝑜
d) Nunca será possível.
e) 𝑛1 = 1,0; 𝑛2 = √2
08. (ITA 1995) Uma gaivota pousada na superfície da água,
cujo índice de refração em relação ao ar é n = 1,3 observa
um peixinho que está exatamente abaixo dela, a uma Considere as seguintes afirmações:
profundidade de 1,0 m. Que distância, em linha reta deverá
nadar o peixinho para sair do campo visual da gaivota? I. O raio luminoso não penetrará no prisma.
II. O ângulo de refração na face AB é de 45°.
a) 0,84 m III. O raio emerge do prisma pela face AC com ângulo de
b) 1,2 m refração de 45°.
c) 1,6 m IV. O raio emergente definitivo é paralelo ao raio incidente em
d) 1,4 m BD.
e) O peixinho não conseguirá fugir do campo visual da gaivota
Das afirmativas mencionadas, é (são) correta(s):
09. (ITA 1996) Com respeito ao fenômeno do arco-íris, pode-
se afirmar que: a) apenas I.
b) apenas I e IV.
I – Se uma pessoa observa um arco-íris a sua frente, então o c) apenas II e III.
Sol está necessariamente a oeste. d) apenas III e IV.
II – O Sol sempre está à direita ou à esquerda do observador. e) II, III e IV.
III – O arco-íris se forma devido ao fenômeno de dispersão
da luz nas gotas de água. 12. (ITA 1999) No final de uma tarde de céu límpido, quando
o sol está no horizonte, sua cor parece avermelhada. A
Das afirmativas mencionadas, pode-se dizer que: melhor explicação para esse belo fenômeno da natureza é
que:
a) todas são corretas.
b) somente a I é falsa. a) o Sol está mais distante da Terra.
c) somente a III é falsa. b) a temperatura do Sol é menor no final da tarde.
d) somente II e III são falsas. c) a atmosfera da Terra espalha comprimentos de ondas mais
e) somente I e II são falsas. curtos, como por exemplo o da luz azul.
d) a atmosfera da Terra absorve os comprimentos de onda
10. (ITA 1996) O Método do Desvio Mínimo, para a medida azul e verde.
do índice de refração, n, de um material transparente, em e) a atmosfera da Terra difrata a luz emitida pelo sol.
relação ao ar, consiste em medir o desvio mínimo de um feixe
estreito de luz que atravessa um prisma feito desse material. 13. (ITA 1999) Isaac Newton, no início de 1666, realizou a
seguinte experiência: Seja S o Sol e F um orifício feito na
janela de um quarto escuro. Considere P e Q dois prismas de
vidro colocados em posição cruzada um em relação ao outro,
ou seja, com suas arestas perpendiculares entre si, conforme
mostra a figura abaixo. Represente por A a cor violeta, por B
a amarela e C a cor vermelha. Após a passagem dos raios
luminosos pelo orifício e pelos dois prismas, a forma da
imagem e a disposição das cores formadas no anteparo são
melhor representadas por:

Para que esse método possa ser aplicado (isto é, para que
se tenha um feixe emergente), o ângulo A do prisma deve ser
menor que:

101
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17. (ITA 2006) A figura mostra uma placa de vidro com índice
de refração 𝑛𝑉 = √2 mergulhada no ar, cujo índice de
refração é igual a 1,0. Para que um feixe de luz
monocromática se propague pelo interior do vidro através de
sucessivas reflexões totais, o seno do ângulo de entrada,
senθe deverá ser menor ou igual a:

a) 0,18
b) 0,37
c) 0,50
14. (ITA 2002) Uma pequena pedra repousa no fundo de um d) 0,71
tanque de x m de profundidade. Determine o menor raio de e) 0,87
uma cobertura circular, plana, paralela à superfície da água
que, flutuando sobre a superfície da água diretamente acima 18. (ITA 2007) A figura mostra um raio de luz propagando-se
da pedra, impeça completamente a visão desta por um num meio de índice de refração n1 e transmitido para uma
observador ao lado do tanque, cuja vista se encontra no nível esfera transparente de raio R e índice de refração n 2.
da água. Justifique. Dado: índice de refração da água nw = Considere os valores dos ângulos α, φ1 e φ2 muito pequenos,
4/3. tal que cada ângulo seja respectivamente igual à sua
tangente e ao seu seno. O valor aproximado de φ2 é de
15. (ITA 2005) Através de um tubo fino, um observador
enxerga o topo de uma barra vertical de altura H apoiada no
fundo de um cilindro vazio de diâmetro 2H. O tubo encontra-
se a uma altura 2H + L e, para efeito de cálculo, é de
comprimento desprezível. Quando o cilindro é preenchido
com um liquido até uma altura 2H (veja a figura), mantido o
tubo na mesma posição, o observador passa a ver a
extremidade inferior da barra. Determine literalmente o índice
de refração desse liquido.
n
a) Φ2 = n1 (Φ1 − α)
2
n
b) Φ2 = n1 (Φ1 + α)
2
n1 n
c) Φ2 = Φ
n2 1
+ (1 − n1 ) 𝛼
2
n1
d) Φ2 = Φ
n2 1
n1 n1
e) Φ2 = Φ1 +( − 1) 𝛼
n2 n2

19. (ITA 2008) Foi René Descartes em 1637 o primeiro a


discutir claramente a formação do arco-íris. Ele escreveu:
16. (ITA 2005) Um pescador deixa cair uma lanterna acesa
em um lago a 10,0 m de profundidade. No fundo do lago, a “Considerando que esse arco-íris aparece não apenas no
lanterna emite um feixe luminoso formando um pequeno céu, mas também no ar perto de nós, sempre que haja gotas
ângulo θ com a vertical (veja figura). Considere: tan θ ≅ sen de água iluminadas pelo sol, como podemos ver em certas
θ ≅ θ e o índice de refração da água n = 1,33. Então, a fontes, eu imediatamente entendi que isso acontece devido
profundidade aparente h vista pelo pescador é igual a apenas ao caminho que os raios de luz traçam nessas gotas
e atingem nossos olhos. Ainda mais, sabendo que as gotas
são redondas, como fora anteriormente provado e, mesmo
a) 2,5 m que sejam grandes ou pequenas, a aparência do arco-íris não
b) 5,0 m muda de forma nenhuma, tive a ideia de considerar uma bem
c) 7,5 m grande, para que pudesse examinar melhor...”
d) 8,0 m
e) 9,0 m Ele então apresentou a figura onde estão representadas as
trajetórias para os arco-íris primário e secundário. Determinar
o ângulo entre o raio incidente na gota, AB, e o incidente no
olho do observador, DE, no caso do arco-íris primário, em
termos do ângulo de incidência, e do índice de refração da
água na. Considere o índice de refração do ar n = 1.

102
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a) 4º, sentido horário.


b) 2º, sentido horário.
c) 2º, sentido anti-horário.
d) 1º, sentido horário.
e) 1º, sentido anti-horário.

23. (ITA 2015) A base horizontal de um prisma de vidro


20. (ITA 2011) Um tarugo de vidro de índice de refração n =
encontra-se em contato com a superfície da água de um
3/2 e seção transversal retangular é moldado na forma de
recipiente. A figura mostra a seção reta triangular deste
uma ferradura, como ilustra a figura. Um feixe de luz incide
prisma, com dois de seus ângulos, α e β. Um raio de luz
perpendicularmente sobre a superfície plana P. Determine o
propaga-se no ar paralelamente à superfície da água e
valor mínimo da razão R/d para o qual toda a luz que penetra
perpendicular ao eixo do prisma, nele incidindo do lado do
pela superfície P emerja do vidro pela superfície Q.
ângulo β, cujo valor é tal que o raio sofre reflexão total na
interface da superfície vidro-água. Determine o ângulo α tal
que o raio emerja horizontalmente do prisma. O índice de
refração da água é 4/3 e, o do vidro √19/3.

21. (ITA 2011) Um hemisfério de vidro maciço de raio de 10


cm e índice de refração n = 3/2 tem sua face plana apoiada
sobre uma parede, como ilustra a figura. Um feixe colimado 24. (ITA 2016) Um tubo de fibra óptica é basicamente um
de luz de 1 cm de diâmetro incide sobre a face esférica, cilindro longo e transparente, de diâmetro d e índice de
centrado na direção do eixo de simetria do hemisfério. refração n. Se o tubo é curvado, parte dos raios de luz pode
Valendo-se das aproximações de ângulos pequenos, senθ ≈ escapar e não se refletir na superfície interna do tubo. Para
θ e tgθ ≈ θ, o diâmetro do círculo de luz que se forma sobre a que haja reflexão total de um feixe de luz inicialmente paralelo
superfície da parede é de: ao eixo do tubo, o menor raio de curvatura interno R (ver
figura) deve ser igual a

a) 𝑛𝑑
b) 𝑑/𝑛
a) 1 cm c) 𝑑/(𝑛 − 1)
b) 2/3 cm d) 𝑛𝑑/(𝑛 − 1)
c) 1/2 cm e) √𝑛𝑑/(√𝑛 − 1)
d) 1/3 cm
e) 1/10 cm 25. (ITA 2017) A figura mostra uma lente semiesférica no ar
de raio 𝑅 = √3/2 𝑚 com índice de refração 𝑛 = √3. Um feixe
22. (ITA 2013) Um raio horizontal de luz monocromática de luz paralelo incide na superfície plana, formando um
atinge um espelho plano vertical após incidir num prisma com ângulo de 60º em relação a x.
abertura de 4º e índice de refração n = 1,5. Considere o
sistema imerso no ar e que tanto o raio emergente do prisma
como o refletido pelo espelho estejam no plano do papel,
perpendicular ao plano do espelho, como mostrado na figura.
Assinale a alternativa que indica respectivamente o ângulo e
o sentido em que deve ser girado o espelho em torno do eixo
perpendicular ao plano do papel que passa pelo ponto O, de
modo que o raio refletido retorne paralelamente ao raio
incidente no prisma.

103
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a) Indique se há raio refratado saindo da lente paralelamente LENTES E INSTRUMENTOS ÓPTICOS


aos incidentes.
01. (ITA 1981) Um sistema ótico é composto por duas lentes
b) Se houver, ele incide a que distância do centro da lente?
esféricas, convergentes L1 e L2, dispostas coaxialmente. As
distância focais são, respectivamente, f 1 e f2 e a distância
c) Para quais ângulos θ será iluminado o anteparo esférico
entre elas é d. Um feixe de luz cilíndrico de 40 mm de
de raio 2R de mesmo centro da lente?
diâmetro incide sobre L1, segundo o seu eixo, e emerge de L2
como um feixe também cilíndrico de 30 mm de diâmetro. Se
26. (ITA 2020) Dois raios luminosos paralelos e simétricos em
f1=60 mm, pode-se afirmar que a distância d será:
relação ao eixo óptico, interdistantes de 2 mm, devem ser
focados em um ponto P no interior de um bloco transparente,
a) 45 mm
a 1 mm de sua superfície, conforme mostra a figura. Para tal,
b) 8 mm
utiliza-se uma lente delgada convergente com distância focal
c) 15 mm
de 1 mm. Considerando que o bloco tem índice de refração
d) 105 mm
𝑛 = √2, a distância L entre o vértice V da lente e a superfície e) qualquer valor, pois o fenômeno citado independe da
do bloco deve ser ajustada para distância em consideração.

02. (ITA 1982) Considere um sistema composto por duas


lentes circulares esféricas delgadas de 6,0 cm de diâmetro
dispostas coaxialmente como indica a figura. L 1 é uma lente
convergente de distância focal f1 = 5,0 cm e L2 é uma lente
divergente de distância focal f2 = 4,0 cm. No ponto P1 à
esquerda do sistema é colocado um objeto luminoso
puntiforme a 5,0 cm de L1. À direita de L2, a uma distância d
= 24 cm é colocado um antepara A, perpendicular ao eixo do
sistema. Assim, temos que:

a) sobre o anteparo A forma-se uma imagem real puntiforme


de P1;
27. (ITA 2020) Um sinal luminoso propaga-se no interior de b) sobre o anteparo A aparece uma região iluminada circular
uma fibra óptica retilínea de comprimento L= 3,00 km, feita de de diâmetro igual a 12 cm;
um material com índice de refração igual a 1,50. Considere c) sobre o anteparo aparece uma região iluminada circular de
que a luz no interior da fibra é guiada por meio de sucessivas diâmetro igual a 6,0 cm;
reflexões internas totais. Sendo a velocidade da luz no vácuo d) o anteparo fica iluminado uniformemente em uma região
igual a 3,00×105 km/s, calcule o tempo de propagação do muito grande;
sinal de ponta a ponta e) sobre o anteparo aparece uma região iluminada circular de
diâmetro 42 cm.
a) se a fibra estiver envolta de ar;
b) se o núcleo da fibra estiver envolvido por um revestimento 03. (ITA 1982) Um anteparo é provido de um pequeno orifício
feito de material com índice de refração de 1,45. atrás do qual existe uma fonte luminosa. À direita do anteparo
coloca-se uma lente delgada convergente cujo eixo é
perpendicular ao anteparo. À direita da lente coloca-se um
GABARITO REFRAÇÃO DA LUZ espelho plano E paralelo ao anteparo. O sistema é então
01 02 03 04 05 06 07 08 09 ajustado, variando-se a distância d (vide figura 8) de modo
A C B B D E D E E que se forme uma imagem real do orifício exatamente sobre
10 11 12 13 14 15 16 17 18 ele, qualquer que seja a distância entre o espelho e a lente.
B D C C * * C B E Assim:
19 20 21 22 23 24 25 26 27
* * B D * C * E *
3√7𝑥
14. 𝑅 = 7
2√(𝐻+𝐿)2 +𝐻 2
15. 𝑛 =
√(𝐻+𝐿)2 +4𝐻 2
seni
19. α = 4arcsen ( ) − 2i
n
20. R/d = 2 a) a distância focal da lente é igual a d;
23. α = 30º b) a distância focal da lente é igual a 2d;
25. a) Sim b) d = 0,5 m c) a distância focal da lente é igual a d/2;
√3 √3
c) − [𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) − 30𝑜 ] ≤ 𝜃 ≤ 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) + 30𝑜 d) a descrição apresentada não corresponde a uma
3 3 experiência realizável;
27. a) 1,50. 10−15 𝑠 < 𝑡 ≤ 2,25. 10−5 𝑠 e) somente se fosse dado o diâmetro da lente é que
b) 1,50. 10−15 𝑠 < 𝑡 ≤ 1,55. 10−5 𝑠 poderíamos determinar sua distância focal.

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04. (ITA 1983) Uma lente A, convergente (f A = 10cm), é 07. (ITA 1985) Um telescópio astronômico tipo refrator é
justaposta a outra lente convergente B (f B = 5cm). A lente provido de uma objetiva de 1000mm de distância focal. Para
equivalente é: que o seu aumento angular seja de aproximadamente 50
vezes a distância focal da ocular deverá ser de:
a) divergente e f = 3,33 cm
b) divergente e f = 5,2 cm a) 10mm
c) convergente e f = 5,2 cm b) 50mm
d) convergente e f = 15 cm c) 150mm
e) convergente e f = 3,33 cm d) 25mm
e) 20mm
05. (ITA 1984) O índice de refração de uma lente plano-
côncava é n2 ≈ 1,5 e o raio de curvatura é R2 = 30 centímetros. 08. (ITA 1987) Uma pequena lâmpada L pende de uma mola
Quando imerso no ar (n1 = 1) a lente comporta-se como uma e executa oscilações verticais cuja equação é Y = 2,0 cos 4,0
lente divergente de distância focal f = – 60 cm. Ao se colocar t, sendo Y medido em mm e t em segundos. Uma lente
esta mesma lente num meio de índice de refração 3 pode-se delgada convergente, de distância focal f = 15 cm é colocada
afirmar que: a 20 cm do centro de oscilação da lâmpada e a imagem é
projetada num anteparo. A equação que representa o
movimento dessa imagem é:

a) a lente continuará divergente de distância focal 60 cm. a) 𝒀′ = 𝟔, 𝟎𝐜𝐨𝐬(𝟒, 𝟎𝒕 + 𝝅)


b) a lente se comportará como lente convergente de distância b) 𝒀′ = 𝟐, 𝟎𝒔𝒆𝒏(𝟒, 𝟎𝒕)
focal 60 cm. c) 𝒀′ = 𝟔, 𝟎𝐜𝐨𝐬(𝟒, 𝟎𝒕 + 𝝅/𝟐)
c) a lente se comportará como lente divergente de distância d) 𝒀′ = 𝟐, 𝟎𝒄𝒐𝒔(𝟒, 𝟎𝒕)
focal de valor diferente de 60 cm. e) 𝒀′ = −𝟑, 𝟎𝒄𝒐𝒔(𝟒, 𝟎𝒕)
d) a lente se comportará como lente convergente de distância
focal de valor diferente de 60 cm. 09. (ITA 1989) Por uma questão de conveniência
e) a lente se comportará como um espelho côncavo. experimental, o ponto focal de uma lente delgada
convergente teve de ser posicionado fora do eixo da lente por
06. (ITA 1985) A figura abaixo representa uma lente delgada meio de um espelho plano, indicado em corte(e) na abcissa
L a qual forma sobre um anteparo, uma imagem real I de um do gráfico anexo. Complete o desenho e determine,
objeto real O. A lente é circular esférica e o eixo óptico tem a aproximadamente, as coordenadas(x, y) do foco e distância
posição indicada. Suponhamos agora que com um material focal da lente.
opaco disposto entre o objeto e a lente bloqueamos toda a
parte que corresponde ao semicírculo superior da lente.
Nessas condições:

a) a imagem desaparece do anteparo;


b) a imagem fica fora de foco;
c) a imagem não desaparece mas fica mais tênue; x(mm) y(mm) f(mm)
d) a imagem se torna virtual; a) 60 10 65
e) nada se pode afirmar se não conhecermos a posição, b) 84 36 100
exata do material opaco. c) 80 30 95
d) 74 24 83
e) 103 54 125

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10. (ITA 1990) Numa certa experiência mediu-se a distância a) 𝛽 = 𝑓 2 /[𝑎2 − (𝑙/2)2 ]
entre um objeto e uma lente e a distância s’ entre a lente e a
sua imagem real, em vários pontos. O resultado dessas
b) 𝛽 = 𝑓 2 /[𝑓 2 − (𝑙/2)2 ]
medições é apresentado na figura abaixo. Examinando-se c) 𝛽 = 𝑓 2 /[(𝑎 − 𝑓)2 − (𝑙/2)2 ]
cuidadosamente o gráfico conclui-se que: d) 𝛽 = 𝑓 2 /[(𝑎 + 𝑓)2 − (𝑙/2)2 ]
e) 𝛽 = 𝑓 2 /[(𝑎 + 𝑓)2 + (𝑙/2)2 ]
15. (ITA 1994) Um dos telescópios utilizados por Galileu era
composto de duas lentes: a objetiva de 16 mm de diâmetro e
distância focal de 960 mm e a ocular, formada por uma lente
divergente. O aumento era de 20 vezes. Podemos afirmar
que a distância focal da ocular e a imagem eram
respectivamente:

a) 192 mm, direita


b) 8 mm, direita
c) 48 mm, invertida
d) 960 mm, direita
e) 48 mm, direita

16. (ITA 1995) Um objeto tem altura h0 = 20 cm está situado


a) A distância focal da lente é de 10 cm a uma distância d0 = 30 cm de uma lente. Este objeto produz
b) A distância focal da lente é de 100 cm uma imagem virtual de altura hi = 4,0 cm. A distância da
c) A distância focal da lente é de 8 cm imagem à lente, a distância focal e o tipo da lente são
d) A distância focal da lente é de 2 cm respectivamente:
e) Nenhuma das respostas acima é satisfatória.
a) 6,0 cm; 7,5 cm; convergente
11. (ITA 1990) Uma pequena lâmpada é colocada a 1,0 m de b) 1,7 cm; 30 cm; divergente
distância de uma parede. Pede-se a distância a partir da c) 6,0 cm; - 7,5 cm; divergente
parede em que deve ser colocada uma lente de distância d) 6,0 cm; 5,0 cm; divergente
focal 22,0 cm para produzir na parede uma imagem nítida e e) 1,7 cm; - 5,0 cm; convergente
ampliada da lâmpada.
a) 14 cm 17. (ITA 1996) Dois estudantes se propõem a construir cada
b) 26,2 cm um deles uma câmara fotográfica simples, usando uma lente
c) 67,3 cm convergente como objetiva e colocando-a numa caixa
d) 32,7 cm fechada de modo que o filme esteja no plano focal da lente.
e) outro valor O estudante A utilizou uma lente de distância focal igual a 4,0
cm e o estudante B uma lente de distância focal igual a 10,0
12. (ITA 1992) Uma vela se encontra a uma distância de 30 cm. Ambos foram testar suas câmaras fotografando um
cm de uma lente plano convexa que projeta uma imagem objeto situado a 1,0 m de distância das respectivas objetivas.
nítida de sua chama em uma parede a 1,2 m de distância da Desprezando-se todos os outros efeitos (tais como
lente. Qual é o raio de curvatura da parte convexa da lente se aberrações das lentes), o resultado da experiência foi:
o índice de refração da mesma é 1,5?
I - que a foto do estudante A estava mais "em foco" que a do
a) 60 cm estudante B;
b) 30 cm II - que ambas estavam igualmente "em foco";
c) 24 cm III - que as imagens sempre estavam entre o filme e a lente;
d) 12 cm
e) é outro valor diferente dos anteriores Neste caso você concorda que:

13. (ITA 1993) O sistema de lentes de uma câmara fotográfica a) Apenas a afirmativa II é verdadeira.
pode ser entendido como uma fina lente convergente de b) Somente I e III são verdadeiras.
distância focal igual a 25,0 cm. A que distância da lente (p’) c) Somente III é verdadeira.
deve estar o filme para receber a imagem de uma pessoa d) Somente a afirmativa I é verdadeira.
sentada a 1,25 m da lente? e) Não é possível obter uma fotografia em tais condições.

a) 8,4 cm 18. (ITA 1998) Uma vela está a uma distância D de um


b) 31,3 cm anteparo sobre o qual se projeta uma imagem com lente
c) 12,5 cm convergente. Observa-se que as duas distâncias L e L’ entre
d) 16,8 cm a lente e a vela para as quais se obtém uma imagem nítida
e) 25,0 cm da vela no anteparo, distam uma da outra de uma distância
a. O comprimento focal da lente é então:
14. (ITA 1993) Um objeto em forma de um segmento de reta
de comprimento L está situado ao longo do eixo ótico de uma
lente convergente de distância focal f. O centro do segmento
se encontra a uma distância a da lente e esta produz uma
imagem real de todos os pontos do objeto. Quanto vale o
aumento linear  do objeto?

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𝐷−𝑎 a) O paciente é míope e deve usar lentes divergentes cuja


a)
2 vergência é 0,2 dioptrias.
𝐷+𝑎 b) O paciente é míope e deve usar lentes convergentes cuja
b)
2 vergência é 0,2 dioptrias.
c) 2𝑎 c) O paciente é hipermétrope e deve usar lentes
𝐷 2 −𝑎 2 convergentes cuja vergência é 0,2 dioptrias.
d)
4𝐷 d) O paciente é hipermétrope e deve usar lentes divergentes
𝐷 2 +𝑎 2
e) cuja vergência é – 0,2 dioptrias.
4𝐷 e) A lente corretora de defeito visual desloca a distância
mínima de visão distinta para 8,1 cm.
19. (ITA 2000) Duas fontes de luz, S1 e S2, têm suas imagens
formadas sobre um anteparo por uma lente convergente, 22. (ITA 2004) Uma lente convergente tem distância focal de
como mostra a figura. Considere as seguintes proposições: 20 cm quando está mergulhada em ar. A lente é feita de vidro,
cujo índice de refração é nv = 1,6. Se a lente é mergulhada
I – Se a lente for parcialmente revestida até 3/4 da sua altura em um meio, menos refringente do que o material da lente,
com uma película opaca (conforme a figura), as imagens cujo índice de refração é n, considere as seguintes
(I1 de S1, I2 de S2) sobre o anteparo permanecem, mas
afirmações:
tornam-se menos luminosas.
II – Se a lente for parcialmente revestida até 3/4 de sua altura I. A distância focal não varia se o índice de refração do meio
e as fontes forem distanciadas da lente, a imagem I1 for igual ao do material da lente.
desaparece. II. A distância focal torna-se maior se o índice de refração n
III – Se as fontes S1 e S2 forem distanciadas da lente, então,
for maior que o do ar.
para que as imagens não se alterem, o anteparo deve ser III. Neste exemplo, uma maior diferença entre os índices de
deslocado em direção à lente. refração do material da lente e do meio implica numa
menor distância focal.

Então, pode-se afirmar que

a) apenas a II é correta.
b) apenas a III é correta.
c) apenas II e III são corretas.
d) todas são corretas.
e) todas são incorretas.

Então, pode-se afirmar que 23. (ITA 2004) As duas faces de uma lente delgada biconvexa
têm um raio de curvatura igual a 1,00 m. O índice de refração
a) apenas III é correta. da lente para luz vermelha é 1,60 e, para luz violeta, 1,64.
b) somente I e III são corretas. Sabendo que a lente está imersa no ar, cujo índice de
c) todas são corretas. refração é 1,00, calcule a distância entre os focos de luz
d) somente II e III são corretas. vermelha e de luz violeta, em centímetros.
e) somente I e II são corretas.
24. (ITA 2005) Situa-se um objeto a uma distância p diante
20. (ITA 2003) A figura mostra um sistema óptico constituído de uma lente convergente de distância focal f, de modo a
de uma lente divergente, com distância focal f 1 = – 20 cm, obter uma imagem real a uma distância p´ da lente.
distante 14 cm de uma lente convergente com distância focal Considerando a condição de mínima distância entre imagem
f2 = 20 cm. Se um objeto linear é posicionado a 80 cm à e objeto, então é correto afirmar que:
esquerda da lente divergente, pode-se afirmar que a imagem
definitiva formada pelo sistema a) p3 + fpp’ + p’3 = 5 f3
b) p3 + fpp’ + p’3 = 10 f3
c) p3 + fpp’ + p’3 = 20 f3
d) p3 + fpp’ + p’3 = 25 f3
e) p3 + fpp’ + p’3 = 30 f3

25. (ITA 2010) A figura mostra uma barra LM de 10√2 cm de


comprimento, formando um ângulo de 45° com a horizontal,
tendo o seu centro situado a x = 30,0 cm de uma lente
a) é real e o fator de ampliação linear do sistema é – 0,4. divergente, com distância focal igual a 20,0 cm, e a y = 10,0
b) é virtual, menor e direita em relação ao objeto. cm acima do eixo ótico da mesma. Determine o comprimento
c) é real, maior e invertida em relação ao objeto. da imagem da barra e faça um desenho esquemático para
d) é real e o fator de ampliação linear do sistema é – 0,2. mostrar a orientação da imagem.
e) é virtual, maior e invertida em relação ao objeto.

21. (ITA 2003) Num oftalmologista, constata-se que um certo


paciente tem uma distância máxima e uma distância mínima
de visão distinta de 5,0 m e 8,0 cm, respectivamente. Sua
visão deve ser corrigida pelo uso de uma lente que lhe
permita ver com clareza objetos no “infinito”. Qual das
afirmações é verdadeira?

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26. (ITA 2021) Considere uma lente biconvexa feita de um MOVIMENTO HARMÔNICO SIMPLES
material com índice de refração 1,2 e raios de curvatura de
5,0 cm e 2,0 cm. Ela é imersa dentro de uma piscina e
01. (ITA 1980) Uma partícula de massa m realiza um
utilizada para observar um objeto de 80 cm de altura, também
movimento harmônico simples de amplitude A, em torno da
submerso, que se encontra afastado a 1,0 m de distância.
posição de equilíbrio, O. Considerando nula a energia
Sendo o índice de refração da água igual a 1,3, considere as
potencial para a partícula em O, calcular a elongação para a
seguintes afirmativas:
qual a energia cinética é igual ao dobro da energia potencial.
I. A lente é convergente e a imagem é real. 𝐴
II. A lente é divergente e a imagem é virtual. a) 𝑥 =± 2
III. A imagem está a 31 cm da lente e tem 25 cm de altura. 𝐴
b) 𝑥 =±
√2
Considerando V como verdadeira e F como falsa, as 𝐴
afirmações I, II e III são, respectivamente, c) 𝑥 =±
√3
𝐴
d) 𝑥 =±
A( )VFF 3
B( )FVF 𝐴
e) 𝑥 =±
C( )FFV 4
D( )VVF
E( )FVV 02. (ITA 1982) Uma bolinha de massa m está oscilando
livremente com movimento harmônico simples vertical, sob a
ação de uma mola de constante elástica k. Sua amplitude de
GABARITO LENTES E INSTRUMENTOS ÓPTICOS oscilação é A. Num dado instante, traz-se um recipiente
contendo um líquido viscoso e obriga-se a partícula a oscilar
01 02 03 04 05 06 07 08 09 dentro desse líquido. Depois de um certo tempo, retira-se
D E A E B C E A D novamente o recipiente com o líquido e constata-se que a
10 11 12 13 14 15 16 17 18 partícula tem velocidade dada pela expressão: 𝑣 =
𝑣0 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡 + 𝜑), onde 𝑣0 , 𝜔 𝑒 𝜑 são constantes. Desprezando
A C D B C E C D D
as perdas de calor para o meio circundante e sabendo que o
19 20 21 22 23 24 25 26 27
líquido tem capacidade calorífica C, podemos afirmar que a
C A E C * C * B
variação de sua temperatura foi de:
23. |Δf| ≈ 5 cm
25. M’L’ ≈ 5,11 cm

a) zero
b) é impossível calculá-la sem conhecer a amplitude do
movimento final
𝐾𝐴2 −𝑚𝑣02
c)
2𝐶
𝐾𝐴2
d)
𝐶
𝐾𝐴2 −𝑚𝑣02
e)
𝐶

03. (ITA 1984) Uma mola de massa desprezível tem


constante elástica k e comprimento L0 quando não esticada.
A mola é suspensa verticalmente por uma das extremidades
e na outra extremidade é preso um corpo de massa m.
Inicialmente o corpo é mantido em repouso numa posição tal
que a força exercida pela mola seja nula. Em seguida, a
massa m é abandonada, com velocidade inicial nula.
Desprezando as forças dissipativas, o comprimento máximo
(L) da mola será dado por:

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𝑚𝑔
a) 𝐿 = 𝐿0 + 𝑘
𝑚𝑔
b) 𝐿 = 𝑘
2𝑚𝑔
c) 𝐿 = 𝐿0 + 𝑘
2𝑚𝑔
d) 𝐿 =
𝑘
1 𝑚𝑔
e) 𝐿 = (𝐿0 + ) a) A1 > A2 e E1 = E2
2 𝑘
b) A1 < A2 e E1 = E2
c) A1 > A2 e E1 > E2
04. (ITA 1984) No problema anterior, relativamente a um d) A1 < A2 e E1 < E2
sistema de coordenadas com a origem em 0, o eixo 0x na e) A1 < A2 e E1 > E2
vertical e orientado para baixo e começando a contar o tempo
a partir do instante em que a massa m é abandonada, a 08. (ITA 1989) Um ponto de coordenadas (x, y) descreve um
equação horária que descreve o movimento da massa m movimento plano tal que: x = Acosωt e y = Bsenωt, com A, B
pode ser escrita na forma: e ω constantes e A≠B. A trajetória descrita pelo ponto é:

a) 𝑥 = 𝐿0 + acos(𝜔𝑡), onde a e ω são constantes positivas; a) Uma reta pela origem de coeficiente angular igual a B/A
b) 𝑥 = 𝐿0 + asen(𝜔𝑡); b) Uma elipse com foco na origem.
c) 𝑥 = 𝐿0 + 2asen(𝜔𝑡); c) Uma elipse com centro na origem.
d) 𝑥 = 𝐿0 + a[1 − cos(𝜔𝑡)]; d) Uma circunferência.
e) Nenhuma das anteriores. e) Uma reta pela origem de coeficiente angular igual a A/B.

05. (ITA 1987) Dois pêndulos simples, respectivamente de 09. (ITA 1989) Dois pêndulos simples, P1 e P2, de
massas m1 e m2 e comprimento L1 e L2 são simultaneamente comprimento L1 e L2, estão indicados na figura. Determine L2
abandonados para pôr-se em oscilação. Constata-se que a em função de L1 para que a situação indicada na figura se
cada quatro ciclos do primeiro a situação inicial é repita a cada 5 oscilações completas de P1 e 3 oscilações
restabelecida identicamente. Nessas condições pode-se completas de P2.
afirmar que necessariamente:

a) O pêndulo 2 deve oscilar mais rapidamente que o pêndulo


1.
b) O pêndulo 2 deve oscilar mais lentamente que o pêndulo
1.
𝐿1
c) 8√ é um número inteiro.
𝐿2
𝐿1
d) 6√ é um número inteiro.
𝐿2
e) 𝑚1 𝐿1 = 2𝑚2 𝐿2 .

06. (ITA 1987) A propósito da trajetória resultante da


composição de dois movimentos harmônicos simples,
ortogonais entre si, descritos respectivamente pelas
equações horárias: 𝑥 = 𝐴𝑠𝑒𝑛(𝜔1 𝑡 + 𝛼) 𝑒 𝑦 = 𝐵𝑠𝑒𝑛(𝜔2 𝑡 + 𝛽), a) L2 = 1,66L1.
podemos afirmar que: b) L2 = 2,77L1.
c) L2 = 0,60L1.
a) Será sempre uma reta desde que A = B. d) L2 = 0,36L1.
b) Será uma figura de Lissajous somente quando 𝛼 = 𝛽. e) L2 = 15L1.
c) Nunca será uma reta se 𝜔1 ≠ 𝜔2 .
𝜋
d) Será sempre uma circunferência desde que 𝛼 − 𝛽 = ± . 10. (ITA 1990) Uma experiência foi realizada para se
2
e) Será uma reta sempre que 𝜔1 = 𝜔2 . determinar a diferença no valor da aceleração da gravidade,
g(A) e g(B), respectivamente, em dois pontos A e B de uma
07. (ITA 1988) Duas molas ideais, sem massa e de certa área. Para isso construiu-se um pêndulo simples de
constantes de elasticidade k1 e k2, sendo k1 < k2, acham-se comprimento l e mediu-se no ponto A o tempo necessário
dependuradas no teto de uma sala. Em suas extremidades para 100 oscilações obtendo-se 98s. No ponto B, para as
livres penduram-se massas idênticas. Observa-se que, mesmas 100 oscilações, obteve-se 100s. Neste caso pode-
quando os sistemas oscilam verticalmente, as massas se afirmar que:
atingem a mesma velocidade máxima. Indicando por A 1 e A2
as amplitudes dos movimentos e por E1 e E2 as energias a) g(A) < g(B) e a diferença é aproximadamente de 5%.
mecânicas dos sistemas (1) e (2), respectivamente, podemos b) g(A) < g(B) e a diferença é aproximadamente de 4%.
dizer que: c) g(A) > g(B) e a diferença é aproximadamente de 2%.
d) somente se pode fazer qualquer afirmativa a respeito dos
valores de g(A) e g(B) e se conhecermos o valor de l.
e) nenhuma das anteriores acima é satisfatória.

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11. (ITA 1991) A equação x = 1,0·sen (2,0t) expressa a 15. (ITA 1994) Deixa-se cair um corpo de massa m da boca
posição de uma partícula em unidades do Sistema de um poço que atravessa a Terra, passando pelo seu centro.
Internacional. Qual seria a forma do gráfico velocidade (v) X Desprezando atritos e rotação da Terra, para |𝑥| ≤ 𝑅 o corpo
posição (x) desta partícula? fica sob ação da força F = - m.g.x/R, onde a aceleração
gravitacional g = 10,0 m/s2, o raio da Terra R = 6,4.106 m e x
a) Uma reta paralela ao eixo de posição. é a distância do corpo ao centro da Terra (origem de
b) Uma reta inclinada passando pela origem. x).Nestas condições podemos afirmar que o tempo de
c) Uma parábola. trânsito da boca do poço ao centro da Terra e a velocidade
d) Uma circunferência. no centro são:
e) Uma elipse.
a) 21 min e 11,3.103 m/s
12. (ITA 1992) Uma forma de medir a massa m de um objeto b) 21 min e 8,0.103 m/s
em uma estação espacial com gravidade zero é usar um c) 84 min e 8,0.103 m/s
instrumento como mostrado na figura. Primeiro o astronauta d) 42 min e 11,3.103 m/s
mede a frequência f0 de oscilação de um sistema elástico de e) 42 min e 8,0.103 m/s
massa m0 conhecida. Após, a massa desconhecida é
acionada a este sistema e uma nova medida da frequência, f, 16. (ITA1996) Uma técnica muito empregada para medir o
de oscilação é tomada. Como podemos determinar a massa valor da aceleração da gravidade local é aquela que utiliza
desconhecida a partir dos dois valores de medida da um pêndulo simples. Para se obter a maior precisão no valor
frequência? de g deve-se:

𝑓02 a) usar uma massa maior;


a) 𝑚 = 𝑚0
𝑓2 b) usar comprimento menor para o fio;
b) 𝑚 = 𝑚0 (𝑓02 − 𝑓 2 ) c) medir um número maior de períodos;
𝑓2
c) 𝑚 = 𝑚0 ( 02 − 1) d) aumentar a amplitude das oscilações;
𝑓
𝑓2
e) fazer várias medidas com massas diferentes.
d) 𝑚 = 𝑚0 ( 02 − 2)
𝑓
𝑓2 17. (ITA 1996) Uma nave espacial está circundando a Lua em
e) 𝑚 = 𝑚0 ( 02 + 1) uma órbita circular de raio R e período T. O plano da órbita
𝑓
dessa nave é o mesmo que o plano da órbita da Lua ao redor
13. (ITA 1993) Um pêndulo simples oscila com um período de da Terra. Nesse caso, para um observador terrestre, se ele
3 pudesse enxergar a nave (durante todo o tempo), o
2,0 s. Se cravarmos um pino a uma distância
4
𝐿 do ponto de
movimento dela, em relação à Lua, pareceria:
suspensão e na vertical que passa por aquele ponto, como
mostrado na figura, qual será o novo período do pêndulo? a) Um movimento circular uniforme de raio R e período T.
Desprezar os atritos. Considere ângulos pequenos tanto b) Um movimento elíptico.
antes quanto depois de atingir o pino. c) Um movimento periódico de período 2T.
d) Um movimento harmônico simples de amplitude R.
e) Diferente dos citados acima.

18. Uma partícula em movimento harmônico simples oscila


com frequência de 10 Hz entre os pontos L e - L de uma reta.
No instante t1 a partícula está no ponto √3𝐿/2 caminhando
em direção a valores inferiores e atinge o ponto −√2𝐿/2 no
instante t2. O tempo gasto nesse deslocamento é:
a) 1,5 s
b) 2,7 s a) 0,021 s
c) 3,0 s b) 0,029 s
d) 4,0 s c) 0,15 s
e) o período de oscilação não se altera d) 0,21 s
e) 0,29 s
14. (ITA 1993) Sobre um sistema de coordenadas xOy
efetuam-se dois movimentos harmônicos simples 19. (ITA 1997) Um aluno do ITA levou um relógio, a pêndulo
representados por: x = acos(ωt) e y  a√3sen(ωt), onde a e simples, de Santos, no litoral paulista, para São José dos
w são constantes positivas. Obtenha a equação da trajetória Campos, a 600 m acima do nível do mar. O relógio marcava
que é o lugar geométrico dos pontos (x,y) do plano. a hora correta em Santos, mas demonstra uma pequena
diferença em São José. Considerando a Terra como uma
a) Círculo. esfera com seu raio correspondendo ao nível do mar, pode-
b) Elipse com centro na origem. se estimar que, em São José dos Campos, o relógio:
c) Reta inclinada de 60° com o eixo x.
d) Elipse com um foco na origem. a) Atrasa 8 min por dia.
e) Reta inclinada de 120° com o eixo x.
b) Atrasa 8 s por dia.
c) Adianta 8 min por dia.
d) Adianta 8 s por dia.
e) Foi danificado, pois deveria fornecer o mesmo horário que
em Santos.

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20. (ITA 1998) Um relógio de pêndulo simples é montado no 23. (ITA 2001) Uma partícula descreve um movimento cujas
pátio de um laboratório em Novosibirsk na Sibéria, utilizando coordenadas são dadas pelas seguintes equações:
um fio de suspensão de coeficiente de dilatação 1.10 –5 oC–1. 𝑥(𝑡) = 𝑥0 𝑐𝑜𝑠(𝜔𝑡) e 𝑦(𝑡) = 𝑦0 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡 + 𝜋/6), em que 𝜔,
O pêndulo é calibrado para marcar a hora certa em um bonito 𝑥0 e 𝑦0 são constantes positivas. A trajetória da partícula é:
dia e verão de 20 oC. Em um dos menos agradáveis ias do
inverno, com a temperatura a - 40 oC, o relógio: a) Uma circunferência percorrida no sentido anti-horário.
b) Uma circunferência percorrida no sentido horário.
a) adianta 52 s por dia. c) Uma elipse percorrida no sentido anti-horário.
b) adianta 26 s por dia. d) Uma elipse percorrida no sentido horário.
c) atrasa 13 s por dia. e) Um segmento de reta.
d) atrasa 26 s por dia.
e) atrasa 52 s por dia. 24. (ITA 2005) Considere um pêndulo de comprimento 𝑙,
tendo na sua extremidade uma esfera de massa m com uma
21. (ITA 1998) No inicio do século, Albert Einstein propôs que carga positiva q. A seguir, esse pêndulo é colocado num
forças inerciais, como aquelas que aparecem em referenciais
campo elétrico uniforme 𝐸⃗ que atua na mesma direção e
acelerados, sejam equivalentes às forças gravitacionais.
sentido da aceleração da gravidade . Deslocando-se essa
Considere um pêndulo de comprimento L suspenso no teto
carga ligeiramente de sua posição de equilíbrio e soltando-a,
de um vagão de trem em movimento retilíneo com aceleração
ela executa um movimento harmônico simples, cujo período
constante de módulo a, como mostra a figura. Em relação a
é:
um observador no trem, o período de pequenas oscilações
do pêndulo ao redor da sua posição de equilíbrio 𝜃0 é:

25. (ITA 2007) Uma bolinha de massa M é colada na


extremidade de dois elásticos iguais de borracha, cada qual
de comprimento L/2, quando na posição horizontal.
Desprezando o peso da bolinha, esta permanece apenas sob
a ação da tensão T de cada um dos elásticos e executa no
plano vertical um movimento harmônico simples, tal que sen
22. (ITA 1999) Um relógio de pêndulo, construído de um
θ ≅ tg θ. Considerando que a tensão não se altera durante o
material de coeficiente de dilatação linear α, foi calibrado a
movimento, o período deste vale
uma temperatura de 0 oC para marcar um segundo exato ao
pé de uma torre de altura h. Elevando-se o relógio até o alto
da torre observa-se um certo atraso, mesmo mantendo-se a
temperatura constante. Considerando R o raio da Terra, L
comprimento do pêndulo a 0 oC e que o relógio permaneça
ao pé da torre, então a temperatura para a qual obtém-se o
mesmo atraso é dada pela relação:

111
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26. (ITA 2007) Um sistema massa-molas é constituído por 30. (ITA 2011) Uma partícula de massa m move-se sobre
molas de constantes k1 e k2, respectivamente, barras de uma linha reta horizontal num Movimento Harmônico Simples
massas desprezíveis e um corpo de massa m, como (MHS) com centro O. Inicialmente, a partícula encontra-se na
mostrado na figura. Determine a frequência desse sistema. máxima distância x0 de O e, a seguir, percorre uma distância
a no primeiro segundo e uma distância b no segundo
seguinte, na mesma direção e sentido. Quanto vale a
amplitude x0 desse movimento?

31. (ITA 2012) Um cilindro vazado pode deslizar sem atrito


num eixo horizontal no qual se apoia. Preso ao cilindro, há
27. (ITA 2008) Uma partícula P1 de dimensões desprezíveis um cabo 40 cm de comprimento tendo uma esfera na ponta,
oscila em movimento harmônico simples ao longo de uma conforme figura. Uma força externa faz com que o cilindro
reta com período de 8/3 s e amplitude a. Uma segunda adquira um movimento na horizontal do tipo y = y0.sen(2π.f.t).
partícula, P2, semelhante a P1, oscila de modo idêntico numa Qual deve ser o valor de f em hertz para que seja máxima a
reta muito próxima e paralela à primeira, porém com atraso amplitude das oscilações da esfera?
de π/12 rad em relação a P1. Qual a distância que separa P1
de P2, 8/9 s depois de P2 passar por um ponto de máximo
deslocamento?

a) 1,00a
b) 0,29a
c) 1,21a
d) 0,21a
e) 1,71a
a) 0,40
28. (ITA 2009) Um cubo de 81,0 kg e 1,00 m de lado flutua na
b) 0,80
água cuja massa específica é ρ = 1000 kg/m3. O cubo é então
c) 1,3
calcado ligeiramente para baixo e, quando liberado, oscila em
d) 2,5
um movimento harmônico simples com uma certa frequência
e) 5,0
angular. Desprezando-se as forças de atrito e tomando g =
10 m/s2, essa frequência angular é igual a
32. (ITA 2012) Uma partícula de massa m está sujeita
a) 100/9 rad /s. exclusivamente à ação da força 𝐹 = 𝐹(𝑥)𝑒⃗⃗⃗𝑥 , que varia
b) 1000/81 rad /s. de acordo com o gráfico da figura, sendo ⃗⃗⃗ 𝑒𝑥 o versor no
c) 1/9 rad/s. sentido positivo de x. Se em t = 0, a partícula se encontra em
d) 9/100 rad /s. x = 0 com velocidade v no sentido positivo de x, pedem-se:
e) 81/1000 rad /s.

29. (ITA 2010) Considere um oscilador harmônico simples


composto por uma mola de constante elástica k, tendo uma
extremidade fixada e a outra acoplada a uma partícula de
massa m. O oscilador gira num plano horizontal com
velocidade angular constante ω em torno da extremidade
fixa, mantendo-se apenas na direção radial, conforme mostra
a figura. Considerando R0 a posição de equilíbrio do oscilador
para ω = 0, pode-se afirmar que

a) O período do movimento da partícula em função de F1, F2,


L e m.
b) A máxima distância da partícula à origem em função de F1,
F2, L, m e v.
c) Explicar se o movimento descrito pela partícula é do tipo
harmônico simples.
a) o movimento é harmônico simples para qualquer que seja
velocidade angular ω.
b) o ponto de equilíbrio é deslocado para R < R0.
c) a frequência do MHS cresce em relação ao caso de ω = 0.
d) o quadrado da frequência do MHS depende linearmente
do quadrado da velocidade angular.
e) se a partícula tiver carga, um campo magnético na direção
do eixo de rotação só poderá aumentar a frequência do
MHS.

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33. (ITA 2014) Um capacitor de placas planas paralelas de 35. (ITA 2015) Uma massa m suspensa por uma mola
área A, separadas entre si por uma distância inicial r0 muito elástica hipotética, de constante de mola k e comprimento d,
menor que as dimensões dessa área, tem sua placa inferior descreve um movimento oscilatório de frequência angular
fixada numa base isolante e a superior suspensa por uma 𝑘
mola (figura 1). Dispondo-se uma massa m sobre a placa 𝜔=√ quando ela é deslocada para uma posição z0 = 2ze,
𝑚
superior, resultam pequenas oscilações de período T do abaixo de sua posição de equilíbrio em z = ze, e solta em
conjunto placa superior + massa m. Variando-se m, obtém-se seguida. Considerando nula a força da mola para z < 0,
um gráfico de T2 versus m, do qual, após ajuste linear, se determine o período de oscilação da massa e os valores de z
extrai o coeficiente angular α. A seguir, após remover a entre os quais a mesma oscila.
massa m da placa superior e colocando entre as placas um
meio dielétrico sem resistência ao movimento, aplica-se entre
elas uma diferença de potencial V e monitora-se a separação
r de equilíbrio (figuras 2 e 3). Nestas condições, a
permissividade ε do meio entre as placas é:

36. (ITA 2016) Um pêndulo simples é composto por uma


massa presa a um fio metálico de peso desprezível. A figura
registra medidas do tempo T em segundos, para 10
oscilações completas e seguidas do pêndulo ocorridas ao
longo das horas do dia, t. Considerando que neste dia houve
uma variação térmica total de 20oC, assinale o valor do
coeficiente de dilatação térmica do fio deste pêndulo.

34. (ITA 2015) Na figura, as linhas cheia, tracejada e


pontilhada representam a posição, a velocidade e a
aceleração de uma partícula em um movimento harmônico
simples. Com base nessas curvas assinale a opção correta
dentre as seguintes proposições:

a) 2.10−4 oC−1
b) 4.10−4 oC−1
c) 6.10−4 oC−1
d) 8.10−4 oC−1
e) 10.10−4 oC−1

37. (ITA 2016) Um sistema mecânico é formado por duas


partículas de massas m conectadas por uma mola, de
constante elástica k e comprimento natural 20, e duas barras
formando um ângulo fixo de 2𝛼, conforme a figura. As
partículas podem se mover em movimento oscilatório, sem
atrito, ao longo das barras, com a mola subindo e descendo
I. As linhas cheia e tracejada representam, respectivamente,
sempre na horizontal. Determine a frequência angular da
a posição e a aceleração da partícula.
II. As linhas cheia e pontilhada representam, oscilação e a variação Δ= 0 –1, em que 1 é o
respectivamente, a posição e a velocidade da partícula. comprimento da mola em sua posição de equilíbrio.
III. A linha cheia necessariamente representa a velocidade da
partícula.

a) Apenas I é correta.
b) Apenas II é correta.
c) Apenas III é correta.
d) Todas são incorretas.
e) Não há informações suficientes para análise.

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38. (ITA 2017) Na figura, um tubo fino e muito leve, de área GABARITO MHS
de seção reta S e comprimento a, encontra-se inicialmente
cheio de água de massa M e massa específica ρ. Graças a 01 02 03 04 05 06 07 08 09
uma haste fina e de peso desprezível, o conjunto forma um C C C D C C C C B
pêndulo simples de comprimento L medido entre o ponto de 10 11 12 13 14 15 16 17 18
suspensão da haste e o centro de massa inicial da água. E E C A B B C D B
Posto a oscilar, no instante inicial começa a pingar água pela 19 20 21 22 23 24 25 26 27
base do tubo a uma taxa constante r = −∆M/∆t. Assinale a B B D B C E B * D
expressão da variação temporal do período do pêndulo. 28 29 30 31 32 33 34 35 36
A D C B * A D * C
37 38 39 40 41 42 43 44 45
* E *

26.

32.
a)

b)

39. (ITA 2018) Uma prancha homogênea de massa m é


sustentada por dois roletes, interdistantes de 2ℓ, que giram c)
rapidamente em sentidos opostos, conforme a figura.
Inicialmente o centro de massa da prancha dista x da linha
intermediária entre os roletes. Sendo µ o coeficiente de atrito
cinético entre os roletes e a prancha, determine a posição do
centro de massa da prancha em função do tempo. 35.

37.

40. (ITA 2021) Um objeto de massa M, preso a uma mola


ideal, realiza uma oscilação livre de frequência f. Em um 39.
determinado instante, um segundo objeto de massa m é
fixado ao primeiro. Verifica-se que o sistema tem sua
frequência de oscilação reduzida de ∆f, muito menor que f. 40. E
Sabendo que (1 + x)n ≈ 1 + nx, para |x| << 1, pode-se afirmar
que f é dada por

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ONDAS 04. (ITA 1987) Considere os seguintes fenômenos


ondulatórios:
I. Luz
01. (ITA 1980) Uma onda transversal, senoidal, de frequência
II. Som
f, propaga-se ao longo de uma corda, com uma velocidade v.
III. Perturbação propagando-se numa mola helicoidal
Calcular a distância entre dois pontos da corda que oscilam
esticada.
defasados de um ângulo α.
αv Podemos afirmar que:
a) 𝑥 = a) I, II e III necessitam de um suporte material para propagar-
𝑓
αv se.
b) 𝑥 =
2𝜋𝑓 b) I é transversal, II é longitudinal e III tanto pode ser
αv
c) 𝑥 = transversal como longitudinal.
2𝑓
2παv c) I é longitudinal, II é transversal e III é longitudinal.
d) 𝑥 = d) I e III podem ser longitudinais.
𝑓
2πv e) Somente III é longitudinal.
e) 𝑥 =
𝛼𝑓
05. (ITA 1988) Uma luz monocromática propagando-se no
02. (ITA 1983) Um pequeno transdutor piezoelétrico (T), vácuo com um comprimento de onda = 6.000 Ǻ (1Ǻ = 10-10m)
excitado por um sinal elétrico, emite ondas esféricas de incide sobre um vidro de índice de refração n = 1,5 para este
frequência igual 34 kHz. Um detector (D) recebe essas ondas comprimento de onda. (Considere a velocidade da luz no
colocado a uma distância fixa, L = 30 cm, do emissor. As vácuo como sendo de 300.000 km/s). No interior deste vidro
ondas emitidas podem refletir num plano (P) antes de chegar esta luz:
no receptor. Este registra uma interferência entre as ondas
que chegam diretamente e as ondas refletidas. A velocidade a) irá se propagar com seu comprimento de onda inalterado,
de propagação das ondas é de 340 m/s. Na figura, o conjunto porém com uma nova frequência v' = 3,3.1014Hz;
T – D pode deslocar-se perpendicularmente a P. Pergunta- b) irá se propagar com um novo comprimento de onda λ’ =
se: para que distância a ocorre o primeiro mínimo na 4.000 Ǻ, bem como com uma nova frequência v’ =
intensidade registrada por D? 3,3.1014Hz;
c) irá se propagar com uma nova velocidade v = 2.108 m/s,
bem com uma nova frequência v’ = 3,3.1014Hz;
d) irá se propagar com uma nova frequência v’ = 3,3.10 14Hz,
e um novo comprimento de onda λ’ = 4.000 Ǻ, bem como
com uma nova velocidade v = 2.108 m/s;
e) irá se propagar com a mesma frequência v’ = 5.1014Hz,
com um novo comprimento de onda λ’= 4.000 Ǻ, e com
a) 3,9 cm uma nova velocidade v = 2.108 m/s.
b) 2,0 cm
c) 5,5 cm 06. (ITA 1990) Uma onda transversal é aplicada sobre um fio
d) 2,8 cm preso pelas extremidades, usando-se um vibrador cuja
e) 8,3 cm frequência é de 50Hz. A distância média entre os pontos que
praticamente não se movem é de 47cm. Então a velocidade
03. (ITA 1984) Um fio tem uma das extremidades presa a um das ondas neste fio é de:
diapasão elétrico e a outra passa por uma roldana e sustenta
nesta extremidade um peso P = mg que mantém o fio a) 47 m/s
esticado. Fazendo-se o diapasão vibrar com uma frequência b) 23,5 m/s
constante f e estando a corda tensionada sob a ação de um c) 0,94 m/s
peso 3,00 kg.m.s-2 a corda apresenta a configuração de um d) 1,1 m/s
3º harmônio (3 ventres), conforme a figura. São conhecidos: e) outro valor
L = 1,000 m, o comprimento do fio e o µ = 3,00.10 -4 kg/m a
massa específica linear do fio. 07. (ITA 1990) Luz linearmente polarizada (ou plano-
polarizada) é aquela que:

a) apresenta uma só frequência;


b) se refletiu num espelho plano;
c) tem comprimento de onda menor que o da radiação
ultravioleta;
d) tem oscilação, associada a sua onda, paralela a um plano;
e) tem a oscilação, associada a sua onda, na direção de
propagação.
Nestas condições, pode-se afirmar que a frequência do 08. (ITA 1991) Uma corda de comprimento = 50,0 cm e massa
diapasão é de: m = 1,00 g está presa em ambas as extremidades sob tensão
F = 80,0 N. Nestas condições, a frequência fundamental de
a) 50 Hz vibração desta corda é:
b) 75 Hz
c) 100 Hz a) 400 Hz
d) 125 Hz b) 320 Hz
e) 150 Hz c) 200 Hz
d) 100 Hz
e) nenhuma das anteriores

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09. (ITA 1991) A luz do laser de hélio-neônio tem um 14. (ITA 1997) Um fio metálico preso nas extremidades, tem
comprimento de ondas, no vácuo, de 633 nm. O comprimento comprimento L e diâmetro d e vibra com uma frequência
de onda desta radiação quando imersa em um meio de índice fundamental de 600Hz. Outro fio do mesmo material, mas
de refração absoluto igual a 1,6 é: com comprimento 3L e diâmetro d/2, quando submetido à
mesma tensão vibra com uma frequência fundamental de:
a) 633 nm
b) 396 nm a) 200 Hz.
c) 1012 nm b) 283 Hz.
d) 422 nm c) 400Hz.
e) nenhuma das anteriores d) 800 Hz.
e) 900 Hz.
10. (ITA 1991) Um medidor de intensidade luminosa indica
que uma placa de vidro interposta a um feixe de luz incidente 15. (ITA 1997) Uma luz monocromática de comprimento de
permite a passagem de 80% da intensidade original lo onda = 600nm propaga-se no ar (índice de refração n = 1,00)
Obtenha uma expressão para a intensidade ln (quando n e incide sobre a água(de índice de refração n = 1,33).
placas iguais forem interpostas) como função de l o e n. Considerando a velocidade da luz no ar como sendo v =
Determine, também, o número mínimo de placas que devem 3,00.108 m/s, a luz propaga-se no interior da água:
ser interpostas para que a intensidade seja menor que 20%
de lo. Dado: log 5 = 0,699. a) Com sua frequência inalterada e seu comprimento de onda
inalterado, porém com uma nova velocidade v' = 2,25.108
n m/s.
a) In 0,8 I0 e 7 placas.
b) Com um novo comprimento de onda λ' = 450 nm e uma
b) In 0, 2
n
I0 e 2 placas. nova frequência f' = 3,75.1014 Hz, mas com a velocidade
inalterada.
c) In 0,8
n
I0 e 8 placas. c) Com um novo comprimento de onda λ' = 450 nm e uma
nova velocidade v' = 2,25.108 m/s, mas com a frequência
0,8 inalterada.
d) In I0 e 5 placas.
n d) Com uma nova frequência f' = 3,75.1014 Hz e uma nova
e) NRA velocidade v' = 2,25.108 m/s, mas com o comprimento de
onda inalterado.
e) Com uma nova frequência f' = 3,75.1014 Hz, um novo
11. (ITA 1992) Qual dos conjuntos de cores está em ordem comprimento de onda λ' = 450 nm e uma nova velocidade
decrescente de comprimentos de onda? v' = 2,25.108 m/s.
a) Verde, azul, vermelho. 16. (ITA 1999) Considere as seguintes afirmações relativas
b) Amarelo, laranja, vermelho. às formas de ondas mostradas na figura abaixo:
c) Azul, violeta, vermelho.
d) Verde, azul, violeta. I - A onda A é conhecida como onda longitudinal e seu
e) Violeta, azul, verde. comprimento de onda é igual à metade do comprimento
de onda da onda B.
12. (ITA 1995) A faixa de emissão de rádio em frequência II - Um onda sonora propagando-se no ar é melhor descrita
modulada, no Brasil, vai de, aproximadamente, 88 MHz a 108 pela onda A, onde as regiões escuras são chamadas de
MHz. A razão entre o maior e o menor comprimento de onda regiões de compreensão e as regiões mais claras, de
desta faixa é: regiões de rarefação.
III - Se as velocidades das ondas A e B são iguais e
a) 1,2 permanecem constantes e ainda, se o comprimento da
b) 15 onda B é duplicado, então o período da onda A é igual ao
c) 0,63 período da onda B.
d) 0,81
e) Impossível calcular não sendo dada a velocidade
propagação da onda.

13. (ITA 1996) Cada ponto de uma frente de onda pode ser
considerado como a origem de ondas secundárias tais que a
envoltória dessas ondas forma a nova frente de onda.

I - Trata-se de um princípio aplicável somente a ondas


transversais.
II - Tal princípio é aplicável somente a ondas sonoras.
III - É um princípio válido para todos os tipos de ondas tanto
mecânicas quanto ondas eletromagnéticas.
Das afirmativas feitas pode-se dizer que:

a) somente I é verdadeira Então, pode-se concluir que:


b) todas são falsas
c) somente III é verdadeira a) somente II é correta;
d) somente II é verdadeira b) I e II são corretas;
e) I e II são verdadeiras c) todas são corretas;
d) II e III são corretas
e) I e III são corretas.

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17. (ITA 2000) Uma onda eletromagnética com um campo 20. (ITA 2004) Duas partículas carregadas com cargas
elétrico de amplitude E0, frequência f e comprimento de onda opostas estão posicionadas em uma corda nas posições x =
= 550nm é vista por um observador, como mostra a figura. 0 e x = π, respectivamente. Uma onda transversal e
Considere as seguintes proposições: progressiva de equação y(x,t) = (π/2)sen(x–ωt), presente na
corda, é capaz de transferir energia para as partículas, não
I - Se a amplitude do campo elétrico E0 for dobrada, o sendo, porém, afetada por elas. Considerando T o período da
observador perceberá um aumento do brilho da onda
onda, Ef, a energia potencial elétrica das partículas no
eletromagnética.
instante t = T/4, e Ei essa mesma energia no instante t = 0,
II - Se a frequência da onda for quadruplicada, o observador
não distinguirá qualquer variação do brilho da onda assinale a opção correta indicativa da razão Ef/Ei.
eletromagnética. a) 2 / 2
III - Se a amplitude do campo for dobrada e a frequência da
onda quadruplicada, então o observador deixará de b) 2 / 2
visualizar a onda eletromagnética.
c) 2
d) 2 / 2
e) 2

21. (ITA 2004) Na figura, F1 e F2 são fontes sonoras idênticas


que emitem, em fase, ondas de frequência f e comprimento
de onda λ. A distância d entre as fontes é igual a 3λ. Pode-se
então afirmar que a menor distância não nula, tomada a partir
Lembrando que a faixa de comprimentos de ondas em que a de F2, ao longo do eixo x, para a qual ocorre interferência
onda eletromagnética é perceptível ao olho humano, construtiva, é igual a
compreende valores de 400nm a 700nm, pode-se afirmar
que:

a) apenas a II é correta.
b) somente I e II são corretas.
c) todas são corretas.
d) somente II e III são corretas.
e) somente I e III são corretas.
a) 4 λ/5
18. (ITA 2003) Considere as afirmativas: b) 5 λ/4
c) 3 λ/2
I. Os fenômenos de interferência, difração e polarização d) 2 λ
ocorrem com todos os tipos de onda. e) 4 λ
II. Os fenômenos de interferência e difração ocorrem apenas
com ondas transversais. 22, (ITA 2005) São de 100 Hz e 125 Hz, respectivamente, as
III. As ondas eletromagnéticas apresentam o fenômeno de frequências de duas harmônicas adjacentes de uma onda
polarização, pois são ondas longitudinais. estacionária no trecho horizontal de um cabo esticado, de
IV. Um polarizador transmite os componentes da luz incidente comprimento L = 2 m e densidade linear de massa igual a 10
não polarizada, cujo vetor campo elétrico é perpendicular g/m (veja figura).
à direção de transmissão do polarizador.

Então, está(ão) correta(s)

a) nenhuma das afirmativas


b) apenas a afirmativa I
c) apenas a afirmativa II
d) apenas as afirmativas I e II
e) apenas as afirmativas I e IV
Considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/s 2, a
19. (ITA 2003) Uma onda acústica plana de 6,0 kHz, massa do bloco suspenso deve ser de:
propagando-se no ar a uma velocidade de 340 m/s, atinge
uma película plana com um ângulo de incidência de 60º. a) 10 kg.
Suponha que a película separa o ar de uma região que b) 16 kg.
contém o gás CO2, no qual a velocidade de propagação do c) 60 kg.
som é de 280 m/s. Calcule o valor aproximado do ângulo de d) 102 kg.
refração e indique o valor da frequência do som no CO2. e) 104 kg.

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23. (ITA 2006) Considere duas ondas que se propagam com 25. (ITA 2008) Indique a opção que explicita o representado
frequências f1 e f2, ligeiramente diferentes entre si, e mesma pelo gráfico da figura.
amplitude A, cujas equações são respectivamente 𝑦1 (𝑡) =
𝐴𝑐𝑜𝑠(2𝜋𝑓1 𝑡) e 𝑦2 (𝑡) = 𝐴𝑐𝑜𝑠(2𝜋𝑓2 𝑡). Assinale a opção que
indica corretamente:

24. (ITA 2008) No estudo de ondas que se propagam em


meios elásticos, a impedância característica de um material é
dada pelo produto da sua densidade pela velocidade da onda
nesse material, ou seja, z = µv. Sabe-se, também, que uma a) A soma de uma frequência fundamental com a sua primeira
onda de amplitude a1, que se propaga em um meio 1 ao harmônica mais a sua segunda harmônica, todas elas de
penetrar em uma outra região, de meio 2, origina ondas, mesma amplitude.
refletida e transmitida, cuja amplitudes são, respectivamente: b) A soma de uma frequência fundamental com a sua primeira
harmônica de amplitude 5 vezes menor mais a segunda
harmônica de amplitude 10 vezes menor.
c) A soma de uma frequência fundamental com a sua
segunda harmônica, ambas com amplitudes iguais.
d) A soma de uma frequência fundamental com a sua
segunda harmônica com metade da amplitude.
e) A soma de uma frequência fundamental com a sua primeira
Num fio, sob tensão T, a velocidade da onda nesse meio é harmônica com metade da amplitude.
𝑇
dada por 𝑣 = √ . Considere agora o caso de uma onda que 26. (ITA 2012) Em uma superfície líquida, na origem de um
µ
sistema de coordenadas encontra-se um emissor de ondas
se propaga num fio de densidade linear µ (meio 1) e penetra
circulares transversais. Bem distante dessa origem, elas têm
num trecho desse fio em que a densidade linear muda para 𝑟
4µ (meio 2). Indique a figura que representa corretamente as a forma aproximada dada por ℎ1 (𝑥, 𝑦, 𝑡) = ℎ0 𝑠𝑒𝑛 [2𝜋 ( −
𝜆
ondas refletidas (r) e transmitida (t). 𝑓𝑡)], em que λ é o comprimento de onda, f é a frequência e r,
a distância de um ponto da onda até a origem. Uma onda
𝑥
plana transversal com a forma ℎ2 (𝑥, 𝑦, 𝑡) = ℎ0 𝑠𝑒𝑛 [2𝜋 ( −
𝜆
𝑓𝑡)] superpõe-se à primeira, conforme a figura. Na situação
descrita, podemos afirmar, sendo Z o conjunto dos números
inteiros, que.

a) nas posições y2P / 2n n /8, yP as duas ondas

estão em fase se n .

b) nas posições y2P / 2n n / 2, yP as duas ondas

estão em fase se n .

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a) I.
c) nas posições y2P / 2n n 1/ 2 / 2, yP as duas b) II.
ondas estão em oposição de fase se n en 0. c) III.
d) I e II.
2
d) nas posições y / 2n 1
P n 1/ 2 / 2, y P as e) II e III.

duas ondas estão em oposição de fase se n . 30. (ITA 2017) Duas cordas de mesmo comprimento, de
2 densidades lineares µ1 e µ2, tendo a primeira o dobro da
e) nas posições 2y / P /8, yP a diferença de fase massa da outra, são interconectadas formando uma corda
entre as ondas é de 45º. única afixada em anteparos interdistantes de ℓ. Dois pulsos
propagam-se ao mesmo tempo em sentidos opostos nessa
27. (ITA 2014) Uma luz monocromática incide corda. Determine o instante e a posição em que os pulsos se
perpendicularmente num plano com três pequenos orifícios encontram sabendo que a corda está submetida a uma
circulares formando um triângulo equilátero, acarretando um tensão T.
padrão de interferência em um anteparo paralelo ao triângulo,
com o máximo de intensidade num ponto P equidistante dos 31. (ITA 2019) Em férias no litoral, um estudante faz para um
orifícios. Assinale as respectivas reduções da intensidade colega as seguintes observações:
luminosa em P com um e com dois orifícios tampados.
I. A luz solar consiste de uma onda eletromagnética
a) 4/9 e 1/9 transversal, não polarizada e policromática.
b) 2/3 e 1/3 II. A partir de um certo horário, toda a luz solar que incide
c) 8/27 e 1/27 sobre o mar sofre reflexão total.
d) 1/2 e 1/3 III. A brisa marítima é decorrente da diferença entre o calor
e) 1/4 e 1/9 específico da areia e o da água do mar.

28. (ITA 2017) Um emissor E1 de ondas sonoras situa-se na A respeito dessas observações, é correto afirmar que
origem de um sistema de coordenadas e um emissor E 2, num
ponto do seu eixo y, emitindo ambos o mesmo sinal de áudio a) todas são verdadeiras.
senoidal de comprimento de onda λ, na frequência de 34 kHz. b) apenas I é falsa.
Mediante um receptor R situado num ponto do eixo x a 40 cm c) apenas II é falsa.
de E1, observa-se a interferência construtiva resultante da d) apenas III é falsa.
superposição das ondas produzidas por E1 e E2. É igual a λ a e) há mais de uma observação falsa.
diferença entre as respectivas distâncias de E2 e E1 até R.
Variando a posição de E2 ao longo de y, essa diferença chega 32. (ITA 2019) Na figura, um braço articulado de massa
a 10λ. As distâncias (em centímetros) entre E1 e E2 nos dois desprezível e de comprimento l tem sua extremidade fixada a
casos são uma corda homogênea de massa m, que o mantém sempre
na horizontal. Nessa mesma extremidade é fixado um fio
a) 9 e 30. inextensível, também de massa desprezível, que sustenta um
b) 1 e 10. objeto de massa M. Esse dispositivo permite a medida de
c) 12,8 e 26,4. frequências sonoras pela observação da ressonância entre o
d) 39 e 30. som e a corda oscilando em seu modo fundamental.
e) 12,8 e 128

29. (ITA 2017) Uma onda harmônica propaga-se para a


direita com velocidade constante em uma corda de densidade
linear µ = 0,4 g/cm. A figura mostra duas fotos da corda, uma
num instante t = 0 s e a outra no instante t = 0,5 s. Considere
as seguintes afirmativas:

a) Determine a frequência medida pelo dispositivo em função


das massas m e M, do comprimento l, da aceleração da
gravidade g e do ângulo θ entre a corda e o braço.

b) Considere esse dispositivo instalado na única boca de um


I. A velocidade mínima do ponto P da corda é de 3 m/s. túnel inacabado em cujo interior são geradas ondas
II. O ponto P realiza um movimento oscilatório com período sonoras. Determine o comprimento L do túnel, sabendo-
de 0,4 s. se que dois modos consecutivos de vibração do ar são
III. A corda está submetida a uma tensão de 0,36 N. medidos, respectivamente, pela substituição de M pelas
massas M1 e M2, com M2 > M1. A resposta deve ser
Assinale a(s) afirmativa(s) possível(possíveis) para o explicitada em função de m, l, θ, g, M1, M2 e da velocidade
movimento da onda na corda do som no ar vs.

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33. (ITA 2021) Um fio tem uma de suas extremidades presa ACÚSTICA
ao teto e suspende um bloco de densidade ρ =10ρa, em que
ρa representa a densidade da água. Na configuração descrita,
01. (ITA 1980) Uma fonte sonora, que se move com
v0 é a velocidade de propagação de ondas mecânicas no fio.
velocidade constante vF, relativamente ao meio, emite um
Em seguida, o bloco é mergulhado gradativamente em um
som de frequência f. Deduzir a expressão da frequência do
recipiente contendo água, como mostra a figura, até ficar
som percebido por um observador, O, parado relativamente
completamente submerso. Em nenhum momento o bloco
ao meio.
toca as laterais e o fundo do recipiente. Denote por f a fração
do bloco submersa em água.
a) f’ = (v/vF).f, onde v é a velocidade do som.
b) f’ = (v.f/v + vF), se a fonte está se aproximando de O.
c) f’ = (v.f/v – vF), se a fonte está se aproximando de O.
d) f’ = (v + vF).f/v, se a fonte está se afastando de O.
e) f’ = (v – vF).f/v, se a fonte está se afastando de O.

02. (ITA 1981) Uma corda de 2,00 m de comprimento e


massa igual a 2,00.10-2 kg (uniformemente distribuída) está
submetida a uma força de tração de 1,00. 102 N. A corda é
obrigada a vibrar de modo a realizar o modo normal
correspondente à frequência mais baixa. Calcular a
frequência de vibração dos pontos da corda.
a) Calcule a expressão da velocidade de propagação v das
ondas mecânicas no fio em função de f e v0.
a) 25 Hz
b) Esboce um gráfico que descreva o comportamento de
b) 50 Hz
(v/v0)2 em função de f. 25
c) Hz
√2
d) 25√2𝐻𝑧
e) 50√2𝐻𝑧
GABARITO ONDAS
03. (ITA 1982) Um tubo sonoro aberto em uma de suas
01 02 03 04 05 06 07 08 09
extremidades e fechado na outra apresenta uma frequência
B A E B E A D C B
fundamental de 200 Hz. Sabendo-se que o intervalo de
10 11 12 13 14 15 16 17 18
frequências audíveis é aproximadamente 20,0 Hz a 16.000
C D A C C C A E A
Hz, pode-se afirmar que o número de frequências audíveis
19 20 21 22 23 24 25 26 27
* B B A C A A D A emitidas pelo tubo é, aproximadamente:
28 29 30 31 32 33 34 35 36
A E * C * a) 1430
b) 200
19. 45º; 6,0 kHz c) 80
30. d) 40
e) 20

04. (ITA 1982) Dois pequenos alto-falantes F1 e F2 separados


32. por uma pequena distância estão emitindo a mesma
a) frequência, coerentemente e com a mesma intensidade. Uma
pessoa passando próximo dos alto-falantes ouve, à medida
que caminha com velocidade constante, uma variação de
b) intensidade sonora mais ou menos periódica. O fenômeno
citado se relaciona com:

33.
a)

b)

a) Efeito Doppler
b) Difração do som
c) Polarização
d) Interferência
e) Refração

120
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05. (ITA 1984) Considere um diapasão de frequência a 1000 08. (ITA 1987) Considere a velocidade máxima permitida nas
Hz fazendo parte de um aparelho como o da figura. O estradas como sendo exatamente 80 km/h. A sirene de um
diapasão é colocado na extremidade de um tubo de vidro e a posto rodoviário soa com uma frequência de 700 Hz,
altura da coluna do ar neste tubo pode ser variada pelo enquanto um veículo de passeio e um policial se aproximam
deslocamento do nível da água no tubo, o que se consegue emparelhados. O policial dispõe de um medidor de
descendo ou subindo a vasilha com água. frequências sonoras. Dada a velocidade do som, de 350 m/s,
ele deverá multar o motorista do carro quando seu aparelho
medir uma frequência sonora de, no mínimo:

a) 656 Hz
b) 745 Hz
c) 655 Hz
d) 740 Hz
e) 860 Hz

09. (ITA 1988) Um observador encontra-se próximo de duas


fontes sonoras S1 e S2. A fonte S1 tem frequência
característica f1 = 400 Hz, enquanto a frequência f2 da fonte
S2 é desconhecida. Realiza-se uma primeira experiência com
as fontes paradas com relação ao observador e nota-se que
são produzidos batimentos à razão de 5 batimentos por
segundo. Numa segunda experiência, a fonte emissora S 1
afasta-se do observador com velocidade v1 enquanto S2
Fazendo-se vibrar o diapasão e aumentando-se o permanece parada. Devido ao efeito Doppler, as frequências
comprimento da coluna de ar pelo abaixamento do nível da aparentes das duas fontes se igualam. Tomando a
água no aparelho observou-se ressonância para os níveis N1, velocidade do som como vs = 331 m/s, podemos concluir que:
N2 e N3 cujos valores numéricos estão indicados na figura
acima. Nestas condições, pode-se afirmar que a velocidade f2(Hz) v1(m/s)
média do som no ar, nas condições da experiência, é dada a) 390 8,2
por: b) 410 8,2
c) 380 8,1
a) 330 m/s d) 390 8,5
b) 333 m/s e) 410 8,5
c) 336 m/s
d) 340 m/s 10. (ITA 1989) Um automóvel, movendo-se a 20 m/s, passa
e) 345 m/s próximo a uma pessoa parada junto ao meio-fio. A buzina do
carro está emitindo uma nota de frequência f = 2,000kHz. O
06. (ITA 1985) O que permite decidir se uma dada nota ar está parado e a velocidade do som em relação a ele é 340
musical provém de um volume ou de um trombone é: m/s. Que frequência o observador ouvirá:

a) a diferença entre as alturas dos sons; I - Quando o carro está se aproximando;


b) a diferença entre os timbres dos sons; II - Quando o carro está se afastando.
c) a diferença entre as intensidades dos sons;
d) a diferença entre as fases das vibrações; I II
e) o fato de que num caso a onda é longitudinal e no outro a) 2,00 kHz 2,00 kHz
transversal. b) 1,88 kHz 2,12 kHz
c) 2,13 kHz 1,89 kHz
07. (ITA 1985) Um observador que viaja num trem à d) 2,10 kHz 1,87 kHz
velocidade de 46,8 km/h ouve o silvo de outro trem, o qual se e) 1,88 kHz 2,11 kHz
aproxima paralelamente a ele, e percebe a nota Si 4. Após o
cruzamento, ouve a nota Lá4. Dadas as frequências relativas 11. (ITA 1993) Uma corda esticada de 1,00 m de
da escala musical (Dó = 1, Ré = 9/8, Mi = 5/4, Fá = 4/3, Sol = comprimento e um tubo aberto em uma das extremidades
3/2, Lá = 5/3, Si = 15/8, Dó = 2) e a velocidade do som no ar, também com 1,00 m de comprimento, vibram com a mesma
igual a 347 m/s, podemos afirmar que o segundo trem passou frequência fundamental. Se a corda está esticada com uma
com uma velocidade de: força de 10,0 N e a velocidade do som no ar é 340 m/s, qual
é a massa da corda?
a) 25 km/h
b) 28 km/h a) 8,7.10-5 kg
c) 334 km/h b) 34,0.10-5 kg
d) 337 km/h c) 17,4.10-5 kg
e) -28 m/s d) 3,5.10-4 kg
e) a situação colocada é impossível fisicamente

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12. (ITA 1996) Quando afinadas, a frequência fundamental 16. (ITA 2002) Um pesquisador percebe que a frequência de
da corda lá e um violino é 440 Hz e a frequência fundamental uma nota emitida pela buzina de um automóvel parece cair
da corda mi é 660 Hz. A que distância da extremidade da de 284 hz para 266 hz à medida que o automóvel passa por
corda deve-se colocar o dedo para, com a corda lá tocar a ele. Sabendo que a velocidade do som no ar é 330m/s, qual
nota mi, se o comprimento total dessa corda é L? das alternativas melhor representa a velocidade do
automóvel?
a) 4L/9
b) L/2 a) 10,8m/s
c) 3L/5 b) 21,6m/s
d) 2L/3 c) 5,4m/s
e) não é possível tal experiência. d) 16,2m/s
e) 8,6m/s
13. (ITA 1997) Um violinista deixa cair um diapasão de
frequência 440 Hz. A frequência que o violinista ouve na 17. (ITA 2003) Quando em repouso, uma corneta elétrica
iminência do diapasão tocar no chão é de 436 Hz. emite um som de frequência 512 Hz. Numa experiência
Desprezando o efeito da resistência do ar, a altura da queda acústica, um estudante deixa cair a cometa do alto de um
é: edifício. Qual a distância percorrida pela corneta, durante a
queda, até o instante em que o estudante detecta o som na
a) 9,4 m. frequência de 485 Hz? (Despreze a resistência do ar).
b) 4,7 m.
c) 0,94 m. a) 13,2 m
d) 0,47 m b) 15,2 m
e) Inexistente, pois a frequência deve aumentar a medida que c) 16,1 m
o diapasão se aproxima do chão. d) 18,3 m
e) 19,3m
14. (ITA 1998) Um diapasão de 440 Hz soa acima de um tubo
de ressonância contendo um êmbolo móvel como mostrado 18. (ITA 2003) Uma flauta doce, de 33 cm de comprimento, à
na figura. A uma temperatura ambiente de 0 °C, a primeira temperatura ambiente de 0 ºC, emite sua nota mais grave
ressonância ocorre quando o êmbolo está a uma distância h numa frequência de 251 Hz. Verifica-se experimentalmente
abaixo do topo do tubo. Dado que a velocidade do som no ar que a velocidade do som no ar aumenta de 0,60 m/s para
(em m/s) a uma temperatura T (em °C) é v = 331,5 + 0,607 T, cada 1 ºC de elevação da temperatura. Calcule qual deveria
conclui-se que a 20 °C a posição do êmbolo para a primeira ser o comprimento da flauta a 30 ºC para que ela emitisse a
ressonância, relativa à sua posição a 0 °C, é: mesma frequência de 251 Hz.

19. (ITA 2004) Um tubo sonoro de comprimento l fechado


numa das extremidades, entra em ressonância, no seu modo
fundamental, com o som emitido por um fio, fixado nos
extremos, que também vibra no modo fundamental. Sendo L
o comprimento do fio, m sua massa e c, a velocidade do som
no ar, pode-se afirmar que a tensão submetida ao fio é dada
por

a) 2,8 cm acima a) (c/2L)2 ml


b) 1,2 cm acima b) (c/2l)2 mL
c) 0,7 cm abaixo c) (c/l)2 mL
d) 1,4 cm abaixo d) (c/l)2 ml
e) 4,8 cm abaixo e) n.d.a.

15. (ITA 2001) Um diapasão de frequência 400Hz é afastado 20. (ITA 2004) Dois tubos sonoros A e B emitem sons
de um observador, em direção a uma parede plana, com simultâneos de mesma amplitude, de frequências fA = 150 Hz
velocidade de 1,7m/s. São nominadas: f1, a frequência e fB = 155 Hz, respectivamente.
aparente das ondas não-refletidas, vindas diretamente até o
observador; f2, frequência aparente das ondas sonoras que a) Calcule a frequência do batimento do som ouvido por um
alcançam o observador depois de refletidas pela parede e f 3, observador que se encontra próximo aos tubos e em repouso
a frequência dos batimentos. Sabendo que a velocidade do em relação aos mesmos.
som é de 340m/s, os valores que melhor expressam as
frequências em hertz de f1, f2 e f3, respectivamente, são: b) Calcule a velocidade que o tubo B deve possuir para
eliminar a frequência do batimento calculada no item a), e
a) 392, 408 e 16 especifique o sentido desse movimento em relação ao
b) 396, 404 e 8 observador.
c) 398, 402 e 4
d) 402, 398 e 4
e) 404, 396 e 4

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21. (ITA 2005) Uma banda de rock irradia uma certa potência 25. (ITA 2010) Considere o modelo de flauta simplificado
em um nível de intensidade sonora igual a 70 decibéis. Para mostrado na figura, aberta na sua extremidade D, dispondo
elevar esse nível a 120 decibéis, a potência irradiada deverá de uma abertura em A (próxima à boca), um orifício em B e
ser elevada de: outro em C. Sendo AD = 34,00 cm, AB = BD, BC = CD e a
velocidade do som de 340,0 m/s, as frequências esperadas
a) 71 % nos casos: (i) somente o orifício C está fechado, e (ii) os
b) 171 % orifícios B e C estão fechados, devem ser, respectivamente
c) 7 100 %
d) 9 999 900 %
e) 10 000 000 %

22. (ITA 2007) Numa planície, um balão meteorológico com


um emissor e receptor de som é arrastado por um vento forte
de 40 m/s contra a base de uma montanha. A frequência do a) 2000 Hz e 1000 Hz.
som emitido pelo balão é de 570 Hz e a velocidade de b) 500 Hz e 1000 Hz.
propagação do som no ar é de 340 m/s. Assinale a opção que c) 1000 Hz e 500 Hz.
indica a frequência refletida pela montanha e registrada no d) 50 Hz e 100 Hz.
receptor do balão. e) 10 Hz e 5 Hz.

a) 450 Hz 26. (ITA 2010) Uma jovem encontra-se no assento de um


b) 510 Hz carrossel circular que gira a uma velocidade angular
c) 646 Hz constante com período T. Uma sirene posicionada fora do
d) 722 Hz carrossel emite um som de frequência f0 em direção ao centro
e) 1292 Hz de rotação. No instante t = 0, a jovem está à menor distância
em relação à sirene. Nesta situação, assinale a melhor
23. (ITA 2007) A figura mostra dois alto-falantes alinhados e representação da frequência f ouvida pela jovem.
alimentados em fase por um amplificador de áudio na
frequência de 170 Hz. Considere seja desprezível a variação
da intensidade do som de cada um dos alto-falantes com a
distância e que a velocidade do som é de 340 m/s. A maior
distância entre dois máximos de intensidade da onda sonora
formada entre os alto-falantes é igual a:

a) 2 m.
b) 3 m.
c) 4 m.
d) 5 m.
e) 6 m.

24. (ITA 2008) Um apreciador de música ao vivo vai a um


teatro, que não dispõe de amplificação eletrônica, para
assistir a um show de seu artista predileto. Sendo detalhista,
ele toma todas as informações sobre as dimensões do
auditório, cujo teto é plano e nivelado. Estudos comparativos
em auditórios indicam preferência para aqueles em que seja
de 30 ms a diferença de tempo entre o som direto e aquele
que primeiro chega após uma reflexão. Portanto, ele conclui
que deve se sentar a 20 m do artista, na posição indicada na
figura. Admitindo a velocidade do som no ar de 340 m/s, a
que altura h deve estar o teto com relação a sua cabeça?

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27. (ITA 2011) Uma pessoa de 80,0 kg deixa-se cair


verticalmente de uma ponte amarrada a uma corda elástica
de “bungee jumping” com 16,0 m de comprimento. Considere
que a corda se esticará até 20,0 m de comprimento sob a
ação do peso. Suponha que, em todo o trajeto, a pessoa
toque continuamente uma vuvuzela, cuja frequência natural é
de 235 Hz. Qual(is) é(são) a(s) distância(s) abaixo da ponte
em que a pessoa se encontra para que um som de 225 Hz
seja percebido por alguém parado sobre a ponte?

a) 11,4 m
b) 11,4 m e 14,4 m
c) 11,4 m e 18,4 m
d) 14,4 m e 18,4 m
e) 11,4 m, 14,4 m e 18,4 m

28. (ITA 2011) O tubo mais curto de um órgão típico de tubos 32. (ITA 2020) O som produzido pelo alto-falante F (fonte)
tem um comprimento de aproximadamente 7 cm. Qual é o ilustrado na figura tem frequência de 10 kHz e chega a um
harmônico mais alto na faixa audível, considerada como microfone M através de dois caminhos diferentes. As ondas
estando entre 20 Hz e 20.000 Hz, de um tubo deste sonoras viajam simultaneamente pelo tubo esquerdo FXM,
comprimento aberto nas duas extremidades? de comprimento fixo, e pelo tubo direito FYM, cujo
comprimento pode ser alterado movendo-se a seção
29. (ITA 2016) Um dado instrumento, emitindo um único som deslizante (tal qual um trombone). As ondas sonoras que
de frequência f0 é solto no instante t = 0 de uma altura h em viajam pelos dois caminhos interferem-se em M. Quando a
relação ao chão onde você, imóvel, mede a frequência f que seção deslizante do caminho FYM é puxada para fora por
a cada instante chega aos seus ouvidos. O gráfico resultante 0,025 m, a intensidade sonora detectada pelo microfone
de1/f x t mostra uma reta de coeficiente angular –3,00.10–5. passa de um máximo para um mínimo. Assinale o módulo da
Desprezando a resistência do ar, determine o valor da velocidade do som no interior do tubo.
frequência f0.

30. (ITA 2018) Em queixa à polícia, um músico depõe ter sido


quase atropelado por um carro, tendo distinguido o som em
Mi da buzina na aproximação do carro e em Ré, no seu
afastamento. Então, com base no fato de ser de 10/9 a
relação das frequências νMi/νRé, a perícia técnica conclui que
a velocidade do carro, em km/h, deve ter sido
aproximadamente de

a) 64.
b) 71.
c) 83.
d) 102.
e) 130.

31. (ITA 2018) Um pêndulo simples de massa m e haste


rígida de comprimento h é articulado em torno de um ponto e
solto de uma posição vertical, conforme a Figura 1. Devido à 33. (ITA 2021) Um violão é um instrumento sonoro de seis
gravidade, o pêndulo gira atingindo uma membrana ligada a cordas de diferentes propriedades, fixas em ambas as
um tubo aberto em uma das extremidades, de comprimento extremidades, acompanhadas de uma caixa de ressonância.
L e área da seção transversal S (Figura 2). Após a colisão de Diferentes notas musicais são produzidas tangendo uma das
reduzida duração, ∆t, o pêndulo recua atingindo um ângulo cordas, podendo-se ou não alterar o seu comprimento
máximo θ (Figura 3). Sejam ρ a densidade de equilíbrio do ar efetivo, pressionando-a com os dedos em diferentes pontos
e c a velocidade do som. Supondo que energia tenha sido do braço do violão. A respeito da geração de sons por esse
transferida somente para a harmônica fundamental da onda instrumento são feitas quatro afirmações:
sonora plana no tubo, assinale a opção com a amplitude da
oscilação das partículas do ar. I. Cordas mais finas, mantidas as demais propriedades
constantes, são capazes de produzir notas mais agudas.
II. O aumento de 1,00% na tensão aplicada sobre uma corda
acarreta um aumento de 1,00% na frequência fundamental
gerada.
III. Uma corda de nylon e uma de aço, afinadas na mesma
frequência fundamental, geram sons de timbres distintos.
IV. Ao pressionar uma corda do violão, o musicista gera um
som de frequência maior e comprimento de onda menor em
comparação ao som produzido pela corda tocada livremente.

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Considerando V como verdadeira e F como falsa, as ÓPTICA FÍSICA


afirmações I, II, III e IV são, respectivamente,
01. (ITA 1986) Sobre uma película de água e sabão com
A( )VVVV
índice de refração n = 1,35 incide perpendicularmente uma
B( )FVVV
luz branca. A espessura mínima para que os raios refletidos
C( )VFVV
tenham coloração verde (λ = 5,25.10-7 m) é de:
D( )VVFV
E( )VVVF
a) 1,94.10-7 m
b) 2,92.10-7 m
c) 3,98.10-7 m
d) 4,86.10-8 m
e) 9,72.10-8 m

02. (ITA 1988) Uma bolha de sabão tem espessura de 5.000Ǻ


(1Ǻ = 10-10 m). O índice de refração deste filme fino é 1,35.
Ilumina-se esta bolha com luz branca. Conhecem-se os
intervalos aproximados em comprimento de onda para a
região do visível, conforme abaixo:

3.800 - 4.400 Ǻ - violeta


5.600 - 5.900 Ǻ - amarelo
4.400 - 4.900 Ǻ - azul
5.900 - 6.300 Ǻ - laranja
4.900 - 5.600 Ǻ - verde
6.300 - 7.600 Ǻ - vermelho
GABARITO ACÚSTICA
As cores que NÃO serão refletidas pela bolha de sabão são:
01 02 03 04 05 06 07 08 09
a) violeta, verde, laranja;
C A D D B B * B *
10 11 12 13 14 15 16 17 18 b) azul, amarelo, vermelho;
C D D D C C A E * c) verde, laranja;
19 20 21 22 23 24 25 26 27 d) azul, amarelo;
B * D D E * C A C e) azul e vermelho.
28 29 30 31 32 33 34 35 36
* * A A C C 03. (ITA 1989) Realizou-se uma experiência de interferência,
com duas fendas estreitas, conforme a feita por Young, com
07. S/A (vf = 26,7 km/h) luz de comprimento de onda igual a 500 nm. Sabendo-se que
09. S/A (f2 = 395 Hz e v1 = 4,2 m/s) a separação entre as fendas era 1,0 mm, pode-se calcular a
18. L = 35 cm distância d entre duas franjas claras consecutivas,
20. a) fbat = 5 Hz b) VB = 10 m/s observadas num anteparo colocado a 5,0 m das fendas.
24. H = 11,3 Considere tgθ ≈ senθ. A distância d vale aproximadamente:
28. N = 8
29. f0 ≈ 980 Hz

a) 0,25cm
b) 0,10cm
c) 0,50cm
d) 1,00cm
e) 0,75cm

04. (ITA 1992) Numa experiência de interferência de Young,


os orifícios são iluminados com luz monocromática de
comprimento de onda = 6 x 10-5 cm, a distância d entre eles
é de 1 mm e a distância deles ao anteparo é 3 m. A posição
da primeira franja brilhante, em relação ao ponto 0 (ignorando
a franja central) é:

125
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07. (ITA 1997) Considere as seguintes afirmações sobre o


fenômeno de interferência da luz proveniente de duas fontes:

I - O fenômeno de interferência de luz ocorre somente no


vácuo.
II - O fenômeno de interferência é explicada pela teoria
ondulatória da luz.
III - Quaisquer fontes de luz, tanto coerentes quanto
a) + 5 mm incoerentes, podem produzir o fenômeno de interferência.
b) - 5 mm
c) ± 3 cm Das afirmativas mencionadas, é (são) correta(s):
d) ± 6,2 mm
e) ± 1,8 mm a) Apenas I.
b) Apenas II.
05. (ITA 1994) Na figura, F1 e F2 são duas fontes pontuais c) Apenas I e II.
iguais, de luz monocromática em fase. A tela T está colocada d) Apenas I e III.
a 10,0 m de distância. Inicialmente F1 e F2 estavam e) Apenas II e III.
encostadas. Afastando-se de F2 de F1 observou-se no ponto
A um primeiro escurecimento quando L = 1,00 mm. 08. (ITA 1998) Devido à gravidade, um filme fino de sabão
𝑥
Considerando a aproximação √1 + 𝑥 ≅ 1 + , para x << 1, a suspenso verticalmente é mais espesso embaixo do que em
2 cima. Quando iluminado com luz branca e observado de um
distância L para o terceiro escurecimento será: pequeno ângulo em relação à frontal, o filme aparece preto
em cima, onde não reflete a luz. Aparecem intervalos de luz
de cores diferentes na parte em que o filme é mais espesso,
onde a cor da luz em cada intervalo depende da espessura
local do filme de sabão. De cima para baixo, as cores
aparecem na ordem:

a) violeta, azul, verde, amarela, laranja, vermelha.


b) amarela, laranja, vermelha, violeta, azul, verde.
a) 3,00 mm c) vermelha, violeta, azul, verde, amarela, laranja.
b) 1,26 mm d) vermelha, laranja, amarela, verde, azul, violeta.
c) 1,41 mm e) violeta, vermelha, laranja, amarela, verde, azul.
d) 1,73 mm
e) 2,24 mm 09. (ITA 2000) Uma luz não-polarizada de intensidade o ao
passar por um primeiro polaróide tem sua intensidade
06. (ITA 1995) Numa experiência de Young é usada a luz reduzida pela metade, como mostra figura. A luz caminha em
monocromática. A distância entre fendas F1 e F2 é h = 2,0 x direção a um segundo polaróide que tem seu eixo inclinado
10-2 cm. Observa-se no anteparo, a uma distância L = 1,2 m em um ângulo de 60º em relação ao primeiro. A intensidade
de luz que emerge do segundo polaróide é:
das fendas, que a separação entre duas franjas escuras
vizinhas é de 3,0 x 10-1 cm. Sendo válida a aproximação tgθ
= senθ:

I - qual é o comprimento de onda λ da luz usada na


experiência?
II - qual é a frequência f dessa luz? (a velocidade da luz no ar
é 3,0.108 m/s)
III - qual é o comprimento de onda λ’ dessa luz dentro de um a) Io
bloco de vidro cujo índice de refração é n = 1,50 em relação b) 0,25 Io
ar? c) 0,275 Io
d) 0,5 Io
I II III e) 0,125 Io
a) 3,3.10-7 m 6,0.1014 Hz 5,0.10-7 m
b) 4,8.10-7 m 6,0.10 Hz 5,4.10-7 m 10. (ITA 2000) No experimento denominado ‘‘anéis de
c) 5,0.10-3 m 6,0.1015 Hz 3,3.10-3 m Newton’’, um feixe de raios luminosos incide sobre uma lente
d) 5,0.10-7 m 6,0.1014 Hz 5,0.10-7 m plano-convexa que se encontra apoiada sobre uma lâmina de
e) 5,0.10-7 m 6,0.1014 Hz 3,3.10-7 m vidro, como mostra a figura. O aparecimento de franjas
circulares de interferência, conhecidas como anéis de
Newton, está associado à camada de ar, de espessura d
variável, existente entre a lente e a lâmina. Qual deve ser a
distância d entre a lente e a lâmina de vidro correspondente
à circunferência do quarto anel escuro ao redor do ponto
escuro central? (Considere λ o comprimento de onda da luz
utilizada).

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Após essas modificações, a nova figura da variação da


intensidade luminosa em função da posição das franjas de
interferência é melhor representada por:

a) 4 λ.
b) 8 λ.
c) 9 λ.
d) 8,5 λ.
e) 2 λ.

11. (ITA 2000) Uma lente de vidro de índice de refração n =


1,6 é recoberta com um filme fino, de índice de refração n =
1,3, para minimizar a reflexão de uma certa luz incidente.
Sendo o comprimento de onda da luz incidente no ar λar =
500 nm, então a espessura mínima do filme é:

a) 78 nm
b) 96 nm
c) 162 nm
d) 200 nm
e) 250 nm

12. (ITA 2003) A figura 1 mostra o Experimento típico de


Young, de duas fendas, com luz monocromática, em que m
indica a posição do máximo central. A seguir, esse
experimento é modificado, inserindo uma pequena peça de
vidro de faces paralelas em frente à fenda do lado direito, e
inserindo um filtro sobre a fenda do lado esquerdo, como
mostra a figura 2. Suponha que o único efeito da peça de
vidro é alterar a fase da onda emitida pela fenda, e o único
efeito do filtro é reduzir a intensidade da luz emitida pela
respectiva fenda. Após essas modificações, a nova figura da 13. (ITA 2004) Num experimento de duas fendas de Young,
variação da intensidade luminosa em função da posição das com luz monocromática de comprimento de onda λ, coloca-
franjas de interferência é melhor representada por: se uma lâmina delgada de vidro (nv = 1,6) sobre uma das
fendas. Isto produz um deslocamento das franjas na figura de
interferência. Considere que o efeito da lâmina é alterar a fase
da onda. Nestas circunstâncias, pode-se afirmar que a
espessura d da lâmina, que provoca o deslocamento da
franja central brilhante (ordem zero) para a posição que era
ocupada pela franja brilhante de primeira ordem, é igual a

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a) 0,38λ
b) 0,60λ
c) λ
d) 1,2λ
e) 1,7λ

14. (ITA 2005) Uma fina película de fluoreto de magnésio


recobre o espelho retrovisor de um carro a fim de reduzir a
reflexão luminosa. Determine a menor espessura da película
para que produza a reflexão mínima no centro do espectro
17. (ITA 2008) Um feixe de luz é composto de luzes de
visível. Considere o comprimento de onda λ = 5500 Å, o
comprimentos de onda λ1 e λ2, sendo λ1 15% maior que λ2.
índice de refração do vidro nv = 1,50 e, o da película, np =
Esse feixe de luz incide perpendicularmente num anteparo
1,30. Admita a incidência luminosa como quase
com dois pequenos orifícios, separados entre si por uma
perpendicular ao espelho.
distância d. A luz que sai dos orifícios é projetada num
segundo anteparo, onde se observa uma figura de
15. (ITA 2006) Para se determinar o espaçamento entre duas
interferência. Pode-se afirmar então, que
trilhas adjacentes de um CD, foram montados dois arranjos:

1. O arranjo da figura (1), usando uma rede de difração de a) o ângulo de arcsen(5λ1/d) corresponde à posição onde
300 linhas por mm, um LASER e um anteparo. Neste arranjo, somente a luz de comprimento de onda λ1 é observada.
mediu-se a distância do máximo de ordem 0 ao máximo de b) o ângulo de arcsen(10λ1/d) corresponde à posição onde
ordem 1 da figura de interferência formada no anteparo. somente a luz de comprimento de onda λ1 é observada.
2. O arranjo da figura (2), usando o mesmo LASER, o CD e c) o ângulo de arcsen(15λ1/d) corresponde à posição onde
um anteparo com um orifício para a passagem do feixe de somente a luz de comprimento de onda λ1 é observada.
luz. Neste arranjo, mediu-se também a distância no máximo d) o ângulo de arcsen(10λ2/d) corresponde à posição onde
de ordem 0 ao máximo de ordem 1 da figura de interferência. somente a luz de comprimento de onda λ2 é observada.
e) o ângulo de arcsen(15λ2/d) corresponde à posição onde
Considerando nas duas situações θ1 e θ2 ângulos pequenos, somente a luz de comprimento de onda λ2 é observada.
a distância entre as duas trilhas adjacentes do CD é de
18. (ITA 2009) Uma lâmina de vidro com índice de refração n
a) 2,7 × 10-7m em forma de cunha é iluminada perpendicularmente por uma
b) 3,0 × 10-7m luz monocromática de comprimento de onda λ. Os raios
c) 7,4 × 10-6m refletidos pela superfície superior e pela inferior apresentam
d) 1,5 × 10-6m uma série de franjas escuras com espaçamento e entre elas,
e) 3,7 × 10-5m sendo que a m-ésima encontra-se a uma distância x do
vértice. Assinale o ângulo θ, em radianos, que as superfícies
16. (ITA 2006) O Raio-X é uma onda eletromagnética de da cunha formam entre si.
comprimento de onda (λ) muito pequeno. A fim de observar
os efeitos da difração de tais ondas é necessário que um feixe
de Raio-X incida sobre um dispositivo, com fendas da ordem
de λ. Num sólido cristalino, os átomos são dispostos em um
arranjo regular com espaçamento entre os átomos da mesma
ordem de λ. Combinando esses fatos, um cristal serve como
uma espécie de rede de difração dos Raios-X. Um feixe de
Raios-X pode ser refletido pelos átomos individuais de um
cristal e tais ondas refletidas podem produzir a interferência
de modo semelhante ao das ondas provenientes de uma rede
de difração. Considere um cristal de cloreto de sódio, cujo a) θ =λ / 2ne
espaçamento entre os átomos adjacentes é a = 0,30 x 10 -9 m, b) θ = λ / 4ne
onde Raios-X com λ = 1,5 x 10-10 m são refletidos pelos c) θ = (m + 1) λ / 2nme
planos cristalinos. A figura (1) mostra a estrutura cristalina d) θ = (2m + 1)λ / 4nme
cúbica do cloreto de sódio. A figura (2) mostra o diagrama e) θ = (2m – 1) λ / 4nme
bidimensional da reflexão de um feixe de Raios-X em dois
planos cristalinos paralelos. Se os feixes interferem
construtivamente, calcule qual deve ser a ordem máxima da
difração observável?

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19. (ITA 2009) Luz monocromática, com 500 nm de 23. (ITA 2013) Num experimento clássico de Young, d
comprimento de onda, incide numa fenda retangular em uma representa a distância entre as fendas e D a distância entre o
placa, ocasionando a dada figura de difração sobre um plano destas fendas e a tela de projeção das franjas de
anteparo a 10 cm de distância. Então, a largura da fenda é interferência, como ilustrado na figura. Num primeiro
experimento, no ar, utiliza-se luz de comprimento de onda λ1
e, num segundo experimento, na água, utiliza-se luz cujo
comprimento de onda no ar é λ2. As franjas de interferência
dos experimentos são registradas numa mesma tela. Sendo
o índice de refração da água igual a n, assinale a expressão
para a distância entre as franjas de interferência construtiva
de ordem m para o primeiro experimento e as de ordem M
para o segundo experimento.
a) 1,25 µm.
b) 2,50 µm.
c) 5,00 µm.
d) 12,50 µm.
e) 25,00 µm.

20. (ITA 2010) Um feixe luminoso vertical, de 500 nm de


comprimento de onda, incide sobre uma lente plano-convexa
apoiada numa lâmina horizontal de vidro, como mostra a
figura. Devido à variação da espessura da camada de ar
existente entre a lente e a lâmina, torna-se visível sobre a
lente uma sucessão de anéis claros e escuros, chamados de
anéis de Newton. Sabendo-se que o diâmetro do menor anel
escuro mede 2 mm, a superfície convexa da lente deve ter
um raio de

24. (ITA 2013) Um prato plástico com índice de refração 1,5


é colocado no interior de um forno de micro-ondas que opera
a uma frequência de 2,5.109 Hz. Supondo que as micro-
a) 1,0 m. ondas incidam perpendicularmente ao prato, pode-se afirmar
b) 1,6 m. que a mínima espessura deste em que ocorre o máximo de
c) 2,0 m. reflexão das micro-ondas é de
d) 4,0 m.
e) 8,0 m. a) 1,0 cm.
b) 2,0 cm.
21. (ITA 2011) Fontes distantes de luz separadas por ângulo c) 3,0 cm.
α numa abertura de diâmetro D podem ser distinguidas d) 4,0 cm.
quando α > 1,22λ/D, em que λ é o comprimento de onda da e) 5,0 cm.
luz. Usando o valor de 5 mm para o diâmetro das suas
pupilas, a que distância máxima aproximada de um carro 25. (ITA 2013) Dois radiotelescópios num mesmo plano com
você deveria estar para ainda poder distinguir seus faróis duas estrelas operam como um interferômetro na frequência
acesos? Considere uma separação entre os faróis de 2 m. de 2,1 GHz. As estrelas são interdistantes de L = 5,0 anos-
luz e situam-se a uma distância D = 2,5.107 anos-luz da Terra.
a) 100 m Ver figura. Calcule a separação mínima, d, entre os dois
b) 500 m radiotelescópios necessária para distinguir as estrelas.
c) 1 km Sendo θ << 1 em radianos, use a aproximação θ ≈ tanθ ≈
d) 10 km senθ.
e) 100 km

22. (ITA 2011) Um filme fino de sabão é sustentado


verticalmente no ar por uma argola. A parte superior do filme
aparece escura quando é observada por meio de luz branca
refletida. Abaixo da parte escura aparecem bandas coloridas.
A primeira banda tem cor vermelha ou azul? Justifique sua
resposta.

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26. (ITA 2014) Sobre uma placa de vidro plana é colocada 28. (ITA 2014) Em uma experiência de interferência de
uma lente plano-côncava, com 1,50 de índice de refração e Young, uma luz magenta, constituída por uma mistura de luz
concavidade de 8,00 m de raio voltada para baixo. Com a vermelha (de comprimento de onda de 660 nm) e luz azul
lente iluminada perpendicularmente de cima por uma luz de (comprimento de onda de 440 nm) de mesma intensidade da
comprimento de onda 589 nm (no ar), aparece um padrão de luz vermelha, incide perpendicularmente num plano onde
interferência com um ponto escuro central circundado por atravessa duas fendas paralelas separadas de 22,0 µm e
anéis, dos quais 50 são escuros, inclusive o mais externo na alcança um anteparo paralelo ao plano, a 5,00 m de distância.
borda da lente. Este padrão de interferência aparece devido Neste, há um semieixo Oy perpendicular à direção das
ao filme de ar entre a lente e a placa de vidro (como fendas, cuja origem também está a 5,00 m do ponto médio
esquematizado na figura). A espessura da camada de ar no entre estas. Obtenha o primeiro valor de y > 0 onde há um
centro do padrão de interferência e a distância focal da lente máximo de luz magenta (intensidades máximas de vermelho
são, respectivamente, e azul no mesmo local). Se necessário, utilize tanθ ≈ senθ,
para θ ≪ 1 rad.

29. (ITA 2015) Luz, que pode ser decomposta em


componentes de comprimento de onda com 480 nm e 600
nm, incide verticalmente em uma cunha de vidro com ângulo
de abertura α = 3,00º e índice de refração de 1,50, conforme
a figura, formando linhas de interferência destrutivas. Qual é
a) 14,7 µm e −10,0 m. a distância entre essas linhas?
b) 14,7 µm e −16,0 m.
c) 238 µm e −8,00 m.
d) 35,2 µm e 16,0 m.
e) 29,4 µm e −16,0 m.

27. (ITA 2014) A figura mostra um interferômetro de


Michelson adaptado para determinar o índice de refração do
ar. As características do padrão de interferência dos dois
feixes incidentes no anteparo dependem da diferença de fase a) 11,5 μm
entre eles, neste caso, influenciada pela cápsula contendo ar. b) 12,8 μm
Reduzindo a pressão na cápsula de 1 atm até zero (vácuo), c) 16,0 μm
nota-se que a ordem das franjas de interferências sofre um d) 22,9 μm
deslocamento de N, ou seja, a franja de ordem 0 passa a e) 32,0 μm
ocupar o lugar da de ordem N, a franja de ordem 1 ocupa o
lugar da de ordem N + 1, e assim sucessivamente. Sendo d 30. (ITA 2017) A figura mostra dois anteparos opacos à
a espessura da cápsula e λ o comprimento de onda da luz no radiação, sendo um com fenda de tamanho variável d, com
vácuo, o índice de refração do ar é igual a centro na posição x = 0, e o outro com dois fotodetectores de
intensidade da radiação, tal que F1 se situa em x = 0 e F2, em
x = L > 4d. No sistema incide radiação eletromagnética de
comprimento de onda λ constante.
Num primeiro experimento, a relação entre d e λ é tal que d
≫ λ, e são feitas as seguintes afirmativas:
I. Só F1 detecta radiação.
II. F1 e F2 detectam radiação.
III. F1 não detecta e F2 detecta radiação.
Num segundo experimento, d é reduzido até à ordem do
comprimento de λ e, neste caso, são feitas estas afirmativas:
IV. F2 detecta radiação de menor intensidade que a detectada
em F1.
V. Só F1 detecta radiação.
VI. Só F2 detecta radiação.

Assinale as afirmativas possíveis para a detecção da


radiação em ambos os experimentos.

a) I, II e IV
b) I, IV e V
c) II, IV e V
d) III, V e VI
e) I, IV e VI

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31. (ITA 2018) Com um certo material, cujas camadas 34. (ITA 2021) Dois feixes de comprimento de onda λ,
atômicas interdistam de uma distância d, interage um feixe de paralelos e de intensidade I0, incidem com inclinação θ = 60o
radiação que é detectado em um ângulo θ conforme a figura. com a vertical sobre dois espelhos horizontais, conforme
Tal experimento é realizado em duas situações: (I) o feixe é ilustra a figura. O espelho superior encontra-se fixo enquanto
de raios X monocromáticos, com sua intensidade de radiação o inferior, de massa m, está ligado a uma mola de constante
medida por um detector, resultando numa distribuição de elástica k e realiza um movimento oscilatório de pequena
intensidade em função de θ, com valor máximo para θ = α, e amplitude. O espelho inferior é liberado para oscilar em t = 0
(II) o feixe é composto por elétrons monoenergéticos, com a µs, a partir do repouso e da posição na qual a mola está
contagem do número de elétrons por segundo para cada relaxada. Os feixes são refletidos pelos espelhos e
ângulo medido, resultando no seu valor máximo para θ = β. analisados em um detector, que registra a intensidade da
Assinale a opção com possíveis mudanças que implicam a onda resultante da superposição dos feixes. Os resultados
alteração simultânea dos ângulos α e β medidos. coletados são mostrados no gráfico a seguir. Com base nas
informações fornecidas, determine o maior valor possível de
λ.

a) Aumenta-se a intensidade do feixe de raio X e diminui-se


a velocidade dos elétrons.
b) Aumenta-se a frequência dos raios X e triplica-se o número
de elétrons no feixe.
c) Aumentam-se o comprimento de onda dos raios X e a
energia cinética dos elétrons.
d) Dobram-se a distância entre camadas d (pela escolha de
outro material) e o comprimento de onda dos raios X. Além GABARITO ÓPTICA FÍSICA
disso, diminui-se a velocidade dos elétrons pela metade.
e) Diminui-se a intensidade dos raios X e aumenta-se a 01 02 03 04 05 06 07 08 09
energia dos elétrons. E E A E E E E A E
10 11 12 13 14 15 16 17 18
32. (ITA 2020) Frentes de ondas planas de luz, de E B A E * D * B A
comprimento de onda λ, incidem num conjunto de três fendas, 19 20 21 22 23 24 25 26 27
com a do centro situando-se a uma distância d das demais, C C D * A B * B D
conforme ilustra a figura. A uma distância D >> d, um 28 29 30 31 32 33 34 35 36
anteparo registra o padrão de interferência gerado pela * C A C * E
14. d = 1058 Ǻ
difração da onda devido às fendas. Calcule:
16. nmáx = 4
22. Azul
25. d = 357 km
28. y = 0,3 m
32.
a) 𝐼0 /𝐼1 = 9
b) 𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(𝜆/3𝑑) + 2𝑛𝜋
𝜃 = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛(2𝜆/3𝑑) + 2𝑛𝜋
33. 𝜆 = 4. 10−12 𝑚

a) A razão entre a intensidade da franja clara central e a das


franjas claras vizinhas.
b) Os ângulos θn para os quais ocorrem franjas escuras.

33. (ITA 2021) No experimento de dupla fenda de Young,


suponha que a separação entre as fendas seja de 16 µm. Um
feixe de luz de comprimento de onda 500 nm atinge as fendas
e produz um padrão de interferência. Quantos máximos
haverá na faixa angular dada por −30o ≤ θ ≤ 30o ?

A( )8
B( ) 16
C( ) 17
D( ) 32
E( ) 33

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ELETRIZAÇÃO E FORÇA ELÉTRICA 03. (ITA 1988) Deseja-se carregar negativamente um


condutor metálico pelo processo de indução eletrostática.
Nos esquemas I e II, o condutor foi fixado na haste isolante.
01. (ITA 1983) O eletroscópio da figura foi carregado
F é um fio condutor que nos permite fazer o contato com a
positivamente. Aproxima-se então um corpo C carregado
Terra nos pontos A, B e C do condutor.
negativamente e liga-se o eletroscópio à Terra, por alguns
instantes, mantendo-se o corpo C nas proximidades. Desfaz-
se a ligação à Terra e a seguir afasta-se C.

Devemos utilizar

a) O esquema I e ligar necessariamente F em C, pois as


cargas positivas aí induzidas atrairão elétrons da Terra,
enquanto que se ligarmos em A os elétrons aí induzidos,
No final, a carga do eletroscópio pela repulsão eletrostática, irão impedir a passagem de
elétrons para a região C.
a) Permanece positiva. b) O esquema II e ligar necessariamente F em A, pois as
b) Fica nula devido à ligação com a Terra. cargas positivas aí induzidas atrairão elétrons da Terra,
c) Torna-se negativa. enquanto que se ligarmos em C os elétrons aí induzidos,
d) Terá sinal que vai depender da maior ou menor pela repulsão eletrostática, irão impedir a passagem de
aproximação de C. elétrons para a região A.
e) Terá sinal que vai depender do valor da carga em C. c) Qualquer dos esquemas I ou II, desde que liguemos
respectivamente em C e em A.
02. (ITA 1984) Uma partícula de massa m = 10,0 g e carga q d) O esquema I, onde a ligação de F com o condutor poderá
= – 2,0. 10–6 C é acoplada a uma mola de massa desprezível. ser efetuada em qualquer ponto do condutor, pois os
Este conjunto é posto em oscilação e seu período medido é elétrons fluirão da Terra ao condutor até que o mesmo
T = 0,40 πs. É fixada, a seguir, outra partícula de carga q’ = atinja o potencial da Terra.
0,20.10-6 C a uma distância d da posição de equilíbrio O do e) O esquema II, onde a ligação de F com o condutor poderá
1
sistema massa-mola, conforme indica a figura. Dado: = ser efetuada em qualquer ponto do condutor, pois os
4𝜋𝜀0
9 2 2 elétrons fluirão da Terra ao condutor até que o mesmo
9. 10 𝑁. 𝑚 /𝐶 . Obs.: Considerar as duas cargas atinja o potencial da Terra.
puntiformes.
04. (ITA 1992) Uma carga puntiforme – Q1 de massa m
percorre uma órbita circular de raio R em torno de outra carga
puntiforme Q2, fixa no centro do círculo. A velocidade angular
w de – Q1 é

4𝜋𝜀0 𝑄1 𝑄2
a) 𝜔 = 𝑚𝑅
𝑄 𝑄
O conjunto é levado lentamente até a nova posição de b) 𝜔 = √4𝜋𝜀1 𝑅2 3
0
equilíbrio distante x = 4,0 cm da posição de equilíbrio inicial 2
O. O valor de d é 𝑄1 𝑄2 𝑅3
c) 𝜔 =( )
4𝜋𝜀0
𝑚𝑅𝑄1
a) 56 cm. d) 𝜔 =
b) 64 cm. 4𝜋𝜀0 𝑄2
𝑚𝑅𝑄2
c) 60 cm. e) 𝜔 = 4𝜋𝜀0 𝑄1
d) 36 cm.
e) Nenhuma das alternativas.
05. (ITA 1993) Uma pequena esfera metálica de massa m,
está suspensa por um fio de massa desprezível, entre as
placas de um grande capacitor plano, como mostra a figura.
Na ausência de qualquer carga, tanto no capacitor quanto na
esfera, o período de oscilação da esfera é T = 0,628 s. Logo
em seguida, eletriza-se a esfera com uma carga +e e a placa
superior do capacitor é carregada positivamente. Nessas
novas condições o período de oscilação da esfera torna-se T
= 0,314 s. Qual é a intensidade da força que o campo elétrico
do capacitor exerce sobre a esfera?

132
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a) F = 3mg.
b) F = 2mg.
c) F = mg.
d) F = 6mg.
e) F = 3mg/2.
4𝑞𝑄𝑐𝑜𝑠2 𝛼
a)
06. (ITA 1993) Duas esferas condutoras, de massa m, bem 4𝜋𝜀0 𝑑 2 𝑔
pequenas, estão igualmente carregadas. Elas estão 4𝑞𝑄𝑠𝑒𝑛𝛼
b)
suspensas num mesmo ponto por dois fios de seda, de 4𝜋𝜀0 𝑑𝑔
massas desprezíveis e de comprimentos iguais a L. As 8𝑞𝑄𝑐𝑜𝑠2 𝛼
c)
cargas das esferas são tais que elas estarão em equilíbrio 4𝜋𝜀0 𝑑 2 𝑔
quando a distância entre elas é igual a a (a < < L). Num 8𝑞𝑄𝑐𝑜𝑠2 𝛼𝑠𝑒𝑛𝛼
d)
instante posterior, uma das esferas é descarregada. Qual 4𝜋𝜀0 𝑑 2 𝑔
será a nova distância b (b < < L) entre as esferas, quando 4𝑞𝑄𝑐𝑜𝑠2 𝛼𝑠𝑒𝑛𝛼
e)
após se tocarem o equilíbrio entre elas for novamente 4𝜋𝜀0 𝑑 2 𝑔
restabelecido?
09. (ITA 1998) Três cargas elétricas puntiformes estão nos
𝑎 𝑎 √2 𝑎√3 vértices U, V e W de um triângulo equilátero. Suponha-se que
a) 𝑏 = b) 𝑏 = c) 𝑏 =
2 2 2 a soma das cargas é nula e que a força sobre a carga
𝑎 𝑎
d) 𝑏 = 3 e) 𝑏 = 3
localizada no vértice W é perpendicular à reta UV e aponta
√2 √4 para fora do triângulo, como mostra a figura.

07. (ITA 1996) Um objeto metálico carregado positivamente,


com carga +Q, é aproximado de um eletroscópio de folhas,
que foi previamente carregado negativamente com carga
igual a – Q.

Conclui-se que

a) As cargas localizadas em U e V são de sinais contrários e


de valores absolutos iguais.
b) As cargas localizadas nos pontos U e V têm valores
absolutos diferentes e sinais contrários.
c) As cargas localizadas nos pontos U, V e W têm o mesmo
I. À medida que o objeto for se aproximando do eletroscópio, valor absoluto, com uma delas de sinal diferente das demais.
as folhas vão se abrindo além do que já estavam. II. À medida d) As cargas localizadas nos pontos U, V e W têm o mesmo
que o objeto for se aproximando, as folhas permanecem valor absoluto e o mesmo sinal.
como estavam. e) A configuração descrita é fisicamente impossível.
III.Se o objeto tocar no terminal externo do eletroscópio, as
folhas devem necessariamente fechar-se. 10. (ITA 1998) Suponha que o elétron em um átomo de
hidrogênio se movimente em torno de um próton em uma
a) Somente a afirmativa I é correta. órbita circular de raio R. Sendo m a massa do elétron e q o
b) As afirmativas II e III são corretas. módulo da carga de ambos, elétron e próton, conclui-se que
c) As afirmativas I e III são corretas. o módulo da velocidade do elétron é proporcional a:
d) Somente a afirmativa III é correta.
e) Nenhuma das afirmativas é correta. 𝑅
a) 𝑞√
𝑚
08. (ITA 1997) Uma pequena esfera de massa m e carga q, 𝑞
b)
sob a influência da gravidade e da interação eletrostática, √𝑚𝑅
encontra-se suspensa por duas cargas Q fixas, colocadas a 𝑞√𝑅
uma distância d no plano horizontal, como mostra a figura. c)
𝑚
Considere que a esfera e as duas cargas fixas estejam no 𝑞𝑅
d)
mesmo plano vertical e que sejam iguais a α os respectivos √𝑚
ângulos entre a horizontal e cada reta passando pelos centros 𝑞2 𝑅
das cargas fixas e da esfera. A massa da esfera é, então: e)
√𝑚

133
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11. (ITA 2001) Duas partículas têm massas iguais a m e


cargas iguais a Q. Devido a sua interação eletrostática, elas
sofrem uma força F quando separadas de uma distância d.
Em seguida, estas partículas são penduradas de um mesmo
ponto, por fios de comprimento L e ficam equilibradas quando
a distância entre elas é d1. A cotangente do ângulo que cada
fio forma com a vertical, em função de m, g, d, d1, F e L, é:
15. (ITA 2012) A figura mostra uma chapa fina de massa M
com o formato de um triângulo equilátero, tendo um lado na
posição vertical, de comprimento a, e um vértice articulado
numa barra horizontal contida no plano da figura. Em cada
um dos outros vértices encontra-se fixada uma carga elétrica
q e, na barra horizontal, a uma distância 𝑎√3/2 do ponto de
articulação, encontra-se fixada uma carga Q. Sendo as três
cargas de mesmo sinal e massa desprezível, determine a
𝑚𝑔𝑑1 𝑚𝑔𝐿𝑑1 𝑚𝑔 magnitude da carga Q para que o sistema permaneça em
a) b) c) equilíbrio.
𝐹𝑑 𝐹𝑑 2 𝐹𝑑 2
𝑚𝑔𝑑 2 𝐹𝑑 2
d) e)
𝐹𝑑12 𝑚𝑔𝑑12

12. (ITA 2003) Utilizando o modelo de Bohr para o átomo,


calcule o número aproximado de revoluções efetuadas por
um elétron no primeiro estado excitado do átomo de
hidrogênio, se o tempo de vida do elétron, nesse estado
excitado, é de 10–8 s. São dados: o raio da órbita do estado
fundamental é de 5,3 · 10–11 m e a velocidade do elétron essa
órbita é de 2,2 · 106 m/s.

a) 1.106 revoluções. 16. (ITA 2014) A figura mostra parte de uma camada de um
b) 4.107 revoluções. cristal tridimensional infinito de sal de cozinha, em que a
c) 5.107 revoluções. distância do átomo de Na ao de seu vizinho Cl é igual a a.
d) 8.106 revoluções. Considere a existência dos seguintes defeitos neste cristal:
e) 9.106 revoluções. ausência de um átomo de Cl e a presença de uma impureza
de lítio (esfera cinza), cuja carga é igual à fundamental +e,
13. (ITA 2004) O átomo de hidrogênio no modelo de Bohr é situada no centro do quadrado formado pelos átomos de Na
constituído de um elétron de carga e que se move em órbitas e Cl. Obtenha as componentes Fx e Fy da força eletrostática
circulares de raio r, em torno do próton, sob a influência da resultante 𝐹 = 𝐹𝑥 𝑥̂ + 𝐹𝑦 𝑦̂ que atua no átomo de lítio. Dê sua
força de atração coulombiana. O trabalho efetuado por esta resposta em função de e, a e da constante de Coulomb K0.
força sobre o elétron ao percorrer a órbita do estado
fundamental é:

a) −𝑒 2 /2𝜀0 𝑟
b) 𝑒 2 /2𝜀0 𝑟
c) −𝑒 2 /4𝜋𝜀0 𝑟
d) 𝑒 2 /𝑟
e) Nenhuma das anteriores

14. (ITA 2010) Considere uma balança de braços desiguais,


de comprimento l1 e l2 , conforme mostra a figura abaixo. No
lado esquerdo encontra-se pendurada uma carga de
magnitude Q e massa desprezível, situada a uma certa
distância de outra carga, q. No lado direito encontra-se uma
massa m sobre um prato de massa desprezível. 17. (ITA 2015) Uma carga q ocupa o centro de um hexágono
Considerando as cargas como pontuais e desprezível a regular de lado d tendo em cada vértice uma carga idêntica
massa do prato da direita, o valor de q para equilibrar a massa q. Estando todas as sete cargas interligadas por fios
m é dado por inextensíveis, determine as tensões em cada um deles.

18. (ITA 2015) Considere um tubo horizontal cilíndrico de


comprimento ℓ, no interior do qual encontram-se
respectivamente fixadas em cada extremidade de sua
geratriz inferior as cargas q1 e q2, positivamente carregadas.
Nessa mesma geratriz, numa posição entre as cargas,
encontra-se uma pequena esfera em condição de equilíbrio,
também positivamente carregada. Assinale a opção com as
respostas corretas na ordem das seguintes perguntas:

134
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I. Essa posição de equilíbrio é estável?


II. Essa posição de equilíbrio seria estável se não houvesse
o tubo?
III. Se a esfera fosse negativamente carregada e não
houvesse o tubo, ela estaria em equilíbrio estável?

a) Não. Sim. Não.


b) Não. Sim. Sim.
c) Sim. Não. Não.
d) Sim. Não. Sim.
e) Sim. Sim. Não.

19. (ITA 2016) Na ausência da gravidade e no vácuo,


encontram-se três esferas condutoras alinhadas, A, B e C, de
mesmo raio e de massas respectivamente iguais a m, m e
2m. Inicialmente B e C encontram-se descarregadas e em
repouso, e a esfera A, com carga elétrica Q, é lançada contra 22. (ITA 2021) Três esferas metálicas maciças E1, E2 e E3,
a intermediária B com uma certa velocidade v. Supondo que feitas de um mesmo material e de raios R1, R2 e R3,
todos movimentos ocorram ao longo de uma mesma reta, que respectivamente, podem trocar cargas elétricas entre si a
as massas sejam grandes o suficiente para se desprezar as partir do acionamento de contatos elétricos. Inicialmente
forças coulombianas e ainda que todas as colisões sejam apenas E1 encontra-se eletricamente carregada. Em um
elásticas, determine a carga elétrica de cada esfera após primeiro momento estabelece-se contato elétrico entre E1 e
todas as colisões possíveis. E2, que é cortado quando o sistema atinge o equilíbrio
elétrico. A seguir, estabelece-se contato entre E2 e E3. Ao
20. (ITA 2018) Considere quatro cargas fixadas sobre o eixo final do processo, observa-se que a carga elétrica líquida das
x orientado para a direita. Duas delas, −q1 e +q1, separadas três esferas é igual. Desprezando a capacitância mútua entre
por uma distância a1, formam o sistema 1 e as outras duas, as esferas, assinale a proporção entre as massas de E1, E2 e
−q2 e +q2, separadas por uma distância a2, formam o sistema E3, respectivamente.
2. Considerando que ambos os sistemas estão separados por
uma distância r muito maior que a1 e a2, conforme a figura, e A( ) 1:1:1
que (1 + z)−2 ≃ 1 − 2z + 3z2 para z ≪ 1, a força exercida pelo B( ) 1:2:2
sistema 1 sobre o sistema 2 é: C( ) 2:1:1
D( ) 8:1:1
E( ) 1:8:8

GABARITO ELETRIZAÇÃO E FORÇA ELÉTRICA

01 02 03 04 05 06 07 08 09
A B D B A E D D E
10 11 12 13 14 15 16 17 18
B C D E E * * * C
19 20 21 22 23 24 25 26 27
* D C E
7√7𝑀𝐺𝜋𝜀𝑎 2
15. 𝑄 = 3𝑞(7√7+2)
5𝐾0 𝑒 2 √26 𝐾0 𝑒 2 √26
16. 𝐹𝑥 = − e 𝐹𝑦 = −
169𝑎2 169𝑎2
27+4√3 𝐾𝑄 2
17. 𝑇 = ( ) 𝑑2
12
21. (ITA 2020) Três esferas idênticas de massa m, carga 3𝑄 3𝑄 𝑄

elétrica Q e dimensões desprezíveis, são presas a 19. 𝑄𝐴 = 8 ; 𝑄𝐵′ = 8 e 𝑄𝑐′ = 4
extremidades de fios isolantes e inextensíveis de
comprimento 𝑙. As demais pontas dos fios são fixadas a um
ponto P, que sustenta as massas. Na condição de equilíbrio
do sistema, verifica-se que o ângulo entre um dos fios e a
direção vertical é 𝜃, conforme mostra a figura. Sendo 𝜀0 a
permissividade elétrica do meio, o valor da carga elétrica Q é
dada por

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CAMPO ELÉTRICO

01. (ITA 1985) Considere um campo eletrostático cujas linhas


de força são curvilíneas. Uma pequena carga de prova, cujo
efeito sobre o campo é desprezível, é abandonada num ponto
do mesmo, no qual a intensidade do vetor campo elétrico é
diferente de zero. Sobre o movimento ulterior dessa partícula
podemos afirmar que:

a) Não se moverá porque o campo é eletrostático.


b) Percorrerá necessariamente uma linha de força.
c) Não percorrerá uma linha de força.
d) Percorrerá necessariamente uma linha reta.
e) Terá necessariamente um movimento oscilatório.

02. (ITA 1990) Um condutor esférico oco, isolado, de raio R, 05. (ITA 1994) Numa região onde existe um campo elétrico
tem no seu interior uma pequena esfera de raio r < R. O uniforme E = 1,0. 102 N/C dirigido verticalmente para cima,
sistema está inicialmente neutro. Eletriza-se a pequena penetra um elétron com velocidade inicial v0 = 4,0. 105 m/s,
esfera com carga positiva. Uma vez atingido o equilíbrio seguindo uma direção que faz um ângulo de 30º com a
eletrostático, pode-se afirmar que: horizontal, como mostra a figura. Sendo a massa do elétron
9,1. 10-31 kg e a carga do elétron -1,6. 10-19 C, podemos
a) A carga elétrica na superfície externa do condutor é nula. afirmar que:
b) A carga elétrica na superfície interna do condutor é nula.
c) O campo elétrico no interior do condutor é nulo.
d) O campo elétrico no exterior do condutor é nulo.
e) Todas as afirmativas acima estão erradas.

03. (ITA 1991) Em uma região do espaço onde existe um


campo elétrico uniforme, dois pêndulos simples de massas m
= 0,20 kg e comprimento L são postos a oscilar. A massa do
primeiro pêndulo está carregada com q1 = 0,20 C e a massa
do segundo pêndulo com q2 = -0,20 C. São dados que a a) O tempo de subida do elétron será 1,14. 10-8 s.
aceleração da gravidade local é g = 10,0 m/s 2, que o campo b) O alcance horizontal do elétron será 5,0. 10-1 m.
elétrico tem mesma direção e mesmo sentido que e sua c) A aceleração do elétron será 2,0 m/s2.
intensidade é E = 6,0 V/m. A razão (p1/p2), entre os períodos d) O elétron será acelerado continuamente para cima até
p1 e p2 dos pêndulos 1 e 2, é: escapar do campo elétrico.
e) O ponto mais elevado alcançado pelo elétron será 5,0.10-1
a) 1/4 m.
b) 1/2
c) 1 06. (ITA 1995) Um pêndulo simples é construído com uma
d) 2 esfera metálica de massa m = 1,0.10-4 kg, carregada com
e) 4 uma carga elétrica q = 3,0. 10-5 C e um fio isolante de
comprimento L = 1,0 m, de massa desprezível. Este pêndulo
04. (ITA 1993) Duas placas planas e paralelas, de oscila com período P num local onde g = 10,0 m/s 2. Quando
comprimento, estão carregadas e servem como um campo elétrico uniforme e constante é aplicado
controladoras de elétrons em um tubo de raios catódicos. A verticalmente em toda a região do pêndulo o seu período
distância das placas até a tela do tubo é L. Um feixe de dobra de valor. A intensidade E do campo elétrico é de:
elétrons (cada um de massa m e carga elétrica de módulo e)
penetra entre as placas com uma velocidade v0, como mostra a) 6,7.103 N/C.
a figura. Qual é a intensidade do campo elétrico entre as b) 42 N/C.
placas se o deslocamento do feixe na tela do tubo é igual a c) 6,0.10-6 N/C.
d? d) 33 N/C.
e) 25 N/C.

07. (ITA 1999) Uma esfera homogênea de carga q e massa


m de 2 g está suspensa por um fio de massa desprezível em
um campo elétrico cujas componentes x e y têm intensidades
Ex = √3.105 N/C e Ey = 1·105 N/C, respectivamente, como
mostra a figura abaixo. Considerando que a esfera está em
equilíbrio para θ = 60°, qual é a força de tração no fio? (g =
10 m/s2).

136
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10. (ITA 2000) A figura mostra uma carga positiva q


puntiforme próxima de uma barra de metal. O campo elétrico
nas vizinhanças da carga puntiforme e da barra está
representado pelas linhas de campo mostradas na figura.

a) 9,80·10–3 N. Sobre o módulo da carga da barra |Qbar|, comparativamente


b) 1,96·10–2 N. ao módulo da carga puntiforme positiva |q|, e sobre a carga
c) nula. líquida da barra Qbar, respectivamente, pode-se concluir que:
d) 1,70·10–3 N.
e) 7,17·10–3 N.

08. (ITA 1999) No instante t = 0 s, um elétron é projetado em


um ângulo de 30º em relação ao eixo x, com velocidade v0 de
4.105 m/s, conforme o esquema abaixo. A massa do elétron
é 9,11.10-31 kg e a sua carga elétrica é igual a -1,6. 10-19 C.
Considerando que o elétron se move num campo elétrico
constante E = 100 N/C, o tempo que o elétron levará para
cruzar novamente o eixo x é de: (Dados: e = 1,6.10–19 C; me 11. (ITA 2000) Um fio de densidade linear de carga positiva λ
= 9,1.10–31 kg) atravessa três superfícies fechadas A, B e C de formas,
respectivamente, cilíndrica, esférica e cúbica, como mostra a
figura. Sabe-se que A tem comprimento L = diâmetro de B =
comprimento de um lado de C e que o raio da base de A é a
metade do raio da esfera B. Sobre o fluxo do campo elétrico,
φ, através de cada superfície fechada, pode-se concluir que:

a) 10 ns. b) 15 ns. c) 23 ns.


d) 12 ns. e) 18 ns.

09. (ITA 1999) Uma carga pontual P é mostrada na figura com


duas superfícies gaussianas de raios a e b = 2a,
respectivamente. Sobre o fluxo elétrico que passa pelas
superfícies de áreas A e B, pode-se concluir que:

12. (ITA 2005) Considere um pêndulo de comprimento 𝑙,


tendo na sua extremidade uma esfera de massa m com uma
a) O fluxo elétrico que atravessa a área B é duas vezes maior carga positiva q. A seguir, esse pêndulo é colocado num
que o fluxo elétrico que passa pela área A. campo elétrico uniforme 𝐸⃗ que atua na mesma direção e
b) O fluxo elétrico que atravessa a área B é a metade do fluxo sentido da aceleração da gravidade . Deslocando-se essa
elétrico que passa pela área A. carga ligeiramente de sua posição de equilíbrio e soltando-a,
c) O fluxo elétrico que atravessa a área B é 1/4 do fluxo ela executa um movimento harmônico simples, cujo período
elétrico que passa pela área A. é:
d) O fluxo elétrico que atravessa a área B é quatro vezes
maior que o fluxo elétrico que passa pela área A.
e) O fluxo elétrico que atravessa a área B é igual ao fluxo
elétrico que atravessa a área A.

137
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15. (ITA 2010) Uma esfera condutora de raio R possui no seu


interior duas cavidades esféricas, de raio a e b,
respectivamente, conforme mostra a figura. No centro de uma
cavidade há uma carga puntual qa e no centro da outra, uma
carga também puntual qb, cada qual distando do centro da
esfera condutora de x e y, respectivamente. É correto afirmar
que

13. (ITA 2005) Em uma impressora a jato de tinta, gotas de


certo tamanho ejetadas de um pulverizador em movimento,
passam por uma unidade eletrostática onde perdem alguns a) a força entre as cargas qa e qb é 𝑘0 𝑞𝑎 𝑞𝑏 /(𝑥 2 + 𝑦 2 −
elétrons, adquirindo uma carga q, e, a seguir, deslocam-se no 2𝑥𝑦𝑐𝑜𝑠𝜃).
espaço entre placas planas paralelas eletricamente b) A força entre as cargas qa e qb é nula.
carregadas, pouco antes da impressão. Considere gotas de c) Não é possível determinar as forças entre as cargas, pois
raio 10 m lançadas com velocidade de módulo v = 20 m/s não há dados suficientes.
entre as placas de comprimento igual a 2,0 cm, no interior das d) Se nas proximidades do condutor houvesse uma terceira
quais existe um campo elétrico uniforme de módulo E = carga qc, esta não sentiria força alguma.
8,0.104 N/C, como mostra a figura. Considerando que a e) Se nas proximidades do condutor houvesse uma terceira
densidade da gota seja 1000 kg/m3 e sabendo-se que a carga, qc, a força entre qa e qb seria alterada.
mesma sofre um desvio de 0,30 mm ao atingir o final do
percurso, o módulo de sua carga elétrica é de: 16. (ITA 2015) Uma pequena esfera metálica, de massa m e
carga positiva q, é lançada verticalmente para cima com
velocidade inicial v0 em uma região onde há um campo
elétrico de módulo E, apontado para baixo, e um gravitacional
de módulo g, ambos uniformes. A máxima altura que a esfera
alcança é

𝑣02
a)
2𝑔

𝑞𝐸
a) 2,0.10-14 C. b)
𝑚𝑣0
b) 3,1.10-14 C.
c) 6,3.10-14 C. 𝑣0
d) 3,1.10-11 C. c)
𝑞𝑚𝐸
e) 1,1.10-10 C.
𝑚𝑣02
d)
14. (ITA 2007) Duas cargas pontuais +q e –q, de massas 2(𝑞𝐸+𝑚𝑔)
iguais m, encontram-se inicialmente na origem de um sistema
cartesiano xy e caem devido ao próprio peso a partir do 3𝑚𝐸𝑞𝑣0
e) √
repouso, bem como devido à ação de um campo elétrico 8𝑔
horizontal e uniforme, conforme mostra a figura. Por
simplicidade, despreze a força coulombiana atrativa entre as
cargas e determine o trabalho realizado pela força peso sobre
as cargas ao se encontrarem separadas entre si por uma
distância horizontal d.

138
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GABARITO CAMPO ELÉTRICO POTENCIAL ELÉTRICO


01 02 03 04 05 06 07 08 09
01. (ITA 1981) Duas partículas de massas m e 2m,
C E B C A E B C E
10 11 12 13 14 15 16 17 respectivamente, têm cargas de mesmo módulo q, mas de
B A E B * B D sinais opostos. Estando inicialmente separadas de uma
distância R, são soltas a partir do repouso. Nestas condições,
𝑚2 𝑔2 𝑑 quando a distância entre as partículas for R/2, desprezando
14. 𝑊𝑃 = 1
𝑞𝐸 a ação gravitacional terrestre, se 𝑘 = 4𝜋𝜀 unidades SI,
0
pode-se afirmar que:

1
a) Ambas terão a mesma velocidade igual a
4𝜋𝜀0
.
𝑘
b) Ambas terão a mesma velocidade igual a 𝑞√ .
𝑚𝑅
𝑘
c) Ambas terão a mesma velocidade igual a 𝑞√ .
3𝑚𝑅
𝑘 𝑘
d) Uma terá velocidade 𝑞√ e a outra 2𝑞√3𝑚𝑅.
𝑚𝑅
𝑘 𝑘
e) Uma terá velocidade 𝑞√ e a outra 2𝑞√3𝑚𝑅.
3𝑚𝑅

02. (ITA 1982) Duas cargas elétricas puntiformes, de mesmo


valor absoluto |𝑞| e de sinais contrários estão em repouso em
dois pontos A e B. Traz-se de muito longe uma terceira carga
positiva, ao longo de uma trajetória que passa mais perto de
B do que de A. Coloca-se esta carga num ponto C tal que
ABC é um triângulo equilátero. Podemos afirmar que o
trabalho necessário para trazer a terceira carga:

a) É menor se em B estiver a carga |𝑞| do que se em B estiver


−|𝑞|.
b) É maior se em B estiver a carga |𝑞| do que se em B estiver
−|𝑞|.
c) Será independente do caminho escolhido para trazer a
terceira carga e será nulo.
d) Será independente do caminho escolhido para trazer a
terceira carga e será positivo.
e) Será independente do caminho escolhido para trazer a
terceira carga e será negativo.

03. (ITA 1983) Entre duas placas planas e paralelas, existe


um campo elétrico uniforme. Devido a uma diferença de
potencial V aplicada entre elas. Um feixe de elétrons é
lançado entre as placas com velocidade inicial v 0. A massa
do elétron é m e q é o módulo de sua carga elétrica. L é a
distância horizontal que o elétron percorre para atingir uma
das placas e d é a distância entre as placas. Dados: v0, L, d
e V, a razão entre o módulo da carga e a massa do elétron
(q/m é dada por:

139
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𝑉𝑑 Pode-se afirmar que:


a)
𝐿𝑣0
2𝐿2 𝑣0 a) Não há campo elétrico dentro da cavidade.
b)
𝑉𝑑 b) As linhas de força dentro da cavidade são retas radiais em
𝑉 2𝐿 relação à esfera, como na figura.
c) 2
𝑑 𝑣0 c) A carga da superfície interna do condutor oco é -Q e as
𝑑 2 𝑣02 linhas de força são perpendiculares a essa superfície.
d)
𝑉𝐿2 d) A carga da superfície interna do condutor oco é -Q e as
𝑉𝐿 linhas de força são tangenciais a essa superfície.
e) 2 2
𝑑 𝑣0 e) Não haverá diferença de potencial entre os dois condutores
se a carga do condutor oco também for igual a Q.
04. (ITA 1983) Na questão anterior, a energia cinética do
elétron ao atingir a placa deve ser igual a: 08. (ITA 1987) Numa experiência de laboratório, elétrons são
emitidos por um filamento metálico F, com velocidade inicial
1 2 𝐿2 praticamente nula. Eles são acelerados através da região I
a) 𝑚𝑣0 (1 + 𝑑2
)
2 por uma diferença de potencial de 25.103 V, aplicada entre F
1 1
b) 𝑚𝑣02 + 𝑞𝑉 e a placa perfurada P. Eles emergem do furo da placa com
2 2 velocidade horizontal e penetram na região II, onde são
1 𝐿
c) 𝑞𝑉 ( + 1) obrigados a atravessar o campo elétrico uniforme de um
2 𝑑
1 capacitor cujas placas têm comprimento = 5,0 cm e estão
2
d) 𝑚𝑣0 + 𝑞𝑉 separadas por uma distância d = 0,50 cm, conforme a figura.
2
e) 𝑞𝑉 Qual é o máximo valor da tensão V2 entre as placas do
capacitor que ainda permite que algum elétron atinja a região
III onde não há campo elétrico?
05. (ITA 1985) Uma esfera condutora de raio 0,50 cm é
elevada a um potencial de 10,0V. Uma segunda esfera, bem
afastada da primeira, tem raio 1,00 cm e está ao potencial
15,0V. Elas são ligadas por um fio de capacitância
desprezível. Sabendo-se que o meio no qual a experiência é
realizada é homogêneo e isotrópico, podemos afirmar que os
potenciais finais das esferas serão:

a) 12,5V e 12,5V.
b) 8,33V para a primeira e 16,7V para a segunda.
c) 16,7V para a primeira e 8,33V para a segunda. 09. (ITA 1988) Na figura, C é um condutor em equilíbrio
d) 13,3V e 13,3V. eletrostático, que se encontra próximo de outros objetos
e) Zero para a primeira e 25,0V para a segunda. eletricamente carregados. Considere a curva tracejada L que
une os pontos A e B da superfície do condutor.
06. (ITA 1986) Duas esferas metálicas, A e B, de raios R e
3R, respectivamente, são postas em contato. Inicialmente A
possui carga elétrica positiva +2Q e B, carga -Q. Após atingir
o equilíbrio eletrostático, as novas cargas de A e B passam a
ser, respectivamente:

a) Q/2, Q/2.
b) 3Q/4, Q/4.
c) 3Q/2, Q/2.
d) Q/4, 3Q/4.
e) 4Q/3 e -Q/3.

07. (ITA 1987) A figura representa um condutor oco e um Podemos afirmar que:
condutor de forma esférica dentro da cavidade do primeiro,
ambos em equilíbrio eletrostático. Sabe-se que o condutor a) A curva L não pode representar uma linha de força do
interno tem carga +Q. campo elétrico.
b) A curva L pode representar uma linha de força, sendo que
o ponto B está a um potencial mais baixo que o ponto A.
c) A curva L pode representar uma linha de força, sendo que
o ponto B está a um potencial mais alto que o ponto A.
d) A curva L pode representar uma linha de força, desde que
L seja ortogonal à superfície do condutor nos pontos A e B.
e) A curva L pode representar uma linha de força, desde que
a carga total do condutor seja nula.

140
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10. (ITA 1988) A, B e C são superfícies que se acham, 12. (ITA 1990) Num tubo de raios catódicos tem-se um
respectivamente, a potenciais +20V, 0V e + 4,0V. Um elétron filamento F que libera elétrons quando aquecido, e uma placa
é projetado a partir da superfície C no sentido ascendente aceleradora P que é mantida a um potencial mais alto que o
com uma energia cinética inicial de 9,0 eV. (Um elétron-volt é filamento. O filamento fica a uma distância d da placa. A placa
a energia adquirida por um elétron quando submetido a uma tem, ainda, um orifício que permite a passagem dos elétrons
diferença de potencial de um volt). A superfície B é porosa e que vão se chocar com uma tela que fica fluorescente quando
permite a passagem de elétrons. os mesmos a atingem.

Podemos afirmar que: Nestas condições:

a) Na região entre C e B o elétron será acelerado pelo campo a) Se aumentarmos a distância d entre o filamento e a placa,
elétrico até atingir a superfície B com energia cinética de a energia cinética com que os elétrons chegam à placa
33,0 eV. Uma vez na região entre B e A, será aumenta.
desacelerado, atingindo a superfície A com energia b) O aumento da distância d faz com que a energia cinética
cinética de 13,0 eV. dos elétrons diminua.
b) Entre as placas C e B o elétron será acelerado atingindo a c) A energia cinética dos elétrons não depende da distância
placa B com energia cinética igual a 13,0 eV, mas não entre o filamento e a placa, mas só da diferença de potencial
atinge a placa A. U entre o filamento e a placa aceleradora.
c) Entre C e B o elétron será desacelerado pelo campo d) A energia cinética dos elétrons só depende da temperatura
elétrico aí existente e não atingirá a superfície B. do filamento.
d) Na região entre C e B o elétron será desacelerado, mas e) Nenhuma das alternativas anteriores é verdadeira.
atingirá a superfície B com energia cinética de 5,0 eV. Ao
atravessar B, uma vez na região entre B e A será 13. (ITA 1993) Entre as armaduras de um capacitor plano
acelerado, até atingir a superfície A com uma energia com placas horizontais, existe uma diferença de potencial V.
cinética de 25,0 eV. A separação entre as armaduras é d. Coloca-se uma
e) Entre as placas C e B o elétron será desacelerado, pequena carga Q > 0, de massa m entre as armaduras e esta
atingindo a superfície B com energia cinética de 5,0 eV. fica em equilíbrio. A aceleração da gravidade é g. Qual é o
Uma vez na região entre B e A, será desacelerado, até valor da carga Q?
atingir a superfície A com energia cinética de 15,0 eV.
a) Q = (m2gd – 1)/V.
11. (ITA 1988) Um fio condutor homogêneo de 25 cm de b) Q = Vd/m.
comprimento foi conectado entre os terminais de uma bateria c) Q = mgd/V.
de 6V. A 5 cm do polo positivo, faz-se uma marca P sobre d) Q = Vgd/m.
este fio e a 15 cm, outra marca Q. Então, a intensidade E do e) Q = gd/Vm.
campo elétrico dentro deste fio (em volt/metro) e a diferença
de potencial ∆𝑉 = 𝑉𝑃 − 𝑉𝑄 (em volts) existente entre os 14. (ITA 2001) Uma esfera de massa m e carga q está
pontos P e Q dentro do fio serão dados, respectivamente, por: suspensa por um fio frágil e inextensível, feito de um material
eletricamente isolante. A esfera se encontra entre as placas
paralelas de um capacitor plano, como mostra a figura. A
distância entre as placas é d, a diferença de potencial entre
as mesmas é V e o esforço máximo que o fio pode suportar é
igual ao quádruplo do peso da esfera. Para que a esfera
permaneça imóvel, em equilíbrio estável, é necessário que:

a) 6,0 e 0,6.
b) 24 e 2,4.
c) 24 e 2,4.
d) 6,0 e 6,0.
e) 24 e 6,0. 𝑞𝑉 2
a) ( ) < 15𝑚𝑔
𝑑
𝑞𝑉 2
b) ( ) < 4(𝑚𝑔)2
𝑑
𝑞𝑉 2
c) ( ) < 15(𝑚𝑔)2
𝑑
𝑞𝑉 2
d) ( ) < 16(𝑚𝑔)2
𝑑
𝑞𝑉 2
e) ( ) > 15𝑚𝑔
𝑑

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15. (ITA 2001) Um capacitor plano é formado por duas placas


planas paralelas, separadas entre si de uma distância 2a,
gerando em seu interior um campo elétrico uniforme E. O
capacitor está rigidamente fixado em um carrinho que se
encontra inicialmente em repouso. Na face interna de uma
das placas encontra-se uma partícula de massa m e carga q
> 0 presa por um fio curto e inextensível. Considere que não
haja atritos e outras resistências a qualquer movimento e que
seja M a massa do conjunto capacitor mais carrinho. Por
simplicidade, considere ainda a inexistência da ação da
gravidade sobre a partícula. O fio é rompido subitamente e a
partícula move-se em direção à outra placa. A velocidade da
partícula no momento do impacto resultante, vista por um 18. (ITA 2009) Uma carga q distribui-se uniformemente na
observador fixo no solo, é: superfície de uma esfera condutora, isolada, de raio R.
Assinale a opção que apresenta a magnitude do campo
elétrico e o potencial elétrico num ponto situado a uma
distância r = R/3 do centro da esfera.

19. (ITA 2009) Três esferas condutoras, de raio a e carga Q,


ocupam os vértices de um triângulo equilátero de lado b >>
a, conforme mostra a figura (1). Considere as figuras (2), (3)
e (4), em que, respectivamente, cada uma das esferas se liga
e desliga da Terra, uma de cada vez. Determine, nas
situações (2), (3) e (4), a carga das esferas Q1, Q2 e Q3,
respectivamente, em função de a, b e Q.
16. (ITA 2002) Uma esfera metálica isolada, de raio R1 = 10,0
cm é carregada no vácuo até atingir o potencial U = 9,0 V. Em
seguida, ela é posta em contato com outra esfera metálica
isolada, de raio R2 = 5,0 cm, inicialmente neutra. Após atingir
o equilíbrio eletrostático, qual das alternativas melhor
1
descreve a situação física? É dado que = 9. 109 𝑁. 𝑚2 /
4𝜋𝜀0
𝐶 2.

a) A esfera maior terá uma carga de 0,66.10 –10 C.


b) A esfera maior terá um potencial de 4,5 V.
c) A esfera menor terá uma carga de 0,66.10–10 C.
d) A esfera menor terá um potencial de 4,5 V.
e) A carga total é igualmente dividida entre as duas esferas.

17. (ITA 2008) Considere um condutor esférico A de 20 cm


de diâmetro colocado sobre um pedestal fixo e isolante. Uma
esfera condutora B de 0,5 mm de diâmetro, do mesmo 20. (ITA 2010) Considere as cargas elétricas q1 = 1 C, situada
material da esfera A, é suspensa por um fio fixo e isolante. em x = – 2m, e q2 = – 2 C, situada em x = – 8 m. Então, o
Em posição oposta à esfera A é colocada uma campainha C lugar geométrico dos pontos de potencial nulo é
ligada à terra, conforme mostra a figura. O condutor A é então
carregado a um potencial eletrostático V0, de forma a atrair a a) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e x = 4
esfera B. As duas esferas entram em contato devido à m.
indução eletrostática e, após a transferência de carga, a b) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 16 m e x =
esfera B é repelida, chocando-se com a campainha C, onde 16 m.
a carga adquirida é escoada para a terra. Após 20 contatos c) uma esfera que corta o eixo x nos pontos x = – 4 m e x =
com a campainha, verifica-se que o potencial da esfera A é 16 m.
de 10000 V. Determine o potencial inicial da esfera A.
d) um hiperbolóide que corta o eixo x no ponto x = – 4 m.
Considere (1 + x)n ≅ 1 + nx se |𝑥| << 1.
e) um plano perpendicular ao eixo x que o corta no ponto x =
– 4 m.

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21. (ITA 2012) A figura mostra uma região espacial de campo 23. (ITA 2013) Duas placas condutoras de raio R e separadas
elétrico uniforme de módulo E = 20 N/C. Uma carga Q = 4 C por uma distância d << R são polarizadas com uma diferença
é deslocada com velocidade constante ao longo do perímetro de potencial V por meio de uma bateria. Suponha sejam
do quadrado de lado L = 1 m, sob ação de uma força 𝐹 igual uniformes a densidade superficial de carga nas placas e o
e contrária à força coulombiana que atua na carga Q. campo elétrico gerado no vácuo entre elas. Um pequeno
Considere, então, as seguintes afirmações: disco fino, condutor, de massa m e raio r, é colocado no
centro da placa inferior. Com o sistema sob a ação da
gravidade g, determine, em função dos parâmetros dados, a
diferença de potencial mínima fornecida pela bateria para que
o disco se desloque ao longo do campo elétrico na direção da
placa superior.

24. (ITA 2015) Assinale a alternativa que expressa o trabalho


necessário para colocar cada uma de quatro cargas elétricas
iguais, q, nos vértices de um retângulo de altura 𝑎 e base
2𝑎√2, sendo k = 1/4πε0, em que ε0 é a permissividade elétrica
do vácuo.

I. O trabalho da força 𝐹 para deslocar a carga Q do ponto 1


para 2 é o mesmo do dispendido no seu deslocamento ao
longo do caminho fechado 1-2-3-4-1.
II. O trabalho de 𝐹 para deslocar a carga Q de 2 para 3 é
maior que o para deslocá-la de 1 para 2.
III. E nula a soma do trabalho da força 𝐹 para deslocar a carga
Q de 2 para 3 com seu trabalho para deslocá-la de 4 para
1.

Então, pode-se afirmar que

a) todas são corretas. 25. (ITA 2017) Carregada com um potencial de 100 V, flutua
b) todas são incorretas. no ar uma bolha de sabão condutora de eletricidade, de 10
c) apenas a II é correta. cm de raio e 3,3.10−6 cm de espessura. Sendo a capacitância
d) apenas a I é incorreta. de uma esfera condutora no ar proporcional ao seu raio,
e) apenas a II e III são corretas. assinale o potencial elétrico da gota esférica formada após a
bolha estourar.
22. (ITA 2013) A figura mostra duas cascas esféricas
condutoras concêntricas no vácuo, descarregadas, em que a a) 6 kV
e c são, respectivamente, seus raios internos, e b e d seus b) 7 kV
respectivos raios externos. A seguir, uma carga pontual c) 8 kV
negativa é fixada no centro das cascas. Estabelecido o d) 9 kV
equilíbrio eletrostático, a respeito do potencial nas superfícies e) 10 kV
externas das cascas e do sinal da carga na superfície de raio
d, podemos afirmar, respectivamente, que: 26. (ITA 2019) Na figura mostra-se o valor do potencial
elétrico para diferentes pontos P(50 V), Q(60 V), R(130 V) e
S(120 V) situados no plano xy. Considere o campo elétrico
uniforme nessa região e o comprimento dos segmentos
̅̅̅̅, 𝑂𝑄
𝑂𝑃 ̅̅̅̅, ̅̅̅̅
𝑂𝑅 𝑒 ̅̅̅̅
𝑂𝑆 igual a 5,0 m. Pode-se afirmar que a
magnitude do campo elétrico é igual a

a) V (b) > V (d) e a carga é positiva.


b) V (b) < V (d) e a carga é positiva.
c) V (b) = V (d) e a carga é negativa.
d) V (b) > V (d) e a carga é negativa. a) 12,0 V/m.
e) V (b) < V (d) e a carga é negativa. b) 8,0 V/m.
c) 6,0 V/m.
d) 10,0 V/m.
e) 16,0 V/m.

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27. (ITA 2021) Um anel circular de raio R e densidade linear CAPACITORES


de carga elétrica λ está localizado no plano yz com o seu
centro na origem do sistema de coordenadas O, como mostra
01. (ITA 1985) Dispõem-se de capacitores de capacitância 2
a figura. Uma partícula de massa m e carga q é projetada a µF cada um e capazes de suportar até 10 3 V de tensão.
partir do ponto P(− √3𝑅, 0, 0) em direção ao ponto O, com Deseja-se associá-los em série e em paralelo de forma a ter
velocidade inicial 𝑣. Qual o menor valor de 𝑣 para que a uma capacitância equivalente a 10 µF, capaz de suportar
partícula não retorne ao ponto P? 4.103 V. Isso pode ser realizado utilizando-se:

a) Cinco capacitores.
b) Quatro capacitores.
c) Oitenta capacitores.
d) Cento e vinte capacitores.
e) Vinte capacitores.

02. (ITA 1986) Quantas vezes podemos carregar um


capacitor de 10 µF, com auxílio de uma bateria de 6,0V,
extraindo dela a energia total de 1,8.104 J?

a) 1,8.104 vezes. b) 1,0.106 vezes.


c) 1,0.108 vezes. d) 1,0.1010 vezes.
e) 9,0.1012 vezes.

03. (ITA 1986) Dois capacitores, um C1 = 1,0 µF e outro C2 =


2,0 µF, foram carregados a uma tensão de 50 V. Logo em
seguida estes capacitores assim carregados foram ligados
conforme mostra a figura.
GABARITO POTENCIAL ELÉTRICO

01 02 03 04 05 06 07 08 09
E C D B D D C * D
10 11 12 13 14 15 16 17 18
D C C C C A A * B
19 20 21 22 23 24 25 26 27
* A A E * C E D *
O sistema atingirá o equilíbrio a uma nova diferença de
08. 𝑉2 = 1000 𝑉 potencial ∆𝑉 entre as armaduras dos capacitores, com carga
17. V0 = 10500 V Q1 no capacitor C1 e com carga Q2 no capacitor C2, dados
2𝑄𝑎 𝑎 2𝑎 𝑎2 2𝑎 respectivamente por:
19. 𝑄1 = − ; 𝑄2 = −𝑄 (1 − ); 𝑄3 = 𝑄 (3 − )
𝑏 𝑏 𝑏 𝑏2 𝑏
𝑑 𝑚𝑔
23. 𝑉 > 𝑟 √𝜋𝜀
0

𝜆𝑞
27. 𝑣 =√
2𝑚𝜀0

04. (ITA 1990) No arranjo de capacitores abaixo, onde todos


têm 1,0 µF de capacitância e os pontos A e D estão ligados a
um gerador de 10,0 V, pergunta-se: qual é a diferença de
potencial entre os pontos B e C?

a) 0,1 V.
b) 10,0 V.
c) 1,8 V.
d) 5,4 V.
e) Outro valor.

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05. (ITA 1994) Um capacitor de 1,0 µF carregado com 200 V 09. (ITA 2003) A figura mostra dois capacitores, 1 e 2,
e um capacitor de 2,0 µF carregado com 400 V são inicialmente isolados um do outro, carregados com uma
conectados após terem sido desligados das baterias de mesma carga Q. A diferença de potencial (ddp) do capacitor
carga, com a placa positiva de um ligada à placa negativa do 2 é a metade da ddp do capacitor 1. Em seguida, as placas
outro. A diferença de potencial e a perda de energia negativas dos capacitores são ligadas à Terra e as positivas
armazenada nos capacitores serão dadas por: ligadas uma a outra por meio de um fio metálico, longo e fino.
a) 20V; 1,0 J.
b) 200V; 1,2 J.
c) 200V; 0,12 J.
d) 600V; 0,10 J.
e) 100V; 1,2 J.

06. (ITA 1994) Um capacitor é formado por duas placas


metálicas retangulares e paralelas, cada uma de área S e
comprimento L, separadas por uma distância d. Uma parte de
comprimento X é preenchida com um dielétrico de constante
dielétrica k. A capacitância desse capacitor é:

a) Antes das ligações, a capacitância do capacitor 1 é maior


do que a do capacitor 2.
b) Após as ligações, as capacitâncias dos dois capacitores
aumentam.
c) Após as ligações, o potencial final em N é maior do que o
potencial em O.
d) A ddp do arranjo final entre O e P é igual a 2/3 da ddp inicial
07. (ITA 1999) Dois conjuntos de capacitores de placas
no capacitor 1.
planas e paralelas são construídos como mostram as
e) A capacitância equivalente do arranjo final é igual a duas
montagens 1 e 2 abaixo. Considere que a área de cada placa
vezes a capacitância do capacitor 1.
seja igual a A e que as mesmas estejam igualmente
espaçadas de uma distância d. Sendo 𝜀0 a permissividade 10. (ITA 2005) Considere o vão existente entre cada tecla de
elétrica do vácuo, as capacitâncias equivalentes c1 e c2 para um computador e a base do teclado. Em cada vão existem
as montagens 1 e 2, respectivamente, são: duas placas metálicas, uma presa na base do teclado e a
outra na tecla. Em conjunto, elas funcionam como um
capacitor plano de placas paralelas imersas no ar. Quando se
aciona a tecla, diminui a distância entre as placas e a
capacitância aumenta. Um circuito elétrico detecta a variação
da capacitância, indicativa do movimento da tecla. Considere
então um dado teclado, cujas placas metálicas têm 40 mm 2
de área e 0,7 mm de distância inicial entre si. Considere ainda
que a permissividade do ar seja 𝜀0 = 9.10-12 F/m. Se o circuito
eletrônico é capaz de detectar uma variação de capacitância
de 0,2 pF, então qualquer tecla deve ser deslocada de pelo
menos:

a) 0,1 mm.
b) 0,2 mm.
c) 0,3 mm.
d) 0,4 mm.
08. (ITA 2002) Um capacitor de capacitância igual a 0,25.
e) 0,5 mm.
10–6 F é carregado até um potencial de 1,00.10 5 V, sendo
então descarregado até 0,40.105 V num intervalo de tempo
11. (ITA 2006) Algumas células do corpo humano são
de 0,10 s, enquanto transfere energia para um equipamento
circundadas por paredes revestidas externamente por uma
de raios-X. A carga total, Q, e a energia, 𝜀 , fornecidas ao tubo película com carga positiva e, internamente, por outra
de raios-X, são melhor representadas respectivamente por: película semelhante, mas com carga negativa de mesmo
módulo. Considere sejam conhecidas: densidades superficial
a) Q = 0,005 C e 𝜀 = 1250 J de ambas as cargas σ = ± 0,50.10−6C/m2; 𝜀0 = 9,0.10−12
b) Q = 0,025 C e 𝜀 = 1250 J C2/Nm2; parede com volume de 4,0.10−16 m3 e constante
c) Q = 0,025 C e 𝜀 = 1050 J dielétrica k = 5,0. Assinale, então, a estimativa da energia
total acumulada no campo elétrico dessa parede.
d) Q = 0,015 C e 𝜀 = 1250 J
e) Q = 0,015 C e 𝜀 = 1050 J a) 0,7 eV b) 1,7 eV c) 7,0 eV
d) 17 eV e) 70 eV

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12. (ITA 2006) A figura mostra um capacitor de placas 16. (ITA 2011) Uma diferença de potencial eletrostático V é
paralelas de área A separadas pela distância d. Inicialmente estabelecida entre os pontos M e Q da rede cúbica de
o dielétrico entre as placas é o ar e a carga máxima suportada capacitores idênticos mostrada na figura. A diferença de
é Qi. Para que esse capacitor suporte uma carga máxima Q f potencial entre os pontos N e P é
foi introduzida uma placa de vidro de constante dielétrica k e
espessura d/2. Sendo mantida a diferença de potencial entre
as placas, calcule a razão entre as cargas Qf e Qi.

a) V/2.
b) V/3.
c) V/4.
d) V/5.
e) V/6.
13. (ITA 2006) Vivemos dentro de um capacitor gigante, onde
as placas são a superfície da Terra, com carga –Q e a 17. (ITA 2011) No circuito ideal da figura, inicialmente aberto,
ionosfera, uma camada condutora na atmosfera, a uma o capacitor de capacitância Cx encontra-se carregado e
altitude h = 60 km, carregada com carga + Q. Sabendo que armazena uma energia potencial elétrica E. O capacitor de
nas proximidades do solo junto à superfície da Terra, o capacitância Cy = 2Cx está inicialmente descarregado. Após
módulo do campo elétrico médio é de 100 V/m e fechar o circuito e este alcançar um novo equilíbrio, pode-se
considerando h << raio da Terra ≅ 6400 km, determine a afirmar que a soma das energias armazenadas nos
capacitância deste capacitor gigante e a energia elétrica capacitores é igual a
1
armazenada. Considere = 9,0. 109 𝑁. 𝑚2 /𝐶 2.
4𝜋𝜀0

14. (ITA 2008) A figura 1 mostra um capacitor de placas


paralelas com vácuo entre as placas, cuja capacitância
é C0. Num determinado instante, uma placa dielétrica de
espessura d/4 e constante dielétrica K é colocada entre as
placas do capacitor, conforme a figura 2. Tal modificação a) 0.
altera a capacitância do capacitor para um valor C 1. b) E/9.
Determine a razão C0/C1. c) E/3.
d) 4E/9.
e) E.

18. (ITA 2012) Um capacitor de placas paralelas de área A e


distância 3h possui duas placas metálicas idênticas, de
espessura h e área A cada uma. Compare a capacitância C
deste capacitor com a capacitância C0 que ele teria sem as
duas placas metálicas.

15. (ITA 2009) Na figura, o circuito consiste de uma bateria


a) C = C0
de tensão V conectada a um capacitor de placas paralelas,
b) C > 4C0
de área S e distância d entre si, dispondo de um dielétrico de
c) 0 < C < C0
permissividade elétrica ε que preenche completamente o
d) C0 < C < 2C0
espaço entre elas. Assinale a magnitude da carga q induzida
e) 2C0 < C < 4C0
sobre a superfície do dielétrico.
19. (ITA 2012) Dois capacitores em série, de capacitância C1
e C2, respectivamente, estão sujeitos a uma diferença de
potencial V. O capacitor de capacitância C1 tem carga Q1 e
está relacionado com C2 através de C2 = xC1, sendo x um
coeficiente de proporcionalidade. Os capacitores carregados
são então desligados da fonte e entre si, sendo a seguir
religados com os respectivos terminais de carga de mesmo
sinal. Determine o valor de x para que a carga Q2 final do
capacitor de capacitância C2 seja Q1/4.

146
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20. (ITA 2013) Certo produto industrial constitui-se de uma 22. (ITA 2016) No circuito da figura há três capacitores iguais,
embalagem rígida cheia de óleo, de dimensões L × L × d, com C = 1000 μF, inicialmente descarregados. Com as
sendo transportado numa esteira que passa por um sensor chaves (2) abertas e as chaves (1) fechadas, os capacitores
capacitivo de duas placas paralelas e quadradas de lado L, são carregados. Na sequência, com as chaves (1) abertas e
afastadas entre si de uma distância ligeiramente maior que d, as chaves (2) fechadas, os capacitores são novamente
conforme a figura. Quando o produto estiver inteiramente descarregados e o processo se repete. Com a tensão no
inserido entre as placas, o sensor deve acusar um valor de resistor R variando segundo o gráfico da figura, a carga
capacitância C0. Considere, contudo, tenha havido antes um transferida pelos capacitores em cada descarga é igual a
indesejado vazamento de óleo, tal que a efetiva medida da
capacitância seja C = 3/4C0. Sendo dadas as respectivas
constantes dielétricas do óleo, k = 2; e do ar, k ar = 1, e
desprezando o efeito da constante dielétrica da embalagem,
assinale a percentagem do volume de óleo vazado em
relação ao seu volume original.

a) 4,8.10–2 C
b) 2,4.10–2 C
c) 1,2.10–2 C
d) 0,6.10–2 C
e) 0,3.10–2 C

23. (ITA 2018) Dois capacitores em paralelo de igual


a) 5% capacitância C estão ligados a uma fonte cuja diferença de
b) 50% potencial é U. A seguir, com essa fonte desligada, introduz-
c) 100% se um dielétrico de constante dielétrica k num dos
d) 10% capacitores, ocupando todo o espaço entre suas placas.
e) 75% Calcule:

21. (ITA 2014) Um capacitor de placas planas paralelas de a) a carga livre que flui de um capacitor para outro;
área A, separadas entre si por uma distância inicial r0 muito b) a nova diferença de potencial entre as placas dos
menor que as dimensões dessa área, tem sua placa inferior capacitores;
fixada numa base isolante e a superior suspensa por uma c) a variação da energia total dos capacitores entre as duas
mola (figura 1). Dispondo-se uma massa m sobre a placa situações.
superior, resultam pequenas oscilações de período T do
conjunto placa superior + massa m. Variando-se m, obtém-se 24. (ITA 2020) Um capacitor 1 de placas paralelas está
um gráfico de T2 versus m, do qual, após ajuste linear, se submetido a uma d.d.p. V1 = 12 V, e um capacitor 2, idêntico
extrai o coeficiente angular α. A seguir, após remover a ao primeiro, a uma d.d.p. V2. Um elétron em repouso parte do
massa m da placa superior e colocando entre as placas um ponto P, atravessa um orifício no primeiro capacitor e adentra
meio dielétrico sem resistência ao movimento, aplica-se entre o segundo através de outro orifício, a 60o em relação à placa,
elas uma diferença de potencial V e monitora-se a separação conforme indica a figura. Desconsiderando a ação da
r de equilíbrio (figuras 2 e 3). Nestas condições, a gravidade, determine a d.d.p. V2 para que o elétron tangencie
permissividade ε do meio entre as placas é: a placa superior do capacitor 2.

25. (ITA 2021) Deseja-se capturar uma foto que ilustre um


projétil, viajando a 500 m/s, atravessando uma maçã. Para
isso, é necessário usar um flash de luz com duração
compatível com o intervalo de tempo necessário para que o
projétil atravesse a fruta. A intensidade do flash de luz está
associada à descarga de um capacitor eletricamente
carregado, de capacitância C, através de um tubo de
resistência elétrica dada por 10 Ω. Assinale a alternativa com
o valor de capacitância mais adequado para a aplicação
descrita.

A ( ) 800 pF B ( ) 15 nF C ( ) 800 nF D ( ) 15 µF E ( ) 800 µF

147
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GABARITO CAPACITORES CIRCUITOS ELÉTRICOS


01 02 03 04 05 06 07 08 09
01. (ITA 1980) No circuito esquematizado, a corrente i através
C/D C E D C A C E D
10 11 12 13 14 15 16 17 18 da resistência R é dada por:
B C * * A D D C E
19 20 21 22 23 24 25 26 27
* B A C * * D

12.

13. C = 7,6.10-2 F; E = 1,4.1012 J


19. x = 1/7
23.
a)

b) c)

24. V2 = 9 V

02. (ITA 1980) Um aquecedor de imersão, ligado a uma fonte


de tensão contínua de 1,00.102 V, aquece 1,0 kg de água de
15 ºC a 85 ºC, em 836 s. Calcular a resistência elétrica do
aquecedor supondo que 70% da potência elétrica dissipada
no resistor seja aproveitada para o aquecimento da água.
Calor específico da água: c = 4,18.103 J/kg·K.

a) R = 20 Ω.
b) R = 25 Ω.
c) R = 30 Ω.
d) R = 35 Ω.
e) R = 40 Ω.

03. (ITA 1981) A diferença de potencial entre os terminais de


uma bateria é 8,5 V, quando há uma corrente que a percorre,
internamente, do terminal negativo para o positivo, de 3 A.
Por outro lado, quando a corrente que a percorre
internamente for de 2 A, indo do terminal positivo para o
negativo, a diferença de potencial entre seus terminais é de
11 V. Nestas condições, a resistência interna da bateria,
expressa em ohms, e a sua força eletromotriz, expressa em
volts, são, respectivamente:

a) 2 e 100.
b) 0,5 e 10.
c) 0,5 e 12.
d) 1,5 e 10.
e) 5 e 10.

148
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04. (ITA 1982) No circuito da figura, C1 = 10 μF, C2 = 5,0 μF, 07. (ITA 1984) No circuito esquematizado a tensão através
C3 = 1,0 μF, R1= 1,0 Ω, R2 = 1,0 Ω, R3 = 2,0 Ω e ε = 1,0 V. Em do capacitor de capacitância C1 é dada por:
consequência, a tensão constante Vb – Va vale:

a) 0,64V.
b) –0,26V.
c) 0,03V.
d) 0,26V.
e) zero.

05. (ITA 1982) As duas baterias da figura estão ligada em


oposição. Suas f.e.m. e resistências internas são,
respectivamente: 18,0 V e 2,00 Ω; 6,00 V e 1,00 Ω. Sendo i a
corrente no circuito, Vab a tensão Va – Vb e Pd a potência total
dissipada, podemos afirmar que: 08. (ITA 1987) No circuito esquematizado a corrente i é
constante e a capacitância C2 é o dobro da capacitância C1.
Designando por V1 e U1, respectivamente, a tensão e a
energia eletrostática armazenada no capacitor C1 e por V2 e
U2 as grandezas correspondentes para C2, podemos afirmar
que:

a) i = 9,00 A Vab = -10,0 V Pd = 12,0W


b) i = 6,00 A Vab = 10,0 V Pd = 96,0W
c) i = 4,00 A Vab = -10,0 V Pd = 16,0W
d) i = 4,00 A Vab = 10,0 V Pd = 48,0W
e) i = 4,00 A Vab = 24,0 V Pd = 32,0W

06. (ITA 1983) Considere o circuito a seguir em que: V é um


voltímetro ideal (ri = ∞), A um amperímetro ideal (ri = 0), G um
gerador de corrente contínua de força eletromotriz ε, de
resistência interna r, sendo R um reostato. A potência útil que
é dissipada em R:

09. (ITA 1987) No circuito esquematizado, considere dados ε,


R1, R2 e C. Podemos afirmar que a corrente i constante que
a) é máxima para R mínimo. irá circular e a tensão VC no capacitor medem
b) é máxima para R máximo. respectivamente:
c) não tem máximo.
𝜀2
d) tem máximo cujo valor é
2𝑟
.
𝜀 2
e) tem máximo cujo valor é .
4𝑟

149
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14. (ITA 1988) Uma bobina feita de fio de ferro foi imersa em
banho de óleo. Esta bobina é ligada a um dos braços de uma
ponte de Wheatstone e quando o óleo acha-se a 0 ºC a ponte
entra em equilíbrio conforme mostra a figura. Se o banho de
óleo é aquecido a 80 ºC, quantos centímetros,
aproximadamente, e em que sentido o contato C deverá ser
deslocado para se equilibrar a ponte? Dados: resistividade
𝜌0 = 10,0. 10−8 ohm·m e coeficiente de temperatura para o
ferro a 0ºC = 5,0·10-3 ºC-1.

10. (ITA 1987) Nas especificações de um chuveiro elétrico lê-


se 2200 W – 220 V. A resistência interna desse chuveiro é:

a) 10Ω.
b) 12Ω.
c) 100Ω.
d) 22Ω.
e) 15Ω.

11. (ITA 1987) Duas lâmpadas incandescentes têm filamento


de mesmo comprimento, feitos do mesmo material. Uma a) 2,4 cm à direita. b) 8,3 cm à esquerda.
delas obedece às especificações 220V, 100W e a outra 220V, c) 8,3 cm à direita. d) 41,6 cm à esquerda.
50W. A razão m50/m100 da massa do filamento da segunda e) 41,6 cm à direita.
para a massa do filamento da primeira é:
15. (ITA 1988) Considere o circuito a seguir, em regime
a) 1,5. estacionário.
b) 2.
c) √2.
√2
d)
2
.
e) 0,5.

12. (ITA 1987) Pretende-se medir as resistências de dois


resistores R1 e R2 com a utilização de um voltímetro cuja
resistência interna é 5000 Ω. Dispõe-se de uma bateria de 12
V que é montada em série com os resistores. Medindo-se as
diferenças de potencial nos terminais de cada resistor Indicando por Q a carga elétrica nas placas do capacitor C;
encontra-se 4,0 V para R1 e 6,0 V para R2. Desenhe os por U a energia eletrostática armazenada no capacitor C; por
circuitos utilizados e calcule R1 e R2. P a potência dissipada por efeito Joule, então:

13. (ITA 1988) No circuito da figura, o gerador tem f.e.m. de


12V e resistência interna desprezível. Liga-se o ponto B à
Terra (potencial zero). O terminal negativo N do gerador,
ficará ao potencial VN, e a potência P dissipada por efeito
Joule será:

16. (ITA 1989) Num trecho de circuito elétrico, temos a


seguinte combinação de resistores e capacitores: Obtenha as
resistências e capacitâncias equivalentes entre os pontos A e
B.

150
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a) Calcule o valor da resistividade?


b) Quantos segundos seriam necessários para aquecer 1 litro
de água da temperatura de 20 ºC até 37 ºC.

Observação: Considere a resistividade do material e o calor


específico da água constantes naquele intervalo de
temperatura.

20. (ITA 1990) No circuito desenhado abaixo, tem-se duas


pilhas de 1,5V cada, de resistências internas desprezíveis,
ligadas em série, fornecendo corrente para três resistores
com os valores indicados. Ao circuito estão ligados ainda um
voltímetro e um amperímetro de resistências internas,
respectivamente, muito alta e muito baixa. As leituras desses
17. (ITA 1989) Com relação ao circuito abaixo, depois de instrumentos são, respectivamente: R1 = R2 = 1,0 Ω e R3 =
estabelecido o regime estacionário, pode-se afirmar que: 2,0 Ω.

a) o amperímetro A não indica corrente, porque a resistência


do capacitor é nula. a) 1,5V e 0,75A.
b) a corrente no ramo do capacitor é nula. b) 1,5V e 1,5A.
c) o capacitor impede a passagem de corrente em todos os c) 3,0V e 0A.
ramos de circuito. d) 2,4V e 1,2A.
d) o amperímetro indica um valor de corrente que é distinto e) outros valores que não os mencionados.
do valor da corrente que passa pela resistência R.
e) a tensão entre os pontos 1 e 2 é nula. 21. (ITA 1990) A figura mostra duas lâmpadas de automóvel
fabricadas para funcionar em 12 V. As potências nominais
18. (ITA 1989) No circuito da figura temos: L = lâmpada de 12 (escritas nos bulbos das lâmpadas) são, respectivamente, P1
V e 6 V. C = capacitor de 1 μF. S = chave de três posições. E = 5 W e P2 = 10 W. Se elas forem ligadas, em série, conforme
= bateria de 6 V. B = indutor (bobina) de 1 mH e 3 ohm. indica o desenho.

a) a corrente fornecida pela bateria é maior que 0,5 A.


b) a bateria pode ficar danificada com tal conexão.
c) o brilho da lâmpada de 5 W será maior que o da lâmpada
Sendo I1, I2 e I3 as intensidades de L para S respectivamente de 10 W.
nas posições 1, 2 e 3, qual das alternativas abaixo representa d) ambas as lâmpadas funcionam com suas potências
a expressão correta? nominais.
e) nenhuma das respostas acima é satisfatória.
a) I1 > I2 > I3.
b) I1 = 0 e I2 > I3.
22. (ITA 1991) Determine a intensidade da corrente que
c) I1 = 0 e I2 = I3.
atravessa o resistor R2, da figura, quando a tensão entre os
d) I3 = 0 e I2 > I1.
pontos A e B for igual a V e as resistências R1, R2 e R3 forem
e) I2 < I1 < I3.
iguais a R.
19. (ITA 1989) Com certo material de resistividade foi
construída uma resistência na forma de um bastão de 5,0 cm
de comprimento e seção transversal quadrada, de lado 5,0
mm. A resistência assim construída, ligada a uma tensão de
120 V, foi usada para aquecer água. Em operação, verificou-
se que o calor fornecido pela resistência ao líquido em 10 s
foi de 1,7·103 cal. Dados: 1 cal = 4,18 J; densidade da água:
1,0 kg/L; calor específico da água: 1,0 cal/goC.

151
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a) V/R. 25. (ITA 1992) A ponte de resistores da figura a seguir


b) V/3R. apresenta, na temperatura ambiente, uma tensão V a – Vb =
c) 3V/R. 2,5 V entre seus terminais a e b. Considerando que a
d) 2V/3R. resistência R está imersa em um meio que se aquece a uma
e) nenhuma das anteriores. taxa de 10 graus Celsius por minuto, determine o tempo que
leva para que a tensão entre os terminais a e b da ponte se
23. (ITA 1991) Na figura, AB representa um resistor filiforme, anule. Considere para a variação da resistência com a
de resistência r e comprimento L. As distâncias AP e QB são temperatura um coeficiente de resistividade de 4,1·10-3K-1:
2L/5 e L/5, respectivamente. A resistência R vale 0,40r.
Quando a chave C está aberta, a corrente constante i0 = 6,00
A passa por r. Quando a chave C for fechada, considerando
a tensão entre A e B constante, a corrente que entrará em A
será:

a) 8 minutos e 10 segundos.
b) 12 minutos e 12 segundos.
c) 10 minutos e 18 segundos.
d) 15,5 minutos.
e) n. d. a.

26. (ITA 1993) No circuito mostrado a seguir, a f. e. m. da


bateria é ε, a resistência de carga é R e a resistência interna
a) 7,5A. da bateria é r. Quanto vale a potência dissipada na carga?
b) 12,0A.
c) 4,5A.
d) 9,0A.
e) indeterminada pois o valor de r não foi fornecido.

24. (ITA 1992) No circuito a seguir V e A são voltímetro e um


amperímetro respectivamente, com fundos de escala (leitura
máxima) FEV = 1 V e RV = 1000Ω; FEA = 30 mA e RA = 5Ω.

27. (ITA 1993) No circuito a seguir vamos considerar as


seguintes situações:
Ao se abrir a chave C:

a) o amperímetro terá leitura maior que 30 mA e pode se


danificar.
b) o voltímetro indicará 0 V.
c) o amperímetro não alterará sua leitura.
d) o voltímetro não alterará sua leitura.
e) o voltímetro terá leitura maior 1 V e pode se danificar.

I. Não existe qualquer alteração no circuito.


II. O trecho BC é curtocircuitado por um fio condutor.

Para ambas as situações, quanto vale a diferença de


potencial entre os pontos AD?

152
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I. II. 31. (ITA 1995) No circuito a seguir, o capacitor está


a) VAD = 2ε/3 VAD = ε/3. inicialmente descarregado. Quando a chave é ligada, uma
b) VAD = ε/3 VAD = 2ε/3. corrente flui pelo circuito até carregar totalmente o capacitor.
c) VAD = 2ε/3 VAD = ε/2. Podemos então afirmar que:
d) VAD = ε/2 VAD = 2ε/3.
e) VAD = 2ε/3 VAD = 2ε/3.

28. (ITA 1994) Baseado no esquema abaixo onde ε = 2,0 V,


ri = 1,0 Ω e r = 10 Ω e as correntes estão indicadas, podemos
concluir que os valores de i1, i2, i3 e VB – VA são:

a) a energia que foi despendida pela fonte de força


eletromotriz ε é (Cε2)/2.
b) a energia que foi dissipada no resistor independe do valor
de R.
c) a energia que foi dissipada no resistor é proporcional a R2.
d) a energia que foi armazenada no capacitor seria maior se
R fosse menor.
e) nenhuma energia foi dissipada no resistor.

32. (ITA 1996) Um estudante do ITA foi a uma loja comprar


uma lâmpada para o seu apartamento. A tensão da rede
elétrica do alojamento dos estudantes do ITA é 127 V, mas a
tensão da cidade de São José dos Campos é de 220 V. Ele
queria uma lâmpada de 25 W de potência que funcionasse
29. (ITA 1994) Um circuito é formado ligando-se uma bateria em 127 V mas a loja tinha somente lâmpadas de 220 V.
ideal a uma resistência cuja resistividade varia Comprou, então, uma lâmpada de 100 W fabricada para 220
proporcionalmente à raiz quadrada da corrente que a V, e ligou-a em 127 V. Se pudermos ignorar a variação da
atravessa. Dobrando-se a força eletromotriz da bateria, resistência do filamento da lâmpada com a temperatura,
podemos dizer que: podemos afirmar que:

a) a potência dissipada na resistência não é igual à potência a) o estudante passou a ter uma dissipação de calor no
fornecida pela bateria. filamento da lâmpada acima da qual ele pretendia (mais de
b) a potência fornecida pela bateria é proporcional ao 25 W).
quadrado da corrente. b) a potência dissipada na lâmpada passou a ser menor que
c) a corrente no circuito e a potência dissipada na resistência 25 W.
não se alteram. c) a lâmpada não acendeu em 127 V.
d) a corrente aumenta de um fator √2 e a potência diminui de d) a lâmpada, tão logo foi ligada, “queimou”.
3
um fator √2. e) a lâmpada funcionou em 127 V perfeitamente, dando a
e) o fator de aumento da potência é duas vezes maior que o potência nominal de 100 W.
fator de aumento da corrente.
33. (ITA 1997) Considere um arranjo em forma de tetraedro
constituído com 6 resistências de 100Ω, como mostrando na
30. (ITA 1995) No circuito mostrado na figura a força
figura. Pode-se afirmar que as resistências equivalentes RAB
eletromotriz e sua resistência interna são respectivamente ε
e RCD entre os vértices A, B e C, D, respectivamente, são:
e r. R1 e R2 são duas resistências fixas. Quando o cursor
móvel da resistência R se mover para A, a corrente i1 em R1
e a corrente i2 em R2 variam da seguinte forma:

i1 i2 a) RAB = RCD = 33,3Ω.


a) Cresce Decresce. b) RAB = RCD = 50Ω.
b) Cresce Cresce. c) RAB = RCD = 66,7Ω.
c) Decresce Cresce. d) RAB = RCD = 83,3Ω.
d) Decresce Decresce. e) RAB = 66,7Ω e RCD = 83,3Ω.
e) Não varia Decresce.

153
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34. (ITA 1997) A casa de um certo professor de Física do ITA, 37. (ITA 1998) Duas baterias, de f.e.m. de 10 V e 20 V
em São José dos Campos, tem dois chuveiros elétricos que respectivamente, estão ligadas a duas resistências de 200 Ω
consome 4,5 kW cada um. Ele quer trocar o disjuntor geral da e 300 Ω e com um capacitor de 2 μF, como mostra a figura.
caixa de força por um que permita o funcionamento dos dois Sendo QC a carga do capacitor e Pd a potência total dissipada
chuveiros simultaneamente com um aquecedor elétrico (1,2 depois de estabelecido o regime estacionário, conclui-se que:
kW), um ferro elétrico (1,1 kW) e 7 lâmpadas comuns
(incandescentes) de 100 W. Disjuntores são classificados
pela corrente máxima que permitem passar. Considerando
que a tensão da cidade seja de 220 V, o disjuntor de menor
corrente máxima que permitirá o consumo desejado é então
de:

a) 30 A.
b) 40 A.
c) 50 A. a) QC = 14 μC; Pd = 0,1 W.
d) 60 A. b) QC = 28 μC; Pd = 0,2 W.
e) 80 A. c) QC = 28 μC; Pd = 10 W.
d) QC = 32 μC; Pd = 0,1 W.
35. (ITA 1997) No circuito mostrando na figura a seguir, a e) QC = 32 μC; Pd = 0,2 W.
força eletromotriz da bateria é ε = 10 V e a sua resistência
interna é r = 1,0Ω. Sabendo que R = 4,0 Ω e C = 2,0 μF, e 38. (ITA 1999) A força eletromotriz (f.e.m.) da bateria do
que o capacitor já se encontra totalmente carregado, circuito a seguir é de 12 V. O potenciômetro possui uma
considere as seguintes afirmações: resistência total de 15 Ω e pode ser percorrido por uma
corrente máxima de 3 A. As correntes que devem fluir pelos
resistores R1 e R2 para ligar uma lâmpada projetada para
funcionar em 6 V e 3 W, são, respectivamente:

I. A indicação na amperímetro é de 0 A.
II. A carga armazenada no capacitor é 16 μC.
III. A tensão entre os pontos a e b é 2,0 V.
IV. A corrente na resistência R é 2,5 A a) iguais a 0,50 A.
b) de 1,64 A e 1,14 A.
Das afirmativas mencionadas, é(são) correta(s): c) de 2,00 A e 0,50 A.
d) de 1,12 A e 0,62 A.
a) apenas I. e) de 2,55 A e 0,62 A.
b) I e II.
c) I e IV. 39. (ITA 2000) Quatro lâmpadas idênticas 1, 2, 3, 4, de
d) II e III. mesma resistência R, são conectadas a uma bateria com
e) II e IV. tensão constante V, como mostra a figura. Se a lâmpada 1 for
queimada, então:
36. (ITA 1998) Duas lâmpadas incandescentes, cuja tensão
nominal é de 110V, sendo uma de 20W e a outra de 100W,
são ligadas em série em uma fonte de 220V. Conclui-se que:

a) As duas lâmpadas acenderão com brilho normal.


b) A lâmpada de 20W apresentará um brilho acima do normal
e logo queimar-se-á.
c) A lâmpada de 100W fornecerá um brilho mais intenso do
que a de 20W.
d) A lâmpada de 100W apresentará um brilho acima do a) a corrente entre A e B cai pela metade e o brilho da
normal e logo queimar-se-á. lâmpada 3 diminui.
e) Nenhuma das lâmpadas acenderá. b) a corrente entre A e B dobra, mas o brilho da lâmpada 3
permanece constante.
c) o brilho da lâmpada 3 diminui, pois a potência drenada da
bateria cai pela metade.
d) a corrente entre A e B permanece constante, pois a
potência drenada da bateria permanece constante.
e) a corrente entre A e B e a potência drenada da bateria
caem pela metade, mas o brilho da lâmpada 3 permanece
constante.

154
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40. (ITA 2000) Certos resistores quando expostos à luz


variam sua resistência. Tais resistores são chamados LDR
(do inglês Light Dependent Resistor). Considere um típico
resistor LDR feito de sulfeto de cádmio, o qual adquire uma
resistência de aproximadamente 100 Ω quando exposto à luz
intensa, e de 1 MΩ quando na mais completa escuridão.
Utilizando este LDR e um resistor de resistência fixa R para
construir um divisor de tensão, como mostrado na figura, é
possível converter a variação da resistência em variação de
tensão sobre o LDR, com o objetivo de operar o circuito como
um interruptor de corrente (circuito de chaveamento). Para 43. (ITA 2002) Sendo dado que 1 J = 0,239 cal, o valor que
esse fim, deseja-se que a tensão através da LDR, quando melhor expressa, em calorias, o calor produzido em 5 minutos
iluminado, seja muito pequena comparativamente à tensão de funcionamento de um ferro elétrico, ligado a uma fonte de
máxima fornecida, e que seja de valor muito próxima ao 120 V e atravessado por uma corrente de 5,0 A, é
desta, no caso do LDR não iluminado. Qual dos valores de R
abaixo é o mais conveniente para que isso ocorra? a) 7,0·104.
b) 0,70·104.
c) 0,070·104.
d) 0,43·104.
e) 4,3·104.

44. (ITA 2002) Numa prática de laboratório, um estudante


conectou uma bateria a uma resistência, obtendo uma
corrente i1. Ligando em série mais uma bateria, idêntica à
a) 100 Ω. primeira, a corrente passa ao valor i2. Finalmente, ele liga as
b) 1 MΩ. mesmas baterias em paralelo e a corrente que passa pelo
c) 10 KΩ. dispositivo torna-se i3. Qual das alternativas abaixo expressa
d) 10 MΩ. uma relação existente entre as correntes i1, i2 e i3?
e) 10 Ω.
a) i2i3 = 2i1(i2 + i3).
41. (ITA 2001) Considere o circuito da figura, assentado nas b) 2i2i3 = i1(i2 + i3).
arestas de um tetraedro, construído com 3 resistores de c) i2i3 = 3i1(i2 + i3).
resistência R, um resistor de resistência R1, uma bateria de d) 3i2i3 = i1(i2 + i3).
tensão U e um capacitor de capacitância C. O ponto S está e) 3i2i3 = 2i1(i2 + i3).
fora do plano definido pelos pontos P, W e T. Supondo que o
circuito esteja em regime estacionário, pode-se afirmar que: 45. (ITA 2002) Para se proteger do apagão, o dono de um bar
conectou uma lâmpada a uma bateria de automóvel (12,0 V).
Sabendo que a lâmpada dissipa 40,0 W, os valores que
melhor representam a corrente I que a atravessa e sua
resistência R são, respectivamente, dados por

a) I = 6,6 A e R = 0,36 Ω.
b) I = 6,6 A e R = 0,18 Ω.
c) I = 6,6 A e R = 3,6 Ω.
d) I = 3,3 A e R = 7,2 Ω.
e) I = 3,3 A e R = 3,6 Ω.

a) a carga elétrica no capacitor é de 2,0·10-6 C, se R1 = 3R. 46. (ITA 2002) Você dispõe de um dispositivo de resistência
b) a carga elétrica no capacitor é nula, se R1 = R. R = 5r, e de 32 baterias idênticas, cada qual com resistência
c) a tensão entre os pontos W e S é de 2,0 V, se R1 = 3R. r e força eletromotriz V. Como seriam associadas as baterias,
d) a tensão entre os pontos W e S é de 16 V, se R1 = 3R. de modo a obter a máxima corrente que atravesse R?
e) nenhuma das respostas acima é correta. Justifique.

42. (ITA 2001) Um circuito elétrico é constituído por um 47. (ITA 2003) Em sua aventura pela Amazônia, João porta
número infinito de resistores idênticos, conforme a figura. A um rádio para comunicar-se. Em caso de necessidade,
resistência de cada elemento é igual a R. A resistência pretende utilizar células solares de silício, capazes de
equivalente entre os pontos A e B é: converter a energia solar em energia elétrica, com eficiência
de 10%. Considere que cada célula tenha 10 cm 2 de área
coletora, sendo capaz de gerar uma tensão de 0,70 V, e que
o fluxo de energia solar médio incidente é da ordem de
1,0·103 W/m2. Projete um circuito que deverá ser montado
com as células solares para obter uma tensão de 2,8 V e
corrente mínima de 0,35 A, necessárias para operar o rádio.

155
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48. (ITA 2003) Um gerador de força eletromotriz ε e 50. (ITA 2004) O circuito elétrico mostrado na figura é
resistência interna r = 5R está ligado a um circuito conforme constituído por dois geradores ideais, com 45 V de força
mostra a figura. O elemento RS é um reostato, com eletromotriz, cada um; dois capacitores de capacitâncias
resistência ajustada para que o gerador transfira máxima iguais a 2 μF; duas chaves S e T e sete resistores, cujas
potência. Em um dado momento o resistor R1 é rompido, resistências estão indicadas na figura. Considere que as
devendo a resistência do reostato ser novamente ajustada chaves S e T se encontram inicialmente fechadas e que o
para que o gerador continue transferindo máxima potência. circuito está no regime estacionário.
Determine a variação da resistência do reostato, em termos
de R.

Assinale a opção correta.

a) a corrente através do resistor d é de 7,5 A.


b) a diferença de potencial em cada capacitor é de 15 V.
49. (ITA 2003) No Laboratório de Plasmas Frios do ITA é c) imediatamente após a abertura da chave T, a corrente
possível obter filmes metálicos finos, vaporizando o metal e através do resistor g é de 3,75 A.
depositando-o por condensação sobre uma placa de vidro. d) a corrente através do resistor e, imediatamente após a
Com o auxílio do dispositivo mostrado na figura, é possível abertura simultânea das chaves S e T, é de 1,0 A.
medir a espessura e de cada filme. Na figura, os dois e) a energia armazenada nos capacitores é de 6,4·10-4 J.
geradores são idênticos, de f.e.m. E = 1,0 V e resistência r =
1,0 Ω, estando ligados a dois eletrodos retangulares e
51. (ITA 2004) Na prospecção de jazidas minerais e
paralelos, P1 e P2, de largura b = 1,0 cm e separados por uma
distância a = 3,0 cm. Um amperímetro ideal A é inserido no localização de depósitos subterrâneos, é importante o
circuito, como indicado. Supondo que após certo tempo de conhecimento da condutividade elétrica do solo. Um modo de
deposição é formada sobre o vidro uma camada uniforme de medir a condutividade elétrica do solo é ilustrado na figura.
alumínio entre os eletrodos, e que o amperímetro acusa uma Duas esferas metálicas A e B, idênticas, de raio r, são
corrente i = 0,10 A, qual deve ser a espessura e do filme? profundamente enterradas no solo, a uma grande distância
(resistividade do alumínio ρ = 2,6 x 10–8 Ω.m). entre as mesmas, comparativamente e seus raios. Fios
retilíneos, isolados do solo, ligam as esferas a um circuito
provido de bateria e um galvanômetro G. Conhecendo-se a
intensidade da corrente elétrica e a força eletromotriz da
bateria, determina-se a resistência R oferecida pelo solo
entre as esferas. Sabendo que RC = ε/σ, em que σ é a
condutividade do solo, C é a capacitância do sistema e ε a
constante dielétrica do solo, pedem-se:

a) 4,1.10–9 cm
b) 4,1.10–9 m
c) 4,3.10–9 m a) Desenhe o circuito elétrico correspondente do sistema
d) 9,7.10–9 m esquematizado e calcule a capacitância do sistema.
e) n.d.a. b) Expresse σ em função da resistência R e do raio r das
esferas.

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52. (ITA 2004) A figura representa o esquema simplificado de 55. (ITA 2006) Numa aula de laboratório, o professor enfatiza
um circuito elétrico em uma instalação residencial. Um a necessidade de levar em conta a resistência interna de
gerador bifásico produz uma diferença de potencial (d.d.p.) amperímetros e voltímetros na determinação da resistência R
de 220V entre as fases (+110V e –110V) e uma d.d.p. de 110 de um resistor. A fim de medir a voltagem e a corrente que
V entre o neutro e cada uma das fases. No circuito estão passa por um dos resistores, são montados os 3 circuitos da
ligados dois fusíveis e três aparelhos elétricos, com as figura, utilizando resistores iguais, de mesma resistência R.
Sabe-se de antemão que a resistência interna do
respectivas potências nominais indicadas na figura.
amperímetro é 0,01 R, ao passo que a resistência interna do
Admitindo que os aparelhos funcionam simultaneamente
voltímetro é 100 R. Assinale a comparação correta entre os
durante duas horas, calcule a quantidade de energia elétrica valores de R, R2 (medida de R no circuito 2) e R3 (medida de
consumida em quilowatt-hora (kWh) e, também, a R no circuito 3).
capacidade mínima dos fusíveis, em ampére.

a) R < R2 < R3.


b) R > R2 > R3.
53. (ITA 2005) O circuito da figura a seguir, conhecido como c) R2 < R < R3.
ponte de Wheatstone, está sendo utilizado para determinar a d) R2 > R > R3.
temperatura de óleo em um reservatório, no qual está inserido e) R > R3 > R2.
um resistor de fio de tungstênio RT. O resistor variável R é
ajustado automaticamente de modo a manter a ponte sempre 56. (ITA 2006) Quando se acendem os faróis de um carro cuja
em equilíbrio passando de 4,00Ω para 2,00Ω. Sabendo que a bateria possui resistência interna ri = 0,050 Ω, um
resistência varia linearmente com a temperatura e que o amperímetro indica uma corrente de 10A e um voltímetro uma
coeficiente linear de temperatura para o tungstênio vale α =
voltagem de 12 V. Considere desprezível a resistência interna
4,00·10-3 ºC-1, a variação da temperatura do óleo deve ser de:
do amperímetro. Ao ligar o motor de arranque, observa-se
que a leitura do amperímetro é de 8,0 A e que as luzes
diminuem um pouco de intensidade.

a) –125 ºC.
b) –35,7 ºC.
c) –25,0 ºC.
d) 41,7 ºC.
e) 250 ºC.
Calcule a corrente que passa pelo motor de arranque quando
54. (ITA 2005) Um técnico em eletrônica deseja medir a
os faróis estão acesos.
corrente que passa pelo resistor de 12 Ω no circuito da figura.
Para tanto, ele dispõe apenas de um galvanômetro e uma
57. (ITA 2006) Para iluminar o interior de um armário, liga-se
caixa de resistores. O galvanômetro possui resistência uma pilha seca de 1,5 V a uma lâmpada de 3,0 W e 1,0 V. A
interna Rg = 5 kΩ e suporta, no máximo, uma corrente de 0,1 pilha ficará a uma distância de 2,0 m da lâmpada e será ligada
mA. Determine o valor máximo do resistor R a ser colocado a um fio de 1,5 mm de diâmetro e resistividade de 1,7 × 10 –8
em paralelo com o galvanômetro para que o técnico consiga Ω.m. A corrente medida produzida pela pilha em curto circuito
medir a corrente. foi de 20 A. Assinale a potência real dissipada pela lâmpada,
nessa montagem.

a) 3,7 W
b) 4,0 W
c) 5,4 W
d) 6,7 W
e) 7,2 W

157
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58. (ITA 2007) O circuito da figura é composto de duas 61. (ITA 2008) No circuito representado na figura, têm-se
resistências, R1 = 1,0 x 103 e R2 = 1,5 x 103, respectivamente, duas lâmpadas incandescentes idênticas, L1 e L2, e três
e de dois capacitores, de capacitâncias C1 = 1,0 x 10-9 F e C2 fontes idênticas, de mesma tensão V. Então, quando a chave
= 2,0 x 10-9 F, respectivamente, além de uma chave S, é fechada,
inicialmente aberta. Sendo fechada a chave S, a variação da
carga ΔQ no capacitor de capacitância C1, após determinado
período, é de:

a) apagam-se as duas lâmpadas.


b) o brilho da L1 aumenta e o da L2 permanece o mesmo.
c) o brilho da L2 aumenta e o da L1 permanece o mesmo.
d) o brilho das duas lâmpadas aumenta.
a) –8,0.10-9 C. e) o brilho das duas lâmpadas permanece o mesmo.
b) –6,0.10-9 C.
c) –4,0.10-9 C. 62. (ITA 2008) Um resistor Rx é mergulhado num reservatório
d) +4,0.10-9 C. de óleo isolante. A fim de estudar a variação da temperatura
e) +8,0.10-9 C. do reservatório, o circuito de uma ponte de Wheatstone foi
montado, conforme mostra a figura 1. Sabe-se que Rx é um
59. (ITA 2007) No circuito da figura, têm-se as resistências R, resistor de fio metálico de 10 m de comprimento, área de
R1, R2 e as fontes V1 e V2 aterradas. A corrente i indicada é: seção transversal de 0,1 mm2, e resistividade elétrica ρ0 de
2,0..10−8 Ωm, a 20 ºC. O comportamento da resistividade ρ
versus temperatura t é mostrado na figura 2. Sabendo-se que
o resistor Rx foi variado entre os valores de 10 Ω e 12 Ω para
que o circuito permanecesse em equilíbrio, determine a
variação da temperatura nesse reservatório.

63. (ITA 2008) Durante a realização de um teste, colocou-se


1 litro de água a 20 ºC no interior de um forno de microondas.
Após permanecer ligado por 20 minutos, restou meio litro de
água. Considere a tensão da rede de 127 V e de 12 A a
corrente consumida pelo forno. Calcule o fator de rendimento
do forno. Dados: calor de vaporização da água Lv = 540 cal/g;
calor específico da água C = 1 cal/g ºC; 1 caloria = 4,2 joules

60. (ITA 2007) Sabe-se que a máxima transferência de 64. (ITA 2009) Considere um circuito constituído por um
energia de uma bateria ocorre quando a resistência do gerador de tensão E = 122,4 V, pelo qual passa uma corrente
circuito se iguala à resistência interna da bateria, isto é, I = 12 A, ligado a uma linha de transmissão com condutores
quando há o casamento de resistências. No circuito da figura, de resistência r = 0,1 Ω. Nessa linha encontram-se um motor
a resistência de carga RC varia na faixa100 ≤ 𝑅𝐶 ≤ 400. O e uma carga de 5 lâmpadas idênticas, cada qual com
circuito possui um resistor variável, Rx, que é usado para o resistência R = 99 Ω, ligadas em paralelo, de acordo com a
ajuste da máxima transferência de energia. Determine a faixa figura. Determinar a potência absorvida pelo motor, PM, pelas
de valores de Rx para que seja atingido o casamento de lâmpadas, PL, e a dissipada na rede, Pr.
resistências do circuito.

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65. (ITA 2010) A figura mostra três camadas de dois materiais 69. (ITA 2012) Conforme a figura, um circuito elétrico dispõe
com condutividade σ1 e σ2, respectivamente. Da esquerda de uma fonte de tensão de 100 V e de dois resistores, cada
para a direita, temos uma camada do material com qual de 0,50 Ω . Um resistor encontra-se imerso no recipiente
condutividade σ1, de largura d/2, seguida de uma camada do contendo 2,0 kg de água com temperatura inicial de 20ºC,
material de condutividade σ2, de largura d/4, seguida de outra calor específico 4,18 kJ / kg⋅ºC e calor latente de vaporização
camada do primeiro material de condutividade σ1, largura d/4. 2230 kJ/kg. Com a chave S fechada, a corrente elétrica do
A área transversal é a mesma para todas as camadas e igual circuito faz com que o resistor imerso dissipe calor, que é
a A. Sendo a diferença de potencial entre os pontos a e b integralmente absorvido pela água. Durante o processo, o
igual a V, a corrente do circuito é dada por sistema é isolado termicamente e a temperatura da água
permanece sempre homogênea. Mantido o resistor imerso
durante todo o processo, o tempo necessário para vaporizar
1,0 kg de água é

a) 67,0 s.
b) 223 s.
c) 256 s.
d) 446 s.
e) 580 s.

70. (ITA 2012) Alguns tipos de sensores piezorresistivos


66. (ITA 2010) No gráfico a seguir estão representadas as
podem ser usados na confecção de sensores de pressão
características de um gerador, de força eletromotriz igual a ε
baseados em pontes de Wheatstone. Suponha que o resistor
e resistência interna r, e um receptor ativo de força contra-
Rx do circuito da figura seja um piezorresistor com variação
eletromotriz ε’ e resistência interna r’. Sabendo que os dois
de resistência dada por Rx = kp + 10Ω, em que k = 2,0×10−4Ω/
estão interligados, determine a resistência interna e o
Pa e p, a pressão. Usando este piezorresistor na construção
rendimento para o gerador e para o receptor.
de um sensor para medir pressões na faixa de 0,10 atm a 1,0
atm, assinale a faixa de valores do resistor R1 para que a
ponte de Wheatstone seja balanceada. São dados: R2 = 20 Ω
e R3 =15 Ω.

67. (ITA 2011) Um fio condutor é derretido quando o calor


gerado pela corrente que passa por ele se mantém maior que
o calor perdido pela superfície do fio (desprezando a a) De R1min = 25 Ω a R1max = 30 Ω
condução de calor pelos contatos). Dado que uma corrente b) De R1min = 20 Ω a R1max = 30 Ω
de 1 A é a mínima necessária para derreter um fio de seção c) De R1min =10 Ω a R1max = 25 Ω
transversal circular de 1 mm de raio e 1 cm de comprimento, d) De R1min = 9,0 Ω a R1max = 23 Ω
determine a corrente mínima necessária para derreter um e) De R1min = 7,7 Ω a R1max = 9,0 Ω
outro fio da mesma substância com seção transversal circular
de 4 mm de raio e 4 cm de comprimento. 71. (ITA 2013) Considere o circuito elétrico mostrado na figura
formado por quatro resistores de mesma resistência, R = 10
a) 1/8 A Ω, e dois geradores ideais cujas respectivas forças
b) 1/4 A eletromotrizes são ε1 = 30 V e ε2 = 10 V. Pode-se afirmar que
c) 1 A
as correntes i1, i2, i3 e i4 nos trechos indicados na figura, em
d) 4 A
e) 8 A ampères, são respectivamente de

68. (ITA 2012) Um gerador elétrico alimenta um circuito cuja


resistência equivalente varia de 50 a 150 Ω, dependendo das
condições de uso desse circuito. Lembrando que, com
resistência mínima, a potência útil do gerador é máxima,
então, o rendimento do gerador na situação de resistência
máxima, é igual a

a) 0,25 b) 0,50 c) 0,67 d) 0,75 e) 0,90

159
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a) 2, 2/3, 5/3 e 4. 74. (ITA 2014) Uma fonte de corrente é um dispositivo que
b) 7/3, 2/3, 5/3 e 4. fornece uma corrente invariável independentemente da
c) 4, 4/3, 2/3 e 2. tensão entre seus terminais. No circuito da figura, a corrente
d) 2, 4/3, 7/3 e 5/3. αi produzida pela fonte é proporcional à corrente i que circula
e) 2, 2/3, 4/3 e 4. no resistor R. Inicialmente descarregadas, as placas M e N
são carregadas após o fechamento das chaves S 1, S2 e S3,
72. (ITA 2013) O experimento mostrado na figura foi montado que serão novamente abertas após um intervalo de tempo T.
para elevar a temperatura de certo líquido no menor tempo A placa M é então retirada do circuito e é posta em contato
possível, dispendendo uma quantidade de calor Q. Na figura, com um condutor C descarregado (não mostrado na figura),
G é um gerador de força eletromotriz ε, com resistência ao qual transfere uma fração f de sua carga. Em seguida, com
elétrica interna r, e R é a resistência externa submersa no esse contato desfeito, o condutor C é totalmente
líquido. Desconsiderando trocas de calor entre o líquido e o descarregado. Na sequência, o mesmo procedimento é
meio externo, aplicado à placa N, a qual transfere a C a mesma fração f de
sua carga, sendo então o contato desfeito e descarregando-
se novamente C. Quando M e N são reintroduzidas no
circuito, com as respectivas cargas remanescentes (de
mesmo módulo, mas de sinais opostos), as chaves S 1, S2 e
S3 são fechadas outra vez, permanecendo assim durante o
intervalo de tempo T, após o que são novamente abertas.
Então, como antes, repetem-se os contatos entre cada placa
e C, e este processo de carga/descarga das placas é repetido
a) Determine o valor de R e da corrente i em função de ε e da indefinidamente. Nestas condições, considerando os
potência elétrica P fornecida pelo gerador nas condições sucessivos processos de transferência de carga entre M e C,
impostas. e N e C, determine a carga q de M após todo esse
b) Represente graficamente a equação característica do procedimento em função de α, f, r, R, V1, V2, V3 e T. Considere
gerador, ou seja, a diferença de potencial U em função da V3 < V2 < V1.
intensidade da corrente elétrica i.
c) Determine o intervalo de tempo transcorrido durante o
aquecimento em função de Q, i e ε.

73. (ITA 2014) Um circuito elétrico com dois pares de


terminais é conhecido como quadripolo. Para um quadripolo
passivo, as tensões medidas em cada par de terminais
podem ser expressas em função das correntes mediante uma
𝑧11 𝑧12 𝑣1
matriz de impedância 𝑍 = [𝑧 ], de tal forma que: [𝑣 ] =
21 𝑧22 2
𝑖1
𝑍 [ ]. Dos quadripolos propostos nas alternativas seguintes,
𝑖2
4𝛺 2𝛺
assinale aquele cuja matriz de impedância seja [ ].
2𝛺 3𝛺

75. (ITA 2015) Morando em quartos separados e visando


economizar energia, dois estudantes combinam de interligar
em série cada uma de suas lâmpadas de 100 W. Porém,
verificando a redução da claridade em cada quarto, um
estudante troca a sua lâmpada de 100 W para uma de 200
W, enquanto o outro também troca a sua de 100 W para uma
de 50 W. Em termos de claridade, houve vantagem para
algum deles? Por quê? Justifique quantitativamente.

76. (ITA 2016) No circuito abaixo os medidores de corrente e


tensão elétrica são reais, ou seja, possuem resistência
interna. Sabendo-se que o voltímetro acusa 3,0 V e o
amperímetro, 0,8 A, calcule o valor da resistência interna do
voltímetro.

160
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77. (ITA 2016) Considere superpostas três barras idênticas 80. (ITA 2017) Dispondo de até 5 resistências R, monte um
de grafite com resistividade  = 1,0  10–4 m, 15 cm de circuito no interior da caixa da figura, tal que a) com uma
comprimento e seção quadrada com 2,0 cm de lado. bateria de tensão V entre os terminais AB, um voltímetro entre
Inicialmente as três barras têm as suas extremidades em os terminais CD mede uma diferença de potencial V/2, e b)
contato com a chapa ligada ao contato A. Em seguida, a barra com essa bateria entre os terminais CD, um amperímetro
do meio desliza sem atrito com velocidade constante v = 1,0 entre os terminais AB mede uma corrente igual a V/3R.
cm/s, movimentando igualmente o contato B, conforme a
figura. Obtenha a expressão da resistência R medida entre A
e B como função do tempo e esboce o seu gráfico.

81. (ITA 2018) No circuito abaixo os medidores de corrente e


de tensão elétrica possuem resistência interna. Sabendo-se
78. (ITA 2016) No circuito da figura o capacitor encontra-se que a fonte fornece a ddp U, o voltímetro mede 4,0 V, o
descarregado com a chave A aberta que, a seguir, é fechada amperímetro mede 1,0 A e que os valores das resistências
no instante t1, sendo que o capacitor estará totalmente R1, R2 e R3 estão indicadas na figura, calcule o valor da
carregado no instante t2. Desprezando a resistência da resistência interna do voltímetro.
bateria V, determine a corrente no circuito nos instantes t1 e
t2 .

79. (ITA 2017) Em um experimento no vácuo, um pulso


intenso de laser incide na superfície de um alvo sólido, 82. (ITA 2019) Uma bateria composta por 50 células voltaicas
gerando uma nuvem de cargas positivas, elétrons e átomos em série é carregada por uma fonte de corrente contínua
neutros. Uma placa metálica, ligada ao terra por um resistor ideal de 220 V. Cada célula tem uma força eletromotriz de
R de 50 Ω, é colocada a 10 cm do alvo e intercepta parte da 2,30 V e resistência interna de 0,100 Ω. Sendo a corrente de
nuvem, sendo observado no osciloscópio o gráfico da carregamento de 6,00 A, indique o valor da resistência extra
variação temporal da tensão sobre o resistor. Considere as que deve ser inserida em série com a fonte.
seguintes afirmativas:
a) 23,0 Ω
I. A área indicada por M no gráfico é proporcional à carga b) 36,6 Ω
coletada de elétrons, e a indicada por N é proporcional à de c) 12,5 Ω
cargas positivas coletadas. d) 5,00 Ω
II. A carga total de elétrons coletados que atinge a placa é e) 19,2 Ω
aproximadamente do mesmo valor (em módulo) que a carga
total de cargas positivas coletadas, e mede aproximadamente 83. (ITA 2019) A figura mostra um circuito simples em que um
1 nC. gerador ideal fornece uma d.d.p. V aos blocos retangulares
III. Em qualquer instante a densidade de cargas positivas que A, B e C, sendo os dois últimos de mesmas dimensões. Esses
atinge a placa é igual à de elétrons. três são constituídos por materiais distintos de respectivas
condutividades elétricas σA, σB e σC, tais que σA = 3σC e σB =
2σC. Considerando que a área da seção transversal à
passagem de corrente do bloco A é o dobro da de B, e sendo
PA, PB e PC as respectivas potências dissipadas nos blocos,
determine as razões PB/PA e PC/PA.

Esta(ão) correta(as) apenas

a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

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84. (ITA 2020) Considere o circuito da figura no qual há uma GABARITO CIRCUITOS ELÉTRICOS
chave elétrica, um reostato linear de comprimento total de 20
cm, uma fonte de tensão V = 1,5 V e um capacitor de 01 02 03 04 05 06 07 08 09
capacitância C = 10 µF conectado a um ponto intermediário B A B C D E C B C
do reostato, de modo a manter contato elétrico e permitir seu 10 11 12 13 14 15 16 17 18
carregamento. A resistência R entre uma das extremidades D E * B C D B B B
do reostato e o ponto de contato elétrico, a uma distância x, 19 20 21 22 23 24 25 26 27
varia segundo o gráfico a seguir. * D C A A E B D C
28 29 30 31 32 33 34 35 36
D E C B A B D B B
37 38 39 40 41 42 43 44 45
B D E C B E E E E
46 47 48 49 50 51 52 53 54
* * * C C * * E *
55 56 57 58 59 60 61 62 63
C * A B D * E * *
64 65 66 67 68 69 70 71 72
* D * E D E C B *
73 74 75 76 77 78 79 80 81
D * * * * * D * *
82 83 84 85 86 87 88 89 90
C * S/A S/A

12. R1 = 1,7·103 Ω e R2 = 2,5·103Ω

Com a chave fechada e no regime estacionário, a carga no


capacitor é igual a

19. a) ρ = 1,0·10-2 Ω·m b) Δt = 1,0·102 s


46. A máxima corrente corresponde a 16 baterias em série,
em cada ramo, e 2 ramos associados em paralelo.
47.
85. (ITA 2021) Considere os resistores A, B, C e D, cujas
resistências elétricas são dadas respectivamente por RA, RB,
RC e RD e cujas curvas características são apresentadas na
figura ao lado. Denotando a resistência equivalente de
associações em série e em paralelo, respectivamente, por AS
e AII, assinale a alternativa que contém uma relação correta
entre RA, RB, RC e RD.

−45𝑅
48. ∆𝑅𝑆 = 77
51. a) C = 2εr

1
b) 𝜎 = 2𝜋𝑅𝑟
52. Eel = 12,76 kWh; 23 A e 35 A
54. Rmáx = 0,42 Ω
56. i = 50 A

162
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60. 100 Ω ≤ Rx ≤ 400 Ω MAGNETISMO


62. ∆𝑇 = 200 oC
63. η = 80%
01. (ITA 1980) Deixa-se cair, com velocidade inicial nula, de
64. PM = 720 W; PL = 712,8 W e Pr = 36 W uma altura h, acima do solo, uma partícula de massa m e
66. r = 20 Ω, ηgerador = 60% e ηreceptor = 67% carga elétrica q. Sobre a partícula atuam o campo
𝜀2 2𝑃 gravitacional e um campo de indução magnética B, estático.
72. a) 𝑅 = 4𝑃; 𝑖 = 𝜀 A energia cinética da partícula ao atingir o solo é dada por:
b)
a) Ec = mgh + αqB, sendo α > 0
b) Ec = mgh - αqB
c) Ec = mgh
d) Ec = αqB – mgh
e) Ec = αqB + 2mgh

02. (ITA 1980) Uma partícula de carga elétrica q e massa m


realiza um movimento circular uniforme, sob a ação de um
2𝑄 campo de indução magnética uniforme. Calcular o período do
c) ∆𝑡 = 𝜀𝑖 movimento.
74.
𝑞𝐵
a) 𝑇 = 2𝜋√
𝑚
𝑚𝐵
75. b) 𝑇 = 2𝜋√
𝑞

𝑞
c) 𝑇 = 2𝜋√
𝑚𝐵
𝑚
d) 𝑇 = 2𝜋√
76. 𝑅𝑉 = 15 𝛺 𝑞𝐵
77. 2𝜋𝑚
e) 𝑇 =
𝑞𝐵

03. (ITA 1981) Faz-se o polo norte de um imã aproximar-se


da extremidade de um solenóide, em circuito aberto,
conforme ilustra a figura abaixo. Nestas condições, durante a
aproximação, aparece:

a) uma corrente elétrica que circula pela bobina;


b) um campo magnético paralelo ao eixo da bobina e
contrário ao campo do ímã;
𝑉 𝑉
78. 𝑖(𝑡1 ) = 𝑅 e 𝑖(𝑡2 ) = 2𝑅 c) uma força eletromotriz entre os terminais da bobina;
d) um campo magnético perpendicular ao eixo da bobina;
80.
e) um campo magnético paralelo ao eixo da bobina e de
a)
sentido oposto ao do ímã.

04. (ITA 1981) O circuito da figura ao lado é constituído de


um ponteiro metálico MN, com uma das extremidades
pivotadas em M e a outra extremidade N, deslizando sobre
uma espira circular condutora de raio MN = 0,4 m. R é um
resistor ligando os pontos M e A. A espira é aberta num ponto
ao lado da extremidade A, e o circuito AMN é fechado. Há
uma indução magnética uniforme B = 0,5 T, perpendicular ao
b) plano do circuito, e cujo sentido aponta para fora desta folha.
No instante inicial, o ponteiro tem sua extremidade N sobre o
ponto A e se a partir de então descrever um movimento
uniforme, com frequência 0,2 Hz, no sentido do horário, a
força eletromotriz média, induzida no circuito fechado, será:

81. 𝑅𝑉 = 20 𝛺
𝑃𝐵 4 𝑃 2
83.
𝑃𝐴
= 3 e 𝑃𝑐 = 3
𝐴
84. 𝑄 = 0,75𝑥 𝜇𝐶/𝑐𝑚

163
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06. (ITA 1984) Uma partícula de carga q e massa m desloca-


se com movimento circular sob a ação exclusiva de um
campo de indução magnética uniforme de intensidade B.
Nestas condições, pode-se afirmar que:

a) Este movimento é uniformemente acelerado.


b) O trabalho realizado pela força magnética num período é
positivo.
c) O trabalho realizado pela força magnética num período é
negativo.
d) O movimento é circular e uniforme com velocidade angular
a) 0,05 V e a corrente induzida circula de A para M. diretamente proporcional a q/m.
b) 0,05 V e a corrente induzida circula de M para A. e) O movimento é circular e uniforme com velocidade angular
c) 1,25 V e a corrente induzida circula de A para M. independente de B.
d) 1,25 V e a corrente induzida circula de M para A.
e) 0,25 V e a corrente induzida circula de A para M. 07. (ITA 1984) A figura representa uma espira imersa num
campo de indução magnética B perpendicular ao plano da
05. (ITA 1982) Qual dos esquemas abaixo ilustra o espira e apontada para dentro da página (x). Sabe-se que o
movimento de uma partícula carregada em um campo fluxo do vetor indução magnética através da espira está
magnético uniforme? Convenções: + carga elétrica positiva; - variando a relação: φ = at2 + bt + c, onde:
carga elétrica negativa; x campo magnético “entrando” na a = 5,0 miliweber.s-2; b = 2,0 miliweber.s-1; c = 1,0 miliweber;
página; campo magnético “saindo” da página; F força de t é dado em segundos e φ em miliweber.
origem magnética; B campo de indução magnética; v
velocidade da partícula.

Nestas condições, pode-se afirmar que a força eletromotriz


induzida na espira no instante t = 3 segundos:

a) é nula;
b) é igual a 52 milivolts, no sentido anti-horário;
c) é igual a 52 milivolts, no sentido horário;
d) é igual a 32 milivolts, no sentido anti-horário;
e) é igual a 32 milivolts, no sentido horário.

08. (ITA 1984) Faz-se girar uma bobina retangular de


comprimento a e largura b, com uma frequência f, na
presença de um campo de indução magnética B, conforme a
figura (B entrando perpendicularmente à folha do papel).
Nestas condições, pode-se afirmar que:

a) a força eletromotriz induzida que aparece na bobina


independe da frequência f;
b) a força eletromotriz induzida é inversamente proporcional
à área da bobina;
c) a força eletromotriz induzida independe do tempo;
d) a força eletromotriz induzida é diretamente proporcional à
área da espira e inversamente proporcional à frequência
f;
e) a força eletromotriz induzida é uma função senoidal do
tempo.

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09. (ITA 1985) Em uma central elétrica de corrente contínua c) de partículas que apresentam o mesmo quociente entre o
há dois condutores paralelos que normalmente são módulo da carga elétrica (q) e massa (m),
percorrido por correntes iguais a 16,7 kA. Eles distam de 40 independentemente de sua velocidade inicial.
cm um do outro e estão separados por isoladores a cada 60 d) de partículas que apresentam o mesmo quociente entre
cm. Sabe-se que em caso de curto-circuito a intensidade da carga elétrica (q) e massa (m) e mesma velocidade inicial,
corrente pode chegar até 40 vezes o seu valor normal e pois todas partículas descrevem órbitas circulares de mesmo
conhece-se a permeabilidade magnética do meio, μ0 = 4π. período.
10-7 em unidades do S.I. Podemos dizer que cada isolador e) nenhuma das afirmações acima está correta.
deverá poder suportar em cada uma de suas extremidades
uma força F de compressão igual a: 12. (ITA 1986) Coloca-se uma bússola nas proximidades de
um fio retilíneo, vertical, muito longo, percorrido por uma
corrente elétrica, contínua “i”. A bússola é disposta
horizontalmente e assim a agulha imantada pode girar
livremente em torno de seu eixo. Nas figuras abaixo, o fio é
perpendicular ao plano do papel, com a corrente no sentido
indicado (saindo). Assinalar a posição de equilíbrio estável,
da agulha imantada, desprezando-se o campo magnético
terrestre.

a) 3,3.103 N
b) 6,5.105 N
c) 1,3.105 N
d) 3,0.108 N
e) 230 N

10. (ITA 1985) No circuito da figura, a barca metálica AB é


móvel e apoia-se num arame ABCD fixo e situado num plano
horizontal. Existe um campo estático de indução magnética
cuja direção é vertical. A barca AB recebeu um impulso e em
seguida foi abandonada a si mesma, de forma que, no
instante considerado, desloca-se da direita para a esquerda.
Podemos afirmar que:
13. (ITA 1986) Um fio retilíneo e longo acha-se percorrido por
uma corrente “i” que pode aumentar ou diminuir com o tempo.
Uma espira condutora circular de raio “R” acha-se nas
proximidades deste fio, com o seu eixo de simetria disposto
perpendicularmente ao fio como mostra a figura. Qualquer
variação na corrente “i” que percorre o fio, irá, segundo a lei
de indução de Faraday, induzir uma corrente “Iind" na bobina
cujo sentido será ditado pela lei de Lenz, ou seja, esta
corrente induzida “Iind” tem sentido tal que tende a criar um
fluxo Bind de através da bobina, oposto à variação do fluxo de
que lhe deu origem. Se a corrente “i” que percorre o fio,
a) Não há corrente elétrica no circuito e o movimento de AB estiver crescendo ou decrescendo no tempo, a corrente “Iind”
deverá ter seu sentido indicado na configuração:
é uniforme até se impedido mecanicamente.
b) Há corrente elétrica no sentido ADCB e o movimento de
AB é acelerado.
c) Há corrente elétrica no sentido ABCD e o movimento de
AB é retardado.
d) Há corrente elétrica no sentido ABCD e o movimento de
AB é acelerado.
e) Há corrente elétrica no sentido ADCB e o movimento de
AB é retardado.

11. (ITA 1986) Numa experiência inédita, um pesquisador


dirigiu um feixe de partículas desconhecidas para dentro de
uma região em que existe um campo de indução magnética
uniforme B. Ele observou que todas as partículas
descreveram trajetórias circulares de diferentes raios (R),
mas todas com mesmo período. Poderá ele afirmar com
certeza que o feixe é constituído

a) de partículas iguais e com mesma velocidade inicial, pois


todas partículas descrevem órbitas circulares de mesmo
período.
b) de partículas diferentes, mas todas com mesma velocidade
inicial, pois todas partículas descrevem órbitas circulares de
mesmo período.

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14. (ITA 1987) Cargas elétricas penetram com velocidade v a) trajetória retilínea
numa região onde reina um campo de indução magnética b) circunferência
uniforme B. Para que as cargas descrevam trajetórias c) curva plana não circular
circulares é necessário e suficiente que d) curva reversa
e) espiral
a) v seja ortogonal a B.
b) v seja paralelo a B. 18. (ITA 1988) Aplica-se um campo de indução magnética
c) v forme com B um ângulo de 45º. uniforme 𝐵 ⃗ perpendicularmente ao plano de uma espira
d) todas as partículas carregadas tenham a mesma massa. ⃗
circular de área A = 0,5 m2 como mostra a figura. O vetor 𝐵
e) todas as partículas carregadas tenham a mesma relação
carga / massa. varia com o tempo segundo o gráfico a seguir:

15. (ITA 1987) Um quadro retangular de lados a e b é formado


de fio condutor com resistência total R. Ele é disposto
perpendicularmente às linhas de força de um campo de
indução uniforme B?. A intensidade desse campo é reduzida
a zero num tempo T. A carga elétrica total que circula pelo
quadro nesse tempo é:

a) zero
𝐵𝑎𝑏
b)
𝑅𝑇
𝐵𝑎𝑏
c)
𝑅
𝐵(𝑎 2 +𝑏2 )
d)
𝑅
𝐵√𝑎𝑏(𝑎+𝑏)
e)
𝑅 a) Esquematize em escala a força eletromotriz induzida
como função do tempo, adotando como positiva a força
16. (ITA 1987) A figura representa um ímã com seus polos eletromotriz que coincide com o sentido horário e negativa a
Norte e Sul, próximo a um circuito constituído por uma bobina que coincide com o sentido anti-horário. (Obs.: supor que a
e um medidor sensível de corrente. Impondo-se à bobina e espira seja vista de cima).
ao ímã determinados movimentos o medidor poderá indicar b) Explique o seu raciocínio.
passagem de corrente pela bobina. Não haverá indicação de
passagem de corrente quando: 19. (ITA 1989) Uma barra imantada atravessa uma bobina
cilíndrica, como indica a figura, com velocidade constante
coaxialmente à mesma. Qual dos gráficos abaixo representa
melhor a corrente indicada pelo galvanômetro como função
do tempo?

a) o ímã e a bobina se movimentam, aproximando-se.


b) a bobina se aproxima do ímã, que permanece parado.
c) o ímã se desloca para a direita e a bobina para esquerda.
d) o imã e a bobina se deslocam ambos para a direita, com a
mesma velocidade.
e) o imã se aproxima da bobina e esta permanece parada.

17. (ITA 1988) Um fio retilíneo, muito longo, é percorrido por


uma corrente contínua I. Próximo do fio, um elétron é lançado
com velocidade inicial 0, paralela ao fio, como mostra a figura.
Supondo que a única força atuante sobre o elétron seja a
força magnética devida à corrente I, o elétron descreverá uma

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20. (ITA 1989) Ao fazer a sua opção na questão anterior você 23. Dois fios condutores, paralelos, muito longos estão
deve ter se baseado numa lei física. Deve ter sido a lei de: separados por uma distância d = 8,0 cm. O fio f1 conduz uma
corrente contínua i1 = 60 A e o fio f2 conduz i2 = 35 A em
a) Ampère. sentido oposto. A permeabilidade magnética do ar é: 𝜇0 =
b) Lenz. 4𝜋. 10−7 𝐻/𝑚.
c) Biot-Savart.
d) Coulomb.
e) Ohm.

21. (ITA 1989) Uma bobina circular de raio R = 1,0 cm e 100


espiras de fio de cobre, colocada num campo de indução
magnética constante e uniforme, tal que B = 1,2 T, está
inicialmente numa posição tal que o fluxo de B através dela é
máximo. Em seguida, num intervalo de tempo Δt = 1,5.10-12 s
ela é girada para uma posição em que o fluxo de B através
dela é nulo. Qual é a força eletromotriz média induzida entre
Calcule:
os terminais da bobina?
a) o calor do campo de indução magnética B numa linha
a) 2,5.10–2 V.
coplanar com os dois fios e a meia distância entre eles;
b) 5,9.10–4 V.
c) 2,5 V.
d) 5,9.10–6 V. b) o valor do campo de indução magnética B numa linha
e) 80 V. paralela a f1 e f2 mas a 7,0 cm de f2 e 15 cm de f1.;
c) a força por unidade de comprimento sobre um terceiro fio
22. (ITA 1989) Uma partícula de massa m e carga q > 0 é f3, longo, paralelo aos outros dois e situado a meia distância
produzida no ponto P do plano (x, y) com velocidade ⃗⃗⃗⃗ 𝑣0 entre eles, que transporta uma corrente de 15 A no mesmo
paralela ao eixo y, dentro de uma região onde existe um sentido de i2. Qual o sentido dessa força?
campo elétrico 𝐸⃗ e um campo de indução magnética 𝐵 ⃗,
24. (ITA 1990) A figura representa um fio retilíneo pelo qual
ambos uniformes e constantes, na direção do eixo z e com os
circula uma corrente de i ampères no sentido indicado.
sentidos indicados. Qual deverá ser, aproximadamente, a
Próximo do fio existem duas espiras retangulares A e B
trajetória da partícula? (Despreze o efeito da gravidade.)
planas e coplanares com o fio. Se a corrente no fio retilíneo
está crescendo com o tempo pode-se afirmar que:

a) aparecem correntes induzidas em A e B, ambas no sentido


horário.
b) aparecem correntes induzidas em A e B, ambas no sentido
anti-horário.
c) aparecem correntes induzidas no sentido anti-horário em A
e horário em B.
d) neste caso só se pode dizer o sentido da corrente induzida
se conhecermos a áreas das espiras A e B.
e) o fio atrai as espiras A e B.

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25. (ITA 1991) Um atirador, situado sobre a linha do equador, c) F1 e F2 não acendem ao mesmo tempo pois a voltagem de
dispara um projétil dirigido de oeste para leste. Considere 3,0 V se divide entre os ramos AB e CD.
que, devido ao atrito no cano da arma, o projétil adquiriu d) F1 acende primeiro que F2 pois o ramo CD tem indutor que
carga q. A interação do campo magnético da Terra com a tende a impedir, inicialmente, o estabelecimento da corrente
carga do projétil tende a desviá-lo para: elétrica por CD.
e) F2 nunca se acenderá, pois o indutor impede o
a) o norte geográfico independente do sinal de q;
estabelecimento da voltagem no ramo CD.
b) o sul geográfico independente do sinal de q;
c) o norte geográfico se q for positivo;
29. (ITA 1992) Consideremos uma carga elétrica q entrando
d) o norte geográfico se q for negativo; com velocidade num campo magnético B. Para que a
e) nenhuma das anteriores. trajetória de q seja uma circunferência é necessário e
suficiente que:
26. (ITA 1991) Considere as seguintes afirmações:
a) seja perpendicular a B e que B seja uniforme e constante.
I. Uma partícula carregada, libertada sobre uma linha de b) seja paralelo a B.
campo elétrico continuará todo seu movimento sobre esta c) seja perpendicular a B.
mesma linha. d) seja perpendicular a B e que B tenha simetria circular.
II. O movimento circular e uniforme é assim chamado pois sua e) Nada se pode afirmar pois não é dado sinal de q.
aceleração é nula.
III. A força magnética, aplicada a uma partícula carregada por 30. (ITA 1992) Um imã desloca com velocidade constante ao
um campo magnético estático é incapaz de realizar trabalho. longo do eixo x da espira E, atravessado-a. Tem-se que a f e
m. ε induzida entre A e B varia em função do tempo mais
a) Apenas I é correta. aproximadamente, de acordo com a figura:
b) Apenas II é correta.
c) Apenas III é correta.
d) Todas as afirmações estão corretas.
e) todas afirmativas estão erradas.

27. (ITA 1991) Uma espira em forma de U está ligada a um


condutor móvel AB. Este conjunto é submetido a um campo
de indução magnética B = 4,0 T, perpendicular ao papel e
dirigido para dentro dele. Conforme mostra a figura, a largura
do U é de 2,0 cm. Determine a tensão induzida e o sentido da
correte, sabendo-se que a velocidade de AB é de 20 cm/s.

a) 1,6 V e a corrente tem sentido horário.


b) 1,6 V e a corrente tem sentido anti-horário.
c) 0,16 V e a corrente tem sentido horário.
d) 0,16 V e a corrente tem sentido anti-horário.
e) nenhuma das anteriores.

28. (ITA 1992) No circuito ao lado ε é uma bateria de 3,0 V, L


é um indutor com resistência própria RL = R, F1 e F2 são duas
lâmpadas iguais para 3,0 V e S é uma chave interruptora. Ao
fechar S:
31. (ITA 1993) Correntes i1 e i2 fluem na mesma direção ao
longo de dois condutores paralelos, separados por uma
distância a, com i1 > i2. Em qual das três regiões I, II ou III, e
para que distância x medida a partir do condutor onde passa
a corrente i1, é a indução magnética igual a zero?

a) F1 acende primeiro que F2 pois a corrente elétrica passa


primeiro no ramo AB.
b) F1 e F2 acendem ao mesmo tempo pois a resistência R e
RL são iguais.

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a) Região I, x = i2a/(i1 + i2) c) A partícula seguirá trajetória retilínea.


b) Região II, x = i2a/(i1 - i2) d) A partícula descreverá uma trajetória circular.
c) Região II, x = i1a/(i1 + i2) e) Nenhuma das afirmativas acima é correta.
d) Região III, x = i1a/(i1 - i2)
e) Região III, x = i1a/(i1 + i2) 35. (ITA 1996) A agulha de uma bússola está apontando
corretamente na direção norte-sul. Um elétron se aproxima a
32. (ITA 1994) Um elétron (massa m e carga -e) com uma partir do norte com velocidade V, segundo a linha definida
velocidade V penetra na região de um campo magnético pela agulha. Neste caso:
homogêneo de indução magnética B perpendicularmente à
direção do campo, como mostra a figura. A profundidade a) a velocidade do elétron deve estar necessariamente
máxima h de penetração do elétron na região do campo é: aumentando em módulo.
b) a velocidade do elétron estará certamente diminuindo em
módulo.
c) o elétron estará se desviando para leste.
d) o elétron se desviará para oeste.
e) nada do que foi dito acima é verdadeiro.

36. (ITA 1996) O valor do módulo da indução magnética no


interior de uma bobina em forma de tubo cilíndrico e dado,
aproximadamente, por B = µni onde µ é a permeabilidade do
meio, n o número de espiras por unidade de comprimento e i
é a corrente elétrica. Uma bobina deste tipo é construída com
um fio fino metálico de raio r, resistividade ρ e comprimento
L. O fio é enrolado em torno de uma forma de raio R obtendo-
se assim uma bobina cilíndrica de uma única camada, com
as espiras uma ao lado da outra. A bobina é ligada aos
terminais de uma bateria ideal de força eletromotriz igual a V.
Neste caso pode-se afirmar que o valor de B dentro da bobina
é:

33. (ITA 1995) Uma partícula com carga q e massa M move-


se ao longo de uma reta com velocidade v constante numa
região onde estão presentes um campo elétrico de 500V/m e
um campo de indução magnética de 0,10 T. Sabe-se que
ambos os campos e a direção de movimento da partícula são
mutuamente perpendiculares. A velocidade da partícula é:

a) 500 m/s
b) Constante para quaisquer valores dos campos elétrico e
magnético. 37. (ITA 1997) Na região do espaço entre os planos a e b,
c) (M/q).5,0.103 m/s perpendiculares ao plano do papel, existe um campo de
d) 5,0.103 m/s
indução magnética simétrico ao eixo x, cuja magnitude
e) Faltam dados para o cálculo.
diminui com aumento de x, como mostrado na figura abaixo.
Uma partícula de carga q é lançada a partir do ponto p no eixo
34. (ITA 1996) Na figura acima, numa experiência hipotética,
x, com uma velocidade formando um ângulo θ com o sentido
o eixo x delimita a separação entre duas regiões com valores
positivo desse eixo. Desprezando o efeito da gravidade,
diferentes de campo de indução magnética, B1 para y < 0 e
pode-se afirmar que, inicialmente:
B2 para y > 0, cujos sentidos são iguais (saindo da página).
Uma partícula de carga positiva, + q, é lançada de um ponto
do eixo x com velocidade v no sentido positivo do eixo y.
Nessas condições pode-se afirmar que:

a) A partícula seguirá uma trajetória retilínea, pois o eixo x


coincide com uma linha de indução magnética.
b) A partícula seguirá uma trajetória aproximadamente em
espiral com raio constante.
a) A partícula será arrastada com o passar do tempo para a c) Se θ < 90°, a partícula seguirá uma trajetória
esquerda (valores de x decrescentes) se B1 < B2. aproximadamente em espiral com raio
b) A partícula será arrastada com o passar do tempo, para a crescente.
esquerda (valores de x decrescentes) se B1 > B2.

169
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d) A energia cinética da partícula aumentará ao longo da


trajetória.
e) Nenhuma das alternativas acima é correta.

38. (ITA 1997) Uma espira quadrada de lado d está numa


região de campo de indução magnética uniforme e constante,
de magnitude B, como mostra a figura abaixo. A espira gira
ao redor de um eixo fixo com velocidade angular ω constante,
de tal maneira que o eixo permanece sempre paralelo às
linhas do campo magnético. A força eletromotriz induzida na
espira pelo movimento é: a) para dentro do plano do papel.
b) na mesma direção e sentido oposto do campo elétrico.
c) na mesma direção e sentido do campo elétrico.
d) para fora do plano do papel.
e) a um ângulo de 45° entre a direção da velocidade do
elétron e a do campo elétrico.

41. (ITA 1998) Uma haste WX de comprimento L desloca-se


com velocidade constante sobre dois trilhos paralelos
separados por uma distância L, na presença de um campo de
a) 0 indução magnética, uniforme e constante, de magnitude B,
b) 𝐵𝑑2 𝑠𝑒𝑛𝜔𝑡 perpendicular ao plano dos trilhos, direcionado para dentro
c) 𝐵𝑑2 𝜔𝑐𝑜𝑠𝜔𝑡 do papel, como mostra a figura. Há uma haste YZ fixada no
d) 𝐵𝑑2 𝜔 término dos trilhos. As hastes e os trilhos são feitos de um fio
e) Depende da resistência da espira. condutor cuja resistência por unidade de comprimento é p. A
corrente na espira retangular WXYZ:
39. (ITA 1998) Pendura-se por meio de um fio um pequeno
imã permanente cilíndrico, formando assim um pêndulo
simples. Uma espira circular é colocada abaixo do pêndulo,
com seu eixo de simetria coincidente com o fio do pêndulo na
sua posição de equilíbrio, como mostra a figura. Faz-se
passar uma pequena corrente I através da espira mediante
uma fonte externa. Sobre o efeito desta corrente nas
oscilações de pequena amplitude do pêndulo, afirma-se que
a corrente:

a) circula no sentido horário e aumenta, tendendo a um valor


limite finito.
b) circula no sentido horário e decresce, tendendo a zero.
c) circula no sentido anti-horário e decresce, tendendo a zero.
d) circula no sentido anti-horário e aumenta, tendendo a um
valor limite finito.
e) circula no sentido anti-horário e aumenta sem limite.

42. (ITA 1999) Uma partícula de carga q e massa m é lançada


a) não produz efeito algum nas oscilações do pêndulo. numa região com campo elétrico 𝐸⃗ e campo magnético 𝐵 ⃗,
b) produz um aumento no período das oscilações. uniformes e paralelos entre si. Observa-se, para um
c) aumenta a tensão no fio mas não afeta a frequência das determinado instante, que a partícula está com a velocidade
oscilações. 𝑣0 , formando um ângulo 𝛼 com o campo magnético 𝐵
⃗⃗⃗⃗ ⃗ . Sobre
d) perturba o movimento do pêndulo que, por sua vez, o movimento dessa partícula, pode-se concluir que a partir
perturba a corrente na espira. deste instante:
e) impede o pêndulo de oscilar.
𝑚𝑣0
a) a partícula descreverá um movimento giratório de raio .
𝑞𝐵
40. (ITA 1998) Um elétron, movendo-se horizontalmente,
penetra em uma região do espaço onde há um campo elétrico b) o ângulo entre a velocidade e o campo 𝐵 ⃗ variará com o
de cima para baixo, como mostra a figura. A direção do passar do tempo até atingir o valor de 90 o, matendo-se
campo de indução magnética de menor intensidade capaz de constante daí em diante.
anular o efeito do campo elétrico, de tal maneira que o elétron c) a energia cinética da partícula será uma função sempre
se mantenha na trajetória horizontal, é: crescente com o tempo e independente do valor de B.
d) a velocidade da partícula tenderá a ficar paralela ao campo
𝐸⃗ , se a carga for positiva, e antiparalela a 𝐸⃗ , se a carga for
negativa.
e) a partícula tenderá a atingir um movimento puramente
circular com raio crescente com o tempo.

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FÍSICA POR ASSUNTO NO ITA ALEXANDRE CASTELO

43. (ITA 1999) Um condutor reto, de 1 cm de comprimento, é 45. (ITA 2000) A figura mostra duas regiões nas quais atuam
colocado paralelo ao eixo z e gira com uma frequência de campos magnéticos orientados em sentidos opostos e de
1000 revoluções por minuto, descrevendo um círculo de magnitude B1 e B2, respectivamente. Um próton de carga q e
diâmetro de 40 cm no plano xy, como mostra a figura. Esse massa m é lançado do ponto A com uma velocidade 𝑉 ⃗
condutor está imerso num campo magnético radial de módulo perpendicular às linhas de campo magnético. Após um certo
igual a 0,5 t. A tensão nos terminais do condutor é de: tempo t, o próton passa por um ponto B com a mesma
⃗ (em módulo, direção e sentido). Qual é o
velocidade inicial 𝑉
menor valor desse tempo?

a) 0,017 V.
b) 1,0 V.
c) 0,52 V.
d) 0,105 V.
e) 1,0 V.

44. (ITA 2000) A figura mostra a distribuição de linhas de


campo magnético produzidas por duas bobinas idênticas
percorridas por correntes de mesma intensidade I e
separadas por uma distância ab. Uma espira circular, de raio
muito pequeno comparativamente ao raio da bobina, é
deslocada com velocidade constante 𝑉 ⃗ , ao longo do eixo de
simetria, Z, permanecendo o plano da espira perpendicular à
direção Z. Qual dos gráficos abaixo representa a variação da
corrente na espira ao longo do eixo Z ? 46. (ITA 2001) Uma espira de raio R é percorrida por uma
corrente i. A uma distância 2R de seu centro encontra-se um
condutor retilíneo muito longo que é percorrido por uma
corrente i1 (conforme a figura). As condições que permitem
que se anule o campo de indução magnética no centro da
espira, são, respectivamente:

a) (i1/i) = 2π e a corrente na espira no sentido horário.


b) (i1/i) = 2π e a corrente na espira no sentido anti-horário.
c) (i1/i) = π e a corrente na espira no sentido horário.
d) (i1/i) = π e a corrente na espira no sentido anti-horário.
e) (i1/i) = 2 e a corrente na espira no sentido horário.

47. (ITA 2001) Uma barra metálica de comprimento L = 50,0


cm faz contato com um circuito, fechando-o. A área do circuito
é perpendicular ao campo de indução magnética uniforme B.
A resistência do circuito é R = 3,00 Ω, sendo de 3,75.10-3 N a
intensidade da força constante aplicada à barra, para mantê-
la em movimento uniforme com velocidade v = 2,00 m/s.
Nessas condições, o módulo de B é:

171
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a) 0,300 T.
b) 0,225 T.
c) 0,200 T. a) o módulo da força eletromotriz induzida é ε = BLvsenθ.
d) 0,150 T. b) a intensidade i da corrente no circuito é dada por
e) 0,100 T. Pcsenθ/(BL).
c) nas condições dadas, o condutor descola dos trilhos
48. (ITA 2002) Deseja-se enrolar um solenóide de quando i ≥ Pb/(BLtgθ).
comprimento z e diâmetro D, utilizando-se uma única camada d) a força eletromotriz do gerador é dada por E =
de fio de cobre de diâmetro d enrolado o mais junto possível. rPcsenθ/(BL) – BLvcos θ.
A uma temperatura de 75 ºC, a resistência por unidade de e) o sentido da corrente na barra é de M para N.
comprimento do fio é r. Afim de evitar que a temperatura
51. (ITA 2003) Situado num plano horizontal, um disco gira
ultrapasse os 75 ºC, pretende-se restringir a um valor P a
com velocidade angular constante, em torno de um eixo que
potência dissipada por efeito Joule. O máximo valor do campo
passa pelo seu centro O. O disco encontra-se imerso numa
de indução magnética que se pode obter dentro do solenóide
região do espaço onde existe um campo magnético constante
é:
⃗ , orientando para cima, paralelamente ao eixo vertical de
𝐵
rotação. A figura mostra um capacitor preso ao disco (com
placas metálicas planas, paralelas, separadas entre si de
uma distância L) onde, na posição indicada, se encontra uma
partícula de massa m e carga q > 0, em repouso em relação
ao disco, a uma distância R do centro. Determine a diferença
de potencial elétrico entre as placas do capacitor, em função
dos parâmetros intervenientes.

49. (ITA 2002) A figura mostra uma espira condutora que se


desloca com velocidade constante v numa região com campo
magnético uniforme no espaço e constante no tempo. Este
campo magnético forma um ângulo θ com o plano da espira.
A força eletromotriz máxima produzida pela variação de fluxo
magnético no tempo ocorre quando:

52. (ITA 2004) Em 1879, Edwin Hall mostrou que, numa


lâmina metálica, os elétrons de condução podem ser
desviados por um campo magnético, tal que no regime
a) θ = 0º.
estacionário, há um acúmulo de elétrons numa das faces da
b) θ = 30º.
c) θ = 45º. lâmina, ocasionando uma diferença de potencial VH entre os
d) θ = 60º. pontos P e Q, mostrados na figura. Considere, agora, uma
e) n.d.a. lâmina de cobre de espessura L e largura d, que transporta
uma corrente elétrica de intensidade i, imersa no campo
50. (ITA 2003) Na figura, uma barra condutora MN (de magnético uniforme que penetra perpendicularmente a face
comprimentoL, resistência desprezível e peso Pb) puxada ABCD, no mesmo sentido de C para E. Assinale a alternativa
por um peso Pc, desloca-se com velocidade constante v, correta.
apoiada em dois trilhos condutores retos, paralelos e de
resistência desprezível, que formam um ângulo θ com o plano
horizontal. Nas extremidades dos trilhos está ligado um
gerador de força eletromotriz E com resistência r.
Desprezando possíveis atritos, e considerando que o sistema
está imerso em um campo de indução magnética constante,
vertical e uniforme , B pode-se afirmar que:

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Considere uma barra metálica descarregada, de 2,0 m de


comprimento, que se desloca com velocidade constante de
módulo v = 216 km/h num plano horizontal (veja figura),
próximo à superfície da Terra. Sendo criada uma diferença
do potencial (ddp) de 3,0.10-3 V entre as extremidades da
barra, o valor do componente vertical do campo de indução
a) O módulo da velocidade dos elétrons é Ve = VH/(BL). magnética terrestre nesse local é de:
b) O ponto Q está num potencial mais alto que o ponto P.
c) Elétrons se acumulam na face AGHD. a) 6,9.10–6 T.
d) Ao se imprimir à lâmina uma velocidade V = VH/(Bd) no b) 1,4.10–5 T.
sentido indicado pela corrente, o potencial em P torna-se c) 2,5.10–5 T.
igual ao potencial em Q. d) 4,2.10–5 T.
e) n.d.a. e) 5,0.10–5 T.

53. (ITA 2004) Tubos de imagem de televisão possuem 55. (ITA 2005) Uma bicicleta, com rodas de 60cm de diâmetro
bobinas magnéticas defletoras que desviam elétrons para externo, tem seu velocímetro composto de um ímã preso em
obter pontos luminosos na tela e, assim, produzir imagens. raios, a 15 cm do eixo da roda, e de uma bobina quadrada de
Nesses dispositivos, elétrons são inicialmente acelerados por 25 mm2 de área, com 20 espiras de fio metálico, presa no
uma diferença de potencial U entre o catodo e o anodo. garfo da bicicleta. O ímã é capaz de produzir um campo de
Suponha que os elétrons são gerados em repouso sobre o indução magnética de 0,2 T em toda a área da bobina (veja a
catodo. Depois de acelerados, são direcionados, ao longo do figura). Com a bicicleta a 36 km/h, a força eletromotriz
eixo x, por meio de uma fenda sobre o anodo, para uma máxima gerada pela bobina é de:
região de comprimento L onde atua um campo de indução
magnética uniforme 𝐵 ⃗ , que penetra perpendicularmente o
plano do papel, conforme mostra o esquema.

a) 2.10–5 V.
b) 5.10–3 V.
c) 1.10–2 V.
d) 1.10–1 V.
e) 2.10–1 V.
Suponha, ainda, que a tela delimita a região do campo de
indução magnética. Se um ponto luminoso é detectado a uma
56. (ITA 2006) Uma haste metálica de comprimento 20,0 cm
distância b sobre a tela, determine a expressão da
está situada num plano xy, formando um ângulo de 30 o com
⃗ necessária para que os elétrons atinjam o
intensidade de 𝐵 relação ao eixo Ox. A haste movimenta-se com velocidade de
ponto luminoso P, em função dos parâmetros e constantes 5,0 m/s na direção do eixo Ox e encontra-se imersa num
fundamentais intervenientes. (Considere b << L). ⃗ , cujas componentes, em
campo magnético uniforme 𝐵
relação a Ox e Oz (em que z é perpendicular a xy) são,
54. (ITA 2005) Quando uma barra metálica se desloca num
respectivamente, Bx = 2,2T e Bz = - 0,50T. Assinale o módulo
campo magnético, sabe-se que seus elétrons se movem para
da força eletromotriz induzida na haste.
uma das extremidades, provocando entre elas uma
polarização elétrica. Desse modo, é criado um campo elétrico
a) 0,25 V.
constante no interior do metal, gerando uma diferença de
b) 0,43 V.
potencial entre as extremidades da barra. c) 0,50 V.
d) 1,10 V.
e) 1,15 V.

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57. (ITA 2006) Um fio delgado e rígido, de comprimento L, 60. (ITA 2006) Uma partícula de massa m carregada com
desliza, sem atrito, com velocidade v sobre um anel de raio carga q > 0 encontra-se inicialmente em repouso imersa num
R, numa região de campo magnético constante 𝐵 ⃗. campo gravitacional e num campo magnético Bo com sentido
negativo em relação ao eixo Oz, conforme indicado na figura.
Sabemos que a velocidade e a aceleração da partícula na
direção Oy são funções harmônicas simples. Disso resulta
uma trajetória cicloidal num plano perpendicular à B 0.
Determine o deslocamento máximo (L) da partícula.

Pode-se, então, afirmar que:

a) O fio irá se mover indefinidamente, pois a lei de inércia


assim o garante.
⃗ for perpendicular ao plano do anel,
b) O fio poderá parar, se 𝐵
caso fio e anel sejam isolantes.
⃗ for paralelo ao plano do anel, caso
c) O fio poderá parar, se 𝐵
fio e anel sejam condutores.
⃗ for perpendicular ao plano do anel,
d) O fio poderá parar, se 𝐵 61. (ITA 2006) Num meio de permeabilidade magnética m0,
caso fio e anel sejam condutores. uma corrente i passa através de um fio longo e aumenta a
⃗ for perpendicular ao plano do anel,
e) O fio poderá parar, se 𝐵 uma taxa constante Δi/Δt. Um anel metálico com raio a está
caso o fio seja feito de material isolante. posicionado a uma distância r do fio longo, conforme mostra
a figura. Se a resistência do anel é R, calcule a corrente
58. (ITA 2006) Um solenóide com núcleo de ar tem uma auto- induzida no anel.
indutância L. Outro solenóide, também com núcleo de ar, tem
a metade do número de espiras do primeiro solenóide, 0,15
do seu comprimento e 1,5 de sua seção transversal. A auto-
indutância do segundo solenóide é:

a) 0,2 L.
b) 0,5 L.
c) 2,5 L.
d) 5,0 L.
e) 20,0 L.

59. (ITA 2006) Uma espira retangular é colocada em um


campo magnético com o plano da espira perpendicular à 62. (ITA 2007) A figura mostra uma partícula de massa m e
direção do campo, conforme mostra a figura. Se a corrente carga q > 0, numa região com campo magnético constante e
elétrica flui no sentido mostrado, pode-se afirmar em relação uniforme, orientado positivamente no eixo x. A partícula é
à resultante das forças, e ao torque total em relação ao centro então lançada com velocidade inicial no plano xy, formando o
da espira, que: ângulo θ indicado, e passa pelo ponto P, no eixo x, a uma
distância d do ponto de lançamento. Assinale a alternativa
correta

a) A resultante das forças não é zero, mas o torque total é


zero.
b) A resultante das forças e o torque total são nulos. a) O produto dqB deve ser múltiplo de 2πmvcosθ.
c) O torque total não é zero, mas a resultante das forças é b) A energia cinética da partícula é aumentada ao atingir o
zero. ponto P.
d) A resultante das forças e o torque total não são nulos. c) Para θ = 0, a partícula desloca-se com movimento
e) O enunciado não permite estabelecer correlações entre as uniformemente acelerado.
grandezas consideradas. d) A partícula passa pelo eixo x a cada intervalo de tempo
igual a m/qB.
e) O campo magnético não produz aceleração na partícula.

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63. (ITA 2007) A figura mostra uma região de superfície 66. (ITA 2008) A figura mostra uma bobina com 80 espiras de
quadrada de lado L na qual atuam campos magnéticos B 1 e 0,5 m2 de área e 40Ω de resistência. Uma indução magnética
B2 orientados em sentidos opostos e de mesma magnitude B. de 4 teslas é inicialmente aplicada ao longo do plano da
Uma partícula de massa m e carga q > 0 é lançada do ponto bobina. Esta é então girada de modo que seu plano perfaça
R com velocidade perpendicular às linhas dos campos um ângulo de 30º em relação à posição inicial. Nesse caso,
magnéticos. Após um certo tempo de lançamento, a partícula qual o valor da carga elétrica que deve fluir pela bobina?
atinge o ponto S e a ela é acrescentada uma outra partícula
em repouso, de massa m e carga – q (choque perfeitamente
inelástico). Determine o tempo total em que a partícula de
carga q > 0 abandona a superfície quadrada.

a) 0,025 C
b) 2,0 C
c) 0,25 C
d) 3,5 C
e) 0,50 C

67. (ITA 2008) A figura mostra um circuito formado por uma


barra fixa FGHJ e uma barra móvel MN, imerso num campo
magnético perpendicular ao plano desse circuito.
Considerando desprezível o atrito entre as barras e também
64. (ITA 2008) Uma corrente elétrica passa por um fio longo, que o circuito seja alimentado por um gerador de corrente
(L) coincidente com o eixo y no sentido negativo. Uma outra constante I, o que deve acontecer com a barra móvel MN?
corrente de mesma intensidade passa por outro fio longo, (M),
coincidente com o eixo x no sentido negativo, conforme
mostra a figura. O par de quadrantes nos quais as correntes
produzem campos magnéticos em sentidos opostos entre si
é:

a) Permanece no mesmo lugar.


b) Move-se para a direita com velocidade constante.
c) Move-se para a esquerda com velocidade constante.
a) I e II d) Move-se para a direita com aceleração constante.
b) II e III e) Move-se para a esquerda com aceleração constante.
c) I e IV
d) II e IV 68. (ITA 2008) Considere o transformador da figura, onde VP
e) I e III é a tensão no primário, VS é a tensão no secundário, R um
resistor, N1 e N2 são o número de espiras no primário e
65. (ITA 2008) Considere uma espira retangular de lados a e secundário, respectivamente, e S uma chave. Quando a
b percorrida por uma corrente I, cujo plano da espira é chave é fechada, qual deve ser a corrente IP no primário?
paralelo a um campo magnético B. Sabe-se que o módulo do
torque sobre essa espira é dado por 𝜏 = 𝐼𝐵𝑎𝑏. Supondo que
a mesma espira possa assumir qualquer outra forma
geométrica, indique o valor máximo possível que se
consegue para o torque.

69. (ITA 2009) Uma haste metálica com 5,0 kg de massa e


resistência de 2,0 Ω desliza sem atrito sobre duas barras
paralelas separadas de 1,0 m, interligadas por um condutor
de resistência nula e apoiadas em um plano de 30º com a
horizontal, conforme a figura. Tudo encontra-se imerso num
campo magnético B, perpendicular ao plano do movimento, e
as barras de apoio têm resistência e atrito desprezíveis.
Considerando que após deslizar durante um certo tempo a
velocidade da haste permanece constante em 2,0 m/s,
assinale o valor do campo magnético. Dado g = 10 m/s 2.

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a) RP = RE e TP = TE.
b) RP > RE e TP > TE.
c) RP > RE e TP = TE.
d) RP < RE e TP = TE.
e) RP = RE e TP < TE.

73. (ITA 2010) Uma corrente I flui em quatro das arestas do


cubo da figura (a) e produz no seu centro um campo
magnético de magnitude B na direção y, cuja representação
no sistema de coordenadas é (0,B,0). Considerando um outro
a) 25,0 T cubo (figura (b)) pelo qual uma corrente de mesma magnitude
b) 20,0 T I flui através do caminho indicado, podemos afirmar que o
c) 15,0 T campo magnético no centro desse cubo será dado por
d) 10,0 T
e) 5,0 T

70. (ITA 2009) A figura representa o campo magnético de dois


fios paralelos que conduzem correntes elétricas. A respeito
da força magnética resultante no fio da esquerda, podemos
afirmar que ela

a) (-B,-B,-B).
b) (-B,B,B).
c) (B,B,B).
d) (0,0,B).
e) (0,0,0).

74. (ITA 2010) Considere um aparato experimental composto


de um solenoide com n voltas por unidade de comprimento,
pelo qual passa uma corrente I, e uma espira retangular de
a) atua para a direita e tem magnitude maior que a da força largura L, resistência R e massa m presa por um de seus
no fio da direita. lados a uma corda inextensível, não condutora, a qual passa
b) atua para a direita e tem magnitude igual à da força no fio por uma polia de massa desprezível e sem atrito, conforme a
da direita. figura. Se alguém puxar a corda com velocidade constante v,
c) atua para a esquerda e tem magnitude maior que a da força podemos afirmar que a força exercida por esta pessoa é igual
no fio da direita. a
d) atua para a esquerda e tem magnitude igual à da força no
fio da direita.
e) atua para a esquerda e tem magnitude menor que a da
força no fio da direita.

71. (ITA 2009) Um longo solenóide de comprimento L, raio a


e com n espiras por unidade de comprimento, possui ao seu
redor um anel de resistência R. O solenóide está ligado a uma
fonte de corrente I, de acordo com a figura. Se a fonte variar
conforme mostra o gráfico, calcule a expressão da corrente
que flui pelo anel durante esse mesmo intervalo de tempo e
apresente esse resultado em um novo gráfico.

75. (ITA 2010) Um disco, com o eixo de rotação inclinado de


um ângulo α em relação à vertical, gira com velocidade
angular ω constante. O disco encontra-se imerso numa
região do espaço onde existe um campo magnético B
72 (ITA 2010) Um elétron é acelerado do repouso através de uniforme e constante, orientado paralelamente ao eixo de
uma diferença de potencial V e entra numa região na qual rotação do disco. Uma partícula de massa m e carga q > 0
atua um campo magnético, onde ele inicia um movimento encontra-se no plano do disco, em repouso em relação a
ciclotrônico, movendo-se num círculo de raio RE com período este, e situada a uma distância R do centro, conforme a
TE. Se um próton fosse acelerado do repouso através de uma figura. Sendo μ o coeficiente de atrito da partícula com o disco
diferença de potencial de mesma magnitude e entrasse na e g a aceleração da gravidade, determine até que valor de ω
mesma região em que atua o campo magnético, poderíamos o disco pode girar de modo que a partícula permaneça em
afirmar sobre seu raio RP e período TP que repouso.

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79. (ITA 2011) Uma corrente IE percorre uma espira circular


de raio R enquanto uma corrente IF percorre um fio muito
longo, que tangencia a espira, estando ambos no mesmo
plano, como mostra a figura. Determine a razão entre as
correntes IE/IF para que uma carga Q com velocidade v
paralela ao fio no momento que passa pelo centro P da espira
não sofra aceleração nesse instante.

76. (ITA 2010) Considere uma espira retangular de lados √3a


e a, respectivamente, em que circula uma corrente I, de 80. (ITA 2012) Assinale em qual das situações descritas nas
acordo com a figura. A espira pode girar livremente em torno opções abaixo as linhas de campo magnético
do eixo z. Nas proximidades da espira há um fio infinito, formam circunferência no espaço.
paralelo ao eixo z, que corta o plano xy no ponto x = a/2 e y
= 0. Se pelo fio passa uma corrente de mesma magnitude I, a) Na região externa de um toróide.
calcule o momento resultante da força magnética sobre a b) Na região interna de um solenóide.
espira em relação ao eixo z, quando esta encontra-se no c) Próximo a um ímã com formato esférico.
plano yz. d) Ao redor de um fio retilíneo percorrido por corrente elétrica.
e) Na região interna de uma espira circular percorrida por
corrente elétrica.

81. (ITA 2012) Considere dois fios paralelos, muito longos e


finos, dispostos horizontalmente conforme mostra a figura. O
fio de cima pesa 0,080 N/m, é percorrido por uma corrente I1
= 20 A e se encontra dependurado por dois cabos. O fio de
baixo encontra-se preso e é percorrido por uma corrente I2 =
40 A, em sentido oposto. Para qual distância r indicada na
figura, a tensão T nos cabos será nula?

77. (ITA 2011) Prótons (carga e e massa mp), deuterons


(carga e e massa = md = 2mp) e partículas alfas (carga 2e e
massa = ma = 4mp) entram em um campo magnético uniforme
B perpendicular a suas velocidades, onde se movimentam 82. (ITA 2012) Considere uma espira com N voltas de área A,
em órbitas circulares de períodos Tp, Td e Ta, imersa num campo magnético B uniforme e constante, cujo
respectivamente. Pode-se afirmar que as razões dos sentido aponta para dentro da página. A espira está situada
períodos Td/Tp e Ta/Tp são, respectivamente, inicialmente no plano perpendicular ao campo e possui uma
resistência R. Se a espira gira 180º em torno do eixo
a) 1 e 1. mostrado na figura, calcule a carga que passa pelo ponto P.
b) 1 e √2.
c) √2 e 2.
d) 2 e √2.
e) 2 e 2.

78. (ITA 2011) Uma bobina de 100 espiras, com seção


transversal de área de 400 cm2 e resistência de 20 Ω, está
alinhada com seu plano perpendicular ao campo magnético
da Terra, de 7,0 ×10−4 T na linha do Equador. Quanta carga
flui pela bobina enquanto ela é virada de 180º em relação ao
campo magnético?

a) 1, 4.10−4 C
b) 2,8.10−4 C 83. (ITA 2013) O circuito mostrado na figura é constituído por
c) 1, 4.10−2 C um gerador com f.e.m. ε e um resistor de resistência R.
d) 2,8.10−2 C Considere as seguintes afirmações, sendo a chave S
e) 1,4 C fechada:

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I - Logo após a chave S ser fechada haverá uma f.e.m 86. (ITA 2014) Considere um ímã cilíndrico vertical com o polo
autoinduzida no circuito. norte para cima, tendo um anel condutor posicionado acima
II - Após um tempo suficientemente grande cessará o do mesmo. Um agente externo imprime um movimento ao
fenômeno de autoindução no circuito. anel que, partindo do repouso, desce verticalmente em torno
III - A autoindução no circuito ocorrerá sempre que houver do ímã e atinge uma posição simétrica à original, iniciando,
variação da corrente elétrica no tempo. logo em seguida, um movimento ascendente e retornando à
posição inicial em repouso. Considerando o eixo de simetria
Assinale a alternativa verdadeira. do anel sempre coincidente com o do ímã e sendo positiva a
corrente no sentido anti-horário (visto por um observador de
a) Apenas a I é correta. cima), o gráfico que melhor representa o comportamento da
b) Apenas a II é correta. corrente induzida i no anel é
c) Apenas a III é correta.
d) Apenas a II e a III são corretas.
e) Todas são corretas.

84. (ITA 2013) Uma espira circular de raio R é percorrida por


uma corrente elétrica i criando um campo magnético. Em
seguida, no mesmo plano da espira, mas em lados opostos,
a uma distância 2R do seu centro colocam-se dois fios
condutores retilíneos, muito longos e paralelos entre si,
percorridos por correntes i1 e i2 não nulas, de sentidos
opostos, como indicado na figura. O valor de i e o seu sentido
para que o módulo do campo de indução resultante no centro
da espira não se altere são respectivamente

87. (ITA 2014) As figuras mostram três espiras circulares


concêntricas e coplanares percorridas por correntes de
mesma intensidade I em diferentes sentidos. Assinale a
alternativa que ordena corretamente as magnitudes dos
respectivos campos magnéticos nos centros B1, B2, B3 e B4.

85. (ITA 2013) Um próton em repouso é abandonado do a) B2 > B4 > B3 > B1.
eletrodo positivo de um capacitor de placas paralelas b) B1 > B4 > B3 > B2.
submetidas a uma diferença de potencial ε = 1000 V e c) B2 > B3 > B4 > B1.
espaçadas entre si de d = 1 mm, conforme a figura. A seguir, d) B3 > B2 > B4 > B1.
ele passa através de um pequeno orifício no segundo e) B4 > B3 > B2 > B1.
eletrodo para uma região de campo magnético uniforme de
módulo B = 1,0 T. Faça um gráfico da energia cinética do 88. (ITA 2014) Duas espiras verticais estacionárias com
próton em função do comprimento de sua trajetória até o aproximadamente o mesmo diâmetro d, perpendiculares e
instante em que a sua velocidade torna-se paralela às placas isoladas eletricamente entre si, têm seu centro comum na
do capacitor. Apresente detalhadamente seus cálculos. origem de um sistema de coordenadas xyz, na qual também
está centrado um ímã cilíndrico de comprimento L ≪ d e raio
r ≪ L. O ímã tem seu polo norte no semieixo x positivo e pode
girar livremente em torno do eixo vertical z, sendo mantido no
plano xy. Numa das espiras, situada no plano yz, circula uma
corrente I1 = i cos(ωt), cujo sentido positivo é o anti-horário
visto do semieixo x positivo, e na outra circula uma corrente
I2 = isen(ωt), cujo sentido positivo é o anti-horário visto do
semieixo y positivo.

a) Desprezando a diferença de diâmetro entre as espiras,


obtenha o campo magnético B na origem devido às correntes
I1 e I2, na forma Bx𝑥̂ + By𝑦̂.

178
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b) Explique, por que, partindo do repouso em t = 0, o ímã 91. (ITA 2015) Um próton com uma velocidade v = 0,80.10 7
adquire um movimento de rotação em torno de z. Em que ex m/s move-se ao longo do eixo x de um referencial,
sentido (horário ou anti-horário, visto a partir do semieixo z entrando numa região em que atuam campos de indução
positivo) ocorre este giro? magnéticos. Para x de 0 a L, em que L = 0,85 m, atua um
c) Ao se aumentar gradativamente a frequência angular ω campo de intensidade B = 50 mT na direção negativa do eixo
das correntes, nota-se que o ímã passa a girar cada vez mais z. Para x > L, um outro campo de mesma intensidade atua na
direção positiva do eixo z. Sendo a massa do próton de
rápido. Contudo, com o ímã inicialmente em repouso e se são
1,7.10−27 kg e sua carga elétrica de 1,6.10−19 C, descreva a
repentinamente aplicadas correntes I1 e I2 de alta frequência
trajetória do próton e determine os pontos onde ele cruza a
angular, nota-se que o ímã praticamente não se move. reta x = 0,85 m e a reta y = 0 m.
Explique a(s) razão(ões).

89. (ITA 2015) Considere as seguintes proposições sobre


campos magnéticos:

I. Em um ponto P no espaço, a intensidade do campo


magnético produzido por uma carga puntiforme q que se
movimenta com velocidade constante ao longo de uma
reta só depende da distância entre P e a reta.
II. Ao se aproximar um ímã de uma porção de limalha de
ferro, esta se movimenta porque o campo magnético do
ímã realiza trabalho sobre ela.
III. Dois fios paralelos por onde passam correntes uniformes
num mesmo sentido se atraem.

Então, 92. (ITA 2016) Uma bobina metálica circular de raio r, com N
espiras e resistência elétrica R, é atravessada por um campo
a) apenas I é correta. de indução magnética de intensidade B. Se o raio da bobina
b) apenas II é correta. é aumentado de uma fração Δr<<r, num intervalo de tempo
c) apenas III é correta. Δt, e desconsiderando as perdas, a máxima corrente induzida
d) todas são corretas. será de
e) todas são erradas.

90. (ITA 2015) Uma espira quadrada, feita de um material


metálico homogêneo e rígido, tem resistência elétrica R e é
solta em uma região onde atuam o campo gravitacional g = -
gez e um campo magnético

Inicialmente a espira encontra-se suspensa, conforme a


figura, com sua aresta inferior no plano xy num ângulo a com
o eixo y, e o seu plano formando um ângulo b com z. Ao ser
93. (ITA 2017) Elétrons com energia cinética inicial de 2 MeV
solta a espira tende a
são injetados em um dispositivo (bétatron) que os acelera em
uma trajetória circular perpendicular a um campo magnético
cujo fluxo varia a uma taxa de 1000 Wb/s. Assinale a energia
cinética final alcançada pelos elétrons após 500 000
revoluções.

a) 498 MeV
b) 500 MeV
c) 502 MeV
d) 504 MeV
e) 506 MeV

94. (ITA 2017) Uma carga q de massa m é solta do repouso


num campo gravitacional g onde também atua um campo de
a) girar para a > 0o se a = 0o e b = 0o. indução magnética uniforme de intensidade B na horizontal.
b) girar para a > 45o se a = 45o e b = 0o. Assinale a opção que fornece a altura percorrida pela massa
c) girar para b < 90o se a = 0o e b = 90o. desde o repouso até o ponto mais baixo de sua trajetória,
d) girar para a > 0o se a = 0o e b = 45o. onde ela fica sujeita a uma aceleração igual e oposta à que
e) não girar se a = 45o e b = 90o. tinha no início.

a) g(m/qB)2
b) g(qB/m)2
c) 2g(m/qB)2
d) 2g(qB/m)2
e) g(m/qB)2/2

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95. (ITA 2017) Num ponto de coordenadas (0,0,0) atua na


direção x um campo de indução magnética com 2.10 −5 T de
intensidade. No espaço em torno deste ponto coloca-se um
fio retilíneo, onde flui uma corrente de 5 A, acarretando nesse
ponto um campo de indução magnética resultante de
2√3.10−5 T na direção y. Determine o lugar geométrico dos
pontos de intersecção do fio com o plano xy.

96. (ITA 2018) Uma massa m de carga q gira em órbita


circular de raio R e período T no plano equatorial de um ímã.
Nesse plano, a uma distância r do ímã, a intensidade do 98. (ITA 2018) Na figura, os dois trens se aproximam, um com
campo magnético é B(r) = µ/r3 , em que µ é uma constante. velocidade constante v1 = 108 km/h e o outro com velocidade
Se fosse de 4R o raio dessa órbita, o período seria de também constante v2 = 144 km/h. Considere os trens
condutores perfeitos e os trilhos interdistantes de d = 2,0 m,
a) T/2. com resistência elétrica por unidade de comprimento igual a
b) 2T. 0,10 Ω/km. Sabendo que em t = 0 os trens estão a 10 km de
c) 8T. distância entre si e que o componente vertical local do campo
d) 32T. magnético da Terra é B = 5,0.10−5 T, determine a corrente
e) 64T. nos trilhos em função do tempo.

97. (ITA 2018) Dois fios longos de comprimento L conduzem


correntes iguais, I. O primeiro fio é fixo no eixo x do sistema
de referência enquanto o segundo gira lentamente com
frequência angular ω num plano paralelo ao plano xy, com
seu ponto médio fixo em z = d, sendo d > 0. Supondo que os
dois fios sejam paralelos com correntes no mesmo sentido 99. (ITA 2018) A figura mostra um fio por onde passa uma
em t = 0, e definindo K = µ0I2L/(2πd), assinale a opção com a corrente I conectado a uma espira circular de raio a. A
figura que melhor representa a dependência temporal da semicircunferência superior tem resistência igual a 2R e a
força F que o fio fixo exerce sobre o outro. inferior, igual a R. Encontre a expressão para o campo
magnético no centro da espira em termos da corrente I.

100. (ITA 2019) Seja uma partícula de massa m e carga


positiva q, imersa em um campo magnético uniforme 𝐵 ⃗ , com
velocidade inicial 𝑣 no instante de tempo t = 0. Sabe-se que
θ é o ângulo entre 𝑣 e 𝐵 ⃗ , cujos respectivos módulos são v e
B. Pode-se afirmar que a distância mínima percorrida pela
partícula até que sua velocidade readquira a mesma direção
e sentido iniciais é dada por

101. (ITA 2019) A figura mostra uma espira circular, de raio a


e resistência R, com centro situado sobre o eixo de um
solenóide muito longo, com n voltas por unidade de
comprimento e raio b (b < a). No instante inicial, t = 0, o eixo
do solenóide encontra-se perpendicular ao plano da espira,
que oscila segundo a expressão 𝜃 = 𝜃𝑚á𝑥 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡), em que 𝜔
é a frequência angular do movimento. Se a corrente que
passa pelo solenóide cresce linearmente com o tempo,
conforme I = Kt, e sendo µ0 a permeabilidade magnética do
vácuo, então a intensidade da corrente elétrica induzida na
espira é

180
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104. (ITA 2021) Um cilindro condutor oco de comprimento


muito longo, cuja secção transversal tem raio interno R/2 e
raio externo R, é atravessado por uma densidade de corrente
elétrica uniforme e paralela ao eixo do cilindro. Qual
representação gráfica abaixo melhor descreve a intensidade
do campo magnético |𝐵 ⃗ | como função da coordenada radial r
a partir do eixo de simetria do sistema?

102. (ITA 2019) Um condutor muito longo ABCDEF é


interrompido num trecho, onde é ligado a guias metálicas
pelas quais desliza sem atrito um condutor metálico rígido de
comprimento l = 10 cm e massa m = 5,0 mg, mantendo o
contato elétrico e a passagem de corrente pelo sistema
contido no plano vertical, conforme esquematizado na figura.
O potencial elétrico no terminal A é V 0 = 1,0 V e o sistema
como um todo possui resistência R = 0,10 Ω. Sendo a
distância d = 18 cm e considerando apenas o efeito dos
segmentos longos AB e CD sobre o condutor móvel,
determine a distância de equilíbrio x indicada na figura.

103. (ITA 2020) Ao redor de um cilindro de massa m, raio 𝑎 e


comprimento 𝑏 , são enroladas simétrica e longitudinalmente
N espiras. Estas são dispostas paralelamente a um plano
inclinado onde se encontra um cilindro, que não desliza
devido ao atrito com a superfície do plano. Considerando a
existência de um campo magnético uniforme e vertical 𝐵 ⃗ na
região, assinale a intensidade da corrente i que deve circular
nas espiras para que o conjunto permaneça em repouso na
posição indicada pela figura.

181
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105. (ITA 2021) Considere uma bobina circular de 200 voltas GABARITO MAGNETISMO
e 5,0 cm de raio, localizada em uma região onde existe um
campo magnético uniforme de 1,25 T. A espira encontra-se 01 02 03 04 05 06 07 08 09
inicialmente paralela ao campo magnético e é girada em um C E C B D D D E C
quarto de volta em 15 ms. Assinale a alternativa que contém 10 11 12 13 14 15 16 17 18
o valor que melhor representa a força eletromotriz média C E B D A C D C *
induzida na espira durante o movimento de giro descrito. 19 20 21 22 23 24 25 26 27
D B C A * C E C E
28 29 30 31 32 33 34 35 36
D A E C B D A E A
37 38 39 40 41 42 43 44 45
E A D A A D D C A
46 47 48 49 50 51 52 53 54
B D E E C * D * C
55 56 57 58 59 60 61 62 63
D A D C B * * A *
64 65 66 67 68 69 70 71 72
E A B E * E D * B
73 74 75 76 77 78 79 80 81
A( ) 5,0 V B E * * E B * D *
B( ) 15 V 82 83 84 85 86 87 88 89 90
C( ) 30 V * E D * C C * C C
D( ) 60 V 91 92 93 94 95 96 97 98 99
E( ) 130 V * A C C * E A * *
100 101 102 103 104 105 106 107 108
106. (ITA 2021) Uma espira circular condutora de raio R, feita E B * E A E *
de um fio fino de resistividade elétrica ρ e massa específica
ρm, cuja secção transversal tem diâmetro d, está caindo, com
18.
velocidade 𝑣 variável, sob a ação da gravidade, em uma
a)
região de campo magnético não uniforme. A componente
vertical do campo magnético obedece a relação Bz = B0(1 +
kz), em que B0 e k são constantes físicas de unidades
adequadas e z é a coordenada vertical. A espira mantém-se
sempre paralela ao plano xy, como mostra a figura.
Desprezando os efeitos da resistência do ar no movimento de
queda da espira, faça o que se pede nos itens a seguir.

b) Quando o fluxo aumenta, a corrente tem sentido horário


(Lei de Lenz). Portanto, nesses intervalos de tempo a força
eletromotriz é positiva e no intervalo de 6 a 8 s é negativa.

23. a) B = 4,8.10-4 T b) B = 2,0.10-5 T c) F/L = 7,2.10-3


T/m. Sentido de f3 para f2.
𝐿
51. 𝑈 = 𝑞 (𝐵𝑞𝜔𝑅 + 𝑚𝜔2 𝑅)
2𝑏 2𝑚𝑈
53. 𝐵 = √
𝐿2 𝑒
2𝑚2 𝑔
60. 𝐿 =
a) Calcule a potência elétrica instantânea dissipada na espira. 𝑞2 𝐵02
b) Calcule a velocidade terminal de queda 𝑣𝑡 da espira. 𝜇0 𝑎 2 ∆𝑖
61. 𝐼 = 2𝑟𝑅∆𝑡
63.

68.

71.

182
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FÍSICA POR ASSUNTO NO ITA ALEXANDRE CASTELO

91.

75.

76.

𝐼𝐸 1 , ,
79.
𝐼𝐹
=𝜋
81. 𝑟 = 2. 10−3 𝑚 95.
2𝐵𝐴𝑁
82. 𝑄 = 𝑅
85.
98.

99.

102. x = 6 cm ou x = 12 cm
88. 106.
a) a)

b) b)

c)

183
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FÍSICA MODERNA 05. (ITA 2002) Um trecho da música Quanta, de Gilberto Gil,
é reproduzido no destaque abaixo.
01. (ITA 1999) A tabela abaixo mostra os níveis de energia Fragmento infinitésimo
de um átomo do elemento X que se encontra no estado Quantum granulado do mel
gasoso. Quantum ondulado do sal
Mel de urânio, sal de rádio
Qualquer coisa quase ideal

As frases Quantum granulado no mel e Quantum ondulado


do sal relacionam-se, na Física, com:
Dentro das possibilidades abaixo, a energia que poderia
restar a um elétron com energia de 15 eV, após colidir com a) Conservação de Energia.
um átomo de X, seria de: b) Conservação da Quantidade de Movimento.
c) Dualidade Partícula-onda.
a) 0 eV. d) Princípio da Causalidade.
b) 4,4 eV. e) Conservação do Momento Angular.
c) 16,0 eV.
d) 2,0 eV. 06. (ITA 2002) Um átomo de hidrogênio tem níveis de energia
e) 14,0 eV. −13,6
discretos dados pela equação 𝐸𝑛 = 𝑛2
𝑒𝑉, em que
{𝑛 𝜖 𝑍 / 𝑛 ≥ 1}. Sabendo que um fóton de energia 10,19 V
02. (ITA 1999) Incide-se luz num material fotoelétrico e não
excitou o átomo do estado fundamental (n = 1) até o estado
se observa a emissão de elétrons. Para que ocorra a emissão
p, qual deve ser o valor de p? Justifique.
de elétrons do mesmo material basta que aumente(m):
07. (ITA 2003) Experimentos de absorção de radiação
a) a intensidade da luz. mostram que a relação entre a energia E e a quantidade de
b) a frequência da luz. movimento p de um fóton é E = pc. Considere um sistema
c) o comprimento de onda da luz. isolado formado por dois blocos de massas m 1 e m2,
d) a intensidade e a frequência da luz. respectivamente, colocados no vácuo, e separados entre si
e) a intensidade e o comprimento de onda da luz. de uma distância L. No instante t = 0, o bloco de massa m 1
emite um fóton que é posteriormente absorvido inteiramente
03. (ITA 2000) O diagrama mostra os níveis de energia (n) de por m2, não havendo qualquer outro tipo de interação entre
um elétron em um certo átomo. Qual das transições
os blocos. (Ver figura). Suponha que m1 se torne m1' em
mostradas na figura representa a emissão de um fóton com o
menor comprimento de onda? razão da emissão do fóton e, analogamente, m 2 se torne m2'
devido à absorção desse fóton. Lembrando que esta questão
também pode ser resolvida com recursos da Mecânica
Clássica, assinale a opção que apresenta a relação correta
entre a energia do fóton e as massas dos blocos.

a) I b) II c) III d) IV e) V

04. (ITA 2000) Dobrando-se a energia cinética de um elétron 08. (ITA 2003) Considere as seguintes afirmações:
não-relativístico, o comprimento de onda original de sua
I. No efeito fotoelétrico, quando um metal é iluminado por um
função de onda fica multiplicado por:
feixe de luz monocromática, a quantidade de elétrons
emitidos pelo metal é diretamente proporcional à
1
a) intensidade do feixe incidente, independentemente da
√2 fonte de luz.
1
b) II. As órbitas permitidas ao elétron em um átomo são aquelas
2
1 em que o momento angular orbital é nh/2π sendo n =
c) 1,3,5...
4
III. Os aspectos corpuscular e ondulatório são necessários
d) √2
para a descrição completa de um sistema quântico. IV. A
e) 2 natureza complementar do mundo quântico é expressa,
no formalismo da Mecânica Quântica, pelo princípio da
incerteza de Heisenberg.

184
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Quais estão corretas? 14. (ITA 2006) Einstein propôs que a energia da luz é
transportada por pacotes de energia hf, em que h é a
a) I e II constante de Planck e f é a frequência da luz, num referencial
b) I e III na qual a fonte está em repouso. Explicou, assim, a existência
c) I e IV de uma frequência mínima fo para arrancar elétrons de um
d) II e III material, no chamado efeito fotoelétrico. Suponha que a fonte
emissora de luz está em movimento em relação ao material.
e) III e IV
Assinale a alternativa correta.
09. (ITA 2003) Utilizando o modelo de Bohr para o átomo, a) Se f = fo, é possível que haja emissão de elétrons desde
calcule o número aproximado de revoluções efetuadas por que a fonte esteja se afastando do material.
um elétron no primeiro estado excitado do hidrogênio, se o b) Se f < fo, é possível que elétrons sejam emitidos, desde
tempo de vida do elétron, nesse estado excitado é de 10 -8 s. que a fonte esteja se afastando do material.
São dados: o raio da órbita do estado fundamental é de 5,3 x c) Se f < fo, não há emissão de elétrons qualquer que seja a
10-11 m e a velocidade do elétron nesta órbita é de 2,2 x 10 6 velocidade da fonte.
m/s. d) Se f > fo, é sempre possível que elétrons sejam emitidos
pelo material, desde que a fonte esteja se afastando do
a) 1.106 revoluções material.
b) 4.107 revoluções e) Se f < fo, é possível que elétrons sejam emitidos, desde
c) 5.107 revoluções que a fonte esteja se aproximando do material.
d) 8.106 revoluções
e) 9.106 revoluções 15. (ITA 2006) No modelo proposto por Einstein, a luz se
comporta como se sua energia estivesse concentrada em
10. (ITA 2004) Num experimento que usa o efeito fotoelétrico, pacotes discretos, chamados de “quanta” de luz, e
ilumina-se sucessivamente a superfície de um metal com luz atualmente conhecidos por fótons. Estes possuem momento
de dois comprimentos de onda diferentes, 1 e 2, p e energia E relacionados pela equação E = pc, em que c é
respectivamente. Sabe-se que as velocidades máximas dos a velocidade da luz no vácuo. Cada fóton carrega uma
fotoelétrons emitidos são, respectivamente, v1 e v2, em que energia E = hf, em que h é a constante de Planck e f é a
v1 = 2v2. Designando C a velocidade da luz no vácuo, e h a frequência da luz. Um evento raro, porém possível, é a fusão
constante de Planck, pode-se, então, afirmar que a função de dois fótons, produzindo um par elétron-pósitron, sendo a
trabalho do metal é dada por: massa do pósitron igual à massa do elétron. A relação de
Einstein associa a energia da partícula à massa do elétron ou
pósitron, isto é, E = mec2. Assinale a frequência mínima de
cada fóton, para que dois fótons, com momentos opostos e
de módulo iguais, produzam um par elétron-pósitron após a
colisão.

a) f = (4mec2)/h
b) f = (mec2)/h
c) f = (2mec2)/h
11. (ITA 2004) Um elétron é acelerado a partir do repouso por
d) f = (mec2)/2h
meio de uma diferença de potencial U, adquirindo uma
e) f =(mec2)/4h
quantidade de movimento p. Sabe-se que, quando o elétron
está em movimento, sua energia relativística é dada por 𝐸 =
16. (ITA 2007) Aplica-se instantaneamente uma força a um
[(𝑚0 𝐶 2 )2 + 𝑝2 𝐶 2 ]1/2 , em que m0 é a massa de repouso de corpo de massa m = 3,3 kg preso a uma mola, e verifica-se
elétron e C a velocidade da luz no vácuo. Obtenha o que este passa a oscilar livremente com a frequência angular
comprimento de onda de De Broglie do elétron em função de ω = 10 rad/s. Agora, sobre esse mesmo corpo preso à mola,
U e das constantes fundamentais pertinentes. mas em repouso, faz-se incidir um feixe de luz
monocromática de frequência f = 500.1012 Hz, de modo que
12. (ITA 2005) Um átomo de hidrogênio inicialmente em toda a energia seja absorvida pelo corpo, o que acarreta uma
repouso emite um fóton numa transição do estado de energia distensão de 1 mm da sua posição de equilíbrio. Determine o
n para o estado fundamental. Em seguida, o átomo atinge um número de fótons contido no feixe de luz. Considere a
elétron em repouso que com ele se liga, assim permanecendo constante de Planck h = 6,6.10-34 Js.
após a colisão. Determine literalmente a velocidade do
sistema átomo + elétron após a colisão. Dados: a energia do 17. (ITA 2008) Um elétron e um pósitron, de massa m =
átomo de hidrogênio no estado n é En = E0/n2; o mometum do 9,11.10–31 kg, cada qual com energia cinética de 1,20 MeV e
fóton é hv/c; e a energia deste é hv, em que h é a constante mesma quantidade de movimento, colidem entre si em
de Planck, v a frequência do fóton e c a velocidade da luz. sentidos opostos. Neste processo colisional as partículas
aniquilam-se, produzindo dois fótons γ1 e γ2. Sendo dados:
13. (ITA 2005) Num experimento, foi de 5,0 x 10 3 m/s a constante de Planck h = 6,63.10–34 J.s; velocidade da luz c =
velocidade de um elétron, medida com a precisão de 0,003%. 3,00.108 m/s; 1 eV = 1,6.10–19 J; 1 femtometro = 1 fm = 1.10–
Calcule a incerteza na determinação da posição do elétron, 15 m, indique os respectivos valores de energia E e do
sendo conhecidos: massa do elétron me = 9,1.10 -31 kg e comprimento de onda dos fótons.
constante de Planck reduzida ħ = 1,1.10-34 Js.

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21. (ITA 2011) O aparato para estudar o efeito fotoelétrico


a) E = 1,20 MeV; λ = 2435 fm mostrado na figura consiste de um invólucro de vidro que
b) E = 1,20 MeV; λ = 1035 fm encerra o aparelho em um ambiente no qual se faz vácuo.
c) E = 1,71 MeV; λ = 726 fm Através de uma janela de quartzo, luz monocromática incide
d) E = 1,46 MeV; λ = 0,28 x 10–2 fm sobre a placa de metal P e libera elétrons. Os elétrons são
e) E = 1,71 MeV; λ = 559 fm então detectados sob a forma de uma corrente, devido à
diferença de potencial V estabelecida entre P e Q.
18. (ITA 2009) Um feixe de laser com energia E incide sobre Considerando duas situações distintas a e b, nas quais a
um espelho de massa m dependurado por um fio. Sabendo intensidade da luz incidente em a é o dobro do caso b,
que o momentum do feixe de luz laser é E/c, em que c é a assinale qual dos gráficos abaixo representa corretamente a
velocidade da luz, calcule a que altura h o espelho subirá. corrente fotoelétrica em função da diferença de potencial.

19. (ITA 2010) No processo de fotossíntese, as moléculas de


clorofila do tipo a nas plantas verdes apresentam
um pico de absorção da radiação eletromagnética no
comprimento de onda λ = 6,80 x 10−7 m.Considere que a
formação de glicose (C6H12O6) por este processo de
fotossíntese é descrita, de forma simplificada, pela reação:

6CO2 + 6H2O → C6H12O6 + 6O2

Sabendo-se que a energia total necessária para que uma


molécula de CO2 reaja é de 2,34 × 10−18 J, o número de
fótons que deve ser absorvido para formar 1 mol de glicose é

a) 8.
b) 24.
c) 48.
d) 120.
e) 240.

20. (ITA 2010) O olho humano é uma câmara com um


pequeno diafragma de entrada (pupila), uma lente (cristalino)
e uma superfície fotossensível (retina). Chegando à retina, os
fótons produzem impulsos elétricos que são conduzidos pelo
nervo ótico até o cérebro, onde são decodificados. Quando
devidamente acostumada à obscuridade, a pupila se dilata
até um raio de 3 mm e o olho pode ser sensibilizado por
apenas 400 fótons por segundo. Numa noite muito escura,
duas fontes monocromáticas, ambas com potência de 6.10 −5
W, emitem, respectivamente, luz azul (λ = 475 nm) e
vermelha (λ = 650 nm) isotropicamente, isto é, em todas as
direções. Desprezando a absorção de luz pelo ar e
considerando a área da pupila circular, qual das duas fontes
pode ser vista a uma maior distância? Justifique com
cálculos.

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22. (ITA 2011) Obtenha uma expressão para as energias das 26. (ITA 2014) É muito comum a ocorrência de impurezas em
órbitas do modelo de Bohr do átomo de Hidrogênio usando a cristais semicondutores. Em primeira aproximação, a energia
condição de que o comprimento da circunferência de uma de ionização dessas impurezas pode ser calculada num
órbita do elétron ao redor do próton seja igual a um número modelo semelhante ao do átomo de hidrogênio. Considere
inteiro de comprimentos de onda de de Broglie do elétron. um semicondutor com uma impureza de carga +e atraindo um
elétron de carga −e. Devido a interações com os átomos da
23. (ITA 2012) Considere as seguintes afirmações: rede cristalina, o elétron, no semicondutor, possui uma massa
igual a mrm0, em que m0 é a massa de repouso do elétron e
I. As energias do átomo de Hidrogênio do modelo de Bohr m r, uma constante adimensional. O conjunto
−13,6 impureza/elétron está imerso no meio semicondutor de
satisfazem à relação 𝐸𝑛 = 𝑛2
𝑒𝑉, com n = 1, 2, 3, ...; permissividade relativa εr. A razão entre a energia de
portanto, o elétron no estado fundamental do átomo de ionização desta impureza e a energia de ionização do átomo
Hidrogênio pode absorver energia menor que 13,6 eV. de hidrogênio é igual a
II. Não existe um limiar de frequência da radiação no efeito
fotoelétrico. A) 1.
III. O modelo de Bohr, que resulta em energias quantizadas, 2
B) m / .
viola o princípio da incerteza de Heisenberg.
2
C) /m .
Então, pode-se afirmar que D) m / .
E) /m .
a) apenas a II é incorreta.
b) apenas a I e II são corretas.
c) apenas a I e III são incorretas. 27. (ITA 2014) Considere um capacitor de placas paralelas
d) apenas a I é incorreta. ao plano yz tendo um campo elétrico de intensidade E entre
e) todas são incorretas. elas, medido por um referencial S em repouso em relação ao
capacitor. Dois outros referenciais, S′ e S′′, que se movem
24. (ITA 2013) Num experimento que usa o efeito fotoelétrico com velocidade de módulo v constante em relação a S nas
ilumina-se a superfície de um metal com luz proveniente de direções de x e y, nesta ordem, medem as respectivas
um gás de hidrogênio cujos átomos sofrem transições do intensidades E ′ e E′′ dos campos elétricos entre as placas do
1
estado n para o estado fundamental. Sabe-se que a função capacitor. Sendo 𝛾 = 2
, pode-se dizer que E′/E e E′′/E
trabalho φ do metal é igual à metade da energia de ionização √1−𝑣2
𝑐
do átomo de hidrogênio cuja energia do estado n é dada por
são, respectivamente, iguais a
En = E1/n2. Considere as seguintes afirmações:
a) 1 e 1.
I - A energia cinética máxima do elétron emitido pelo metal é
b) γ e 1.
EC = E1/n2 − E1/2.
c) 1 e γ.
II - A função trabalho do metal é φ = −E1/2.
d) γ e 1/γ.
III - A energia cinética máxima dos elétrons emitidos aumenta
e) 1 e 1/γ.
com o aumento da frequência da luz incidente no metal a
partir da frequência mínima de emissão.
28. (ITA 2014) Um sistema binário é formado por duas
estrelas esféricas de respectivas massas m e M, cujos
Assinale a alternativa verdadeira.
centros distam d entre si, cada qual descrevendo um
movimento circular em torno do centro de massa desse
a) Apenas a I e a III são corretas.
sistema. Com a estrela de massa m na posição mostrada na
b) Apenas a II e a III são corretas.
figura, devido ao efeito Doppler, um observador T da Terra
c) Apenas a I e a II são corretas.
detecta uma raia do espectro do hidrogênio, emitida por essa
d) Apenas a III é correta.
estrela, com uma frequência f ligeiramente diferente da sua
e) Todas são corretas.
frequência natural f0. Considere a Terra em repouso em
relação ao centro de massa do sistema e que o movimento
25. (ITA 2013) Considere as seguintes relações fundamentais
das estrelas ocorre no mesmo plano de observação. Sendo
da dinâmica relativística de uma partícula: a massa
as velocidades das estrelas muito menores que c, assinale a
relativística 𝑚 = 𝑚0 𝛾 o momentum relativístico 𝑝 = 𝑚0 𝛾𝑣 e a
alternativa que explicita o valor absoluto de (f − f0)/f0. Se
energia relativística 𝐸 = 𝑚0 𝛾𝑐 2 , em que m0 é a massa de
1 necessário, utilize (1 + x) n  1 + nx para x ≪ 1.
repouso da partícula e 𝛾= 2
é o fator de Lorentz.
√1−𝑣2
𝑐
Demonstre que 𝐸 2 − 𝑝2 𝑐 2 = (𝑚0 𝑐02 )2 e, com base nessa
relação, discuta a afirmação: “Toda partícula com massa de
repouso nula viaja com a velocidade da luz c”.

187
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31. (ITA 2014) Pontos quânticos são nanoestruturas que


A) GM 2 / d M m c2 . permitem a manipulação do estado quântico de um único
elétron, sendo um caminho promissor para a Computação
B) Gm 2sen 2 / d M m c2 . Quântica. Em primeira aproximação, um ponto quântico
confina elétrons com um potencial semelhante ao de um
C) Gm 2 cos 2 /d M m c2 . oscilador harmônico, isto é, com uma energia potencial do
tipo V (x) = mω2x2/2, em que x é a posição da partícula em
D) GM 2sen 2 / d M m c2 . relação ao ponto de equilíbrio, m é a massa da partícula
confinada, 𝜔 = √𝑘/𝑚 e k é a “constante de mola” (embora
E) Gm 2 cos 2 /d M m c2 . não seja este um conceito apropriado no mundo quântico).
De acordo com a Mecânica Clássica, a energia mecânica
deste oscilador pode variar continuamente de zero até
29. (ITA 2014) Duas placas de um mesmo metal e com a infinito. Por outro lado, na Mecânica Quântica, a energia
mesma área de 5,0 cm2, paralelas e próximas entre si, são deste oscilador varia de forma discreta, de acordo com a
conectadas aos terminais de um gerador de tensão ajustável. expressão En = (n + 1/2) ħω, em que n pode assumir os
Sobre a placa conectada ao terminal negativo, faz-se incidir valores 0, 1, 2, .... Na descrição quântica do oscilador
radiação e, por efeito fotoelétrico, aparece uma corrente no harmônico, o menor valor possível para a energia mecânica
circuito, cuja relação com a tensão aplicada é explicitada no é ħω/2, diferentemente do previsto na Mecânica Clássica.
gráfico. Sabendo que a função trabalho do metal é de 4,1 eV Explique por que não é possível haver energia igual a zero na
e assumindo que na região de saturação da corrente todo descrição quântica do oscilador harmônico.
fóton incidente sobre a placa gera um fotoelétron que é
coletado, a medida da intensidade dessa radiação em 32. (ITA 2015) Considere as quatro proposições seguintes:
µW/cm2 é igual a
I. Os isótopos 16O e 18O do oxigênio diferenciam-se por dois
nêutrons.
II. Sendo de 24000 anos a meia-vida do 239Pu, sua massa de
600 g reduzir-se-á a 200 g após 72000 anos.
III. Um núcleo de 27Mg se transmuta em 28Al pela emissão de
uma partícula b.
IV. Um fóton de luz vermelha incide sobre uma placa metálica
causando a emissão de um elétron. Se esse fóton fosse de
luz azul, provavelmente ocorreria a emissão de dois ou mais
a) 13. elétrons.
b) 8,2.
c) 6,6. Então,
d) 3,2.
e) 1,6. a) apenas uma das proposições é correta.
b) apenas duas das proposições são corretas.
30. (ITA 2014) Uma amostra I de átomos de 57Fe, cujos c) apenas três das proposições são corretas.
núcleos excitados emitem fótons devido a uma transição d) todas elas são corretas.
nuclear, está situada a uma altura d verticalmente acima de e) nenhuma delas é correta.
uma amostra II de 57Fe que recebe a radiação emitida pela
amostra I. Ao chegar a II, os fótons da amostra I sofrem um 33. (ITA 2015) Um muon de meia-vida de 1,5 μs é criado a
aumento de frequência devido à redução de sua energia uma altura de 1 km da superfície da Terra devido à colisão de
potencial gravitacional, sendo, portanto, incapazes de excitar um raio cósmico com um núcleo e se desloca diretamente
os núcleos de 57Fe dessa amostra. No entanto, essa para o chão. Qual deve ser a magnitude mínima da
incapacidade pode ser anulada se a amostra I se afastar velocidade do muon para que ele tenha 50% de probabilidade
verticalmente da amostra II com uma velocidade v adequada. de chegar ao chão?
Considerando v ≪ c e que a energia potencial gravitacional
do fóton de energia E pode ser obtida mediante sua “massa a) 6,7.107 m/s
efetiva” E/c2, assinale a opção que explicita v. Se necessário, b) 1,2.108 m/s
utilize (1 + x)n ≅ 1 + nx para x ≪ 1. c) 1,8.108 m/s
d) 2,0.108 m/s
e) 2,7.108 m/s
A) gd.
B) gd / c 34. (ITA 2015) Luz de uma fonte de frequência f gerada no
ponto P é conduzida através do sistema mostrado na figura.
C) 2 gd Se o tubo superior transporta um líquido com índice de
refração n movendo-se com velocidade u, e o tubo inferior
D) 2gd / c contêm o mesmo líquido em repouso, qual o valor mínimo de
E) gd gd / c 2 u para causar uma interferência destrutiva no ponto P’?

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d) As linhas do espectro encontrado são explicadas pelo


modelo de Rutherford.
e) Balmer obteve em 1885 a fórmula empírica para o
1 1
comprimento de onda: 𝜆 = 𝑅 (22 − 𝑛2 ), em que
n = 3, 4 · · · e R é a constante de Rydberg.

38. (ITA 2018) Um átomo de Hidrogênio emite um fóton de


energia 2,55 eV na transição entre dois estados
estacionários. A razão entre as velocidades dos elétrons
nesses dois estados é 1/2. Determine a energia potencial do
elétron no estado final desse átomo, sabendo que energia
total no estado n é En = −13,6/n2 eV e o raio é r = n2rB, em
35. (ITA 2016) Enquanto em repouso relativo a uma estrela, que rB é o raio de Bohr e n = 1, 2, 3 · · ·.
um astronauta vê a luz dela como predominantemente
vermelha, de comprimento de onda próximo a 600 nm. 39. (ITA 2018) Com um certo material, cujas camadas
Acelerando sua nave na direção da estrela, a luz será vista atômicas interdistam de uma distância d, interage um feixe de
como predominantemente violeta, de comprimento de onda radiação que é detectado em um ângulo θ conforme a figura.
próximo a 400 nm, ocasião em que a razão da velocidade da Tal experimento é realizado em duas situações:
nave em relação à da luz será de
(I) o feixe é de raios X monocromáticos, com sua intensidade
a) 1/3. de radiação medida por um detector, resultando numa
b) 2/3. distribuição de intensidade em função de θ, com valor
c) 4/9. máximo para θ = α, e
d) 5/9. (II) o feixe é composto por elétrons monoenergéticos, com a
e) 5/13. contagem do número de elétrons por segundo para cada
ângulo medido, resultando no seu valor máximo para θ = β.
36. (ITA 2017) Uma placa é feita de um metal cuja função
trabalho W é menor que hν, sendo ν uma frequência no
intervalo do espectro eletromagnético visível e h a constante
de Planck. Deixada exposta, a placa interage com a radiação
eletromagnética proveniente do Sol absorvendo uma
potência P. Sobre a ejeção de elétrons da placa metálica
nesta situação é correto afirmar que os elétrons

a) não são ejetados instantaneamente, já que precisam de


um tempo mínimo para acúmulo de energia.
b) podem ser ejetados instantaneamente com uma mesma
energia cinética para qualquer elétron.
c) não podem ser ejetados pois a placa metálica apenas
reflete toda a radiação.
d) podem ser ejetados instantaneamente, com energia que Assinale a opção com possíveis mudanças que implicam a
depende da frequência da radiação absorvida e da energia alteração simultânea dos ângulos α e β medidos.
do elétron no metal.
e) não podem ser ejetados instantaneamente e a energia a) Aumenta-se a intensidade do feixe de raio X e diminui-se
cinética após a ejeção depende da frequência da radiação a velocidade dos elétrons.
absorvida e da energia do elétron no metal. b) Aumenta-se a frequência dos raios X e triplica-se o número
de elétrons no feixe.
37. Num experimento que mede o espectro de emissão do c) Aumentam-se o comprimento de onda dos raios X e a
átomo de hidrogênio, a radiação eletromagnética emitida pelo energia cinética dos elétrons.
gás hidrogênio é colimada por uma fenda, passando a seguir d) Dobram-se a distância entre camadas d (pela escolha de
por uma rede de difração. O espectro obtido é registrado em outro material) e o comprimento de onda dos raios X.
chapa fotográfica, cuja parte visível é mostrada na figura Além disso, diminui-se a velocidade dos elétrons pela
metade.
e) Diminui-se a intensidade dos raios X e aumenta-se a
energia dos elétrons.

40. (ITA 2019) Dentro de uma câmara de vácuo encontra-se


um o filamento F aquecido por meio de uma fonte elétrica
externa de d.d.p. V1. A radiação emitida por F atinge o
eletrodo metálico E1, que passa a emitir elétrons que podem
ser coletados no eletrodo E2, acarretando a corrente I medida
num amperímetro. Uma segunda fonte externa, de d.d.p. V2,
Pode-se afirmar que é conectada ao circuito conforme ilustrado na figura. Um
obstáculo O impede que E2 receba radiação do filamento F.
a) O modelo de Bohr explica satisfatoriamente as linhas do Analise as seguintes afirmações:
espectro visível do átomo de Hidrogênio.
b) Da esquerda para a direita as linhas correspondem a
comprimentos de onda do violeta ao vermelho.
c) O espaçamento entre as linhas adjacentes decresce para
um limite próximo ao infravermelho.

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FÍSICA POR ASSUNTO NO ITA ALEXANDRE CASTELO

43. (ITA 2020) A figura ilustra um experimento numa


plataforma que, no referencial de um observador externo, se
move com velocidade 𝑣 constante de módulo comparável ao
da velocidade da luz. No instante 𝑡0 , a fonte F emite um pulso
de luz de comprimento de onda λ que incide sobre a placa
metálica A, sendo por ela absorvido e, em consequência,
emitindo elétrons, que são desacelerados pela diferença de
potencial 𝑉𝐴𝐵 . Considerando que os elétrons atingem a placa
B a partir do instante 𝑡, assinale a alternativa que referencia
apenas variações independentes que diminuem o intervalo
de tempo ∆𝑡 = 𝑡 − 𝑡0 medido pelo observador.

I. A corrente I aumenta sempre que V2 aumenta e tende a um


valor assintótico Imax.
II. Toda a radiação que incide em E1 pode causar ejeção de
elétrons.
III. Para certo valor V2 < 0, é possível obter uma corrente I
invertida em relação ao sentido mostrado na figura. IV. E
possível ter I ≠ 0 para V2 = 0 com I dependente de V1.

Estão corretas

a) todas as afirmações.
b) apenas I, II e III.
c) apenas I e IV.
d) apenas II e IV.
e) apenas I, II e IV.

41. (ITA 2019) Uma placa quadrada de vértices A, B, C, D e


lado l, medido em seu referencial de repouso, move-se em
linha reta com velocidade de módulo v, próximo ao da
velocidade da luz no vácuo c, em relação a um observador
localizado a uma distância muito maior que l, conforme ilustra 44. (ITA 2020) Raios cósmicos interagem com átomos da
a figura. A imagem percebida pelo observador é formada a atmosfera e produzem partículas instáveis X. Por meio de
partir dos raios de luz que lhe chegam simultaneamente. experimentos, constata-se que X decai em uma partícula Y e
Sabe-se que o movimento da placa faz com que o observador em um neutrino 𝑣, conforme a equação de decaimento
a perceba girada. Determine em função de v e c o ângulo de X → Y + 𝑣. Considerando desprezível a massa de repouso
giro aparente da placa e indique o seu sentido, sabendo que do neutrino e X inicialmente em repouso, determine a
esta e o observador se situam num mesmo plano. velocidade da partícula Y em termos de c e das massas de X
e de Y.

45. (ITA 2021) Elétrons ultraenergéticos podem ser utilizados


no estudo da estrutura subatômica da matéria desde que
seus comprimentos de onda associados sejam compatíveis
com as dimensões de um núcleo atômico. Levando em conta
que o raio de um núcleo pesado pode ser aproximado por 𝑅 =
3
𝑅0 √𝐴, em que R0 é uma distância característica e A o número
de massa do núcleo, faça o que se pede nos itens a seguir.
42. (ITA 2019) Considere um elétron confinado no interior de
uma cavidade esférica de raio a cuja fronteira é a) Estime a quantidade de movimento P de um elétron que
intransponível. possa ser usado para estudar a estrutura de um núcleo de
urânio 235
92𝑈. Deixe sua resposta em termos de R0 e de
a) Estime o valor do módulo da velocidade (v) e a energia constantes físicas fundamentais.
total (E) desse elétron em seu estado fundamental. (b) De b) Considerando efeitos relativísticos, calcule a energia
acordo com o modelo de Bohr, o estado de menor energia do cinética dos elétrons descritos no item anterior. Deixe sua
elétron em um átomo de hidrogênio é caracterizado pela resposta em termos de R0, da massa de repouso do elétron
órbita circular de raio rB, tendo o elétron a velocidade m0 e de constantes físicas fundamentais.
tangencial de módulo vB. Obtenha a restrição em a/rB para
que ocorra a desigualdade v > vB.

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GABARITO FÍSICA MODERNA

01 02 03 04 05 06 07 08 09
D B C A C * D E D
10 11 12 13 14 15 16 17 18
D * * * E B * C *
19 20 21 22 23 24 25 26 27
C * C * A E * B C
28 29 30 31 32 33 34 35 36
E A B * A E D E D

06. p = 2
11.

12.

13. ∆𝑥 ≥ 0,4 𝑚𝑚
16. n = 5.1014 fótons
18.

20.

22.

25. Demonstração.
31. Demonstração.
37. A
38. Epf = -6,8 eV
39. C
40. C
41. θ = arcsen(v/c) no sentido horário.
3ℎ 2 𝑎 √3
42. a) 𝐸 = 128𝑚𝜋2 𝑎2 b) <
𝑟𝐵 4
43. B
2 −𝑚2 )𝑐
(𝑚𝑥 𝑦
44. 𝑣 = 2 +𝑚2 )
(𝑚𝑥 𝑦
45.
a)

b)

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