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UEMG
Notas de aula de
MÊCANICA
LISTA DE SÍMBOLOS
letras minúsculas
a aceleração
b largura
g aceleração da gravidade
h dimensão, altura
l comprimento
m metro, massa
max máximo
min mínimo
q carga distribuída
s segundo
v deslocamento vertical
x distância da linha neutra ao ponto de
maior encurtamento na seção
transversal de uma peça fletida
Notas de aula de Mecânica Prof. Alessandro Leonardo da Silva UEMG 3
1 Introdução
1.1 Conceito
Múltiplos e submúltiplos
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Conversão de Unidades
COMPRIMENTO MASSA
Unidade SI Multiplicar por Unidade SI Multiplicar por
n(nano) .m 10-9 .g kg 0,001
(micro) .m 10-6 Ton kg 1000
Dm .m 0,1 lbm kg 0,45359237
Cm .m 0,01 Slug kg 14,594
.mm .m 0,001 oz (onça)avoirdupois kg 28,35.10-3
Km .m 1000 Grão kg 6,48.10-6
Ft .m 0,3048 Tonelada (inglesa) kg 1016
In .m 0,0254 Utm kg 9,80665
yd (jarda) .m 0,9144 Arroba kg 14,688
ÁREA Força
Unidade SI Multiplicar Unidade SI Multiplicar por
por
Are .m2 4,047.103 Kgf N 9,8
2
Acre .m 100 Libra força(lbf) N 4,45
Hectare .m2 10000
km2 .m2 106
Pé2 (ft2) .m2 0,06451
Polegada quadrada (in2) .m2 9,290304
1.3 Trigonometria
Triângulo retângulo
Relações trigonométricas
Alfabeto Grego
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2 Estática
grupo ou sistema de forças. A resultante pode ser determinada por soluções gráficas ou
analíticas.
a) Soluções gráficas: quando um ponto material está em equilíbrio sob a ação de mais
de três forças o problema pode ser resolvido graficamente pelo desenho de um
polígono de forças, como indicado nas figuras seguintes.
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8– Determine os componentes x e y de
cada uma das forças indicadas.
Vetor Unitário
A direção de A é especificada usando-se um vetor unitário, que tem esse nome porque
apresenta intensidade 1.
Se A é um vetor com intensidade A≠ 0, então o vetor unidade que tem a mesma
direção de A é representado por: uA = A/A, de modo que: A = A.uA.
Sendo A um certo tipo, por exemplo, vetor força, costuma-se usar o conjunto de
unidades apropriadas para descrevê-lo.
A intensidade de A também tem o mesmo conjunto de unidades.
Então pela equação anterior, o vetor unitário é adimensional, visto que as unidades se
anulam; a referida equação, indica, portanto, que o vetor A é expresso em termos tanto de
sua intensidade quanto de sua direção separadamente, ou seja, A (escalar positivo) define a
intensidade de A e uA (vetor adimensional) define a direção e o sentido de A;
É sempre possível obter a intensidade de A, desde que ele esteja expresso sob a forma
vetorial cartesiana;
Como mostra a figura ao lado, temos, pelo triângulo retângulo cinza-claro;
Exercícios:
1 – Expresse a força F, mostrada na figura 4 – Duas forças atuam sobre o gancho
abaixo, como um vetor cartesiano. conforme mostrado na figura abaixo.
Especifique os ângulos diretores
coordenados de F2 de modo que a força
resultante FR atue ao longo do eixo
positivo y e tenha intensidade de 800 N.
Obtém-se a soma:
r = (xB-xA)i + (yB-yA)j + (zB-zA)k
Exercícios:
Exercícios de Revisão:
1 – Determine a intensidade, a direção e 4 – Os cabos da figura são usados para
o sentido da força resultante sabendo que sustentar a antena. Determine a
θ = 50º. intensidade e os ângulos diretores
coordenados α, β, γ da força F1.
F R 0
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Exercícios:
1 – Dois cabos estão ligados em C e são 4-Dois cabos estão ligados em C e são
carregados tal como mostra a figura. carregados tal como mostra a figura.
Determine a tração nos cabos. Sabendo que α = 30º, determine a tração
nos cabos.
Exercícios:
1 – Considerando que o cabo AB esteja 4 – O caixote mostrado na figura abaixo é
submetido a uma força de tração de 700 N, sustentado por três cabos. Determine o peso
determine as forças de tração nos cabos AC do caixote, sabendo que a tração no cabo
e AD e a intensidade da força vertical F. AB é 3 kN.
Figura 4.1
Figura 4.2
A força F é representada por um vetor que define seu módulo, direção e sentido.
O vetor d é a distância perpendicular de 0 à linha de ação de F.
Define-se o momento escalar do vetor F em relação a 0, como sendo :
Mo F d
Mo= momento escalar do vetor F em relação ao ponto 0;
0 = pólo ou centro de momento
d= distância perpendicular de 0 à linha de ação de F, também chamada de braço de
alavanca.
O momento MO é sempre perpendicular ao plano que contém o ponto 0. O sentido
de MO é definido pelo sentido de rotação imposto pelo vetor F.
Convenciona-se momento positivo se a
força F tender a girar o corpo no sentido
anti-horário e negativo, se tender a girar o
corpo no sentido horário.
Observação: Cabe mencionar que muitas vezes o momento de uma força nem sempre
provoca rotação, como se apresenta na figura .
Exemplos:
1 - Determine o momento da força em cada relação ao ponto O. Em cada caso Ilustrado.
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Exemplos:
1- Um binário atua nos dentes da engrenagem mostrada na Figura 4.3 substitua esse
binário por um equivalente, composto por um par de forças que agem nos pontos A e B.
Figura 4.3
2- Um momento torsor de 4 N.m é aplicado ao cabo de uma chave de fenda.
Decomponha esse momento de binário em um par de binários F exercido no cabo P
atuando na lâmina da ferramenta (Figura 4.4).
Exercícios:
1 - O poste da figura esta sujeito a uma 3 - Uma força de 200 N atua sobre o
força de 60 N na direção de C para B. suporte mostrado na figura. Determine o
Determine a intensidade do momento momento da força em relação ao ponto
criado pela força em relação ao suporte A.
em A.
Conclusão: “uma carga distribuída atuante numa viga pode ser substituída por uma
carga concentrada; a intensidade desta carga única é igual à área da superfície sob a
curva de carregamento e a sua linha de ação passa pelo centróide do carregamento”.
Exemplos:
1 - Determine a intensidade e a localização da força resultante equivalente que atua no
eixo mostrado na figura.
2 – Determine a intensidade e a
localização da força resultante 5 – Determine a intensidade e a
equivalente que atua no eixo mostrado localização da força resultante
na figura em relação ao ponto A. equivalente que atua no eixo mostrado
na figura em relação ao ponto O.
Figura 5.1
Um corpo rígido está em equilíbrio quando todas as forças externas que atuam
sobre ele formam um sistema de forças equivalente a zero, isto é, quando todas as forças
externas podem ser reduzidas a uma força nula e a um binário nulo.
F 0 M 0 0
Figura 5.2
para cada uma das forças aplicadas ao corpo rígido, então as seis equações de equilíbrio
no espaço reduzem-se a:
F X 0 F y 0 M A 0
onde A é um ponto qualquer no plano da estrutura. Estas três equações podem ser
resolvidas para um máximo de três incógnitas.
O equilíbrio em duas dimensões é também conhecido como equilíbrio no plano.
Apoio móvel
Apoio fixo
Engastamento
F X 0 F y 0 M A 0
Figura 5
6. Análise Estrutural
6.1 Treliças
6.1.1 Definição
Treliça é toda estrutura constituída de barras ligadas entre si nas extremidades. O ponto
de encontro das barras é chamado nó da treliça. Os esforços externos são aplicados
unicamente nos nós (Figura 4.1).
Figura 4.1
Denomina-se treliça plana, quando todas as barras de uma treliça estão em um mesmo
plano (Figura 2).
Figura 4.2
Positivo negativo
Os esforços nas barras das treliças podem ser resolvidos por métodos gráficos e
analíticos.
Um dos vários processos analíticos usuais é o Método do Equilíbrio dos Nós, abaixo
exemplificado.
Solução:
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Exercícios:
1 – Determine a força em cada elemento da 5 – Determine a força em cada elemento da
treliça e indique se esses elementos estão treliça e indique se esses elementos estão
sob tração ou compressão. sob tração ou compressão.
Exercícios de revisão:
1 – A treliça usada para sustentar uma 4 – Determinar os componentes horizontais
sacada está sujeita ao carregamento e verticais das reações nos apoios.
mostrado na figura. Indique se os
elementos estão sob tração e compressão.
Considere que P1 = 800 lb e P2 = 0 lb.
7.1 Área
A área de uma figura plana é a superfície limitada pelo seu contorno. Para contornos
complexos, a área pode ser obtida aproximando-se a forma real pela justaposição de formas
geométricas de área conhecida (retângulos, triângulos, etc).
A unidade de área é [L]2 (unidade de comprimento ao quadrado).
A área é utilizada para a determinação das tensões normais (tração e compressão) e das
tensões de transversais ou de corte.
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M x ydA e M y xdA
A A
M 2, x yCG2 A2
M 3, x yCG3 A3
M x M1, x M 2, x M 3, x
Elemento vazado
M x M1, x M 2, x
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A i xi
x CG i 1
n
A
i 1
i
A i yi
y CG i 1
n
A
i 1
i
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Exercícios:
1 – Determine o centro de gravidade da 4 – Determine o centróide da superfície
figura composta abaixo: plana mostrada.
dA
y
I x y 2 dA
x
A
y
I y x 2 dA
x A
Propriedade:
O momento de inércia total de uma
superfície é a somatória dos momentos de
inércia das figuras que a compõe.
I x I1, x I 2, x I 3, x
Define-se módulo resistente de uma superfície plana em relação aos eixos que contém o
CG como sendo a razão entre o momento de inércia relativo ao eixo que passa pelo CG da
figura e a distância máxima entre o eixo e a extremidade da seção estudada.
onde:
ICG = momento de inércia da peça em relação ao CG da figura
x, y = distância entre o eixo do CG da figura e a extremidade da peça.
[ L] 4
A unidade do módulo resistente é [ L] 3
[ L]
O módulo resistente é utilizado para o dimensionamento de peças submetidas à flexão.
h/2
CG
.
h/2
Define-se raio de giração como sendo a raiz quadrada da relação entre o momento de
inércia e a área da superfície. A unidade do raio de giração é o comprimento. O raio de
giração é utilizado para o estudo da flambagem.
I cm 4
i cm
A cm 4
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8. REFERÊNCIAS
BEER, Ferdinand. Mecânica vetorial para engenheiros: Estática. 5. ed. Editora McGraw-Hill,
2006 v. 1.
HIBBELER, R.C. Mecânica: Estática. 8. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999. v. 1
GASPAR, R. - Mecânica dos Materiais - Apostila.