Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Aplicações Multilineares
Referências:
[1] Giraldes, E., Fernandesv V., Santos, M., Álgebra Linear e Geometria Analítica,
McGraw-Hill, Portugal, 1994.
[2] Monteiro, A., Pinto G., Álgebra Linear e Geometria Analítica – Problemas e
Exercícios, McGraw-Hill, Portugal, 1997.
APLICAÇÕES BILINEARES
Teorema:
Seja f uma forma bilinear num espaço vetorial E de dimensão n .
Teorema:
Seja f uma forma bilinear num espaço vetorial de dimensão finita, representada,
em relação a uma base do espaço, por uma matriz A . A forma f é simétrica
(resp.: anti-simétrica) se e só se a matriz A é simétrica (resp.: anti-simétrica), isto
é, tal que AT = A (resp.: AT = - A ).
Qf ( w) > 0.
Teorema:
Seja f uma forma bilinear simétrica num espaço vetorial de dimensão n ,
representada por uma matriz A , em relação a uma base fixa no espaço.
Consideremos os números
D 1 = a11 = a11
a11 a12
D2 =
a 21 a 22
……………..
Dn = A
PRODUTO INTERNO
x, y
Teorema:
2. x l y = l x y ; "x , y Î V ," l Î IR ;
3. x ( y + z ) = x y + x z ; "x , y , z Î V e (x + y ) z = x z + y z ; "x , y , z Î V ;
4. 0 x = x 0 = 0; "x Î V , 0 Î V .
Teorema:
Seja V = IR n um espaço vetorial munido de um produto interno. Então verificam-
se as seguintes propriedades:
1. lv = l × v ; "l Î IR ,"v Î V , em particular, - v = v ;
2. v ³ 0; "v Î V , sendo v = 0 se e só se v = 0 ;
5. u - v £ u + v £ u + v ; "u , v Î V ;
2 2 2
6. u v = 0 Þ u + v = u + v ; "u , v Î V - Teorema de Pitágoras.
Nota que:
à se u^v então v^u
2 2 2
à se u^v então u + v = u + v , o recíproco também é verdade.
Assim,
Se V = IR n é um espaço Euclidiano e e1 , e2 ,..., en são vetores não nulos ortogonais
ì1 se i = j
ei e j = í "i , j Î {1,..., n} , então e1 , e2 ,..., en é uma base ortogonal. Se
î0 se i ¹ j
além disso, os vetores são normados, isto é, unitários, ei = 1, "i Î {1,2 ,..., n}
Seja e1 , e2 ,..., en uma base qualquer de V , comecemos por construir uma base
ortogonal f1 , f 2 ,..., f n .
Ponhamos
f1 = e1
f1 e2 f1 e2
Como f1 f 2 = 0 , vem a = - , donde f 2 = e2 - × f1 ¹ 0 .
f1 f1 f1 f1
f 3 = e3 + a1 f1 + a 2 f 2
f1 e3 f 2 e3
f1 e3 + a1 f1 f1 = 0 e f 2 e3 + a 2 f 2 f 2 = 0 , donde a1 = - e a 2= - , e
f1 f1 f2 f2
f1 e3 f 2 e3
por isso f 3 = e3 - f1 - f2 ¹ 0.
f1 f1 f2 f2
fi
obter uma base ortonormal, basta substituir cada f i , com i Î {1,2 ,..., n} por .
fi
f1 f 2 f
A base , ,..., n , assim determinada é uma base ortonormada do
f1 f 2 fn
PRODUTO EXTERNO
Um outro exemplo de aplicação bilinear que também nos é bastante familiar e não
menos utilizado é o produto externo ou produto vetorial. Passaremos, assim a
estudá-lo de uma forma mais detalhada.
• u Ù v é ortogonal a u e a v .
• o tiedro u , v e u Ù v é direto, isto é, det (u , v ,u Ù v ) é um
número positivo.
● se u e v forem linearmente dependentes u Ù v = 0 , isto é, u Ù v = 0 se e
só se u // v Ú u = 0 Ú v = 0 .
Teorema:
i j k
o espaço vetorial real V = IR 3 , então x Ù y = x1 x2 x3 .
y1 y2 y3
APLICAÇÕES TRILINEARES
PRODUTO MISTO
[x , y , z ] ou por xÙ yz.
Teorema:
x1 x2 x3
ortonormada do espaço vetorial real V = IR , então ( x Ù y ) z = y1
3
y2 y3 .
z1 z2 z3
Teorema:
Sejam x = x1i + x 2 j + x3 k , y = y1i + y 2 j + y3 k e z = z1i + z 2 j + z 3 k vetores do
vetores são complanares (isto é, são paralelos a um mesmo plano) ou dois deles
são colineares (paralelos) ou um deles é o vetor nulo se, e somente se,
x1 x2 x3
(x Ù y ) z = y1 y2 y3 = 0
z1 z2 z3
Este teorema permite-nos verificar se quatro pontos são complanares. Para isso,
basta considerarmos três vetores formados por estes quatro pontos. Pois estes
quatro pontos pertencem a um mesmo plano se, e somente se, os três vetores
formados por esses pontos são complanares.
APLICAÇÕES MUTILINEARES
Mais geralmente,
Se U 1 ,U 2 ,...,U p e U são espaços vetoriais sobre o corpo IR , uma aplicação
f : U 1 ,U 2 ,...,U p ® U