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Benedito Duarte Correia


Cabral Elias Afonso
Calisto Cornélio
Celina Saide Macasso

Aplicações de Integrais Curvilíneos


Licenciatura em Ensino de Matemática

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2019
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Benedito Duarte Correia


Cabral Elias Afonso
Calisto Cornélio
Celina Saide Macasso

Aplicações de Integrais Curvilíneos


Trabalho de caracter avaliativo a ser
entregue no Departamento de Ciências
Naturais e Matemática, cadeira de
cálculo integral em Rn, 2º ano, 2º
semestre lecionada pelo docente:
Elías Sabe

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2019
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Índice
Introdução..........................................................................................................................3

Aplicações de integrais curvilíneos...................................................................................4

Área de um domínio limitado por uma curva fechada......................................................4

Conceito de trabalho..........................................................................................................5

Exercícios propostos..........................................................................................................6

Conclusão..........................................................................................................................7

Referência Bibliográfica....................................................................................................8
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Introdução
O respectivo trabalho, debruça-se sobre a aplicação de integral curvilínea, a área de um
domínio limitado por uma curva fechada e conceito de trabalho. Com o propósito de
fazer entender aos estudantes acerca da aplicação de integrais curvilíneas.

A realização deste trabalho, resultou na leitura de diversas obras que constam de forma
sistemática na referência bibliográfica. Para melhor percepção, o trabalho apresenta a
seguinte estrutura: introdução, desenvolvimento, conclusão e a referência bibliográfica.
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Aplicações de integrais curvilíneos

Área de um domínio limitado por uma curva fechada


A área limitada por um contorno fechado simples é igual a S =∮ ydx=∮ xdy .

Uma curva fechada simples é uma curva fechada que não intercepta a si mesmo em
ponto algum. Matematicamente falando uma curva no plano xy é definida pelas
equações paramétricas x = ∅ ( t ) , y=Ψ ( t ) , onde ∅ e Ψ são funções contínuas em um
intervalo t1≤ t ≤t2.

Se ∅ (t1) e Ψ ¿t1) ¿ Ψ ¿t2), a curva é dita fechada. Se ∅ (u) =∅ (v) e Ψ ¿u) =Ψ ¿v) somente
quando u = v (excepto no caso especial em que u = t1 e v = t2), a curva é fechada e não
intercepta a si mesma e, portanto é uma curva fechada simples.

Devemos também assumir, a menos que seja dito o contrário que ∅ e Ψ são
diferenciáveis por partes em t1≤ t ≤t2.

Se uma região plana tiver a propriedade de qualquer curva fechada nela pode ser
continuamente diminuída a um ponto sem ficar fora da região, então a região é dita
simplesmente conexa; caso contrario, é chamada de multiplamente conexa.

Curva fechada simples Multiplamente conexa

A medida que o parâmetro t varia de t 1 a t2 , a curva plana é descrita em um certo sentido


ou direcção. O sentido do percurso do contorno deve ser contrário aos movimentos dos
ponteiros do relógio, ou seja, o sentido anti-horário da curva é considerado positivo
enquanto o sentido horário é assumido como negativo.

Mais cômoda para a aplicação é a seguinte fórmula:

S=
1
2 ()
∮ ( xdy− ydx )= 12 ∮ x 2 d yx . Querendo mostrar isso temos:

No teorema de Green, faça P = -y, Q = x então,


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∮ xdy− ydx=∬ ( ∂∂x ¿ ¿ ( x )− ∂∂y (− y ))dxdy=2 ∬ dxdy=2 A ¿¿Onde A é a área pedida.


c

1
Portanto, A =
2
∮ ( xdy− ydx ).

Exemplo: calcular a área da elipse x=acosθ , y=bsenθ

Área
2π 2π 2π
1 1 1 1
¿ ∮ xdy − ydx= ∫ ( acosθ )( bcosθ ) dθ− ( bsenθ ) (−asenθ ) dθ= ∫ ab ( cos θ+sen θ ) dθ= ∫ abdθ=πab
2 2
2c 20 2 0 2 0

Conceito de trabalho
Trabalho de uma forca variável F sobre um caminho curvilíneo L indicamos no começo
de $. Que o trabalho de uma forca F=X ( x , y , z ) i+Y ( x , y , z ) j+Z ( x , y , z ) k ao longo
duma curva L=MN era igual ao integral curvilíneo.

W=∫ X ( x , y , z ) dx+Y ( x , y , z ) dy + Z ( x , y , z ) dz
M

Tomemos um exemplo concreto do cálculo de trabalho de uma força.

Exemplo:

Calcular o trabalho W da forca de gravidade F que desloca uma massa m do ponto M 1


(a1,b1,c1) ao longo do ponto M2 (a2,b2,c2) ao longo do caminho arbitrário L.

Fonte: N.Piskounov

Resolução

As projeções da força de gravidade F sobre os eixos de coordenadas são


×=0 , y=0 , z=−mg o trabalho executado e, pois
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n d

W=∫ xdx + ydy + zdz =∫ (−mg ) dz=−mg(c−d)


m c

Vê-se que, no campo de gravidade o trabalho não depende do caminho seguido, mas
somente do ponto inicial e do ponto final. Mas exatamente o trabalho da forca de
gravidade apenas depende da diferença dos níveis determinados pelo ponto final e o
ponto inicial.

Exercícios propostos
1. Calcular a área das figuras limitadas pelas seguintes curvas:
a) Pelo astroide x= acos3t, y= asen3t.
b) Pelo cardioide x= a (2cost-cos2t), y=a (2sent-sen2t).
c) Pelo laço da folha de Descartes x3+y3-3axy=0 (a> 0).
2. Achar o trabalho que realiza a força de gravidade:
a) Ao deslocar um ponto material de massa m posição A (x1 ; y1; z1) até a
posição B (x2; y2; z2) (o eixo OZ está dirigida verticalmente para cima).
b) Achar o trabalho de uma força elástica, dirigida à origem das coordenadas,
cuja grandeza é proporcional ao afastamento do ponto em relação à origem
das coordenadas, se o ponto de aplicação dessa força descreve, no sentido
x2 y 2
contrário aos do ponteiro do relógio, um quarto da elipse 2 + 2 = 1, situada
a b
no 1º quadrante.
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Conclusão
Concluído o nosso trabalho relacionado com a aplicação de integral curvilíneo tivemos
uma percepção muito ampla do conteúdo referido, onde lá aprendemos a sua aplicação
cuja uma das aplicações é o cálculo de uma área cujo seu domínio é limitado por uma
circunferência, e ainda chegamos a perceber que uma área limitada por uma
circunferência é quase uma curva fechada simples que não intercepta a si mesmo e,
fomos perceber que isso passa a ser um pouco simples no seu cálculo através de uma
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integral cuja fórmula é: A¿
2c
∫ xdy− ydx . Tendo esta fórmula, torna simples o processo
e também percebemos que uma das aplicações consiste no cálculo de trabalho de uma
força que torna fácil a partir de uma integral cuja fórmula é: w=
n

∫ x ( x , y , z ) dx + y ( x , y , z ) dy+ z( x , y , z )dz e, portanto, é o que percebemos quanto ao


m

nosso trabalho.
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Referência Bibliográfica
BARANENKOV, G., DEMIDOVICH, B. Problemas e Exercícios de Análise
Matemática. 4ª Edição, Editora Mir, 1979.

WREDE, C. Robert, SPIEGEL, R. Murray. Cálculo Avançado. 2ª Edição, 2004.

PISCOUNOV, K. Cálculo Diferencial e Integral. Editora Mir, Moscovo, 1979.

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