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Integrais de Linha
Licenciatura em Ensino de Física

Integrais de Linha
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2019

Índice
1.Introdução................................................................................................................................4

1.1.Objectivos.............................................................................................................................4

1.1.1.Gerais:................................................................................................................................4

1.1.2.Especificos:........................................................................................................................4

1.1.3.Metodologia.......................................................................................................................4

2.Integral de Linha......................................................................................................................5

2.1.Integrais de Linha no Espaço................................................................................................5

2.2.Integrais de Linha em Campos Vetorias...............................................................................6

2.3.Aplicação de Integrais de Linha na Fisica............................................................................8

2.3.1.Densidade linear.................................................................................................................8

2.3.2.Comprimento do arco......................................................................................................10

2.3.4.Trabalho de uma forca.....................................................................................................10

2.3.4.1.O trabalho produzido por uma forca.............................................................................10


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2.3.4.2.Princípio do trabalho e energia.....................................................................................11

2.3.4.3.Distribuição de massas ao longo de uma curva............................................................11

2.3.4.4.O centro de massa.........................................................................................................11

3.Conclusão...............................................................................................................................12

4.Bibliografia............................................................................................................................13

1.Introdução

No que concerne, ao presente trabalho no que diz respeito a disciplina de Matematica para
Fisico II, em que, iremos dar uma imagem sumária, teórica e precisa do tema em abordagem,
concretamente a: Integrais de Linha

Tendo em conta que: integral de linha é uma integral em que a função a ser integrada é
calculada ao longo de uma curva. Tal função pode ser um campo escalar ou um campo
vetorial. O valor do integral de linha é a soma dos valores do campo em todos os pontos na
curva, ponderado por uma função escalar na curva (geralmente de comprimento de arco ou,
para um campo de vetores, o produto escalar do campo de vetores com um vetor diferencial
na curva). As integrais de linha têm importantes aplicações, como no cálculo de energia
potencial, fluxo do calor e circulação de fluidos.

1.1.Objectivos

1.1.1.Gerais:

 Descrever as Integrais de Linha .


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1.1.2.Especificos:

 Detalhar as Integrais de Linha

1.1.3.Metodologia

Na realização deste trabalho, recorremos as fontes da internet e livrros, como vem


referenciado na bibliografia.

2.Integral de Linha

2.1.Integrais de Linha no Espaço

A integral que será trabalhada neste capítulo diferencia da já trabalhada, pois ao invés de
integrarmos sobre um intervalo [a, b], integraremos sobre uma determinada curva C. Para
iniciar a teoria consideraremos uma curva C, como mostra a Figura 19, definida pelas
equações paramétricas da seguinte forma:
x = x(t) y = y(t) a ≤ t ≤ b
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Suponhamos agora que C seja uma curva espacial lisa dada pelas equações paramétricas: x=
x(t); y= y (t); z= z (t); a ≤ t ≤ b ou pela equação vectorial r(t) = x(t)i + y(t)j + z(t)k. Se f é uma
função de três variáveis que é contínua em alguma região contendo C, então definimos a
integral de linha de f ao longo de C (com relação ao comprimento de arco) de modo
semelhante ao feito para curvas planas:

❑ n

∫ f ( x , y , z ) ds=lim ❑ ∑ f (xi, yi , zi)△ s


n→∞
c t=1

Calculamos essa integral utilizando uma fórmula análoga a equação:

❑ b

∫ f ( x , y , z ) ds=∫ f ( x ( t ) , y ( t ) , z ( t ) )
c a
√ (
dx 2 dy 2 dx 2
dt
) +( ) +( )
dt

dt dt

Observe que as integrais das equações podem ser inscritas de modo mais compacto com
notação vectorial:

∫ f ( r ( t )|r¿᾿ ( t )∨dt ¿
a

Para o caso espacial quando f (x, y, z) = 1, temos:

❑ b

∫ ds=¿ ¿ ∫|r ᾿ ( t )|dt =L


c a

Onde L é o comprimento da curva C.

Também podemos definir integrais de linha ao longo de C com relação a x, y, e z. por


exemplo:
❑ n b

∫ f ( x , y , z ) dz=lim
n→∞
❑ ∑ f ( xi , yi , zi ) △ zi=∫ f ( x ( t ) , y ( t ) , z ( t ) ) z ᾿ ( t ) dt
c t=1 a

Portanto, como para as integrais de linha no plano podemos calcular integrais da forma:

∫ P ( x , y , z ) dx +Q ( x , y , z ) dy + ¿ R ( x , y , z ) dz ¿, escrevendo tudo ( x, y, z, dx, dy, dz) em


c

termos de parâmetro t.

2.2.Integrais de Linha em Campos Vetorias


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A teoria das integrais de linha sobre uma função vetorial é muito utilizada na Física, por
exemplo, quando se estuda a relação entre força e trabalho, utilizando funções vetoriais.
Também tem-se sua utilização nas teorias sobre eletromagnetismo principalmente nas
equações de MaxWell. Sendo assim definiremos a integral de linha sobre uma função vetorial.

Seja F um campo vetorial contínuo definido sobre uma curva suave C dada pela função
vetorial r(t), a ≤ t ≤ b. Então, a integral de linha de F ao longo de C é
❑ b ❑

∫ F . dr=∫ F ( r ( t ) ) .r ( t ) dt=∫ F .Tds


'

c a c

Observação : A notação utilizada para representar uma função vetorial será feita neste

trabalho de duas formas, por exemplo, seja f : R3 → R3 definida como

F ( x , y , z )=(x , 2 y , 4 z)

Representaremos também essa função como:

F ( x , y , z )=x ⃗i +2 y ⃗j+4 z k⃗

Ou ainda
F ( x , y , z )=xi+2 yj+4 zk

Exemplo 4.2: Determine o trabalho realizado pelo campo de força F(x, y) = x 2i + xyj sobre
uma partícula que dá uma volta no círculo x2 + y2 = 4 orientada no sentido antihorário.

Solução:

Temos que F(x, y) = x 2i + xyj e que o caminho C pode ser escrito como

Utilizando a definição de integral de linha sobre uma função vetorial temos:

❑ ❑

∫ FdS=∫ Mdx+ Ndy


c c

Nesse caso M = x2 e N = xy, sendo assim temos:


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Utilizando o caminho dado temos:

Concluimos então que o trabalho é nulo.

Se consideramos o vetor gradiente, que é definido como, ∇f de uma função f de duas ou três
variáveis como uma espécie de derivada de f, então podemos ter uma versão do Teorema
Fundamental do Cálculo para as integrais de linha, como mostra o teorema abaixo.

Teorema: Seja C uma curva suave dada pela função vetorial r(t), a ≤ t ≤ b. Seja f uma função
diferenciável de duas ou três variáveis cujo vetor gradiente ∇f é contínuo em C. Então:

∫ ∇ f . dr =f ¿ ¿
c

Demonstração:

Utilizando a definição 4.2 dessa subseção temos que


❑ b

∫ ∇ fdr=∫ ∇ f ( r ( t ) ) .r ' ( t ) dt
c a

Mas ∇f(r(t)).r0(t) pode ser denotado utilizando a regra da cadeia para funções de várias
variáveis, logo:

' ∂ f dx ∂ f dy ∂ f dz
∇ f ( r ( t ) ) . r ( t )= . + . + .
∂ x dt ∂ y dt ∂ z dt

Mas:

df (r ( t )) ∂ f dx ∂ f dy ∂ f dz
= . + . + .
dt ∂ x dt ∂ y dt ∂ z dt

2.3.Aplicação de Integrais de Linha na Fisica


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As integrais de linha podem ser encontradas em inúmeras aplicações nas Ciências Exatas,
como por exemplo, no cálculo do trabalho realizado por uma força variável sobre uma
partícula, movendo-a de um ponto A a um ponto B no plano. Na Termodinâmica, uma
integral de linha é utilizada, por exemplo, para calcular o trabalho e o calor desenvolvido
numa transformação qualquer.

2.3.1.Densidade linear

A integral de linha, relativa ao comprimento de arco, pode ser aplicada no calculo da massa
de um fio deldago, cuja densidade linear seja conhecida de alguma maneira (valor escalar ou
alguma funçao com os parametros de entradas conhecidas ou estipulaveis).

Sendo assim: dado a funcao γ : [a,b] → Ω , que representa a forma do fio, e a funcao δ : Rn →
R a funcao densidade do fio, a massa é dada for:

❑ b

∫ δdS=∫ δ ¿ ¿ ¿
r a

Lei de Biot-Savart

Dada uma carga positiva q, movendo-se se uma velocidade ⃗v . Esse carga em movimento
origina um campo magnetico, cuja a intensidade em um ponto P qualquer é dada por:

k . q . v . sen(θ)
Bq =
r2

Onde, r é a distamcia entre a carga e P, e θ é o angulo formado entre ⃗


v , r⃗ e k é a constante
eletrostatica no vacuo de valor 8.988x 109Nm2/C2

Suponha que a corrente electrica de intensidade i circula um condutor em forma de uma curva
C. dividindo o conduto em pequenos segmentos de dimensao ds e admitindo que a area de sua
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secçao recta é A, podemos dizer que o volume pode ser calculado poe Ads. Sendo, n
portadores de carga para unidade de volume e cada um de carga q, entao a carga total é:

dQ = n.q.A.ds

o conjunto de cargas em movimento é equivalente a uma única carga dQ, movendo em


velocidade ⃗v , logo em um ponto qualquer P, o campo magnetico d ⃗
B produzido pelas cargas
de intensidade dB dada por:

k . dQ. v . sen (θ)


dB=
r2

Substituindo a equacao dQ em equacao dB termos:

K . n . q . v . A . ds . sen (θ)
dB=
r2

E sendo n, q, v e A a intensidade da corrente i, desde modo:

k .i . ds . sen (θ)
dB=
r2

A equacao acima é conhecida como lei de Biot-Savart. Ela fornece a intensidade do campo
magnetico B gerado pela corrente i em qualquer ponto da curva de comprimento ds. A
intensidade do campo magnetico resultante ⃗
B em um ponto P qualquer é dado pela integral de
linha.


i. sen(θ)
B=k ∫ ds
C r2

2.3.2.Comprimento do arco

O comprimento de uma curva é o menor número tal que o comprimento dos caminhos
polinomiais nunca pode ultrapassar, não importando quanto juntos sejam colocados os pontos
finais dos segmentos.

Na linguagem matemática, o comprimento do arco é o supremo de todos comprimentos de um


dado caminho polinomial.
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A determinação do comprimento de segmentos de arco irregular — também conhecido


como retificação de uma curva — representou uma dificuldade histórica. Embora muitos
métodos tenham sido utilizados para curvas específicas, o advento do cálculo levou a uma
formulação geral que provê a solução em alguns casos.

2.3.4.Trabalho de uma forca

Considera-se uma partícula que se move ao longo de uma curva α sob a acção de uma foca f.

Se a curva α é selecionalmente regular, o trabalho produzido por f define-se agraves do


integral de linha ∫ f . dα .

Vejamos alguns exemplos:

2.3.4.1.O trabalho produzido por uma forca

O trabalho produzido por uma forca constante f = k, ao deslocar uma partícula de um ponto a
para ponto b, ao longo de qualquer trajectória seccionalmente regular unindo a e b é k .(b – a).

2.3.4.2.Princípio do trabalho e energia

Princípio do trabalho e energia: uma partícula de ma m se move ao longo de uma curva sob
acção de uma forca f. Se a velocidade da partícula no instante t é v(t), a sua energia cinética é
1
dada por: Ec = mv2(t).
2

Nota: A variação da energia cinética num intervalo de tempo α igual ao trabalho realizado por
f nesse intervalo de tempo.

2.3.4.3.Distribuição de massas ao longo de uma curva


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Distribuição de massas ao longo de uma curva: consideremos um fio A de densidade


variável, definida por f. Ou seja f(x, y, z) representa a massa por unidade de comprimento no
ponto (x,y,z) de A.

Então a massa total M do fio é dada pelo integral de linha relativo ao comprimento de arco:

M = ∫ f ( x , y , z ) ds .
A

2.3.4.4.O centro de massa

O centro de massa do fio é o ponto ( x0, y0, z0 ) cujas coordenadas são dadas pelas formulas:

❑ ❑ ❑
1 1 1
X0 = ∫ xf ( x , y , z ) ds; y0 = ∫ yf ( x , y , z ) ds ; z0 = ∫ zf ( x , y , z ) ds.
M A M A M A

Um fio de densidade constante diz-se homogéneo e, neste caso, o centro de massa diz-se o
centroide.

3.Conclusão

Após um profundo trabalho, da disciplina de Matemática para Físico II, feito pelo grupo,
baseado na pesquisa de dados, chegamos a conclusão de que: A teoria das integrais de linha
sobre uma função vectorial é muito utilizada na Física, por exemplo, quando se estuda a
relação entre força e trabalho, utilizando funções vectoriais.

Também concluímos que as integrais de linha podem ser encontradas em inúmeras aplicações
nas Ciências Exactas, como por exemplo, no cálculo do trabalho realizado por uma força
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variável sobre uma partícula, movendo-a de um ponto A a um ponto B no plano. Na


Termodinâmica, uma integral de linha é utilizada, por exemplo, para calcular o trabalho e o
calor desenvolvido numa transformação qualquer.

4.Bibliografia

MINHOS,Feliz, Analise Matematica II¿ pdf >¿, acessado em 23 /08/2019,10:53.

STEWART, James, “Cálculo”, Vol. II, 5ª Edição, Pioneira ThomsonLearning, São Paulo,
2008

VALLE,Eduardo Marcos, calculo vectorial e integrais de linha,¿ pdf >¿, acessado em 09:17,
23 /08/2019.
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