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2021
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A Sociedade e as Organizações
Docente:
Dr. xxxxxxxx
Quelimane
2021
Índice
1. Introdução.....................................................................................................................3
1.1. Objectivos.....................................................................................................................4
1.2. Metodologia..................................................................................................................4
2. Fundamentação teórica...................................................................................................5
3. Conclusão......................................................................................................................6
4. Referências bibliográficas...............................................................................................7
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1. Introdução
A abordagem sociológica das organizações prioriza a análise de grandes grupos de pessoas que
exercem suas actividades em conjunto e de organizações com níveis maiores de complexidade.
Afastando-se da análise de questões particulares que ocorrem no dia a dia, este olhar mais amplo
sobre as organizações, permite identificar melhor as origens dos problemas organizacionais, tais
como a influência do ambiente externo, de sua história, da tradição, do mercado, da tecnologia
utilizada, dos incentivos adotados, entre outras dimensões que interferem no funcionamento e no
comportamento das organizações.
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1.1. Objectivos
Geral:
Específicos:
1.2. Metodologia
Segundo Marconi & Lakatos (2000, p. 44), “método é o caminho pelo qual se chega a
determinado resultado, ainda que esse caminho não tenha sido fixado de antemão de modo
reflectido e deliberado”.
A pesquisa bibliográfica, é considerada uma fonte de colecta de dados secundária, pode ser
definida como: contribuições culturais ou científicas realizadas no passado sobre um determinado
assunto, tema ou problema que possa ser estudado (Cervo & Bervian, 2002).
Portanto, para a realização deste trabalho usou-se obras primárias, e alguns artigos baixados na
internet e de que certa forma abordam o tema em questão.
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2. Fundamentação teórica
A Sociedade e as Organizações
Organização: conceito
A conceituação de organização tem sido objecto de vários estudos, para iniciar a discussão do
tema cita-se a conceituação proposta por Kanaane, que conceitua organização como:
Já para outro autor, Etzioni (1989), a base da organização é ser uma unidade social, onde os
objectivos organizacionais têm várias funções, entre elas, ser a fonte de legitimidade que justifica
suas actividades; padrões para avaliar sua eficiência e rendimento; unidade de medida, para
verificar sua produtividade. O autor destaca que existem muitas organizações que,
simultaneamente e legitimamente, têm dois ou mais objectivos, isto é, possuem finalidades
múltiplas; deixando claro que a organização deve ser vista como uma unidade social que procura
atingir objectivos específicos, sendo estruturada para tal. Sob uma perspectiva estruturalista, as
organizações são intencionalmente construídas e reconstruídas.
Hall (1984), por sua vez, parte do pressuposto que as organizações são diferentes das
organizações sociais, uma vez que aquelas estão no campo empresarial e estas na sociedade e
afirma que a organização social é um conjunto mais amplo de relacionamentos e processos dos
quais as organizações são uma parte.
A organização não tem papel de apenas atender as necessidades dos clientes e gerar lucro, elas
também têm uma função social. Assim como elas recebem influencia das pessoas, buscando
identificar quais são suas necessidades, afim de atendê-las, as organizações também influenciam
as pessoas na sociedade. Sua influência estende-se a diversos níveis sociais e ambientais. Além
da geração de empregos e movimentação de renda, as organizações contribuem para o
desenvolvimento social e ambiental do país.
As organizações são criadas para prover produtos e serviços, segundo Moraes (2004), e podem
ser de natureza económica ou social.
Organizações sociais
Organizações sociais, no âmbito do direito e com base nos conceitos sociológicos, consiste numa
associação particular, sem fins lucrativos, com personalidade jurídica e que recebe capital do
estado para prestar serviços que sejam do interesse publico.
Organizações civis
As organizações civis são aqueles agrupamentos cidadãos criadas para cobrir alguma necessidade
social, como os partidos políticos, as ONGs, sindicatos, clubes. É uma instituição sem fins
lucrativos, que presta um serviço com finalidade social.
Segundo Marcondes (2019), as organizações não governamentais (ONGs) – são entidades que
não tem fins lucrativos e realizam diversos tipos de acções solidárias para públicos específicos.
Elas podem actuar nas áreas da saúde, educação, assistência social, economia, ambiente, entre
outra, em âmbito local, estadual, nacional e até internacional.
Actuação da ONG acontece na esfera publica, embora não estatal. Apesar de não pertencer ao
estado, oferta serviços sociais, geralmente de caracter assistencial, que atendem a um conjunto da
sociedade mais do que apenas os fundadores e/ou administradores da organização.
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Organizações governamentais
As organizações governamentais são aquelas criadas pelo estado para desenvolver algum tipo de
tarefa social e que estão dirigidas pelo governo em função e financiadas através de fundos
públicos.
Organizações publicas
São organizações do governo, que são administradas pelo governo e teem como objectivo prestar
serviços à comunidade em geral, e são mantidas pela arrecadação de impostos, taxas e
contribuições. Exemplo: organizações militares, escolas publicas, serviços de saúde,
organizações ligadas a segurança pública. Etc.
Organizações privadas
São organizações criadas com recursos próprios (dos proprietários em forma de capital social) e
também com recursos de terceiros, como fornecedores e credores em geral (como empréstimos e
financiamentos). O seu resultado é distribuído aos sócios e o restante é mantido como reservas de
lucros para a empresa.
A organização é um agrupamento social cada vez mais presente em todas as esferas da sociedade,
em graus de complexidade cada vez maiores, na medida em que a modernização se torna critério
de sobrevivência.
Chiavenato (1999) afirma que as organizações são sociais porque são constituídas por seres
racionais e sociais (homem). Caracterizam-se por permitir que os objectivos sejam alcançados
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através de interacções com outras pessoas ou organizações, pois as pessoas não actuam
isoladamente. Assim, as organizações são sistemas cooperativos e que tem por base a
racionalidade.
As organizações sociais constituem um sistema formalizado de funções: padrão de funções
interligadas que definem formas de actividades prescritas ou padronizadas, e para quem se impõe
as regras existem sanções. g) O conceito de inclusão parcial: a organização utiliza apenas os
conhecimentos e as habilidades das pessoas que lhe são importantes. A organização não requer e
nem solicita a pessoa inteira.
Segundo Chiavenato (1999), as organizações como sistemas concretos envolvem a ideia de que
certos inputs são introduzidos no sistema, e processados, geram certos outputs. É um sistema
integrado por diversas partes ou unidades relacionadas entre si, que trabalham em harmonia umas
das outras, com a finalidade de alcançar uma serie de objectivos, tanto da organização como de
seus participantes.
Cada indivíduo, ao nascer, segundo Strey (2002, p. 59), “encontra-se num sistema social criado
através de gerações já existentes e que é assimilado por meio de inter-relações sociais”.
O homem, desde seus primórdios, é considerado um ser de relações sociais, que incorpora
normas, valores vigentes na família, em seus pares, na sociedade. Assim, a formação da
personalidade do ser humano é decorrente, segundo Savoia (1989, p. 54), “de um processo de
socialização, no qual intervêm factores inatos e adquiridos”. Entende-se, por factores inatos,
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aquilo que herdamos geneticamente dos nossos familiares, e os factores adquiridos provém da
natureza social e cultural.
O ser humano precisa se relacionar com os outros por diversos motivos: por necessidade de se
comunicar, de aprender, de ensinar, de dizer que ama o seu próximo, de exigir melhores
condições de vida, bem como de melhorar o seu ambiente externo, de expressar seus desejos e
vontades.
Essas relações que vão se efetivando entre indivíduos e indivíduos, indivíduos e grupos, grupos e
grupos, indivíduo e organização, organização-organização, surgem por meio de necessidades
específicas, identificadas por cada um, de acordo com seu interesse.
O indivíduo tem, para si, claras as características que o diferencia dos demais, como seus factores
biológicos, seu corpo físico, seus traços, sua psiquê que envolve emoções, sentimentos, vontades,
temperamento. Todavia, o indivíduo, como objecto de estudo da psicologia social e da sociologia,
é considerado, segundo Ramos (2003, p. 238), da seguinte maneira:
Cultura
Segundo Strey (2002, p. 58), “o homem é também um animal, mas um animal que difere dos
outros por ser cultural”. Para ele, a cultura refere-se ao conjunto de hábitos, regras sociais,
intuições, tipos de relacionamento interpessoal de um determinado grupo, aprendidos no contexto
das actividades grupais.
Assim, não podemos considerar a cultura como algo isolado, mas como um conjunto, integrado
de características comportamentais aprendidas. Essas características são manifestadas pelos
sujeitos de uma sociedade e compartilhadas por todos. Com isso, a cultura refere-se ao modo de
vida total de um grupo humano, compreendendo seus elementos naturais, não naturais e
ideológicos.
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3. Conclusão
Contudo, podemos concluir que, as organizações são estruturas sociais que existem como meio
de gestão do talento humano e que podem ter objectivos de natureza econômica, social e política.
As organizações costumam compreender departamentos com sua própria ordem e com fins
sujeitos à realização de uma finalidade maior. Assim, quando se fala de uma organização se
refere a um grupo de pessoas com funções específicas e uma determinada hierarquia regida por
uma cooperação sistemática tendente a produzir bens, serviços ou alcançar fins sociais ou
políticos. A partir desta perspectiva se compreende que o aspecto mais importante das
organizações são seus recursos humanos.
No entanto, sempre se questionou a eficiência que o estado tem para prestar serviços em
consideração aos recursos extraídos da sociedade.
Finalmente, é importante destacar no caso dos partidos políticos, que tem como principal
objectivo o governo de um estado, eleitos através de sufrágio, ou que atuam como um meio de
controle ao representar a oposição e outro partido que ocupa o governo.
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4. Referências bibliográficas
Chiavenato, Idalberto. (1999). Gestão de pessoal: o novo papel dos recursos humanos nas
organizações. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Campus.
Hall, Richard. (1984). Organizações: estruturas e processos. 3 ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall
do Brasil.
Kanaane, Roberto. (1994). Comportamento humano nas organizações: o homem rumo ao século
XXI. São Paulo: Atlas.
Ramos, Arthur. (2003). Introdução à psicologia social. 4. ed. Santa Catarina: UFSC.
Strey, Marlene Neves (Org.). (2002). Psicologia Social Contemporânea. 7. ed. Rio de Janeiro:
Vozes.