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Ágil Aplicada no
Contexto Público
Conteudista/s
Gino Terentim (conteudista, 2022).
Enap, 2022
Fundação Escola Nacional de Administração Pública
Este curso tem como objetivo fornecer subsídios teóricos e boas práticas aos
servidores públicos para o desenvolvimento de uma cultura organizacional ágil.
Tenha certeza que o estudo deste tema irá ajudar você a passar pelos processos de
transformação digital e cultural que podem estar acontecendo na sua organização.
O Módulo 2 apresenta a cultura ágil e sua aplicação ao setor público. Você conhecerá
temas como agilidade de negócios, técnicas de preparação do ambiente e horizontes
da inovação.
1 Compreendendo a Cultura
Organizacional
Neste módulo, você será orientado a compreender a cultura organizacional,
Você sabia que o termo Cultura Organizacional já vem sendo utilizado há um bom
tempo? Antes de se aprofundar no tema, veja a linha do tempo a seguir:
XVIII
O termo foi utilizado, no século XVIII, como sinônimo de gestão do
comportamento humano.
1950
Somente em 1950 o termo Cultura Organizacional passa a ser associado ao
contexto empresarial.
1980
A partir de 1980, Cultura Organizacional aparece como objeto de interesse
de pesquisadores, em especial Edgar Schein.
Você consegue imaginar como pode ser feita a transposição desse conceito para o
ambiente organizacional?
O psicólogo Edgar Schein (1983), ao discorrer sobre a cultura organizacional, defendia que
há três níveis na cultura de uma organização: artefatos visíveis, valores compartilhados
e pressupostos básicos. Schein propôs um modelo de cultura organizacional no qual
os pressupostos básicos moldam os valores, sendo que estes alinham as práticas e os
comportamentos dos membros, que são a parte visível da cultura.
Artefatos visíveis: é o que se pode ver, ouvir ou sentir, sendo o nível mais fácil
forma como alocam recursos. Os valores são a espinha dorsal ou a cola por trás
Normas:
e padrões da organização. Como exemplos, tem-se os códigos de vestimenta,
formas de abordar superiores e/ou subordinados e a ética da liderança.
organizacional em seu local de trabalho? Lembre-se que são eles que fazem a cultura
da organização!
DEAL, T. E.; KENNEDY, A. A. Corporate cultures: the rites and rituals of corporate
life. Cambridge (MA): Perseus, 2000.
Mudar uma cultura não se faz por decreto, nem por um planejamento longo e
detalhado. O que realmente faz uma cultura organizacional mudar é criar
novas histórias.
O hábito é construído dia após dia, ao repetir as mesmas decisões até que elas se tornem
automáticas. Assim, quando o hábito se institui, não é preciso mais lembrar o motivo
pelo qual se faz algo pela primeira vez ou a razão que faz tomar aquela decisão.
Richard Dawkins (2007), no livro O Gene Egoísta, apresenta uma conceituação muito
interessante para a área de cultura organizacional. O autor faz uma comparação
dos genes às ideias que se autorreforçam, nomeando-as como “memes”.
Segundo o autor, o sistema imunológico funciona como uma barreira aos agentes
externos. Da mesma forma atuam os . Ou seja, quando uma ideia
estrangeira tenta entrar nesse sistema, os reagem de forma violenta,
evitando que uma ideia que não condiz com o contexto atual seja capaz de alterá-lo.
Na videoaula, você viu que a tentativa de implantar uma cultura diferente, trazendo
a ideia de sistemas externos para dentro da empresa, aumenta as chances de se
criar uma ação encadeada de negação, repulsão e rejeição.
Por isso, é necessário compreender como a trabalhar com eles. Não é algo simples. Ao
explorar esses pontos, não se pode levar em consideração somente a variável “resultado”.
Para compreender como funciona essa ferramenta e como você pode utilizar na sua
organização, assista à videoaula a seguir.
Videoaula: Os
Celebrations Grids.
Elaboração: CEPED/UFSC (2022).
• Celebration Grids
Gostou da ferramenta e quer colocar em prática no seu ambiente de trabalho?
Faça o download clicando aqui e imprima!
Práticas: Podem ser resumidas como “algo que já possui ou possui forma
certa de fazer”. Por exemplo: uma melhor prática de conduzir uma reunião,
uma melhor prática para fazer a integração de um sistema, entre outras. Por
isso, diz-se que as práticas são as boas ou melhores práticas da organização.
Erros: Ocorrem quando uma boa ou melhor prática é ignorada e ações são
feitas de outra forma por imprudência, negligência etc. Diz-se, então, que os
erros são as más práticas. Note que o erro é diferente da falha: a falha é o
resultado de uma ação, enquanto o erro é a execução de uma má prática.
sucessos dos experimentos, entretanto, é preciso ter cuidado para não transmitir à
equipe a mensagem de que experimentos que dão certo são mais importantes que
aqueles que dão errado.
Isso deve ser visto com atenção, pois, caso aconteça, os experimentos passam a ser
cada vez mais tradicionais e a inovação não acontece.
APPELO, J. Como mudar o mundo: Gestão de Mudanças 3.0. Trad. André Faria Gomes.
[S. l.], 2012.
FREEPIK COMPANY. Banco de Imagens. Freepik. Málaga, 2022. Disponível em: https://
www.freepik.com/
SCHWABER, K.; SUTHERLAND, J. The scrum guide. [S. l.]: Scrum.org, 2022.
TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. The New New Product Development Game. Harvard Business
Review, [S. l.], 1986. Disponível em: https://hbr.org/1986/01/the-new-new-product-
development-game. Acesso em: 18 ago. 2022.
Objetivo de aprendizagem
organizacionais e de cultura.
Entretanto, deve-se olhar com mais cuidado para a recompensa como motivador
Quer entender melhor como isso funciona na prática? Assista agora ao vídeo a
seguir, no qual o escritor Daniel Pink, em sua participação no TEDx, partilha diversos
exemplos sobre os motivadores humanos.
Na via contrária, algumas tarefas precisam de uma visão periférica para serem
resolvidas, com pensamentos criativos e habilidades conceituais.
Por isso, de acordo com Daniel Pink, há um desencontro entre o que a ciência sabe
e o que os negócios fazem.
Na videoaula que você acabou de assistir, você teve um contato inicial com a pesquisa
de Patrick Lencioni (2003), relacionando com a seguinte questão: como manter uma
equipe funcionando bem?
por Resultados.
de uma equipe.
Elaboração: CEPED/
UFSC (2022).
Videoaula:
dele.
Falta de Comprometimento:
falta de comprometimento, terceira disfunção de uma equipe. Sem ter exibido suas
opiniões durante um debate apaixonado e aberto, a equipe raramente compra e se
Que bom que você chegou até aqui! Agora é a hora de você testar seus conhecimentos.
Para isso, acesse o exercício avaliativo disponível no ambiente virtual. Bons estudos!
LENCIONI, Patrick M. The trouble with teamwork. Leader To Leader, [S. l.], v. 2003,
n. 29, p. 35-40, 2003. Wiley. http://dx.doi.org/10.1002/ltl.36.
TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. The New New Product Development Game. 1986. Harvard
Business Review. Disponível em: https://hbr.org/1986/01/the-new-new-product-
development-game. Acesso em: 18 ago. 2022.
WIKIPEDIA. Bild Maschinenhalle Escher Wyss 1875. 2022. Disponível em: https://
pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Bild_Maschinenhalle_Escher_Wyss_1875.jpg.
Acesso em: 18 ago. 2022.
Perceba que os dois tipos precisam satisfazer em suas entregas: no caso do setor
Na cultura ágil, o cliente deve estar no centro do que as pessoas fazem e pensam, ou seja,
é necessário olhar as possibilidades de ajuda para resolver os problemas e melhorar os
negócios. Nesse contexto, as equipes são autodirigidas e estão conectadas tanto aos
clientes quanto entre si. Elas têm caráter dinâmico, formando-se e dissipando-se em
Pontes e Neto (2015) destacam, de acordo com uma pesquisa realizada com
•
contratada com o responsável pela área de negócios; e
Uma das principais estratégias é saber trabalhar com as pessoas envolvidas e afetadas
pela mudança, e isso pode ser abordado por meio de treinamento, , equipes
multifuncionais que compartilhem conhecimento e, obviamente, um plano de
Agora que você conheceu um pouco sobre a cultura ágil e como ela pode ajudar no
seu dia a dia, continue a leitura para se aprofundar no tema sobre como desenvolver a
cultura ágil na sua organização!
Vale lembrar que as equipes são formadas por indivíduos, cada um com pontos
de vista distintos. Não existe maneira de as metodologias ágeis alcançarem seus
objetivos se a cultura ágil não for desenvolvida na organização em que esses
indivíduos se encontram. Por isso, é crucial que os colaboradores compreendam
o projeto e estejam comprometidos com cada etapa dele.
Uma questão muito comum quando o assunto é gestão de times ágeis – e que você
prazos e custos.
Uma questão muito comum quando o assunto é gestão de times ágeis – e que você
prazos e custos.
Sabendo dos benefícios que a cultura ágil traz às organizações, Silva (2021) cita cinco
fatores que integram o processo de desenvolvimento da cultura ágil. Veja a seguir
quais são eles:
Visão:
ágil em cada setor da organização.
Equipes ágeis: Estabelecer o que cada equipe deve entregar e como ser mais
ágil sem abrir mão da qualidade.
Backbone:
organização.
Roadmap: Decidir a forma com que a cultura ágil será implantada por meio
de um plano de ação com tarefas claras, rotas e marcos.
é
necessário que os componentes da organização estejam dispostos a mudar padrões,
pensamentos e atitudes, sem a necessidade de grandes investimentos. Simplicidade é
a palavra da vez.
é que haja poucos planos para a elaboração de projetos. Em sua maioria, os projetos são
longos e passam por toda a fase de execução da atividade. O que muitas vezes acontece
Para que você possa otimizar o trabalho de sua equipe e organização com base na
cultura ágil, o Manifesto Ágil (BECK ., 2001) traz 12 princípios a serem seguidos:
5
um ambiente propício para tal;
6
conversas claras;
12
Com a utilização das metodologias ágeis, qualquer instituição pública pode ter
a chance de, ao desenvolver um projeto, realizar pequenos testes, reuniões,
Ficou mais visível como a cultura ágil pode ajudar você e sua organização no contexto
do setor público?
AGOSTINHO, M. C.
ágeis de desenvolvimento de software no SERPRO
(Especialização) - Curso de Especialização em Gestão Pública, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2015. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/
bitstream/handle/10183/127316/000969530.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso
em: 19 ago. 2022.
BECK, K. et al. Manifesto for Agile Software Development. 2001. Disponível em:
http://agilemanifesto.org/. Acesso em: 19 ago. 2022.
CRONAPP. Agile Culture: o que é e quais as vantagens para a sua empresa! CronApp.
2018. Disponível em: https://blog.cronapp.io/agile-culture-o-que-e-e-quais-as-
vantagens-para-a-sua-empresa/. Acesso em: 19 ago. 2022.
RADIGAN, D. Stand-ups for agile teams. Atlassian, [S. l.], 2022. Disponível em: https://
www.atlassian.com/agile/scrum/standups. Acesso em: 19 ago. 2022.
SILVA, D. O que é cultura ágil e como elas transformam os valores de uma empresa?.
Blog da Zendesk, 2021. Disponível em: https://www.zendesk.com.br/blog/cultura-
agil/. Disponível em: 19 ago. 2022.
que, juntos, conseguem fazer algo que sozinhos não conseguiriam. Sua propriedade
se manifesta a partir da relação entre os esses agentes que o integram.
• Adaptativo;Resiliência; • Autopreservação; e
• Resiliência; • Auto-organização.
• Evolutivo;
Para saber mais sobre o pensamento sistêmico e as 11 leis que o regem, assista à
videoaula a seguir.
Muitas vezes, as soluções são feitas ao acaso, sem pensar na “imagem maior”. O
resultado, então, são soluções incompletas, dívida técnica, subotimização. Compreenda
melhor: os indivíduos amam resolver problemas. Existe um sentimento de satisfação
quando é colocada a última peça do quebra-cabeça, quando se toma uma decisão ou
quando se resolve um problema difícil, não é mesmo?
A questão é que todo “problema” que se enfrenta hoje, na educação, no meio ambiente,
até mesmo na vida pessoal, deve sua própria existência a um passo bem-intencionado
que individual ou coletivamente foi dado ontem. As decisões tomadas hoje muitas vezes
se tornam os problemas de amanhã.
2. Quanto mais forte você empurra, mais forte o sistema empurra de volta.
Guarde o conselho de Margaret Wheatley (2007), que diz que um sistema vivo se
forma a partir de interesses compartilhados; que toda mudança resulta de uma
semelhantes do futuro.
“Estou com pressa, então, vou devagar.” Você já ouviu essa expressão? Um remédio
rápido pode levar a uma cura lenta. Ou seja, é preciso tomar cuidado com soluções
que necessitam de urgência.
Cada sistema tem sua própria velocidade única e ideal. Esse tipo de pensamento é
frequentemente articulado como “consertar” as coisas. Quando você ouvir algo como
“estamos contratando um consultor/um novo gerente para consertar as coisas por
aqui”, tenha muito cuidado. Uma solução rápida geralmente leva a uma cura lenta.
Não é sempre que os efeitos e consequências podem ser vistos depois que a causa
foi ativada.
Quer entender melhor? Pense: quantas vezes você aperta o botão do elevador? Com
que frequência você compensou em excesso a quantidade de água fria no chuveiro?
existe uma relação clara e presente entre causa e efeito. Só não o tempo todo.
Então, lembre-se: quando você informa ativamente, envolve e inclui sua comunidade,
você fornece a eles a oportunidade de ver o espaço real entre causa e efeito.
contraintuitivo.
importância questionar-se sobre como mudar essa cultura. Outro pensamento seria
“como mudar essa cultura sem ferir as pessoas?”. Em um processo de mudança na
organização, deve-se zelar para não ferir os seus valores, pois, sem esse cuidado, o
processo de mudança pode se tornar insustentável.
São os valores que dizem para as pessoas como agir. Muitas vezes, encontramos
organizações com uma lista de valores a serem seguidos, mas a própria organização
Para se aprofundar nesse tema, assista à videoaula a seguir, na qual você irá
compreender como a cultura e os valores estão intimamente conectados:
Na videoaula que você acabou de assistir, você conheceu uma ferramenta bastante
Matriz de Valor.
Elaboração: CEPED/UFSC (2022).
Essa matriz ajuda a enxergar quais são os valores dos quais você não quer abrir mão.
Para alcançar um estado futuro e avançar com o processo transformacional, que
valores precisam ser adotados e que não afetam os valores básicos? Para responder
a essa pergunta, a Matriz de Valor é uma excelente ferramenta, que irá ajudá-lo a
Objetivo de aprendizagem
Século XX
No século XX, os ciclos de mudança demoravam em torno de 60 anos para se
concretizar, entre a organização nascer, chegar ao pico e se tornar obsoleta.
A grande mudança é que, no século XX, a inovação era um ponto no futuro, diferentemente
do século XXI, em que os ciclos são pequenos e a inovação deixa de ser um ponto
no futuro e passa a ser uma jornada. Nenhuma organização criada no século XX
foi construída para trabalhar a inovação como um processo: elas foram criadas para
trabalhar a inovação secundariamente.
Em face dessa mudança de cenário nas organizações, nas quais a inovação é entendida
não mais como um ponto no futuro, mas sim como uma jornada, questiona-se: como
uma organização pode executar e inovar ao mesmo tempo?
Na videoaula, você viu que cada horizonte requer gestão, ferramentas e objetivos
diferentes. Os autores do modelo sugerem que, para permanecer competitiva a longo
prazo, a organização deverá alocar seus recursos em pesquisa e desenvolvimento
(P&D) em todos os três horizontes.
Não são necessários grandes saltos de orçamentos para fazer uma inovação
disruptiva. A inovação disruptiva não acontece na intensidade, e sim na
consistência.
Ambidestria organizacional.
Fonte: Freepik (2022).
São muitas as métricas possíveis de se utilizar em sua organização. Aqui, você vai
conhecer métricas voltadas aos métodos Lean e Kanban. Ficou interessado? Assista
à videoaula a seguir para entender melhor as métricas ágeis:
Que bom que você chegou até aqui! Agora é a hora de você testar seus conhecimentos.
Para isso, acesse o exercício avaliativo disponível no ambiente virtual. Bons estudos!
PICKERT, L. Três Horizontes da inovação: o que são e como usar na prática?. AAA
Inovação, [S. l.], [201-]. Disponível em: https://blog.aaainovacao.com.br/tres-
horizontes-inovacao/. Acesso em: 22 ago. 2022.
3 Gestão de Mudanças
Neste módulo, você conhecerá a Gestão de Mudanças. Serão abordados os
conceitos de gestão de mudanças organizacional e etapas da gestão de mudanças
na perspectiva do indivíduo, trabalhadas pelo modelo ADKAR. Por último, você será
apresentado ao início de um movimento de mudança, juntamente com o processo
de difusão da inovação.
Para uma abordagem mais profunda sobre mudança organizacional, ouça o podcast a seguir.
seu dia a dia: às vezes, é difícil adotar um novo comportamento, não é mesmo?
APPELO, J. Como mudar o mundo: Gestão de Mudanças 3.0. Trad. André Faria
Gomes. [S. l.], 2012.
e Reforço
Comece o estudo deste tema respondendo à seguinte pergunta: você acredita que
uma mudança coletiva na organização afeta o indivíduo?
Muitas vezes, quando ocorre uma mudança coletiva na organização, não se pensa
que essa alteração também mudará o indivíduo. Entretanto, você irá compreender
que, na visão do modelo ADKAR, a mudança no contexto coletivo inevitavelmente
impactará as pessoas ao redor.
O modelo ADKAR.
Fonte: Hiatt (2006). Elaboração: CEPED/UFSC (2022).
estudam esse modelo pois suas aplicações de persuasão aliada à tecnologia ajudam
a fazer com que as pessoas adquiram o hábito de jogar.
Você viu na videoaula que a mudança, para Fogg (2020), acontece por meio de
(Motivadores), (Capacidade) e (Empurrão, Estímulo),
sendo que esses três fatores devem trabalhar ao mesmo tempo, ou a mudança
comportamental não acontece.
B=MAP
Para Fogg (2020), há três tipos de motivadores que atingem os seres humanos:
D’EGMONT, T. Modelo Fogg: o que você quer que seus usuários façam? Tahiana
D’Egmont, 2018. Disponível em: https://www.tahianadegmont.com/modelo-fogg-
mudancas-comportamento/. Acesso em: 22 ago. 2022.
HIATT, J. ADKAR: A Model for Change in Business, Government and Our Community.
Fort Collins: Prosci Research, 2006.
Objetivo de aprendizagem
A gestão de mudanças possui uma grande relação com assuntos como transformação
digital, gerenciamento de projetos, desenvolvimento de produtos, método ágil,
entre outros.
Você consegue imaginar o motivo das pessoas não estarem utilizando as entregas
que foram disponibilizadas?
Basicamente, pelo fato de as pessoas não mudarem seu pensamento, sua forma de
agir perante a esse novo conhecimento, novo serviço, etc. Então, o que fazer?
Então, para se aprofundar nesse conhecimento tão importante para o sucesso dos
projetos, a gestão da mudança, assista à videoaula a seguir:
Para saber mais sobre difusão da mudança e o estudo, assista à videoaula a seguir:
Muitas pessoas querem mudar ou seguir uma mudança, mas não sabem como
fazer e não tem atitude para aderir àquela mudança. Por isso, existe a necessidade
de trabalhar a atitude das pessoas além do conhecimento e habilidade. O processo
movimento tecnológico.
A grande questão que o Lean Chance Management abre é que o mundo está
mudando a passos rápido e, por isso, é necessário repensar as premissas da gestão
de mudanças.
De acordo com John Kotter, a questão central nunca é estratégia, estrutura, cultura
ou sistemas: é sempre mudar o comportamento das pessoas.
Inicialmente, Kotter (1997) estabeleceu oito passos para a gestão de mudança dentro
da organização. Conheça-os a seguir:
No livro , publicado
funcionam para o século XXI. Dessa forma, ele cria os oito aceleradores, explicando
que a mudança é tão rápida que os passos não devem mais ser mais lineares, mas
simultâneos. Ou seja, a mudança e a inovação são contínuas.
Tudo começa por coletar (ou melhor, ouvir) para entender o DNA da
organização. Com os coletados, deve-se estudar quais seriam as melhores
e piores opções para a organização. Depois, caminha-se para os pequenos
Para isso, o Lean Change Management considera alguns valores para serem levar
em conta nas organizações. Veja quais são eles:
Então, lembre-se: todos os dias a organização tem um novo estado atual e um novo
estado futuro.
Que bom que você chegou até aqui! Agora é hora de você testar seus conhecimentos.
Então, acesse o exercício avaliativo que está disponível no ambiente virtual. Bons estudos!