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AMIDA JÚLIO
BELINHA MILIÇÃO
CASSIMO TALIBO
DJERID ISSUFO
EDSON CHIPIR
GILDO FILIPE COSMO
LUIS CANDIDO CHITATO
STEPHEN TOMÉ CAPECE
Quelimane
2023
AMIDA JÚLIO
BELINHA MILIÇÃO
CASSIMO TALIBO
DJERID ISSUFO
EDSON CHIPIR
GILDO FILIPE COSMO
LUIS CANDIDO CHITATO
STEPHEN TOMÉ CAPECE
Quelimane
2023
Sumário
1.0. Introdução ............................................................................................................................ 3
1.1.0.Objectivo Geral.................................................................................................................. 4
2.2.7. Proativo........................................................................................................................... 10
1.0. Introdução
O presente trabalho falar-se-á do tema “Atributos de Personalidade e Emoções que
Influenciam no Comportamento Organizacional". Com base na temática vamos nos cingir
especificamente com o meio do trabalho e os colaboradores no exercício das suas funções.
Entretanto, as personalidades e emoções dos trabalhadores devem ser tido em conta.
Pois, elas influenciam para o comportamento organizacional. Sabendo que uma organização é
um lugar onde encontram-se a trabalhar pessoas de diferentes etnias e cultura para alcançar um
certo objectivo é necessário que as personalidades e emoções atribuídas naturalmente a cada
indivíduo possam "sofrer uma transformação" para que os objectivos preestabelecidos sejam
efectuados.
Por conseguinte, pode-se dizer que o ambiente de trabalho é um conjunto complexo de
responsabilidades, emoções e de diferentes personalidades pessoas. As pessoas são constituídas
por um conjunto de características e emoções que permeiam todas as atitudes e
relacionamentos. Portanto, um ambiente de trabalho alegre, cooperativo e amistoso, em que
haja lugar para o afeto e a emoção e se possam expressar sentimentos, fortalece vínculos
positivos entre funcionários o que pode fluir um trabalho super eficiente e eficaz.
As exigências das organizações para com as pessoas que nela trabalham tem como foco
principal que estas pessoas cumpram o que se espera delas em suas atribuições. A organização
é composta por sua estrutura física, recursos materiais e tecnológicos, normas e procedimentos,
processos, e principalmente por recursos humanos, as pessoas. Do ponto de vista
comportamental concebese que cada pessoa congrega em sua estrutura psicológica um conjunto
de traços e atitudes, os quais são denominados de personalidade e emoções.
Portanto, quando as pessoas interagem com outras e com a organização, há tendência
do surgimento de conflitos. Estes conflitos são exteriorizados e gerenciados nas organizações
que implementam ações de Gestão de Pessoas e consequentemente há a tendência dos
indivíduos se motivarem a se dedicar à organização.
O ambiente externo de uma organização passa a se caracterizar por significativas
mudanças, que ocorrem nos campos sociais, econômico, político e tecnológico. Neste caso, os
atributos de personalidade e emoções devem fazer com que a organização possa sobreviver ,
diante das adversidades que se apresentam, é preciso que ela conheça o ambiente e atue com
eficácia, sabendo "gerir" as diferenças das personalidades e emoções dos trabalhadores.
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1.1. Objectivos
1.1.0.Objectivo Geral
Compreender os atributos de personalidade e emoções que influenciam no
comportamento organizacional.
1.2. Metodologia
A metodologia científica é um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos
utilizados para atingir o conhecimento. Para que seja considerado conhecimento científico, é
necessária a identificação dos passos para a sua verificação, ou seja, determinar o método que
possibilitou chegar ao conhecimento. (Gil, 1999).
Para Marina Marconi e Eva Maria Lakatos (1969), metodologia é um instrumento
confiável por esclarecer procedimentos e abordar um conteúdo aprofundado com variados
exemplos.
O presente trabalho fundamenta-se com a abordagem exploratória, baseada em
levantamentos bibliográficos. O método bibliográfico é desenvolvida com materiais já
elaborados e publicados. A Pesquisa Exploratória: proporciona maior familiaridade com o
problema, tornando-o mais claro. Possuem como fito o aprimoramento de ideias ou a descoberta
das intuições. Trabalham com planeamento flexível, considerando os mais variados aspectos
relativos ao facto estudado. (Selltiz,1967).
Por meio destas, desenvolveremos o trabalho apresentando teorias de diversos autores
para a fundamentação do tema.
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2.2.2. Maquiavelismo
As personalidades altamente maquiavélicas manipulam mais, vencem mais e são menos
persuadidas, mas persuadem mais do que aqueles indivíduos de pouco maquiavelismo. Mas
mesmo os muito maquiavélicos podem ter seu comportamento moderado por fatores
situacionais. Descobriu-se que eles se dão melhor quando interagem face a face com os outros,
e não indiretamente; quando a situação tem poucas regras e regulamentos, permitindo maior
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espaço para a improvisação; e quando o envolvimento emocional com detalhes irrelevantes para
o sucesso distraem os indivíduos pouco maquiavélicos.
Em vista disso, em trabalhos que requerem habilidades como as negociações de trabalho
ou que oferecem recompensas significativas pelo sucesso (como nas vendas comissionarias),
os indivíduos altamente maquiavélicos serão produtivos. Mas se os fins não justificarem os
meios, se houver padrões absolutos de comportamento ou se nenhum dos três fatores
situacionais mencionados no parágrafo anterior estiver presente, fica difícil prever o
desempenho desses indivíduos.
2.2.3. Auto-estima
As pessoas variam quanto ao grau em que gostam de si mesmos. Este traço é chamado
de auto-estima. A pesquisa sobre o assunto traz algumas informações interessantes para o
comportamento organizacional. Por exemplo, a auto-estima está diretamente relacionada às
expectativas de sucesso. Os indivíduos com auto-estima elevada acreditam possuir a
capacitação de que necessitam para ter sucesso no trabalho. Eles também aceitam correr mais
riscos na seleção de suas tarefas e têm maior probabilidade do que os indivíduos com baixa
auto-estima de escolher serviços pouco convencionais.
A descoberta mais generalizável sobre este assunto é que indivíduos com baixa auto-
estima são mais vulneráveis às influências externas. Eles dependem da avaliação positiva feita
pelos outros. Consequentemente, tendem a buscar a aprovação dos outros e a se submeter às
convicções e comportamentos das pessoas que eles respeitam. Em posições executivas, os
indivíduos com baixa auto-estima se mostram preocupados em não desagradar os outros, e,
portanto, tem menos probabilidade de assumir posições impopulares do que os indivíduos com
auto- estima elevada.
Não chega a surpreender que a auto-estima tenha uma relação com a satisfação no
trabalho. Diversos estudos confirmam que as pessoas com auto-estima elevada estão mais
satisfeitas com seu trabalho do que as que têm baixa auto-estima.
Portanto, As pessoas diferem em muitas características, e estas diferenças moldam sua
personalidade. Dezesseis "traços" são considerados como fontes geralmente estáveis e
constantes de comportamento: extroversão, inteligência, estabilidade emocional, dominância,
consciência, aversão ao risco, sensibilidade, confiança, criatividade, objectividade, segurança,
controle, relaxado, dependente de grupos, timidez e seriedade.
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Ao considerar estes traços um a um, é fácil perceber que pessoas que são fortes em
alguns traços se comportarão de forma diferente aos que são fracos nesses traços. Em
comportamento organizacional, vários outros atributos mostram relação com o comportamento
no local de trabalho. Estes são: auto-estima, orientação a objetivos, maquiavelismo, auto-
monitoramento, tomada de riscos e autoritarismo.
Entendendo as diferenças entre os funcionários, pode se adaptar um estilo de gestão para
ser mais eficiente.
2.2.4. Automonitoramento
Segundo Snyder (1987), o Automonitoramento foi criado baseado nas grandes
diferenças e contradições observadas entre os "Eus" que nós permitimos serem vistos por outras
pessoas e o mais íntimo "Eu" que somente nós conhecemos.
Nesse âmbito, Snyder diz que o automonitoramento é caracterizado por orientações
baseadas em duas questões principais, as seguintes: quem esta situação quer que eu seja, e como
posso ser essa pessoa ? Isso, para pessoas com Automonitoramento elevado. A outra; quem eu
sou, e como posso ser eu mesma nessa situação? Para pessoas com Automonitoramento baixo.
A auto-observação tem grande influência na personalidade. As pessoas que obtêm alta
pontuação nos testes de auto-monitoramento exercem forte controle sobre seu comportamento
externo e a imagem de si mesmas que projetam socialmente; mais especificamente, eles se
adaptam às características da situação de interação e aos interlocutores . A auto – imagem dessas
pessoas nem sempre corresponde ao seu comportamento. (Snyder, 1974).
2.2.7. Proativo
Segundo Bateman e Crant (1993), a proatividade é um protótipo de pessoa que altera o
ambiente, não se deixando limitar pelas forças situacionais. O comportamento proativo pode
trazer resultados benéficos tanto para o indivíduo como para a organização.
O comportamento proativo é definido como um conjunto de comportamentos extrapapel
em que o trabalhador busca espontaneamente mudanças no seu ambiente de trabalho, soluciona
e antecipa-se aos problemas, visando a metas de longo prazo que beneficiam a organização.
Este estudo teve por objetivo investigar a relação entre os valores pessoais e o comportamento
proativo nas organizações.
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2.3.1. Autoconhecimento
O autoconhecimento é a capacidade de reconhecer com cuidado os próprios valores,
pensamentos e emoções e como eles influenciam em nosso comportamento. É a capacidade de
olhar para si, avaliando as limitações e os pontos fortes com otimismo, bom senso de confiança
e uma mentalidade de crescimento pessoal.
Algumas características importantes são:
Autoconfiança;
Reconhecimento dos pontos fortes;
Identificação de emoções;
Autopercepção.
2.3.2. Empatia
Enxergar o mundo pela visão do outro ajuda você a ver as coisas sob uma nova
perspectiva. Isso não significa que é preciso discordar ou concordar com a situação apresentada
pela outra pessoa, apenas tentar compreender as suas interpretações, contexto e necessidade de
vida.
Esse tipo de ação traz benefícios para todos os colaboradores. Para ter empatia, é
essencial praticar a escuta ativa, ou seja, ouvir o que o outro funcionário tem a dizer e se colocar
no momento presente, sem deixar os pensamentos levarem você para outro lugar.
2.3.3. Resiliência
A resiliência profissional significa ter firmeza em sua postura, superar dificuldades que
surgem em sua rotina de trabalho e saber se portar diante de situações desafiadoras. Logo, uma
pessoa que apresenta essa competência emocional consegue tomar decisões melhores.
Desse modo, o profissional resiliente tem potencial para alcançar bons resultados em
sua carreira, obtendo evolução e conquistando um cargo mais elevado. A resiliência também é
essencial para manter a saúde mental no ambiente corporativo.
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Por meio da resiliência, você entenderá como lidar com as situações do seu dia a dia de
uma maneira mais firme e equilibrada. Logo, a chance de obter crescimento na carreira é maior.
2.3.4. Autoestima
A autoestima é uma competência emocional que está relacionada ao autoconhecimento.
Ela é caracterizada por duas características:
Quando sabemos quais são os nossos pontos fracos e fortes;
A maneira como nos avaliamos e a opinião que temos a nosso respeito.
2.3.5. Entusiasmo
É importante saber enxergar o lado positivo de várias situações, seguir em frente e
encontrar as oportunidades de aprendizado. Demonstrar satisfação e prazer em sua rotina
profissional ajuda a gerar um ambiente positivo, que pode estimular a resolução de problemas.
Assim, resolver questões desafiadoras não precisa ser um fardo ou encarado como algo
negativo. Lembre-se de que também é importante sair da zona de conforto.
2.3.6. Responsabilidade
Quando um colaborador é contratado por uma corporação, ele passa a fazer parte de
uma equipe, e tanto a empresa quanto os outros trabalhadores contam com a participação dele
para alcançar o melhor resultado.
Por isso, é essencial que você tenha uma postura de compromisso em relação aos seus
deveres, cumprindo com a sua parte no trabalho, assumindo acertos e falhas.
2.3.9. Criatividade
A competência emocional da criatividade está relacionada à capacidade de inovação e
de construir alternativas para os desafios que surgem em nosso dia a dia. Além disso, no
ambiente de trabalho, os profissionais precisam ter habilidades necessárias para criar estratégias
diferenciadas, com o objetivo de interagir com colegas de trabalho e lidar com clientes.
Entretanto, maior parte das pessoas acreditam que as atitudes ou emoções são fixas, e
controlam nosso comportamento. No entanto, pesquisas em dissonância cognitiva mostram
que em muitas situações nosso comportamento é o que controla nossas atitudes. Isto significa
que uma pessoa pode mudar a atitude de alguém ao mudar seu comportamento.
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3.0. Conclusão
O comportamento organizacional busca integrar quatro elementos: pessoa, estrutura,
tecnologia e ambiente.
Em vista disso, o estudo das personalidades e emoções nos auxilia a compreender
melhor o comportamento organizacional, pois esse comportamento é influenciado pelas
personalidades e emoções dos trabalhadores. Com isso, entendemos o perfil das pessoas e
também as suas atitudes. Pois, para se conseguir um ambiente organizacional equilibrado e
cooperativo, as emoções e personalidades têm um papel fundamental, se as pessoas envolvidas
não tiverem um bom nível de inteligência emocional, todos os esforços técnicos podem não ter
o efeito esperado.
Entretanto, a inteligência emocional ajuda a modelar as ações e a incentivar as decisões,
portanto, o sentimento conta muito e é preciso sempre lembrar que todos os colaboradores são
seres humanos que pensam, desejam e que tem necessidades.
Alguns atributos de personalidade são realmente influenciadores do comportamento
organizacional e interferem ativamente no andamento das acções de uma organização. Então, a
forma como as pessoas entendem dar controle e rumo à sua vida, o grau de envolvimento
emocional aliado à forma de obter os objetivos e ao grau de pragmatismo, a satisfação pessoal,
a capacidade de adaptação ao meio e a situação, a propensão para correr e assumir riscos e como
a pessoa sente-se em relação à competição, pressão, obtenção de resultados, são os atributos.
Nesse âmbito, nota-se que a expressão das emoções pode fornecer informações valiosas
sobre as pessoas e sobre as diversas situações. Uma explosão de raiva dirigida a um colega de
trabalho pode ser reflexo de sobrecarga pelo excesso de trabalho. Uma sensação de ansiedade
a respeito de uma apresentação pode significar a necessidade de um maior preparo sobre os
fatos e números. Já a frustração com um cliente pode sugerir a necessidade de se encontrar
outros meios de se comunicar com ele.
A cultura de uma empresa acaba reforçando o comportamento de seus membros,
determinando o que deve ser seguido e repudiando o que deve ser evitado. Portanto, além de
um significado simbólico, de representações, ela também exerce um sentido político e de
controle.
Por fim, dá-nos a perceber que nas organizações, a cultura se manifesta de diferentes
modos: através do comportamento dos funcionários, seus trajes, o corte dos cabelos, as formas
como as pessoas são tratadas, os assuntos preferencialmente discutidos, entre outro.
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