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Índice

Introdução...................................................................................................................................3
1. O condicionamento do comportamento humano nas organizações.....................................4
2. Factores condicionantes do comportamento humano nas organizações.............................5
Conclusão....................................................................................................................................6
Referencias Bibliográficas..........................................................................................................7

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Introdução

A referência temática aborda sobre o condicionamento do comportamento humano nas


organizações a interpretações das acções e reacções que os seres humanos manifestam em
relação ao ambiente organizacional e aos outros indivíduos. Para a melhor compreensão nos
interessou definir as teorias e abrangência temática, e distinguir os factores condicionantes ao
comportamento humano nas organizações, que definiram-se os objectivos:

Objectivos Gerais

 Descrever os Factores condicionantes do comportamento humano nas organizações


Objectivo Específicos

 Definir as Teorias e abrangência temática;


 Conceituar os factores condicionantes do comportamento humano nas organizações;
 Distinguir os factores condicionantes do comportamento humano nas organizações;
Para tal foi elegível ao alcance dos objectivos traçados à metodologia de estudo proposto:

O estudo é de carácter Descritivo-Explicativo quanto aos Objectivos pós busca como


finalidade principal a descrever e identificar os factores característicos de determinada
população, fenómeno ou situação, e estabelecer relações de causa-efeito por meio da
manipulação directa das variáveis que contribuem para a ocorrência do mesmo. (Gil, 1999;
Lakatos & Marconi, 2001). Observado a natureza do estudo entende-se, por alguns autores,
como uma “expressão genérica”. Isso significa, que ela compreende actividades ou
investigação que podem ser denominadas específicas, a abordagem de cunho qualitativo
trabalhar os dados buscando seu significado, tendo como base a percepção do fenómeno
dentro do seu contexto. Triviños (1987)

E quanto a colecta de dados foi elegível a técnica de pesquisas bibliográfica que “[...] abrange
toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde publicações avulsas,
boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos, etc.
[...] e sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito,
dito ou filmado sobre determinado assunto [...]” Lakatos e Marconi (2001, p. 183).

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1. O condicionamento do comportamento humano nas organizações

O condicionamento do comportamento humano nas organizações é um tema que envolve


diversas teorias e abordagens (Chiavenato, 2009). Uma delas é o **Taylorismo**, que se
baseia na ideia de que o indivíduo é um ser condicionado por estímulos externos planejados
para aumentar a eficiência do trabalho. Um exemplo prático dessa teoria é a divisão do
trabalho em tarefas simples e repetitivas, com tempos e movimentos padronizados, que visam
maximizar a produtividade. Outra é o **Behaviorismo**, que estuda o comportamento como
uma interacção entre o organismo e o ambiente, levando em conta as consequências das
acções. Um exemplo prático dessa teoria é o uso de reforços positivos ou negativos para
moldar o comportamento dos indivíduos, como elogios, punições, incentivos ou feedbacks.
Ambas as teorias têm implicações para a compreensão da dinâmica humana no universo
social e no mundo das organizações, mas também apresentam limitações e críticas.

Segundo Robbins (2004), existem outras teorias que também contribuem para o estudo do
comportamento humano nas organizações. Uma delas é a **Teoria das Variáveis do
Comportamento Organizacional**, que considera três níveis de análise: organizacional,
grupal e individual, que são influenciados pelo ambiente. Essa teoria busca identificar as
variáveis que afectam o desempenho, a satisfação e o comprometimento dos colaboradores,
como a cultura organizacional, a liderança, a comunicação, a motivação e o clima
organizacional. Outra teoria é a **Teoria da Aprendizagem Organizacional**, que enfatiza a
importância da capacidade de aprender e se adaptar às mudanças no ambiente. Essa teoria
defende que as organizações devem promover o aprendizado contínuo dos seus membros, por
meio de processos de criação, disseminação e aplicação do conhecimento.

O condicionamento do comportamento humano nas organizações pode ser visto como um


processo que envolve as percepções e as concepções dos indivíduos sobre a sua realidade. As
percepções são fonte e limite do comportamento humano, pois influenciam a forma como
cada um se comporta, reage, comunica, argumenta e negocia. As concepções são as teorias ou
os modelos mentais que sustentam os comportamentos, mas que nem sempre são
conscientizadas ou questionadas pelos indivíduos. Identificar quais são as percepções e as
concepções que orientam o comportamento humano nas organizações é um passo importante
para promover a mudança, a inovação e a excelência. (Schermerhorn, et al, 1995)

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Os factores condicionantes do comportamento humano nas organizações são aqueles que
influenciam a forma como as pessoas se relacionam, se comunicam, se motivam e se
desempenham no ambiente de trabalho. Esses factores podem ser de natureza interna ou
externa, individual ou colectiva, e podem variar de acordo com o contexto e a cultura
organizacional. Os factores condicionantes internos que são relacionados ao modo como cada
indivíduo são e se comporta, e podem afectar o seu grau de satisfação, comprometimento,
engajamento e produtividade no trabalho. Já factores externos são relacionados ao modo
como a organização é e se organiza, e podem afectar o seu grau de eficiência, eficácia,
inovação e competitividade no mercado.

2. Factores condicionantes do comportamento humano nas organizações

Os factores condicionantes do comportamento humano nas organizações são as variáveis que


influenciam a forma como as pessoas se comportam no ambiente de trabalho. Esses factores
podem ser de natureza interna ou externa, e podem afectar tanto o desempenho individual
quanto o colectivo. (Luthans, 1989) Alguns exemplos de factores condicionantes são:

 Personalidade: é o conjunto de características psicológicas que determinam a forma


como cada indivíduo reage às situações e se relaciona com os outros. A personalidade é
influenciada por factores genéticos, biológicos e ambientais, e pode ser medida por meio
de testes psicométricos.
 Motivação: é o impulso que leva as pessoas a agirem em busca de um objectivo ou de
uma recompensa. A motivação pode ser intrínseca, quando vem de dentro do indivíduo,
ou extrínseca, quando vem de fora, como salário, reconhecimento ou punição. A
motivação é afectada por factores como necessidades, expectativas, valores e interesses.
 Aprendizagem: é o processo pelo qual as pessoas adquirem novos conhecimentos,
habilidades e atitudes. A aprendizagem pode ocorrer de forma formal ou informal, e pode
ser influenciada por factores como estímulos, reforços, feedback e memória.
 Grupos: são conjuntos de pessoas que interagem entre si e compartilham objectivos
comuns. Os grupos podem afectar o comportamento humano nas organizações por meio
de processos como normas, coesão, conflito, liderança e tomada de decisão. Os grupos
podem ser formais ou informais, e podem ter diferentes tipos de estrutura e dinâmica.
 Cultura: é o conjunto de valores, crenças, normas e símbolos que orientam o
comportamento dos membros de uma organização. A cultura é transmitida por meio de
rituais, histórias, mitos e símbolos, e pode influenciar a forma como as pessoas se
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comunicam, se relacionam e resolvem problemas. A cultura pode ser forte ou fraca, e
pode variar entre diferentes unidades ou níveis da organização.

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Conclusão

Ao findar da temática passamos a compreender por definição que o comportamento humano é


objecto de estudo de diversas áreas do conhecimento, como a psicologia, a sociologia, a
antropologia, a biologia e a neurociência. Pós, cada uma dessas áreas pode investigar como o
cérebro humano funciona e processa informações, como as relações sociais se formam e se
transformam ao longo do tempo, como as culturas se diferenciam e se influenciam
mutuamente, como os organismos vivos evoluem e se adaptam às mudanças ambientais e
como os sistemas nervosos regulam as funções corporais e mentais. E por sua vez, no
contexto das organizações é um campo de estudo que busca compreender como as pessoas se
comportam e interagem no ambiente de trabalho. O objectivo é analisar os factores que
influenciam o desempenho, a motivação, a satisfação, o comprometimento e o bem-estar dos
colaboradores e das equipes. Além disso, o comportamento humano nas organizações também
visa identificar e desenvolver as competências necessárias para o sucesso profissional e
organizacional.

Portanto, podemos afirmar que o comportamento humano nas organizações é um tema


relevante e actual para as empresas que buscam se adaptar às mudanças do mercado e às
demandas da sociedade. O estudo e a aplicação dos conceitos e das teorias do comportamento
humano nas organizações podem contribuir para melhorar a qualidade das relações de
trabalho, o desenvolvimento das pessoas e das equipes, e o alcance dos resultados
organizacionais.

Relativamente aos factores condicionantes de tal comportamento nas organizações, também


condicionar-se-ão comparativamente a diferentes realidades culturais, sociais e económicas.
Também sob perspectivas, das diferentes teorias relacionadas podem-se analisar e aplicam ou
se adaptam em países com diferentes graus de desenvolvimento, democracia, diversidade e
valores. E podemos observar como as organizações públicas e privadas lidam com os desafios
do comportamento humano em seus contextos específicos. Essas comparações podem nos
ajudar a compreender melhor as influências do ambiente sobre o comportamento humano nas
organizações e a buscar soluções mais adequadas para cada situação.

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Referencias Bibliográficas

 ROBBINS, Stephen P. (2004). “Comportamento organizacional " 10ª edição, Pearson,


Prentice Hall.
 CHIAVENATO, Idalberto (2009). "Comportamento organizacional” 2ª Ed. Mc Graw
Hill.
 LUTHANS, Fred (1989). "Comportamento organizacional", Op. cit., p. 32.
 SCHERMERHORN Jr., John R; HUNTY, James G.; OSBORN, Richard N. (1995) .
"Basic Organizacional Comportamento", John Wiley and sons, New York, PP 2-3.
 TRIVINOS A.N.S (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação [Introduction to research in social sciences: Qualitative
research in education]. São Paulo: Atlas.
 Gil, A.C. (1999). Como elaborar projectos de pesquisa (4ª ed.). São Paulo: Atlas.
 LAKATOS, E.M., & MARCONI M.A (2001). Fundamentos de metodologia
científica (5ª ed.). São Paulo: Atlas.

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