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Índice

Introdução...................................................................................................................................3

1. Fontes de Direito.................................................................................................................4

2. Distinção das Fontes de Direito Imediatas e Mediatas........................................................4

3. As Fontes de Direito............................................................................................................4

4. A principal fonte de Direito da ordem Jurídica Moçambicana...........................................5

5. Práticas e Exemplificação de Direito Costumeiro e Jurisprudencial...................................5

Conclusão....................................................................................................................................6

Referencias Bibliográficas..........................................................................................................7

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Introdução

A referência temática aborda sobre as fontes de Direito como fundamento do conhecimento


do próprio direito. Para a melhor compreensão nos interessou definir, e distinção da eficiência
e suas fontes, que definiram-se os objectivos:

Objectivos Gerais

 Descrever as Fontes de Direito

Objectivo Específicos

 Definir as Fontes de Direito


 Distinguir as fontes imediatas e mediatas
 Identificar a principal fonte de direito do ordenado jurídico Moçambicano
 Exemplificar duas praticas distintas costumeira e jurisprudencial respectivamente.

Para tal foi elegível ao alcance dos objectivos traçados à metodologia de estudo proposto:

O estudo é de carácter Descritivo-Explicativo quanto aos Objectivos pós busca como


finalidade principal a descrever e identificar os factores característicos de determinada
população, fenómeno ou situação, e estabelecer relações de causa-efeito por meio da
manipulação directa das variáveis que contribuem para a ocorrência do mesmo. (Gil, 1999;
Lakatos & Marconi, 2001). Observado a natureza do estudo entende-se, por alguns autores,
como uma “expressão genérica”. Isso significa, que ela compreende actividades ou
investigação que podem ser denominadas específicas, a abordagem de cunho qualitativo
trabalhar os dados buscando seu significado, tendo como base a percepção do fenómeno
dentro do seu contexto. Triviños (1987)

E quanto a colecta de dados foi elegível a técnica de pesquisas bibliográfica que “[...] abrange
toda bibliografia já tornada pública em relação ao tema estudado, desde publicações avulsas,
boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, teses, materiais cartográficos, etc.
[...] e sua finalidade é colocar o pesquisador em contacto directo com tudo o que foi escrito,
dito ou filmado sobre determinado assunto [...]” Lakatos e Marconi (2001, p. 183).

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1. Fontes de Direito

A expressão “fontes de direito”, dita por Cícero, representa modos de revelação de


normas/regras jurídicas. As fontes de direito assentam num critério gnosiológico – “são um
fundamento do conhecimento de algo como o direito”. Não há sistema jurídico sem fontes.
Estas constituem, após a sua formação, um modo de conhecimento de critérios de decisão
(Savigny). São sempre factos normativos ou, em sentido lato, sociais, expressos em linguagem
performativa ou ilocutória – constroem uma nova realidade.

2. Distinção das Fontes de Direito Imediatas e Mediatas

A formação do direito quanto à eficácia distingue as fontes do direito como sendo imediatas
– as fontes que por si próprias, não necessitam de outra fonte que as classifique como tal – ou
mediatas – qualificadas por uma fonte imediata, daí retirando a sua juridicidade. As fontes
imediatas e mediatas não têm entre si uma relação de hierarquia. Factual ao art 1º, nº1 CC
enuncia as fontes do direito mas não é através dele que se faz a sua qualificação. Este limita-
se a reconhecer as leis e as normas corporativas como fontes do direito, usando uma
linguagem descritiva/constativa. (Ausência do costume)

3. As Fontes de Direito

Como foi anteriormente definido as fontes de direito são os processos ou meios pelos quais as
normas jurídicas se formam e se manifestam na sociedade. Podem ser classificadas em três
tipos: históricas, materiais e formais.

As fontes históricas são os documentos, registros ou vestígios que revelam a origem e a


evolução das instituições jurídicas ao longo do tempo. Elas permitem compreender o
contexto, as razões e os valores que influenciaram a criação do direito em cada época e lugar.
Por exemplo, as constituições, os códigos, as leis antigas, as cartas magnas, etc.

As fontes materiais ou genéticas são os factores sociais, económicos, políticos, culturais,


religiosos e morais que condicionam a produção do direito em uma determinada comunidade.
São as causas ou as motivações que levam os órgãos competentes a criar normas jurídicas
para regular as relações humanas. Por exemplo, o poder legislativo, o poder executivo, o
poder judiciário, etc.

As fontes formais são os modos de expressão ou de revelação do direito positivo, ou seja, das
normas jurídicas válidas e obrigatórias em um determinado sistema jurídico. São as formas
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pelas quais o direito se exterioriza e se torna conhecido pelos seus destinatários. Podem ser
directas ou indirectas. As fontes formais directas são aquelas que criam novas normas
jurídicas, como a lei e o costume. As fontes formais indirectas são aquelas que auxiliam na
interpretação e na integração das normas jurídicas existentes, como a analogia, os princípios
gerais do direito, a doutrina, a jurisprudência e a equidade.

4. A principal fonte de Direito da ordem Jurídica Moçambicana

A Principal fonte de Direito da ordem Jurídica Moçambicana é a Constituição da República


de Moçambique (CRM) proclama o Estado moçambicano como um Estado de Direito
Democrático, sendo um dos seus pilares o respeito e garantia dos direitos e liberdades
fundamentais do Homem (SAL & CALDEIRA). As normas de Direito Internacional
recebidas na ordem jurídica moçambicana são integradas no ordenamento jurídico
moçambicano, assumem uma posição infraconstitucional e estão vinculadas ao princípio da
constitucionalidade e por isso são objecto de controlo da sua constitucionalidade (CIDP,
2021). O costume é valorado como fonte de Direito no ordenamento Jurídico Moçambicano e
interpretado a sua aplicação às circunstâncias em que há ausência de norma.

5. Práticas e Exemplificação de Direito Costumeiro e Jurisprudencial.

Quanto a prática Costumeira podemos fazer referência ao crime habitual que exige a
reiteração de actos reveladores de um modo de vida do agente. A prática de um acto
isoladamente não é hábil a consumar crime. Configurando-se apenas com a prática de vários
actos, Suficientes para caracterizar o tal estilo de vida. A propósito, sintetizam (Távora &
Alencar, 2013), “O crime habitual é aquele que materializa o modo de vida do infractor,
exigindo vir para a consumação a reiteração de condutas, que por sua repetição, caracterizam
a ocorrência da infracção”. A Exemplo pode se citar a Pratica do Curandeirismo (art.284, CP),
o exercício ilegal da medicina, Arquitectaria ou Farmacêutica ( art. 282, CP).

Já, a prática jurisprudencial refere-se a um valor negativo, pois impede, através de um juízo
de inconstitucionalidade ou ilegalidade, que desta fonte possa ser retirada uma regra jurídica.
Os contractos normativos são instrumentos de carácter negocial que contêm regras jurídicas.

EXEMPLO: Convenções colectivas de trabalho – podem ser celebradas entre associações


sindicais e associações de empregadores (contractos colectivos), ou um empregador apenas
para determinada empresa/estabelecimento (acordos de empresa). As convenções colectivas
obrigam todos os empregadores e todos os trabalhadores que nelas foram representados.
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Conclusão

Ao findar passamos a compreender a ideia de que as fontes de direito são os modos de


revelação das regras jurídicas podemos retirar que: as fontes de direito têm significado
normativo; as regras jurídicas são o significado normativo das fontes de direito; as regras
jurídicas são inferidas de uma fonte através da interpretação. Podemos assim dizer que a
interpretação da fonte de direito é o que nos permite dela retirar significado, significado esse
que resulta numa regra jurídica. Assim, a regra é o significado prático da fonte.

As fontes imediatas e mediatas do direito são os meios pelos quais o direito se manifesta e se
integra. As fontes imediatas são aquelas que criam normas jurídicas directamente, como as
leis, os costumes e os princípios gerais do direito. As fontes mediatas são aquelas que
auxiliam na interpretação e aplicação das normas jurídicas, como a analogia, a jurisprudência
e a doutrina. As fontes imediatas e mediatas do direito têm diferentes graus de importância e
hierarquia, devendo ser observadas de acordo com o caso concreto e os critérios de solução de
conflitos.

E três são as fontes de direitos sendo a fonte Historia são os documentos, registros ou
vestígios que revelam a origem e a evolução das instituições jurídicas ao longo do tempo,
fonte Material ou genéticas são os factores sociais, económicos, políticos, culturais, religiosos
e morais que condicionam a produção do direito em uma determinada comunidade, e Formal
são os modos de expressão ou de revelação do direito positivo, ou seja, das normas jurídicas
válidas e obrigatórias em um determinado sistema jurídico.

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Referencias Bibliográficas

 CIDP. (2021). Singularidade do sistema de integração do direito … Revista Jurídica


Luso-Brasileira, 2, 597-611., de
https://www.cidp.pt/revistas/rjlb/2021/2/2021_02_0597_0611.pdf, Acessado: em 19
de maio de 2023.
 Costume como fonte de direito.
https://pt.scribd.com/document/481769593/COSTUME-COMO-FONTE-DE-
DIREITO, Acessado: 19 de maio de 2023.
 Gil, A.C. (1999). Como elaborar projectos de pesquisa (4ª ed.). São Paulo: Atlas.
 LAKATOS, E.M., & MARCONI M.A (2001). Fundamentos de metodologia
científica (5ª ed.). São Paulo: Atlas.
 SAL & CALDEIRA. (n.d.). Direito de petição no ordenamento jurídico moçambicano.
https://salcaldeira.com/index.php/pt/publicacoes/artigoss/doc_download/352-direito-
de-peticao-no-ordenamento-juridico-mocambicano. Acessado:19 de maio de 2023.
 TÁVORA, Nestor; & ALENCAR, Rodrigues (2013). Curso de Direito processual
Penal. 8ª ed. Rev. Amp; Salvador, Justpodivm, p.569.
 TRIVINOS A.N.S (1987). Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa
qualitativa em educação [Introduction to research in social sciences: Qualitative
research in education]. São Paulo: Atlas.

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