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INDICE

INTRODUÇÃO......................................................................................................1
1.1. AS FONTES DO DIREITO...................................................................................2
 As fontes imediatas ou direitas e as fontes mediatas ou indiretas
OS DIFERENTES SENTIDOS DA LAI ...................................................................3
 A lei em sentido amplo e restrito
 A lei em sentido material e formal
 A constituição, lei constitucional e lei ordinária
 O Processo de formação da Lei

CONCLUSÃO......................................................................................................... ...........4
1.1.5. REFERENCIA
BIBLIOGRAFICA.................................................................................5
INTRODUÇÃO

Neste presente trabalho abordarei sobre as fontes do direito, o homem sempre se


concretizou pela sociabilidade, não faz parte da sua natureza viver sozinho. Na verdade, o
homem é um animal político, um ser social Aristóteles

Podemos afirmar que, de algum modo, é na família que está a origem da sociedade
pois, apesar de não existirem certezas que tenha sido esta forma mais antiga de vida coletiva,
não temos qualquer dúvida quanto ao seu papal fundamental na evolução do homem como
ser social. Com efeito, foi no pequeno grupo familiar que o homem sentiu a importância da
colaboração dos demais membros para benefícios de todos e a necessidade de estabelecer
determinados princípios de convivência, designando alguém para impor a ordem e a regras- o
chefe de família.

Assim surgiu a necessidade do direito, não só para estabelecer as regras de conduta


entre as pessoas, mas também para resolver os eventuais litígios que possam surgir.

Perante isto, já podemos retirar uma ideia: o Direito não é mais do que o conjunto de
normas que determinam a conduta dos homens nas suas relações sócias.

Já podemos ter uma ideia muito simples do que é o direito, vamos agora analisar a sua
origem. Isto é, até aqui abordámos, em termos muito breves, o que deu origem a necessidade
do Direito. Agora, vamos analisar a origem do direito, como se criam as normas que
disciplinam os homens nas suas relações sócias – as Fontes do Direito

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As Fontes do Direito

Quando as pessoas, no seu dia-a-dia, utilizam expressões como ”fonte de problemas”,


ou sacerdote na eucaristia pronuncia “ fonte de vida”, ou os jornalistas obtêm as notícias
através das suas “fontes de informação”, aliamos, desde logo, tais expressões a ideias de
origem, ao local de onde surgem as coisas.

Ora, quando estamos referimos “fonte do Direito”, tal como nos exemplos anteriores,
não podemos deixar de aliar, também, esta expressão à ideia de origem. No entanto, do ponto
de vista da origem, a expressão Fontes do Direito pode ser entendida de diversas formais e
adquirir, diferentes sentidos.

Em sentido político ou Orgânico: As Fontes do Direito são os órgãos que criam as


normas que vigoram na sociedade, pois é neles que está a origem das normas.

Em sentido material ou instrumental: As Fontes do Direito são os diferentes


instrumentos, ou seja, os documentos onde constam as normas jurídicas que disciplinam as
relações sócias.

Em sentido sociológico ou causal: As Fontes do Direito são os fatores sócias ou


históricos que levaram à criação e condicionaram o conteúdo concreto de determinadas
normas jurídicas.

Em sentido técnico-jurídico ou formal: As fontes do direito são os modos de formação


e de revelação das normas jurídica. De acordo com este significado são geralmente,
consideradas fontes do direito:

 Lei
 Costume
 Doutrina
 Jurisprudência

A maior parte das fontes do direito são textos, como tratados internacionais, leis,
decretos, regulamento, despachos etc...

As fontes imediatas ou direitas e as fontes mediatas ou indiretas


1. São fontes imediatas do Direito a lei e normas corporativas.

2. Consideram-se leis todas as disposições genéricas provindas dos órgãos estaduais


competentes; são normas corporativas as regras ditadas pelos organismos representativos das
diferentes categorias morais, culturas, econômicas ou profissionais, no domínio das suas
atribuições, bem como os respetivos estatutos e regulamentos internos.

3. As normas corporativas não podem contrariar as disposições legais de caráter


imperativo.

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Quando nos referimos a lei ou às normas corporativas como fontes imediatas ou
direitas do Direito, significa que qualquer cidadão a que se aplique determinada lei ou norma
corporativas está sujeito a determinados direitos e obrigações por imposição direita dessa lei
ou norma.

Só pelo simples facto de existir a lei e existirem sujeitos a quem está se aplique, já
existe o Direito. Por isso mesmo se designam de fontes direitas ou imediatas do Direito.

Uma outra fonte do Direito que pode ser conhecida como fonte direita é o costume,
entendido como toda a pratica reiterada e habitual, acompanhada da consciência ou convicção
do seu de obrigatoriedade.

Com efeito, quando determinadas pratica, apesar de não reduzidas a escritos são
encaradas por quem as pratica como obrigatórias, tais atos são por si só, fonte direita de
direito

No entanto, como se constata pela análise do artigo 1. Do Código Civil, a lei é, por
excelência, a principal fonte direita e imediata do Direito.

Quando falamos em fontes indiretas ou mediatas do Direito, significa que o Direito nasce
partir da intervenção de uma entidade que interpreta e aplica a norma, ou seja os tribunais ou
os Doutrinadores.

1. As fontes indiretas ou mediatas do Direito são: A Jurisprudência e a Doutrinas

A jurisprudência corresponde ao conjunto das decisões dos tribunais. A jurisprudência


é fonte do direito com força obrigatória geral quando é fixada por meio de assento
(decisões de casos concretos e individuais que vinculam todos os outros tribunais de forma
a julgarem de igual modo situações idênticas).

Com efeito, os Assentos do tribunal supremo, porque estabelecem doutrina com força
obrigatória geral, são considerados verdadeiras fontes do Direito. No ordenamento jurídico
português esta norma foi revogada e os assentos deixaram de constituir doutrina com força
obrigatória geral.

No entanto, também em Portugal, a jurisprudência continua obviamente a ser uma fonte


do Direito, na medida em que as decisões dos tribunais ajudar a interpretar e a decidir os
conflitos que surjam na aplicação do Direito.

Por sua vez, a doutrina é constituída pelo conjunto de estudos, de professores e técnicos
do Direito, na medida em que a decisões dos tribunais podem ajudar a interpretar e a decidir
os conflitos que forma adequada de aplicar, articular e interpretar as normas jurídica, não
possuindo, como já tivemos oportunidade de referir, caráter vinculativo.

Em suma, a jurisprudência e a doutrina são fontes mediatas do Direito, dado que, tanto
uma outra, necessitam que previamente existam as normas jurídicas para

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Os Diferentes Sentidos da Lei
O estado goza de três poderes distintos, que são:

 Poder Legislativo
 Poder Executivo (administrativo/governativo)
 Poder Judicial.

Do exercício do poder legislativo emerge a lei, entendida como norma jurídica imposta na
sociedade, por um órgão competente para tal – O estado. Contudo, o termo lei pode designar
coisas diferentes e por isso, assumir diferentes e, por isso, assumir diferentes significados:

1. Pode significar o mesmo que ordenamento jurídico, como acontece no artigo 18º. Da
lei constitucional da Republica de Angola, onde se consagra que todos os cidadãos têm
a mesma dignidade social e são iguais perante a Lei.

2. Pode ter o mesmo significado que ato legislativo (Lei ou decreto-lei), como, por
exemplo, no artigo 14 º nº 2 da Lei constitucional, onde se consagra que os impostos
só podem ser criados e extinto por Lei, que determinam a sua incidência, taxas,
benefícios fiscais e garantias dos contribuintes (artigo 135. nº. 3 e 5 do Projeto de
Contribuintes da Republica de Angola).

3. Pode significar o mesmo que ato da Assembleia Nacional, como preceitua o artigo 52
n. 1 da Lei Constitucional da Republica de Angola, onde se refere que o exercício dos
direitos, liberdades e garantias dos cidadãos apenas podem ser limitados ou suspensos
nos termos da lei devendo tais restrições limitar-se ás medidas necessárias e
adequadas ao restabelecimento da normalidade constitucional.

4. Podem significar o mesmo que norma jurídica, como, por exemplo, no artigo 129, da
Lei Constitucional da Republica da Angola, onde se consagra que os Juízes não são
responsáveis pelas decisões que proferem, salvo as restrições impostas pela lei.

A lei em sentido Amplo e Restrito


Quando falamos de lei em sentido amplo, referimo-nos a todos os diplomas, de
caráter geral e imperativo, provenientes de órgãos estaduais competentes (por exemplo, a
Assembleia Nacional, o Governo, as Assembleia Municipais ou Comunais), ou seja leis,
decretos-leis, regulamentos, posturas e portarias. Em suma, a Lei em sentido amplo abrange
todos os diplomas que consagrem normas jurídicas.

A lei em sentido restrito é a lei propriamente dita; isto é, o fruto dos exercícios do
poder legislativo, que é exercido pela Assembleia Nacional (lei) ou pelo Governo (decreto-lei).

A Lei sentido material e formal


A lei em sentido material é todo o ato normativo proveniente de um órgão estadual
competente, ainda que não esteja no exercício da função legislativa, abrangendo tal conceito
as leis ordinárias e os decretos-leis.

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A lei em sentido formal é aquela que se reveste das formas destinadas, por excelência,
ao exercício da função legislativa do Estado, como as leis constitucionais, as leis ordinárias e os
decretos-leis.

Assim, se no primeiro sentido se vai atender à matéria contida no diploma (sentido


Material), no segundo o que revela é o elemento formal do documento, ou seja, o modo como
ele no ordenamento jurídico (sentido formal).

O Processo de formação da lei consta de quatro fazes


1. Iniciativa legislativa (artigo 167. 120. dá CRA)
2. Discussão e aprovação (artigo 161)
3. Promulgação
4. Publicação

Promulgação e referendo é o ato pela qual o presidente da republica declara que um


determinado diploma passa a valer como Lei (artigo 119-124)

Publicação as Leis são publicadas no jornal oficial (artigo119)

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Conclusão
Podemos afirmar que, de algum modo, é na família que está a origem da sociedade
pois, apesar de não existirem certezas que tenha sido esta forma mais antiga de vida coletiva,
não temos qualquer dúvida quanto ao seu papal fundamental na evolução do homem como
ser social. Com efeito, foi no pequeno grupo familiar que o homem sentiu a importância da
colaboração dos demais membros para benefícios de todos e a necessidade de estabelecer
determinados princípios de convivência, designando alguém para impor a ordem e a regras- o
chefe de família.

Assim surgiu a necessidade do direito, não só para estabelecer as regras de conduta


entre as pessoas, mas também para resolver os eventuais litígios que possam surgir. Quanto as
suas fontes elas são mediatas e imediatas.

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REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
Livro de Introdução Ao Direito de:

Isabel Rocha

Carlos Jose Batalhão

Luís Aragão

Pesquisas na Internet

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