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DEDICATÓRIAS
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AGRADECIMENTOS
Agradecemos, a Deus, Pai todo poderoso, por ter nos dado vida, saúde, força
e coragem e que sempre tem vindo em nosso auxílio de forma incondicional e
gratuita.
Aos nossos pais por todo amor e apoio incondicional, destinados a nós e aos
nossos irmãos sempre se esforçando incondicionalmente proporcionando o
melhor para impulsionar nossos sonhos e conceder-nos as melhores
oportunidades.
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SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................. 7
CONCLUSÃO ..................................................................................................................... 25
REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 26
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INTRODUÇÃO
O Direito Subjectivo se caracteriza por ser um atributo da pessoa. Este faz dos
seus sujeitos titulares de poderes, obrigações e faculdades estabelecidos pela
lei. Em autras palavras o direito subjectivo é um poder ou domínio da vontade
do homem, juridicamente protegida. É uma capacodade própria e de
competência de terceiros.
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O DIREITO SUBJETIVO E A PESSOA
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A teoria eclética: se caracteriza por uma fusão das teorias supracitadas. A
completude da natureza dos direitos subjetivos se dá pela união de vontade e
interesse jurídico.
Quanto à sua classificação, os direitos subjetivos podem ser:
Públicos: Nesta categoria, ocorre uma primazia dos interesses que afetam
todo o grupo social.
Privados: se houver predominância de interesses particulares; Principais, se
forem autônomos, independentes.
Acessórios: são os direitos que dependem de um outro direito, chamado de
principal.
Disponíveis: se por vontade própria, seu titular puder dispor do direito ouseja
direitos que o titular pode abrir mão, se assim desejar.
Indisponíveis: quando não há possibilidade de se dispor dele ou direitos que o
indivíduo não pode abrir mão, mesmo que queira.
Reais: direitos que são relacionados a uma coisa ou bem.
Pessoais: quando se trata de uma posição jurídica que possibilita a cobrança
de uma prestação.
Para que haja odireito subjetivo requer a presença de três elementos: Um
Sujeito (titulardodireito).O sujeito do direito subjetivo pode ser ativo ou passivo.
O sujeito ativo é quem tem e deseja o cumprimento ou garantia de um direito.
Já o sujeito passivo é quem deve fazer o cumprimento do direito devido.
Um Objeto (fim específico da relação: uma coisa, a própria pessoa ou outrem.)
O objeto do direito subjetivo pode ser mediato ou imediato. O objeto mediato
existe quando o direito se refere a um bem.
O objeto imediato é referente a uma ação, por exemplo: fazer ou não fazer uma
determinada ação.
O vínculo jurídico representa a relação entre o sujeito e o objeto do direito, ou
seja, o vínculo que existe entre o direito que deve ser garantido e o indivíduo
que requer a garantia desse mesmo direito.
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1.1. A Pessoa, fundamento e fim da ordem jurídica.
Ordem Jurídica é uma das acepções do termo Direito, que designa um sistema
de normas que regula a conduta humana e que, diferentemente das demais
ordens sociais, contém o elemento da coação, isto é, exige determinado
comportamento expresso por uma norma ligando o comportamento oposto a
um ato de coerção, apoiado no uso da força.
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e com vida e cessa com a morte. Assim, todos os seres humanos têm
personalidade jurídica e, desde logo, os direitos de personalidade como: o
direito à vida e à integridade física, direito ao nome, ao bom-nome e à
reputação, direito à honra, direito à imagem, direito à reserva sobre a
intimidade privada, etc. Se a personalidade jurídica significa a susceptibilidade
de a pessoa ser titular de direitos e obrigações, e sendo certo que todas as
pessoas podem gozar direitos (a capacidade de gozo de direitos é dada a
todos os que tempersonalidade jurídica), a verdade é que nem toda a pessoa é
efectivamente capaz de exercer total ou mesmo parcialmente os seus direitos e
responder pelas suas obrigações (a capacidade de exercício de direitos pode
ser maior ou menor).
A medida em que uma pessoa pode ser sujeito de relações jurídicas, ou seja,
titular de direitos e obrigações é dada pela sua capacidade jurídica.
Capacidade Jurídica é, pois, é a capacidade ou faculdade que o ordenamento
jurídico confere a uma pessoa para ser sujeito de quaisquer relações jurídicas,
salvo disposição legal em contrário 48. Qualquer sujeito de relações jurídicas é
titular de direitos e poderá dispor deles desde que não sofra de qualquer
incapacidade prevista na lei, como a menoridade ou a anomalia psíquica. Se tal
acontecer, o incapaz deve ter um representante legal que actuará em seu
nome e defenderá os seus direitos. A capacidade jurídica envolve, assim, a
capacidade jurídica de gozo de direitos, que em regra todos possuem, e
capacidade jurídica de exercício de direitos, que é maior ou menor consoante
os casos e conforme a lei.
Dito de outra maneira: uma relação jurídica é aquela que forjam sujeitos
jurídicos quando uma norma atribui certas consequências ao vínculo. Destas
derivam direitos e obrigações que ligam as partes intervenientes.
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O factoé aquilo que dá origem à relação jurídica, neste caso, o contrato. O fato
jurídico pode ser natural ou humano.
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Relações jurídicos-reais vinculadas ao direito de um sujeito de atuar como lhe
é adequado relativamente aos bens da sua propriedade e as relações
obrigatórias (a obrigação de respeitar os direitos de outra pessoa) são outros
tipos de relações jurídicas.
Ato jurídico é uma manifestação da vontade humana que produz efeitos
jurídicos, causando a aquisição, modificação ou extinção de relações jurídicas
e de seus direitos. Assim, são fatos jurídicos que consistem em manifestações
da vontade humana. Os Atos jurídicos em sentido estrito são aqueles que
derivam de um comportamento humano, nos quais os efeitos jurídicos (criação,
conservação, modificação ou extinção de direitos) estão fundamentalmente
previstos na lei.
Os atos jurídicos dividem-se em atos ilícitos e atos lícitos.
Quanto aos atos lícitos, existem duas correntes doutrinárias, denominadas
unitária e dualista. Para a primeira, a categoria básica e única definidora do ato
jurídico é a manifestação da vontade, inexistindo, portanto, razão para
distinguir meros atos de negócios jurídicos.
Para a segunda corrente, interessa, além da manifestação da vontade, a
intenção dessa vontade, isto é, o que ela visa. Assim, os atos jurídicos aos
quais a lei permite que a intenção da pessoa module seus efeitos são
chamados de negócios jurídicos e aqueles aos quais a lei não franqueia essa
possibilidade, definindo já ela todos os seus efeitos, são chamados de atos
jurídicos em sentido estrito (ou meros atos).
O ato ilícito é derivado da manifestação da vontade humana, sendo praticado
em desacordo com a ordem jurídica, violando direito subjetivo. Assim, é ato
praticado com a infração de um dever legal ou contratual, resultando dano para
outrem, o que gera o dever de indenizar. O ato ilícito produz efeitos jurídicos
não desejados pelo agente, mas impostos pela lei.
A natureza dos efeitos dos actos jurídicos varia consoante a própria do acto
praticado voluntariamente pelos sujeitos. Assim, se o acto está de acordo com
as normas legais, estamos perante um acto lícito; se, pelo contrário, viola a lei,
estamos face a um acto ilícito. No entanto, quer os actos lícitos quer os ilícitos
produzem efeitos jurídicos, que obviamente se traduzem em diferentes
implicações para os sujeitos. Os actos jurídicos podem ser praticados com o
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ânimo ou objectivo de produzir certos e determinados efeitos jurídicos,
predominantemente de natureza patrimonial ou económica.
Quando assim acontece, o acto jurídico toma o nome de negócio jurídico.
Negócio Jurídico é, assim, um acto jurídico, em que existe uma ou mais
declarações de vontade prosseguindo um fim prático e determinado,
predominantemente de natureza económica ou patrimonial, com o propósito de
que esse fim seja tutelado pelo direito. Ex: testamento, compra e venda de um
carro.
O negócio jurídico pode ser:
Unilateral quando há apenas uma só declaração de vontade (Ex: testamento);
Bilateral quando há duas ou mais declarações de vontade (ex: compra de um
carro).O negócio jurídico pode ser afectado por causas que o possam tornar
ineficaz ou inválido.
Ineficácia é a carência de efeitos de um negócio jurídico, no seu todo ou em
parte, por lhe faltar um elemento essencial, não cumprir um requisito legal,
padecer de um vício na manifestação de vontade, na forma ou no conteúdo do
negócio, provocar danos, etc.
Invalidez é a qualidade de um negócio jurídico no qual faltam ou são
irregulares elementos internos essenciais, tornando o negócio insusceptível de
produzir os efeitos jurídicos para que tendia. Quando afectado por alguma das
causas de ineficácia ou invalidez, o negócio jurídico pode ser inexistente, nulo,
anulável ou rescindível.
Inexistência É inexistente quando lhe falta um requisito essencial de tal
importância que não pode conceber-se a existência do próprio negócio.
Nulidade É nulo quando, por transgredir a lei ou lhe faltar um elemento
essencial, o negócio não pode ser válido nem produzir efeitos desde o início da
sua existência (estamos perante o vício da Nulidade).
Anulabilidade É anulável quando o negócio padece de um defeito ou vício
susceptível de ser anulado pela justiça a pedido da parte afectada que, no
entanto, pode confirmá-lo ou ratificá-lo, tornando-o válido (estamos perante o
vício da Anulabilidade).
Rescisão É rescindível quando o negócio jurídico existe, é válido e produz
efeitos mas causa dano a qualquer das partes ou a um terceiro que assim tem
direito a pedir sua anulação ou rescisão.
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1.3. Os Direitos Fundamentais e os Direitos Homem
A doutrina entende existirem razões, nomeadamente, de ordem histórica e
terminológicas suficientes que justificam a distinção entre as duas expressões.
Nesta perspectiva, José Joaquim Gomes Canotilho mos distingui-las da
seguinte maneira: direitos do homem são direitos válidos para os povos e em
todos tempos (dimensão jusnaturalista-universalista); direitos fundamentais são
os direitos do homem, jurídico-institucionalmente garantidos e limitados
espácio-18. humana e daí o seu carácter inviolável, intemporal e universal; os
direitos fundamentais seriam os direitos objectivamente vigentes numa ordem
jurídica 19-20. Portanto, a expressão direitos do Homem serve para identificar
os direitos inerentes à pessoa humana com reconhecimento no direito
internacional, enquanto a expressão direitos fundamentais reporta-se a
positivação destes mesmos direitos numa ordem jurídica específica positiva,
geralmente a Constituição, cujas normas se caracterizam pela superioridade
hierárquica que evidenciam no contexto de todo o ordenamento jurídico interno.
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À personalidade jurídica está associado todo um catálogo de direitos
fundamentais dos cidadãos que têm fundamento na dignidade da pessoa
humana, na liberdade, na fraternidade e na igualdade do Homem.
elucidaremos em seguida.
São direitos aceites como válidos por toda a Humanidade (para todos os povos
e todas as épocas), com base no carácter inviolável, intemporal e universal da
natureza da pessoa humana. Derivam da natureza da pessoa humana, fazem
parte da essência da Humanidade (entendida aqui como uma comunidade de
gerações presentes e futuras). Fazendo parte da essência da Humanidade e
sendo conaturais ao próprio Homem, os Direitos Humanos têm por objectivo a
protecção da personalidade humana na sua dimensão social e impõem limites
à autoridade e soberania dos Estados modernos. Os Direitos Humanos têm um
carácter universal e indivisível e a Comunidade Internacional possui
organizações (como a Amnistia Internacional) e normas, tratados ou
convenções que visam a sua protecção ou salvaguarda (como a Declaração
Universal dos Direitos do Homem) A condenação generalizada da pena de
morte, da tortura e da prisão por motivos políticos ou religiosos, do racismo e
da xenofobia, do genocídio e da violação do princípio da autodeterminação dos
povos constitui expressão do combate universal em prol da promoção dos
Direitos Humanos. Bartolomeu L. Varela 65 Manual de Introdução ao Direito
(2011).
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1.3.2. Direitos Fundamentais
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Direito Natural é o direito justo por excelência, fundado na natureza humana e
ou que tem origem na vontade divina. O Direito Natural teria assim por função
dar legitimidade ao Direito Positivo (ordenamento jurídico) que, por sua vez,
para ser respeitado como válido deve conformar-se com os princípios do
Direito Natural, entendido como: - - - aquilo que é devido como justo em virtude
da natureza das coisas (Lei Natural); as normas emanadas da vontade divina;
os direitos subjectivos que todos os homens, enquanto pessoas, devem
desfrutar (Direitos Fundamentais, Direitos Humanos).
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ambiente equilibrado, etc. Como marcos referenciais desta geração, citam-se,
entre, outros documentos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos
(ONU, 1948) e a Declaração Universal dos Direitos dos Povos (1976).
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Direitos e deveres Fundamentais em Angola
CAPÍTULO I
PRINCÍPIOS GERAIS
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CAPÍTULO II
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Artigo 54.º (Direito de sufrágio)
23
CAPÍTULO III
24
Conclusão
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Referências
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