Este documento apresenta três frases sobre um estudo dirigido de Direito Civil I - Parte Geral realizado por Rhian Agnier Pereira do Carmo sob orientação da professora Ângela Vitória Andrade G. da Silva. O trabalho aborda questões como o conceito de Direito Civil, a dicotomia entre direito público e privado, as fontes do Direito, a capacidade civil e a situação jurídica do nascituro.
Este documento apresenta três frases sobre um estudo dirigido de Direito Civil I - Parte Geral realizado por Rhian Agnier Pereira do Carmo sob orientação da professora Ângela Vitória Andrade G. da Silva. O trabalho aborda questões como o conceito de Direito Civil, a dicotomia entre direito público e privado, as fontes do Direito, a capacidade civil e a situação jurídica do nascituro.
Este documento apresenta três frases sobre um estudo dirigido de Direito Civil I - Parte Geral realizado por Rhian Agnier Pereira do Carmo sob orientação da professora Ângela Vitória Andrade G. da Silva. O trabalho aborda questões como o conceito de Direito Civil, a dicotomia entre direito público e privado, as fontes do Direito, a capacidade civil e a situação jurídica do nascituro.
DOCTUM como tarefas de fixação da Disciplina de Direito Geral I – Parte Geral da Graduação de Bacharel em Direito.
Professora: Ângela Vitória Andrade G. da Silva
Manhuaçu 2022 APS - ESTUDO DIRIGIDO
1. Qual o conceito de Direito Civil?
O direito civil é um ramo do direito que abrange questões jurídicas de
pessoas naturais e físicas, ditando os regramentos das relações diversas na esfera privada.
2. Disserte sobre a dicotomia entre direito público e privado, bem como os
motivos de sua superação.
No que tange a definição e as diferenças concernentes da dicotomia do
direito público e direito privado destaca-se que o direito público e um conjunto de normas jurídicas que disciplinam o exercício das atividades públicas já o direito privado, pode ser definido como, sendo o conjunto de normas que disciplinam o exercício das atividades privadas todavia por ser uma classificação insuficiente em virtude da constitucionalização do direito civil,e exigir do estado dos particulares uma leitura humanista da constituição,voltada ao bem comum alternando -se cerne valorativo do sistema jurídico no , no qual há superação patrimonialista tendo como foco da proteção jurídica o ser humano e como guia o princípio da solidariedade sendo assim e nítida a superação da dicotomia do direito público e o privado sendo utilizado a classificação para fins didáticos atualmente
3. Diferencie o papel do Direito Civil no Estado Liberal e no Estado
Democrático de Direito.
Estado democrático de direito transformação do direito das coisas em
direito das pessoas direito civil e o estado liberal de direito civil voltado a proteção da propriedade e os direitos de 1ª geração, figurado estado com papel negativo
4. Quais os princípios norteadores do Código Civil de 2002?
Sociabilidade prioriza a previdência de valores coletivo, eticidade prioriza
a equidade a boa fé a justa causa e demais critérios éticos, operabilidade leva em consideração que o direito e feito para ser efetivado /executado. 5. Conceitue fontes do Direito, diferenciando-as em fontes formais – primárias esecundárias, exemplificando através dos artigos da LINBD, e não formais.
Quando ao conceito da fonte do Direito, podemos dizer que segundo a
doutrina, a palavra “fonte” pode ter dois sentidos principais: Origem (de onde vem) e Manifestações Jurídicas (formas de expressão do Direito)
Fontes formais: meio pelo qual as normas jurídicas se exteriorizam,
tornam-se conhecidas -> canais por onde se manifestam as fontes materiais.
Fonte não Formais: não constam da lei de introdução. Ex.: doutrina,
jurisprudência, equidade.
- Imperativo, autorizante (autoriza ou não determinada conduta),
obrigatoriedade.
6. Diferencie subsunção e integração.
Subsunção é a ação ou efeito de subsumir , isto é, incluir alguma coisa em
algo maior.
Integração consiste em traduzir normas jurídicas em medidas ou
mecanismos concretos, que possibilitam seu cumprimento e adotam os meios necessários para torná-las efetivas.
7. Sobre a aplicação da lei no tempo, responda:
7.1. A lei entra em vigor imediatamente após a publicação?
Não. Leva 45 dias após a sua publicação.
7.2. Defina o que é a ab-rogação e exemplifique.
É a revogação total de uma lei pela edição de uma
nova. Lê-se lei em sentido amplo, abrangendo os decretos e demais regulamentos que também poderão sofrer ab-rogação. É também considerado o ato de tornar nulo ou sem efeito a norma jurídica anterior.
7.3. Defina: direito adquirido; ato jurídico perfeito e coisa julgada.
Direito adquirido: É o Direito incorporado ao patrimônio
da pessoa.
Ato Jurídico Perfeito: É a manifestação de vontade
lícita e consolidada.
Coisa Julgada: É uma decisão judicial que não cabe
mais recurso.
8. Conceitue capacidade de gozo (ou direito) e de exercício, diferenciando-
as a partir de exemplos no caso concreto.
Capacidade de gozo (ou direito): aquela para ser sujeito de
direitos edeveres na ordem privada, e que todas as pessoas têm sem distinção. Capacidade de direito ou de gozo -> Todas as pessoas possuem sem distinção -> capacidade para ser sujeito de direitos e deveres.
Ex.: Questionamento: o sujeito acabou de nascer e não
possui qualquer documento que o reconheça, ele possui capacidade de direito? R.: Sim, pois a pessoa humana tem automaticamente capacidade de direito ou de gozo.
Capacidade de Exercício: é a capacidade de fato ou de
exercício que é a aptidão de exercer por si os atos da vida civil. Se tal capacidade é limitada, o indivíduo tem capacidade de direito, como todo ser humano, mas sua capacidade de exercício (de fato) resta moderada, assim, quem não é plenamente capaz, necessita de outra pessoa para exteriorizar sua vontade no campo jurídico, por isso são chamados de "incapazes". 9. A personalidade civil é a essência da personalidade humana, caracterizada como a soma de aptidões da pessoa, havendo questionamentos acerca do momento que demarca seu início. Sobre o início da personalidade, tem-se o art. 2º, CC, o qual é bastante polêmico e diz que “a personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Sobre o fato, descreva as sobre as teorias que abordam sobre a situação jurídica do nascituro, demonstrando a escolha do legislador no Código Civil.
A respeito da situação jurídica do nascituro, há três correntes
doutrinárias:
TEORIA NATALISTA: para tal teoria, o nascituro não é pessoa humana,
pois a personalidade começa do nascimento com vida. Os autores Silvio Rodrigues, Caio Mário da Silva Pereira e Santiago Dantas,defendiam esta teoria.
TEORIA DA PERSONALIDADE CONDICIONAL: na opinião do professor
Flávio Tartuce, essa teoria equivale à natalista. O nascituro é considerado pessoa se nascer com vida. Os defensores dessa teoria são Washington de Barros Monteiro, Serpa Lopes e Arnaldo Rizzardo.
TEORIA CONCEPCIONISTA: o nascituro é pessoa humana, tendo
direitos da personalidade desde a concepção. Essa teoria é defendida pelos professores Rodolfo Pamplona, Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald.
Escolha do legislador do nosso Código Civil é a teoria
CONCEPCIONISTA.
10. Com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, expressado pela Lei n°
13.146/2015 “a pessoa com deficiência tem assegurado o direito ao exercício de sua capacidade legal em igualdade de condições com as demais pessoas” (art. 84). Somada a esta premissa, o art. 3° do Código Civil prevê que são absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos. Dessa maneira, considere o caso de Nathalia, 25 anos, portadora de deficiência, que a impede de realizar algumas atividades cotidianas que se apaixona por Max 35, também deficiente. Ambos se decidem casar, mas a mãe de Nathalia, em razão da deficiência da filha e a grande diferença de idade, impede o casamento. Avalie a conduta da mãe de Nathalia e justifique seu posicionamento à luz da teoria das incapacidades. 1º. Nathalia é portadora de deficiência, mas só a impede de realizar algumas atividades cotidianas, desta forma não se adéqua a ela a Lei da Incapacidade, pois a mesma já tem mais de 16 anos.
2º. A deficiência não afeta a plena capacidade civil da
pessoa para casar-se, pois a mesma goza dos direitos e deveres na ordem civil. Deste modo, a mãe da Nathalia não poderá impedi - lá de casar.
3º. Para se aplicar a Teoria da Incapacidade em relação à
Nathalia, teria que haver deficiência e interdição como prescreve o Art. 4º do Código Civil Brasileiro.
Estatuto da Pessoa com Deficiência:
Art. 6º A deficiência não afeta a plena capacidade civil da
pessoa, inclusive para:
I – casar-se e constituir união estável;
II – exercer direitos sexuais e reprodutivos; III – exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre reprodução e planejamento familiar; IV – conservar sua fertilidade, sendo vedada a esterilização compulsória; V – exercer o direito à família e à convivência familiar e comunitária; e VI – exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.
11. Alberto, adolescente, obteve autorização de seus pais para
casar-se aos dezesseis anos de idade com sua namorada Gabriela. O casal viveu feliz nos primeiros meses de casamento, mas, após certo tempo de convivência, começaram a terconstantes desavenças. Após 06 meses, divorciaram-se. Muito frustrado, Alberto adquiriu um pacote turístico para viajar pelo mundo e tentar esquecer o ocorrido. O contrato de Alberto com a empresa de turismo é válido? Justifique.
Válido, pois Alberto é plenamente capaz.
Justificativa: O Código Civil disciplina as formas de
cessação da incapacidade, em seu art. 5º, sendo umadelas o casamento. Como ele casou, mesmo após o divórcio continua plenamente capaz. Art. 5º A menoridade cessa aos dezoito anos completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I – pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro,
mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II – pelo casamento;
III – pelo exercício de emprego público efetivo;
IV – pela colação de grau em curso de ensino superior;
V – pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de
relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
12. Pedro, em dezembro de 2011, aos 16 anos se formou no
ensino médio. Em agosto de 2012, ainda com 16 anos, começou estágio voluntário em uma companhia local. Em janeiro de 2013, já com 17 anos, foi morar com sua namorada. Tendo em vista a situação de Pedro, avalie se sua incapacidade cessou em algum dos momentos informados acima. Sim, cessou em janeiro de 2013. Pois de acordo com o Código Civil Brasileiro, Art. 5º, parágrafo único e incisos I, II. Falam de quando cessará, para os menos, a incapacidade.
13. Os pais de José consideram que o rapaz, aos 16 anos, tem
maturidade e discernimento necessários para praticar os atos da vida civil. Por isso, decidem conferir ao rapaz a sua emancipação por instrumento particular. Após o procedimento é possível dizer que houve a emancipação de José?
Este procedimento é incorreto, pois a emancipação só é
feita em cartório, e não de maneira particular. Obs.: a lei admite que certas pessoas, menores de dezoito anos, adquiram a capacidade plena por meio da emancipação de que trata o parágrafo único do art. 5º.
Emancipação, pois, é o ato jurídico por meio do qual se
atribui capacidade jurídica plena a um menor. Se o menor estiver sob tutela, a emancipação deve ser feita pelo Juiz, se o menor tiver 16 anos, ouvido o tutor, com a participação do Ministério Público. 14. Sobre o domicílio da pessoa natural, diferencie o domicílio voluntário e o domicílio legal, ilustrando a diferença por exemplos legais.
O domicílio da pessoa Natural ou Voluntário é o lugar
onde ela estabelece a sua residência com ânimo definitivo. Porém, se a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas. Ter-se-á por domicílio da pessoa natural, que não tenha residência habitual, o lugar onde for encontrada.
Têm domicílio Necessário ou Legal o incapaz, oservidor
público, o militar, o marítimo e o preso. O domicílio do incapaz é o do seu representante ou assistente; o do servidor público, o lugar em que exercer permanentemente suas funções; o do militar,onde servir, e, sendo da Marinha ou da Aeronáutica, a sede do comando a que se encontrar imediatamente subordinado; o do marítimo, onde o navio estiver matriculado; e o do preso, o lugar em que cumprir a sentença.
15. Diferencie a morte presumida com declaração de ausência,
descrevendo suas fases, e a morte presumida sem declaração de ausência.
Morte presumida com declaração de ausência:
- Se dar quando um individuo é declarado ausente. Exemplo: uma pessoa que saiu de sua residência e some sem que seus familiares saibam dizer onde o mesmo se encontra e também não sabem se o ausente encontra-se em risco de vida. A justiça após algum tempo decreta então ausência do individuo e nomeia um curador para cuidar de seus bens. Somente após dez anos é possível uma sucessão definitiva e só assim é decretada a morte presumida.
Morte presumida sem declaração de ausência.
- Segundo o Art. 7º do Código Cívil, somente pode ser
decretada:
I se for extremamente provável a morte de quem estava em
perigo de vida;
II se alguém, desaparecido em campanha ou feito prisioneiro,
não for encontrado até dois anos após o termino da guerra. Parágrafo único: A declaração da morte presumida, nesses casos, somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento.
Ex.: uma tropa de soldados em guerra, pois existe um