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LISTA DE EXERCÍCIOS REFERENTE A PRIMEIRA PARTE DO CONTÉUDO

Discente: Kalil Nascimento Neiva; RGA: 2018.2506.038-0

1. Estabeleça as principais diferenças entre o campo do Direito


Público e do Direito Privado.

Resposta:

Há duas maneiras complementares de fazer-se a distinção entre Direito


Público e Privado, uma atendendo ao conteúdo; a outra com base no elemento
formal.

Quanto ao conteúdo, quando é visado o prevalecimento do interesse


geral, o direito é público, quando é prevalecente o interesse particular, o direito
é privado.

Quanto à forma da relação, se a relação é coordenação, trata-se,


geralmente, de direito privado, se a relação é de subordinação, trata-se,
geralmente, de direito público.

2. Descreva e explique as principais fontes do Direito estabelecendo a


diferença entre cada uma.

Resposta:

São fontes do direito: as leis, costumes, jurisprudência, doutrina,


analogia, princípio geral do direito.

A lei é o preceito jurídico escrito, emanado do legislador e dotado de


caráter geral e obrigatório. É, portanto, toda norma geral de conduta, que
disciplina as relações de fato incidentes no Direito, cuja observância é imposta
pelo poder estatal. Analogia é fonte formal mediata do direito, utilizada com a
finalidade de integração da lei, ou seja, a aplicação de dispositivos legais
relativos a casos análogos, ante a ausência de normas que regulem o caso
concretamente. O costume no direito é considerado uma norma aceita como
obrigatória pela consciência do povo, sem que o Poder Público a tenha
estabelecido. Doutrina é o conjunto de indagações, pesquisas e pareceres dos
cientistas do Direito. Jurisprudência são decisões reiteradas, constantes e
pacíficas do Poder Judiciário sobre determinada matéria num determinado
sentido. Princípios do direito são postulados que se encontram implícita ou
explicitamente no sistema jurídico, contendo um conjunto de regras.

3. Explique a diferença entre os termos vigência e eficácia da norma


jurídica. Qual a aplicabilidade prática?

Resposta:

A vigência de uma lei está relacionada à sua publicidade, significando,


em síntese, que a lei é válida e que já foi formalmente publicada no meio oficial
adequado, dando-se publicidade ao seu texto junto à população e,
especialmente, aos seus destinatários específicos. A vigência está diretamente
relacionada à eficácia jurídica da norma.

Por sua vez, a eficácia da lei está relacionada à possibilidade de a lei,


uma vez válida e devidamente publicada, vir a surtir efeitos junto aos seus
destinatários. Nesse sentido, fala-se em eficácia da norma jurídica quando ela
está completamente apta a regular situações e a produzir efeitos práticos junto
aos seus destinatários.

4. Sobre as bases jurídicas, explique:


a) Princípios;
Resposta:
Os princípios se apresentam como normas universais do sistema
medida que são usadas como um parâmetro capaz de assegurar uma natureza
interpretativa, na qual podem ser bastante úteis quando se colocam como
instrumentos que atuam como preenchedores, onde se manifestam as lacunas
jurídicas. Princípios são normas que ordenam que algo seja realizado na
medida do possível, dentro das possibilidades jurídicas e reais existentes.
Trata-se de um "mandado de otimização". Os princípios apresentam um grau
de generalidade mais alto que as regras.

b) Regras;
Resposta:
As regras são normas que podem ou não ser cumpridas. Se uma regra
é válida, logo deverá fazer exatamente o que ela diz. Utiliza a técnica do tudo
ou nada.

c)     Leis;
Resposta:
 Consiste em uma forma de manifestação da norma elaborada pelo
poder legislativo do estado.

d)     Normas.
Resposta:
As normas jurídicas podem ser definidas como um conjunto de normas
que integram o ordenamento jurídico brasileiro, cuja função é regulamentar a
conduta das pessoas, ou seja, é a imposição normativa incorporada em uma
fórmula jurídica.

5. Sobre o Estado brasileiro, explique:


a) Elementos;
Resposta:
Há três elementos constitutivos do Estado: território, povo e governo
soberano. A condição de Estado pressupõe a presença concomitante e
conjugada desses três elementos.

b) Governo;
Resposta:
O Estado brasileiro atua sob a forma de uma república, em que o poder
é exercido por um presidente ou primeiro-ministro, os quais podem ser eleitos
por meio de eleições diretas ou indiretas, sendo que essas funções de
governantes exercida por um prazo determinado.

c)     Fundamentos;
Resposta:
art1º CF
d)     Fins;
Resposta:
art3º CF
6. Como o Direito Civil brasileiro trata a questão da personalidade e
da capacidade?
Resposta:
De acordo com o Direito Civil brasileiro, a personalidade civil começa do
nascimento com vida. Em relação a capacidade, relativamente a certos atos ou
à maneira de os exercer, são incapazes os maiores de dezesseis e menores de
dezoito anos, os ébrios habituais e os viciados em tóxico, aqueles que, por
causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua vontade e os
pródigos.

7. Como o Direito Civil brasileiro trata a questão:


a) Atos jurídicos;
Resposta:
Dentre os fatos humanos, há os que são voluntários e os que
independem do querer individual. Sendo os voluntários, caracterizados por
serem ações resultantes da vontade, vão constituir a classe dos atos jurídicos
desde que se revestirem de certas condições impostas pelo direito positivo.

b) Fatos jurídicos;
Resposta:
Fatos jurídicos são todos os acontecimentos (provindos da atividade
natural ou humana) capazes de influenciar na órbita do direito por criar,
modificar ou extinguir relações jurídicas.

c) Elementos e forma dos negócios jurídicos;


Resposta:
Os civilistas Cristiano Chaves, Felipe Braga Neto e Nelson Rosenvald,
conceituaram os negócios jurídicos como sendo o acordo de vontades tendente
a adquirir, modificar ou extinguir direitos, por intermédio da livre utilização, que
os particulares fazem, de sua autonomia da vontade. O negócio jurídico é
composto por quatro elementos: Agente, forma (manifestação), vontade e
objeto.

Em relação à forma, podem ser solenes, quando devem obedecer a uma


forma predeterminada pela lei (por exemplo, a exigência de que seja feito por
escrito ou por instrumento público, lavrado por tabelião); ou não solenes, que
se constituem livremente, independentemente de qualquer formalidade.

d) Defeitos dos negócios jurídicos;


Resposta:
Conforme explanado em tópico precedente sobre a Teoria da Escada
Ponteana, os negócios jurídicos estão sujeitos a requisitos essenciais tanto
para que se formem, quanto para que sejam válidos e eficazes, e a não
observância de qualquer daqueles requisitos acarretará a inexistência ou
invalidade dos negócios e consequente nulidade. 
Se, por um lado, o não atendimento dos pressupostos de Pontes de
Miranda gera, necessariamente, a nulidade dos negócios jurídicos, por outro
lado pode ocorrer vícios menos graves que conhecemos como vícios de
consentimento ou vícios sociais, chamados de defeitos dos negócios jurídicos,
o que os torna anuláveis. 
Com o efeito, caso a vontade da parte não seja expressa de maneira
livre, haverá vício de consentimento, causando um desalinho entre a
declaração de vontade e aquilo que a parte realmente pretendia. O Código Civil
lista seis hipóteses de defeito: erro; dolo; coação; lesão; estado de perigo; e
fraude contra credores. 

e) Invalidade dos negócios jurídicos.


Resposta:
Conforme explanado em tópico precedente sobre a Teoria da Escada
Ponteana, os negócios jurídicos estão sujeitos a requisitos essenciais tanto
para que se formem, quanto para que sejam válidos e eficazes, e a não
observância de qualquer daqueles requisitos acarretará a inexistência ou
invalidade dos negócios e consequente nulidade. 

8. Elabore um comentário sobre os princípios que regem os contratos


no direito civil brasileiro.
Resposta:
São seis os principais princípios contratuais: o da autonomia da vontade,
o do consensualismo, o da força obrigatória, o da boa-fé, o do equilíbrio
econômico do contrato e, por fim, o da função social.

9. Sobre o tema responsabilidade civil, comente:


a) Responsabilidade objetiva;
Resposta:
A responsabilidade objetiva tem como requisitos a conduta, o dano e o
nexo causal. Ou seja, nesses casos o causador do dano deverá indenizar a
vítima mesmo que não seja comprovada a culpa.

b) Responsabilidade subjetiva;
Resposta:
Por outro lado, na responsabilidade subjetiva é necessário comprovar a
conduta, o dano, o nexo causal e culpa do agente. Desse modo, o causador do
dano só deverá indenizar a vítima se ficar caracterizada a culpa.

c) Tipos de danos;
Resposta:
Art. 402 do Código Civil.
Há 5 tipos de danos: Dano patrimonial. Dano emergente e lucro
cessante. Dano moral e os direitos de personalidade. Danos morais puros (ou
diretos) e danos morais reflexos (ou indiretos).
O dano patrimonial está associado à ideia de violação ao conceito de
patrimônio. Ainda em se tratando de dano, no quesito patrimonial, é possível
dividi-lo em dois tipos, Dano emergente e lucro cessante: O
artigo 402 do Código Civil dispõe acerca do dano emergente e o conceitua
como sendo aquilo que a vítima efetivamente perdeu. Menciona, ademais, o
segundo tipo de dano, ao mencionar como dano também aquilo que a vítima
“razoavelmente deixou de lucrar”. Já no que tange à ideia de psíquico, de
sentimento, moralidade e ofensa à dignidade humana, tem-se o conhecido
dano moral. O dano moral puro (direto) é aquele que se finda no momento da
lesão específica ao direito de personalidade. Por outro lado, o dano reflexo é
aquele que perpassa a pessoa da vítima.

d)     Outros tipos de danos passíveis de indenização.


e)     Sujeito ativo e sujeito passivo.
Resposta:
Na definição de Sílvio de Salvo Venosa, obrigação é uma relação
jurídica transitória de cunho pecuniário unido duas (ou mais) pessoas, devendo
uma (o devedor) realizar uma prestação à outra (o credor).
Assim, o direito das obrigações pode ser entendido como uma relação
jurídica na qual alguém, chamado de sujeito passivo (devedor), compromete-se
a dar ou restituir coisa certa ou incerta, fazer ou não fazer alguma coisa em
favor de outrem, chamado sujeito ativo(credor).

10. Explique a relação jurídica de consumo, quanto:


a) Elementos subjetivos;
Resposta:

b)     Elementos objetivos;
c)     Política Nacional das Relações de Consumo;
d)     Direitos Básicos do Consumidor;
e)     Responsabilidade Civil: prevenção e reparação de danos aos
consumidores

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