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1.

Quanto ao federalismo fiscal no Brasil, pode-se afirmar que há repartição de competências


apenas entre a União e os estados, ainda que os municípios possam instituir e arrecadar
tributos de sua competência, além de aplicar suas rendas, sem prejuízo de prestar contas e
publicar balancetes nos prazos estabelecidos pela lei.

R: Falso. O artigo 23, CF e incisos serve como embasamento, isto é, “É competência comum da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios”

2. A chamada “regra de ouro” prevista constitucionalmente para as operações de crédito


consiste na vedação de realização de operações de crédito que excedam o montante das
despesas corrente, salvo se houver prévia autorização na Lei Orçamentária Anual e se tratar de
operação realizada entre 10 de janeiro e 10 de dezembro do exercício financeiro de vigência
da Lei Orçamentária Anual.

R: Falso. é vedada a operação de credito que excedam o montante das despesas de capital,
porem são ressalvadas pelo inciso III do art. 167, CF - operações mediante credito
suplementares ou especiais aprovado pela maioria do poder legislativo.

3. Determinado Prefeito Municipal fez a transposição de recursos dotados da educação para a


saúde, sem autorização legislativa. A situação fere o princípio da proibição de estorno de
verbas, que veda a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma
categoria de programação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização
legislativa.

R: Verdadeiro. Tal situação só poderá existir com autorização legal, sendo assim, o art. 167, VI,
CF nos serve de parâmetro: SÃO vedados: VI - a transposição, o remanejamento ou a
transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um órgão para
outro, sem prévia autorização legislativa.

Porem, é necessário salientar que não ha proibição para esse remanejamento, apenas se o
remanejamento ocorrer sem previa autorização legal.

4. Considerando a anualidade orçamentária e a anterioridade tributária, é correto afirmar que


nada impede a arrecadação de tributo instituído ou majorado no mesmo exercício financeiro
em que foi publicada a lei, enquanto exceção à anterioridade tributária, mesmo que não haja
previsão expressa desta receita no orçamento.

R: Falso, pois fere o principio da anterioridade tributaria que esta associada ao principio de não
surpresa tributaria, isto é, se uma lei sobre instituir tributo for publicada em 2011, apenas em
2012 poderá ser exigida dos contribuintes. salvo em exceções prevista em Carta Magna.

art. 150, III, B, CF.

5. Considere que o Estado de Mato Grosso do Sul, por intermédio de sua Secretaria de
Fazenda, tenha firmado um contrato para o desenvolvimento de sistema informatizado para
gestão da folha de pagamentos. Suponha que os recursos orçamentários destacados para as
despesas decorrentes do contrato tenham sido de custeio, porém, no curso da correspondente
execução, identificou-se a necessidade da aquisição de um servidor (equipamento), ensejando
o aditamento do contrato, observados os limites e condições legais aplicáveis. Diante de tal
situação, a conduta adequada para dar suporte às despesas de investimento que não
contaram com a dotação orçamentária correspondente na Lei Orçamentária Anual consiste na
abertura de crédito adicional especial, autorizado por lei.
R: Verdadeiro. Pois é destinado as despesas para as quais não tem dotação orçamentaria
especifica

art. 41,II, lei 4320/64

6. À luz do que dispõe a Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal),
pode-se afirmar que se um estado-membro, ultrapassar o limite com as despesas de pessoal,
ficará impedido de receber transferências voluntárias no primeiro bimestre do último ano de
mandato do titular do Poder Executivo.

R: Verdadeiro. segundo o art. 25,§ 1 ao 3, da lei complementar 101/2000 ultrapassar o limite


com despesas com o pessoas não se enquadra, porem, se caso ocorra a ultrapassagem desse
limite o excedente devera ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, de acordo com o
art. 23 da lei LRF.

7. Em situação hipotética, uma Lei Complementar da União outorga à Caixa Econômica Federal
a incumbência de emitir moeda e autoriza o Banco Central a promover empréstimo ao
Tesouro Nacional. Em tal cenário, pode-se afirmar que as duas previsões são materialmente
inconstitucionais, pois violam texto expresso da Lei Maior.

R: Verdadeiro. pois de acordo com o artigo 164, CF : A competência da união para emitir
moeda será exercida exclusivamente pelo banco central. - dessa forma, ocorre
inconstitucionalidade na primeira previsão; já na segunda, expressa no mesmo artigo, temos o
§1: É vedado ao banco central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao tesouro
nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira. - mostrando a
inconstitucionalidade da segunda previsão.

Incumbe ao BC a emissão de moeda, disposto no §2 do art.164,cf.

8. Nos termos da Lei Complementar nº 101/00, a assunção, o reconhecimento ou a confissão


de dívidas pelo ente da Federação, sem prejuízo do cumprimento das demais exigências que
prevê, equipara-se à operação de crédito.

R: Verdadeiro. Art. 29, V, §1 da lei 101/2000: equipara-se a operação de credito a assunção, o


reconhecimento ou confissão da divida pelo ente da federação, sem prejuízo do cumprimento
das exigências do art. 15 e 16.

9. Os limites globais e condições para o montante da dívida pública mobiliária dos Estados,
Distrito Federal e Municípios são fixados por Decreto Legislativo do Congresso Nacional, em
percentual da receita de capital líquida de cada esfera de governo e aplicados igualmente a
todos os entes da Federação que a integrem, constituindo, para cada um deles, limites
máximos.

R: Falso. Os limites globais e condições para montante da divida publica mobiliaria dos Estados,
Distrito Federal e municípios são fixados pelo Senado Federal em percentual da receita
corrente liquida.

Resolução Nᵒ 43/2001

10. No contexto da grave crise econômica que vem assolando o país e, principalmente, os
entes subnacionais, a responsabilidade fiscal assume destacada importância no controle das
despesas públicas. Nesse cenário, uma das medidas que pode ser adotada em relação ao
controle dos limites de gastos com despesas de pessoal é estipulação, via decreto, de novo
teto constitucional que limite os vencimentos dos servidores públicos de todos os Poderes.

R: Falso. Para o controle dessas despesas, será necessário a redução das despesas e cargos em
comissões. disposto no art. 23 da lei complementar LRF - Responsabilidade Fiscal

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