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EXCELENTÍSSIMA SENHORA PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA

BAHIA
..., brasileiro, casado, Servidor Pú blico lotado na..., residente e domiciliado na..., Bairro...,
Cep.:... Em..., portador do RG nº.../SSP/... E CPF nº..., e-mail ..., por sua advogada (procuraçã o
anexa, doc.1), vem impetrar o presente,
MANDADO DE INJUNÇÃO
em face do GOVERNADOR DO ESTADO DA BAHIA, pessoa jurídica de direito pú blico
interno, representado pelo Governador Rui Costa dos Santos, CNPJ nº 13.XXXXX/0001-60,
e-mail .... Ba. Gov. Br, com endereço/sede na 1ª Avenida Centro Administrativo da Bahia,
100 - Centro Administrativo da Bahia, Salvador - BA, 41745-000, e, do TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA, pessoa jurídica de direito pú blico interno, representado
pela sua Presidente a Excelentíssima Desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago,
CNPJ nº 13.XXXXX/0001-60, e-mail ..., com sede/endereço na 5ª Avenida do CAB, 560 –
Salvador-BA., CEP XXXXX-971, ambos representados juridicamente pelo ESTADO DA
BAHIA, o que faz com fundamento na Constituiçã o da Republica (arts. 5º, LXXI), na
Constituiçã o do Estado da Bahia (arts. 123, I, g), e na Lei 13.300/2016, pelos motivos
seguintes:
1. Inicialmente requer a concessã o da gratuidade judicial por dois motivos: Primeiro por
ser pobre no sentido, legal, de miserabilidade jurídica, em razã o da impossibilidade de
pagar as despesas do processo, sem prejuízo do sustento pró prio ou de sua família. O
requerente teve despesas recentes com o parto de sua filha para que pudesse nascer o seu
primeiro neto. Segundo: Há um fato interessante no CPC que os juristas nã o notaram. Se o
Impetrante pagar as custas e vencer a açã o ele nã o receberá do Estado/vencido as custas
pagas porque o Estado é isento. Caso o Estado vença a açã o, ele também será isento das
custas nos termos da lei e o Impetrante do mesmo modo nã o receberá as custas
dispendidas. Note-se entã o que há uma falha grave no processo civil. Nas açõ es em que o
cidadã o contender com o Estado as custas deveriam ser apuradas ao final da açã o,
observada, é claro a possibilidade de deferimento ou nã o dos benefícios da gratuidade
judicial do cidadã o. Portanto reitera o pedido de gratuidade judicial, ou caso Vossa
Excelência entenda de modo diverso, que o pagamento seja apurado ao final da ação,
já que o CPC é omisso neste sentido, cabendo a Vossa Excelência analisar este pleito.
2. O Impetrante é Servidor do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia, conforme demonstra
o documento em anexo e é um dos legitimados para propor a presente açã o nos termos do
Art. 3º da Lei 13.300/2016, veja-se:
“Art. 3o São legitimados para o mandado de injunção, como impetrantes, as pessoas
naturais ou jurídicas que se afirmam titulares dos direitos, das liberdades ou das
prerrogativas referidos no art. 2o e, como impetrado, o Poder, o órgão ou a
autoridade com atribuição para editar a norma regulamentadora.”
3. O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia em 2016 nã o concedeu a revisã o anual geral da
remuneraçã o dos Servidores do Tribunal de Justiça da Bahia, prevista no Art. 37, X da
Constituiçã o Federal, sob a alegaçã o de que depende do valor a ser estabelecido pelo
Governador do Estado da Bahia para reajuste da remuneraçã o dos servidores pú blicos do
Estado. O mesmo já ocorreu este ano, a data base da revisã o geral anual dos servidores é 1º
de janeiro de cada ano. Até o presente momento, também nã o saiu nenhum índice de
revisã o divulgado pelo Governo da Bahia, o que se aguarda desde 2016. Ou seja, o Tribunal
depende do índice do Governo do Estado para efetuar a revisã o e este por omissã o nã o faz,
prejudicando todo o funcionalismo pú blico.
4. Vejamos o que dispõ e o referido Artigo e seu inciso:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: (Redaçã o dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
(...)
X - a remuneraçã o dos servidores pú blicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39
somente poderã o ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa privativa
em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem distinção
de índices; (Redaçã o dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998) (Regulamento)”
5. O direito à mencionada revisã o é assegurado na Carta Magna, na Constituiçã o do Estado
e na Lei de Responsabilidade Fiscal, todavia lei regulamentadora, ainda nã o editada, nem
por um e nem pelo outro Impetrados. No caso o Tribunal depende do índice do Governo do
Estado para tal ato.
6. Leciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro que: “Os servidores passam a fazer jus à
revisão geral anual, para todos na mesma data e sem distinção de índices (estas
últimas exigências a serem observadas em cada esfera de governo). A revisão anual,
presume-se que tenha por objetivo atualizar as remunerações de modo a
acompanhar a evolução do poder aquisitivo da moeda; se assim não fosse, não
haveria razão pra tornar obrigatória a sua concessão anual, no mesmo índice e na
mesma data para todos. Essa revisão anual constitui direito dos servidores, o que
não impede previsões outras, feitas com o objetivo de reestruturar ou conceder
melhorias a carreiras determinadas, por outras razões que não a de atualização do
poder aquisitivo dos vencimentos e subsídios.” Direito Administrativo. São Paulo:
Atlas, 2014, p. 538.
7. Com efeito, a ausência de revisã o geral anual dos servidores pú blicos ocasiona danos
irrepará veis à categoria, uma vez que a nã o ediçã o de lei específica, acarreta violaçã o de
mandamento constitucional por omissã o do Estado da Bahia, gerando o empobrecimento
do servidor pú blico, pois a ausência de revisã o geral acarreta em perda do poder de
compra do salá rio recebido pelo servidor pú blico, o que diminui, inclusive, sua dignidade.
8. Destaque-se ainda, que a ausência de revisã o geral anual pode claramente acarretar dano
aos servidores pú blicos do Estado, uma vez que estes estarã o sujeitos aos efeitos nefastos
da inflaçã o oficial que em 2015 fechou em 11,27% (INPC/IBGE) e 6,58% (INPC/IBGE) em
2016, causando perda do poder aquisitivo da moeda. Esses efeitos que por sua vez
depreciam o salá rio da categoria enseja um maior endividamento por parte dos servidores,
os quais para cumprir suas obrigaçõ es ordiná rias sã o compelidos a empréstimos
consignados com juros cada vez mais altos, realidade que o Poder Judiciá rio nã o pode
ignorar. A despeito do descumprimento dos direitos dos trabalhadores do Estado da Bahia,
os gastos do Governo do Estado com propaganda/noticiá rio institucional têm se mostrado
excessivos ao longo dos ú ltimos anos, dinheiro que daria para implantar e pagar revisã o
anual com folga.
9. Os Impetrados valem-se da Lei de responsabilidade Fiscal para descumprir a lei. Mas a
referida lei de responsabilidade faz uma ressalva sobre a revisã o, vejamos o que diz o Art.
22, Pará grafo Ú nico, I da Lei 101/2000:
“Art. 22. A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20
será realizada ao final de cada quadrimestre. Parágrafo único. Se a despesa total com
pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder
ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso: I - concessã o de
vantagem, aumento, reajuste ou adequaçã o de remuneraçã o a qualquer título, salvo os
derivados de sentença judicial ou de determinaçã o legal ou contratual, ressalvada a
revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição;”
10. Se os Impetrados nã o podem promover a revisã o geral anual da remuneraçã o dos
Servidores, que se adequem à lei de responsabilidade fiscal. Sobre este assunto, trago de
uma citaçã o feita pelo Eminente Ministro Dias Toffoli no julgamento do MS 3480:
“A Lei de Responsabilidade Fiscal dispôs, em seu art. 23, caput, que se a despesa total
com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite admitido, sem
prejuízo das medidas tendentes à contenção de novos gastos, o percentual excedente
terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, com adoção, entre outras
medidas ali previstas, das providências insertas nos §§ 3º e 4º do art. 169 da CF/88.
Eis o teor da norma constitucional: “Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não poderá exceder os
limites estabelecidos em lei complementar. (...) § 3º Para o cumprimento dos limites
estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar
referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as
seguintes providências: I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com
cargos em comissão e funções de confiança; II - exoneração dos servidores não
estáveis. § 4º Se as medidas adotadas com base no parágrafo anterior não forem
suficientes para assegurar o cumprimento da determinação da lei complementar
referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato
normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o
órgão ou unidade administrativa objeto da redução de pessoal. § 5º O servidor que
perder o cargo na forma do parágrafo anterior fará jus a indenização
correspondente a um mês de remuneração por ano de serviço. § 6º O cargo objeto da
redução prevista nos parágrafos anteriores será considerado extinto, vedada a
criação de cargo, emprego ou função com atribuições iguais ou assemelhadas pelo
prazo de quatro anos. § 7º Lei federal disporá sobre as normas gerais a serem
obedecidas na efetivação do disposto no § 4º.”
11. Veja-se que o Egrégio Tribunal de Justiça de Goiá s, na esteira da nova conformaçã o que
o Supremo Tribunal Federal culminou por dar ao writ injuncional, recentemente,
posicionou-se sobre o tema no julgamento do Mandado de Injunçã o n. XXXXX-
09.2010.8.09.0000, tendo como Relator o eminente Desembargador Alan Sebastiã o de Sena
Conceiçã o, cuja ementa segue transcrita abaixo, litteris:
“MANDADO DE INJUNÇÃO. SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. PODER EXECUTIVO.
REVISÃO GERAL ANUAL. GARANTIA CONSTITUCIONAL. OMISSÃO LEGISLATIVA
OBSTATIVA DO 17 EXERCÍCIO DO DIREITO. ORDEM CONCEDIDA. I - Inexistente a
disciplina específica para o exercício da garantia constitucional insculpida no artigo
37, inciso X, da Constituição Federal, impõe-se o reconhecimento da mora da
autoridade impetrada, com determinação de providência destinada a supri-la no
prazo consignado e mais, em caso de persistência, a fixação de diretriz para garantir
o efetivo exercício do direito constitucional em voga, conforme hodierna orientação
do Supremo Tribunal Federal. II - Ordem concedida para que a autoridade impetrada
supra a omissão em 180 (cento e oitenta) dias, todavia, persistindo a mora
legislativa, assegura-se aos impetrantes a revisão geral anual pretendida (anos de
2007 a 2009), com base no INPC, índice igualmente eleito pelo próprio Executivo
para os anos de 2011 e 2012, cujo projeto de lei tramita na Assembleia Legislativa do
Estado de Goiás. MANDADO DE INJUNÇÃO PROCEDENTE.” (TJGO, MANDADO DE
INJUNCAO XXXXX-09.2010.8.09.0000, Rel. Des. Alan S. De Sena Conceição, CORTE
ESPECIAL, julgado em 27.6.2012, DJe 1114 de 1.8.2012)
12. Trago à colaçã o excerto do Supremo Tribunal Federal no RE 565.089 / SP para
corroborar o pleito objeto do presente writ:
“No mais, atentem para a interpretação sistemática dos dispositivos constitucionais.
A garantia é de manutenção do valor da remuneração, e não da correspondente
expressão monetária. Descabe confundir, como alerta Diogo de Figueiredo Moreira
Neto, “valor” da remuneração com a equivalente “expressão pecuniária”. O
acréscimo remuneratório em percentual inferior à inflação do período representa
inequívoca diminuição do valor da remuneração, em desacordo com a garantia
constitucional. O autor expressa com singular clareza: Entendido o dispositivo,
conjuntamente com a regra do art. 37, X, que determina a “revisão geral anual da
remuneração dos servidores públicos e do subsídio”, impõe-se concluir que o
legislador constitucional assegurou a irredutibilidade do valor dos vencimentos e
não a de sua expressão monetária, pois, se assim não fosse, estaria consagrada,
paradoxalmente, com a garantia constitucional, uma perversa opção política para
reduzi-los por simples omissão, quando e no quanto fosse desejável à Administração,
bastando, para tanto, que os Chefes 8 RE 565.089 / SP do Poder Executivo se
abstivessem de enviar mensagem de reajustamento ao Legislativo para a correção
das perdas inflacionárias da moeda (Curso de direito administrativo, 2009, pp. 336 e
337).”
Cai como uma luva neste pedido, uma ressalva feita pelo Ministro Celso de Mello no
julgamento da Açã o Direta de Inconstitucionalidade nº 1.458-7/DF. Sua Excelência fez ver
QUE “... Há de buscar-se a concretude, a eficácia maior, dos ditames constitucionais.
Com a propriedade decorrente da formação profissional e humanística possuída.: A
omissão do Estado - que deixa de cumprir, em maior ou em menor extensão, a
imposição ditada pelo texto constitucional - qualifica-se como comportamento
revestido da maior gravidade político-jurídica, eis que, mediante inércia, o Poder
Público também desrespeita a Constituição, também ofende direitos que nela se
fundam e também impede, por ausência de medidas concretizadoras, a própria
aplicabilidade dos postulados e princípios da Lei Fundamental. (...) É preciso
proclamar que as Constituições consubstanciam ordens normativas cuja eficácia,
autoridade e valor não podem 3 RE 565.089 / SP ser afetados ou inibidos pela
voluntária inação ou por ação insuficiente das instituições estatais. Não se pode
tolerar que os órgãos do Poder Público, descumprindo, por inércia e omissão, o
dever de emanação normativa que lhes foi imposto, infrinjam, com esse
comportamento negativo, a própria autoridade da Constituição e efetuem, em
conseqüência, o conteúdo eficacial dos preceitos que compõem a estrutura
normativa da Lei Maior (GRIFO NOSSO)
13. Em situaçã o tal, só resta ao Requerente, valer-se do Mandado de Injunçã o, como lhe
assegura o artigo 5º, LXXI, da Lei Magna, verbis:
"ART. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes:
(...)
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais
e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania;"
E o Art. 2º da lei 13.300/2016 que disciplina o processo e o julgamento dos mandados de
injunçã o individual e coletivo e dá outras providências:
“Art. 2oConceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta total ou parcial de
norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades
constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à
cidadania.”
14. Ante o exposto, requer:
a) a concessã o da gratuidade judicial, e, na impossibilidade o seu pagamento ao final do
processo;
b) a notificaçã o dos Impetrados sobre o conteú do da petiçã o inicial, a fim de que, no prazo
de 10 (dez) dias, prestem informaçõ es;
c) a ciência do ajuizamento da açã o ao ó rgã o de representaçã o judicial da pessoa jurídica
interessada, o Estado da Bahia, devendo-lhe ser enviada có pia da petiçã o inicial, para que,
querendo, ingresse no feito.
d) a intimaçã o do Ministério Pú blico nos termos do Art. 7º da Lei 13.300/2016, incusive
para verificar se tal mora/omissã o é passível de crime de responsabilidade/improbidade
administrativa com o ajuizamento da competente açã o.
Requer ainda ao final:
a) que seja reconhecido o estado de mora legislativa e deferida a injunçã o, determinando-
se aos Impetrados que, no prazo de 60 dias, promovam a ediçã o da norma
regulamentadora, implantando o reajuste do ano de 2016, no contracheque do Impetrante
com base no índice da inflaçã o do ano de 2015, no percentual de 11,27%, com o pagamento
das diferenças a que faz jus, inclusive sobre férias, décimo terceiro e demais gratificaçõ es,
até a data do efetivo pagamento;
b) que seja reconhecido o estado de mora legislativa e deferida a injunçã o, determinando-
se aos Impetrados que, no prazo de 60 dias, promovam a ediçã o da norma
regulamentadora, implantando o reajuste do ano de 2017, no contracheque do Impetrante
com base no índice da inflaçã o do ano de 2016, no percentual de 6,58% com o pagamento
das diferenças a que faz jus, inclusive sobre férias, décimo terceiro e demais gratificaçõ es,
conforme o caso, até a data do efetivo pagamento.
c) deixa de pedir a condenaçã o dos Impetrados ao pagamento das custas por força da
isençã o legal.
d) a condenaçã o dos Impetrados ao pagamento dos honorá rios advocatícios no importe de
20% do valor a ser apurado por ocasiã o da implantaçã o dos reajustes no contracheque do
Autor.
Espera que essa Eg. Casa de Justiça, em sua alta sabedoria, supra a omissã o e lhe assegure o
quanto requerido no presente writ.
Atribui-se à causa, para efeitos meramente fiscais, o valor de R$ 937,00.
Seguem com a presente, duas có pias da inicial com os documentos para notificaçã o dos
Impetrados e outra sem os documentos para a cientificaçã o do Estado da Bahia.
A. Deferimento.
De Juazeiro-BA., para Salvador em 13 de fevereiro de 2017.
Permitida a utilização, sem necessidade de autorização do autor.

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