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TESTES
Teste diagnóstico
1. D. 10. A.
2. D. 11. D.
3. A. 12. B.
4. C. 13. C.
5. D. 14. A.
6. B. 15. D.
7. A. 16. B.
8. C. 17. C.
9. A. 18. A.
Testes de avaliação
Tema 1.
Grupo I
1. B. RNB per capita em paridades de poder de compra (ppc), taxa de escolaridade efetiva e
esperada e esperança média de vida à nascença.
2. A. O indicador composto (Índice de Pobreza Multidimensional – IPM) pretende avaliar a
pobreza nos seus múltiplos aspetos em todos os países. O IPM é um índice multidimensional
exatamente porque atende às diferentes dimensões que caracterizam a situação de pobreza –
como a exclusão social, a baixa escolarização, as condições de habitação e capacidade de
acesso a bens e serviços –, para além do rendimento e de outros indicadores de riqueza,
avaliando a intensidade das privações. Pela sua natureza, o IPM permite comparar famílias e
territórios, possibilitando a identificação de ações prioritárias e a tomada de decisões
informadas.
3. C. Um dos fatores do crescimento económico moderno é o conhecimento. Esta afirmação é
verdadeira, porque a ciência está na está na origem das descobertas e das inovações que
proporcionam riqueza aos países.
4. B. Uma depressão é uma recessão grave (definição).
5. D. No mesmo país pode encontrar-se regiões com diferentes níveis de desenvolvimento. Esta
afirmação é verdadeira, porque podem existir desigualdades regionais na distribuição de
equipamentos sociais e da riqueza.
Grupo II
1.1 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador composto por quatro indicadores
simples correspondentes a três domínios que, no seu conjunto, podem apresentar diferentes
Grupo III
1. O investimento em capital físico e humano é uma das condições para uma economia subir na
cadeia de valor. Produzir em quantidade é importante, mas será necessário que aumente
igualmente a qualidade dos bens produzidos. Bens que incorporem tecnologia inovadora
Grupo I
1. A.
A expressão mundialização é um conceito económico caracterizado pela livre circulação de bens,
serviços, capitais e pessoas no espaço mundial que dá origem a um mercado global.
2. C.
Com o acentuar do processo de mundialização, o poder de regulação, tradicionalmente dos
Estados, vai sendo transferido para entidades plurinacionais de caráter regional e mundial como
a União Europeia e a Organização Mundial do Comércio.
3. B.
As empresas transnacionais respondem melhor à crescente mundialização das trocas, uma vez
que a decomposição dos processos produtivos em várias componentes e a sua deslocalização
para países que possibilitem uma produção com menores custos proporciona ganhos de
competitividade essenciais à elevada concorrência que se verifica nos mercados.
4. D.
As novas tecnologias de informação e comunicação, a Internet, as plataformas digitais e as
aplicações para telemóveis vieram facilitar as transações financeiras sendo possível transferir
elevados montantes para qualquer parte do mundo, em tempo real, criando condições para o
surgimento e funcionamento do mercado financeiro global.
5. B.
A massificação e homogeneização de comportamentos que caracterizam a sociedade global leva
a que os indivíduos procurem novos valores e comportamentos que os individualizem e
diferenciem.
6. A.
Os termos de troca traduzem a razão entre o preço ou valor das exportações e o preço ou valor
das importações. Quando essa razão diminui, verificou-se uma degradação ou deterioração dos
termos de troca, ou seja, as trocas comerciais no ano X, foram prejudiciais para o país A.
7. C.
Analisando a evolução de indicadores de crescimento em períodos longos, verifica-se um
aumento do PIB mundial em volume (quantidade de bens e serviços produzidos) e uma
diminuição do número de pobres no mundo.
8. D.
As economias fora das regiões integradas podem beneficiar do comércio com os países
integrados aumentando as suas exportações para estes mercados e comprando produtos mais
baratos.
9. B.
A OMC visa, através de negociações comerciais multilaterais, uma progressiva liberalização das
trocas internacionais e a definição e aplicação de regras que contribuam para um comércio
internacional que beneficie todos os seus participantes.
1. A figura revela que, em 2021, o comércio mundial a nível das exportações estava polarizado nas
economias avançadas – EUA, União Europeia (27 estados-membros) e Japão – e nas economias
emergentes e em desenvolvimento, com destaque para a China, o maior país exportador.
2.1 Reunião de vários mercados nacionais num só de maior dimensão.
2.2 A integração económica, sendo acompanhada pela eliminação de obstáculos às trocas entre
os países, estimula progressivamente a liberalização das trocas internacionais, característica do
processo de mundialização.
2.3 1. – C. 2. – D. 3. – E. 4. – A. 5. – B.
2.4 O aumento da dimensão do mercado possibilita o aumento das trocas entre os países
integrados na organização, incentivando o aumento de produção para as empresas
exportadoras, gerando maior rendimento dos países em resultado do aumento das receitas de
exportação, que poderá fazer crescer o investimento, e acesso das populações a maior
variedade de bens.
3. O PIB per capita é um dos indicadores de crescimento económico, podendo dizer-se que uma
taxa de variação positiva do indicador revela uma situação de crescimento das economias e de
um aumento do bem-estar das populações, embora seja necessário para uma análise mais
cuidada utilizar outros indicadores e fazer a observação num período mais longo. Os valores
relativos a 2021 revelam uma situação de crescimento em todas as economias apresentadas
no quadro, sendo as economias emergentes e em desenvolvimento as que registaram maior
crescimento do PIB per capita (6,8%) e as economias da África Subsariana as que
apresentaram uma taxa de crescimento mais baixa (4,7%). Pode, assim, afirmar-se que a
globalização, em 2021, influenciou positivamente o aumento dos padrões de vida (em média)
na generalidade das economias.
4.1 A OMC tem por função regulamentar o comércio global através de acordos negociados entre
os vários países que integram a organização. A sua ação de promoção do livre comércio
assenta em vários princípios entre os quais o tratamento igualitário dos intervenientes no
comércio, a concorrência leal e a transparência.
4.2 A expressão «re-globalização» pode ser entendida como a necessidade de reorganizar a
globalização, integrando no movimento os países africanos e outros países de rendimentos
baixos e médios-baixos da América Latina e da Ásia, que pouco têm beneficiado do comércio
global, e fortalecendo o multilateralismo. Esta reorganização daria um novo impulso ao
movimento da globalização e contribuiria para a diminuição das desigualdades, entre os
países, associadas ao desenvolvimento tecnológico, que caracterizou a fase anterior da
globalização.
Grupo III
Grupo I
Grupo II
1. 1. – B. 2. – C. 3. – D. 4. – A.
2. C. Falsa, porque nos países mais desenvolvidos são os estratos mais envelhecidos da
população os estratos tendencialmente, dominantes.
D. Falsa, porque a escassez de água potável é o resultado da exploração indevida e
indiscriminada dos recursos naturais.
Grupo III
1.1 A maior parte da emigração desloca-se dos países menos desenvolvidos para os países mais
desenvolvidos, sendo esse processo de natureza económica e, portanto, função da
desigualdade na distribuição mundial dos rendimentos e dos outros recursos.
1.2 O rejuvenescimento da população, dado que, uma boa parte dos migrantes internacionais
são indivíduos jovens; garantia de continuidade da produção de bens essenciais, atividades
de baixas qualificações que os nacionais dos países recetores, em geral países desenvolvidos,
já não querem realizar.
1.3 A saída dos indivíduos, com o objetivo de procurar melhores condições de vida, diminui a
tensão social que se desenvolve nos respetivos países, decorrente das situações de pobreza e
de injustiça social. Por outro lado, para os países exportadores de mão de obra a emigração
pode constituir-se numa fonte de divisas em virtude das remessas dos emigrantes.
2.1 A emigração das décadas finais do século passado era constituída, numa boa parte, por
operários indiferenciados, não qualificados quer em termos académicos quer profissionais. A
emigração atual, incluindo, também, trabalhadores indiferenciados é, no entanto,
basicamente uma emigração qualificada, sendo que muitos dos emigrantes atuais são
operários altamente qualificados e/ou jovens com diplomas de ensino superior.
Grupo IV
1.1 O efeito de estufa é o resultado do grande aumento dos gases poluentes, provenientes,
como refere o texto, da «queima de combustíveis fósseis, do abate das florestas e da criação
de gado». Os gases poluentes que provocam o efeito de estufa são, fundamentalmente, o
dióxido de carbono, além de outros gases como o óxido nitroso, o metano e os CFC. Estes
gases são também designados gases com efeito de estufa (GEE). Aos gases provenientes das
atividades mencionadas no texto acrescem os que já existem na atmosfera. Todos estes
gases absorvem as radiações infravermelhas (quentes) e impedem que estas sejam libertadas
para o espaço, retendo o calor na atmosfera, «reforçando o efeito de estufa e o aquecimento
do planeta».
1.2 Enquanto a pegada ecológica é um conceito que representa a área (terrestre e marítima)
que uma população necessita para produzir os recursos que consome, absorver os resíduos
gerados e repor o que consumiu, de acordo com a tecnologia disponível no momento e o seu
estilo de vida, a biocapacidade representa a quantidade de área da Terra que é
biologicamente produtiva (cultivo, pastagens, floresta e pesca) para satisfação das
necessidades de uma população. Deste modo, a biocapacidade não deverá ser inferior à
pegada ecológica para que não se entre em défice ecológico.
1.3 Duas soluções possíveis, entre outras, poderão ser:
a redução das emissões dos GEE, produzir energia, a partir de outros recursos e
tecnologias, como a energia solar, eólica ou das marés;
abandonar determinados tipos de produção e encontrar novas formas de
aproveitamento dos recursos, limitando os desperdícios e utilizando a reciclagem,
reutilização e a recuperação de recursos.
2.1 A carne de bovino é de longe a produção alimentar mais poluidora, porque a produção de
um quilograma desta carne emite 99,48 kg de CO2 equivalente. A produção de um
quilograma de cordeiro e carneiro, de camarões de viveiro, queijo, carne de porco e aves
emitem muito menor quantidade de gases com efeito de estufa, ou seja, 39,72 kg de CO 2
equivalente, 26,87 kg de CO2 equivalente, 23,88 kg de CO2 equivalente, 12,31 kg de CO2
equivalente, 9,87 kg de CO2 equivalente, respetivamente. De salientar que a fruta emite
menos de um quilograma de CO2 equivalente.
2.2 A agricultura e a pecuária têm de ser sustentáveis e limitar a emissão de GEE, a fim de que as
gerações futuras consigam satisfazer as suas necessidades. Estas atividades devem assentar
Grupo I
2. D. À 1.ª geração dos direitos humanos pertence o direito ao voto, porque este direito integra os
direitos civis e políticos.
4. C. À 2.ª geração dos direitos humanos pertence o direito a um trabalho digno, porque este
direito faz parte dos direitos económicos e sociais.
5. A. O desenvolvimento como liberdade integra, entre outros, o respeito pelos direitos civis e
políticos e o crescimento do rendimento disponível das populações, porque corresponde a um
processo de alargamento das liberdades reais, incluindo a eliminação: da pobreza, da falta de
oportunidades, da privação social e da ineficácia dos serviços públicos , da intolerância e dos
Estados repressivos.
Grupo II
1. 1. – A. 2. – D. 3. – B. 4. – C.
2. B. Falsa, porque Economia e Ecologia são duas ciências unidas para uma gestão do ambiente
com futuro, ou seja, para a sustentabilidade do planeta.
C. Falsa, porque o desenvolvimento humano sustentável coloca o ser humano no centro. Este
conceito de desenvolvimento tem implícito o valor da solidariedade com todas as pessoas e
com as futuras gerações, na medida em que o planeta a deixar em herança, isto é, a legar às
pessoas mais novas e às gerações vindouras, não deverá estar esgotado.
Grupo III
Grupo IV
1.1 Justiça social e ecologia encontram-se intrinsecamente ligadas. Para que haja justiça social é
necessário que todas as pessoas tenham as necessidades básicas satisfeitas, desfrutem de
igualdade de oportunidades, não sofram discriminações e tenham acesso aos bens públicos.
Como é mencionado no texto as «regiões do mundo que mais intensamente sofrem com a
crise ecológica são a África, algumas ilhas do Pacífico e alguns países do sul da Ásia
(Bangladesh)», o que dificulta ainda mais a promoção da justiça social, pois são regiões em que
se verifica uma acentuada pobreza. «A injustiça ambiental é hoje uma das mais sérias e talvez
a menos discutida», refere o texto, ou seja, os desequilíbrios ecológicos e, consequentemente,
as alterações climáticas têm efeitos mais devastadores nas regiões com menores rendimentos
e recursos, acentuando a injustiça social.
1.2 As alterações climáticas evidenciam como é referido no texto que «a humanidade está
perante uma escolha existencial: “ou ação coletiva ou suicídio coletivo”». A escolha será a de
se construir para toda a humanidade e com toda a humanidade um desenvolvimento
sustentável que leve à mudança de valores, atitudes e comportamentos, a fim de que todas as
pessoas usufruam de todos os direitos humanos (de primeira, segunda, terceira e quarta
gerações), ou seja, tenham as suas necessidades básicas satisfeitas, participem ativamente nas
decisões das suas comunidades e as gerações vindouras tenham também direito ao
desenvolvimento humano e a um ambiente equilibrado, por exemplo.
Grupo I
Grupo II
1.1 África Subsariana, Ásia do Sul, Ásia Oriental e Pacífico e Estados Árabes.
1.2 Por diversas razões, nomeadamente porque a tecnologia moderna se sofisticou e é a
educação que consegue preparar os indivíduos para as novas necessidades de um mercado de
Grupo III
1.1 A noção de desenvolvimento humano alerta-nos para o facto de que para um país se
desenvolver não basta a ocorrência de crescimento económico, é necessário que se verifique a
melhoria das condições de vida das populações em geral, associada a aumentos da produção,
à melhoria das condições de saúde, de educação, de habitação, de uma vida digna, de
liberdade, de igualdade, entre outros direitos humanos.
1.2 A interdependência entre os seres humanos e a natureza reforça-se e, atualmente, é tão forte
que pensar no desenvolvimento dos seres humanos é forçosamente pensar no
desenvolvimento e sustentabilidade do planeta; não há desenvolvimento humano sem se
prevenirem as alterações climáticas, se protegerem as espécies e a biodiversidade e se garantir
o desenvolvimento e o bem-estar de todos os seres humanos.
2. Os países menos avançados, tendo economias com menor grau de industrialização e de
atividades intensivas em capital, são os que menos contribuem para as emissões de CO 2 ( em
2019 representaram menos de 4% do total das emissões) mas são os que mais sofrem dos
efeitos das alterações climáticas, dadas as vulnerabilidades das suas estruturas económicas e
sociais (69% das mortes mundiais causadas por catástrofes associadas ao clima nos últimos 50
anos, como cheias e secas prolongadas). Esta situação de desigualdade deverá ser combatida
através de um maior apoio internacional a estas economias no seu processo de
desenvolvimento e de transição para uma economia mais sustentável. O direito dos povos ao
desenvolvimento, à satisfação das necessidades básicas, à eliminação da pobreza, a uma vida
com mais qualidade e bem-estar ambiental é uma questão de justiça e de direitos humanos.
3.1 O quadro mostra o consumo de energia por habitante de alguns países e da União Europeia.
O Qatar, país do Médio Oriente e um dos maiores produtores de gás natural liquefeito e de
petróleo, é o maior consumidor de energia per capita. Porém, como é escassamente povoado,
Editável e fotocopiável © Texto | Economia C 12.o ano 191
é um fraco consumidor de energia a nível mundial. O Canadá, com imensos recursos naturais,
explora gás e areias betuminosas (mistura de betume com areia, argila e água). Os EUA gastam
muita energia baseada essencialmente nos combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e
gás natural, por exemplo). A China tem vindo a aumentar o consumo de energia por habitante.
É necessário apresentar soluções para pôr termo à emissão de gases com efeito de estufa
(GEE), grande parte provenientes dos combustíveis fósseis, petróleo, carvão mineral e gás
natural.
3.2 Reduzir as emissões dos GEE e produzir energia, a partir de outros recursos e tecnologias,
como a energia solar, eólica ou das marés, e abandonar determinados tipos de produção
muito consumidoras de energia e poluidoras, encontrando novas formas de aproveitamento
dos recursos.
4. Não pode haver desenvolvimento sem liberdade, nem liberdade sem desenvolvimento, porque
o desenvolvimento humano sustentável e solidário implica o respeito por todos os direitos
humanos. A imposição de limites ao crescimento económico implica que «a dimensão da
liberdade pode favorecer uma perspetiva de desenvolvimento muito diferente da habitual
fixação do PNB ou do progresso técnico ou da industrialização». Sem respeito pelos direitos
humanos e, consequentemente, pela liberdade, não existe desenvolvimento, mesmo que haja
crescimento, progresso técnico e industrialização.