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Soluções

TESTES

Teste diagnóstico
1. D. 10. A.
2. D. 11. D.
3. A. 12. B.
4. C. 13. C.
5. D. 14. A.
6. B. 15. D.
7. A. 16. B.
8. C. 17. C.
9. A. 18. A.

Testes de avaliação
Tema 1.

Grupo I

1. B. RNB per capita em paridades de poder de compra (ppc), taxa de escolaridade efetiva e
esperada e esperança média de vida à nascença.
2. A. O indicador composto (Índice de Pobreza Multidimensional – IPM) pretende avaliar a
pobreza nos seus múltiplos aspetos em todos os países. O IPM é um índice multidimensional
exatamente porque atende às diferentes dimensões que caracterizam a situação de pobreza –
como a exclusão social, a baixa escolarização, as condições de habitação e capacidade de
acesso a bens e serviços –, para além do rendimento e de outros indicadores de riqueza,
avaliando a intensidade das privações. Pela sua natureza, o IPM permite comparar famílias e
territórios, possibilitando a identificação de ações prioritárias e a tomada de decisões
informadas.
3. C. Um dos fatores do crescimento económico moderno é o conhecimento. Esta afirmação é
verdadeira, porque a ciência está na está na origem das descobertas e das inovações que
proporcionam riqueza aos países.
4. B. Uma depressão é uma recessão grave (definição).
5. D. No mesmo país pode encontrar-se regiões com diferentes níveis de desenvolvimento. Esta
afirmação é verdadeira, porque podem existir desigualdades regionais na distribuição de
equipamentos sociais e da riqueza.

Grupo II

1.1 O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um indicador composto por quatro indicadores
simples correspondentes a três domínios que, no seu conjunto, podem apresentar diferentes

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situações de desenvolvimento humano. Esses domínios são o económico (representado pelo
RNB p.c.), o demográfico (representado pela esperança média de vida à nascença) e o cultural
(representado pelo número de anos de escolaridade efetiva e esperada). É da conjugação dos
valores estatísticos dos três domínios atrás referidos que é possível aferir o nível de
desenvolvimento humano de uma comunidade.
Por seu turno, o Índice de Desenvolvimento Humano Ajustado às Pressões sobre o Planeta
(IDHAPP) é determinado a partir do produto do IDH por um fator de ajuste que corresponde à
média aritmética dos índices que medem as emissões de carbono (CO 2) per capita (que se
relaciona com a transição energética de abandono dos combustíveis fósseis) e a pegada
ecológica per capita do país que representa a quantidade de material extraído/ gasto
(biomassa, combustíveis fósseis, minérios metálicos e não metálicos) para atender a procura
final.
1.2 O Catar, apesar de apresentar um valor do RNB p.c. mais elevado do que o da Noruega, tem
valores menos positivos no domínio demográfico e no domínio educativo. Ora, considerando
que o IDH é o resultado destes indicadores simples e não é apenas o resultado de indicadores
económicos, verifica-se que a Noruega ocupa uma melhor posição no ranking do
desenvolvimento humano, apesar do seu RNB p.c. ser inferior ao do Catar. Por outro lado, o
valor do IDHAPP do Catar é inferior ao apresentado pela Noruega, porque este último país,
sendo mais desenvolvido do que o Catar, tem um modelo económico mais consumidor de
recursos naturais e mais poluente.
1.3 Uma das limitações apontadas ao IDH para avaliar o nível de desenvolvimento de um país,
reside no facto deste indicador ser uma média, o que representa sempre a ocultação de
desigualdades dentro do país.
1.4 O Índice de Gini contribui para corrigir as informações dadas pelo RNB p.c., no sentido de
avaliar o bem-estar da população, porque permite ter uma perceção das desigualdades na
repartição do rendimento. Se o índice for elevado, mesmo que esse país apresente um RNB
p.c. elevado, verifica-se que internamente existem grandes desigualdades económicas e,
portanto, sociais. Logo, este país não poderá ser considerado de elevado desenvolvimento
humano.
2. Os dados mostram que o IDH no Mundo continuou a crescer no período da crise financeira de
2008, enquanto decresceu de forma brusca no período 2019-2020, correspondendo ao
período mais grave da covid-19, e recomeçou a crescer à medida que a crise pandémica
diminuiu.
3.1 Estados Árabes; Europa e Ásia Central.
3.2 O quadro testemunha a forte desigualdade na repartição dos rendimentos no Mundo em
2020, contrastando a forte diferença entre o rendimento possuído pelos 40% mais pobres da
população adulta em qualquer uma das regiões apresentadas e o rendimento dos 10% mais
ricos dessas populações, evidenciando uma distribuição fortemente assimétrica do
rendimento regional e mundial.

Grupo III

1. O investimento em capital físico e humano é uma das condições para uma economia subir na
cadeia de valor. Produzir em quantidade é importante, mas será necessário que aumente
igualmente a qualidade dos bens produzidos. Bens que incorporem tecnologia inovadora

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exigem, por sua vez, investimento em I&D. Só através deste esforço, uma economia ou
sociedade poderá ser considerada uma «sociedade de desenvolvimento».
O gráfico, relativo aos países da União Europeia, ilustra o progresso nesse domínio no período,
revelando avanços significativos. Portugal encontra-se abaixo da média europeia e longe da
Finlândia, mas apresentou um esforço significativo no período em análise, que deverá reforçar.
2. O texto desafia a apresentação de ideias e ações que poderão minimizar os riscos que o planeta
e os seres humanos estão a correr em virtude dos processos atuais de desenvolvimento.
Podem--se apresentar sugestões como a de usar o nosso poder para alertar para a
necessidade de capacitar as pessoas para a equidade, inovação e administração da natureza,
aumentando a equidade, promovendo a inovação e incutindo um sentido racional de
administração do planeta, e protegendo os mais vulneráveis, incluindo mulheres, grupos,
étnicos e crianças.
3.1 O IDH, apesar de ser um indicador composto, não é suficiente para evidenciar as condições de
vida de uma população, em virtude de apresentar uma média e, portanto, ocultar as
desigualdades.
3.2 Por exemplo, o IDHAD ou o IDHAPP.
3.3 A – Desenvolvimento humano muito elevado; B – Desenvolvimento humano elevado;
C – Desenvolvimento humano médio; D – Desenvolvimento humano baixo.
3.4 As correspondências resultam da conjugação dos valores apresentados pelos quatro
indicadores simples e sabemos que quanto maior for o nível médio de esperança de vida de
uma população, bem como o número de anos de escolaridade efetivos e esperados e o nível
de rendimento, mais desenvolvida é uma população e, em consequência, maior é o valor do
seu IDH.

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Tema 2.

Grupo I

1. A.
A expressão mundialização é um conceito económico caracterizado pela livre circulação de bens,
serviços, capitais e pessoas no espaço mundial que dá origem a um mercado global.
2. C.
Com o acentuar do processo de mundialização, o poder de regulação, tradicionalmente dos
Estados, vai sendo transferido para entidades plurinacionais de caráter regional e mundial como
a União Europeia e a Organização Mundial do Comércio.
3. B.
As empresas transnacionais respondem melhor à crescente mundialização das trocas, uma vez
que a decomposição dos processos produtivos em várias componentes e a sua deslocalização
para países que possibilitem uma produção com menores custos proporciona ganhos de
competitividade essenciais à elevada concorrência que se verifica nos mercados.
4. D.
As novas tecnologias de informação e comunicação, a Internet, as plataformas digitais e as
aplicações para telemóveis vieram facilitar as transações financeiras sendo possível transferir
elevados montantes para qualquer parte do mundo, em tempo real, criando condições para o
surgimento e funcionamento do mercado financeiro global.
5. B.
A massificação e homogeneização de comportamentos que caracterizam a sociedade global leva
a que os indivíduos procurem novos valores e comportamentos que os individualizem e
diferenciem.
6. A.
Os termos de troca traduzem a razão entre o preço ou valor das exportações e o preço ou valor
das importações. Quando essa razão diminui, verificou-se uma degradação ou deterioração dos
termos de troca, ou seja, as trocas comerciais no ano X, foram prejudiciais para o país A.
7. C.
Analisando a evolução de indicadores de crescimento em períodos longos, verifica-se um
aumento do PIB mundial em volume (quantidade de bens e serviços produzidos) e uma
diminuição do número de pobres no mundo.
8. D.
As economias fora das regiões integradas podem beneficiar do comércio com os países
integrados aumentando as suas exportações para estes mercados e comprando produtos mais
baratos.
9. B.
A OMC visa, através de negociações comerciais multilaterais, uma progressiva liberalização das
trocas internacionais e a definição e aplicação de regras que contribuam para um comércio
internacional que beneficie todos os seus participantes.

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Grupo II

1. A figura revela que, em 2021, o comércio mundial a nível das exportações estava polarizado nas
economias avançadas – EUA, União Europeia (27 estados-membros) e Japão – e nas economias
emergentes e em desenvolvimento, com destaque para a China, o maior país exportador.
2.1 Reunião de vários mercados nacionais num só de maior dimensão.
2.2 A integração económica, sendo acompanhada pela eliminação de obstáculos às trocas entre
os países, estimula progressivamente a liberalização das trocas internacionais, característica do
processo de mundialização.
2.3 1. – C. 2. – D. 3. – E. 4. – A. 5. – B.
2.4 O aumento da dimensão do mercado possibilita o aumento das trocas entre os países
integrados na organização, incentivando o aumento de produção para as empresas
exportadoras, gerando maior rendimento dos países em resultado do aumento das receitas de
exportação, que poderá fazer crescer o investimento, e acesso das populações a maior
variedade de bens.
3. O PIB per capita é um dos indicadores de crescimento económico, podendo dizer-se que uma
taxa de variação positiva do indicador revela uma situação de crescimento das economias e de
um aumento do bem-estar das populações, embora seja necessário para uma análise mais
cuidada utilizar outros indicadores e fazer a observação num período mais longo. Os valores
relativos a 2021 revelam uma situação de crescimento em todas as economias apresentadas
no quadro, sendo as economias emergentes e em desenvolvimento as que registaram maior
crescimento do PIB per capita (6,8%) e as economias da África Subsariana as que
apresentaram uma taxa de crescimento mais baixa (4,7%). Pode, assim, afirmar-se que a
globalização, em 2021, influenciou positivamente o aumento dos padrões de vida (em média)
na generalidade das economias.
4.1 A OMC tem por função regulamentar o comércio global através de acordos negociados entre
os vários países que integram a organização. A sua ação de promoção do livre comércio
assenta em vários princípios entre os quais o tratamento igualitário dos intervenientes no
comércio, a concorrência leal e a transparência.
4.2 A expressão «re-globalização» pode ser entendida como a necessidade de reorganizar a
globalização, integrando no movimento os países africanos e outros países de rendimentos
baixos e médios-baixos da América Latina e da Ásia, que pouco têm beneficiado do comércio
global, e fortalecendo o multilateralismo. Esta reorganização daria um novo impulso ao
movimento da globalização e contribuiria para a diminuição das desigualdades, entre os
países, associadas ao desenvolvimento tecnológico, que caracterizou a fase anterior da
globalização.

Grupo III

1. Uma das dimensões da globalização prende-se com o movimento da circulação de pessoas


entre países, no qual o movimento migratório tem um peso destacado. O movimento de saída
de pessoas dos seus países de origem tem várias causas, entre as quais a fuga de situações de
guerra, de desastres naturais e a procura de melhores condições de vida.
A Alemanha é um dos países, na União Europeia, de destino do movimento emigratório,
apresentando, em 2020, de acordo com os valores fornecidos, um saldo migratório positivo.
Os principais países de origem dos migrantes foram a Roménia, a Polónia, a Hungria e a Itália,
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todos eles países da UE, dada a livre circulação no espaço da União – estando na 5.ª posição a
Turquia, que, não sendo país da UE, beneficia da proximidade geográfica. Para os países de
acolhimento, como a Alemanha, a entrada de migrantes, na sua maioria adultos jovens e em
idade ativa, contribui para mitigar o progressivo envelhecimento da população e colmatar a
escassez de mão de obra em algumas atividades. Outro benefício das migrações prende-se
com a diversidade social e cultural, contribuindo para o dinamismo das sociedades.
2.1 O ano 2021 reflete a recuperação das economias após a crise pandémica, tendo o PIB mundial
e a generalidade das economias registado taxas de crescimento do PIB real assinaláveis, entre
4,5%, no Médio Oriente e Ásia Central, e 7,2%, nas economias emergentes e em
desenvolvimento da Ásia.
As previsões para 2022 e 2023 refletem os efeitos negativos da guerra na Ucrânia – o PIB real
mundial registará taxas de crescimento com valores progressivamente mais baixos (6,0%, 3,3%
e 2,7%), movimento que as economias acompanharão, com algumas exceções no ano de 2023,
como é o caso das economias emergentes e em desenvolvimento da Ásia e das economias da
África Subsariana, cuja previsão de crescimento para 2023 é superior à previsão para 2022.
É de assinalar o fraco crescimento previsto para as economias dos EUA e da Área do Euro, cujo
PIB real se situará, respetivamente, em 1,0% e 0,5%.
2.2 A globalização associada à mundialização das trocas gera interdependência entre os países e
regiões, o que implica que certos acontecimentos como a pandemia da covid-19 e a guerra
produzam efeitos nos mercados de bens a nível dos abastecimentos, dos transportes e
atividades económicas em geral.
A recuperação económica, em 2021, beneficiou todas as economias, dadas as suas inter-
-relações, sendo de destacar o crescimento mais acentuado das economias emergentes e em
desenvolvimento da Ásia.
A guerra na Ucrânia e as sanções aplicadas à Rússia geram efeitos nos mercados mundiais de
alguns bens como os cereais, o petróleo e o gás – escassez de oferta e subida dos preços – que
afetam todas as economias, dadas as suas interdependências, prevendo-se um menor
crescimento económico face ao período anterior, embora de grau diverso. As economias
avançadas serão, de acordo com as previsões, as que irão registar menor crescimento,
enquanto as previsões para as economias emergentes e em desenvolvimento da Ásia são mais
positivas – taxas de crescimento do PIB real de 4,4%, em 2022, e 4,9%, em 2023.

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Tema 3.

Grupo I

1. D. Por crescimento natural, entende-se a diferença entre o número de nascimentos e o


número de óbitos, ocorridos num ano, num país (definição).
2. D. A transição demográfica que se verifica na atualidade é um fenómeno demográfico que
representa uma alteração do comportamento de uma população e que é caracterizado pela
diminuição mais rápida da taxa de mortalidade, relativamente à taxa de natalidade.
3. A. O progresso tecnológico é um dos fatores que influencia o crescimento demográfico. Esta
afirmação é verdadeira, porque o progresso tecnológico permite melhores condições de vida
para a população.
4. D. Os gases com efeito de estufa (GEE) contribuem para o aquecimento global, sendo, por
isso, essencialmente um problema global, que diz respeito a toda a Humanidade.
5. C. A poluição causada pelas inundações das monções constitui uma fonte de poluição
sistemática, porque é periódica.

Grupo II

1. 1. – B. 2. – C. 3. – D. 4. – A.
2. C. Falsa, porque nos países mais desenvolvidos são os estratos mais envelhecidos da
população os estratos tendencialmente, dominantes.
D. Falsa, porque a escassez de água potável é o resultado da exploração indevida e
indiscriminada dos recursos naturais.

Grupo III

1.1 A maior parte da emigração desloca-se dos países menos desenvolvidos para os países mais
desenvolvidos, sendo esse processo de natureza económica e, portanto, função da
desigualdade na distribuição mundial dos rendimentos e dos outros recursos.
1.2 O rejuvenescimento da população, dado que, uma boa parte dos migrantes internacionais
são indivíduos jovens; garantia de continuidade da produção de bens essenciais, atividades
de baixas qualificações que os nacionais dos países recetores, em geral países desenvolvidos,
já não querem realizar.
1.3 A saída dos indivíduos, com o objetivo de procurar melhores condições de vida, diminui a
tensão social que se desenvolve nos respetivos países, decorrente das situações de pobreza e
de injustiça social. Por outro lado, para os países exportadores de mão de obra a emigração
pode constituir-se numa fonte de divisas em virtude das remessas dos emigrantes.
2.1 A emigração das décadas finais do século passado era constituída, numa boa parte, por
operários indiferenciados, não qualificados quer em termos académicos quer profissionais. A
emigração atual, incluindo, também, trabalhadores indiferenciados é, no entanto,
basicamente uma emigração qualificada, sendo que muitos dos emigrantes atuais são
operários altamente qualificados e/ou jovens com diplomas de ensino superior.

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2.2 Sendo uma boa parte da emigração portuguesa atual uma emigração qualificada, assiste-se,
nos nossos dias, a um fenómeno que se pode designar por «fuga de cérebros», que pretende
significar a saída para o exterior de jovens altamente qualificados, cujas competências
obtidas durante o seu processo de formação irão dar frutos no país recetor dessa mão de
obra em detrimento do nosso país, onde esses indivíduos se formaram.
2.3 O país que recebe mão de obra qualificada portuguesa, em geral jovens portadores de
diplomas de ensino superior, vai aproveitar as competências desses jovens sem que tenha
investido na respetiva educação. Pode dizer-se que está a obter um capital humano
altamente qualificado a custo zero.
Pelo contrário, para Portugal a situação representa uma perda, dado que o país investiu na
educação daqueles jovens e não vai receber qualquer retorno desse investimento, que
representaria valor acrescentado na sua economia.

Grupo IV

1.1 O efeito de estufa é o resultado do grande aumento dos gases poluentes, provenientes,
como refere o texto, da «queima de combustíveis fósseis, do abate das florestas e da criação
de gado». Os gases poluentes que provocam o efeito de estufa são, fundamentalmente, o
dióxido de carbono, além de outros gases como o óxido nitroso, o metano e os CFC. Estes
gases são também designados gases com efeito de estufa (GEE). Aos gases provenientes das
atividades mencionadas no texto acrescem os que já existem na atmosfera. Todos estes
gases absorvem as radiações infravermelhas (quentes) e impedem que estas sejam libertadas
para o espaço, retendo o calor na atmosfera, «reforçando o efeito de estufa e o aquecimento
do planeta».
1.2 Enquanto a pegada ecológica é um conceito que representa a área (terrestre e marítima)
que uma população necessita para produzir os recursos que consome, absorver os resíduos
gerados e repor o que consumiu, de acordo com a tecnologia disponível no momento e o seu
estilo de vida, a biocapacidade representa a quantidade de área da Terra que é
biologicamente produtiva (cultivo, pastagens, floresta e pesca) para satisfação das
necessidades de uma população. Deste modo, a biocapacidade não deverá ser inferior à
pegada ecológica para que não se entre em défice ecológico.
1.3 Duas soluções possíveis, entre outras, poderão ser:
 a redução das emissões dos GEE, produzir energia, a partir de outros recursos e
tecnologias, como a energia solar, eólica ou das marés;
 abandonar determinados tipos de produção e encontrar novas formas de
aproveitamento dos recursos, limitando os desperdícios e utilizando a reciclagem,
reutilização e a recuperação de recursos.
2.1 A carne de bovino é de longe a produção alimentar mais poluidora, porque a produção de
um quilograma desta carne emite 99,48 kg de CO2 equivalente. A produção de um
quilograma de cordeiro e carneiro, de camarões de viveiro, queijo, carne de porco e aves
emitem muito menor quantidade de gases com efeito de estufa, ou seja, 39,72 kg de CO 2
equivalente, 26,87 kg de CO2 equivalente, 23,88 kg de CO2 equivalente, 12,31 kg de CO2
equivalente, 9,87 kg de CO2 equivalente, respetivamente. De salientar que a fruta emite
menos de um quilograma de CO2 equivalente.
2.2 A agricultura e a pecuária têm de ser sustentáveis e limitar a emissão de GEE, a fim de que as
gerações futuras consigam satisfazer as suas necessidades. Estas atividades devem assentar

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na economia circular e em novos conceitos biológicos, como os produtos livres de químicos.
Devem ser abandonados determinados tipos de produção e de criação de gado e encontrar
novas formas de aproveitamento dos recursos, aplicando os princípios da economia circular,
bem como inovar nas técnicas de produção.

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Tema 4.

Grupo I

1. B. Os direitos económicos e sociais constituem direitos humanos de terceira geração. Esta


afirmação é falsa, porque os direitos económicos e sociais constituem direitos humanos de
segunda geração, que surgiram das lutas dos movimentos sociais.

2. D. À 1.ª geração dos direitos humanos pertence o direito ao voto, porque este direito integra os
direitos civis e políticos.

3. B. São características dos direitos humanos a universalidade, inalienabilidade, interdependência


e indivisibilidade (definição).

4. C. À 2.ª geração dos direitos humanos pertence o direito a um trabalho digno, porque este
direito faz parte dos direitos económicos e sociais.

5. A. O desenvolvimento como liberdade integra, entre outros, o respeito pelos direitos civis e
políticos e o crescimento do rendimento disponível das populações, porque corresponde a um
processo de alargamento das liberdades reais, incluindo a eliminação: da pobreza, da falta de
oportunidades, da privação social e da ineficácia dos serviços públicos , da intolerância e dos
Estados repressivos.

Grupo II

1. 1. – A. 2. – D. 3. – B. 4. – C.
2. B. Falsa, porque Economia e Ecologia são duas ciências unidas para uma gestão do ambiente
com futuro, ou seja, para a sustentabilidade do planeta.
C. Falsa, porque o desenvolvimento humano sustentável coloca o ser humano no centro. Este
conceito de desenvolvimento tem implícito o valor da solidariedade com todas as pessoas e
com as futuras gerações, na medida em que o planeta a deixar em herança, isto é, a legar às
pessoas mais novas e às gerações vindouras, não deverá estar esgotado.

Grupo III

1.1 Indivisibilidade, interdependência e universalidade.


1.2 Os direitos humanos são interdependentes e indivisíveis: se um é violado, dá-se uma reação
em cadeia e todos são postos em causa.
A relação de grande interdependência entre alterações climáticas e os direitos humanos
(direitos ambientais de 3.ª geração) e os outros direitos humanos evidencia-se nos direitos à
vida, à saúde, à alimentação, água potável e habitação, por exemplo.

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2.1 Os direitos humanos são indivisíveis porque não podem ser separados uns dos outros: a
violação de um deles põe em causa o respeito pelos outros e todos os direitos são igualmente
importantes, não podendo ser hierarquizados.
2.2 Os direitos humanos são universais porque dizem respeito a todos os seres humanos
independentemente das características físicas, sociais e culturais. As culturas têm tendência
para considerar que os valores em que se baseiam são de caráter universal. Porém, a
universalidade dos valores passou a ser alvo de discussão e as políticas de direitos humanos
passaram a ser analisadas como culturais e globais ao mesmo tempo, surgindo, assim, a
necessidade da sua reconceptualização enquanto «intermulticulturais», tendo em conta a
diversidade cultural. O escritor Amadou Hampâté Bâ reforça o caráter universal dos direitos
humanos, não apagando a diversidade cultural como dimensão enriquecedora ao afirmar que:
«As nossas diferenças, em vez de nos separarem, devem transformar-se em
complementaridade e fonte de enriquecimento mútuo.».
2.3 Sem paz não pode haver desenvolvimento, uma vez que a vida humana e a satisfação das
necessidades básicas ficam postas em causa. Amadou Hampâté Bâ afirma que «quando blocos
de interesses se enfrentam e se digladiam, não se deve acentuar o que nos separa, mas sim o
que nos une, no respeito pela identidade de cada ser humano» para que possa haver «paz,
sem a qual não poderá haver desenvolvimento».

Grupo IV

1.1 Justiça social e ecologia encontram-se intrinsecamente ligadas. Para que haja justiça social é
necessário que todas as pessoas tenham as necessidades básicas satisfeitas, desfrutem de
igualdade de oportunidades, não sofram discriminações e tenham acesso aos bens públicos.
Como é mencionado no texto as «regiões do mundo que mais intensamente sofrem com a
crise ecológica são a África, algumas ilhas do Pacífico e alguns países do sul da Ásia
(Bangladesh)», o que dificulta ainda mais a promoção da justiça social, pois são regiões em que
se verifica uma acentuada pobreza. «A injustiça ambiental é hoje uma das mais sérias e talvez
a menos discutida», refere o texto, ou seja, os desequilíbrios ecológicos e, consequentemente,
as alterações climáticas têm efeitos mais devastadores nas regiões com menores rendimentos
e recursos, acentuando a injustiça social.
1.2 As alterações climáticas evidenciam como é referido no texto que «a humanidade está
perante uma escolha existencial: “ou ação coletiva ou suicídio coletivo”». A escolha será a de
se construir para toda a humanidade e com toda a humanidade um desenvolvimento
sustentável que leve à mudança de valores, atitudes e comportamentos, a fim de que todas as
pessoas usufruam de todos os direitos humanos (de primeira, segunda, terceira e quarta
gerações), ou seja, tenham as suas necessidades básicas satisfeitas, participem ativamente nas
decisões das suas comunidades e as gerações vindouras tenham também direito ao
desenvolvimento humano e a um ambiente equilibrado, por exemplo.

2. A figura ilustra as desigualdades de género, em particular, a dificuldade que as mulheres


sentem em aceder a postos de chefia nos empregos e aos órgãos do poder político, uma vez
que são elas quem despende maior número de horas de trabalho nas tarefas domésticas e no
cuidado das crianças. As discriminações de género encontram-se representadas na figura
porque as mulheres têm maior dificuldade em atingir o poder: as escadas estão partidas o que
dificulta a sua subida e as crianças exigem a sua presença para serem devidamente cuidadas.
Esta situação está intrinsecamente ligada à desigualdade de género: as mulheres recebem

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salários mais baixos e fazem carreiras profissionais mais limitadas. A figura revela uma
metáfora das desigualdades de género em que às mulheres são atribuídas tarefas domésticas
e do cuidar, na esfera privada, com dificuldades em desenvolver carreiras profissionais e
políticas e aos homens são atribuídas as funções no mercado de trabalho, na esfera pública,
com maiores facilidades de acesso aos cargos de chefia e ao poder político.

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Teste Global

Grupo I

1. A. O crescimento económico é um conceito económico associado a aumentos da produção, do


rendimento, do investimento, do emprego e do consumo, enquanto o desenvolvimento
humano é um conceito social, pois prende-se com a melhoria das condições de vida e o
respeito pelos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos.
2. D. Sendo o desenvolvimento um conceito de ordem social, a avaliação do nível de
desenvolvimento de um país implica conhecer o seu desempenho em várias dimensões –
económica, demográfica, sociocultural e político-social –, o que passa pela utilização de vários
indicadores como, por exemplo, o RNB per capita, a taxa de mortalidade infantil, a taxa de
analfabetismo ou o cumprimento dos direitos humanos.
3. A. O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), embora permita avaliar várias dimensões do
desenvolvimento, precisa de ser complementado com outras informações que se prendem
com os direitos humanos, como o direito de acesso das populações mais pobres a bens e
serviços básicos e o direito ao ambiente avaliado pelo IDHAP, indicador criado para avaliar a
pressão que o desenvolvimento dos países exerce sobre o ambiente.
4. B. A fase de retração de um ciclo económico caracteriza-se pela contração da atividade
económica que se traduz na queda do consumo, do investimento, da produção e do emprego.
5. C. A divulgação, em tempo real, de um acontecimento relevante que esteja a ocorrer numa
determinada zona do mundo aproxima as pessoas, mesmo que estas vivam em países
geograficamente distantes. A globalização restringe o espaço e o tempo, permitindo que as
pessoas se liguem mais rapidamente mesmo estando distantes.
6. D. A deterioração dos termos de troca significa que a razão entre o preço dos bens exportados
e o preço dos bens importados se degradou, o que significa que será necessário exportar maior
quantidade de bens para importar a mesma quantidade de bens.
7. B. Em muitos países desenvolvidos verifica-se um saldo fisiológico negativo, pois o número de
nascimentos é inferior ao número de óbitos por a diminuição das taxas de natalidade ser
superior à diminuição das taxas de mortalidade.
8. C. Nos países de forte emigração em resultado da saída de população em idade ativa e ainda
jovem verifica-se um processo de envelhecimento da população.
9. A. A economia circular é um conceito económico que assenta na redução, na reutilização,
recuperação e reciclagem de materiais, produtos e energia.
10. D. A discriminação positiva procura, através de medidas que favoreçam um indivíduo ou
grupo de indivíduos, alterar a situação de desigualdade em que se encontravam, repondo os
princípios da igualdade de oportunidades e da equidade.

Grupo II

1.1 África Subsariana, Ásia do Sul, Ásia Oriental e Pacífico e Estados Árabes.
1.2 Por diversas razões, nomeadamente porque a tecnologia moderna se sofisticou e é a
educação que consegue preparar os indivíduos para as novas necessidades de um mercado de

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trabalho e processos produtivos cada vez mais tecnológicos, para além de que é a educação
que se encontra na base dos processos de investigação e de inovação – fatores em que assenta
o crescimento das economias modernas.
1.3 São diversas as razões que explicam esse bloqueio. Apenas a título de exemplo, por um lado,
as desigualdades de género remetem parte das populações, nomeadamente as mulheres, para
tarefas repetitivas e pouco exigentes em termos de qualificações académicas e profissionais,
afastando-as dos processos produtivos modernos; por outro, ao levar a que a sociedade
remunere ou premeie de forma diversa as pessoas em função do género, retira às pessoas
prejudicadas a capacidade e vontade de serem mais produtivas; mais ainda, a desigualdade de
género impede que uma parte da Humanidade se empodere e manifeste as suas competências
sociais, educativas, profissionais, etc., e, com isso, impede o seu desenvolvimento e realização
pessoal integral.
2.1 África Subsariana, Ásia do Sul, Estados Árabes e América do Sul e Caraíbas.
2.2 A inclusão da desigualdade entre as pessoas de uma região ou país permite uma melhor
compreensão e significado do IDH, evidenciando e combatendo as suas limitações enquanto
indicador do desenvolvimento económico e social de países e regiões. Ajustar o IDH à
desigualdade existente nos países ou regiões permite, assim, avaliar com mais precisão o
desenvolvimento humano – quanto maior a desigualdade, maior será a perda em termos de
desenvolvimento humano.
2.3 O Índice de Desigualdade de Género permite uma análise das desigualdades de género,
utilizando para o efeito indicadores relativos à participação no mercado de trabalho, à saúde
reprodutiva e à capacitação em termos de escolarização de nível superior e de ocupação de
posições a nível político.
2.4 Existe uma forte relação direta entre o IDH e o IDHAD, pois as regiões com menor índice de
desenvolvimento humano foram as que apresentaram menor índice de desenvolvimento
ajustado às desigualdades e, desse modo, maior perda global devido à desigualdade existente
(em %).
3.1 A globalização alterou as noções de espaço e tempo, pois as pessoas estando geograficamente
distantes passaram a estar próximas em resultado da circulação da informação em tempo real,
ou seja, um acontecimento que ocorre numa determinada parte do mundo é acompanhado
por milhões de pessoas em todos os continentes, através das redes sociais, da internet e da
televisão. O mesmo acontece com a cultura e os meios de comunicação, pois as mesmas
músicas, filmes, livros, gostos, estilos de vida, séries de TV, programas informativos, jornais e
revistas são partilhados a nível global. O aumento das trocas comerciais entre os países, a
transnacionalização da produção, a circulação mundial do capital financeiro e a difusão global
das tecnologias são dimensões da globalização. As economias aproximam-se, sendo
interdependentes.
3.2 Vantagens – maior acesso dos países e populações à informação, às tecnologias e ao
conhecimento; aproximação das economias, formação do mercado global, partilha de valores,
comportamentos e estilos de vida.
Desvantagens – maior competitividade entre países, empresas e mercados; incerteza, pois a
forte competitividade no mercado global pode afastar as empresas e os países menos
competitivos, tornando as suas economias mais vulneráveis aos efeitos da globalização.
4. B. Falsa, porque os fluxos migratórios internacionais são movimentos de pessoas de um país
para outro (migração internacional) e não de uma região para outra, dentro do mesmo país,

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com mudança de residência (migração interna).
E. Falsa, porque os recursos não renováveis são os recursos naturais que se esgotam; a sua
reprodução não acontece ou acontecerá após períodos longos.
5.1 Alguns direitos humanos de segunda geração (direitos económicos e sociais) desrespeitados
poderão ser o aprofundamento das «clivagens raciais» devido à grande recessão de 2008-
2009, as penhoras imobiliárias cujos alvos foram com maior frequência «os afro-americanos e
os hispânicos» e o aumento do desemprego destes cidadãos «mais precários».
5.2 A universalidade quer dizer que os direitos humanos se dirigem a todos as pessoas sem
exceção, independentemente da etnia, género, idade, classe social, orientação sexual, religião,
grau de deficiência e nacionalidade, por exemplo. A interdependência implica que todos os
direitos humanos se encontram interligados e que a violação de um deles põe em causa o
respeito pelos outros.
5.3 Uma discriminação negativa é prejudicar alguém e impedir essa pessoa de ter acesso aos
recursos e aos direitos humanos por apresentar características diferentes das do grupo
dominante.
5.4 Dois exemplos de pessoas que lutaram contra as discriminações raciais nos EUA poderão ser,
entre outras, Rosa Parks (1913-2005), que protagonizou um ato de desobediência civil em
1955 e deu início ao novo movimento de defesa dos direitos civis nos EUA, e Martin Luther
King (1929--1968), que viria a ser assassinado em 1968. Este defensor e ativista pelos direitos
civis das pessoas afro-americanas recebeu o Prémio Nobel da Paz em 1964.

Grupo III

1.1 A noção de desenvolvimento humano alerta-nos para o facto de que para um país se
desenvolver não basta a ocorrência de crescimento económico, é necessário que se verifique a
melhoria das condições de vida das populações em geral, associada a aumentos da produção,
à melhoria das condições de saúde, de educação, de habitação, de uma vida digna, de
liberdade, de igualdade, entre outros direitos humanos.
1.2 A interdependência entre os seres humanos e a natureza reforça-se e, atualmente, é tão forte
que pensar no desenvolvimento dos seres humanos é forçosamente pensar no
desenvolvimento e sustentabilidade do planeta; não há desenvolvimento humano sem se
prevenirem as alterações climáticas, se protegerem as espécies e a biodiversidade e se garantir
o desenvolvimento e o bem-estar de todos os seres humanos.
2. Os países menos avançados, tendo economias com menor grau de industrialização e de
atividades intensivas em capital, são os que menos contribuem para as emissões de CO 2 ( em
2019 representaram menos de 4% do total das emissões) mas são os que mais sofrem dos
efeitos das alterações climáticas, dadas as vulnerabilidades das suas estruturas económicas e
sociais (69% das mortes mundiais causadas por catástrofes associadas ao clima nos últimos 50
anos, como cheias e secas prolongadas). Esta situação de desigualdade deverá ser combatida
através de um maior apoio internacional a estas economias no seu processo de
desenvolvimento e de transição para uma economia mais sustentável. O direito dos povos ao
desenvolvimento, à satisfação das necessidades básicas, à eliminação da pobreza, a uma vida
com mais qualidade e bem-estar ambiental é uma questão de justiça e de direitos humanos.
3.1 O quadro mostra o consumo de energia por habitante de alguns países e da União Europeia.
O Qatar, país do Médio Oriente e um dos maiores produtores de gás natural liquefeito e de
petróleo, é o maior consumidor de energia per capita. Porém, como é escassamente povoado,
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é um fraco consumidor de energia a nível mundial. O Canadá, com imensos recursos naturais,
explora gás e areias betuminosas (mistura de betume com areia, argila e água). Os EUA gastam
muita energia baseada essencialmente nos combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e
gás natural, por exemplo). A China tem vindo a aumentar o consumo de energia por habitante.
É necessário apresentar soluções para pôr termo à emissão de gases com efeito de estufa
(GEE), grande parte provenientes dos combustíveis fósseis, petróleo, carvão mineral e gás
natural.
3.2 Reduzir as emissões dos GEE e produzir energia, a partir de outros recursos e tecnologias,
como a energia solar, eólica ou das marés, e abandonar determinados tipos de produção
muito consumidoras de energia e poluidoras, encontrando novas formas de aproveitamento
dos recursos.
4. Não pode haver desenvolvimento sem liberdade, nem liberdade sem desenvolvimento, porque
o desenvolvimento humano sustentável e solidário implica o respeito por todos os direitos
humanos. A imposição de limites ao crescimento económico implica que «a dimensão da
liberdade pode favorecer uma perspetiva de desenvolvimento muito diferente da habitual
fixação do PNB ou do progresso técnico ou da industrialização». Sem respeito pelos direitos
humanos e, consequentemente, pela liberdade, não existe desenvolvimento, mesmo que haja
crescimento, progresso técnico e industrialização.

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