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CIAF -2020
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SUMÁRIO
2 FARDAMENTO ............................................................................................................. 26
2 BALÍSTICA ................................................................................................................... 83
4 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 98
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1 INTRODUÇÃO
Diante do cenário em que as forças de segurança pública atuam, dentre elas
as polícias militares, onde a nível nacional rotineiramente são registrados confrontos
armados entre agentes de segurança e indivíduos que optaram atuar às margens da
lei, e, principalmente, considerando os bens jurídicos envolvidos nessa relação, qual
seja, o maior deles, a vida, é mais do que oportuno que a PMPR capacite, treine e
atualize em nível satisfatório os seus integrantes para que, quando necessário se fizer,
façam o uso da força em total consonância com os ditames legais, éticos e morais.
Policial militar nenhum pode estar inseguro ao portar uma arma de fogo!
1 Arma de porte é aquela que, por seu pouco peso e dimensões reduzidas, pode ser conduzida em um coldre. Ex.:
pistolas, revólveres, garruchas (MACHADO, Maurício Corrêa Pimentel. Coleção armamento: armas, munições e
equipamentos policiais. Cascavel: Gráfica Tuicial, 2010).
2 SANDES, Wilquerson Felizardo. Dimensões da ação policial em uma troca de tiros: Um estudo psicossociológico
da decisão pelo uso da força. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação de Educação da
Universidade Estadual de Campinas. 2013.
3 A PMPR foi criada pelo Lei nº 07, de 10 de agosto de 1854, e instituída com a missão de garantir a segurança
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4 Constituição da República Federativa do Brasil/1988: “Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e
responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do
patrimônio, através dos seguintes órgãos: [...]
V –polícias militares e corpos de bombeiros militares. [...]
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros
militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
5 Sobre a dedicação integral e exclusiva a carreira policial militar, o Decreto Estadual nº 5.075/98 – Regulamento
de Ética Profissional dos Militares Estaduais do Paraná, assim define como dever do militar estadual:
Art. 7º Os deveres éticos, emanados dos valores militares e que conduzem a atividade profissional sob o signo da
retidão moral, são os seguintes: [...]
XV -dedicar-se em tempo integral e exclusivamente ao serviço Policial Militar e Bombeiro Militar, buscando com
todas as energias, o êxito do serviço, o aperfeiçoamento técnico-profissional e moral;
6 O Estado é dotado de poderes políticos exercidos pelo Poder Legislativo, Poder Executivo e Poder Judiciário no
desempenho de suas funções constitucionais, e de poderes administrativos que surgem secundariamente com
atos da Administração Pública e se efetivam de acordo com as exigências do serviço público e com os interesses
da coletividade, não deixando que o interesse particular se sobreponha. Enquanto os poderes políticos se
identificam com os poderes do Estado e só são exercidos pelos respectivos órgãos constitucionais do Governo,
os poderes administrativos se no Art. 144 da Constituição Federal, as polícias militares correspondem a um dos
órgãos dotados do poder administrativo do Estado (SILVA, Flávia Martins André. O Poder de Polícia. Disponível
em: www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2634/O-poder-de-policia. Publicado em: 18 mai. 2006).
7 O art. 6º da Lei nº 10.826/03, que dispõe sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição,
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sobre o Sistema Nacional de Armas, define crime e dá outras providências, define o seguinte:
Art. 6ºÉ proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação
própria e para:
[...]
II - os integrantes de órgãos referidos nos incisos I, II, II, IV e V do caput do art. 144 da Constituição Federal e os
da Força Nacional de Segurança Pública;
8 Em sua obra, o Cel. PMMT Wilquerson F. Sandes (SANDES, 2013) destacou que, enquanto atuou junto a
Secretaria Nacional da Segurança Pública do Ministério da Justiça, entre os anos e 2008 e 2010, participou do
grupo de trabalho constituído com o objetivo de elaborar uma política nacional relacionada ao uso da força e armas
de fogo.
9 Art. 23. Não há crime quando o agente pratica o fato:
I – em estado de necessidade;
II – em legítima defesa;
III – em estrito cumprimento do dever legal ou no exercício regular de direito.
10 Exclusão de crime
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Assim, o policial militar que fizer o uso de força em serviço ou até mesmo em
horário de folga, mas em razão da função, terá sua conduta apreciada pelo Poder
Judiciário ao passo de sua ação ser, se revestida da legalidade devida, caracterizada
como legitima defesa ou estrito cumprimento do dever legal, oportunidade em que a
consequência advinda da força empregada, seja o dano, a lesão corporal ou a morte,
restar justificada ao ponto de não ser considerada como crime.
Nos termos do Código Penal pátrio, considera-se legítima defesa quando
uma pessoa, em defesa própria ou de outrem, utiliza moderadamente os meios
necessários para repelir injusta agressão11. Para exemplificar, citamos o caso de um
policial militar que se vê vítima de agressão de um assaltante que atenta contra sua
incolumidade física, ocasião em que poderá usar da força proporcional para afastar o
risco à sua vida.
Já o estrito cumprimento do dever legal consiste na realização de um fato
típico em razão do desempenho de uma obrigação imposta por lei, nos exatos limites
desse mandamento. De um modo mais objetivo, Fernando Capez (CAPEZ, 2002)
ensina que a lei não pune quem cumpre um dever que ela impõe. Como exemplo
dessa excludente, citamos o caso de policial militar que, no exercício de sua função
ou em razão dela, intervém para defender a vida de uma pessoa ameaçada por uma
agressão injusta de um terceiro, estará atuando no estrito cumprimento dever legal de
proteção àquele cidadão.
Conquanto, apesar do Estado atribuir ao policial militar ao uso da força para
a manutenção da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio, o
poder a ele conferido não é ilimitado.
De acordo com Robson L. de Oliveira (OLIVEIRA, 2014), a utilização da força
se justifica quando estiver amparada na lei, de modo a ser utilizada de maneira
proporcional à situação, baseando-se, assim, nos princípios da legalidade,
necessidade, proporcionalidade, conveniência, tendo como limite os direitos dos
cidadãos (de acordo com o regime democrático em que vivemos), as prerrogativas
Parágrafo único. Não há igualmente crime quando o comandante de navio, aeronave ou praça de guerra, na
iminência de perigo ou grave calamidade, compele os subalternos, por meios violentos, a executar serviços e
manobras urgentes, para salvar a unidade ou vidas, ou evitar o desânimo, o terror, a desordem, a rendição, a
revolta ou o saque.
11Art. 25. Entende-se em legítima defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta
agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
Parágrafo único. Observados os requisitos previstos no caput deste artigo, considera-se também em legítima
defesa o agente de segurança pública que repele agressão ou risco de agressão a vítima mantida refém durante
a prática de crimes.
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14 Utilizou-se da palavra “deverá” tendo em vista o imperativo legal imposto ao policial militar para atuar em
uma situação de flagrância.
15 Estabelece normas sobre o uso seletivo ou diferenciado da força no âmbito da PMPR.
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16 A Terceira Lei de Newton integra as chamadas Leis de Newton, que correspondem a princípios básicos da
mecânica clássica. De acordo com a terceira lei, para toda força de ação existe uma força de reação que possui o
mesmo módulo e direção, porém em sentido contrário. Assim, se um corpo A exerce uma força sobre um corpo B,
o corpo B, consequentemente, exerce uma força de mesma intensidade sobre o corpo A. Essa força de interação
resulta nas forças de ação e reação que possuem a mesma direção, porém os sentidos são diferentes(As Leis de
Newton. Disponível em: www.brasilescola.uol.com.br/fisica/leis-newton.html.)
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5.1.2 Da verbalização
Nos casos em que houver uma mínima conduta inadequada, mesmo com a
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situação que ocorre quando o indivíduo, embora não esteja tentando agredir
diretamente o policial, resiste com vigor físico e tenta se desvencilhar do controle de
contato utilizado pelo agente da lei para o controle da resistência passiva. Da mesma
maneira que o nível de força destacado anteriormente, o manual de técnicas de
contato mencionado direciona a conduta a ser adotada pelo policial militar nesses
casos.
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que outros meios menos severos não forem suficientes para se atingir o
objetivo legítimo de garantia da ordem pública.
3) A utilização de IMPO visa a preservação da vida e minimização dos
danos à integridade de pessoas, sendo empregados para, com baixa
probabilidade de causar mortes ou lesões graves, conter, debilitar ou
incapacitar temporariamente o agressor ou resistente à ordem legal.
4) Nas atividades operacionais, caso o comandante de fração policial não
seja habilitado para operação com IMPO, ele deverá identificar os policiais
militares sob seu comando que são detentores de especialização ou
habilitação para operação com os IMPO, sendo atribuída a estes, a
responsabilidade pelo correto emprego técnico dos materiais.
Assim, não por menos, além de exigir dos operadores de determinados IMPO
uma habilitação especial, ainda, de maneira diligente, a referida diretriz impôs aos
policiais militares que se valem destes instrumentos e materiais, o cuidado no
necessário contingenciamento dos danos/efeitos físicos e/ou materiais, no agressor e
no ambiente.
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6.1 A Habilidade
A Diretriz nº 004/2015-PM/3 prescreve que HABILIDADE é a capacidade
física da pessoa de causar dano à vida ou à integridade física de um policial ou de
terceiros, ou seja, o agressor possui um meio ou instrumento capaz de provocar lesão
grave ou morte, como por exemplo, uma arma branca (lâmina) ou arma de fogo.
Há que se consignar, inclusive, que a habilidade pode ser representada não
17Reforçando o posicionamento já firmado no presente trabalho, temos que o Cel. PMMR Wilquerson F. Sandes
(SANDES, 2013) também ensina que o uso da força é um imperativo que se impõe ao policial militar nos casos
em que outros meios mais moderados não foram suficientes para se atingir o objetivo legítimo de salvar vidas e
assegurar o cumprimento das leis
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apenas por um instrumento aparente (visível), mas também na capacidade física, seja
pela força física representativamente superior à do policial militar, ou a habilidade em
qualquer tipo de arte marcial.
Ademais, nos termos da norma regulamentadora é importante ressaltar que o
conceito da habilidade não corresponde apenas à posse de um armamento, mas
também à capacidade de utilização ou operação. Os exemplos dados são claros: não
representa perigo letal e imediato uma situação envolvendo um agressor que
empunha um fuzil pelo cano, a ser utilizado como objeto contundente, a distância; ou
o caso de uma faca nas mãos de pessoa muito idosa, que mal pode se movimentar.
6.2 A Oportunidade
A OPORTUNIDADE diz respeito à real possibilidade do meio ou instrumento,
hábil, ser utilizado para ferir gravemente ou matar o policial militar ou uma terceira
pessoa.
Assim, o uso de força letal contra um agressor portando uma faca, por
exemplo, pode ser justificado se ele estiver a poucos metros do operador e atentar
contra sua vida. Todavia, oportuno destacar que no exemplo apresentado, o uso de
força letal não se justificaria se esse mesmo agressor estivesse a uma distância
considerável, ou ainda, se estivesse separado do policial militar por uma grade,
ocasião em que o meio ou instrumento por ele portado não seria hábil a provocar o
dano.
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7 REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal – Parte Geral. São Paulo: Saraiva,
2002.
OLIVEIRA. Robson Lima de. O uso da força policial militar no exercício de suas
funções. Disponível em: www.jus.com.br/artigos. Publicado em: set. 09/14.
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1 INTRODUÇÃO
O objetivo desse capitulo é apresentar ao policial militar e aos gestores da
corporação os principais equipamentos utilizados na atividade de policiamento
ostensivo geral, bem como suas características recomendadas ou minimamente
desejáveis para a atividade policial-militar.
Importante destacar que o presente trabalho é desprovido de qualquer
interesse comercial, inexistindo patrocínios ou contrapartidas de qualquer natureza
oriundas de empresas fabricantes de equipamentos, sendo que as imagens inseridas
destinam-se tão somente à ilustração para melhor compreensão do conteúdo
proposto.
Nesse sentido, registre-se que alguns equipamentos demonstrados são
fornecidos pela corporação ao policial militar, enquanto outros podem ser adquiridos
de forma particular pelo operador.
2 FARDAMENTO
O fardamento não é uma simples vestimenta dos policiais militares, mas um
verdadeiro símbolo da corporação, geralmente associado pela sociedade à estrutura
do poder estatal, traduzindo-se como uma das principais características de
representação do policiamento ostensivo.
Os uniformes em uso na Polícia Militar do Paraná são regulados e descritos
em regulamento próprio (Regulamento de Uniforme da Polícia Militar do Paraná -
RUPM)19, sendo classificados conforme os diferentes tipos e modalidades de
policiamento.
Com o advento de novas tecnologias na construção dos tecidos e materiais
utilizados para confecção de uniformes policiais, bem como face à constante evolução
da própria atividade policial, principalmente quanto ao emprego operacional, impõe-
se a necessidade do fardamento funcionar não apenas como instrumento de
identificação visual da Corporação, mas também proporcionar ao policial militar
qualidades e características essenciais ao bom desempenho da atividade policial.
19Art. 2º do RUPM: O uso correto dos uniformes é primordial na boa apresentação individual e coletiva da Polícia
Militar, constituindo-se em importante fator para o fortalecimento da disciplina, o desenvolvimento do espírito de
corpo e o bom conceito da Corporação no seio da opinião pública
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Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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3
Em regra, o colete balístico possui vida útil de 5 (cinco anos), no entanto, além
do prazo de validade, é imprescindível a adoção para se assegurar a vida útil e eficácia
da veste balística, sendo que o mau uso ou negligencia dos cuidados básicos
necessários pode acarretar na diminuição de sua capacidade de proteção ou até
mesmo na anulação da sua função protetora.
a. Principais Cuidados:
• Não dobrar o colete de forma que cause deformação mecânica
(armazená-lo preferencialmente na posição horizontal, em superfície plana, sobre
mesa ou prateleira, sem objetos em cima);
• Não utilizar objetos pontiagudos debaixo do colete (caneta,
isqueiro, jóias) que possam causar a deformação do colete ou se transformarem em
projéteis secundários;
• Não deixar os painéis balísticos expostos diretamente ao sol ou
a altas temperaturas;
• Evitar molhar o colete durante o uso;
• Os painéis balísticos devem ser limpos com pano levemente
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3
b. Formas De Utilização:
1) Ostensivo
Normalmente utilizado externamente ao fardamento, independente da sua
cor, é facilmente perceptível para quem enxerga o policial militar que o mesmo está
utilizando a proteção balística.
Esta condição oferece algumas vantagens como o conforto, rapidez e
praticidade para se vestir a proteção, bem como vantagem tática e psicológica ao
demonstrar para o infrator que o policial está protegido e preparado para um eventual
combate.
Por sua vez, também apresenta algumas desvantagens, visto que a utilização
ostensiva do colete balístico permite que eventuais infratores busquem atacar
regiões do corpo do policial não protegidas pela veste balística, como cabeça e
membros.
Figura 7: colete balístico em uso ostensivo.
Fonte: autores.
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3
2) Dissimulado
O uso velado da proteção balística, isto é, quando o colete balístico esta
posicionado internamente à farda, não possibilita que possíveis agressores
identifiquem rapidamente se o policial está ou não utilizando a proteção, fator que
pode oferecer uma vantagem tática ao policial.
Em um confronto armado (MATOS, 2011) a tendência dos infratores é
tentarem atingir o policial no "centro de massa", ou seja, na sua porção do corpo
maior e mais visível, que estará protegida pelo colete.
Esta condição também traz algumas vantagens como um melhor ajuste ao
corpo do operador, melhorando sua eficiência, pois, além de evitar que o colete se
solte involuntariamente durante o serviço, evita a incidência de projéteis secundários
eventualmente localizados em bolsos do fardamento, permitindo também uma melhor
padronização estética da tropa.
Por outro lado, aumenta o desconforto térmico, especialmente em regiões do
Estado de altas temperaturas, suscetível também ao mau cheiro devido à absorção
de suor, bem como, dificulta o tempo e facilidade para retirada do equipamento.
Figura 8: colete balístico em uso dissimulado, sob o fardamento.
Fonte: autores.
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3
Figura 9: forma correta do uso do colete. CORRETO (O colete deve proteger desde
o início da fúrcula esternal até próximo o umbigo, estando justo ao corpo);
Fonte: autores.
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3
Fonte: autores.
Figura 11: Conforme NIJ 0115.00 existem também testes para se mensurar o nível
de proteção para objetos perfurantes, no modelo abaixo, além da proteção balística
o colete possui nível II para objetos perfurantes, sendo identificada essa propriedade
através do triângulo verde gravado em sua capa.
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Fonte: autores.
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3
Figura 14: Capa de colete do tipo "plate carrier" destinado a acondicionar as placas
balísticas.
22 Porta-placa.
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23 Fonte Wikipédia: Desenvolvido pelas Forças Armadas norte-americanas, o sistema MOLLE "Modular Light-
weightLoad-carrying Equipment", traduzindo: Equipamento Modular de Transporte Leve. A modularidade do
sistema é conferida pelo sistema de correias PALS "Pouch Attachment Ladder System", traduzindo: Sistema de
fixação de bolsos por escada.
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de emergência);
• Sistema de soltura rápida (Para casos de emergências médicas
ou necessidade de nadar)
• Compatível para acoplagem de painéis flexíveis balísticos e
placas rígidas balísticas;
• Alças de ombro acolchoadas;
Figuras 16 e 17: colete tático modular e policial militar usando colete tático com
cinto de guarnição.
Fonte: figura 16:Colete tático marca Cobra Tactical e figura 17: autores.
3.5 Coldres
3.5.1 Porte ostensivo
Os coldres ostensivos operacionais são equipamentos fundamentais para
quem utiliza arma de fogo de porte em atividade de policiamento ostensivo. O coldre
tem por finalidade acondicionar a arma de fogo de forma segura para que o policial
possa permanecer com as mãos livres quando necessário.
Coldres de má qualidade podem fazer com que a arma de fogo do operador
fique perigosamente exposta ao arrebatamento de criminosos ou até mesmo caia ao
solo em determinadas circunstâncias, colocando em risco a integridade física e a vida
do policial militar.
Geralmente os coldres são afixados no cinto de guarnição, posicionados na
altura da cintura do lado da mão hábil do operador, mas também podem ser utilizados
na perna (femoral), posição recomendável apenas em atividades específicas como
missões de operações especiais em ambientes verticais, pois permite a utilização de
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Figura 18: policial militar com coldre ostensivo de plataforma modular fixado no
colete tático modular.
Fonte: autores.
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resistência.
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3
Figura 19: Diferentes tipo de coldre. 1-cintura, 2-perna, 3- cintura com lanterna
dedicada.
Coldre cintura
Coldre de perna Coldre de cintura com lanterna
dedicada
Fonte: autores.
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Fonte: Google.
25 Cinto do dever.
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26 Desenvolvido pelas Forças Armadas norte-americanas, o sistema MOLLE "Modular Light- weightLoad-carrying
Equipment", traduzindo: Equipamento Modular de Transporte Leve. A modularidade do sistema é conferida pelo
sistema de correias PALS "PouchAttachmentLadder System", traduzindo: Sistema de fixação de bolsos por
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OU DE BATALHA.
Trata-se de uma boa opção que oferece uma maior versatilidade e conforto
para o transporte de equipamentos, visto que a capa possui revestimento acolchoado,
bem como, sua modularidade, idêntica aos coletes táticos, permite fixar diversos
equipamentos de acordo com a necessidade do operador e da missão.
Importante ressaltar que o operador deve se atentar para as mesmas regras
mencionadas no item cinto de guarnição, no sentido de se evitar a sobrecarga de
equipamentos e o transporte de objetos rígidos na linha da coluna vertebral.
escada.
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polímero, possuindo estrutura mais rígida que os cintos tradicionais, sendo que alguns
modelos também dispõem de velcros para melhor fixação, características que
conferem maior conforto e segurança para fixação de coldres velados e do cinto de
guarnição, sendo recomendável sua utilização principalmente nas atividades de
policiamento velado ou ao policial de folga.
3.6.4 Beltkeepers
Os "beltkeepers" ou "belt clips" (prendedor de cinto) são acessórios
fundamentais para correta utilização do cinto de guarnição, pois asseguram melhor
estabilização e firmeza do equipamento. A função deles, basicamente, é fixar o cinto
de guarnição ao cinto tradicional da calça ou ao cinto tático, mantendo o cinto de
guarnição firme na linha de cintura do operador mesmo em casos de corrida, subida
de muros e outros movimentos, favorecendo também um saque mais rápido e
eficiente da arma de fogo.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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que, estando eles posicionados nas pernas, por alguns instantes, perde-se o contato
visual com o agressor ou com o ambiente conflagrado.
Além disso, no caso de ferimentos em que seja necessária a aplicação de
torniquete (alto e apertado!), o porta carregador estando na perna, tende a dificultar e
delongar o tempo para esse procedimento, da mesma forma como ocorre com o coldre
de perna.
Em relação ao porta munições de espingarda 12 GA, o mesmo deve permitir
que as munições permaneçam sempre na mesma posição, propiciando ao operador
agilidade nas recargas.
É recomendável que o porta munições possa ser rapidamente aberto e
também que mantenha as munições protegidas, evitando que as mesmas sejam
extraviadas ou fiquem expostas às intempéries da natureza.
Existem no mercado diversos modelos de porta munições de espingarda 12
GA, sendo que os melhores são geralmente fabricados em polímero e não alteram
seu formato quando pressionados, seja em luta corporal ou até mesmo ao assumir a
posição de tiro "deitado", ao mesmo tempo em que possibilitam um acesso rápido e
eficiente das munições sobressalentes.
Independente do modelo de porta-munições ou porta-carregadores escolhidos
pelo operador, é de fundamental importância que o policial conheça seu equipamento
e SE MANTENHA TREINADO de modo a fazer as recargas de forma mais rápida e
eficiente possível.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
3.8 Algemas
3.8.1 Algemas metálicas
Equipamento geralmente de fabricação metálica (aço ou aço carbono), com
acabamento cromado ou oxidado, que possuem duas argolas conectadas por elos de
corrente ou dobradiças, com sistema de fechamento por dentes (catracas).
Ponderando-se as vantagens e desvantagens dos diferentes tipos desses
equipamentos, verifica-se que o modelo com dobradiças é o mais adequado para
utilização policial, pois permite a aplicação das técnicas de algemamento com maior
rapidez e eficiência.
As algemas são comumente utilizadas nos casos de resistência, tentativa de
fuga do preso ou perigo à integridade física do detido e de terceiros 27.
A maioria dos modelos de algemas possuem mecanismos de segurança do
tipo travamento, geralmente acionados por um pino existente na chave da algema,
que trava a catraca evitando que ela se aperte ou afrouxe involuntariamente.
Os modelos mais comuns e utilizados pelas forças policiais são as algemas
de pulso e de tornozelo (marca-passo).
Em virtude de ser utilizada pelo policial com pouca frequência e quando a
ocorrência já está controlada, muitos operadores negligenciam a manutenção das
27Súmula Vinculante 11/2008 do STF: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio
de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a
excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e
de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
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53 55
3
Fonte: Google.
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54 56
3
3.9 Bastões
Os bastões policiais são também equipamentos fundamentais para o policial,
devendo o operador sempre carregá-lo consigo no cinto de guarnição e em condições
de uso, assim como, deve deter o conhecimento e a habilidade para sua utilização.
É sempre recomendável a utilização deste recurso ao invés do combate corpo
a corpo28, visto que adiciona proteção ao corpo do policial ao mesmo tempo em que
amplia o alcance e o impacto do golpe. Vale mencionar que os parâmetros e técnicas
de utilização de bastões no âmbito da PMPR estão descritos no "Manual de Técnicas
de Contato para a Atividade Policial Militar - PMPR".
Existem no mercado vários modelos de bastões policiais, sendo que os mais
comuns e mais utilizados, em face de sua portabilidade e eficiência, é o modelo
tradicional do tipo tonfa (PR-24) e os bastões retráteis.
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3
Fonte: autores.
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3
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57 59
3
29 Interruptor traseiro.
30Suporte universal utilizado em armas como plataforma para montagem de acessórios como lanternas,
miras, aparelhos ótico e optrônicos.
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58 60
3
Figuras 44 e 45: pistola com lanterna dedicada e policial utilizado pistola com
lanterna dedicada sem desfazer empunhadura da arma.
Fonte: autores.
Fonte: autores.
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3
3.11.2 Multiferramentas
Alicates multifuncionais também podem ser uma boa opção para uso policial,
pois além de servir para a realização da maioria das tarefas que o canivete tático
executa, também possuem outras funcionalidades como por exemplo a função alicate,
chaves de fenda, entre outras que podem, eventualmente, serem úteis na atividade
policial.
Figura 48: modelos alicate tático multiuso.
Fonte: Leatherman.
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3
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3
33
Recipiente em alumínio, plástico ou outros materiais resistentes, muito usado pelas forças armadas do mundo
todos para transportar água durante as missões.
34
Termo em inglês refere-se marca registrada de um fabricante de tais equipamentos, podem ser usadas no
serviço policial, no entanto observando-se algumas restrições.
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66 68
3
Fonte: autores.
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3
Figuras 56 e 57: fiel do tipo retrátil fixado no cinto e movimento de saque da arma
com o fiel retrátil.
Fonte: autores.
Figuras 58 e 59: fiel do tipo senóide fixado no cinto e movimento de saque da arma
com o fiel senóide.
Fonte: autores.
3.16 Bandoleiras
Bandoleiras são correias ou fitas destinadas ao transporte de armas portáteis,
possibilitando que o operador, caso queira, fique com as mãos livres para sacar arma
de porte, transpor obstáculos ou outras atividades.
Existem atualmente no mercado diversos modelos de bandoleiras para uso
policial, variando conforme o padrão de cada fabricante, material utilizado em sua
fabricação e conforme as características das armas que serão utilizadas, sendo que
a escolha das bandoleiras obedecer ao binômio ESTABILIDADE x VERSATILIDADE.
Quanto MAIS pontos de fixação de uma bandoleira maior será a
ESTABILIDADE da arma de fogo, no entanto, terá menor versatilidade em transições,
troca de empunhaduras e manejo da arma. Por sua vez, quanto MENOS pontos de
fixação na arma possuir a bandoleira, maior será sua VERSATILIDADE, contudo,
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Fonte: autores.
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71 73
3
Fonte: autores.
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72 74
3
Figura 62: bandoleira do tipo 2 (dois) pontos de fixação com sistema de ajuste
rápido.
Fonte: autores.
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73 75
3
Fonte: Autores.
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3
•
Vantagens da bandoleira • Não possui
2 PONTOS de 2 pontos;
COM AJUSTE • Maior conforto e
RÁPIDO segurança para o transporte da
arma;
• Maior estabilidade; • Menos versatilidade;
• Reúne vantagens das • Difícil de ajustar;
bandoleiras de 1 e 2 pontos, • Prejudica empunhadura tipo
sendo muito versátil; “C-clamp”;
3 PONTOS
• Atrapalha acionamento de
teclas de manejo e acessórios
da arma, podendo atrapalhar
também a ejeção de estojos;
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3
Fonte: INVICTUS
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Fonte: Az de espadas.
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3
4 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA
KYLE, Chris. Sniper americano: o atirador mais letal da história dos EUA / Chris
Kyle com Jim DeFelice e Scott McEwen; tradução André Godirro - 1ª ed. - Rio de
Janeiro: Intrínseca, 2015.
MATOS, Péricles de. Apostila Tática para Confrontos Armados. 2011. Disponível
em: https://www.scribd.com/document/248254850/Apostila-Taticas-Para-Conflitos-
Armados-Versao-Finaldoc>. Acesso em 18 nov. 2020.
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3
em:<http://10.47.0.26/PM3/Documentos%20para%20Instrucao/01.%20Manuais/HABI
LIT ACOES%20COM%20ARMAS%20DE%20FOGO%20-
%20manual%20do%20instrutor.pdf>. Acesso em 18 nov. 2020.
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3
1 INTRODUÇÃO
Conhecer o potencial do conjunto arma/munição é essencial para os
operadores de segurança pública. Isso está diretamente ligado com a legítima defesa
armada, pois, em situações de resistência à prisão cometidas por marginais armados,
o PM precisará conhecer as reais chances de incapacitar seu oponente rapidamente.
Além de armas, munições e sua características balísticas, também necessita
entender um pouco da fisiologia humana para identificar áreas vitais em que a
probabilidade de cessar uma reação seja maior.
Para chegar a esse nível de conhecimento é necessário desmistificar alguns
conceitos ultrapassados e conduzir o conhecimento para testes mais recentes. Porém,
é necessário ressaltar que, principalmente em se tratando de balística terminal, nunca
devemos acreditar que se trata de uma ciência exata, considerando o número de
variáveis que podem incidir no resultado.
2 BALÍSTICA
Para melhor compreensão do conteúdo, preliminarmente faz-se necessário
conceituar balística e suas subdivisões.
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3
Por outro lado, no caso de projéteis com maior energia e velocidade, como é
o caso dos fuzis, as dimensões da cavidade temporária são bem maiores, assim
como a velocidade de expansão, de maneira que a elasticidade dos tecidos não
consegue absorver a energia produzida em um impacto, podendo resultar em uma
distensão dos tecidos, que ultrapassa a capacidade elástica dos mesmos,
ocasionando lesões até nas regiões não diretamente atingidas pelo projétil.
Vejamos:
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3 INCAPACITAÇÃO DO OPONENTE
Inúmeros são os fatores psicológicos e fisiológicos que envolvem as reações
dos seres humanos quando são alvejados por disparos de armas de fogo. O operador
não terá tempo para analisar se os disparos realizados atingiram áreas vitais ou não,
apenas deverá analisar a reação do seu oponente/agressor no momento de uma
ação. Porém, antes de tudo, deve conhecer bem o potencial do conjunto
armamento/munição que carrega consigo, justamente para entender que,
dependendo disso e de outras variáveis, como compleição física do oponente,
vestimentas volumosas, anteparos etc, necessitará desferir vários disparos até parar
completamente o agressor.
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LOCALIZAÇÃO PENETRAÇÃO
DIÂMETRO DA
LESÃO
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incapacitação da ameaça. Além disso, frise-se ainda que a localização adequada dos
tiros é o único fator que depende exclusivamente do atirador. A taxa de acurácia35
se encontra intimamente ligada à habilidade e ao nível de treinamento do operador.
Em contrapartida, se o tiro for efetuado com a máxima perfeição em relação
à acurácia, atingindo a localização almejada, porém, não apresentar a penetração
necessária, não lesionando estrutura nervosa alguma, nem tão pouco vasos
sanguíneos calibrosos, de nada adiantou ter uma boa localização.
Some-se a isso que os vasos sanguíneos mais calibrosos e os órgãos de
maior importância, com mais sangue (baço, fígado, pulmões, coração, etc) estão
localizados mais no interior do corpo, na maioria das vezes protegidos por estruturas
ósseas.
Ademais, diante de um cenário de combate, não é possível prever o
posicionamento da ameaça, se está de frente ou de lado, nem tão pouco se estará
com uma roupa com um tecido mais grosso ou com um agasalho de couro. Assim,
para que ocorra a incapacitação mais rápida, faz-se necessária uma maior penetração
no corpo para que o projétil atinja os órgãos internos e vasos sanguíneos mais
calibrosos, garantindo que vai atravessar as vestes e até mesmo transfixar estruturas
ósseas, como braços, caixa craniana, etc.
Corroborando com esse entendimento, Júnior relata que:
Estudos realizados pelo FBI (FBI, 1987) mostram que para que um calibre
de arma curta seja eficiente para a incapacitação é necessário que o projétil
consiga penetrar no mínimo entre 12 e 18 polegadas (30 a 45 centímetros) na
gelatina balística. Tal premissa é um dos parâmetros de escolha de calibres a
serem adotados pela Instituição, tendo sido um dos requisitos para a substituição
do calibre .40S&W pelo calibre 9mm Luger, anteriormente utilizado” (JÚNIOR,
2019).
Por fim, lesões com maior diâmetro, produzem maior sangramento. Dessa
maneira, projéteis com maior diâmetro produzirão um maior trajeto de dano no corpo,
35
Acurácia:termo que significa simplesmente acertar o alvo de acordo com os objetivos desejados. Por exemplo,
se o operador executa uma prática de tiro em que o alvo é uma folha de papel A4, pouco importa se os disparos
atingiram o centro da folha ou sua região periférica. Na verdade, se o grupamento de tiros ficou muito concentrado
no centro da folha, isso nos mostra que o atirador gastou tempo demais para a execução do exercício.
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ou seja, maior será a quantidade de cm³ de tecido lesionado, o que levará à falência
de algum órgão, assim como, poderá causar um sangramento maior.
Há projéteis que são fabricados para expandir seu raio, ao atingirem um meio
hidro-sólido, aumentando assim a área de superfície dos tecidos que são empurrados
e esmagados no corpo, que aumenta a cavidade permanente, e em caso de
munições de alta velocidade, colabora para aumentar o depósito de energia
relacionada ao efeito lesivo gerado pela cavidade temporária.
Dessa forma, o objetivo de um projétil de ponta oca ou de ponta macia é
exatamente ocasionar sua expansão, no momento do impacto, aumentando a
cavidade produzida e, com isso, causar maior lesão. Ressalte-se ainda que tais
características dos projéteis de ponta oca/macia evitam a transfixação do corpo
alvejado, de maneira que toda energia é transferida para o alvo. Rinker afirma que:
“Um projétil com ponta oca começará a se deformar no impacto com velocidade
a partir de aproximadamente 215 m/s; e com ponta ogival de chumbo, a partir de
340m/s” (RINKER, 2005).
Entretanto, genericamente, quanto maior a expansão, menor a penetração, o
que pode refletir em uma incapacitação menor, principalmente quando se trata de
algumas munições de baixa qualidade ou de calibres menores, a exemplo do
.380ACP. A velocidade deve ser suficiente para que ocorra a expansão desejada em
consonância com a finalidade do tiro.
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“Um agressor armado com uma faca pode percorrer uma distância de
pelo menos 21 pés, talvez mais, antes de uma pessoa armada com uma arma de
fogo poder reagir, sacar, disparar. Verifica-se essa possibilidade para uma pessoa
comum armada com uma faca, não há necessidade de ser um lutador marcial
treinado. Portanto, praticamente qualquer pessoa segurando uma faca dentro de
21 pés representa uma ameaça potencialmente letal. (...) muitos comentaristas da
mídia sabem pouco ou nada sobre armas e táticas. Armas de fogo não são
máquinas de morte” (MACDANIEL, 2014).
Convém frisar que em muitas das vezes o policial pode ser surpreendido,
tendo em vista que a arma pode não estar aparente, ou seja, não fica claro para ao
policial se o agressor representa realmente uma ameaça, podendo ser surpreendido,
o que aumenta de sobremaneira o tempo de resposta.
Além disso, outro aspecto a ser levado em consideração é quanto a
possibilidade de o indivíduo (ameaça) ser alvejado por tiros (especialmente de armas
curtas) e, mesmo com ferimentos que o levarão a óbito, ter a possibilidade de
esfaquear o policial durante o deslocamento de sobrevida (de 10 a 15 segundos).
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da legítima defesa.
O tiro pelas costas ocorre quando o atingido não ofereceu nenhum tipo de
ameaça ou perigo, o que, a princípio, poderia indicar a existência de uma qualificadora
de homicídio, porém, em contrapartida, o tiro nas costas, não necessariamente
evidencia um ataque inesperado, abrupto, podendo ocorrer em defesa de si próprio
ou de outrem.
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4 CONCLUSÃO
Conclui-se que:
• Não é possível garantir quais serão os efeitos de um tiro em um corpo,
bem como, não há nenhuma garantia de que um ou dois disparos sejam suficientes
para incapacitar uma ameaça quando se fala em munições de baixa velocidade
(calibres de armas de porte) – O policial militar deve continuar disparando até que a ameaça
seja plenamente cessada (ausência de qualquer reação por parte da ameaça);
• Como regra de caráter geral de combate armado, fazer a visada no
centro de massa da ameaça (na maioria das vezes, região torácica) tende a ter
melhores resultados de acerto e possibilidade de incapacitação;
• Apesar da expansão do projétil ser desejável, pode ser que não ocorra
adequadamente; e
• No caso de armas de porte, a localização, penetração e o diâmetro da
cavidade permanente são os fatores mais relevantes para a obtenção da
incapacitação fisiológica.
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3
5 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA
CUNHA NETO, João da. Balística para profissionais do direito. 1 ed. São Paulo:
Clube de Autores, 2020.
FACKLER, Martin L. What’s Wrong with the Wound Ballistics, and Why.
Letterman Army Institute of Research. Division of Military Trauma Research.
Presidio of San Francisco. Institute Report nº 239. California, July, 1987.
MARIZ, Luiz Gaspar Ribas. Anotações sobre a doutrina policial. 1 ed. Brasília:
Edição do autor, 2019.
SILVINO JUNIOR, João Bosco. Balística aplicada aos locais de crime. 1 ed.
Campinas: Millenium, 2019.
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3
1 INTRODUÇÃO
Essa unidade explora os efeitos fisiológicos e psicológicos que eventos
estressores, como o atendimento de ocorrências policiais ou o confronto armado,
podem desencadear nos agentes de segurança pública. Será explicado como essas
reações ocorrem, ressaltando a importância dos protocolos médicos para a
recuperação dos militares pós confrontos para o retorno à atividade fim.
Também serão enumeradas uma série de sugestões de treinamentos para
que os efeitos estresse sejam minimizados em situações reais, com a finalidade de
evitar reações paralisantes ou de pânico.
2.1 Estresse
Atualmente, sabe-se que o estresse não é necessariamente uma doença, pois
ele fornece ao organismo mecanismos necessários para o enfrentamento de
ameaças. A resposta a um evento estressor psicossocial varia muito de pessoa para
pessoa, seu ambiente e circunstâncias, habilidades e repertório de recursos de
enfrentamento.
Lipp (2001) conceitua o estresse em quatro elementos:
2.1.1 Evento estressor, como algo que tira o indivíduo de seu equilíbrio
habitual, pode ser interno ou externo;
2.1.2 Alteração do equilíbrio psicofisiológico do organismo do indivíduo,
causa mudanças, como descargas hormonais e de outras substâncias no corpo;
2.1.3 Manifestações neuropsicológicas cognitivas e emocionais,
decorrentes de um desequilíbrio causado pelo estressor, a alteração causada pode
gerar sintomas diversos no organismo do indivíduo, como forma de tentar adaptar a
nova situação e retomar o equilíbrio, tem-se como exemplo as reações do organismo
a uma forte descarga de adrenalina;
2.1.4 Dificuldade na adaptação do indivíduo que não conseguiu voltar ao
seu equilíbrio anterior, com a aparição de sintomas diversos frente ao estresse
vivenciado, como aparição de patologias físicas ou psicológicas.
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2.3 Trauma
Um evento traumático é diferente de um evento estressor intenso na vida de
uma pessoa por sua essência violenta. Segundo o principal manual de psiquiatria,
DSM-V (2013), trauma se caracteriza pela “Exposição a episódio concreto ou ameaça
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de morte, lesão grave ou violência sexual (...)”, quando a própria pessoa vivenciou o
evento, testemunhou o ocorrido a outra pessoa, quando o trauma ocorre com alguém
próximo ou com a exposição repetida a eventos traumáticos.
Artwohl e Christensen (1997, p. 49-50) realizaram um levantamento sobre
distorção perceptiva em policiais que se envolveram diretamente em um confronto
armado, ou seja, que foram expostos diretamente ao risco de morte, e, portanto, ao
trauma. Estas distorções ocorrem durante o confronto e cessam logo após, os
resultados foram classificados abaixo:
a. Diminuição de som: não se ouvem alguns sons ou os sons tinham uma
distância incomum, com qualidade abafada. Isto se aplica aos sons que normalmente
se iriam ouvir, como tiros, gritos, ou as sirenes;
b. Efeito de “visão do túnel”: a visão tornou-se intensamente focada na
ameaça, com baixa visão periférica;
c. Efeito “piloto automático”: a resposta automática à ameaça percebida,
com pouco ou nenhum pensamento consciente de suas ações;
d. Intensa acuidade visual: quando foi possível visualizar detalhes ou ações
com clareza;
e. Movimento lento do tempo: visualização dos acontecimentos em
“câmera lenta“, sensação de tempo maior do que o real;
f. Perda de memória sobre partes do evento;
g. Dissociação: quando momentos em que se tinha um estranho senso de
desapego, como se o evento fosse um sonho, ou como se estivesse olhando para si
mesmo do exterior;
h. Pensamentos intrusivos: pensamentos não relevantes diretamente para
a situação tática imediata, como pensar sobre seus familiares ou pessoas queridas,
ou planos futuros;
i. Distorção de memória: viu, ouviu ou experimentou algo durante o evento
que mais tarde se descobriu que não tinha acontecido;
j. Intensificação de sons: alguns sons pareciam muito mais intensos que
o normal;
k. Movimento rápido do tempo: eventos pareciam estar acontecendo muito
l. mais rápido que o normal;
m.Paralisia temporária: houve um tempo breve em que a pessoa se sentiu
paralisada.
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estresse agudo e que conheça as reações de seu corpo, para que possa criar
mentalmente mecanismos de previsão e dessensibilização com relação a eventuais
fobias que possa ter do armamento ou de um confronto armado.
Ainda, recomenda-se que o ensino de disciplinas relacionadas ao armamento,
ao tiro policial e ao confronto armado comece com exposições visuais e da ideação
(projeção pelo próprio aluno) em segurar uma arma de fogo, em manuseá-la e
dispará-la, para que gradativamente o ele seja exposto ao armamento real, ao seu
disparo, e posteriormente ao confronto armado. Esta abordagem é similar aos
protocolos de dessensibilização (perda de medos ou fobias) utilizado por psicólogos.
Na mesma esteira, os Projetos Pedagógicos bem como os planos de
disciplina dos cursos na Polícia Militar devem seguir uma sequência gradual.
Com relação ao policial militar em si, o desconhecimento de técnicas, táticas,
ou mesmo próprio corpo e de suas reações, em uma situação real, podem levar o
agente a uma reação paralisante ou de pânico, o que é totalmente indesejável. Assim,
para mitigar o risco de uma reação inesperada é importante o treinamento constante.
Treine sempre. A continuidade é um importante princípio para que o policial militar
desenvolva confiança em si mesmo e no seu equipamento, bem como para que não
haja deterioração de suas habilidades com o desuso prolongado.
Além disso, PUGLIA (2017) cita que uma habilidade praticada um número
suficiente de vezes torna-se memorizada e que, quando o individuo deseja realizar
essa determinada habilidade, recorre novamente a esse padrão motor particular, que
é executado imediatamente. Esses padrões motores memorizados chamam-se
ENGRAMAS. Assim, para que o policial militar consiga desenvolver um engrama
neuromotor e consiga executar os movimentos do tiro em uma situação de ameaça
real, é muito importante que haja muitas repetições, nem que sejam em seco.
No campo da mente, Becket (2008) cita o entendimento de que a o
treinamento com armas de fogo é 75% físico e 25% mental, enquanto o confronto
armado é 25% físico e 75% mental.
O simples planejamento mental (imaginar um confronto, imaginar uma reação,
imaginar-se sacando a arma, efetuando disparos, incapacitando uma ameaça,
abrigando-se e procurando novas ameaças, por exemplo) começa a criar os
mecanismos neurais de condicionamento para uma resposta a uma emergência.
Há também outros recursos interessantes que podem ser utilizados. Os
simuladores de tomada de decisão e confrontos armados da Academia Policial Militar
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do Guatupê, por exemplo, oferecem uma boa oportunidade para a exposição dos
alunos aos efeitos fisiológicos do estresse agudo, uma vez que permitem a
configuração para que o aluno receba um leve choque caso seja atingido durante a
simulação.
Apesar de o choque não causar dano físico algum, a prática tem demonstrado
que as reações orgânicas em virtude da liberação da adrenalina ocorre na maioria dos
alunos, o que, nas mãos de um instrutor qualificado pode levar ao condicionamento
necessário para a tomada de decisão e o disparo sob estresse.
Um estudo feito por Askend et. Al (2008), demonstrou que policiais que
participaram de um treinamento de uma ocorrência de crise atribuíram uma pontuação
de 6,1 (num total de 10) com relação estresse experimentado; enquanto policiais que
se envolveram em uma situação real atribuíram uma pontuação de 6,2. Ou seja, a
percepção é praticamente a mesma.
De acordo com Asken e Grossman (2011), a utilização de vídeos de
ocorrências reais irá fazer o policial militar entender os desafios que encontrará.
Discutir e identificar falhas cometidas no passado ajudará no preparo
daqueles que nunca estiveram no serviço operacional. Atualmente, com a
quantidade de vídeos disponíveis, principalmente com o advento das câmeras
policiais, não há desculpa para que as instruções não contenham este recurso.
Ainda, os treinamentos devem utilizar uma abordagem proativa. Ou seja, você
deve treinar para quando você for atacado e tiver que usar a força, e não para se
você for atacado. Esta simples diferença de abordagem conceitual irá iniciar o preparo
de sua mentalidade de combate.
Idealmente, os treinamentos devem aproximar-se o máximo possível da
realidade de combate. Portanto, sempre que possível, devem ser usados alvos que
caem ao serem atingidos ou ainda robôs com silhuetas humanóides, que promovem
o feedback imediato se você acertou o alvo ou não, ou ainda a doutrina force on force,
como descrita na Unidade XVI.
Além disso, técnicas de relaxamento muscular, meditação, auto-hipnose e de
respiração podem auxiliar no enfrentamento e no manejo da ansiedade e estresse em
uma situação real.
Como esse é não é objetivo dessa unidade, recomenda-se a quem queira se
aprofundar neste assunto com o livro “On Combat: A psicologia e fisiologia do conflito
mortal na guerra e na paz”.
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6. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
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1. INTRODUÇÃO
A arma de fogo deve ser aplicada de forma correta e no momento certo, pois
pode tirar a vida de pessoas, sendo de infratores ou se mal empregada, de pessoas
de bem. Por isso é imperioso utilizá-la de forma irrepreensível. O policial militar tem
que estar em condições plenas de atingir seu alvo, e somente ele, cessando a injusta
agressão.
O ser humano é dotado de memória, mas esta é diferente da que encontramos
e temos conhecimento nas máquinas, ou seja, por mais que o cérebro seja o mais
poderoso processador de informações a relação input – processamento – output não
é tão direta no ser humano como nas máquinas (OLIVEIRA, 2007).
Nesse sentido, a memória do ser humano funciona como um registro de
informações que define comportamentos e personalidades, lembram estratégias,
repetem um desempenho e inferem ações (OLIVEIRA, 2007).
A ciência, desde o início do século XX, já estudava métodos de fixação de
memória como Simonides de Ceos, através da fixação de fatos em imagens,
salientando inclusive as características espaciais. De maneira oposta, Ebbinghaus
estudou o esquecimento, relatando que o declínio da retenção da informação se
acentua com o passar do tempo (OLIVEIRA, 2007).
A evolução da ciência alcançou níveis muito bons, com a criação da
inteligência artificial como uma constante forma de auxiliar a memória humana, por
meio de smartphones, smartwatches, dentre outros, os quais lembram
constantemente compromissos, horários de ingerir medicamentos, dentre outros,
porém, a resposta fisiológica frente a uma ação, com a conseqüente reação, ainda
não foi alcançada pela tecnologia, e talvez nunca será, pois trata-se de atividades
práticas essenciais e a tecnologia não consegue ocupar. Como exemplo, seria o
espaço do treinamento continuado com o objetivo claro de absorver uma memória
motora de ação e reação, pois de nada adianta um “lembrete tecnológico” de
técnicas policiais a exemplo de como sacar sua arma de fogo, se no momento do real
emprego você não condicionou seu corpo para realização da tarefa de maneira correta
no tempo certo.
A chamada “memória motora” está mais diretamente ligada à memória não-
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Jeff Cooper (John Dean "Jeff" Cooper), um fuzileiro naval americano que
combateu na Segunda Guerra Mundial e Guerra da Coréia, destaca que:
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possivelmente dará tempo de uma reação eficiente, pois ser atacado em condição
branca quando não houver outras formas de segurança, provavelmente o opositor terá
êxito.Obs.: Não confundir com o momento de saída e chegada em casa, pois nessa
situação as barreiras físicas, portas e portões estarão abertos.
2.2.2. Condição Amarela: Consciência geral dos arredores. Monitora as
condições do ambiente que circunda. É uma condição que o policial militar pode
permanecer durante as 24h (vinte e quatro horas) do dia.
2.2.3. Condição Laranja: Estado de alerta específico: Identificada a possível
ameaça e se adotam planos de ações para fazer frente ao perigo, decisão do que
fazer ou não fazer (Se o oponente fizer algo determinado, eu reajo com determinada
técnica). Consegue ficar nesta condição por algumas horas.
2.2.4. Condição Vermelha: Condição de luta. Algo ocorreu, o oponente fez
algo determinado que necessita reagir (atirar) e esta ação deve ser imediata porque
está preparado para realizar instantaneamente. O ser humano consegue estar nesta
condição por minutos.
2.2.5. Condição Preta: Esta condição foi inserida pela USMC36, retratando a
condição de pânico. Situação de desvantagem tática, portanto haverá necessidade de
mudar a condição assim que possível para no mínimo vermelha.
36
O United States Marine Corps (USMC), também conhecido como os fuzileiros navais dos Estados Unidos, é um
ramo das Forças Armadas dos Estados Unidos.
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alerta específico.
Em uma abordagem policial, na ação por iniciativa, condição vermelha, até
que se domine a situação e neste sentido pode-se retrair para condição laranja.
Ao ser acionado para uma ocorrência, seja ela de vulto ou não, (porque não
se pode mensurar o risco em uma ocorrência até dominar a situação) a condição no
deslocamento ainda estará em condição amarela, contudo ao se aproximar do local
ou deparar-se com o fato passa para condição laranja, onde a identificação de
possíveis perigos (opositores) deve ser rápida, de onde o planejamento mental da
ação também está iniciado. Pronto para progredir para a condição vermelha.
Durante todo o atendimento, a condição laranja permanece, mesmo com a
arma de fogo coldreada / em bandoleira.
Caso ocorra a confrontação, condição vermelha, dentro do uso seletivo ou
diferenciado da força, a reação do policial deve ser para encerrar a ação do oponente.
Destaque-se que ESSAS CONDIÇÕES NÃO ESTÃO EM SÉRIE, OU SEJA,
PODE-SE SAIR DE UMA CONDIÇÃO BRANCA OU AMARELA DIRETAMENTE
PARA A VERMELHA.
Na atualidade em que as inovações tecnológicas estão tomando espaço para
melhorar os atendimentos de ocorrências, deve-se lembrar que, enquanto um policial
militar permanece com a atenção voltada para o aparelho eletrônico em questão,
manuseando-o, o outro componente da equipe DEVE OBRIGATORIAMENTE
ATENTAR-SE PARA A MOVIMENTAÇÃO DE PESSOAS.
Corriqueiramente, nos deparamos com equipes inteiras visualizando
mensagens instantâneas em seus respectivos aparelhos telefônicos ao mesmo
tempo, portanto deixam a condição LARANJA, PASSANDO PARA A BRANCA.
Por diversos motivos, alguns policiais militares deixam que a rotina do serviço
policial militar se torne um hábito, permanecendo durante o serviço com desatenção
e negligência, e mesmo assim retornam ilesos para casa, contudo o dia em que algo
ocorrer, NÃO TERÃO UMA SEGUNDA CHANCE.
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Agir Decidir
•Executar a ação •Esolher
decidida mentalmente
previamente qual a melhor
estratégia a ser
aplicada
TEMPO
Fonte: o autor.
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4.1 Em serviço:
Foi definido pela Comissão de Instrutores de Tiro da PMPR que o padrão
adotado para a Corporação é utilizar a arma de porte (pistola) CARREGADA E
DESTRAVADA sempre, seja no coldre ou sendo empunhada.
Para armas portáteis a Comissão CONVALIDOU que as armas devem estar
CARREGADAS E TRAVADAS QUANDO NÃO ESTIVEREM NAS POSIÇÕES 4 E 5,
OU SEJA, APONTADA PARA A AMEAÇA, MOMENTO EM QUE DEVERÃO ESTAR
DESTRAVADAS.
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5. REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
MINAS GERAIS, Policia Militar. Manual de treinamento com armas de fogo. Belo
Horizonte: Academia de Polícia Militar, 2011;
PUGLIA, Anderson. Habilitações com armas de fogo - manual do instrutor. 2ª. ed.
Curitiba: [s.n.], 2018.
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1 INTRODUÇÃO
Durante uma ocorrência policial pode haver muitas variáveis e reações
imprevisíveis que exijam que o policial militar domine técnicas para proteger sua arma
de fogo contra tentativas de arrebatamento por parte de um agressor. A negligência
ou imperícia do policial em reter sua arma de fogo podem trazer consequências fatais,
tendo em vista que a sua arma na mão do agressor possivelmente será utilizada
contra ele próprio e/ou contra terceiros. Para que haja a correta retenção da arma de
fogo, o policial militar deve seguir alguns princípios básicos, sendo eles:
• Manter a atenção e distância do agressor e de terceiros;
• Insistir na verbalização persistindo para que haja a obediência do
abordado;
• Manter a arma no coldre, com todos os dispositivos de retenção
acionados, quando houver proximidade inevitável com o abordado e terceiros
(aglomeração de pessoas), e nas situações em que manter a arma em mãos seja
inconveniente, como, por exemplo, em uma busca pessoal ou mesmo na tentativa de
imobilização de um suspeito em condição de resistência à prisão;
• Nas situações em que um PM estiver com a arma coldreada, devido a
busca pessoal ou tentativa de imobilização de um suspeito, seu parceiro deverá
permanecer com a arma empunhada, fazendo segurança 360º;
• Ter ciência de que o arrebatamento de sua arma de fogo é uma ameaça
letal;
• Utilizar equipamentos do tipo coldre certificados pela Corporação;
• Manter uma empunhadura correta e posição corporal adequada quando
estiver com a arma em mãos.
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2.1 Posições
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2.2 Empunhadura
As técnicas de empunhadura variam e dependem da adaptação do aluno,
entretanto, é recomendado que o policial para situação de abordagem, utilize a
empunhadura dupla tendo em vista que esta contribui para a precisão e uniformidade
dos disparos. Ela deve ser realizada da seguinte forma:
2.2.1 O policial deve empunhar a sua arma com a mão forte, cobrindo a
maior área possível da armação, principalmente na parte traseira, sendo que a mão
fraca deve preencher o restante da armação tentando cobrir ela por completo.
2.2.2 Os polegares podem ficar esticados ou dobrados, sendo que a
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golpes no agressor até que a agressão cesse, caso não obtenha sucesso em livrar-
se do agressor, deve atacar os dedos do oponente, torcendo-os para que a pegada
da arma seja desfeita, empurrando o agressor na sequência para tomar as medidas
necessárias (PIROG, 2019).
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5 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
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37 Betini, 2011, p. 3
38 Paraná, 2020, p.16
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níveis distintos de luz, prefira ocupar as áreas com pouca luz. O policial militar, nestas
circunstâncias, deve procurar ver sem ser visto, ocupando, para isso, as áreas mais
escuras do ambiente. Isso dificultará ser enquadrado como alvo pela o criminoso.
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Melhor do que atingir um possível agressor, é não ser atingido por ele. Para
tanto, a movimentação é fator de singular importância na sobrevivência policial.
Em um combate em baixa luminosidade, policial precisará ter a capacidade
de empunhar sua arma e sua lanterna, acionar a lanterna e efetuar disparos, ao
mesmo tempo em que se movimentar lateralmente ou em diagonais alternadas em
relação ao alvo.
Isso dificultará que o agressor seja assertivo em suas ações contra o policial,
que só deve deixar de se movimentar quando encontrar um abrigo adequado, ou
quando tiver uma identificação visual de incapacitação do agressor.
Além disso, é preciso ter em mente que, mesmo que o policial consiga
inicialmente sacar sua arma e sua lanterna, direcionar o foco de luz contra os olhos e
ofuscar a visão do agressor, este ainda poderá ter em sua memória a posição
aproximada do local em que se encontrava policial, e contra esta dirigir seu ataque.
Assim, somente a movimentação do policial impedirá que uma agressão
o atinja quando dirigida à posição em que ele se encontrava quando do acionamento
da lanterna.
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3
E, ainda que o policial não seja tão assertivo nesse processo de empunhar
uma arma em conjunto com uma lanterna, focar a luz contra a face do agressor e a
arma contra o tórax deste, atirar e se movimentar, a utilização dessa tática lhe será
de grande serventia para dificultar ou impedir que o agressor venha a lhe atingir. Os
disparos servirão, ao menos, como fogos de contenção.
A idéia central é que fogo e movimento sejam uma constante no combate em
baixa luminosidade. FOGO E MOVIMENTO!
FOGO E MOVIMENTO!
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Não faça com sua lanterna um caminho de luz até sua posição!
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Na seqüência temporal, por volta dos anos 70 a início dos anos 80, a evolução
trouxe para o uso policial lanternas com capacidade maior de lumens, ainda grandes
e fabricadas em metal, porém mais resistentes, e com o diferencial do acionamento
ser por botão lateral. Algumas dessas lanternas, botão de apertar lateral ou
“pushbutton” como a da marca Maglite, eram utilizadas no serviço operacional da
PMPR no início dos anos 2000, e por seu tamanho e rigidez, serviam como espécie
de bastão.
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militares do BPFron receberam sua lanterna tática COBRA, de 500 lumens, com
Tailswitch, através e de projeto próprio junto à SENASP.
Figura 3: lanterna com botão de apertar traseiro.
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5.1.1 Chapman
A Técnica de RAY CHAPMAN é utilizada quando dispomos de lanternas,
normalmente grandes, com botão de acionamento lateral e deslizante, o que obriga o
operador a utilizar o polegar para acionamento.
Há que se fazer a oposição de forças entre a mão forte que empunha a arma
e a mão fraca que segura a lanterna apontando-a para o alvo com indicação do
polegar.
É uma posição não confortável e, pelo fato de não haver uma empunhadura
dupla, que não desenvolve boa precisão do tiro.
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Fonte: autores.
5.1.2 Ayoob
Outra forma de emprego de lanternas grandes é a Técnica AYOOB, a qual
tem grande similaridade com a Chapman, porém não há somente oposição de forças
para estabilidade do tiro, pois, como essa técnica necessita de lanterna com botão
simples, pushbutton, é possível realizar com a mão fraca uma semi- empunhadura
dupla, fato que estabiliza e melhora a condição de disparo. Isso decorre do fato
de o botão ser pressionado transversalmente ao sentido da lanterna, liberando os
outros dedos da mesma para se fixarem na empunhadura da arma.
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Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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Fonte: autores.
5.2.1.2 Rogers
Bill Rogers, também trouxe sua técnica a qual é uma das mais utilizadas
atualmente no meio policial com utilização de lanternas táticas. Nesta técnica, o
operador segura a lanterna entre os dedos indicador e médio, da mão fraca, forçando
sua parte traseira, tailswitch, contra a palma da mão. Ao segurar a lanterna assim, é
possível deixar a lanterna paralela com o cano da pistola, bem como realizar a
empunhadura dupla, promovendo estabilidade no disparo.
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Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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movimento.
Fonte: autores.
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3
Fonte: autores.
5.2.2.2 Cruzada
Para a técnica Cruzada, entretanto, a estabilidade da arma portátil durante a
empunhadura não se dá com o uso da mão fraca que segura a lanterna tática e sim
com o uso da articulação anterior de cotovelo, visto que a frente da lanterna deve estar
voltada para frente, ou seja, para parte medial da mão e botão de acionamento junto
ao polegar. Desta forma apóia o guarda mão sobre a lateral do cotovelo para
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estabilização vertical. É possível, também, além de apoiar a arma sobre o braço fraco,
envolver o carregador da arma portátil com a parte anterior do cotovelo, o que
proporcionará certa estabilidade lateral no disparo.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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6 EXERCÍCIOS SUGERIDOS
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Total: 38 tiros
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7 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
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1 INTRODUÇÃO
O nível de segurança e eficiência nas ações Policiais Militares está
diretamente ligado ao seu conhecimento e habilidades adquiridos ao longo da carreira.
Portanto, adquirir, ampliar e exercitar técnicas e táticas desta profissão deve ser uma
atitude contínua na vida do Militar. Procedimentos para atendimento de ocorrências
são um conjunto de técnicas, táticas e outros conhecimentos diversos que auxiliam
na atividade policial.
O atendimento de uma ocorrência policial normalmente advém de uma quebra
da ordem pública, portanto normalmente representa uma situação de risco tanto para
os policiais quanto para terceiros. Dessa forma, buscamos apresentar algumas
técnicas e táticas que possam auxiliar o Policial Militar a aumentar sua segurança bem
como garantir uma boa eficiência durante seu turno de serviço, no momento em que
pode vir a enfrentar tipos diversos de ocorrências,
O conhecimento repassado nessa Unidade considera que princípios
fundamentais de abordagem e de patrulhamento já estão inseridos no policial, sendo
aqui colocadas, experiências obtidas no trabalho policial que colaboram no
atendimento de ocorrências, sendo esta a atividade principal da RPA.
2 PASSAGEM DE SERVIÇO
Sempre ao assumir o serviço os policiais devem verificar se seu companheiro
está apto, física e mentalmente, considerando que o trabalho policial exige que o
operador esteja atento, sendo que problemas particulares podem expor a equipe ao
risco.
A equipe sempre deve saber exatamente onde os materiais estão distribuídos
na viatura, bem como qual armamento e equipamento que cada policial miltiar
carrega. Em uma situacão de confronto, caso o companheiro não esteja em condições
de responder fogo, poderá o parceiro fazer uso de seus materiais para auxiliar na
ocorrência, como carregadores reserva, por exemplo.
Na assunção de servico deve haver troca de informações entre as equipes,
momento em que a equipe que esta sendo substituida deve repassar detalhes
importantes sobre as ocorrências atendidas durante seu turno, pois essas
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• Sentido de fuga;
• Se na fuga foi levado algum veículo ou se foi verificado em qual veiculo
se evadiram;
• Possibilidade de existir reféns em poder dos infratores;
• Objetos subtraídos; e
• Se há elementos suspeitos ou veículos suspeitos na frente ou próximo
do local.
O despachante, se necessário, deve entrar em contato com o solicitante
quantas vezes precisar ou até manter-se com este na linha, para auxiliar as equipes
que iniciaram o atendimento da ocorrência.
Caso seja possível o repasse da ligação do solicitante para a equipe policial,
o despachante deve analisar o estado emocional do solicitante e evitar caso este
esteja alterado.
3.2 Aproximação
Diante da ciência da ocorrência, lembrando que normalmente estamos
tratando de situações de perigo a vida, a equipe deslocará de forma rápida e segura.
No deslocamento nos atentamos para os seguintes detalhes:
• Esteja atento ao rádio, nos deslocamentos de prioridade, aumente o
volume ao máximo, pois com a sirene acionada possivelmente não escutará o rádio
no volume normal;
• Perceba se o rádio operador esclareceu todas as informações vitais para
a ocorrência, caso não, questione informações pertinentes.
Enquanto a equipe desloca para o atendimento, é importante que discutam
uma linha de ação para o atendimento daquela ocorrência. Algumas considerações
abaixo listadas podem auxiliar neste planejamento mental da linha de ação:
• Na maioria das vezes a ligação é realizada quando o autor do ilícito já
se evadiu do local, mas isso não ocorre sempre! Toda aproximação do local da
ocorrência deve ser com atenção e cautela.
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próximo, seja para lhe dar segurança ou auxiliá-lo na fuga. Ele pode estar dentro de
um automóvel ou motocicleta, estacionado em ruas laterais ou quadra próximas.
• Se o autor esteja a pé poderá percorrer pelo menos 200 metros em cerca
de 4 minutos andando, isso equivale a duas quadras para qualquer sentido.
Lembrando que dentro desse espaço existe uma infinidade de comércios, residências,
terrenos ou qualquer lugar no qual ele pode se esconder.
• Caso utilize o carro e não consiga superar a velocidade média 40km/h,
em quatro minutos ele estaria num raio de 2,5km do local do fato.
• Ao sair do local o autor pode também trocar de roupa. Há casos em que
autores usam duas ou mais mudas de roupas, de cores bem diferentes, uma por cima
da outra, para ir tirando durante a fuga e despistar testemunhas e a polícia. Por isso
a importância da atenção quanto às características físicas repassadas, como
tatuagem, equipamentos, capacete, altura, peso, idade, dentre outros.
A troca de informações entre as equipes de serviço é primordial como, por
exemplo, identificação de um local comumente usado como homizio, um autor de
crimes que nos últimos dias estaria usando sempre uma mesma roupa, veículo ou que
tenha determinadas características físicas.
Sempre deve ser considerado o tempo. Para todo o tipo de ocorrência ele
é pertinente para definir linhas de ação. É relevante informar-se sobre o horário da
ocorrência, seja solicitando ao despachante ou verificando também no despacho da
ocorrência no aplicativo PMPR do Smartphone, e conforme for, poderá inclusive
estipular seu tempo de chegada no local. Caso perceba que a chamada acabou de
ocorrer e que a chance de flagrar o ato ilícito seja grande, reforce a rede que o fato
acabou de ocorrer. Em muitas vezes esse repasse faz com que equipes que estejam
próximas possam se aproximar para o apoio.
Todo cuidado no deslocamento com a viatura é fundamental. Em situações
de normalidade, a regra é respeitar as leis de trânsito, ser cordial e manter a
atenção.
Em situações de PRIORIDADE E ACOMPANHAMENTO TÁTICO A
VIATURA DA POLICIAL TEM PRIORIDADE DE PASSAGEM, POR ISSO DEVE-SE:
USAR OS DISPOSITIVOS LUMINOSOS E SONOROS, SEM NO ENTANTO
PERDER O ZELO PELA SEGURANÇA NO TRÂNSITO. Todos os integrantes da
viatura devem auxiliar o motorista com informações de navegação e de segurança.
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criminosos que residem em determinada região, ele deverá mentalizar por onde os
indivíduos se evadiriam e tentar interceptá-los. Para isso, deve se realizar um cálculo
de raio aproximado com base no tempo da ocorrência. Vale ressaltar a importância
do rádio operador para estas ocorrências. Os minutos seguintes são fundamentais,
dessa forma, é esperado que as outras equipes mantenham o rádio livre para troca
de informações importantes. O Rádio operador deve realizar contato com o solicitante
buscando saber mais informações para poder repassar melhor a equipe.
Cabe esclarecer que a EQUIPE DESPACHADA NÃO FOI ACIONADA PARA
ESCREVER UM BOLETIM, MAS SIM PARA RESOLVER UMA
OCORRÊNCIA.
Dessa forma, dependendo do caso, ela não desloca diretamente ao local. No
exemplo acima mencionado, os criminosos já haviam deixado o local, assim, fica é
mais lógico tentar interceptar os autores nas proximidades do que propriamente
chegar ao local para realizar o boletim, a não ser que seja indispensável coletar
informações das vítimas. Considerando o caso onde há muitas viaturas realizando
buscas dos autores, por vezes é viável que a equipe titular desloque ate o local da
ocorrência para subsidiar com melhores informações as equipes nas buscas.
Sempre é importante que as equipes do mesmo batalhão, que trabalham no
mesmo turno, tenham um grupo especifico de serviço. Hoje essa ferramenta auxilia
em muito nas distribuições de informações. Um exemplo é quando uma equipe titular,
que chega ao local do roubo e verifica as câmeras de segurança, pode encaminhar
as imagens no grupo policial, aumentando as chances de captura.
O policial atento aos grupos policiais consegue fazer links que ajudam a
direcionar decisões na ocorrência. Por exemplo: com a informação que certos
indivíduos que residem em determinada região estão realizando roubos. As equipes
poderão, diante da informação, realizar patrulhamento pelas possíveis rotas de fuga,
bem como reforçar o patrulhamento próximo da região da onde pertencem.
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4 CARÁTER GERAL
O caráter geral é um documento montado pelas equipes do serviço diário e
foi criado no intuito de melhorar a busca por veículos com alerta.
O documento é montado em uma folha de papel A4, composto por colunas
divididas em 10 partes identificados com um numero grande de 0 à 9, sendo que cada
parte destas têm 7 linhas e 6 colunas, com os seguintes dados: placa, modelo, cor,
ano, furto/roubo e local. e 10 partes. Cada linha é a referencia para a anotação de um
veículo com alerta. As colunas estão disposta na seguinte sequencia:
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1 INTRODUÇÃO
Este capítulo busca conscientizar o policial militar, que a utilização de cobertas
e abrigos, é essencial para o desenvolvimento da sua atividade operacional,
proporcionando-lhe maior segurança, transformando-se em alguns casos, como
verdadeiros escudos protetores da vida.
É importante informar que existem diferentes entendimentos de conceitos a
respeito do tema encontrados em diversos manuais, como as seguintes definições:
abrigo (proteção), coberta (ocultação), cobertura (ocultação), encoberta (ocultação),
dentre outros.
Logo para seguirmos um padrão utilizaremos as expressões ABRIGO, no
sentido de (proteção) e COBERTAS (ou coberturas), no pensamento de (ocultação)
terminações encontradas e definidas na Portaria nº 008 – COTER, de 2009 (caderno
de instrução CI7-5/1).
Buscamos esclarecer aos integrantes da corporação, os procedimentos
quanto à seleção e utilização de abrigos e cobertas na atividade policial, possibilitando
ações com maior eficiência e eficácia, minimizando, dessa forma, os riscos a que
estão sujeitos nossos recursos humanos quando em efetivo emprego operacional,
estando sozinho e em dupla.
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Figura 1: proteções.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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2.2.1 Posição em pé
Essa posição é a que oferece maior mobilidade, porém, menor estabilidade
para a arma. Para assim abrigar-se, demanda de proteções que sejam compatíveis
com a altura do operador, como árvores, postes, paredes etc.
É importante deixar claro que o posicionamento do operador no abrigo deverá
sempre levar em consideração a posição da ameaça para evitar que se exponha
desnecessariamente. Para tanto deverá seguir o posicionamento abaixo:
a. Posição das pernas: levará à frente a perna correspondente ao lado
em que se realizará os disparos, posicionando o pé da frente no limite da barricada,
pois saberá dessa forma que todas as partes do corpo que ultrapassarem esse ponto,
estarão expostas.
b. Posição do tronco: a inclinação como pêndulo, fatiando o anteparo,
proporciona uma menor exposição do corpo como um todo.
c. Posição dos cotovelos: de acordo com o lado em que realizará os
disparos, o cotovelo correspondente deverá ficar mais próximo ao tronco. Exemplo:
Em disparos pela esquerda do abrigo deverá considerar a retração do cotovelo
esquerdo para diminuir silhueta.
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Fonte: autores.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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Fonte: autor
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Fonte: autores.
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o policial ajoelhado ao levantar fique em sua linha de tiro. O contato dos policiais é
importante para manter a coesão da equipe.
Fonte: autores.
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Caso a equipe em célula se depare com uma edificação onde seus abrigos
sejam pequenos para acolher toda a fração, deverá ser considerado o fracionamento
para que todos possam estar seguros, evitando tornarem-se alvo fácil e aumentando
a capacidade de resposta frente à ameaça. Se o ambiente for amplo a equipe poderá
interagir de forma coesa em deslocamentos mesmo fracionada.
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3 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
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Fonte: autores.
Não é sem motivo que a melhor técnica policial indica que a equipe não deve
parar a viatura no local exato da ocorrência, mas sim, que a mesma seja deixada nas
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Fonte: autores.
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motorização, etc. Independente disso, este manual não tem o objetivo de debruçar-
se sobre esse assunto, assim precisamos nos preparar, treinar e trabalhar com o que
temos.
Informamos ao leitor, ao operador, que as táticas e técnicas apresentadas têm
por base o policiamento ostensivo realizado por equipe de dois policiais militares, mas
que em sua essência podem ser facilmente adaptados para equipes com três ou
quatro policiais, bastando o treinamento adequado.
Voltando ao assunto, regra geral, as viaturas atuais da PMPR não possuem
blindagem (se tivesse poderiam caracterizar-se como abrigos) e dessa forma pelo que
já foi exposto acima, em situação excepcional, pode ser utilizada como coberta/abrigo
de fogo, explicamos a seguir.
Aqui fica nosso primeiro ensinamento sobre esse assunto: estando em
patrulhamento (viatura em movimento), tendo possibilidade, recue ou saia
imediatamente do local de disparos, ainda mais se a ameaça não foi identificada. Por
mais que a viatura policial seja um alvo, é um alvo que se movimentará bem mais
rápido do que você pode correr. Priorize manobras rápidas e evasivas, buscando sair
o mais rápido possível da linha de tiro inimiga. Após isso, a equipe policial terá mais
tranquilidade para solicitar apoio e atuar na repressão ao fato.
Em sendo necessário e possível, com a viatura em movimento, o patrulheiro
e jamais o motorista, deve responder fogo. Lembre-se que essa é uma situação de
risco grave de morte, e que a resposta pode evitar outros disparos por parte do
criminoso. Técnicas e mais detalhes sobre isso serão abordadas na sequência.
Salienta-se que a missão do policial militar atrelada a segurança pública exige
mais técnica e tática em situação de confrontos armados. Precisamos nos preocupar
com terceiros inocentes, por isso a doutrina já confirma que em situações de
acompanhamento tático não se usa disparos com a finalidade de acertar o pneu e
parar o veículo. Neste mesmo sentido não se admite, que com a viatura em
movimento, principalmente com manobras evasivas, o motorista utilize sua arma de
fogo, pois o risco de um inocente ser ferido ou mesmo do policial militar se lesionar é
muito grande. Por isso deixamos essa missão ao patrulheiro.
Outro ponto muito importante é a compreensão por parte do policial militar que
estar dentro da viatura não lhe dá proteção suficiente quando se inicia um confronto
armado, pois a viatura policial oferece proteção balística limitada. Assim tão
importante quanto conhecer técnicas, táticas, doutrinas, legislações etc, é estar atento
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ao que está acontecendo ao seu redor, reconhecer rapidamente uma situação de risco
e agir de imediato conforme treinamento.
Abrimos um parêntese para um assunto que salvará a sua vida: uso de
cinto de segurança. Estamos falando em táticas para confrontos armados e atividade
operacional e esta se relaciona diretamente com sobrevivência policial. Se você quer
sobreviver, use o cinto de segurança, principalmente em deslocamentos mais longos
e em alta velocidade. Até os dias atuais, ao menos no Estado do Paraná, não existe
caso reportado em que o policial militar morreu em confronto porque não conseguiu
tirar o cinto de segurança (até porque é uma ação extremamente simples e treinável
e pode ser realizada pouco antes de chegar ao local de ocorrência ou abordagem),
entretanto, infelizmente existem registros de policiais militares que morreram em
acidentes de trânsito por não estarem utilizando o cinto de segurança.
Esclarecido o acima exposto e consolidado o entendimento de que não há
vantagem tática parar a viatura policial para ingressar no confronto, aqui vem nosso
segundo ensinamento: em situação em que a viatura já esteja parada, sabendo que
não existe vantagem tática em tentar colocar a viatura em movimento, pois isso leva
tempo demais em relação ao desembarque, a equipe irá desembarcar, dependendo
do tipo de ameaça, conforme abaixo:
a Ameaça Iminente47:
• Responda fogo imediatamente (combate), se possível – dependendo
do local de onde vem a ameaça, o que será verificado à frente;
• Use a viatura policial como coberta, de maneira provisória e pelo
menor tempo possível, sempre combatendo;
• Busque abrigo imediatamente e combata.
b Ameaça Ativa48:
• Busque abrigo imediatamente e combata;
• Não havendo abrigo ou não identificado de pronto, use a viatura
policial como coberta, de maneira provisória e pelo menor tempo possível, sempre
combatendo.
47
Ameaça Iminente é aquela já identificada e que inicia os movimentos de saque de arma de fogo para atingir
a equipe policial. Nesta situação a equipe não foi surpreendida.
48
Ameaça Ativa: é aquela, identificada ou não, que está efetuando vários disparos contra a viatura. Neste caso
a equipe policial foi surpreendida.possibilidade de combate, focando na proteção, vale o policial colar o corpo o
mais próximo possível do bloco do motor, diminuindo ao máximo a silhueta, principalmente se o oponente estiver
em local de altura superior.
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Com exceção do bloco do motor (para a maior parte dos calibres), nenhum
outro local lhe oferecerá proteção adequada, assim torna-se necessário buscar abrigo
compatível. Antecipamos que em tópicos posteriores será demonstrado como isso
deve ocorrer.
Compreendendo isso, podemos refletir também que em não existindo abrigo
adequado, melhor será utilizar a viatura como coberta, como anteparo, pois um
disparo em que o projétil já perdeu força e velocidade colidindo contra a lataria, bancos
etc, teoricamente terá menor potencial lesivo se comparado com um disparo direto.
Aqui vem nosso terceiro ensinamento: o confronto, quando não existe abrigo
adequado nas proximidades, se dará tendo a viatura como coberta e essa deverá
estar obrigatoriamente entre a equipe policial e seu oponente. Lembre-se que utilizar
a proteção oferecida pelo bloco do motor pode ser a melhor alternativa no momento.
Os pneus também oferecem vantagem em relação a ricochetes. Outro detalhe, os
demais pontos como portas, vidros, etc, não lhe abrigam, podendo apenas oferecer
coberta, por isso diminua ao máximo sua silhueta e exponha-se o mínimo possível.
Também devemos recordar que o confronto é dinâmico e que o agressor
estará buscando a melhor posição para lhe atingir, tudo neste contexto converge para
a verificação de ângulos (guerra de ângulos). No caso de não haver
Havendo possibilidade de combate, ao redor da viatura policial o operador
deverá se movimentar buscado o melhor posicionamento para cada momento do
combate, e isso exige que tanto os disparos como as movimentações ocorram a uma
distância mínima aproximada de 2 metros da viatura, evitando o equívoco de apoiar o
armamento no veículo para a realização do disparo, além disso, mantendo uma
distância da viatura a visualização do terreno e da ameaça se mostrará mais eficiente.
Corroborando com isso, muitos disparos efetuados pela ameaça podem atingir partes
da viatura (como o capô) e ricochetear para cima, por isso a distância ajuda na
proteção quando o policial estiver em posição de combate, ou seja, em posição de tiro
olhando a ameaça e o terreno.
Ainda sobre a movimentação ao redor da viatura, o policial militar, sempre que
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possível, deverá preferir utilizar as partes sólidas do veículo para coberta (mesmo que
ofereçam baixa proteção) e quanto a forma de efetuar disparos para incapacitar a
ameaça, procurar a melhor posição para isso (uma questão de ângulos de tiro),
expondo-se o mínimo possível, podendo explorar disparos pelas janelas, pela lateral
da viatura ou mesmo pela parte de baixo do veículo.
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Neste assunto ainda, vale lembrar que a maior parte dos acompanhamentos
táticos que ocorrem são motivados por infrações de trânsito ou outras em que os
ocupantes do veículo nem armados estão. Assim não se justifica o emprego do uso
do armamento. Lembre ainda, que a doutrina de Policiamento Ostensivo Geral deixa
evidente que não se efetua disparos durante acompanhamento tático, isso porque não
existe efetividade dos disparos e há possibilidade grande de ferir terceiros inocentes.
Vencido esse entendimento e compreendido que seguir essas regras é vital
para o bom desempenho do serviço policial, vem a pergunta: estando a equipe em
situação que preenche todos os requisitos, como realizar os disparos efetivos com a
viatura em movimento?. Para isso devemos entender que além de todos os
fundamentos do tiro aplicados a situação (posição não ortodoxa, empunhadura,
visada, e acionamento do gatilho), o policial militar ainda terá que se preocupar com
a velocidade empregada pela viatura, compensações táticas, oscilações de terreno,
manobras bruscas por parte do motorista e ângulo de tiro. Tudo isso torna o disparo
efetivo com a viatura em movimento muito difícil e pouco efetivo com pouco
treinamento.
Nesse sentido, assim como em todas as situações de confronto, a sintonia e
grau de comunicação entre a equipe é fator crucial. No momento do disparo, em sendo
possível, o motorista deve evitar manobras bruscas e tentar manter a velocidade
constante, isso facilitará o disparo.
Por parte do patrulheiro, importante não utilizar apoio em nenhuma parte da
viatura, pois estar apoiado fará com que pequenas oscilações interfiram ainda mais
na precisão do disparo. Lembrar que somente será possível efetuar disparo se a
ameaça estiver à frente, do lado direito ou atrás da viatura, salvo se a equipe estiver
composta com o terceiro homem. Por isso o motorista deverá efetuar as manobras
necessárias para isso, ou conforme melhor entendimento já consolidado acima, retirar
a equipe do local imediatamente.
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mesmo que apenas em situação de semáforo, não existe vantagem tática em tentar
colocar a viatura em movimento, pois isso leva tempo demais em relação ao
desembarque da equipe, salvo se a análise do cenário assim possibilitar.
Chegando a esse ponto (viatura parada) podemos aferir que o veículo está
nesta situação possivelmente por dois motivos:
a Já estava parada por qualquer situação (PB, estacionamento, etc) estando
a equipe ainda embarcada. Neste contexto provavelmente o freio estacionário (freio
de mão) já estará acionado.
b Estando em movimento foi obrigada a parar (emboscada, artefatos para
furar pneu - “miguelitos”, disparos de armamento que comprometeu o funcionamento
do motor, etc). Nesta situação o motorista deve preocupar-se em acionar o freio
estacionário da viatura, ou poderá não conseguir utilizar essa como coberta devido a
continuidade do movimento, ainda mais se estiver em local de aclive ou declive.
Importante: utilizaremos o termo ameaça para criminoso (s) que está (ão)
atirando contra a equipe policial.
Quando a viatura estiver parada, teremos por base 04 momentos de atenção
dos policiais, os quais não necessariamente sejam realizados em sequência, veja:
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IMPORTANTE: Dentre todas essas opções, que não são sequenciais, não
havendo possibilidade de combate (intensidade de disparos em direção a viatura),
preocupe- se primeiramente em BUSCAR ABRIGO, movimento é vida.
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Fonte: autores.
OBS: galões representando abrigo. Destacamos que o posicionamento dos
policiais nas fotos e esquemas são referências e base para treinamentos. O melhor
posicionamento durante a ocorrência será determinado pelo cenário tático
apresentado.
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limitada.
Ressaltamos que esses procedimentos foram pensados e estudados,
conforme já alertamos na parte introdutória, para equipe composta por dois policiais,
porém pode ser facilmente adaptada para equipes maiores, desde que com
treinamento adequado e policiais entrosados.
Observações:
• O tiro embarcado não proporciona posições ideais ao operador.
Entretanto, sendo essa a exigência da situação, o policial deverá buscar o máximo de
proteção abaixando-se no interior da viatura enquanto efetua os disparos;
• Indicamos que o primeiro a desembarcar da viatura busque, num
primeiro momento, coberta provisória no terreno em virtude de propiciar mais
segurança para o desembarque dos próximos operadores, realizando a cobertura de
fogo, quando isso for possível; Não sendo possível, a busca pelo abrigo é a melhor
alternativa.
• Ao tratar de ameaça frontal, é indicado a utilização da posição
isósceles, pois, além da empunhadura dupla, possibilitará cobrir uma vasta área na
porção frontal da viatura;
• Como o desembarque deve ocorrer de forma rápida e o estresse
estará elevado, é importante dedicar maior atenção ao controle de cano e
principalmente ao dedo fora do gatilho. Para tanto, o operador poderá utilizar a
posição 3, posição 4 ou mesmo a temple index, desde que esteja treinado para utilizar
qualquer uma delas, evitando colocar em risco outros integrantes da equipe policial
(isso principalmente durante os treinamentos); Quanto ao deslocamento, em situação
de combate isso se dará da forma mais natural e rápida possível.
• Quanto a técnica de atirar pelo para-brisa da viatura, esclarecemos
que, dentro de nossas análises, esse procedimento deve ser evitado, pois a mesma
não oferece vantagens o suficiente para ser utilizada em relação ao tempo para
utilização de outras.
Para melhorar nosso entendimento citamos as palavras do então Ten.-Cel
Péricles de Matos (2011, p. 78):
Penso que um tiro efetuado desta forma seja completamente inócuo, pois,
como sabemos, contra superfícies de vidro os projéteis sofrem um
considerável desvio em suas trajetórias, e, dependendo da resistência do
vidro e do ângulo de tiro, poderão nem o romper, causando um perigoso
ricochete no interior da viatura.
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incapacitação da ameaça.
O efeito psicológico causado na ameaça pode contribuir, mesmo que
momentaneamente, para que essa cesse os disparos contra a equipe policial, criando
uma janela de oportunidade.
Além disso, em distâncias curtas a técnica pode ter resultados adequados.
Observe abaixo o exemplo de posicionamento e atitudes dos policiais militares
levando em conta a ameaça ser iminente (à frente) e a existência de abrigos no
terreno:
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Fonte: autores.
OBS: galões representando abrigo. Destacamos que o posicionamento dos
policiais nas fotos e esquemas são referências e base para treinamentos. O melhor
posicionamento durante a ocorrência será determinado pelo cenário tático
apresentado.
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Fonte: autores.
OBS: galões representando abrigo. Destacamos que o posicionamento dos
policiais nas fotos e esquemas são referências e base para treinamentos. O melhor
posicionamento durante a ocorrência será determinado pelo cenário tático
apresentado.
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Fonte: autores.
OBS: galões representando abrigo. Destacamos que o posicionamento dos
policiais nas fotos e esquemas são referências e base para treinamentos. O melhor
posicionamento durante a ocorrência será determinado pelo cenário tático
apresentado.
Observações:
• Para que seja possível realizar disparos eficazes à lateral da
viatura, exige-se a modificação do posicionamento do corpo no assento da viatura e
alguns “contorcionismos” por parte do policial.
• A coluna lateral do veículo pode ser usada como proteção limitada,
mas também deve ser analisada como um fator limitante de movimentação e de
visualização.
• É possível realizar disparos laterais utilizando a empunhadura
tradicional, todavia, o ângulo de ação fica diminuído. O grau de dificuldade para
realização de disparos para o lado da mão hábil fica ainda maior.
• Como possibilidade para a realização de disparos à lateral,
indicamos a posição Extended do sistema de tiro CAR System (Center Axis Relock).
Este sistema de tiro permite que o operador efetue disparos com a empunhadura
dupla, exige uma menor modificação no posicionamento do corpo no assento do
veículo e aumenta o ângulo de ação. Ademais, estes fatores, por economizar
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Fonte: autores.
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motorista desembarca pela sua porta (lado esquerdo da viatura) e adota as medidas
cabíveis para a situação.
Importante perceber que enquanto o motorista realiza a primeira resposta, o
patrulheiro desembarca e busca abrigo no terreno que lhe proporcione segurança e
possibilite responder fogo. Caso o terreno não proporcione abrigo o patrulheiro
desembarca e desloca rapidamente, e com o mínimo de silhueta possível, até a parte
frontal da lateral direita onde tem o bloco do motor da viatura. Importante que fique
alinhado com os pneus procurando utilizar a proteção oferecida, mesmo que pequena.
Após se posicionar, responderá fogo e comunicará o motorista salientando
que está realizando a cobertura necessária para que o mesmo busque abrigo. Nesse
momento, tendo em vista que a ameaça não foi incapacitada de imediato,
provavelmente o motorista já estará saindo da viatura ou mesmo utilizando a traseira
da lateral direita da mesma como coberta provisória, ou seja, são situações que
ocorrem quase que simultaneamente, não necessitando aguardar o motorista
realizar a comunicação, visto que a saída mais ou menos rápida da viatura por parte
do motorista tem íntima sintonia com as atitudes da ameaça.
Veja a seguir ilustrativamente os passos táticos necessários para os casos
de ameaça iminente.
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Fonte: autores.
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Fonte: autores.
OBS: galões representando abrigo. Destacamos que o posicionamento dos
policiais nas fotos e esquemas são referências e base para treinamentos. O melhor
posicionamento durante a ocorrência será determinado pelo cenário tático
apresentado.
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Observações:
• As mesmas do item anterior 4.2.2 Ameaça na lateral direita,
apenas com a mudança do lado.
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Fonte: autores.
OBS: galões representando abrigo. Destacamos que o posicionamento dos
policiais nas fotos e esquemas são referências e base para treinamentos. O melhor
posicionamento durante a ocorrência será determinado pelo cenário tático
apresentado.
Observações:
• As posições ortodoxas apresentam inúmeras dificuldades que
inviabilizam a realização de tiro à retaguarda.
• Uma das possibilidades para esse caso é a realização de disparos
com a empunhadura simples. Todavia, apresenta certa instabilidade e, para cobrir um
ângulo maior, exige flexibilidade e movimentação do policial.
• Outra possibilidade para a realização de disparos à retaguarda, é a
posição Extended do sistema de tiro CAR System (Center Axis Relock). Este sistema
de tiro permite que o operador efetue disparos com a empunhadura dupla, exige uma
menor modificação no posicionamento do corpo no assento do veículo e aumenta o
ângulo de ação. Ademais, estes fatores, por economizar movimentos, possibilitam
uma reação mais rápida do policial.
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Fonte: autores.
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DESENVOLVIMENTO DA SIMULAÇÃO
• O exercício se inicia com o comando sonoro do instrutor,
simultaneamente os figurantes efetuam disparos de airsoft ou paintball contra à
equipe policial;
• Se a opção foi pela utilização de vendas, estas serão retiradas antes
do desembarque da equipe, caso a opção foi por vedar os vidros, a equipe apenas
abre as portas e realizam o desembarque;
• Patrulheiro e motorista desembarcam o mais rápido possível
diminuindo a silhueta e buscam um abrigo tentando visualizar o máximo do terreno
para identificar as ameaças;
• Ao identificar a ameaça, o policial responde fogo e comunica
imediatamente a localização desta (frente, retaguarda, direita, esquerda ou pontos
de referência do cenário);
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DESENVOLVIMENTO DO EXERCÍCIO
• O exercício se inicia com o comando sonoro do instrutor;
• O patrulheiro realiza dois disparos, avançando a arma para fora
através da janela da viatura, ou abrindo a porta e efetuando disparos entre a coluna
e a porta;
• Após isso, o patrulheiro desloca-se para o abrigo acondicionado à
direita da viatura, de onde tomará ângulo, efetuará o terceiro disparo e após isso o
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recarregamento e mais disparos até a arma parar aberta por falta de munição; Com
a arma aberta por falta de munição, o instruendo simula o recarregamento, faz o
acompanhamento do alvo, a verificação de 360º (escaneamento do local), comunica
o “limpo” e faz a verificação de ferimentos.
• Simultaneamente ao ocorrido acima, o mesmo momento do comando
sonoro do instrutor, o motorista desembarca e se desloca para o abrigo posicionado
na esquerda da viatura. Após chegar no abrigo, saca sua arma, toma ângulo e
efetua disparos por um lado do abrigo até a arma parar aberta, efetua a recarga de
combate e realiza mais três disparos pelo outro lado do abrigo; Com a arma aberta
por falta de munição, o instruendo simula o recarregamento, faz o acompanhamento
do alvo, a verificação de 360º (escaneamento do local), comunica o “limpo” e faz a
verificação de ferimentos.
Repete-se o exercício invertendo as funções dos policiais.
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deve ser da forma mais sutil possível para que a arma de fogo não oscile de forma
exagerada, prejudicando dessa forma a qualidade dos disparos.
Os pés devem atingir o solo primeiramente com o calcanhar, tentando
amortecer a pisada, de modo a gerar o mínimo de oscilação da arma (a chamada
caminhada tática). Finalmente, para o total domínio dos disparos em movimento, o
ideal é atirar no exato momento em que ambos os pés tocam o solo (PUGLIA, 2018,
p. 82).
Porém nem sempre o policial militar conseguirá realizar os passos da forma
tática conforme descritos acima. Diante da oscilação da arma, o ideal é que os
disparos sejam efetuados quando a massa de mira se sobrepõe ao alvo, importante
sempre se atentar para não correr durante os disparos e não tropeçar, seja em objetos
no chão ou até mesmo nas próprias pernas, por isso é importante não cruzá- las
quando estiver realizando os deslocamentos.
Fonte: autores.
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se afastar de forma geral para trás (diagonais) até que neutralize a ameaça ou
encontre um abrigo.
Esse deslocamento deve ser realizado sem trocar passos com as duas
pernas, mas sim utilizando o sobrepasso na mesma perna, para que o policial não
tropece em nada que esteja na sua retaguarda durante o deslocamento.
Fonte: autores.
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e tiro rápido e preciso” (CASTLE, 2010, p. 17), que consiste basicamente em ser um
alvo menor, ser móvel (um alvo difícil de atingir) enquanto atira e atingir o alvo antes
de ser atingido (rapidez de resposta).
Entretanto, essas técnicas requerem aprendizado e treinamento, a Policia
Militar do Paraná vem adotando parte destes conceitos, principalmente no que
consiste no tiro em deslocamento para as laterais, pois para não haver cruzamento
de pernas, o que pode causar tropeços nas próprias pernas, adotou a posição de tiro
“extended”.
A posição “extended” consiste no policial militar se lateralizar para a ameaça
num ângulo aproximado de 45 graus, numa boa base (base de luta), fazer um
anteparo com a mão de apoio na altura dos ombros, próximo destes (sem quebrar o
punho), e a mão que empunha a arma irá se encontrar com a mesma unindo os
polegares e fazendo leve força em direção ao ombro e a altura do olho que está do
lado que se fará os disparos.
Fonte: autores.
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2.1.3 Condutas que podem gerar erros Algumas condutas tem que ser
evitadas, como:
• efetuar disparos sem se movimentar, permanecendo de forma
estática;
• após incapacitar a ameaça não conferir se a mesma ainda
possui capacidade de continuar atirando;
• não conferir o ambiente após cessar a ameaça inicial, na busca
de outros alvos; e
• não realizar recarga tática antes de conferir demais ameaças.
Tais condutas não sendo observadas podem ser fatais para o policial militar.
Eventuais panes no armamento podem ocorrer durante o confronto, as quais
devem ser sanadas imediatamente pelo policial militar. Importante que durante a
pane do armamento o policial militar, utilizando das técnicas aprendidas se
mantenha em movimento para que não seja um alvo fácil para a ameaça.
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2.2.1 Condutas Que Podem Gerar Erros Algumas condutas tem que ser
evitadas, como:
• Se expor demais no seu abrigo para engajamento de alvos;
• após incapacitar a ameaça não conferir se a mesma ainda
possui capacidade de continuar atirando;
• não conferir o ambiente após cessar a ameaça inicial, na busca
de outros alvos; e
• não realizar recarga tática antes de conferir demais ameaças.
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Fonte: autores.
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2.3.2 TIPO CORRIDA: ainda poderá fazê-la com a arma na mão forte e
movimentação normal ao lado do corpo, visto que desta forma também conseguirá boa
velocidade de deslocamento, como se observa na FIGURA 27:
Fonte: autores.
2.3.3 PRONTO ALTO: também poderá fazê-la com a arma a frente do corpo
em pronto alto, como se vê na FIGURA 28:
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
Fonte: autores.
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corpo.
O que é fundamental em todas as posições em que o policial militar decida
correr com sua arma em punho é manter sempre o dedo fora do gatilho, para que não
haja um disparo sem intenção do mesmo, haja vista a oscilação do corpo ou uma
contração muscular devido a algum movimento involuntário em virtude de um tropeço
por exemplo.
Fonte: autores.
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3 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
CASTLE, Paul. Center Axis Relock: Sistema com armas de fogo - Treinando
para a realidade. 001. ed. [S. l.]: Sabre Tactical Sul, 2010. 63 p.
MATOS, Péricles de. Apostila Tática para Confrontos Armados. Disponível em:
>https://www.scribd.com/document/248254850/Apostila-Taticas-Para-Conflitos-
Armados-Versao-Finaldoc< consulta em 30/03/2020
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1 INTRODUÇÃO
A abordagem, prática constante e rotineira no serviço da Polícia Militar, requer
de seus integrantes ações pautadas em técnicas, de forma a garantir máxima
eficiência e segurança a si e a terceiros. De acordo com a natureza das ocorrências
ou do patrulhamento realizado, o policial militar pode se deparar com a necessidade
de realizar aproximação, entrada e varredura em edificações, seja para simples
verificação, como também em busca de pessoas homiziadas, os quais tem vantagem
em relação àqueles que executam a entrada, pelo uso de abrigos e por já conhecer o
ambiente. Com isso, deve o policial ser conhecedor de técnicas de progressão, de
entradas em edificações e varredura, bem como treiná-las, visando a correção de
atitudes e perfeita execução.
Durante a execução das técnicas elencadas nesta Unidade, o policial deve
pautar suas ações nos princípios de trabalhar em duplas e preencher os espaços
no ambiente. O primeiro deles consiste na convicção de que as ações não devem ser
isoladas, sob o risco de comprometer sua segurança e dos demais envolvidos. Ao
trabalharem em células mínimas de dois homens, a segurança para aquele que
executa um deslocamento, varredura ou adentramento é potencializada. Cabe
salientar que, para que os riscos sejam minimizados nas ações destacadas nesta
Unidade, as equipes devem executá-las em pelo menos 04 (quatro) policiais. Neste
caso, quando uma equipe composta em número inferior a este se deparar com a
necessidade de realizar a aproximação e verificação de uma edificação, deve solicitar
apoio para sua execução, exceto nos casos estudados neste Manual que
demandarem a entrada imediata.
O princípio do preenchimento dos espaços denota a importância da
verificação de todos os cômodos existentes numa edificação, de forma que todos
sejam “esterilizados”. Isto significa que a evolução da progressão numa edificação
deve ser realizada, à medida que todas as áreas sejam verificadas e a equipe
certificada da inexistência de pessoas homiziadas, evitando que os policiais sejam
surpreendidos.
Importante também para o policial que executa as ações estudadas nessa
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2 DESLOCAMENTO E APROXIMAÇÃO
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O deslocamento ponto a ponto pode ser realizado por uma formação policial
de patrulha ou até mesmo por uma dupla de policiais.Nos casos em que a disciplina
de ruído tenha sido quebrada e a progressão silenciosa não seja mais vantajosa, os
deslocamentos devem ser precedidos de verbalização padronizada previamente, com
palavras que transmitam aos demais policiais a intenção ou a execução de ações,
como por exemplo as palavras COBERTURA e COBRINDO.
2.1.1 Execução
Após, respondidas as perguntas acima, o policial que está à frente da equipe
ou da patrulha, conhecido como ponta, deve adotar a Posição Torre.
Nesta posição, o ponta adota a posição de tiro ajoelhado, mantendo seu
tronco ereto, sem apoiar o corpo sobre o tornozelo da perna apoiada no solo, enquanto
seu companheiro posiciona-se logo atrás na posição de tiro em pé, devendo passar o
cano de sua arma da cabeça do ponta,tendo a capacidade evitar um disparo acidental
no momento do início do deslocamento do ponta. Esta posição garante maior poder
de fogo sem aumento da exposição de silhueta dos policiais.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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Fonte: autores.
Por fim, uma vez rompida a disciplina de ruído, outro cuidado deve ser
despendido à comunicação verbal entre os policiais, devendo ser clara, de modo a
não pôr em risco o deslocamento, nem tão pouco interrompê-lo pela falta de contato
entre a equipe.
A execução correta desta técnica proporciona a aproximação do objetivo de
forma mais segura, com aproveitamento de abrigos naturais ou artificiais dispostos
no terreno, que garantem segurança e conforto na adoção de posições ortodoxas e
não ortodoxas de tiro, bem como tranquilidade para o engajamento de alvos.
Assim como ocorre com outras técnicas, os policiais devem treinar e serem
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2.2 Em coluna
Consiste na técnica voltada para deslocamentos que demandem menor
exposição da equipe policial e para deslocamentos longos, proporcionando disciplina
de ruído nos casos em que os policiais não foram identificados ou visualizados.
2.2.1 Execução
Neste deslocamento, os policiais devem se posicionar um atrás do outro,
mantendo a atenção e segurança a frente, aos lados e a retaguarda. Dependendo da
distância e do local em que ocorre o deslocamento, os policiais devem manter
distância entre si, de modo que, em caso de ataque, não sejam vários policiais
atingidos e que a equipe tenha condições de resposta a agressão. Em outros casos,
o agrupamento dos policiais, mantendo a formação hora estudada, proporciona
melhor comunicação e visualização do local, como na aproximação de quinas.
Fonte: autores.
2.3 Em “L”
Consiste na técnica recomendada para o deslocamento em locais ou ponto
do terreno que demande segurança a frente e a um dos lados.
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2.3.1 Execução
Nesta técnica, os policiais deslocam formando um “L” imaginário, mantendo
distanciamento corporal a fim de dificultar o impacto de disparos em ambos os policiais
em caso de ataque, postando-se um policial voltado para o sentido do deslocamento,
enquanto que seu companheiro desloca no mesmo sentido, contudo garantindo
segurança ao lado vulnerável. A formação pode ser alterada nas mudanças de
direção, quando necessárias no deslocamento, mudando as áreas de
responsabilidade de cada policial, mantendo-se, contudo, o “L” entre os policiais.
Fonte: autores.
2.4.1 Execuão
Nesta técnica, os policiais devem manter contato entre si e deslocar juntos,
no sentido pretendido, com segurança a frente e a retaguarda. O contato entre os
policiais pode ser feito por meio da mão fraca do policial responsável pela retaguarda,
a qual segura o cinto do policial responsável pela segurança frontal. Esta forma de
contato e posicionamento dos policiais garante menor exposição da silhueta dos
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Fonte: autores.
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Fonte: autores.
2.5.1 Execução
Consiste em um policial, preferencialmente o de menor estatura, progredir
agachado, enquanto o de maior estatura progride projetando seus braços sobre seu
companheiro, de forma a ultrapassar o armamento de sua cabeça, adotando os
mesmos cuidados elencados no item 2.1.1 desta Unidade.
Esta técnica garante menor exposição de silhueta dos policiais, além de
garantir mais de uma linha de tiro em ambiente estreito. Como desvantagem, esta
técnica demanda considerável esforço físico pelo policial que se desloca agachado, o
que provoca lentidão, fator prejudicial quando na passagem por corredores.
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3.1.1 Execução
Para a realização correta da técnica, o policial deve se posicionar a pelo
menos 01 (um) passo de distância da quina, e com o posicionamento correto das
pernas, mantendo a frente a perna para o lado que pretende se movimentar. A
movimentação corporal consiste em inclinar o tronco, obtendo a visualização do
ambiente, propiciada pela angulação alcançada pela inclinação.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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utilizado pelo oponente, quando houver, antes mesmo da tomada de ângulo, uma vez
que, diante da ocorrência com infratores portando armas portáteis, seus projéteis
podem vir a danificar a quina utilizada para a execução da técnica, expondo assim o
policial. Nestas ocorrências, e sendo o policial visualizado pelo oponente, a quina
utilizada poderá ser saturada com disparos por ele, impedindo assim a continuidade
da execução da técnica pelo policial, quando então deve abrigar-se.
Outro ponto a ser observado pelo policial que se depara com uma quina é a
largura do anteparo em relação ao ambiente, a fim de que seja garantido espaço
para a tomada de ângulo e afastamento da quina de aproximadamente 02 (dois)
metros. Não tendo largura suficiente, o policial deve optar por outras técnicas de
observação tais como a Rápida Espiada (Quik Pick) e Entrada Israelense.
3.2.1 Execução
Uma vez posicionado atrás de um anteparo, o observador não deverá realizar
duas observações de uma mesma altura. Para que isso não ocorra, uma vez realizada
a primeira observação, o policial deverá escolher altura ou local diferente do utilizado
anteriormente, sem que seja necessário trocar de anteparo, bastando para isso
modificar a altura de onde irá observar.
O policial deverá se postar de frente ao anteparo, mantendo a perna do lado
para o qual se pretende observar postada a frente, com o pé próximo ao anteparo. A
arma de porte deve ser empunhada pela mão do lado em que se pretende observar,
com cano voltado para a direção a ser observada, com cuidado para a não exposição
da arma. Tal posição de condução do armamento visa rápido engajamento de alvo
nos casos de necessidade de revide de disparos ou rápido engajamento em caso de
necessidade de abordagem.
O policial deve utilizar a mão que não empunha armamento para sustento da
posição, podendo mantê-la espalmada no anteparo, com braço esticado e rente o
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mesmo. O policial pode ainda utilizar de gradis, janelas e saliências no anteparo para
apoio e base da posição.
Para as mudanças de altura, deve o policial utilizar a perna posicionada a
retaguarda, aumentando ou diminuindo sua angulação em relação o anteparo, o que
por consequência, influenciará na altura de exposição da cabeça do policial no
anteparo. Para a execução da técnica na parte baixa do anteparo, deve o policial
agachar, adotando as mesmas posições em relação a braços e o armamento.
A exposição da cabeça deve ser mínima e rápida, proporcionando a
observação do cenário. A observação com velocidade demasiada pode prejudicar na
visualização do cenário em si, assim como a visualização lenta, expõe o policial a
identificação e possíveis disparos.
Fonte: autores.
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3.1.1 Execução
A execução desta técnica consiste na aproximação do batente de porta, quina
ou anteparo, adotando os mesmos procedimentos elencados no item 3.2.1 desta
Unidade em relação a pernas e braços. Expondo minimamente o seu corpo, o policial
deve empunhar o armamento de porte com a mão do lado que se pretende realizar a
entrada e com empunhadura simples, projeta braço, armamento e minimamente a
cabeça para o interior do cômodo, realizando a varredura do ambiente.
Em caso de visualização de pessoa e julgando ser necessária a abordagem,
deve ser iniciada verbalização, com o objetivo da saída do abordado a área de
segurança. Em sendo necessária a entrada no ambiente, deve a equipe realizá-la de
acordo com as técnicas preconizadas neste Manual.
Fonte: autores.
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4.1.1 Execução
Realizada a comunicação para equipe da presença de janela e sua condição
de fechada, bem como a solicitação de cobertura à frente, os policiais devem iniciar a
passagem, afastando-se aproximadamente 02 (dois) metros em relação a parede,
efetuando movimento parabólico em relação a janela. Tal medida visa evitar a
exposição do policial a possível contato corporal com pessoas que estejam no interior
da edificação, bem como evitar a exposição da arma de fogo ao risco de
arrebatamento. A seguir, é possível observar nas figuras a execução da Técnica
Siamesa.
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Fonte: autores.
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4.2.1 Execução
Para a execução desta segunda técnica, o policial que se encontra a frente
da equipe, deve parar antes da janela a ser passada, assim como na Técnica
Siamesa e comunicar a equipe a condição da janela. Busca-se com isso evitar a
exposição de sua arma, afastando a possibilidade de seu arrebatamento ou a
identificação prematura do policial.
Concomitantemente, enquanto o primeiro policial se responsabiliza por
garantir segurança em relação a janela, o segundo policial da formação deve se
posicionar ao lado do primeiro, passando a se responsabilizar pela segurança a
vanguarda, reduzindo sua silhueta e iniciando o deslocamento por baixo da janela.
Concluída sua passagem, este policial deve manter a segurança a frente. O
terceiro policial da formação deve executar o mesmo procedimento, passando por
baixo da janela, com controle de cano em relação ao companheiro que se encontra a
frente.
Realizada a passagem, este policial deve se voltar a janela e realizar a
segurança em relação a ela, enquanto o segundo policial da formação executa a
passagem por baixo, até alcançar o primeiro policial, conforme ilustrações a seguir:
Importante destacar que durante a passagem de janelas, seja ela em qualquer
das técnicas apresentadas, a equipe estará exposta ao contato visual com pessoas
que estejam no interior da edificação.
A equipe deve, salvo quando a situação não permitir ou quando prejudicar a
continuidade da missão, iniciar imediata verbalização, sem contudo, romper com a
segurança da área externa.
Nos casos de janelas de porão, os policiais não devem caminhar ou andar
diante de tais. Nessa situação, o procedimento correto é ficar próximo à parede e
executar um salto além da janela, evitando a exposição das pernas, sem contudo
quebrar a disciplina de ruído, quando a situação assim demandar.
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Fonte: autores.
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oposto e pelo menos um no batente inicial. Com isso, é possível a equipe seguir em
frente ou realizar a entrada, conforme avaliação e necessidade. Esta técnica pode ser
utilizada nos casos em que a equipe deve passar por porta aberta, tendo a equipe
ciência da ausência de risco daquele cômodo ou nos casos em que a equipe
visualizou a entrada da pessoa alvo em porta localizada adiante em relação a porta
aberta a ser transposta.
Fonte: autores.
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5.4 Adentramento
Ao se falar em adentramento em edificações, podemos dizer que existem
duas formas principais de executar essa missão, entrada silenciosa e a dinâmica.
Mas antes de se escolher uma ou outra existe toda uma gama de variáveis que devem
ser analisadas. Ambas buscam a mesma finalidade, mas cada técnica se adéqua
melhor a um cenário diferente.
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8 PROGRESSÃO EM ESCADAS
A progressão em escadas pode ser classificada como a que mais oferece
riscos ao policial, juntamente com a progressão em corredores. Isto por que em
corredores, o policial se coloca diante de um funil fatal e com fatores que podem
dificultar ainda mais o trabalho, como a presença de portas e janelas. As escadas por
sua vez apresentam constantes pontos cegos, colocando um eventual agressor num
ponto mais alto que os policiais e logo, com melhor visão e abrigo. A progressão em
escadas é assim uma ação vulnerável por natureza, por não oferecer possibilidades
de abrigo para o policial, exigindo que este adote medidas de cautela, lembrando
sempre que em escadas, a desvantagem é do policial.
Na progressão em escadas, da mesma maneira que nos corredores,
inicialmente, quando da aproximação, o policial que segue a frente deve permanecer
atento ao que ocorre em no plano superior, à frente e aos ângulos mais altos da
escada, devendo se posicionar com a lateral do corpo próximo da parede oposta ao
ângulo formado pelo próximo lance de escadas ou pavimento e com a arma apontada
na direção do próximo lance de escadas ou pavimento.
O próximo policial, apoio do policial que segue a frente, deve direcionar a sua
atenção ao próximo lance de escada, cobrindo angulo oposto ao policial que segue a
frente.
Cumpre destacar que nas progressões em escadas é importante observar o
posicionamento dos pés, pois o ponto superior da escada é varrido sempre com os
dois no mesmo degrau.
Para as escadas que terminam em balcões um dos policiais pode auxiliar o
outro segurando seu corpo pelo cinto de guarnição, de forma a permitir a tomada do
ângulo de baixo para cima, mantendo o ponto de perigo coberto enquanto o restante
da equipe continua o deslocamento.
Sempre lembrar que em escadas se trabalha com pelo menos dois policiais,
cada qual cobrindo um ângulo diferente. Além disso, em escadas deve-se seguir o
mesmo princípio de não progredir, sem que um cômodo durante a subida não seja
verificado e livre de ameaças. Assim, caso a equipe policial se depare com portas que
levem a outros cômodos, é recomendável que parte do efetivo adentre aquele local
fazendo a devida varredura, e após isso, continue a progressão.
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Ainda que o alvo observe os policiais efetuando sinais uns para os outros, ele não
consegue interferir. Como ponto negativo, a comunicação por sinais requer contato
visual entre os comunicadores, o que é um fator limitante.
Outro ponto que deve ser considerado é que o receptor necessariamente deve
estar olhando para o emissor da mensagem, o que faz com que ele deixe de estar
observando com total atenção o cenário e/ou alvo. Ainda que os sinais militares sejam
efetuados apenas com uma das mãos, para que a outra permaneça segurando o
armamento, em determinados momentos há perda da empunhadura dupla, o que
pode prejudicar o disparo, seja em arma de porte ou portáteis.
A comunicação verbal é a mais instintiva e possivelmente, a mais eficaz em
situação de confronto armado ou durante uma invasão, momentos em que o nível de
estresse do policial está extremamente alto, sofrendo seus efeitos psicofísicos.
Sendo assim ordens curtas e claras, proferidas em alto tom, podem ser a
melhor forma de repassar uma mensagem. Ao realizar o adentramento em uma
residência com diversos cômodos, ao se ouvir o “limpo!”, os demais policiais tem a
ciência, mesmo que sem visualização, que o cômodo em que o outro militar adentrou
está isento de ameaças, podendo assim prosseguir no adentramento. A comunicação
verbal vem sendo incrementada constantemente com o uso de tecnologias, tais como
rádios portáteis, fones de ouvido dentre outros. Tecnologia essa que maximiza a
positividade da comunicação, mas com eventuais desvantagens mencionadas
anteriormente.
A atividade crítica das comunicações verbal e por sinais consiste de transmitir
a mensagem desejada nas condições mais adversas. O objetivo de tais formas é a
adequada comunicação entre policiais, especialmente durante operações críticas,
usando-se a técnica mais adequada para o cumprimento da missão naquele momento.
10 TRANSPOSIÇÃO DE OBSTÁCULOS
A equipe policial, ao chegar no local de ocorrência ou durante varredura de
edificações, poderá se deparar com obstáculos que o impeçam de progredir, sendo
necessária sua transposição.
Muros, grades, cercas, telhados são os tipos mais comuns de serem
encontrados no serviço policial. Sua transposição pode se tornar vital diante da
complexidade de uma ocorrência.
Diante disso, deve o policial executar a transposição por meio de técnicas que
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aproximar e utilizar suas coxas e ombros como degraus. O policial que está servindo
como escada deve conduzir os pés de seu companheiro com suas mãos, das coxas
ao ombro, um a um, de modo a evitar que receba impacto em sua face e cabeça. O
policial que se encontra executando a transposição, deve tracionar seu corpo para
cima com uso da força de seus braços e não utilizando impulso das pernas, a fim de
não ferir ou lesionar o policial que serve como escada.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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policiais, e se desloque até os policiais, área considerada de segurança, por já ter sido
verificada. Na impossibilidade de saída do criminoso, os policiais devem adentrar ao
cômodo, de acordo com as técnicas elencadas neste Manual e realizar a aproximação
do criminoso. Em ambos os casos, o acessar o criminoso, deve ser procedida a busca
pessoal para retirada de ilícitos e conseqüente algemamento.
Nos casos em que durante a varredura na edificação, os policiais se deparam
com infrator que não acata as ordens policiais e resiste ativamente, sem uso de
instrumentos letais, os policiais devem efetuar a aproximação, executando as técnicas
de varredura e adentramento elencadas neste Manual. Uma vez alcançado, deve a
equipe utilizar de técnicas de defesa pessoal ou Instrumentos de Menor Potencial
Ofensivo. Uma vez contido e algemado, as varreduras devem ser continuadas na
edificação, até que toda área esteja segura. Durante este procedimento, um policial
deve permanecer na guarda do infrator. Se a situação ainda permitir, pelo menos dois
policiais devem fazer a retirada e condução do infrator da edificação, enquanto os
demais policiais procedem a varredura na edificação
Nos casos do não acatamento das ordens policiais e investida letal contra a
equipe, e que da ação resulte em incapacitação temporária ou permanente do infrator,
deve a equipe realizar o adentramento conforme as técnicas elencadas neste Manual,
realizando a varredura no cômodo onde se encontra o infrator, até que o local seja
considerado área de segurança. Ato contínuo, enquanto um policial realiza a guarda
do infrator alvejado, os demais policiais devem dar continuidade a varredura da
edificação, até eu toda a área seja considerada área de segurança.Após esta
condição, a equipe deve realizar os procedimentos de acionamento de socorro médico
para verificação das condições do infrator.
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12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, Elias Abílio dos, Força Tática. São Paulo: Editora Clube de Autores, 2013.
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1 INTRODUÇÃO
Dentre as situações de Primeira Intervenção em Crises que um policial militar
poderá enfrentar, ocorrências envolvendo atiradores ativos destacam-se pela
necessidade de uma resposta diferente dos já conhecidos “10 Passos da Primeira
Intervenção em Crises” (SILVA, 2015).
Agressor Ativo é um indivíduo ativamente engajado no ato ou tentativa de
matar pessoas em uma área confinada e ocupada (DHS, 2008).Outro conceito, da
Agência Federal de Gestão de Emergências - EUA (Federal Emergency Management
Agency – FEMA) define o atirador ativo como: “um indivíduo ativamente empenhado
em matar ou tentar matar pessoas em uma área povoada ou confinada. Na maioria
dos casos, atiradores ativos usam armas de fogo e não há um padrão ou método para
a sua seleção de vítimas” (FEMA, 2014). Situações com atirador ativo são
imprevisíveis e podem evoluir rapidamente.Segundo o Departamento de Segurança
Interna (DHS) estadunidense, os atiradores “não possuem um método ou padrão de
seleção de vítimas”, entretanto, escolhem o ambiente conforme ligação emocional ou
ideológica, com o maior número possível de vítimas potenciais (DHS, 2008). As fontes
supracitadas demonstram que a ação é marcada pela imprevisibilidade, rapidez,
aleatoriedade na escolha das vítimas e pela carnificina.
A Police Executive Reasearch Forum diferencia as crises com Atiradores
Ativos das demais quando afirma que tais crises “são fundamentalmente diferentes
de situações com reféns ou ameaças por pessoas armadas e barricadas porque
essas, até determinado momento, não estão ativamente ferindo alguém. A distinção
é tal que atiradores ativos buscam infligir o maior número de baixas possíveis,
usualmente em poucos minutos. ” (2014, p.8).
A ocorrência mais conhecida e a que realmente foi utilizada como base para
a mudança de conceitos ocorreu nos Estados Unidos, no chamado “Massacre de
Columbine”, em que dois estudantes da Columbine High School, da cidade de Litleton,
em 20 de abril de 1999, através de um ataque complexo e extremamente planejado
efetuaram vários disparos de armas de fogos, além da utilização de artefatos
explosivos, que resultou na morte de alunos e de um professor, várias pessoas feridas
e terminando com o suicídio dos atiradores. (CULLEN, 2006)
Esta ocorrência foi o fato gerador para o chamado “efeito Columbine” em que,
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em decorrência deste primeiro, outros ataques ocorreram nos Estados Unidos, com a
mesma violência e com o mesmo estilo. Também serviu para a mudança na forma de
intervenção norte americana, substituindo nestes casos específicos o protocolo
conhecido como “Os 4 C’s” (conter, comunicar, controlar, chamar a SWAT),
resultando no desenvolvimento de um protocolo no qual interromper a ação do atirador
deve ser a prioridade do primeiro interventor (BLAIR, et al, 2013).
Estabeleceu-se então duas diretrizes a serem seguidas pelo primeiro
interventor: Stop the Killing (parar a matança) e Stop the Dying (parar as mortes).
Por “parar a matança” compreende-se a capacidade técnica de intervir de
maneira efetiva no local do atentado e incapacitar a ameaça que ali se interpõe.
Por “parar as mortes” infere-se a proficiência do interventor, uma vez que a
ameaça tenha sido parada, mas antes que local tenha sido liberado para atuação de
socorristas, em realizar manobras de atendimento pré-hospitalar nas vítimas do
atirador. (JUNIOR, 2018).
2 CONTEXTO BRASILEIRO
No Brasil, no ano de 2002, em Salvador/BA, um jovem de 17 anos, armado
com um revólver calibre .38, entrou em um colégio e fez duas vítimas fatais. A
ocorrência foi apurada pela Polícia e a conclusão foi que a ação foi motivada por
ciúmes. (FOLHA DE PERNAMBUCO, 2019).
O caso brasileiro de maior repercussão foi em uma escola no município de
Realengo/RJ, no ano de 2011, quando um atirador de 23 anos realizou cerca de 60
disparos em menos de quinze minutos, deixando doze mortos e dezesseis feridos. A
intervenção deu-se por um policial militar que estava de serviço próximo ao local e
após confrontar o atirador, este, ferido na perna, cometeu suicídio. (FOLHA DE
PERNAMBUCO, 2019).Um estudo bem simplificado deste caso, se traduz em dois
importantes pontos: 60 disparos em menos de quinze minutos e um policial militar
precisou atuar de forma isolada.
No Paraná, mais precisamente na cidade de Medianeira, no ano de 2018, dois
causadores, 14 e 15 anos, inspirados em Columbine e Realengo, realizaram um
ataque a uma escola deixando duas pessoas feridas. A intervenção deu-se através
de uma equipe policial militar local. Segundo informações, assim que os policiais
adentraram na escola, os causadores arremessaram um explosivo caseiro no pátio e
atiraram contra os agentes, na sequência se esconderam em uma sala e foram detidos
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(G1, 2018).
Houve outros ataques em território brasileiro, alguns com pouca visualização
e cobertura da mídia. Importante destacar que as ocorrências com atiradores ativos
estão se tornando cada vez mais comuns em nosso país. O que exige por parte do
Estado um protocolo de atendimento e um treinamento adequado, principalmente para
os policiais militares, considerando que, provavelmente, serão eles os primeiros
interventores.
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sua chegada da maneira mais segura possível. Tal raciocínio adquire-se com
conhecimento e tirocínio.
Ao chegar no local, analisar o cenário buscando informações que confirmem
a ação de atirador ativo, como barulho de disparos de arma de fogo, vítimas correndo
em direção a saída e testemunhos de pessoas que estejam no local.
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Fonte: autores.
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deve restar dúvidas de que a atuação policial militar imediata e urgente é necessária,
válida e aceitável. Portanto, devido a necessidade de uma solução rápida, o policial
militar ou a equipe policial, com o propósito de salvar vidas, deverá interromper a ação
do atirador o quanto antes, reduzindo os danos e evitando mais mortes.
Embora as chances de enfrentamento sejam grandes, nem toda situação será
necessariamente resolvida com a incapacitação do atirador ativo através de força
letal. A situação poderá se finalizar em uma rendição ou exigir a aplicação dos já
conhecidos 10 Passos da Primeira Intervenção em Crises, como veremos no Passo
12. Entretanto, o policial militar deverá estar pronto para um possível confronto.
Todo treinamento em técnicas de tiro e táticas em confrontos armados
poderão ser utilizados no momento do enfrentamento ao atirador ativo. Identificar
corretamente o alvo e qual seu potencial de ameaça, realizar disparos precisos e evitar
ser atingido, tudo isso de maneira rápida, será o diferencial no sucesso da
incapacitação do atirador.
Neste momento, o agressor ativo tem que ser corretamente identificado pois
é crucial a confirmação exata de quem é o infrator. Essa definição correta do atirador
ativo é o que fará o interventor diferenciar uma vítima em pânico de um agressor
armado, evitando lesões em pessoas inocentes.
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4 TÉCNICAS E TÁTICAS
As ocorrências que envolvem “atirador ativo” situam-se na última gradação do
uso seletivo ou diferenciado da força, portanto, o uso de arma letal é a única alternativa
capaz e necessária para a proteção da vida de terceiros e do policial militar.
Os ambientes e cenários que podem ocorrer estas situações são os mais
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diferentes, tais como: colégios, empresas, parques, igrejas, ou até mesmo na rua e
que tem como característica em comum, serem locais com aglomeração de pessoas.
Tanto como existem uma grande variável de ambientes, deve ser levado em
conta a possibilidade de ocorrer a noite, ou, até mesmo durante o dia, em um local
confinado que não tenha iluminação apropriada, o uso da lanterna será necessário,
sendo que o capitulo 5 tratou sobre o tema.
Outro ponto é o uso de proteções e progressões do terreno/ambiente, que
também tem no capítulo 2 as técnicas necessárias para aprendizagem.
Entretanto, mesmo utilizando os conceitos aprendidos, nos casos com
atiradores ativos existem algumas variáveis que podem prejudicar a aplicação das
técnicas aprendidas, pois nestes cenários, muitas vezes serão deixados ambientes
sem ser realizada uma vistoria mais aprofundada, para simplesmente, uma varredura
da porta mesmo, sem realizar nenhuma entrada tática, pois o policial militar ou a
equipe policial militar, estão escutando o atirador ativo; estão vendo de onde as
pessoas estão fugindo; estão escutando os disparos; e por fim, estão vendo o
desespero das pessoas em geral.
A compressão de tempo é tão grande e os minutos perdidos para entrar em
um ou outro ambiente são tão preciosos, que algumas regras gerais de segurança
deverão ser suprimidas, para que o policial interventor chegue o quanto antes no ponto
do evento crítico e neutralize a ação do atirador.
Eventualmente, e considerando que os conceitos e técnicas estão tão
difundidas, o atirador ativo poderá ter o conhecimento prévio que a Polícia Militar
nestes casos, não utiliza seu efetivo para isolar, conter e iniciar as primeiras
intervenções e que, devido a urgência de uma solução aceitável, no objetivo de
preservação de vidas, acabam por agir de imediato. Neste caso, sabedor desta
técnica, pode ser que o policial militar ou a equipe policial militar, encontrem, dentro
de um ambiente confinado, portas fechadas, bloqueios de portas, com o intuito de
impedir a entrada de policiais. Como dito, a urgência de uma ação imediata, pode
fazer com que alguns pontos de segurança tenham menos exigência, do que teriam
se fosse uma ação tática treinada. Em resumo, nas ocorrências envolvendo atiradores
ativos, a urgência de agir acaba por suprimir algumas condutas de segurança, e o
policial militar deve estar ciente disso.
Importante destacar que as técnicas dos capítulos anteriores deste manual
serão muito utilizadas e aplicadas durante os exercícios na atuação de ocorrências
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casos são dois policiais militares, mesmo assim, pode ocorrer daquela equipe,
naquele momento estar com apenas um único policial militar na viatura. Ou até, um
próprio policial que não está de serviço e que mesmo de folga pode se deparar com
uma situação de "atirador ativo" e decida atuar, como na ocorrência de na cidade de
Suzano/SP, no ano de 2019.
O ideal é sempre esperar outros policiais militares, para que pelo menos as
aproximações/entradas sejam realizadas, no mínimo, por dois policiais militares. O
número ideal seriam uma equipe de quatro a cinco policiais militares, mas existem
situações como já ditas, que a compressão de tempo “não permite" essa espera para
montar uma equipe.
A velocidade em localizar e incapacitar o atirador será fundamental para
diminuir o número de vítimas. Contudo, isso não significa que o policial interventor
deverá entrar no ambiente do atirador sem realizar a devida leitura dos ambientes,
captando as informações que o ajudarão a entender o que está ocorrendo. A
segurança do policial será proporcional à compreensão do ambiente a sua volta,
sendo assim, o que ditará a velocidade da progressão será a capacidade cognitiva do
interventor. O policial deverá entender o contexto do ambiente, captar informações e
progredir.
No tocante a atuação de um policial sozinho e não estando de serviço, a
primeira regra é: sem colete balístico não atue diretamente no confronto. Atue no
acionamento do apoio necessário; colete informações e repasse em tempo real as
equipes que estão vindo no apoio; e ajude as pessoas a se afastarem do local.
Estando de serviço, realizar as mesmas orientações acima, e se realmente for
o caso de ir ao ponto do evento crítico na necessidade de incapacitar as ações do
atirador ativo, observar as técnicas abaixo.
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Nesse sentido, o policial militar deve estar com a sua arma em mãos, deve
protegê-la de quedas ou arrebatamento. A técnica a ser utilizada é a de desfazer a
empunhadura dupla e encostar a arma de fogo com a mão hábil próximo do colete
balístico, com o cano perpendicular ao solo, apontando para o chão.
Com a mão menos hábil, o policial pode cobrir a arma de fogo, protegendo- a,
ou abrir espaço entre as pessoas que estão vindo em sua direção.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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a técnica de passagem por entradas de ambientes que não serão vistoriados, descrita
a seguir.
Fonte: autores.
Cabe ressaltar que o policial militar que está a direita, tem a responsabilidade
das entradas/portas/corredores do lado direito, e o que está a esquerda o inverso.
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Fonte: autores.
Fonte: autores.
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Fonte: autores.
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FIGURA 12: Passagem em locais que não serão adentrados - mais de dois
policiais militares.
Fonte: autores.
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cenário simulado;
• Distribuir os recursos materiais. Armas de air soft para os
alunos/instruendos e atirador(es), apito para o atirador(es), radiocomunicador
portátil para os alunos/instruendos e para os figurantes para informar o início da
simulação;
• Combinar com todos os participantes que os silvos de apito ouvidos
no local simulam disparos de arma de fogo realizados pelo atirador(es);
• Combinar com o aluno ou equipe de alunos a forma como será o início
da simulação, se através de acionamento via rádio ou pelo próprio instrutor.
DESENVOLVIMENTO DA SIMULAÇÃO
• A dar início, o aluno ou equipe de alunos simulará atendimento de
ocorrência com atirador ativo;
• Os figurantes atuam conforme fora combinado na preparação com a
intenção de tornar o cenário o mais próximo de uma situação real;
• O(s) atirador(es) utilizam os apitos para simular o barulho de disparos
e causar a percepção de urgência no aluno para que localizem o atirador e cessem
sua carnificina;
• O aluno deverá cumprir a sequência de ações previstas no POP
200.2;
• A simulação deverá estimular o aluno a utilizar as técnicas pevistas
no Manual de TCA da PMPR, a tomar decisões e definir táticas considerando a
leitura do cenário simulado;
• O instrutor deverá acompanhar o aluno ou equipe de alunos durante
a simulação, observar sua conduta, e coordenar os figurantes;
• Ao localizar o atirador, o aluno deverá fazer o que for necessário para
neutralizar sua ação; considerando a possibilidade de não necessariamente ser
através do uso de força letal, mas também com a rendição ou, em caso de tomada
de refém, com os 10 Passos da Primeira Intervenção em Crises tradicional;
• Lembrando que o aluno não deve ser estimulado a cessar o combate
caso seja atingido pelo atirador com as munições de plástico; pelo contrário, deverá
treinar sua mentalidade para combater mesmo ferido;
• Já o atirador, em caso de confronto com o aluno, deverá cessar sua
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ação apenas quando perceber que foi alvejado por mais de uma vez e em partes do
corpo que causariam sua incapacitação fisiológica;
• Lembrando que a simulação não se finaliza com a incapacitação
fisiológica do(s) atirador(es), mas com a segurança do local e início de atendimento
das vítimas pelo aluno.
FEEDBACK
O instrutor poderá corrigir o aluno durante ou após finalizada a simulação. Caso faça
a correção depois, preferencialmente deverá fazer uma nova passagem dos alunos
para oportunizar realizar as técnicas e táticas de maneira correta.
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6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLAIR. J. Pete. et al. Active Shooter: events and response. 1. ed. Boca Raton, FL:
CRC Press, 2013.
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1 INTRODUÇÃO
No Estado do Paraná a maior atuação de grupos armados se dá contra
instituições financeiras.
Normalmente esses criminosos atuam de maneira organizada e planejada,
sendo as cidades do interior ou de regiões metropolitanas os principais alvos pelo fato
de terem localização que dificulta a chegada rápida das equipes de apoio, facilitar o
bloqueio de vias estratégicas, e, ainda, pelo déficit de policiamento e equipamentos
locais, facilita o domínio das forças de segurança locais e posterior fuga.
Várias são as possibilidades de atuação criminosas no que se refere às
quadrilhas armadas. Essas quadrilhas podem atuar em crimes como sequestros,
roubos a residências, roubos a comércio, roubos a veículos de transporte de valores,
instituições bancárias e bases de valores.
Um dos mais conhecidos e violentos atualmente denomina-se "Novo
Cangaço", assim chamado pela semelhança da atuação desses criminosos com a dos
cangaceiros que atuaram no Sertão Nordestino entre os séculos 18 e meados do
século 20.
Existiram vários grupos de cangaceiros, no entanto o mais popular foi o grupo
de Virgulino Ferreira da Silva, conhecido vulgarmente como Lampião, que começou a
atuar no ano de 1920 e teve Maria Bonita como sua companheira.
Para Calandrini, o "Novo Cangaço" surgiu como uma nova forma de atuação
criminosa, no qual os marginais tem a intenção de praticar o furto ou roubo de
numerários e para tanto cercam cidades e aterrorizam a população, conforme segue:
O termo citado passou a ser utilizado de forma generalista para definir todos
os crimes violentos contra o patrimônio, os quais já possuem definições mais
específicas pela doutrina atual, conforme vermos a seguir.
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50 https://www.correio24horas.com.br/noticia/nid/operacao-contra-quadrilhas-de-assalto-a-bancos-termina-com-4-
mortos-na-bahia/
51 https://www.canal38.com.br/sequestro-de-familia-de-gerente-de-banco-seguido-de-roubo-mobiliza-a-policia-em-
cambira/
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até .50’. Podem ser utilizados explosivos ou não. Uma variação desse tipo de roubo,
que é um dos que mais gera perigo para a polícia atender, é a chamada “calçada”.
Trata-se do momento em que uma equipe de carro forte faz a coleta de malotes em
locais de comércio. Frisa-se o risco devido à presença de inocentes e locais de grande
aglomeração.
FONTE: gazetadopovo.com.br52.
FONTE: vidabancaria.com.br.53
52 https://www.gazetadopovo.com.br/curitiba/tentativa-de-roubo-de-5- carros-fortes-transforma-br-376-em-praca-
de-guerra-15d2vpq79dssy4aldiv01irjb/
53 http://www.vidabancaria.com.br/imprensa/noticia/15/7/2015/quadrilha-age-com-muita-violencia-em-assalto-ao-
bb-e-sicredi-em-borrazopolis
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FONTE: portaltanosite.com.54
54https://www.portaltanosite.com/noticia/11583/quadrilha-fortemente-armada-invade- agencia-do-banco-do-brasil-
em-andira
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3. PLANOS DE CONTINGÊNCIA/DEFESA
Para o enfrentamento de ataques como os descritos retro, principalmente no
que se refere aos domínios de cidades, se faz necessário que a PMPR tenha um plano
de reação adequado e específico para cada localidade, no sentido de conseguir se
equiparar ao poderio bélico organizado que surge nessas situações, mas,
principalmente, prevenir que policiais militares sejam feridos ou percam a vida.
Quando se tem notícia sobre a possibilidade de ocorrência envolvendo ações
de quadrilhas armadas, o primeiro passo é a confirmação da ocorrência e coleta do
maior número de detalhes possível.
A aproximação ao local da ocorrência por parte das equipes policiais deve ser
EVITADA! Inclusive das imediações da instituição financeira atacada, com exceção
de “Atiradores Designados Policiais” (ADP), sobre os quais haverá tópico específico à
frente. As informações podem vir de câmeras de monitoramento de cidades,
ligações/filmagens de moradores, ADPs posicionados e DRONES da PMPR.
55 https://www.correiobraziliense.com.br/brasil/2022/04/5001323-terror-em-guarapuava-assaltantes-
abandonaram-seis-carros-durante-fuga.html
56 https://temlondrina.com.br/policial/tres-pessoas-foram-baleadas- durante-grande-assalto-em-guarapuava/
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que o cão de faro tenha maior facilidade captar o odor e rastreá- los.
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3. TREINAMENTOS E SIMULAÇÕES
Os treinamentos e simulações, além de adestrar as equipes policiais para
eventuais ações criminosas, ainda podem inibir esses tipos de crimes, uma vez que
demonstram a capacidade de resposta da PMPR, dessa forma desencorajando as
ações.
Algo extremamente importante e que se comunica umbilicalmente com o
plano de defesa da OPM é que os policiais recebam treinamento específico para
pronta resposta.
O treinamento constitui peça fundamental para que as equipes policiais
possam ter o conhecimento necessário para agir prontamente em resposta a essas
ações criminosas, preservando a integridade dos policiais e de terceiros.
Após os ensinamentos pontuais, capacitando e qualificando detalhadamente
os policiais para agirem nesse tipo de atuação é imperioso que todo esse
conhecimento seja colocado em prática e, tendo em vista a característica do tema,
nada melhor do que realizar uma simulação do que poderá ser enfrentado pelas
equipes policiais.
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4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1 INTRODUÇÃO
Atualmente o Paraná é o estado onde se concentra o maior remanescente
do bioma Mata Atlântica de todo o país. Essa vegetação está distribuída - em sua
maioria - nos trechos que ligam as cidades paranaenses, dividindo espaço com
plantações de inúmeras culturas existentes no estado. Existe também a parcela de
mata que foi preservada dentro dos centros urbanos, tanto nos locais públicos, quanto
em áreas privadas.
A pluralidade da atividade policial militar obriga os policiais a operarem em
diversos tipos de ambientes, como, por exemplo, em áreas edificadas, estradas,
localidades rurais, plantações e, inclusive, nas áreas de mata. Embora não seja uma
constante para a maioria das equipes policiais, o desdobramento das ocorrências
em áreas de mata vem se tornando uma realidade diante das práticas criminosas
da atualidade.
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DEFINIÇÃO
Inicialmente devemos entender que nas ocorrências com desdobramento em
área de mata atendidas pela Polícia Militar do Paraná - independente da existência ou
não de ilicitude - somente adentrarão em uma área de mata as equipes com
adestramento específico para comporem uma Patrulha Rural.
PATRULHA RURAL:
Grupo composto por pequeno efetivo policial destacado para cumprir missões
específicas em área de mata que, por sua complexidade, exigem homens,
treinamentos equipamentos especiais, além de uma conduta previamente
padronizada, que busca o máximo de segurança, efeito surpresa e ação de
choque.
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EQUIPES ESPECIALIZADAS
No âmbito da Policia Militar do Paraná, existem algumas tropas
especializadas na execução de Patrulhas em ambiente rural, como a Companhia
de Comandos e Operações Especiais (COE) do Batalhão de Operações Especiais
(BOPE), efetivo que deve ser acionado em casos de marginais homiziados em mata.
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CONCLUSÃO
Conclui-se que, se os policiais militares tiverem conhecimento das
peculiaridades e nuances das ocorrências com desdobramento em área de mata, e
desencadearem as Medidas Preliminares da Patrulha Rural com excelência, a
corporação terá plenas condições de coibir toda e qualquer ação criminosa que tente
se utilizar das matas existentes em nosso território.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1 INTRODUÇÃO AO TEMA
Desde o ingresso do neófito nos bancos escolares do curso de formação de
praças, antigo curso de formação de soldados, é ensinado ao aluno diversas técnicas,
táticas, metodologias e conhecimentos acerca da atuação policial enquanto em
policiamento ostensivo, em especial por seu superveniente emprego na atividade-fim
da polícia militar.
Contudo, muitas vezes se deixa de lado todo o ensinamento necessário para
a ação e defesa policial nos momentos em que o militar não está exercendo o
patrulhamento ostensivo, isto é, sem o uso de fardamento e sem a viatura policial
caracterizada, podendo ser em serviço de inteligência (P/2) ou, na maioria das
ocasiões, para o eventual emprego de arma de fogo em sua folga.
O que ambas as hipóteses elencadas acima possuem em comum é que o
policial militar não estará, em regra, munido de seu cinto de guarnição, veste de
proteção balística carregadores sobressalentes e demais equipamentos básicos de
sua atividade de patrulhamento ostensivo, ou seja, estará munido tão somente de sua
arma de fogo, o que inevitavelmente o coloca em situação de vulnerabilidade diante
de um possível enfrentamento letal.
Inúmeros casos observados em todo o país, e principalmente no Estado do
Paraná, permitem inferir que uma parcela significativa dos confrontos armados
ocorrem no momento de folga do policial, de modo que, para salvaguardar sua vida
ou a vida de terceiros, necessita empreender o uso de força letal diante de uma
empreitada criminosa.
Por outra senda, diversos policiais militares que atuam em funções
estratégicas junto a setores de inteligência e investigação, como exemplo policiais das
Agências Locais,Regionais e Central de Inteligência, Departamento de Inteligência do
Paraná (DIEP), Corregedoria e Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (GAECO), os quais não utilizam fardamento, também podem ser
surpreendidos diante da necessidade do uso de força letal por ocasião de diligências
investigativas, cumprimento de mandados judiciais e demais ações de serviço policial
discreto.
Desse modo, torna-se imperioso coadunar metodologias e treinamentos
dentro do processo de formação do militar, com a finalidade de preparar o policial
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para, se necessário for, utilizar-se de sua função pública ainda que fora do horário
ordinário de patrulhamento ostensivo para agir de modo técnico, tático e incisivo para
cumprir a lei e salvar vidas.
Diante das circunstâncias fáticas que ora se apresenta, será abordado no
presente capítulo as técnicas necessárias para o porte e saque velado de arma de
fogo, demonstrando as posições de portabilidade mais conhecidas e,
minuciosamente, detalhando os aspectos positivos e negativos, bem como sua
viabilidade de emprego para, ao final, permitir que o leitor possa formar sua convicção
pessoal acerca do melhor modo ou o modo que seja o mais apropriado para o porte e
saque velado diante de sua realidade, conforme suas particularidades físicas e
pessoais.
Desde já é imperioso destacar que serão apresentadas as principais técnicas
e, diante das qualidades, inclusive simplicidade e eficiência, serão indicadas aquelas
técnicas que podem ser escolhidas como as mais efetivas e também aquelas que não
são indicadas, porém, independente de qual método ou portabilidade será escolhido
pelo operador, somente logrará êxito em sua utilização real se treinado à
exaustão, pois do contrário nenhuma das técnicas surtirá o efeito desejado para a
defesa do policial.
Preliminarmente, é de vital importância mencionar que os tipos de trajes
referenciados no presente capítulo dizem respeito tanto para policiais militares do
sexo masculino como para policiais militares do sexo feminino, não havendo distinção
com relação ao tipo de vestimenta ou quanto à forma de se aplicar as técnicas de
saque velado.
Naturalmente, tanto entre o público de militares estaduais masculinos como
também feminino, a distinção e diferenciação entre estaturas, compleição física,
siluetas, biótipo e diversas outras peculiaridades de cada corpo humano se apresenta
de modo absolutamente natural em todo grupo de pessoas, e no grupo de policiais
militares não há como ser diferente.
A forma como cada pessoa se veste é uma escolha de cunho pessoal e
personalíssimo e, de forma alguma, há modos corretos e errados de se vestir.
O que se buscará demonstrar no presente momento, contudo, é que as
melhores e mais seguras técnicas para saque velado podem ser utilizadas e aplicadas
em variadas vestimentas, independente do sexo do operador.
No entanto, sempre é importante que o operador tenha em mente que ao
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Vale mencionar que existem coldres que mesclam alguns dos materiais
abaixo elencados, como, por exemplo, coldres que parte é constituído de kydex e
parte constituído de couro, porém a adesão pela tropa é baixa e o valor para sua
aquisição é muito alto. Porém, coldres que mesclam materiais terão, ao mesmo tempo,
os pontos positivos e negativos de ambos materiais que o constituem, não se
apresentando como algo que difere muito dos coldres elencados.
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Fonte: os autores.
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resolução da ocorrência.
Por fim, vale mencionar também que, ao longo do tempo, com o suor e
desgaste de colocar e retirar a arma de porte no coldre, o material vai se desgastando
aos poucos e, por vezes, apresentando mau cheiro devido à proximidade constante
do couro com o suor do operador.
Fonte: os autores.
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Fonte: os autores.
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operador agir dessa ou daquela maneira, contudo tendo por finalidade demonstrar as
técnicas para todos os policiais militares do Estado do Paraná, buscou-se padronizar
alguns movimentos e técnicas que, medianamente, possam ser realizadas de modo
eficaz por todos os militares estaduais, conforme suas peculiaridades físicas e
diferenças estruturais e pessoais.
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ALERTA, de modo que ele possa surpreender o agressor, e não ser surpreendido.
O elemento “surpresa”, por si só, pode decidir a ocorrência, representando-
se como crucial com relação à eficiência da reação policial ou, por outro lado, na sua
submissão ao agressor.
Como já comentado, nessa técnica o primeiro passo a ser realizado pelo
policial consiste em acessar o interior da sua camiseta ou blusa com o polegar,
estando sua mão menos hábil espalmada e rígida.
Após ter realizado o acesso inicial com o polegar, é necessário ter total
segurança e estabilidade tátil para que a vestimenta seja efetivamente levantada para
o pleno acesso ao armamento.
Desse modo, a mão que até este momento estava em formato de “L” e
espalmada, deve ser “comprimida”, ou seja, deve ser fechada como se estivesse
preparando a mão para realizar um “soco”, a fim de que o policial tenha toda a força
e plenitude tátil para proceder com os demais passos do saque, minimizando-se
eventuais erros ou travamentos no processo.
Com a mão menos hábil comprimida e com total acesso à vestimenta,
passamos agora ao processo de ascensão da camiseta ou blusa, isto é, levantá-la de
modo eficiente para que o policial tenha acesso ao saque velado.
Para tanto, faz-se necessário que o ato de levantar a veste seja realizado de
modo diagonal ou “cruzado”, principalmente devido ao fato de que o coldre estará
fixado no lado contrário ao lado da mão menos hábil, sendo este o principal movimento
que impedirá a veste de “enroscar” no cabo da arma, em alguma saliência do coldre
velado ou até mesmo em alguma parte do cinto que possivelmente o policial estará
utilizando.
É importante frisar que o policial deve levantar sua veste até a região superior
do peitoral, a fim de que o acesso ao coldre e liberação tátil seja máxima.
Como é possível visualizar, o policial possui neste momento total acesso ao
seu coldre, liberando-o para a realização do saque sem risco de obstrução pela veste,
o que garante segurança, eficiência e rapidez ao operador.
Por fim, o policial realiza o saque subindo o armamento até a altura do corpo
em que naturalmente realizará a empunhadura dupla e engajamento retilíneo do alvo,
conforme treinamento pessoal e biotipo de cada um, mantendo-se a mão menos hábil
alavancada na parte superior do peitoral, liberando sua veste somente quando a arma
de fogo estiver totalmente fora do coldre, realizando-se em seguida sua empunhadura
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cinto nas calças ou shorts que se esteja usando, como também qualquer saliência do
cinto como a fivela ou, até mesmo, puxando erroneamente a presilha de retenção do
coldre, em especial nos modelos de coldres velados em que a presilha possui uma
saliência exposta no sentido contrário do corpo do operador.
Principalmente pelo fato dessa técnica permitir o acesso à veste de modo
ampliado, devido ao contato com todos os dedos das mãos e de modo espaçado,
podemos considerá-la como eficaz para reações rápidas, pois com um treinamento
básico já será possível absorver o movimento que, se feito de modo correto, produzirá
um ótimo resultado.
Portanto, o policial deve acessar a vestimenta com a mão menos hábil,
literalmente como uma “garra”, acessando com todos os dedos a camiseta ou blusa,
próximo ao local de fixação de sua arma de fogo, a fim de que sejam reduzidas as
chances de qualquer interrupção durante o saque.
Com a mão menos hábil devidamente fixada na veste, o próximo passo será
o de alavancagem da camiseta ou blusa, que ocorrerá de modo levemente cruzado
até a altura superior do peitoral ou, caso o operador utilize o porte um pouco mais
lateral, porém ainda de modo frontal, a ascensão da veste ocorrerá de modo vertical,
salientando-se que a veste seja elevada ao máximo, até a região superior do
peitoral, com a finalidade de que se evite ao máximo qualquer obstrução no
movimento e amplie a lacuna de acesso ao coldre.
Após a finalização desta etapa de movimento, o policial terá total acesso ao
coldre, sem qualquer obstrução, permitindo-o que realize o saque de maneira rápida,
segura e precisa.
Somente com o saque realizado de modo completo, após a arma de fogo
estiver totalmente liberada do coldre e elevada até a altura do corpo em que o
operador utilize para o engajamento do alvo, é que se deve soltar a veste com a mão
menos hábil e trazê-la para junto da mão hábil, formando-se a empunhadura dupla e
engajando o agressor de modo retilíneo.
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Fonte: autores.
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8.1 Variações
Existem variações, dentre elas, gostaria de destacar a técnica de John
Holschen, onde a arma é indexada na lateral das costelas, aumentado a altura da área
de impacto e reduzindo com isso a inclinação do corpo em relação ao alvo,
melhorando a estabilidade.
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Frisamos que temos um leque maior de opções neste caso, pois além de se
afastar do agressor como proposto em técnicas anteriores, esta forma possibilita que
o Policial se mova em direção ao agressor caso não haja espaço para trás, pois devido
à estabilidade de sua base e consistência em seus disparos (a empunhadura simples
fica com o restante do punho da arma apoiado na área de quadril, tendo algo similar
a uma empunhadura dupla no que tange ao controle de recuo) corra e force o agressor
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9 TREINAMENTO PESSOAL
O treinamento é o cerne de toda capacidade pessoal do operador para que
seja possível aplicar corretamente as técnicas e táticas policiais em casos concretos,
por isso se faz de tamanha relevância principalmente quando se aborda temas
relativos ao uso de força letal pelos agentes de segurança pública.
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Como o próprio nome já diz, o saque velado é para ser utilizado de modo
velado, isto é, escondido, coberto, oculto e não à mostra, pois desse modo a
portabilidade seria ostensiva e não velada.
Ao longo dos estudos sobre o tema e, principalmente, analisando-se vídeos
de reações policiais quando em porte velado foi possível observar alguns casos em
que os criminosos determinam ao policial levantar sua camiseta logo no início da
abordagem criminosa, justamente para visualizar se a pessoa abordada/assaltada
está armada.
Nesses casos, caso os criminosos revistem o policial, independente do local
em que o agente esteja portando sua arma de fogo, inevitavelmente a arma será
visualizada pelos criminosos e, devido a isso, salientamos a extrema importância de
que o policial esteja SEMPRE atento, de modo que JAMAIS seja surpreendido pelos
criminosos, pois sua vida estará em risco!
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Exercício Repetições
Levantar a camiseta 05 repetições.
Levantar a camiseta + acessar a arma e retirar do 05 repetições
coldre e devolver
Saque + posição 2 10 repetições.
Saque + posição 3/Retenção 10 repetições.
Saque + posição 4 20 repetições.
Saque + movimentação lateral + posição 4 10 repetições.
Andando + saque + movimentação lateral + posição 10 repetições.
4
Saque + posição 4 + acompanhamento do alvo 10 repetições.
Andando + saque + movimentação lateral + posição 10 repetições.
4 + acompanhamento do alvo
Escolher a técnica + deslocamento na busca de 10 repetições.
abrigo
10 CONCLUSÃO
A partir de estudos, testes, treinamentos e compartilhamento de
conhecimento entre diversos policiais militares que vivenciaram a necessidade da
utilização do saque velado quando em sua folga, foi possível elencar as principais
técnicas para treinamento dos policiais militares, as quais podem ser utilizadas em
variadas vestimentas, desde vestimentas simples até vestimentas sobrepostas, como
traje esporte fino ou terno.
O guia norteador de toda análise apresentada sempre foi a simplicidade e a
eficiência das técnicas, de modo que todo o processo estrutural e técnico que o
operador deverá ater-se quando em situação real de utilização do saque velado foi
minudente apresentado, inclusive mencionando pontos que podem se apresentar
como verdadeiros obstáculos para o operador.
Independentemente do sexo do militar estadual ser masculino ou feminino, foi
demonstrado que as técnicas cumprem com a finalidade de modo mais eficaz,
permitindo uma resposta rápida do operador a uma situação real, resguardando sua
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11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA, João Cavalim de. Atividade Policial e Confronto Armado. João Cavalim de
Lima 1º ed. (ano 2005) 6º reimpressão. Curitiba: Juruá, 2011. 188p. 1. Policia -
Confronto armado. 1. Titulo.
SALLES, Bruno. Soldado QPMG 1-0 - Instrutor de Armas de Fogo formado pelo 2º
CIAF, conhecimentos repassados pelo referido instrutor no ano de 2020 aos
elaboradores do presente capitulo e auxílio acadêmico prestado para a construção
do trabalho.
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1 INTRODUÇÃO
A instrução de tiro deve propiciar que o instruendo conheça e aperfeiçoe seus
conhecimentos na prática de tiro. Vale lembrar que institucionalmente existem
diversos perfis de instruendos, sejam eles dos cursos de formação, nivelamento,
especialização ou aperfeiçoamento.
A linguagem da instrução de tiro deve ser clara e objetiva, permitindo que o
aluno possa executar a tarefa sem ficar em dúvida de como fazê-la. Nesse sentido,
importante que seja utilizada uma linguagem simples, principalmente nos cursos de
formação em que os alunos não dominam a terminologia técnica.
Uma grande vantagem das instituições militares se dá, pelo fato de que as
tarefas sejam executadas por comandos, bem como as instruções devem transcorrer
com atenção e disciplina por parte dos instruendos.
O instrutor deve inspirar os alunos, demonstrando domínio do conteúdo
abordado, bem como ter o controle sobre a turma durante a instrução, evitando que o
aluno se sinta demasiadamente à vontade, denotando preguiça e de certa forma
descaso com a instrução.
Por outro lado, o instrutor deve instigar o aluno a questionar técnicas
ensinadas, a fim de compreendê-las, não permitindo que a instrução se torne
“engessada” ou enfadonha, em que apenas o instrutor faz o uso da palavra.
O instrutor, em nenhuma hipótese, deve constranger o aluno, de maneira a
bloqueá-lo pela busca do conhecimento, criticando ou ofendendo-o. O instrutor não é
o dono da verdade, ao contrário deve sempre se aperfeiçoar pela busca do saber, seja
pelo conhecimento teórico, ou mesmo pelo conhecimento técnico.
Quando se trata de instrução de tiro, além de todas as técnicas o instrutor não
pode em nenhuma hipótese negligenciar, nem permitir que sejam negligenciadas as
regras de segurança, as quais devem ser tratadas como cláusulas pétreas, durante
toda a instrução.
Vale salientar, que durante a instrução deve ser frisado que o operador,
policial militar deve sempre pautar sua conduta na máxima de que o mesmo é um
garantidor das normas referentes aos direitos humanos, respeitando o uso
progressivo da força, incutindo nele, quanto a necessidade do uso arma de fogo no
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âmbito de letalidade.
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reduzido e maior facilidade de ser encontrado, pode ser mais bem utilizado em alvos
múltiplos, nas oficinas em que o atirador realizado maior número de disparos. Por sua
vez, um ponto negativo do alvo de papelão é que em contato com a água, o mesmo
torna-se inutilizável, o que é frequente em dias de chuva.
No tocante ao alvo metálico, recomenda-se a sua utilização para armas
longas, com maior energia cinética, bem como sua utilização é viável em pistas com
alvo dinâmico. Importante salientar cuidados quanto à segurança, pois, devido ao
ricochetamento é importante manter a distância mínima de 07 (sete) metros entre o
atirador e o alvo.
Além do alvo, a utilização de lonas e tapumes enriquece o cenário e tornam a
pista de tiro mais próxima da realidade, sendo esses materiais de baixo custo e de
fácil comercialização. A utilização de lonas pode ser útil na delimitação de edificações
no cenário, bem como em instruções com o uso de lanterna durante o dia.
Outros materiais como televisores, sofás, geladeiras etc, também podem ser
utilizados, porém na montagem do cenário é de suma importância a verificação da
segurança e ângulos de tiro.
Fonte: autores.
Fonte: gmtatico.com.br.57
57 https://gmtatico.com.br/produtos/alvo-em-papel-a4-colorido-001-unidade/
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Fonte: autores.
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profissional possível, de forma a observar seus erros, acertos e o que poderia sair
errado, sendo o papel o instrutor fundamental para orientar o aprendizado do aluno.
O equipamento a ser utilizado na instrução dependerá do disponível na
Unidade e região, sendo que o Instrutor pode adequar o tipo de equipamento para a
instrução. Por questão de viabilidade e similaridade com armamentos reais os
equipamentos de airsoft tem se mostrado mais adaptáveis a este tipo de instrução.
Em todos os cenários os participantes, seja aluno ou figurante, devem utilizar
os devidos equipamento de proteção individual, de acordo com o armamento utilizado.
O uso de airsoft requer máscaras e óculos para a proteção da face e pescoço, roupas
que cubram os braços e pernas de forma a evitar hematomas em virtude dos impactos
dos marcadores.
Uma vez que não serão efetuados disparos reais em simulações force on
force, o cenário não necessita ocorrer apenas em estandes de tiro. Outros locais
podem ser utilizados para tais instruções, sendo necessário o cuidado para que o
material não cause danos ao ambiente utilizado, visto que um disparo de airsoft pode
quebrar vidros, amassar latarias e quebrar objetos frágeis.
O treinamento simulado é um treinamento seguro, porém sempre deve seguir
regras de segurança. É importante que não exista nenhuma chance de um armamento
real se misturar com os utilizados no treinamento, isso poderia causar um desastre.
Os alunos devem seguir todas as orientações sobre cada cenário a ser
realizado, se os alunos não forem cooperativos, desavenças podem ocorrer. Por fim,
todas as armas (armamentos, facas, punhais e outros) devem ser consideradas o
tempo todo como reais, e devem ser carregadas como tal.
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4 AVALIAÇÃO PADRONIZADA
A avaliação do discente consiste em fase essencial para a verificação do nível
do aprendizado e da absorção do conhecimento transmitido por parte do instrutor de
tiro, daí a importância de haver critérios claros, simples e objetivos, a fim de facilitar a
compreensão do aluno acerca do que dele será exigido durante todo o transcorrer da
disciplina.
Este processo de avaliação reporta à necessidade da instituição de ensino
possuir um mecanismo de monitoramento nos âmbitos da formação, habilitação,
especialização e manutenção. Seja qual for a natureza do curso a ser ministrado, os
critérios de avaliação deverão obedecer a princípios doutrinários previamente
estabelecidos e, numa instância superior, estar em conformidade com a legislação em
vigor.
A avaliação deve ser baseada nos ensinamentos repassados pelo instrutor ao
longo das instruções, devendo o instrutor evitar exercícios fora de contexto, bem como
constranger o aluno. Gerar o estresse no aluno é um fator didático, todavia não deve
ser aplicado sem esse propósito.
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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