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Estas são possibilidades reais que, embora já amparadas pela
legislação, podem ter melhor encaminhamento e celeridade se estiverem
alinhadas com o ente administrativo, evitando contendas judiciais e
postergação do direito, acelerando destarte a gestão de empresas para
continuarem sendo fonte de arrecadação, se saudáveis estiverem.
* DESTAQUE: pela análise do ofício enviado por Banco do Brasil S/A. o FISET
serve como base garantidora (caução) para um universo de situações legais.
Referidas garantias devem ser regidas e implementadas por procedimentos
específicos que darão legalidade e validade no uso dos títulos em favor do
requerente, como se vê do ofício aqui referido, adiante transcrito:
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• 2) Agências reguladoras:
- ANATEL (Agência Nacional de Telecomunicações);
- ANP (Agência Nacional do Petróleo);
- ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica);
- ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários);
- ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária);
- ANTT(Agência Nacional de Transportes Terrestres).
• 3) Consórcio público: BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do
Extremo Sul).
Os títulos podem igualmente ser utilizados para
• Quitar dívida junto a bancos (Bradesco, por exemplo);
• Quitar empréstimo junto ao BNDES;
• Quitar empréstimo junto ao Fundo de Financiamento do Centro-
Oeste (FCO);
• Substituir penhora;
• Caucionar dívida para emissão de CPD-EN (Certidão Positiva com efeito
de Negativa);
• Suspensão da exigibilidade fiscal;
• Pagar impostos federais vencidos e vincendos;
• Aporte de capital para bancos e órgãos públicos da Administração
Direta e Indireta e;
• Como garantia de execução fiscal.
Maiores detalhes sobre o FISET podem ser obtidos no site da BOVESPA:
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TRIBUTÁRIA - (arts. 156, II e 170, do Código Tributário Nacional, CTN).
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CONCERNE À COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS,
ENQUANTO A OUTRA CONSTITUI NORMA DIRIGIDA AO
CONTRIBUINTE E É RELATIVA À COMPENSAÇÃO NO ÂMBITO DO
LANÇAMENTO POR HOMOLOGAÇÃO. "(STJ, 1ª Turma, Resp. nº
98.295/96-PR, Rel. Min. Antonio de Pádua Ribeiro, DJ9.12.96, p.49251);
Código Civil - art. 818: “Pelo contrato de fiança, uma pessoa garante
satisfazer ao credor uma obrigação assumida pelo devedor, caso este não a
cumpra.”
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88.207/83, e Decreto-Lei nº 1.376/74.
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RELATOR: Desembargador Fed LUCIANO TOLENTINO AMARAL
APELANTE: FAZENDA NACIONAL
PROCURADOR: Cristina Luisa Hedler
APELADO: VIVO S/A
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ADVOGADO: Sacha Calmon Navarro Coelho e outros(as)
EMENTA
PROCESSUAL CIVIL – MEDIDA CAUTELAR – QUOTAS DO FINAM
(DECRETO-LEI 1.376/74) - CAUÇÃO DE BEM IDÔNEO: POSSÍVEL COMO
GARANTIA PARA EXPEDIÇÃO DE CPD-EN, SEM SUSPENSÃO DA
EXIGIBILIDADE DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO – SENTENÇA DE
PROCEDÊNCIA MANTIDA.
1. CPC, art. 475, I: obrigatória a remessa oficial, que tenho por interposta, da
sentença contrária a ente público.
2. Seja para garantia do juízo em futura execução fiscal ou como
garantia dos débitos tributários cuja nulidade eventualmente se pretenda
discutir em ação ordinária, o devedor pode caucionar, em processo
cautelar específico e autônomo, bens suficientes em ordem a que se lhe
expeça CPD-EN.
3. O STJ (REsp nº 1.307.961/MT) abona caução real, quando jurídica e
economicamente hábil (e, até onde consta, era o caso) se apenas ofertada
para – como garantia que é - assegurar CPD-EN (art. 206/CTN), sem, todavia,
atração dos efeitos do art. 151/CTN ou exclusão/suspensão do CADIN.
4. Decreto nº 1.376/74, art. 15, § 4º: “As quotas dos Fundos de
Investimento terão validade para fins de caução junto aos órgãos
públicos federais, da administração direita ou indireta, pela cotação diária
referida no parágrafo seguinte.”
5. Apelação da FN e remessa oficial, tida por interposta, não providas.
6. Peças liberadas pelo Relator, em Brasília, 8 de abril de 2014., para
publicação do acórdão.
ACÓRDÃO
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