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Este trabalho não tem a intenção de fixar ou limitar as práticas sobre o respectivo tema. É necessário acompanhar
a legislação e suas frequentes alterações como suporte de tomada de decisão.
Resumo
Conforme orientação da Receita Federal, poderão ser restituídas pela Receita Federal os valores
recolhidos a título de tributo sob sua administração, bem como outras receitas da União arrecadadas mediante
Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) ou Guia da Previdência Social (GPS), nas seguintes
hipóteses:
Também poderão ser restituídas pela Receita Federal, nas hipóteses mencionadas nos itens I a III, os valores
recolhidos a título de multa e de juros moratórios previstos nas leis instituidoras de obrigações tributárias
A Receita Federal promoverá a restituição de receitas arrecadadas mediante DARF e GPS que não estejam
sob sua administração, desde que o direito creditório tenha sido previamente reconhecido pelo órgão ou
entidade responsável pela administração da receita. A Receita Federal também promoverá a restituição dos
valores recolhidos para outras entidades ou fundos, exceto nos casos de arrecadação direta, realizada mediante
convênio.
I – pelo sujeito passivo ou pessoa autorizada a requerer a quantia por este, mediante o Programa
PER/DCOMP; ou
II – no caso das quotas do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, mediante processamento eletrônico da
O contribuinte que, embora desobrigado da entrega da DIRPF, desejar obter a restituição do imposto sobre a
renda retido na fonte no ano-calendário, relativo a rendimento sujeito ao ajuste anual, deverá pleitear a
Contribuição Previdenciária, conforme o caso, aos quais deverão ser anexados documentos comprobatórios do
direito creditório.
Para os pedidos de restituição formulado por representante do sujeito passivo, o requerente deverá apresentar
à Receita Federal procuração conferida por instrumento público ou particular, termo de tutela ou curatela ou,
quando for o caso, alvará ou decisão judicial que o autorize a requerer a quantia.
Tratando-se de pedido de restituição formulado por representante do sujeito passivo por meio do Programa
PER/DCOMP, os documentos deverão ser apresentados à Receita Federal depois de recebida a intimação da
Apresentação
Esta apostilha tem o objetivo definir e apresentar o sistema da RFB - Receita Federal do
Brasil utilizado para a restituição e/ou compensação de tributos e contribuição recolhidos de
forma equivocada ou repetitiva para os cofres da Receita Federal do Brasil de maneira
codificada por meio da tabela de classificação na forma da Lei nº 9.430/1996 e suas
alterações posteriores a fim de Os contribuintes podem utilizar o Pedido Eletrônico de
Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação Web (PER/DCOMP
Web), para solicitar a compensação, restituição de pagamentos indevidos ou a maior e
ressarcimento de créditos perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), nas
condições e nas hipóteses em que são cabíveis.
Edmar da Cunha Soares, Contador, Auditor e Perito Contábil e também Professor Universitário
de Ciências Contábeis, atualmente ministra aula de Perícia Contábil, tem realizados diversas
palestras para o desenvolvimento profissional da área de contabilidade. Graduado em Ciências
Contábeis, e pôs graduado em Auditoria Externa ( UFMG) e Mestre em Administração
(FUMEC).
QUADRO SINÓTICO 11
2. APROVAÇÃO DO PROGRAMA 13
3. FINALIDADE DO PROGRAMA 14
5. CONCEITOS 15
9. LOCAL DE APRESENTAÇÃO 19
15. PENALIDADES 36
17. BIBLIOGRAFIAS 58
QUADRO SINÓTICO
Contribuições da EFD- Caso o valor do crédito vinculável apurado por meio da EFD-Reinf seja superior
Reinf ao valor do débito previdenciário na DCTFWeb do período de apuração, a
Contribuições não Para outros tipos de documentos, o contribuinte deve efetuar o download do
apuradas no eSocial programa PER/DCOMP PGD no site da RFB na Internet (Tópico 5).
ou na EFD-Reinf
O PER/DCOMP Web:
a) pode retificar ou cancelar documentos anteriormente entregues pelo
PER/DCOMP Web e também pelo programa PER/DCOMP;
Retificação e
b) somente poderá ser retificado ou cancelado pelo contribuinte, caso se
Canc elamento
encontre pendente de decisão administrativa à data do encaminhamento do
pedido de retificação.
2. APROVAÇÃO DO PROGRAMA
3. FINALIDADE DO PROGRAMA
O PER/DCOMP poderá ser apresentado com assinatura digital mediante certificado digital váli
A pessoa jurídica deverá apresentar o PER/DCOMP com assinatura digital nas hipóteses a
serão exigidos, inclusive, ao pedido de cancelamento e à retificação de PER/DCOMP:
a) Declarações de Compensação;
b) Pedidos de Restituição, exceto para créditos decorrentes de pag amentos indevidos ou a
previdenciárias; e
c) Pedidos de Ressarcimento.
5. CONCEITOS
A Instrução Normativa RFB nº 1.717/2017 aprovou na forma dos seus anexos os seguintes
formulários:
a) Pedido de Restituição ou Ressarcimento - Anexo I;
b) Pedido de Restituição de Direito Creditório Decorrente de Cancelamento ou de Retificação de
Declaração de Importação - Anexo II;
c) Pedido de Reembolso de Quotas de Salário-Família e de Salário-Maternidade - Anexo III;
d) Declaração de Compensação - Anexo IV; e
e) Pedido de Habilitação de Crédito Decorrente de Decisão Judicial Transitada em Julgado -
Anexo V
9. LOCAL DE APRESENTAÇÃO
sucessivamente:
a) na ordem crescente da data de vencimento das prestações vencidas; e
b) na ordem decrescente da data de vencimento das prestações vincendas.
Tendo por objetivo evitar essas contestações, o serviço Consulta Análise Preliminar
PER/DCOMP - Autorregularização permite que o contribuinte, previamente à
emissão do despacho decisório, tome conhecimento da análise completa do direito
creditório.
Quando houver PER/DCOMP para o qual a análise prelimi nar for disponibilizada, o
contribuinte receberá mensagem em sua caixa postal.
Ao avaliar essa análise, caso o cont ribuinte identifique erros nas informações
prestadas no próprio PER/DCOMP ou em declarações de obrigação acessória, terá
oportunidade de corrigi-los pela apresentação de documentos retificadores. Poderá,
ainda, optar pelo Cancelamento do PER/DCOMP.
a) Data de Criação: campo no qual deve ser informada a data em que está sendo efetuado o
preenchimento do documento;
b) Contribuinte: campo no qual deve ser informado se o detentor do
crédito é uma pessoa jurídica, uma pessoa física ou uma pessoa física equiparada à empresa;
c) CNPJ/CPF: campo no qual deve ser informado o número de inscrição do detentor do crédito
no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF),
respectivamente, da pessoa jurídica ou da pessoa física em nome da qual está sendo formulado
o PER/DCOMP. No caso de pessoa física equiparada à empresa, deverá ser informado o
respectivo número do CPF;
d) Qualificação do Contribuinte: esse campo somente será habilitado para preenchimento
quando o detentor do crédito for uma pessoa jurídica. Nele deverá ser selecionado o grupo ao
qual a pessoa jurídica pertence, dentre as seguintes opções:
d.1) Financeira;
d.2) Sociedade Seguradora de Capitalização ou Entidade Aberta de Previdência Complementar
(com fins lucrativos);
d.3) Corretora Autônoma de Seguros;
d.4) Entidade Fechada de Previdência Complementar ou Entidade Aberta de Previdência
Complementar (sem fins lucrativos);
d.5) Sociedade Cooperativa de Trabalho;
d.6) Sociedade Cooperativa Agropecuária ou de Consumo;
d.7) Demais Sociedades Cooperativas;
d.8) Órgão Público, Autarquia e Fundação Pública;
f) Pessoa Jurídica Extinta por Liquidação Voluntária: esse campo somente será habilitado ao
contribuinte pessoa jurídica e, mesmo assim, na hipótese de o documento que se está
preenchendo ser um "Pedido Eletrônico de Restituição", um "Pedido Eletrônico de
Ressarcimento" ou um Pedido de Cancelamento, o campo deverá ser assinalado quando o
crédito objeto do pedido tiver sido apurado por pessoa jurídica que, à data da transmissão do
documento, já tiver sido extinta por liquidação voluntária, com cancelamento da inscrição da
pessoa jurídica na Junta Comercial ou no Cartório de Registro de Títulos e Documentos;
g) Tipo de Crédito: campo no qual deve ser selecionado o tipo de crédito objeto do Pedido de
Restituição, do Pedido Eletrônico de Ressarcimento, da Declaração de Compensação, Pedido
de Reembolso ou do Pedido Eletrônico de Cancelamento. Ressalte-se que, no caso de Pedido
de Cancelamento, Pedido Retificador ou Declaração Retificadora (conforme informado na ficha
Dados Iniciais), deverá ser selecionado o mesmo tipo de crédito informado no documento
original;
h) Crédito Oriundo de Ação Judicial: campo no qual deve ser indicado (Sim ou Não) se o crédito
objeto do Pedido Eletrônico de Restituição, do Pedido Eletrônico de Ressarcimento ou da
Declaração de Compensação já foi objeto de decisão judicial, na qual tenha sido reconhecido o
direito do contribuinte à restituição, ao ressarcimento ou à compensação de referido crédito.
Na hipótese de o crédito detido pela pessoa física não ser originário de ação judicial, o programa
PER/DCOMP gerará, ainda, na ficha "Novo Documento", os seguintes campos a serem
preenchidos:
a) Grupo de Tributo: campo no qual deve ser indicado o tributo objeto de pagamento indevido ou
a maior, dentre as seguintes opções:
a.1) IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física);
a.2) ITR (Imposto Territorial Rural);
a.3) Lançamento de ofício; ou
a.4) Multa/Juros;
b) Exercício: campo no qual deve ser selecionado o exercício financeiro (ano) de competência
do tributo pago indevidamente ou a maior que o devido (não confundir com o ano em que foi
efetuado o pagamento indevido ou a maior).
Os campos adicionais a serem preenchidos irão depender do tipo de crédito detido pelo
contribuinte.
Na hipótese de ter sido selecionada a opção para demonstração dos créditos da contribuição
para o PIS-Pasep e da Cofins, deverá ser definida a origem desses créditos para posterior
preenchimento das demais fichas:
a) PIS-Pasep e Cofins - não cumulativos na exportação: Selecionar essa opção na hipótese de
créditos do PIS-Pasep e Cofins não cumulativos que não puderam ser deduzidos na forma do
inciso I do § 1º do art. 5º da Lei nº 10.637/2002 e inciso I do § 1º do art. 6º da Lei nº 10.833/2003
, respectivamente, referentes a custos, despesas e encargos vinculados a receitas decorrentes
de operações de:
a.1) exportação de mercadorias para o exterior;
a.2) prestação de serviços a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo
pagamento represente ingresso de divisas;
a.3) vendas a empresa comercial exportadora, com o fim específico de exportação.
Para fazer uma Declaração de Compensação de crédito de PIS-Pasep e Cofins não cumulativos
Exportação, mediante o Programa PER/DCOMP, o contribuinte deverá, primeiramente, solicitar
esse crédito mediante o preenchimento de um Pedido Eletrônico de Ressarcimento e, em
seguida, preencher a Declaração de Compensação informando o número do PER inicial. Depois
de efetuado o pedido, não será mais permitida a utilização desse crédito mediante a dedução na
forma dos incisos I do § 1º do art. 5º da Lei nº 10.637/2002 e I do § 1º do art. 6º da Lei nº
10.833/2003 ;
b) PIS-Pasep e Cofins não cumulativo no mercado interno: Selecionar essa opção na hipótese
de créditos do PIS/Pasep e da Cofins não cumulativos acumulados ao final de cada trimestre-
calendário, referentes a custos, despesas e encargos vinculados às vendas efetuadas com
suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência, na forma do art. 17 da Lei nº 11.033 , de
21.12.2004.
Para fazer uma Declaração de Compensação de crédito de PIS-Pasep e Cofins não cumulativos
provenientes do mercado interno, mediante o Programa PER/DCOMP, o contribuinte deverá,
primeiramente, solicitar esse crédito mediante o preenchimento de um Pedido Eletrônico de
Ressarcimento e, em seguida, preencher a Declaração de Compensação informando o número
do PER inicial. Depois de efetuado o pedido, não será mais permitida a utilização desse crédito
mediante a dedução na forma do art. 3º da Lei nº 10.637/2002 e do art. 3º da Lei nº 10.833/2003
,
c) Reintegra:
Selecionar essa opção na hipótese de créditos do Reintegra. Para fazer uma Declaração de
Compensação de crédito de Reintegra, o contribuinte deverá, primeiramente, solicitar esse
crédito mediante o preenchimento de um Pedido Eletrônico de Ressarcimento e, em seguida,
preencher a Declaração de Compensação informando o número do PER inicial.
d) Outros créditos:
Na hipótese de ter sido selecionada a opção "Saldo Negativo de IRPJ" ou a opção "Saldo
Negativo de CSL" no campo "Tipo de Crédito", teremos:
a) Forma de Apuração: campo no qual deve ser selecionado o período de apuração do IRPJ ou
da CSL, dentre as seguintes opções:
a.1) Anual: selecionar esta opção na hipótese de saldo negativo apurado anualmente, com
encerramento do período em 31 de dezembro, desde que não tenha sido em função de fusão,
incorporação, cisão total ou cisão parcial; ou
a.2) Trimestral: selecionar esta opção na hipótese de saldo negativo apurado trimestralmente,
com encerramento do período em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro ou 31 de
dezembro, desde que não tenha sido em função de fusão incorporação, cisão total ou cisão
parcial.
Na hipótese de ter sido selecionada a opção "Pagamento Indevido ou a Maior" no campo "Tipo
de Crédito", teremos:
a) Grupo de Tributo: campo no qual o contribuinte deve selecionar o tributo ou contribuição pago
indevidamente ou em valor maior que o devido, dentre as seguintes opções: IRPJ, IRRF, IPI,
IOF, ITR, Simples, CSLL, PIS-Pasep, Cofins, CPMF, Cide, RET/Pagamento Unificado de
Tributos, CSRF, Cosirf, Parcelados, Lançamento de Ofício e Multas/Juros;
a.1) este campo deverá ser preenchido com o tributo ou a contribuição efetivamente pagos pelo
contribuinte, conforme código de receita informado no Darf utilizado, e não com o tributo ou a
contribuição que o contribuinte desejava pagar;
a.2) caso a pessoa jurídica apure indébito que não se enquadre em nenhum dos tributos
mencionados (inclusive em razão de erro no preenchimento do Darf), esta poderá pleitear sua
restituição ou compensação mediante processo. Serão considerados sem efeito as Declarações
de Compensação e os Pedidos de Ressarcimento ou Restituição formalizados pelo contribuinte
sem a utilização do Programa PER/DCOMP, nas hipóteses em que os referidos documentos
puderem ser elaborados a partir do programa;
b) Data da Arrecadação: campo no qual o contribuinte deve informar a data em que foi efetuado
o pagamento indevido ou a maior, desde que não tenha sido solicitado anteriormente por
processo administrativo ou PER/DCOMP.
Na hipótese de ter sido selecionada a opção "IRRF de Juros sobre o Capital Próprio", teremos:
a) Ano-calendário: campo no qual deve ser selecionado o ano-calendário em que houve a
retenção do imposto de renda no pagamento de juros sobre o capital próprio à pessoa jurídica
titular do crédito objeto do Pedido Eletrônico de Restituição ou da Declaração de Compensação;
b) Código da Receita/Denominação: campo no qual o contribuinte deve selecionar o código
informado no Darf utilizado no recolhimento do IRRF, dentre as opções oferecidas pelo
programa PER/DCOMP.
Quando o titular do crédito for pessoa física equiparada a empresa no campo "Tipo
de Crédito", deverão ser informados os seguintes dados:
a) No Pedido Eletrônico de Restituição terá como objeto a contribu ição
previdenciária indevida ou a maior;
b) No Pedido de Reembolso, o salário-família ou salário-maternidade; e
c) No Pedido de Cancelamento: o Salário -família/Salário-maternidade ou
contribuição previdenciária indevida ou a maior/ressarcimento de IPI.
14. RETIFICAÇÃO
15. PENALIDADES
Caso o tributo objeto da compensação não seja homologado, será exigido o valor
principal, com os respectivos acréscimos legais. Sem prejuízo, será exigida do
sujeito passivo, mediante lançamento de ofício, multa isolada, calculada sobre o
valor total do débito tributário indevida mente compensado, nos seguintes
percentuais:
a) de 50%, sobre o valor do débito objeto de declaração de compensação não
homologada; ou
b) de 150%, sobre o valor total do débito tributário indevidamente compensado,
quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo.
A multa a que se refere a letra "b" passar á a ser de 225% nos casos de não
atendimento, pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar
esclarecimentos ou apresentar documentos ou arquivos magnéticos.
Além da multa de ofício, incidirá multa isolada, calculada sobre o valor total do
débito cuja compensação for considerada não declarada, aplicando -se o percentual
de:
a) 75%; ou
b) 150%, quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito
passivo.
16.1.1 Orientações
Acesse o PER/DCOMP Web por meio do certificado digital e crie um novo documento. Para os
créditos de saldos negativos de IRPJ ou CSLL, o contribuinte pode selecionar Declaração de
Compensação ou Pedido de Restituição:
Em seguida você deverá clicar em “Novo Documento” e logo após em “Pedido de Restituição”
como mostra a figura abaixo:
Em seguida você deverá preencher os campos solicitados como no exemplo mostrado na figura
abaixo:
Nesta janela você poderá pesquisar os DARFs pagos e selecionar o DARF pago indevidamente.
Uma vez selecionado o DARF, você retornará ao formulário anterior. Neste formulário clique
Prosseguir. Será então apresentado o formulário para preenchimento do valor a restituir:
Na nova versão do PER/DCOMP Web é possível detalhar o crédito de saldo negativo, não
havendo mais a necessidade de uso do programa PER/DCOMP. Na aba de identificação do
crédito, o contribuinte declara a forma de tributação do lucro (real ou presumido) e a de
apuração (anual ou trimestral), assim como o período de apuração:
Após o preenchimento dos dados da aba identificação do crédito, são recuperadas informações
constantes das bases de dados da RFB quanto a imposto retido na fonte, pagamentos de
estimativas, estimativas ou IR renda variável compensados em Declaração de Compensação:
16.1.3 Orientações
1) Após o login no Portal e-CAC, na aba Restituição e Compensação, acesse o link Acessar
PER/DCOMP WEB:
3) Para um novo pedido, habilite a opção "Não" em Documento Retificador e "O crédito será
detalhado neste documento", no campo Detalhamento do Crédito. O apelido, com pelo menos
três caracteres, pode ser escolhido livremente:
Crédito Original na Data da Transmissão: Informar o valor original (sem acréscimo de juros
Selic) do crédito pago indevidamente ou em valor maior que o devido que, à data do envio do
Pedido Eletrônico de Restituição ou da Declaração de Compensação (montante do crédito
apurado, deduzido dos valores já restituídos ou já utilizados na compensação de débitos
relativos aos tributos e contribuições administrados pela RFB, até a data de envio do
documento).
16.2.1 Orientações
1) Após o login no Portal e-CAC, na aba Restituição e Compensação, acesse o link Acessar
PER/DCOMP WEB:
4) Para documentos entregues pelo PER/DCOMP WEB, na aba "Documentos Entregues", clique
no ícone "Retificar":
6) Verifique as pendências:
Atenção!
O PER/DCOMP Web somente poderá ser retificado pelo contribuinte caso se encontre pendente
de decisão administrativa à data do encaminhamento do pedido de retificação.
16.3.1 Orientações
1) Após o login no Portal e-CAC, na aba Restituição e Compensação, acesse o link Acessar
PER/DCOMP WEB:
6) Verifique as pendências:
Atenção!
O PER/DCOMP Web somente poderá ser cancelado pelo contribuinte caso se encontre
pendente de decisão administrativa à data do encaminhamento do pedido de cancelamento.
2.1. Aparecerá a tela "Transmitir via Internet". Selecione a unidade que contém o documento
gravado (padrão - C:) e clique em OK;
2.2. Na tela "Transmitir via Internet - Declarações gravadas para entrega à RFB", selecione o
documento a ser enviado, ou, se for o caso, clique em “Todas” para transmitir todos os
documentos. Em seguida, clique em OK;
5. Se, por ventura, o PER/DCOMP tiver sido gravado em versão anterior a da Tabela mínima
exigida, será necessário, após a atualização da mesma, gravá-lo novamente para que o pedido
possa ser transmitido.
Observações:
a) CPF/CNPJ - deve ser informado completo, inclusive com o dígito verificador, sem
separadores de números, pontos ou traços.
b) Código impresso ao lado - digite os 4 caracteres da imagem. Essa informação ajuda a
Receita Federal do Brasil a evitar consultas por programas automáticos, que dificultam a
utilização do aplicativo pelos demais contribuintes.
c) Para que a consulta funcione corretamente, é necessário que seu navegador esteja habilitado
para gravação de "cookies".
Para ter acesso ao Despacho Decisório, o contribuinte deve acessar o serviço Consulta
Despacho Decisório, disponível em Restituição e Compensação, no e-CAC (Centro Virtual de
Atendimento ao Contribuinte).
(Revisado em 28.11.2012)
O Estado brasileiro, mais especificamente o Governo Federal, caracterizado por gastos populistas,
desperdícios e corrupções, exige cada vez mais recursos dos contribuintes. Segundo o IBPT - Instituto
Brasileiro de Planejamento Tributário, mais de 35% de toda a renda produzida pelos brasileiros é canalizada,
sob a forma de tributos, para sustentar a gulosa máquina estatal.
Esta voracidade faz com que as autoridades fazendárias imponham centenas de obrigações específicas sobre
os contribuintes. Entre elas, a entrega de declarações complexas e detalhadas. E quaisquer equívocos em tais
informes podem ensejar a aplicação de multas fiscais, por vezes desproporcionais aos danos causados. Nem
estamos falando de evasão fiscal (sonegação), somente de erros comuns, cotidianos.
O artigo 45 da mesma instrução dispõe que, sem prejuízo do tributo devido, será exigida do contribuinte,
mediante lançamento de ofício, multa isolada, nos seguintes percentuais: de 50% (cinquenta por cento), sobre
o valor do crédito objeto de declaração de compensação não homologada; ou de 150% (cento e cinquenta por
cento), sobre o valor total do débito tributário indevidamente compensado, quando se comprove falsidade da
declaração apresentada pelo sujeito passivo.
Fica nosso alerta: é preciso saber como solicitar corretamente ao Fisco a sua restituição, ressarcimento ou
informar possíveis compensações com outras obrigações tributárias, até a data de vencimento do débito
compensado, mediante a entrega do PER/DCOMP.
A partir do pedido ou declaração, a fiscalização efetua cruzamentos com outras declarações da pessoa jurídica.
Havendo inconsistências é emitida uma notificação ao contribuinte, para que este se manifeste ou corrija as
inadequações detectadas.
Nesse momento deve-se estar alerta, pois caso não haja nenhum movimento por parte do contribuinte o fisco
emitirá despacho decisório informando sobre a não homologação do PER/DCOMP, restabelecendo e
constituindo o débito original em mora, com os respectivos acréscimos inerentes a multa e juros.
Posteriormente, ainda cabe ao contribuinte interpor Manifesto de Inconformidade, nos termos do artigo 17,
da Lei 10.833/2003, perante a Delegacia de Julgamento de sua região, e, caso haja uma negativa, recorrer ao
Conselho de Contribuintes. Todavia isto exigirá esforços adicionais, ante um desfecho incerto.
a) No primeiro exemplo foi solicitada a compensação de créditos de IPI, sendo preenchida e transmitida a
respectiva Declaração de Compensação – DCOMP. Todavia, por equívoco, foi informado o IPI compensado
em campo errado, o que induziu a fiscalização a não homologar a DCOMP;
b) O segundo caso refere-se a crédito de IRPJ, apurado em declaração. O crédito é líquido e certo, todavia por
apontamento incorreto de dados na DCOMP o contribuinte foi notificado e culminou na não homologação da
citada declaração.
Atualmente o caso está sendo discutindo perante a Delegacia de Julgamento e provavelmente o recurso ainda
subirá ao Conselho de Contribuintes.
c) Outra situação constatada está relacionada a não formalização do Pedido Eletrônico de Ressarcimento –
PER, que culminou na perda do direito ao aproveitamento de créditos tributários, por ter decorrido, no caso, o
prazo prescricional de 5 (cinco) anos.
Havendo crédito tributário é recomendável que o contribuinte formalize e transmita o pedido de restituição ou
ressarcimento, por mais que posteriormente venha a compensar o valor com outros tributos e contribuições
administradas pela Receita Federal do Brasil – RFB. Tal procedimento evita a prescrição do crédito tributário.
1) O crédito não foi apurado pelo próprio declarante e este esqueceu-se de assinalar o campo "crédito de
sucedida" ou "crédito de terceiros" ou de informar corretamente o campo "estabelecimento detentor do
crédito", no caso de Ressarcimento de IPI;
2) Ao indicar o documento em que o crédito está demonstrado, foi informado por engano um PER/DCOMP
de tipo de crédito diferente ou de outro período de apuração do crédito;
8) Informado apenas parte do saldo negativo apurado, em desacordo com a orientação constante da Ajuda do
PER/DCOMP;
10) Contribuinte detalhou no PER/DCOMP apenas parte do crédito que influenciou a apuração do saldo
negativo do período;
Todo cuidado é pouco. Podemos comparar o PER/DCOMP à emissão de um cheque, para o pagamento de
despesas ou desconto no caixa, o qual pode ser devolvido por insuficiência de fundos ou por erro formal
de preenchimento.
Portanto, muita atenção no preenchimento desse documento, sob o risco de incorrer em ônus substanciais, por
conta de juros e multas decorrentes de débitos não liquidados nas respectivas datas de vencimento.
*Mauricio Alvarez da Silva é Contabilista atuante na área de auditoria independente há mais de 15 anos,
com enfoque em controles internos, contabilidade e tributos, integra a equipe de colaboradores do Portal
Tributário e é autor das obras DFC e DVA, Manual Básico de Tributação, Manual do PIS e COFINS, entre
outras.
* Júlio César Zanluca é Contabilista e autor das obras Planejamento Tributário, Gestão do Departamento
Fiscal, entre outras.
17. BIBLIOGRAFIAS
PER/DCOMP - CUIDADOS COM MULTAS E SANÇÕES. Mauricio Alvarez da Silva e Júlio César
Zanluca. Revisado em 28.11.2012. Disponível em:
<http://www.portaltributario.com.br/artigos/perdcompcuidados.htm>. Acessado em 15 Fev. 2019.
. IOB - INFORMAÇÕES OBJETIVAS. Textos legais. São Paulo: IOB, 2019. Revista eletrônica.