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1. Introdução
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merece análise um pouco mais detalhada, o que será feito no presente estudo,
sem, naturalmente, qualquer pretensão de esgotá-lo.
2. Aspectos societários
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espécies: (i) exercício do direito de retirada; (ii) exclusão de sócio; (iii) morte de sócio;
(iv) dissolução parcial; (v) outras hipóteses previstas no contrato social que importem
na dissolução do vínculo em relação a determinado sócio (art. 1029 do Código Civil) (cf.
FONSECA, Priscila M. P. Corrêa da. Dissolução Parcial, Retirada e Exclusão de Sócio. 5ª
Edição. São Paulo: Atlas, 2012, p. 6)
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6 Cf. MUNIZ, Ian. Fusões e Aquisições – Aspectos Fiscais e Societários. 2ª Edição. São
Paulo: Quartier Latin, 2011, p. 40.
7 Segundo Rubens Requião, a prática comercial consagrou o regime de pluralidade de
quotas com idêntico valor nominal. Confira-se a lição do autor: “Esse sistema, de
fracionamento do capital social, em inumeráveis cotas, de igual valor, permitindo-se ao
sócio-quotista a tomada de tantas cotas quanto desejasse, por fim prevaleceu. Os usos e
costumes, pela força natural de que que se revestem, sobretudo no direito comercial, mais
uma vez venceram”. (REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. Volume 1. 22ª
Edição. São Paulo: Saraiva, 1995, p. 340).
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“Art. 1.010. Quando, por lei ou pelo contrato social, competir aos
sócios decidir sobre os negócios da sociedade, as deliberações serão
tomadas por maioria de votos, contados segundo o valor das
quotas de cada um.”
Daí a conclusão de que a lei civil não contempla uma solução para os
casos de contribuições com valores distintos, mas com equilíbrio nos direitos
econômicos e políticos decorrentes da participação na sociedade empresária.
Afinal, sob a égide do artigo 1010 do Código Civil, o sócio que possuir as quotas
com valor superior também conservará, por consequência, a maior parcela do
poder de voto nas deliberações societárias, assim como um direito maior de
participação nos resultados 8.
8 Neste sentido, vale conferir a opinião de Ian Muniz: “(...) quer nos parecer que a
possibilidade admitida pelo Código Civil da existência de quotas com valores nominais
distintos, entretanto, não resolve um antigo problema, que vem a ser a viabilidade de
sócios poderem pactuar contribuições de valor distinto, mas com equilíbrio político e
econômico. Com efeito, sempre que se pretendia que dois sócios fossem fazer
contribuições de valores distintos, mas que o poder político e econômico entre os sócios
devessem ser iguais, eram as partes obrigadas a recorrer ao formato de sociedade por
ações. (...) Entretanto, a admissão pelo novo Código Civil da possibilidade de as quotas de
uma limitada possuírem valores distintos não resolve a questão indicada acima, visto que
o art. 1.010 determina que o direito de voto seja exercido levando em consideração o
valor das quotas e não o número de quotas (...)”. (MUNIZ, Ian. Fusões e Aquisições –
Aspectos Fiscais e Societários. 2ª Edição. São Paulo: Quartier Latin, 2011, pp. 40-42).
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9 Nos limites desse trabalho, basta pontuar que liberdade de contratar advém do
disposto no inciso II do art. 5º da Constituição Federal e encontra respaldo no art. 421
do Código Civil, segundo o qual: “Art. 421 – A liberdade de contratar será exercida em
razão e nos limites da função social do contrato.” Não é o presente trabalho o espaço
adequado para se discorrer sobre a função social do contrato, bastando ser pontuado,
no presente momento, que a subscrição com ágio não contraria esse preceito.
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daí a necessidade de registrar parte da sua contribuição como ágio, como forma
de preservar os direitos dos demais sócios.
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3. Aspectos tributários
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13 Ricardo Mariz de Oliveira: “E, mesmo tendo em vista o art. 43 do CTN e a amplitude do
conceito de proventos de qualquer natureza, há uma distinção entre renda em sentido
lato (abarcando também proventos) e outros ingressos que não compõem a renda, por
serem transferências patrimoniais (...)”. “(...) as transferências patrimoniais distinguem-se
das receitas porque, ao contrário destas, que são produtos do esforço do próprio
patrimônio ou do seu titular, aquelas são injetadas de fora para dentro do patrimônio,
para que este passe a contar com novos recursos necessários à produção de suas receitas
e, por conseguinte, para frutificar”. (OLIVEIRA, Ricardo Mariz de. Fundamentos do
Imposto de Renda. São Paulo: Quartier Latin 2008, pp. 146-150)
14 José Luiz Bulhões Pedreira: “entendemos que o conceito constitucional de renda não
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16OLIVEIRA, Ricardo Mariz de. Fundamentos do Imposto de Renda. São Paulo: Quartier
Latin 2008, p. 149.
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17 BORGES, José Souto Maior. Isenções Tributárias. 2ª Edição. São Paulo: Sugestões
Literárias, 1980, p. 157.
18 Artigo 6º do Decreto-lei nº 1.598/1977.
19 Vale lembrar que, durante a vigência do Regime Tributário de Transição (RTT), no
termos da Lei nº 11.941/09, a pessoa jurídica deverá apurar o lucro contábil com base
nas novas regras contábeis introduzidas durante o processo de harmonização do
modelo contábil vigente no Brasil aos padrões contábeis internacionais, para, em
seguida, efetuar ajustes específicos no FCONT (“Controle Fiscal Contábil de Transição”),
com o objetivo de reverter os efeitos decorrentes da utilização de critérios contábeis
distintos daqueles vigentes em 31.12.2007.
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os ingressos de capital ou patrimônio que vêm de fora da empresa, sem terem sido
gerados pelo emprego dos respectivos fatores de produção, distinguindo-os dos
ingressos de riquezas novas produzidas pela própria empresa, que são creditados à
receita, e, pois, transitam por resultado.
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22IUDÍCIBUS, Sério de (et al). Manual de Contabilidade Societária. São Paulo: Atlas,
2010, p. 349.
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24OLIVEIRA, Ricardo Mariz de. Fundamentos do Imposto de Renda. Quartier Latin, 2008,
pp. 149-150.
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ações deve ser mantido em conta de reserva de capital. Não se trata de mero
capricho do legislador, mas, sim, de regra que observa a sua autêntica natureza
jurídica de contribuição ao capital, motivo pelo qual a pessoa jurídica deve
observar o seu regime jurídico próprio. Como exemplo, o artigo 200 da Lei nº
6.404/1976 estabelece que as reservas de capital somente poderão ser
utilizadas para: absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e
as reservas de lucros; resgate, reembolso ou compra de ações; resgate de partes
beneficiárias; incorporação ao capital social; pagamento de dividendo a ações
preferenciais.
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valor que não foi computado no lucro contábil, mas que deve integrar o lucro
tributável do período base.
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4. Conclusões
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do lucro real, simplesmente reitera que essa situação está fora do campo de
incidência do imposto de renda delimitado pelo CTN, no exercício de
competência que lhe foi atribuída pela Constituição Federal.
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