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CONTENCIOSO ADMINISTRATIVO E
JUDICIAL
Turma: Maringá
Ações do fisco
Processo judicial tributário
Ações do fisco
Conceito:
Fonte: MOTA, C.V. Dívida ativa da Previdência chega a R$ 374 bi. Valor Econômico. São Paulo, 28 mar.
2016. Disponível em: www.valor.com.br. Acesso em 28 mar. 2016.
DÍVIDA ATIVA
Débitos de IPVA passam a ser inscritos em dívida ativa sem notificação prévia
Mudança traz economia de cerca de R$ 1,5 milhão por ano para o Estado
01/11/2017
A Secretaria de Estado da Fazenda passou a inscrever débitos de IPVA diretamente em
dívida ativa, abolindo a necessidade de prévia notificação fiscal ao devedor. A mudança,
amparada por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), elimina custos do Estado com
as notificações, além de tornar os procedimentos operacionais mais ágeis.
“O Estado precisava desembolsar cerca de R$ 1,5 milhão por ano com o envio pelos
Correios de notificações fiscais aos contribuintes e publicação de edital no Diário Oficial”,
explica Nilson Scheidt, gerente de arrecadação da Fazenda. O número médio de
notificações por ano é de 70 mil.
Neste mês de novembro, a Fazenda fará a inscrição em dívida ativa dos débitos relativos
ao ano base de 2014. Vale lembrar que o Estado, por meio da Procuradoria Geral do
Estado, está cobrando a dívida de 77 mil devedores em cartório. Depois de receber o título,
o contribuinte tem três dias para fazer o pagamento. Caso contrário, é inscrito no SPC e
Serasa.
Entenda – com a decisão do STJ (Recurso Especial nº 1.320.825 - RJ 2012/0083876-8), o
entendimento é de que o IPVA é lançado de ofício no início de cada exercício (art. 142 do
CTN), quando é feita a publicação das tabelas contendo as bases de cálculo e o calendário
para pagamento. Assim, o contribuinte torna-se ciente da sua obrigação de pagar o
imposto e, não o fazendo, terá o débito inscrito em dívida ativa a partir do ano seguinte ao
do vencimento. O débito é identificado pela placa e Renavam do veículo juntamente ao
CPF ou CNPJ do seu proprietário.
CAPÍTULO V
DA AVERBAÇÃO PRÉ-EXECUTÓRIA
Art. 21. A averbação pré-executória é o ato pelo qual se anota nos órgãos de registros de
bens e direitos sujeitos a arresto ou penhora, para o conhecimento de terceiros, a existência de
débito inscrito em dívida ativa da União, visando prevenir a fraude à execução de que tratam os
artigos 185 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1996 (Código Tributário Nacional) e 792 da Lei nº
13.105, de 16 de março de 2015.
§ 1º. A notificação de que trata o art. 6º dará ciência ao devedor ou corresponsável da
ocorrência da inscrição em dívida ativa e da possibilidade de efetivação da averbação pré-
executória, caso não adotadas as providências descritas nos incisos I e II do mesmo dispositivo.
§ 2º. A averbação poderá ser impugnada pelo sujeito passivo, inclusive em relação a seu
excesso, observado o procedimento previsto nessa Portaria.
Art. 22. Estão sujeitos à averbação pré-executória os seguintes bens e direitos, em valor
suficiente para satisfação dos débitos inscritos em dívida ativa de responsabilidade do devedor ou
corresponsável:
I - se pessoa física, os integrantes do seu patrimônio, sujeitos a registro público; e
II - se pessoa jurídica, os de sua propriedade, integrantes do ativo não circulante, sujeitos a
registro público.
§ 1º. A averbação poderá recair sobre bens e direitos que estiverem registrados em nome
do sujeito passivo nos respectivos órgãos de registro, ainda que não estejam declarados ou
escriturados na contabilidade.
(...)
AVERBAÇÃO PRÉ-EXECUTÓRIA
Redirecionamento.
• Súmula 184 do TRF: Na execução inicialmente ajuizada
contra uma pessoa jurídica e posteriormente, redirecionada, o
sócio citado em nome próprio defender-se-á também através
de Embargos do devedor.
• O STJ entente que, constando o nome do sócio da CDA, há
presunção em favor do título, invertendo ônus probatório:
“O fato de constar da CDA o nome do sujeito passivo gera a
presunção de que houve regular processo ou procedimento
administrativo de apuração de sua responsabilidade na forma do
art. 135, do CTN, a afastar o entendimento de que está ali por
mero inadimplemento, que é o caso do acórdão eleito como
paradigma”. (STJ, Primeira Seção, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES,
AgRg nos REsp 41.860/GO, ago 2012).
Ações ajuizadas pelo fisco
Execução Fiscal (Lei nº 6.830/80)
Redirecionamento.
Redirecionamento:
TRIBUTÁRIO. EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA. EXECUÇÃO
FISCAL. SÓCIO. ADMINISTRADOR. RESPONSABILIDADE
TRIBUTÁRIA. LIMITES. ART. 135, III, DO CTN. SÚMULA N.
168/STJ.
1. "Os bens do sócio de uma pessoa jurídica comercial não
respondem, em caráter solidário, por dívidas fiscais assumidas
pela sociedade. A responsabilidade tributária imposta por
sócio-gerente, administrador, diretor ou equivalente só se
caracteriza quando há dissolução irregular da sociedade ou se
comprova infração à lei praticada pelo dirigente" (EREsp n.
260.107, Primeira Seção, Ministro José Delgado).
2. (...).
3. Embargos de divergência não conhecidos.
(EREsp 422.732/RS, Rel. Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA, PRIMEIRA
SEÇÃO, julgado em 13/04/2005, DJ 09/05/2005, p. 289)
Ações ajuizadas pelo fisco
Cautelar Fiscal
• A Lei 8.397/92 trata da chamada Medida Cautelar Fiscal.
• Com fundamento nesta lei, a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios, bem como suas autarquias,
podem buscar acautelar os seus créditos quando o sujeito
passivo pratique atos que dificultem ou impeção a sua
satisfação.
• Deve o Fisco demonstrar a necessidade da medida, pois
a “Medida Cautelar Fiscal não é meio útil para atender os
caprichos do Fisco, exarcebando as suas atribuições de
cobrar o tributo devido, ao ultrapassar os limites do devido
processo legal.” (STJ, 1ª T, Rel. Min. José Delgado, Resp.
690.740,2005).
Ações ajuizada pelo fisco
Dispõe sobre representação fiscal para fins penais referente a crimes contra a ordem tributária, contra a
Previdência Social, e de contrabando ou descaminho, sobre representação para fins penais referente a crimes
contra a Administração Pública Federal, em detrimento da Fazenda Nacional ou contra administração pública
estrangeira, de falsidade de títulos, papéis e documentos públicos e de “lavagem” ou ocultação de bens, direitos
e valores, e sobre representação referente a atos de improbidade administrativa.
(...)
Seção IV
Da Divulgação de Informações Relativas às Representações Fiscais para Fins Penais
Encaminhadas ao MPF
•O encaminhamento de representação ao
Ministério Público está condicionada ao prévio
exaurimento do processo administrativo fiscal.
Ação
Anulatória
Não Pagar
Mandado de
Segurança
Embargos à
Pretensão Execução
Reaver o Repetição de
dinheiro indébito
Consignação
Pagar
em pagamento
Da restituição do indébito
Da restituição do indébito
• Legislação Federal: arts. 165 a 169 c/c art. 170 e 170-A do CTN;
LIMINAR:
• A liminar em mandado de segurança, vem a ser a suspensão
do ato que motivou a impetração, mediante juízo de cognição
sumária, quando houver fundamento relevante e do ato
impugnado puder resultar a ineficácia da medida, caso seja
finalmente deferida (art.7º, inciso III);
• É causa de suspensação da exigibilidade do crédito tributário
(art.150, inciso IV, do CTN);
Obs.: Decidiu o STJ, todavia, que “a execução não embargada
e sem garantia não pode ser paralisada por liminar
mandamental” (AgRMC nº 1.992-PR, 2ª Turma, Rel.ª Min.ª Eliana
Calmon, DJ 21/8/2000, P. 105).
Ações ajuizadas pelo contribuinte
Mandado de Segurança (Lei nº 12.016/2009)
LIMINAR:
Súmulas: