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Revisão da prova Teoria do direito estudo….

1 - Defeitos do negócio jurídico: Há seis defeitos do negócio jurídico e que o torna


anulável, a saber: o erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão e fraude contra
credores.

Defeitos dos negócios jurídicos, correspondem aos fatos que podem tornar o
negócio jurídico nulo. Há defeito em um negócio Jurídico quando não se
respeita a vontade do agente, na medida em que esta vontade é a base ou o
requisito necessário para a concretização da vontade expressa.

2 - Conceito de direito: Direito consiste na ciência jurídica e também na


sistematização de normas e leis em vigor em um determinado território. Sendo
assim, dedica-se a estudar regras e processos que surgem e se estabelecem como
limites para as relações sociais. Direito também pode ser entendido como sinônimo
de honradez e integridade.
- O direito natural é a ideia universal de justiça. É o conjunto de normas e
direitos que já nascem incorporados ao homem, como o direito à vida. Pode
ser entendido como os princípios do Direito e é também chamado de
jusnaturalismo.
- Então, podemos chamar de direito objetivo, o conjunto de regras vigentes
num determinado momento, para reger as relações humanas, e que são
impostas coativamente, à obediência de todos. Ou melhor, pode definir-se
como o complexo das regras impostas aos indivíduos nas suas relações
externas, com caráter de universalidade, emanadas dos órgãos competentes
segundo a constituição e tornadas obrigatórias mediante coação.
É o conjunto de leis vigentes, que nasceram da vontade geral e passam a
integrar o ordenamento jurídico. como por exemplo, a Constituição, as
legislações, Penal, Civil, de Proteção e Defesa do Consumidor, etc.
- O Direito Objetivo estabelece normas de conduta social. De acordo com elas,
devem agir os indivíduos.
- Já o direito subjetivo , designa a faculdade da pessoa de agir dentro das
regras do direito onde chamamos de Facultas Agendi que é o poder que as
pessoas têm de fazer valer seus direitos individuais.
Então, nasce da vontade individual. É a faculdade de alguém fazer ou deixar
fazer alguma coisa, de acordo com a regra de ação, ou seja, de acordo com
a norma. Os direitos subjetivos revelam poder e dever. Poder de cobrar e
dever de pagar uma dívida. Está ligado a pessoa, exige o direito objetivo que
está na lei. Por exemplo, posso exigir a licença à maternidade, sendo esse
direito objetivo. Mas preciso provar esse direito subjetivo, ou seja, preciso
provar que estou grávida. É aquele que pode ser exigido pelo seu titular,
Assim, direito subjetivo é a prerrogativa do indivíduo invocar a lei na defesa
de seu interesse, ou ainda, os direitos subjetivos encontram proteção na
norma, do Direito Objetivo. É este que os garante. Em outras palavras, é o
Direito Objetivo que confere às pessoas direitos subjetivos. Portanto, o
direito objetivo indica o ordenamento positivo colocado diante de nós e
o direito subjetivo à faculdade de exigir seu cumprimento.

- O Direito Positivo é o conjunto de regras elaborados e vigentes num


determinado país em determinada época, são as normas, as leis, todo o
sistema normativo posto, ou seja, vigente no país.A Constituição Federal é
um exemplo de direito positivo, pois assim como as outras leis e códigos
escritos, serve como disciplina para o ordenamento de uma sociedade.O
direito positivo equivale ao direito objetivo, ou seja, quando se faz
referência ao conjunto de normas jurídicas que regem o comportamento
humano num determinado tempo e espaço está se falando em direito
positivo e objetivo. Assim, quando se faz alusão à norma positiva ou objetiva
trata-se de uma norma coerciva.

O que significa:

Juspositivismo - Também conhecido por juspositivismo, o direito positivo é


mutável, uma vez que as leis que regem o funcionamento de determinada nação
podem ser alteradas ao longo do tempo, levando em consideração fatores que
condizem com a realidade vivida por esta sociedade específica.Os juspositivistas
defendem a norma posta como fonte única e primária do direito em que, o que é
justo está escrito na lei concreta criada pelo Estado, desta feita seu sistema jurídico
torna-se completo e autossuficiente.

Normas e Estáticas: As normas do sistema estático são as normas de conduta, e


os temas são sanção, o que é ilícito, deveres, responsabilidades etc. Kelsen, em
seu livro Teoria Pura do Direito declara que o estático é o Direito como um sistema
de normas em vigor, o Direito capturado em seu momento estático.

Estática - Kelsen chama de Estática Jurídica o sistema de normas postas em um


determinado ordenamento jurídico, as quais são estabelecidas em um sistema de
supra-infra-ordenação e possuem como principal objetivo a realização de um
patamar mínimo de validade e delimitação jurídica, indispensável para a garantia de
segurança nas relações sociais.

Norma - Kelsen chama de Estática Jurídica o sistema de normas postas em um


determinado ordenamento jurídico, as quais são estabelecidas em um sistema de
supra-infra-ordenação e possuem como principal objetivo a realização de um
patamar mínimo de validade e delimitação jurídica, indispensável para a garantia de
segurança nas relações sociais. Preceito, regra, modelo, teor, minuta; linha de
conduta. Jurídica: Prescrição legal, preceito obrigatório, cuja característica é a
possibilidade de ter seu cumprimento exigido, se necessário, com o emprego da
força, da coerção, o que se chama coercitividade.As normas jurídicas podem ser
divididas em normas de conduta e normas de sanção tendo em vista as suas
consequências. As normas de conduta, pelo critério de finalidade, podem exprimir
uma obrigação, proibição ou permissão. As normas de sanção indicam
consequências do descumprimento da norma de conduta.

Diferença entre Lei e Norma: Norma e lei são usadas comumente como
expressões equivalentes, mas norma abrange na verdade também o costume e os
princípios gerais do direito. Há quem distinga norma de lei: a lei seria o ato que
atesta a existência da norma que o direito vem reconhecer como de fato existente,
ou das formas da norma.

O que é norma jurídica exemplo?

Uma norma jurídica será geral caso refira-se a uma quantidade indeterminada de
destinatários. As leis são exemplos de normas jurídicas rotineiramente gerais, pois
costumam referir-se a todas as pessoas. Porém, há outras normas jurídicas que se
referem, em regra, a pessoas determinadas, sendo, portanto, individuais.

O que são normas e exemplos?

A norma visa ajustar e padronizar determinadas condutas ou atividades. O Código


Civil e o Código Penal são exemplos de normas formais que guiam o
comportamento dos cidadãos brasileiros em diversas situações, definindo aquilo
que é ou o que não é permitido.

Significados de:

Dolo - em sentido técnico penal, é a vontade de uma ação orientada à realização de


um delito, ou seja, é o elemento subjetivo que concretiza os elementos do tipo.

Coação - É o ato de exercer pressão psicológica ou constrangimento no indivíduo a


fim de fazê-lo praticar, independente se por ação ou omissão, ato que não deseje.

Erro - consiste no desconhecimento das implicações jurídicas trazidas pelo negócio


jurídico. Em regra, o erro de direito não é causa de anulabilidade ou nulidade
relativa do negócio, porém, às vezes a doutrina e a jurisprudência flexibilizam esse
entendimento.
Sinônimo de lei

● norma, regra, ordem, imposição, preceito, prescrição, princípio, obrigação,


deliberação, decreto, cláusula, mandamento, cânone, diretriz,
regulamentação, orientação, determinação, instituição. ...
● legislação, constituição, código, regulamento, regimento, carta, estatuto,
repertório.

Diferença entre tutela e curatela:

A principal diferença entre tutela e curatela está relacionada à idade da pessoa que
será cuidada. A tutela se aplica aos menores de 18 anos; e a curatela é aplicada
aos maiores de 18 anos. Além disso, na tutela não é necessário que o menor de 18
anos tenha alguma doença para ter um tutor.

Qual é a diferença entre tutor e curador? Aquele que recebe a tutela é chamado
de tutor. Já a curatela serve para que alguém seja responsável por um adulto ou
idoso que se encontra incapaz de exercer suas vontades. A curatela também deve
ser atribuída por um juiz e quem recebe a curatela é conhecido como curador.

Elementos acidentais do negócio jurídico: Condição é um elemento acidental


dos atos e negócios jurídicos que subordina a eficácia ou ineficácia o ato ou negócio
jurídico a um evento futuro e incerto.

Encargo: é o elemento acidental dos atos e negócios jurídicos pelo qual se impõe
uma obrigação a quem for beneficiado. O encargo não é uma contraprestação. Ele é
obrigatório a quem foi contemplado com um benefício, sem contraprestações. Não
se confunde com a condição - não retira a eficácia e nem suspende.
O não cumprimento do encargo gera consequências:
1- Pode gerar um processo com exigência de cumprimento.
2- Dependendo da natureza do encargo, o descumprimento poderá levar a
revogação do ato.
Se o encargo for impossível ou ilícito? Reputa-se não escrito. Salvo se constituído
por razão determinante do ato, ele o invalida.
Termo: é o elemento acidental do ato ou negócio jurídico que subordina a eficácia
do ato à um elemento futuro e certo. Temos o termo certo é o incerto.
- Certo: vai ocorrer e já se sabe quando. (Evento futuro e certo)
- Incerto: vai acontecer, porém não se sabe quando (futuro é incerto).
Temos ainda o termo inicial e o final, o inicial, também chamado de suspensivo, é
aquele que paralisa a eficácia do ato a o exercício do direito, a eficácia está sujeita,
neste caso o direito já é adquirido, porém só poderá ser exercido quando a
suspensão for cessada. O final é também chamado de" termo resolutivo "ou"
extintivo ". Ele faz dessas a eficácia do ato. Produz efeitos desde logo. Por exemplo,
aluguei um carro e tenho que devolver dia 10 de março.

Condição: Evento futuro incerto.

Condição suspensiva é aquela que paralisa a eficácia do ato até que ocorra o
evento futuro e incerto. As condições resolutivas são aquelas nas quais o ato ou
negócio jurídico produz efeitos desde logo mas ele pode deixar de produzir estes
efeitos se acontecer um evento futuro e incerto.

Na condição suspensiva o direito não é adquirido porque enquanto não acontece o


evento futuro e incerto não temos a eficácia do ato. Já se a condição é resolutiva o
ato jurídico produz efeitos desde logo por exemplo o contrato de locação do
estudante, que está morando lá, o contrato está produzindo todos os seus efeitos,
mas com a condição da transferência, que é uma condição resolutiva.

Estado

sociedade

moral

direito

subjetivo

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