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TEORIA DO

PROCESSO
JUDICIAL E
EXTRAJUDICIAL

Cinthia Louzada
Ferreira Giacomelli
Revisão técnica:

Gustavo da Silva Santanna


Bacharel em Direito
Especialista em Direito Ambiental Nacional
e Internacional e em Direito Público
Mestre em Direito
Professor em cursos de graduação e pós-graduação em Direito

T314 Teoria do processo judicial e extrajudicial / Liliane da Silva


Barberino... [et al.] ; [revisão técnica: Gustavo da Silva
Santanna]. – Porto Alegre: SAGAH, 2018.
370 p. : il. ; 22,5 cm

ISBN 978-85-9502-430-4

1. Direito processual penal. I. Barberino, Liliane da


Silva.
CDU 343.1

Catalogação na publicação: Karin Lorien Menoncin - CRB -10/2147


Norma jurídica
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Explicar o que é uma norma jurídica e estruturá-la.


 Classificar as normas jurídicas.
 Diferenciar vigência, validade e eficácia de uma norma.

Introdução
As normas jurídicas são o elemento por meio do qual o Direito opera
na vida em sociedade — é um imperativo de conduta que regula todos
os aspectos sociais. Dotadas de características específicas, as normas
jurídicas formam o ordenamento jurídico. Os destinatários das normas
jurídicas são os sujeitos de Direito, pessoa física ou pessoa jurídica, que as
conhecem por meio de regras estabelecidas, manifestadas ou não pela
escrita. A lei, por exemplo, é o formato de norma jurídica mais conhecido.
A finalidade essencial das normas jurídicas é proibir, permitir ou informar,
de acordo com o contexto ao qual se aplicam, sendo que variam também
de acordo com o seu período de vigência.
Neste capítulo, você vai ler a respeito do conceito e da classificação
das normas jurídicas, além de reconhecer os seus elementos funda-
mentais, identificando as diferenças entre vigência, validade e eficácia
de uma norma.

O que é norma jurídica?


O Direito é o responsável por regular as relações sociais, determinando nor-
mas de conduta e de organização da sociedade. Portanto, a norma jurídica é
elemento integrante do Direito, ou seja, é o instrumento que rege os diversos
aspectos da vida social, meio pelo qual o Direito opera.
As normas jurídicas podem ter conteúdos variáveis, seguindo as necessi-
dades de determinadas épocas, lugares e povos. É corrente o entendimento
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de que a norma jurídica é uma norma de conduta, tendo como finalidade


essencial regular o comportamento das pessoas, prevendo como cada um
deve conduzir-se. A norma jurídica, assim, dirige o comportamento humano
e é imperativa (impõe dever).
A diferença essencial entre a norma que prescreve um modelo de conduta e
a lei física ou da natureza (lei do “ser”, ou seja, do que é) é a imperatividade.
Dessa forma, o que diferencia a norma jurídica das outras espécies de normas
éticas (como as normas morais) é o fato de ser imperativa. Esse elemento é
apontado como a essência específica na norma jurídica, a qual autoriza que
lesões em decorrência da sua violação sejam reparadas. Assim explica Maria
Helena Diniz (2017, p. 384):

A norma jurídica é imperativa porque prescreve as condutas devidas e os com-


portamentos proibidos e, por outro lado, é autorizante, uma vez que permite
ao lesado pela sua violação exigir o seu cumprimento, a reparação do dano
causado ou ainda a reposição das coisas ao estado anterior.

Há, ainda, uma importante conceituação das normas jurídicas, de acordo com a qual
elas podem ser normas de conduta, as quais têm como fim disciplinar comporta-
mentos e atividades dos indivíduos, ou normas de organização (ou instrumentais),
cujo objetivo consiste em estabelecer a estrutura e o funcionamento de órgãos, bem
como disciplinar processos e procedimentos de aplicação de outras normas jurídicas.

A norma jurídica pode ser expressa por meio de disposição que determina
uma conduta ou uma forma de organização obrigatória. Desse modo, a norma
jurídica prevê um “dever ser” relativo a uma conduta ou a uma forma de
organização. Ainda, cabe ressaltar que o conteúdo da norma jurídica pode ser
enunciado sob a forma escrita, oral ou outro mecanismo de comunicação: o
semáforo vermelho, por exemplo, é uma norma que impõe a parada de carros
no tráfego de automóveis.
A norma jurídica de conduta, em regra, prevê um fato típico de forma
genérica. Verificando-se um caso concreto que corresponda ao fato previsto na
norma, o responsável pelo fato deve arcar com as consequências determinadas
pela norma jurídica. Já nas normas jurídicas instrumentais, no entanto, não
se verifica um fato típico, mas apenas um dever a ser observado ou cumprido.
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As normas jurídicas têm características específicas, conforme você pode


conferir a seguir:

Bilateralidade — a bilateralidade se relaciona com a própria estru-


tura da norma, tendo em vista que a norma é dirigida a duas partes; uma
parte tem o dever jurídico, enquanto a outra tem o Direito subjetivo. A
norma, portanto, concede a possibilidade de uma parte agir diante da ou-
tra. Uma parte, então, teria um Direito fixado pela norma, e a outra uma
obrigação, decorrente do Direito que foi concedido.

Generalidade — é a característica relacionada ao fato de a norma atingir


a todos; atende, assim, um dos princípios basilares do Direito: a abrangência
da sua aplicabilidade.

Abstratividade — a norma não foi criada para regular uma situação concreta
ocorrida, mas para regular de forma abstrata, abrangendo o maior número
possível de casos semelhantes.

Imperatividade — a norma, para ser cumprida e observada por todos, deverá


ser imperativa, ou seja, impor aos destinatários a obrigação de observá-la.

Coercibilidade — é o uso da força para combater aqueles que não observam


as disposições legais. Essa força ocorre mediante coação e desestimula o indi-
víduo de descumprir a norma, principalmente por causa das sanções impostas.

As características das normas podem variar de acordo com a sua classifi-


cação, podendo conter todos ou alguns elementos, ou até mesmo não conter
alguns deles, especialmente a coercibilidade, tendo em vista que nem todas
as normas impõem sanções em caso de descumprimento.

A determinação legal do início e fim da pessoa natural, a indicação de quais são os


bens da União e a indicação da capital federal são exemplos de normas instrumentais.
A previsão legal de não matar e não ultrapassar o sinal vermelho de trânsito, por
exemplo, são normas de conduta.
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Classificação das normas jurídicas


As normas jurídicas são classificadas, basicamente, quanto ao teor: dividem-se
em normas de conduta e normas instrumentais.
Contudo, há outra classificação relevante, que se refere à imperatividade.
As normas cogentes, ou de ordem pública, determinam ou proíbem algo de
maneira absoluta, sendo inadmissível a intervenção dos indivíduos para a sua
aplicação. No contexto jurídico, é o caso, por exemplo, das normas processuais
que regulamentam o recurso de apelação. Veja a decisão abaixo:

NO PROCEDIMENTO DA APELAÇÃO, O TRIBUNAL NÃO PODE PRES-


CINDIR DOS ATOS QUE LHE SÃO IMPOSTOS PELO ART. 874, E SEUS
PARAGRAFOS, DO COD. DE PROC. CIVIL. SÃO NORMAS COGEN-
TES OU ABSOLUTAS, DE OBSERVANCIA NECESSARIA, VISTO QUE
ELAS DETERMINAM A EXECUÇÃO DE ATOS INDISPENSAVEIS A
PRESTAÇÃO JURISDICIONAL NO PONTO REFERENTE A DECISÃO
DO APELO (BRASIL, 1974).

Já nas normas dispositivas não há proibição, mas a permissão para agir


ou abster-se de ação, como, por exemplo, determinar o foro para solução de
conflitos oriundos de um contrato de compra e venda.
Essa classificação pode se dividir em normas preceptivas, proibitivas e
permissivas. De acordo com Miguel Reale (2010, p. 106):

As preceptivas são as que determinam que se faça alguma coisa, as que


estabelecem um status, as que reconhecem ou identificam outras normas
como pertencentes ao sistema vigente. Regras proibitivas, como as palavras
o exprimem, são as que negam a alguém a prática de certos atos; permissivas
as que facultam fazer ou omitir algo.

Uma classificação também pertinente das normas jurídicas refere-se à


espécie de sanção por ela imposta. Nesse contexto, as normas podem ser mais
que perfeitas, perfeitas, menos que perfeitas e imperfeitas.
As normas mais que perfeitas estabelecem uma punição e também uma
nulidade para a conduta praticada, ao passo que as normas perfeitas apenas
restabelecem a situação antecedente, desconstituída por aquele que praticou
um ato ilícito. Dessa forma, indicam apenas uma nulidade como consequência.
Já as normas menos que perfeitas apresentam somente uma punição para
a pessoa que pratica o ato, mas não anulam o ato praticado, ao contrário das
normas imperfeitas, que não apresentam punição ou nulidade.
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Ainda, as normas jurídicas se classificam pelo destinatário, podendo ser


gerais, particulares e individuais. As normas gerais se destinam a todos os
membros da sociedade e regem condutas de todas de pessoas que formam o
grupo social ao qual a norma se destina. As normas jurídicas também podem
ser individuais: destinam-se a pessoas específicas e regulam as suas condutas
próprias. Como exemplo, podemos citar uma sentença ou um contrato, nos quais
as determinações ali contidas incidem apenas sobre as pessoas envolvidas.
Entre as normas gerais e as normas individuais, estão as normas parti-
culares. Essas normas regem a conduta de uma quantidade indeterminada
de pessoas, mas que fazem parte de um grupo especial. É o caso das normas
destinadas aos trabalhadores com carteira assinada, por exemplo.
Por fim, em função do tempo, as normas podem ser permanentes, que
vigoram até que outra as substitua, ou temporárias, que possuem um prazo
específico de vigência. Podem, ainda, ser de incidência mediata ou imediata,
de acordo com a sua vacatio legis, conceito que se vincula à vigência das
normas, próxima seção deste capítulo.

Validade, vigência e eficácia das normas jurídicas


A validade de uma norma se refere ao fato de que ela está integrada ao ordena-
mento jurídico, ou seja, pertence ao conjunto das normas jurídicas e está apta
a ser aplicada ao caso concreto. Tal integração deve ser formal ou material: a
validade formal da norma diz respeito à autoridade que a instituiu, se possuía
poder para criar normas jurídicas e se escolheu o instrumento correto para
tanto; a validade material da norma se trata de um critério mais específico:
será analisado o conteúdo textual da norma para saber se não é contraditório
com o conteúdo de outras normas jurídicas superiores ou mais recentes.
Assim, uma norma jurídica é válida se preencher os requisitos formais e
materiais. Contudo, a validade de uma norma não garante que ela poderá ser
aplicada no contexto jurídico: além de ser válida, a norma deve ser vigente.

A vigência de uma norma é a possibilidade, em tese, de ela produzir efeitos na vida


em sociedade.
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Veja, por exemplo, a decisão judicial abaixo sobre a vigência do Código


de Processo Civil (CPC) de 2015, referido como Código Fux, em relação ao
CPC de 1973:

PROCESSUAL CIVIL. PRAZO RECURSAL. AGRAVO INTERNO. ART. 557,


§ 1o. DO CÓDIGO BUZAID. ART. 1.046 DO CÓDIGO FUX. CONTAGEM
QUE SE INICIOU NO CPC/1973 E TERMINOU NO PRIMEIRO DIA DE
VIGÊNCIA DO CPC/2015. DISCUSSÃO QUE TEM INTERESSE APENAS
DOUTRINÁRIO OU ACADÊMICO, PORQUANTO A CORTE ESPECIAL
DO STJ JÁ DEFINIU QUE O RECURSO SE REGE PELA LEI PROCES-
SUAL VIGENTE NA DATA DA PUBLICAÇÃO DA DECISÃO JUDICIAL
RECORRIDA (BRASIL, 2017).

Em geral, uma vez que a norma jurídica se torna válida, ela passa a ser
também vigente e poderá produzir efeitos. No caso das leis, há uma exigência
prevista na Lei Complementar nº. 95, de 26 de fevereiro de 1998, que dispõe
que toda lei deve indicar, de modo expresso, o início da sua vigência. O CPC
de 2015, por exemplo, entrou em vigor 1 ano após a data da sua publicação.
Leis de pequena repercussão podem iniciar a sua vigência na data da sua
publicação, desde que preveja essa situação no seu próprio texto.
Porém, caso haja a necessidade de um prazo, após a publicação da lei, para
que a população conheça o seu conteúdo e se prepare para os seus efeitos,
será instituído o chamado período de vacância, indicado expressamente no
texto legal.

O período de vacância, ou vacatio legis, é o período de tempo entre a publicação da


lei (quando ela se torna válida no ordenamento jurídico) e o início da efetiva produção
de seus efeitos.

Ressalta-se que a Lei de Introdução às Normas do Direito (LINDB) es-


tabelece que “salvo disposição em contrário, a lei começa a vigorar em todo
o país quarenta e cinco dias depois de oficialmente publicada” (BRASIL,
1942). Compreende-se, assim, que se a lei não especificar o seu período de
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vacância, tal período será de 45 dias. Diante disso, podemos afirmar que
validade e vigência são conceitos relacionados, mas diferentes. A lei válida
é aquela que pertence ao ordenamento jurídico; a lei vigente é aquela que
está apta a produzir os seus efeitos, regulando condutas sociais e funda-
mentando decisões.
Todavia, há outro conceito fundamental no que se refere às normas jurídicas:
a eficácia. Tendo em vista que a validade é determinada pelo pertencimento
da norma ao Direito, e a vigência, pela possibilidade, em tese, de produção
de efeitos, a eficácia diz respeito à possibilidade real de uma norma produzir
efeitos. Ao refletir sobre eficácia, podemos destacar três aspectos: técnico,
fático e social.
A eficácia técnica de uma norma se verifica caso todos os requisitos
estatais para a sua produção concreta de efeitos forem preenchidos. Uma
lei, muitas vezes, já é válida e vigente, mas, para produzir efeitos, depende
da criação, por parte do Estado, de outras normas que a regulamentem. É
o caso, por exemplo, de uma lei que proíbe o comércio de plantas raras;
até que surja uma norma que determine o que são plantas raras, a lei não
terá eficácia.
Já a eficácia fática e a eficácia social são aquelas que se vinculam a
requisitos sociais para a produção de efeitos da norma jurídica. Nesses casos,
a norma que carece de eficácia fática não produz efeitos porque a sociedade
ainda não a recepcionará na prática, como, por exemplo, a norma que se referir
a alguma situação ainda não verificada na sociedade. A eficácia social, por
sua vez, refere-se ao respeito que a norma obtém da sociedade e das autori-
dades estatais: a norma será socialmente ineficaz quando for desrespeitada
ou inaplicada.

É importante ressaltar que a validade, a vigência e a eficácia das normas jurídicas são
características que fundamentalmente determinam a sua função no ordenamento
jurídico e, por isso, compreender os seus desdobramentos é essencial para a inter-
pretação e aplicação das normas jurídicas na sociedade.
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1. Sobre as características das normas I. O aspecto da norma que se refere


jurídicas, destacam-se duas partes: à sua integração no ordenamento
uma parte tem o dever jurídico; a jurídico é a vigência.
outra, o direito subjetivo. Ainda, II. Para verificar a validade
é o uso da força para combater material da norma, é necessário
aqueles que não observam as analisar o seu conteúdo
disposições legais. As características textual para saber se não é
citadas, respectivamente, são: contraditório com o conteúdo
a) bilateralidade e coercibilidade. de outras normas jurídicas.
b) abstratividade e imperatividade. III. A vigência de uma lei diz
c) generalidade e bilateralidade. respeito à sua condição de ser
d) imperatividade e coercibilidade. aplicada na sociedade, em tese.
e) generalidade e abstratividade. a) Apenas a afirmativa I está correta.
2. No que se refere às normas jurídicas, b) Apenas a afirmativa
podemos afirmar que a divisão entre II está correta.
gerais, particulares e individuais diz c) Apenas a afirmativa
respeito à qual classificação? III está correta.
a) Imperatividade. d) Apenas as afirmativas I
b) Destinatário. e II estão corretas.
c) Sanção. e) Apenas as afirmativas II
d) Tempo. e III estão corretas.
e) Conteúdo. 5. Para um viúvo que contrai novo
3. A _____________ da norma é o matrimônio sem dividir os bens
que determina a sua capacidade do casamento anterior, há a
prática de produzir efeitos. Para imposição obrigatória do regime
que seja considerada apta a ser de separação de bens para o
aplicada, deve atender requisitos novo casamento. Essa situação
de ordem técnica, fática e social. se refere a uma norma que se
a) validade. classifica, quanto à sanção, como:
b) vigência. a) perfeita.
c) eficácia. b) mais que perfeita.
d) vacância. c) imperfeita.
e) vacatio legis. d) menos que perfeita.
4. Sobre validade e eficácia, e) meio perfeita.
considere as afirmativas a seguir
e assinale a alternativa correta:
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BRASIL. Decreto-Lei nº. 4.657, de 4 de setembro de 1942. Lei de Introdução às normas


do Direito Brasileiro. 1942. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
decreto-lei/Del4657compilado.htm>. Acesso em: 24 out. 2017.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. EREsp 1407199 MA 2013/0323997-1. Relator:
Ministro Napoleão Nunes Maia Filho. Diário da Justiça. 2017. Disponível em: <https://
stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/442134786/embargos-de-divergencia-em-resp-
-eresp-1407199-ma-2013-0323997-1>. Acesso em: 24 out. 2017.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. RE 72094 / SP - São Paulo. Recurso extraordinário.
Relator: Min. Antonio Neder. Diário da Justiça. 1974. Disponível em: <https://goo.gl/
MFco5a>. Acesso em: 24 out. 2017.
DINIZ, M. H. Compêndio de introdução à ciência do Direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2017.
REALE, M. Lições preliminares de Direito. São Paulo: Saraiva, 2010.

Leituras recomendadas
BARBOSA, G. F. Introdução ao estudo do Direito: teoria geral do Direito. 3. ed. São
Paulo: Método, 2015.
FERREIRA, A. Norma jurídica: classificação. 2011. Disponível em: <http://introducaoa-
odireito.info/wp/?p=436>. Acesso em: 24 out. 2017.
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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