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Nome: Daniele Jorge Dos Santos // RA: 999000726

Unidade Tatuapé// 1° Semestre

Professor: Luciano Shiappacassa

TEORIA GERAL DO PROCESSO.

A LEI PROCESSUAL CIVIL.

A lei processual civil é a norma jurídica está em vigor no princípio da superioridade da lei.

As principais características das normas jurídicas são: generalidade, imperatividade,


autorizamento, permanência e emanação da autoridade competente.

GENERALIDADE, se aplica a todas as pessoas (sejam elas quais for, sem privilégios).

IMPERATIVIDADE, pois ela tem a todos os envolvidos uma obrigação. Se impõe de forma
bilateral, a uns o de ver de causar o dano e a vítima do dano o direito de ser indenizado.

AUTORIZAMENTO, é a possibilidade de o lesado exigir o comprimento das normas.

PERMANÊNCIA, é a norma em vigor até sua revogação.

EMANAÇÃO DA AUTORIDADE COPETENTE, é a ordem legal da constituição federal.

CONGENTE E NÃO COGENTES.

Normas cogentes, são as de normas de imperatividade. São as normas que obrigam a pessoa a
fazer ou de deixar de fazer algo.

AS NORMAS DISPOSITIVAS OU NÃO COGENTES.

São as normas que permite as pessoas fazer ou deixar de fazer algo. E são divididas em
permissiva e supletiva;

PERMISSIVA, permite que se faça ou deixe de fazer algo.

SUPLETIVA, ela supre a falta de manifestação das partes.

NORMAS COGENTES IMPERATIVIDADE ABSOLUTA.

NORMAS DISPOSITIVAS IMPERATIVIDADE RELATIVA.

NORMAS PROCESSUAL.

Trata da relação dos que participam do processo, cuida da relação processual (direito das
partes, poderes do juiz e o procedimento “audiência”)

É predominante a norma cogente sendo menos comum as dispositivas.


O CPC amplia em comparação a legislação anterior, podendo ser de forma aberta com
fiscalização e orientação de um juiz. Ex: art. 190. Que da ao juiz o controle, podendo recusar,
nos casos de nulidade ou inserção abusiva, se algumas das partes estiver em situação de
vulnerabilidade.

Em 1973 o CPC limitava a negociação processual, já em 2015 o CPC autoriza de forma aberta
com muito menos restrições. Porem o caráter público predomina das normas do processo, ou
seja do poder do juiz, ele tem direito de aplicar quando nulas ou abusivas.

Além de “por ordem” na negociação em casos de autocomposição.

FONTES FORMAIS DA NORMA PROCESSUAL CIVIL

Fonte formal é a LEI, pode ser mencionados analogia, costume, princípios gerias do direito e
poder ser citadas também a sumulas do STF (como por ex: mérito e proferidas pelo STF).

Lei analogia e súmula, decisões definitivas de mérito proferida pelo STF os demais precedentes
no art. 927 do CPC. Entre as fontes não formais destacam-se a doutrina e os procedentes
jurisprudência não vinculantes assim no termo da lei processual, os precedentes vinculantes
devem ser incluídos como fontes formais do direito. As normas processuais civis têm as
mesmas fontes que as normas em gerais tanto as principais ou diretas quanto os acessórios
indiretos.

A LEIS FEDERAL COMO FONTE FORMAL DO PROCESSO CIVIL

O processo civil é feito em regra pela lei federal.

O art. 24 do CF atribui concorrência à união e aos estados sobre procedimento em matéria


processual.

Nele determina que a união editara as normas gerais sobre o procedimento cabendo ao
estado suplementas para editar as de caráter não geral.

Na ausência de lei federal, a competência estadual é plena podendo o estado editar normas de
cunho geral.

Uma dificuldade que a competência legislativa sobre as regras do processo é quais são as de
procedimento até porque todo o processo é um procedimento e que todo o procedimento é
um processo.

CONSTITUIÇÃO E LEIS ESTADUAIS

O estado tem autorização para editar norma de cunha estritamente procedimental, e a união
editar normas gerais, estados e as complementares.

Não havendo lei federal o estado tem autorização e competência para legislar sobre o
assunto. O estado também pode organizar sua própria justiça. Como organizar os tribunais e
sobre as leis estaduais e municipais.

FONTES FORMAIS ACESSÓRIAS


Analogia, costume e princípios gerais do direito, serve para completar brechas do jurídico
(acrescentam em decisões).

FONTES NÃO FORMAIS DO PROCESSO

São a jurisprudência e a doutrina. O julgador busca apoio aos precedentes judiciais, ou a


opinião de estudiosos do processo civil.

JURISPRUDENCIA não é fonte formal do direito. Uma decisão não pode ser fundada apenas da
jurisprudência.

O CPC deu extraordinária a importância a jurisprudência, determinou que os tribunais a


mantenha estável integra e coerente. Ampliou o rol de precedentes.

INTERPRETAÇÃO DA LEI

A lei obriga a todos. Ninguém pode ignorar a lei, nem ter ignorância para descumpri-la.

As normas são gerais, o juiz deve partir do texto legal, mais deve não deve ficar restrito a ele.
A norma não existe isolada, faz parte de um sistema jurídico. Não basta exercer lei, não deve
esquecer das normas. Toda a legislação processual deve ser interpretada em consonância o
que dispõe a carta magna. “na aplicação da lei, o juiz atendera aos fins sociais e as exigências
do bem comum resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a
proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência. Assim deve
explicar porque é a decisão mais adequada.

Hermenêutica jurídica: é o estudo da interpretação da lei.

MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO

É dividido em fontes, meios e resultados.

FONTES

AUTÊNTICA, ocorre quando o órgão responsável pela edição da norma, reconhecendo a


dificuldade de compreensão a edita.

JURISPRUDÊNCIAL, a que surge no ato de julgar. Fixa em critérios já pré-estabelecidos pela lei.
Uma vez que o poder judiciário não poderá inovar contra os preceitos da norma.~

DOUTRINARIA, feita por mestres juristas e especialistas em direito.

MEIOS

GRAMATICAL OU LITERAL, sentido do texto legal. Ponto de vista linguistico, tomado não só
isoladamente mais em conexão.

SISTEMÁTICA, impede que as normas jurídicas sejam interpretadas de modo isolado. Exigindo
todo o conjunto, analisando a interpretação de texto normativo.

TEOLÓGICA, visa descobrir a que fim a norma de dirige.

HISTÓRICA, é os antecedentes da norma. Refere-se aos históricos do processo legislativo.

RESULTADOS A INTERPRETAÇÃO

EXTENSIVA, ela amplia o sentido da norma.


RESTRITIVA, reduz o alcance de interpretação.

DECLARATIVO, é a que chega ao mesmo resultado, nem estendendo, nem reduzindo a sua
interpretação.

LEI PROCESSUAL CIVIL NO ESPAÇO

As normas tem validade apenas em território nacional, portanto tudo que tramita aqui devem
respeitas as normas do CPC (ou convenções, acordos internacionais que o Brasil faça parte).

LEI PROCESSUAL CIVIL NO TEMPO.

VIGÊNCIA, a lei entra em vigor após os 45 dias depois de oficialmente publicada.

A LEI PROCESSUAL NOVA E PROCESSOS EM CURSO

As novas leis não têm impacto para processos encerrados nem para os que vão iniciar. Já que
para os processos em andamento tem grande relevância, portanto só tem efeitos nos
processos em curso. Ele tem efeitos apenas no futuro e no presente.

ISOLAMENTO DOS ATOS PROCESSUAIS

A nova lei deve respeitar atos processuais já realizados e consumados. Portanto, a lei
processual atinge os processos em andamento. A lei nova preserva as já realizadas e aplica-se
aqueles que estão por realizar. A lei nova não pode retroagir para prejudicar direitos
processuais adquiridos.

A LEI NOVA QUE ALTERA A COMPETÊNCIA

Anteriormente vimos que os processos em curso serão redigidos sob a lei nova, mais em
especial a das normas que modificam a competência, a competência é apurada na data da
petição inicial sendo irrelevantes aas alterações de fato ou de direito que surge depois. E para
afastar qualquer dúvida o STF alterou a súmula vinculante 22.

Capítulo II do livro: GONÇALVES, Marcus Vinícius Rios.


Direito Processual Civil Esquematizado. 12ª ed. São Paulo:
Saraiva, 2021.

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