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INTRODUÇÃO
O presente trabalho se destina a explicar as fontes do direito adotadas pelo
ordenamento jurídico brasileiro e interpretar a sua aplicação às circunstâncias em
que há ausência de norma para o caso concreto.
Tal temática é imprescindível à iniciação científica do acadêmico na área de
conhecimentos jurídicos, compreendendo a etapa preliminar para o estudo do
Direito. Interpretar as fontes do direito não é somente conhecer a hipótese de sua
aplicação na falta de norma para o caso concreto; é, na verdade, garantir a
solução dos conflitos, ainda que não exista lei específica para o caso, impedindo a
pendência de processos por falta de decisão judicial.
A palavra “fonte” possui vários significados. Pode ser entendida como uma nascente
de água, como um texto original de uma obra, um princípio, a origem de algo ou
causa de onde provem efeitos físicos ou morais.
LEI
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Fonte é a nascente da água e especialmente é a bica donde verte água
potável para uso humano. De forma figurativa, então, o termo “fonte”
designa a origem, procedência de alguma coisa.
A fonte é reveladora do que estava oculto, daquilo que ainda não havia
surgido, uma vez que é exatamente o ponto de passagem do oculto ao
visível.
Vai-se dizer, então, que “fonte do direito” é o local de origem do direito; É
na verdade, já o próprio direito, mas saído do oculto e revelado ao mundo.
É de se observar que o problema das fontes do direito confunde-se com a
questão do objeto da Ciências do Direito. E, inclusive, percebem-se nas
várias posições doutrinárias as correntes cientificas às quais os estudiosos
se filiam. Assim, uns vão dizer que fonte do direito é a realidade social ou
o Estado – estão vinculados às correntes empiricítas e particularmente
positivistas; Outros dirão que fonte do direito são valores sociais e
humanos e a justiça – estão vinculados à corrente racionalista e, em
especial, idealista.
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FONTES ESTATAIS E NÃO - ESTATAIS
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AS FONTES ESTATAIS
A LEGISLAÇÃO
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AS FONTES ESTATAIS
A LEGISLAÇÃO
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AS FONTES ESTATAIS
A LEGISLAÇÃO
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AS FONTES ESTATAIS
A LEGISLAÇÃO
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AS FONTES ESTATAIS
OS TRATADOS INTERNACIONAIS
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AS FONTES ESTATAIS
JURISPRUDÊNCIA
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AS FONTES NÃO-ESTATAIS
O COSTUME JURÍDICO
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O COSTUME JURÍDICO
Nosso Código Civil de 1916 tem uma série de situações provando esse tipo de
costume. O art. 1242 diz: “Concluída a obra de acordo com o ajuste, ou o costume
do lugar, o dono é obrigado a recebê-la. Poderá também, enjeitá-la, se o
empreiteiro se afastou das instruções recebidas e dos planos dados, ou das regras
técnicas em trabalhos de tal natureza”, o art. 1218: “não se tendo estipulado, nem
chegado a acordo as partes, fixar-se-á por arbitramento a retribuição, segundo o
costume do lugar, o tempo de serviço e sua qualidade”; e o art. 1219:”A
retribuição pagar-se-á depois de prestado o serviço, se, por convenção, ou
costume, não houver de ser adiantada, ou paga em prestações” etc.
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AS FONTES NÃO-ESTATAIS
A DOUTRINA
A DOUTRINA
Por fim, a doutrina exerce papel fundamental, como auxiliar para entendimento do
sistema jurídico em seus múltiplos e complexos aspectos.
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AS FONTES NÃO-ESTATAIS
A DOUTRINA
Por outro lado, a realidade demonstra que a opinião jurídica exerce de fato
influência também nas decisões judiciais. Basta uma leitura de julgados, escolhidos
ao caso, para lá encontrarem-se decisões fundamentadas nas opiniões dos
doutrinadores.
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AS FONTES NÃO-ESTATAIS
A DOUTRINA
Essas teoria é a que deu suporte para que a legislação consumerista trouxesse para
o sistema jurídico nacional a responsabilidade civil objetiva do fornecedor de
produtos e de serviços.