Você está na página 1de 5

ACEPÇÕES DO DIREITO:

 Direito Objetivo: Refere-se à visão do Direito com base na Norma Jurídica,


compreendendo-a a partir de seu objeto (NJ).

Exemplos: Constituição, Códigos, Leis, Estatutos, entre outros.

 OBS: Norma jurídica é igual a lei? Não, pois a lei é uma espécie de NJ.

 OBS: Só existem 4 tipos de espécies de NJ, que são: Lei, Contratos, Decisões
Judiciais e Costume Jurídico.

 Direito Subjetivo: Refere-se à visão do Direito compreendendo uma garantia que é


atribuído a “sujeitos” de direito. Essa garantia tanto vale para pessoas físicas ou
jurídicas, no singular ou plural.

Exemplos:
 “João tem Direito a ...” – Pessoa física no singular;
 “Os alunos têm Direito a ...” – Pessoa física no plural;
 “É Direito da UNIFIP ... ” – Pessoa jurídica no singular;
 “As instituições de ensino têm Direito a ...” – Pessoa jurídica no plural.

OBS: Direitos Subjetivos e Deveres Jurídicos a todos os seres da sociedade.

 Direito Natural: Também chamado de Jusnaturalismo. Refere-se a uma corrente de


pensamento que enxerga o Direito como ideal de justiça. Essa corrente pode ser
dividida em três categorias: Jusnaturalismo Stricto Sensu, Teológico e Racional

 Jusnaturalismo Stricto Sensu: A natureza determina a justiça;

 Jusnaturalismo Teológico: Justiça é algo divino;

 Jusnaturalismo Racional: Justiça é um conceito social, que pode ser mudado.

 Direito Positivo: Também chamado de juspositivismo. Refere-se a uma corrente de


pensamento que enxerga o Direito como instrumento de autoridade, ou seja, a
coercibilidade.

 Juspositivismo: Direito é regra justa ou injusta, boa ou ruim, criada por uma
autoridade.

JONATAS KAIKY
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALEMNTE
FONTES DO DIREITO:

 Introdução: Referem-se as formas de expressão do Direito na vida social, por meio de


NJ.
 Advêm de estruturas normativas, com carga de autoridade e obrigatoriedade.

 Frase de Miguel Reale: “Processos são meios em virtude das quais as regras jurídicas
se positivam com legítima força obrigatória, isto é, com violência e eficácia no contexto
de uma estrutura normativa”.

 Miguel Reale propõe uma “Teoria das Madelas” ou “Formas de determinação”


das normas jurídicas;

 Fonte do Direito para ele, seria uma definição nominal etimológica, pois Fonte
vem de “fons”, que significa origem/nascente;

 Segundo ele, esse título é inadequado, propõe uma nova nomenclatura,


chamada de modelos jurídicos;

 Superação da ideia de fonte normal e fonte material;

 Pressupostos/Requisitos:
 Presença de Poder: Compreende a concepção de
autoridade/obrigatoriedade das NJ.
Exemplo: Imposto de Renda e Mensalidade.

 Capacidade de Inovar: As fontes do Direito se diferenciam entre si uma


das outras, embora pertençam ao mesmo gênero.

 Classificação:
 Fonte legal: É a lei, criada pelo o poder legislativo e executivo por meio de
um processo legislativo;

 Fonte jurisdicional: Criada pelo o poder judiciário por meio de processos


judiciais;

 Fonte negocial: Criada pelo o poder particular, por meio de acordo de


vontades;

 Fonte consuetudinária: Criada pelo o poder social, através de hábitos


reiterados socialmente

 OBS: Atualmente, para alguns doutrinadores a doutrina não é mais fonte do Direito.
Isso em razão de não existir, sobre ela, Estrutura Obrigatória, ou seja, presença de
poder. A doutrina hoje, utilizamos ela apenas como fonte de conhecimento.
Exemplos: Tribunal dos mortos. Ulpiano, Modestino.

JONATAS KAIKY
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALEMNTE
FONTE LEGAL:

 Conceito:
 Sentido informal: Trata-se de qualquer atribuído as ciências naturais;

 Sentido Técnico: Trata-se de comando normativo jurídico, ou seja, as NJ,


instituído pelos poderes executivos e/ou legislativo.

 Etimologia:
 Legere (ler) – É a teoria majoritária;
 Ligare (ligar);
 Eligere (eleger).

 Classificação:
 Lei em sentido formal: Tem todos os requisitos formais, mas falta ao menos
um material;

 Lei em sentido material: Tem todos os requisitos materiais, mas falta ao


menos um formal;

 Lei em sentido formal-material: Tem todos os requisitos formais e materiais;

 OBS: Requisitos formais, ou seja, a estrutura – Lei escrita, decorrente


do legislador competente e conforme procedimento legislativo;

 OBS: Requisitos materiais, ou seja, o conteúdo – Lei geral, abstrata,


coercitiva, etc.

 Lei em sentido amplo: Decorrente do poder legislativo ou executivo, um dos


poderes.
Exemplo: Medida provisória, Decretos;

 Lei em sentido escrito: Decorrente dos legislativo e executivo, ambos os


poderes.
Exemplo: Constituição, Código, Estatuto.

 Processo de Formação da Lei ou Ritual (Regra Geral):


1- Iniciativa – Projeto de Lei;
2- Discussão – Poder Legislativo;
3- Aprovação – Poder Legislativo;
4- Sanção – Poder Executivo;
5- Promulgação – Poder Executivo;
6- Publicação – Diário Oficial.

 Obrigatoriedade da Lei: São as NJ.


JONATAS KAIKY
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALEMNTE
 Art. 3º da LINDB: Não é permitido alegar o desconhecimento da lei. A LINDB é
a Lei de Introdução as Normas do Direito Brasileiro;

 A Lei entra em Vigor: Na data de sua publicação ou após uma “Vacatio Legis”.

 Hierarquia das Leis:


 Os diversos tipos de lei obedecem a uma hierarquia, sendo a CF o ápice dessa
pirâmide;

 Essa pirâmide é formada por: Constituição Federal, Emendas à Constituição,


Códigos e Resto.

FONTE CONSUETUDINÁRIA:
 Introdução:
 A fonte consuetudinária advém do costume social, que provém do latim
“consuetudo” (algo corriqueiro, habitual);
 O costume social surge de maneira lenta e espontânea, de forma reiterada no
tempo.

 Costume Social Jurídico: Trata-se da mais antiga fonte do Direito, visto inclusive na
lei das 7 tábuas.

 Elementos:
 Objetivo – Repetição habitual, uniforme e ininterrupta;
 Subjetivo – Convicção de obrigatoriedade e necessidade jurídica.

 Classificação:
 Secundum Legem – EX – Artigos 113 e 597, CC;
 Praeter Legem – EX – Artigo 4, da LINDB;
 Contra Legem.

 Valor do Costume: Civil Law X Common Law.

FONTE NEGOCIAL:
 Introdução:
 Origina-se da vontade das partes, que se vinculam através de um acordo.

 Elementos:
 Vontade: Livre, sem vícios e legítima;
 Objeto: Lícito, possível e determinado;
 Forma: Prescrita ou não defeso (proibido) em lei.

JONATAS KAIKY
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALEMNTE
FONTE JURISDICIONAL:
 Introdução:
 Decorre de decisões judicias exteriorizadas pelos tribunais/magistrados;
 Quando essas decisões são reiteradas, forma-se a jurisprudência.
OBS: No sistema de Civil Law não necessariamente um precedente forma uma
jurisprudência.

 Conceitos importantes:
 Processo Judicial: Sequência de fases orientado no judiciário para solução de
Lide;
 Poder Judiciário Brasileiro: Dividido em 5 justiças e 3 níveis + o STF.

 Classificação:
 Secundum Legem;
 Praeter Legem;
 Contra Legem.

JONATAS KAIKY
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALEMNTE

Você também pode gostar