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Data: 04/10/2023
Professor: Carlos Eduardo Nicoletti Camillo
Trabalho: Fichamento
1- Introdução
2- Legislação
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medidas provisórias, decreto legislativo, resoluções do Senado, decretos
regulamentares, instruções ministeriais e outras normas inferiores. O processo
legislativo é a essência da fonte jurídica formal, que compreende a elaboração de
leis, ou seja, de todas as categorias normativas mencionadas na CF (art. 59 e ss.).
A produção legislativa prevista são: iniciativa, discussão, deliberação, sanção,
promulgação e publicação.
ii) Discussão: Fase definida como habitat natural do espaço democratico, em que
ocorrem debates legislativos e declarações de comissões especializadas.
vi) Publicação no Diário Oficial: Para que a lei se torne pública após a promulgação,
é feita a publicação no Diário Oficial.
3- Da Lei
A palavra lei surge do latim lex e legere, e tem seu significado em ler. Designando o
sentido em que a lei é o ato escrito e define a regra, assim dimensionando seu
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conteúdo. A lei é a fonte essencial do Direito, além de possuir mais de uma
definição, sendo material e formal. A sua fonte material é representada
genericamente para regular condutas numa obrigação, e a formal é o efeito do
processo legislativo. Concluindo pelo livro que a lei tem seu conceito no “preceito
comum e obrigatório, de natureza abstrata e caráter permanente, emanado da
autoridade competente e equipado, usualmente, de sanção” (pág 107)
Características da Lei
ii) Generalidade e abstração: a lei é relevante para todos, como a sua adesão e
observância. Sua aplicabilidade é efetiva para situações compatíveis a ela.
vi) A sanção não é uma característica essencial da Lei: uma vez corresponde a uma
consequência jurídica, surgindo da coerção externa própria do Direito. Podendo ser
classificada em duas categorias, a chamada sanção premial, uma espécie de
prêmio, que consiste na recompensa quando uma regra é cumprida, e a sanção
punitiva. No entanto, nem todas as leis possuem sanções, tais normas e algumas
leis desempenham uma função descritiva, explicando o âmbito e conteúdo de uma
codificação.
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constitucionais, complementares, ordinárias, delegadas (extintas), medidas
provisórias, decretos-leis, decretos legislativos, resoluções, decretos
regulamentares e outras normas inferiores. Ainda no contexto da hierarquia, os
Tratados Internacionais podem flutuar sob o patamar mais alto da hierarquia, sem
considerar a sua formatação. Podendo identificar uma tripla hierarquia segundo a
jurisprudência do STF. As de Tratados e convenções que tratam os direitos
humanos e aprovados por meio de emenda constitucional - ex. pela casa do
congresso internacional. Os Tratados e convenções que versarem os direitos
humanos, aprovados por maioria simples e de status supralegal, situam-se entre a
Constituição Federal e as leis infraconstitucionais. E os Tratados que não versarem
por direitos humanos são incorporados à legislação brasileira como leis ordinárias.
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lei ordinária ou complementar, assim como permitindo seu estreito desenvolvimento''
(pág 116). Por fim, como normas inferiores, estão todos os atos normativos de
situações específicas notadamente pela administração pública direta ou indireta,
compondo-se por ordens, despachos, resoluções, portarias, comunicados, cartas e
outros. No texto citado no livro tais normas ''regulamentam, explicam e até
preenchem normas hierarquicamente superiores'' (pág 115)
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posteriores para sua aplicação) e norma de princípio programático, na qual
proporciona diretrizes para o poder público.
4- Costumes Jurídicos:
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No início da história do Direito, os costumes desempenharam um papel essencial
como fonte de normas e regras. Evidenciando-se na Roma Antiga, onde os termos
"consuetudine" e "mores" eram utilizados para descrever os costumes de forma
geral. A concepção dada por Ulpiano a respeito dos costumes, como "o tácito
consentimento do povo inveterado pela longa repetição," (pág 127) ressaltava a
importância da repetição e aceitação dessas práticas pela sociedade como fonte do
Direito. Além disso, essa concepção não foi ignorada pela Lei da Boa Razão de
1769 em Portugal, que explicitamente reconheceu os costumes como fonte do
Direito e estabeleceu critérios rigorosos para reconhecer um costume como tal,
enfatizando sua longa duração (superior a cem anos). A Escola Histórica do Direito
Alemã do século XIX, com figuras dos seus principais idealizadores, Puchta e
Savigny, desafiou a abordagem da Escola Exegese e do jusnaturalismo. Essa
escola defendia que o verdadeiro Direito surgia dos usos, costumes e tradição do
povo. Assim como afirmando o sentimento e o espírito do povo (Volksgeist).
Por outro lado, dois eventos cruciais contribuíram para a mudança na importância
dos costumes como fonte do Direito. Primeiro, a invenção da escrita permitiu a
criação de leis escritas. Em segundo lugar, a codificação da legislação escrita,
exemplificada pelo Código Civil Francês de 1804, é vista como um marco
significativo na diminuição da relevância dos costumes como fonte do Direito. A
codificação tinha o objetivo de positivar os costumes vigentes na época. Isso fez
com que os costumes perdessem parte de sua importância como a principal fonte
do Direito, ''mas nem de longe, sua importância se encontra relativizada para o
Direito.'' (pág 127)
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reconhecimento de seus elementos, que podem ser divididos em externo e interno.
O elemento externo, também conhecidos como materiais ou fatos, significa a
repetição de determinados comportamentos pela sociedade de uma determinada
comunidade, caracterizando-se pela uniformidade, constância, generalidade e
atualidade, sendo a uniformidade a repetição do modelo e a constância uma
condição indispensável. E elementos internos é a crença de que a prática é lícita,
com uma regra válida, necessária e obrigatória, de aceitação social e não jurídica.
Ao combinar esses elementos internos e externos, podemos formular as seguintes
conclusões:
5- Jurisprudência:
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quatro distintos significados sobre o termo. O primeiro sendo a ciência do direito, o
segundo como a manifestação dos jurisconsultos, terceiro constituído efetividade de
atividade jurisprudencial (sentenças, acórdãos, precedentes e súmulas), e quarto
por conjunto de pronunciamentos colegiados. Neles, consistem em decisões
judiciais proferidas por magistrados de primeira instância, e despachos de primeira,
segunda e instância superiores, bem como acórdãos emitidos por tribunais de
segunda instância superiores.
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Com a existência de uma série de mecanismos que buscam a segurança jurídica, é
dever dos Tribunais uniformizar e manter estável e integra a jurisprudência, de
forma a evitar que decisões sejam fundamentadas contrariando o entendimento
firmado pela jurisprudência.
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na interpretação do ordenamento jurídico quanto como instrumentos de
preenchimento de lacunas na lei. Na perspectiva normativa, esses princípios têm
uma natureza geral e aberta, não se confundindo com regras ou leis que são mais
específicas em sua aplicação. ''É exatamente essa a aptidão dos princípios
jurídicos: generalidade das consequências jurídicas de sua aplicação concreta.''
(pág 140).
7- Fonte Negocial:
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proibida e iv) quando não paridade, pelo menos uma devida proporção entre os
partícipes da relação jurídica.'' (pág 141 e 142)
8- Doutrina:
9- Diálogo das fontes: O sistema legal brasileiro realiza edições diárias em suas
normas, o que pode suceder conflitos normativos. Para garantir um sistema eficaz e
justo, é necessário estabelecer uma coordenação entre as leis do mesmo
ordenamento. Apontado pelo autor no livro a ''perspectiva que se abre a partir do
diálogo das fontes é a de fazer interpretar normas que aparentemente fomentaram
um concreto conflito de normas para, em verdade, promover a sua aplicação
simultânea, coerente e harmônica.'' (pág 148)
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