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Código: 81230586
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Índice
1. Introdução.............................................................................................................................3
1.1. Objectivos:........................................................................................................................4
1.1.1. Objectivo geral:.............................................................................................................4
1.1.2. Objectivos específicos:..................................................................................................4
1.1. Metodologia:.....................................................................................................................4
2. Conceitos básicos..................................................................................................................5
2.1. Organização......................................................................................................................5
2.2. A Psicologia Organizacional.............................................................................................5
2.3. O conceito de Comportamento a nível organizacional.....................................................5
3. A análise das percepções, as atitudes e as diferenças individuais dentro das organizações.6
3.1. O Processo Perceptivo......................................................................................................7
3.2. As Diferenças Individuais e as Atitudes...........................................................................8
4. A Avaliação do conflito e a frustração das pessoas dentro das Organizações.....................9
4.1. Conceito de conflito..........................................................................................................9
4.1.1. Possíveis causas do conflito..........................................................................................9
4.1.2. Níveis de conflito........................................................................................................10
4.1.3. Tipos de conflito..........................................................................................................11
4.1.4. Conflitos interpessoais nas organizações....................................................................12
4.1.5. Consequências do conflito...........................................................................................12
5. A Analise da liderança, os grupos e sua dinâmica a nível das organizações......................13
5.1. Liderança.........................................................................................................................13
5.2. Dinâmica de liderança a nível das organizações.............................................................14
5.3. Os grupos........................................................................................................................14
5.4. Dinâmica do grupo a nível das organizações..................................................................15
6. Conclusão...........................................................................................................................16
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1. Introdução
O enfoque deste trabalho se baseia na Psicologia das Organizações, bem como nos
aspectos relevantes da análise de comportamento das pessoas dentro das organizações. A
análise do comportamento organizacional ajuda a empresa a compreender melhor os indivíduos,
como parte da cultura de um negócio, e os resultados dessa metodologia aplicada ao
empreendimento podem ser notados em diversos níveis
Dentro das organizações, a avaliação psicológica tem sido considerada uma das
principais ferramentas no processo de selecção de pessoal, por meio da utilização de testes que
avaliam a personalidade, atenção, rapidez e desempenho, entre outros factores
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1.1. Objectivos:
1.1. Metodologia:
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2. Conceitos básicos
2.1. Organização
Bernard (1971 apud CHIAVENATO, 2000) afirma que a organização é um sistema de atividades
conscientemente coordenadas de duas ou mais pessoas. A cooperação entre elas é essencial e
uma organização existe apenas quando:
Daft (2003, p. 11) define organizações “como entidades sociais que são dirigidas por metas, são
desenhadas como sistemas de atividades deliberadamente estruturados e coordenados e são
ligados ao ambiente externo”.
Portanto, uma organização surge quando algumas pessoas estão em interação umas com as
outras, alinham esforços e realizam ações coordenadas para a realização de uma meta ou objetivo
que é comum a todas.
A psicologia está ligada a empresas atualmente, seja no bem-estar de cada um dos colaboradores,
até mesmo nas emoções geradas num ambiente de trabalho.
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As pessoas passam a maior parte de seu tempo vivendo ou trabalhando dentro de
organizações, isto gera impacto sobre as vidas e sobre a qualidade de vida dos indivíduos.
Assim, explica que a relação entre o indivíduo e sua organização, deve ser desenvolvida
para o alcance de um melhor relacionamento organizacional.
Quando pensamos sobre os processos fundamentais para que uma pessoa se aproprie das
informações sobre o mundo que a rodeia, surgem questões do seguinte tipo: será que os nossos
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órgãos dos sentidos registram todas as informações que recebemos do meio? O que influencia a
nossa percepção? Essas questões significam a relevância de se compreender os elementos que
compõem o processo perceptivo. É o que procuraremos mostrar a seguir.
Conforme Karsaklian (2000), a percepção é um processo dinâmico por parte de quem consegue
atribuir significado àquilo que vem de forma bruta do meio ambiente. Trata-se de um processo
complexo, no qual estão em interação o meio ambiente e a pessoa que o percebe, com as suas
experiências, fisiologias e capacidades cognitivas. A representação do processo pode ser
articulada da seguinte maneira:
Mayo (2003) diz que a definição de valor para as pessoas depende de suas percepções
particulares, desta maneira o valor em relação a algo pode ser maior ou menor dependendo da
percepção de cada um. Os funcionários de uma organização realizam seu trabalho e esperam
receber algum valor, de diversas formas, como retorno. E, supondo que elas são selecionadas
porque são competentes na realização de suas tarefas, a empresa não vai querer perdê-las,
principalmente no cenário do mundo moderno onde os talentos são escassos
Agora fala-se sobre as demais diferenças que são características dos seres humanos como
diferenças de personalidade, diferenças de aptidão e habilidade e diferença de valores e atitudes.
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3.2. As Diferenças Individuais e as Atitudes
Quando se trata de pessoas nas organizações, muitas vezes, o foco é no comportamento, por isso
as atitudes podem ficar em segundo plano; ou o comportamento e as atitudes podem ser tratados
como equivalentes. Atitude é diferente de comportamento, pois enquanto este é relativo à ação
expressa, aquela é uma predisposição, uma preparação da pessoa para atuar de determinada
maneira diante de outrosou de situações (MARTIN-BARÓ, 1983). A atitude é uma
predisposição a reagir a um estímulo e pode ser positiva ou negativa (BOWDITCH; BUONO,
2006); favorável ou desfavorável (ROBBINS, 2002). As atitudes de uma pessoa são indicativos
importantes sobre os seus comportamentos, mas o fato de indicar uma intenção não significa que
ela será consumada: vai depender das circunstâncias (BOWDITCH; BUONO, 2006).
Agora que já se levantou teorias sobre a percepção, valorização e diferenças individuais, irá se
analisar a importância das diferenças individuais para as empresas que desejam obter sucesso nos
negócios e valorizar os principais responsáveis por estas conquistas que são os seres humanos,
pois apesar de existirem recursos como máquinas, equipamentos, instalações e um nível alto de
tecnologia, ainda é necessário que pessoas operem e façam funcionar o ambiente de produção,
seja de bens ou ideias.
As diferenças individuais são importantes para empresas que desejam obter sucesso nos negócios
e valorizar os principais responsáveis que são os seres humanos que trazem para dentro da
organização soluções originais, criativas e com inovações. A valorização das diferenças
individuais traz para o ambiente profissional uma postura ética, pois a empresa declara-se contra
preconceitos e discriminações, obtendo fidelidade e lealdade de seus parceiros, e para isso, deve-
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se procurar adequar os funcionários aos cargos onde possam desenvolver mais suas habilidades e
competências, mostrando-lhes que suas atitudes podem influenciar de forma benéfica nos
resultados.
Derivado do latim Conflictus, a palavra conflito significa, em seu sentido etimológico, choque,
embate de pessoas que lutam, discussão, desordem, antagonismo, oposição, dentre outros
adjetivos. Apesar dessa conceituação, nem todas as situações de conflito são antagônicas,
podendo ser um grande incentivador na tomada de decisões.
Kurt Lewin conceitua o conflito como "a convergência de forças de sentidos opostos e igual
intensidade, que surge quando existe atração por duas valências positivas, mas opostas (desejo de
assistir a uma peça de teatro e a um filme exibido no mesmo horário e em locais diferentes); ou
duas valências negativas (enfrentar uma operação ou ter o estado de saúde agravado); ou uma
positiva e outra negativa, ambas na mesma direção (desejo de pedir aumento salarial e medo de
ser demitido por isso) ".
Já segundo Chiavenato, conflito é o resultado das desigualdades existentes entre as pessoas que
são desiguais e as organizações que também são desiguais entre si, os conflitos são reações
obtidas da interação entre os diferentes pensamentos, estilos, desejos e ambições, é uma
discussão e uma competição que está ligada no processo de junção dessas diferenças
(CHIAVENATO, 2009).
Segundo Nascimento (2002, p.48), para a correta administração do conflito é importante que
sejam conhecidas as possíveis causas que levaram ao seu surgimento. Dentre elas, é possível
citar:
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Diferenças de personalidade: são invocadas como explicação para as desavenças tanto no
ambiente familiar como no ambiente de trabalho, e reveladas no relacionamento diário
através de algumas características indesejáveis na outra parte envolvida;
Metas diferentes: é muito comum estabelecermos e/ou recebermos metas/objetivos a
serem atingidos e que podem ser diferentes dos de outras pessoas e de outros
departamentos, o que nos leva à geração de tensões em busca de seu alcance;
Diferenças em termos de informações e percepções: costumeiramente tendemos a obter
informações e analisá-las à luz dos nossos conhecimentos e referenciais, sem levar em
conta que isto ocorre também como outro lado com quem temos de conversar e/ou
apresentar nossas ideias, e que este outro lado pode ter uma forma diferente de ver as
coisas.
Um conflito, como já se viu, frequentemente pode surgir de uma pequena diferença de opiniões,
podendo se agravar e atingir um nível de hostilidade que chamamos de conflito destrutivo. De
acordo com Nascimento (2002, p.49), é possível acompanhar a evolução dos conflitos e suas
características:
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Nível 6 - Estratégias: neste nível começam a surgir ameaças e as punições ficam mais
evidentes. O processo de comunicação, uma das peças fundamentais para a solução de
conflitos, fica cada vez mais restrito;
Nível 7 - Falta de humanidade: no nível anterior evidenciam-se as ameaças e punições.
Neste, aparecem com muita frequência os primeiros comportamentos destrutivos e as
pessoas passam a se sentir cada vez mais desprovidas de sentimentos;
Nível 8 - Ataque de nervos: nesta fase, a necessidade de se auto preservar e se proteger
passa a ser a única preocupação. A principal motivação é a preparação para atacar e ser
atacado;
Nível 9 - Ataques generalizados: neste nível chega-se às vias de fato e não há alternativa
a não ser a retirada de um dos dois lados envolvidos ou a derrota de um deles.
Segundo Nascimento (2002, p.50), existem vários tipos de conflito e sua identificação pode
auxiliar a detectar a estratégia mais adequada para administrá-lo:
Conflito latente: não é declarado e não há, mesmo por parte dos elementos envolvidos,
uma clara consciência de sua existência. Eventualmente não precisam ser trabalhados;
Conflito percebido: os elementos envolvidos percebem, racionalmente, a existência do
conflito, embora não haja ainda manifestações abertas do mesmo;
Conflito sentido: é aquele que já atinge ambas as partes, e em que há emoção e forma
consciente;
Conflito manifesto: trata-se do conflito que já atingiu ambas as partes, já é percebido
por terceiros e pode interferir na dinâmica da organização.
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4.1.4. Conflitos interpessoais nas organizações
Tais conflitos se dão entre duas ou mais pessoas e podem ocorrer por vários motivos: diferenças
de idade, sexo, valores, crenças, por falta de recursos materiais, financeiros, por diferenças de
papéis, podendo ser divididos em dois tipos:
Em geral esses conflitos surgem a partir de pequenas coisas ou situações nunca abordadas entre
os interessados. O resultado é um confronto tácito que reduz em muito a eficiência das relações.
Dentre os vários aspectos do conflito, alguns podem ser considerados como negativos e
aparecem com frequência dentro das organizações. Segundo Nascimento (2002, p.52), os mais
visíveis podem ser identificados nas seguintes situações:
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No entanto, existem potenciais efeitos benéficos dos conflitos, a saber:
São bons elementos de socialização, pois oferecem aos novos participantes de um grupo a
sensação de envolvimento com alguma causa;
Ajudam a equilibrar as relações de poder dentro da organização, pois em qualquer
episódio de conflito pode haver diferentes ganhadores (independentemente das
percepções anteriores);
Propiciam a formação de alianças com o objetivo de ganhar num conflito específico, mas
também de garantir mais poder.
Sejam eles positivos ou negativos, os conflitos podem ser considerados úteis pelo papel que
desempenham na vida das pessoas. O chamado comportamento político na organização também
inevitável, tem uma forte vinculação com o conflito pois sua relação é direta, ou seja, quanto
mais conflito mais comportamento político.
5.1. Liderança
A definição de liderança dada por Chiavenato (2004, p. 448) diz que é um fenômeno tipicamente
social que ocorre exclusivamente em grupos sociais e nas organizações. A liderança é exercida
como uma influência interpessoal e dirigida através de um processo de comunicação humana
para a consecução de um ou mais objetivos específicos.
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Dubrin (2003, p. 264), a liderança lida com as mudanças nesse mundo competitivo em que
vivemos. Líderes eficientes sabem lidar com as mudanças, formulando uma visão do futuro e
direcionando essa visão. Além disso, eles inspiram, motivam os outros e forçam mudanças úteis.
A liderança existe em toda organização para que haja organização, clareza e objetividade nas
tarefas, pois ela possibilita a cooperação, dirime conflitos e contribui para a criatividade dos
indivíduos. Associada aos estímulos e incentivos a liderança age como um elemento motivador
para o alcance dos objetivos. Além disso, o líder serve para transmitir aos membros a cultura
organizacional da empresa, os valores da organização bem como seus ritos e crenças.
As dinâmicas são métodos úteis de formação de bons líderes, já que, por serem lúdicas, facilitam
o entendimento dos conteúdos. Uma dinâmica de liderança bem construída, ajuda os
colaboradores a desenvolverem atitudes esperada de bons líderes, como proactividade e visão
estratégica.
A presença de líderes fortes no local de trabalho é fundamental para o sucesso de uma empresa,
porém desenvolvê-los nem sempre é uma tarefa fácil. Dinâmicas de liderança são uma ótima
maneira de avançar por esse caminho, quer você as execute ou opte por um facilitador externo.
5.3. Os grupos
Um grupo é formado por pessoas que trabalham de forma coletiva, mas que possuem metas
individuais. No entanto, embora cada integrante trabalhe por uma meta separada, eles são unidos
por interesses ou identidade em comum. Os membros são independentes e têm responsabilidades
individuais. Por outro lado, os membros de uma equipe compartilham a responsabilidade e
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trabalham lado a lado para solucionar os problemas. Essas dinâmicas indicam como as tarefas
são realizadas e como é a colaboração de modo geral.
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6. Conclusão
Sejam eles positivos ou negativos, os conflitos podem ser considerados úteis pelo papel
que desempenham na vida das pessoas, portanto é possível constatar que nenhuma organização
está livre de conflitos, pois praticamente toda a empresa sofre e se beneficia com eles. Os
conflitos são responsáveis por sérias ameaças à estabilidade da organização, mas também podem
agir de maneira construtiva estimulando o potencial de inovação.
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Referencias Bibliográficas
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