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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E GESTÃO

SALA ANEXAS DE NAMAPA

CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Módulo: PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES

TEMA: O COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

NOMES: JOSÉ RAMOS JAITA

HELENA DA CONCEIÇÃO CARVALHO

NAMAPA, OUTUBRO, 2023


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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E GESTÃO

SALA ANEXAS DE NAMAPA

CURSO DE LICENCIATURA EM ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR

Módulo: PSICOLOGIA DAS ORGANIZAÇÕES

TEMA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Trabalho para fins avaliativo a ser entregue no


âmbito da Cadeira da psicologia das
organizações, 2º ano do 2º semestre. Sob
orientação do

dr. Luís Mateus Noé

NOMES: JOSÉ RAMOS JAITA

HELENA DA CONCEIÇÃO CARVALHO

NAMAPA, OUTUBRO, 2023


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Índice

Introdução..........................................................................................................................4

1.O Comportamento Organizacional.................................................................................5

1.2.Conceito do Comportamento Organizacional.............................................................5

1.3.Evolução histórica do comportamento organizacional................................................6

1.4.A importância do estudo do Comportamento Organizacional....................................7

1.5.As dificuldades no estudo do Comportamento Organizacional..................................8

1.6.Disciplinas que contribuem para o estudo do Comportamento Organizacional.........9

1.7.Controlo e Comportamento Organizacional..............................................................10

Conclusão........................................................................................................................11

Referencias Bibliográficas...............................................................................................12
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Introdução

O presente trabalho aborda sobre a questão de Comportamento Organizacional. De


salientarmos que esta área do Comportamento Organizacional apresenta uma
abordagem estratégica que envolve a forma de organizar e administrar o conhecimento e
as competências das pessoas dentro de uma organização. Traz conceitos actualizados de
uma maneira atraente e de fácil leitura. Esta abordagem dos fundamentos do
comportamento organizacional, bem como do relacionamento interpessoal e inter-
pessoal, visa mostrar como o comportamento das pessoas é importante para se
concretizar a estratégia de uma organização, conquistar vantagem sobre os concorrentes
e garantir um desempenho organizacional positivo

Assim sendo, o trabalho apresenta os seguintes objectivos

Objectivo Geral

Compreender no seu epílogo o Comportamento Organizacional;

Objectivos Específicos

Definir o Comportamento Organizacional;


Reflectir sobre a evolução da Comportamento Organizacional;
Apresentar importância e suas dificuldades de Comportamento Organizacional.

Metodologia

O trabalho foi feito com auxílio de obras que disputam do assunto em destaque, sendo
elas de origens electrónicas, e com algumas pesquisas feitas na internet, está estruturado
de acordo com as orientações da instituição, sendo ela segue-se da seguinte maneira:
Capa e folha de rosto (contracapa), índice e introdução, desenvolvimento teórico e
conclusão e a sua respectiva referência bibliográfica.
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1. O Comportamento Organizacional

De ante mão temos a obrigação ou seja o dever de desenvolver os moldes de


comportamento organizacional. Neste caso de uma forma sistemática falarmos de
comportamento em linhas gerais diríamos que são costumes, atitudes, e acções que um
ser humano pode exercer no processo de evolução.

Portanto, como forma de o trabalho ter uma epistemologia visível, em seguida iremos
abordar o tema acima ilustrado na base de autores.

1.2. Conceito do Comportamento Organizacional

Sistematicamente percebe-se que qualquer execução de qualquer tema é imperioso


conhecer o seu significado. 167

De acordo com dicionário filosófico de Abbagnano (2007.p.176), ressalta que o


comportamento é toda resposta de um organismo vivo a estímulos, que seja: lê
objectivamente observável por um meio qualquer. Neste caso ele ainda salienta que, o
termo comportamento:
Foi introduzido por Watson por volta de 1914 e hoje é de uso corrente no
significado ora exposto. Inicialmente, serviu para dar ênfase à exigência de que
a psicologia e, em geral, qualquer consideração científica das actividades
humanas ou animais assumissem como objecto elementos observáveis
objectivamente, isto é, não acessíveis somente à "intuição interna" ou à
"consciência". Actualmente; esse termo é de uso geral. Deve ser distinguido: 1Q
de acção, porque, ao contrário desta, o C: a) não é uma manifestação de um
princípio particular, p. ex., da vontade ou da actividade prática, mas de todo o
organismo animal; b) é constituído unicamente por elementos observáveis e
passíveis de descrição em termos objectivos; c) é uniforme, isto é, constitui a
reação habitual e constante do organismo a uma situação determinada; 2a de
atitude, que é o C. especificamente humano e inclui, portanto, elementos
antecipatórios e normativos (projecto, previsão, escolha etc); 3Q de conduta, à
qual pode faltar o carácter de uniformidade (ABBAGNANO 2007.p.176).

Portanto, depois de conseguirmos ter o significado do comportamento, já encontramos e


é muito fácil percebermos o conceito de comportamento organizacional.

Na óptica de Chiavenato (2008.p.9), defende que o Comportamento Organizacional é


um campo de estudos que investiga o impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm
sobre o comportamento nas organizações, com o propósito de utilizar esse
conhecimento com vista a promover a melhoria da eficiência e da eficácia
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organizacional. Enquanto campo de estudos focaliza-se em três determinantes:


indivíduos, grupos e organização enquanto sistema.

Ainda nesta linha de pensar, Robbin (2005.p.24), comenta que:


A rede norte-americana Starbucks compreende como o comportamento
organizacional afecta o desempenho de uma organização. A empresa construiu
e mantém uma excelente relação com seus funcionários oferecendo opções de
participação accionaria e assistência médica e odontológica integral para todos,
inclusive para os funcionários de meio período. Funcionários bem treinados e
respeitados tratam bem os clientes. Com cerca de 25 milhões de visitantes em
suas lojas toda semana, a Starbucks continua abrindo novas unidades em todo o
mundo e aumentando sua receita em 20 por cento ao ano ( ROBBIN,
2005.p.24).
No entanto, depois das duas definições dos autores acima ilustrada, é imperioso
salientarmos que o comportamento organizacional aplica o conhecimento obtido sobre
as pessoas, os grupos e o efeito da estrutura sobre o comportamento, para fazer com que
as organizações trabalhem mais eficazmente.

Existe uma concordância crescente de opiniões sobre os componentes ou tópicos que


constituem a área de estudos do comportamento organizacional. Embora haja alguma
controvérsia sobre a importância relativa de cada um dos tópicos do comportamento
organizacional, é consenso que ele inclui componentes básicos como motivação,
comportamento e poder de liderança, comunicação interpessoal, estrutura e processos de
grupos, aprendizado, desenvolvimento de atitudes e percepção, processos de mudanças,
conflitos, planejamento do trabalho e estresse no trabalho (Ibidem.p.25).

1.3. Evolução histórica do comportamento organizacional

Durante as definições concluímos que o comportamento organizacional) investiga o


impacto que indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das
organizações, com o propósito de utilizar esse conhecimento para promover a melhoria
e eficácia organizacional. Mas nem sempre foi assim, ora vejamos:

Embora as relações humanas tenham existido desde o início dos tempos, a arte e
a ciência de se tentar lidar com elas em organizações complexas são
relativamente novas. Antes da revolução industrial, as pessoas trabalhavam
sozinhas ou em grupos tão pequenos que suas relações de trabalho poderiam ser
facilmente resolvidas. Popularmente, assumiu-se que, sob essas condições, as
pessoas trabalhavam numa falsa realização e felicidade, ( CHIAVENATO
(2008.p.13).
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No entanto, as condições reais eram brutais e dolorosas. As pessoas trabalhavam da


madrugada até o anoitecer, sob condições intoleráveis de doença, sujeira, perigo e
escassez de recursos. Tinham que trabalhar dessa forma para sobreviverem e não tinham
nenhuma satisfação no trabalho.

Foi então que, impulsionada por diversos factores, aconteceu a revolução


industrial. Logo no começo, as condições humanas não melhoraram, mas pelo
menos a semente de uma melhoria foi plantada. A indústria expandiu o
suprimento de bens e conhecimentos, e passou a oferecer aos trabalhadores
salários mais elevados, menos horas trabalhadas e mais satisfação. Foi a partir
dessa mudança que surgiu o comportamento organizacional, ( CHIAVENATO
(2008.p.15).

Portanto, é imperioso engordarmos a citação acima ilustrada, frisando que a revolução


industrial ocorreu na Inglaterra e foi a grande responsável pela consolidação do sistema
capitalista no qual vivemos hoje. Embora tenha ocorrido de forma restrita, somente na
Inglaterra, essa revolução repercutiu em toda a economia mundial. A partir dela, os
trabalhadores lutaram por melhores condições de trabalho, com menos horas
trabalhadas e recebendo os seus salários. A revolução industrial também propiciou o
desenvolvimento urbano, trazendo inúmeros problemas sociais (Grifos de autores).

1.4. A importância do estudo do Comportamento Organizacional

Sistematicamente na história da humanidade, os processos de civilização e o


desenvolvimento das organizações têm experimentado um percurso semelhante.
Conforme nos conta Bergue (2014.p.29), que:

Impérios, culturas e civilizações (e.g., Egipto, China, Grécia, Roma), religiões e


grupos profissionais (e.g., grémios) ou ideológicos (e.g., Maçonaria), têm
utilizado diferentes formas organizacionais como meio para alcançar os seus
objectivos. Não obstante, a grande variedade e sobretudo a presença das
organizações nas sociedades é um fenómeno relativamente novo, desenvolvido
progressivamente a partir da segunda metade do século XIX e principalmente
no século XX. (BERGUE, 2014.p.29).

Ainda no aforismo de Bergue (2014.p.29), vimos que não é só uma questão de


quantidade, as novas organizações são maiores e mais complexas, melhor organizadas,
mais inter-relacionadas entre si e com maior capacidade de influência sobre os seus
membros. Neste caso, o autor acima ilustrado elabora três posições muito importantes
no estudo do comportamento organizacional, que são:
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 As organizações são consideradas como o veículo através do qual as esferas


vitais das pessoas são planificadas e racionalizadas, articuladas, cobaias da
ciência, convertidas em mais eficientes;

 As organizações desempenham um papel fundamental no mundo contemporâneo


e a sua presença afecta todos os sectores da vida social;

 Comportamento Organizacional é uma tarefa fundamental para qualquer


profissional interessado na gestão das organizações, no seu estudo e na
intervenção psicossocial nas mesmas.

1.5. As dificuldades no estudo do Comportamento Organizacional

Nos itens anteriores definimos, de um modo mais geral, o comportamento


organizacional como o estudo sistemático dos comportamentos e das atitudes que as
pessoas expressam nas organizações.

Por isso segundo Freitas (2015.p.11), comenta que o estudo das organizações e do
comportamento organizacional é uma tarefa que implica uma certa dificuldade por
vários motivos, que podem ser resumidos do seguinte modo:

 Em primeiro lugar - as organizações são compostos sociais complexos, com


grande variedade de aspectos que podem ser abordados por diferentes
disciplinas. Assim, o comportamento organizacional e as organizações são
estudados por psicólogos, sociólogos, economistas, antropólogos, gestores, etc.
Interessados no funcionamento das organizações, na sua influência no
comportamento dos indivíduos, nos seus produtos e resultados organizacionais;

 Em segundo lugar - a consequência desta complexa abordagem do


comportamento organizacional e das organizações é a grande dificuldade para
definir os conceitos de comportamento organizacional e de organização;

 Em terceiro lugar - as próprias organizações adoptam formas diferentes e


heterogéneas para fazer face ao aumento da competitividade, à globalização, à
introdução das tecnologias da informação e ao dinâmico contexto económico
(Ibidem.p.14).
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1.6. Disciplinas que contribuem para o estudo do Comportamento


Organizacional

Segundo Robbins (2005.p.26), o estudo do comportamento organizacional é uma


ciência aplicada que se apoia na contribuição de outras disciplinas comportamentais. As
áreas predominantes são a Psicologia, a Psicologia Social, a Sociologia, a Antropologia
e a Ciência Política. Ora vejamos a contribuição de cada disciplina:

 A psicologia - contribui na medida em que busca medir, explicar e, algumas


vezes, modificar o comportamento dos seres humanos e dos animais. Os
psicólogos dedicam-se ao estudo e ao esforço de compreender o comportamento
individual. Os cientistas que contribuem nesta área de conhecimento são os que
estudam as teorias relativas ao processo de aprendizagem e à personalidade, os
psicólogos clínicos e, principalmente, os psicólogos organizacionais e
industriais;
 Sociologia - contribui o sistema social no qual os indivíduos desempenham seus
papéis, ou seja, estuda as relações das pessoas entre si. Mas, a maior
contribuição dos sociólogos foi no estudo do comportamento dos grupos dentro
das organizações, especialmente as formais e complexas. Algumas das áreas do
estudo do comportamento organizacional que mais receberam contribuições da
sociologia foram a dinâmica de grupo, o desenho de equipas de trabalho, a
cultura organizacional, a teoria e a estrutura da organização formal, a tecnologia
organizacional e aspectos como poder, comunicação e conflitos;
 A psicologia social - sua contribuição é a influência de um indivíduo sobre o
outro. Um dos temas mais investigados pela psicologia social é a mudança como
implementá-la e como reduzir as barreiras para sua aceitação. Além disso, os
psicólogos sociais também fazem significativas contribuições nas áreas de
mensuração, entendimento e mudança de atitudes; padrões de comunicação; as
formas pelas quais as actividades em grupo podem satisfazer necessidades
individuais e o processo de tomada de decisão em grupo;
 A antropologia - contribui muito do nosso conhecimento de hoje sobre cultura
organizacional, ambiente organizacional e diferenças entre culturas dos países é
fruto do trabalho de antropólogos ou de pessoas que utilizaram sua metodologia;
 A ciência política estuda o comportamento dos indivíduos e dos grupos dentro
de um ambiente político. Alguns tópicos específicos desta área são a
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estruturação de conflitos, a alocação de poder e como as pessoas manipulam o


poder para o atendimento de seus próprios interesses.

1.7. Controlo e Comportamento Organizacional

Segundo Bergue (2014.p.88), subjacente à dinâmica organizacional está o conceito de


controlo. A organização é uma estrutura de controlo. O controlo é um conceito seminal
e que assume posição central em gestão, podendo ser considerado um pressuposto
fundamental da organização.

Portanto, embora presente na organização sob diferentes perspectivas, o controle não é


uma categoria explicitada.

De acordo com Bergue (2014.p.88), o termo controlo não é explicitado por Taylor
(1987), sendo esse conceito superficialmente apresentado por Fayol (1981), que, não
obstante, o eleva à condição de função administrativo.

[...] o controlo consiste em verificar se tudo ocorre de acordo com o programa


adoptado, as ordens dadas e os princípios admitidos. Tem por objetivo assinalar
as faltas e os erros, a fim de que se possa repará-los e evitar sua repetição
[..]Durante seus estudos, elencou 14 princípios básicos de gestão, a saber:
divisão do trabalho, autoridade, disciplina, unidade de comando, unidade de
direcção, subordinação do interesse individual ao interesse comum,
remuneração, centralização, cadeia de autoridade, ordem, equidade, estabilidade
no emprego, iniciativa e moral (FAYOL 1981, APUD BERGUE,
2014.p.89).

A expectativa de regularidade de funcionamento do arranjo organizacional assumida


pelos clássicos do pensamento administrativo foi projectada não somente à organização
pública vinculada ao senso de mecanicismo, mas em consonância com este, ao de
impessoalidade.

Reconhecido o controle como um pressuposto inerente à organização, esse pressuposto


sobre a conformação da Administração Pública Moçambicana assume duas abordagens
de incidência: a dos postulados do pensamento administrativo clássico e a das ciências
jurídicas.
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Conclusão

Chegando a este epílogo, é imperioso salientarmos que o campo do Comportamento


Organizacional permite fazer um estudo sistemático que melhora as previsões sobre
comportamentos que de outra forma seriam feitas de forma intuitiva. Oferece desafios e
oportunidades para os estudantes universitários, futuros gestores de empresas melhor
entenderem as diferenças e ajuda a perceber o valor da diversidade das pessoas,
políticas e práticas que necessitam de ser alinhadas. Pode melhorar a qualidade e as
produtividades dos funcionários mostrando aos gestores.

Também nos torna pertinente argumentar que as organizações não se limitam mais às
fronteiras dos países. O mundo virou uma aldeia global, e as pessoas, então, precisam
aprender a lidar com diferentes culturas. Um dos desafios mais importantes e
abrangentes enfrentados pelas organizações hoje em dia é a adaptação às diferenças
entre as pessoas. O termo utilizado para descrever esse desafio é: diversidade da força
de trabalho. Enquanto a globalização enfoca as diferenças entre pessoas de vários
países, a diversidade da força de trabalho visa às divergências entre as pessoas em um
mesmo país.
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Referencias Bibliográficas

Abbagnano N, (2007). Dicionário de Filosofia, Martins Fonte, São Paulo.

Bergue, S. T. (2014). Comportamento organizacional. 3.ed. Florianópolis: UFSC;


[Brasília]: CAPES : UAB.

Chiavenato, I.(2008). O Capital Humano das Organizações. São Paulo: Ed.Atlas

S.A.

Freitas, L. B. C.(2015). Comportamento Organizacional. MT- Cuiabá

Freitas (2015)

Robbin, S. P. (2005). Comportamento Organizacional. Tradução técnica Reynaldo


Marcondes. - 11. ed. - São Paulo: Pearson Prentice Hall.

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