RESENHA: “Unidade 1: ORGANIZAÇÕES: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E
DIMENSÕES DE ANÁLISE” SCHULTZ, G. INTRODUÇÃO À GESTÃO DE ORGANIZAÇÕES. SEAD/UFRGS – PORTO ALEGRE: EDITORA DA UFRGS,2016.
IFMG – Campus Sabará
SERRA, ES – 2021
Conforme oque é abordado no livro podemos dizer que existem várias definições para se dar ao que é denominado como “organizações” algumas mais complexas e outras mais objetivas, algumas confeço que confundiu a minha cabeça porém em sua maioria se voltaram em um mesmo contexto, ou seja, sua estrutura é voltada para o coletivo, seja no seu funcionamento ou no seu objetivo. Sendo assim, podemos conceituar como, organização é um sistema de atividades pessoais com o mesmo propósito, metas e objetivos. Se olharmos com atenção organizações estão sempre presentes a nossa volta, e tem uma grande influencia nas pessoas, seja como profissional ou pessoal. Basicamente, vivemos em uma organização de direito, onde os indivíduos são moldados da forma que se é correto para aquela organização, exemplo, o Estado é uma organização, onde o poder legislativo por séculos determina a forma de como devemos agir perante a sociedade ou não. Sendo assim, podemos dizer que o homem é produto e sujeito das relações sociais que estabelece e o mundo, nesta perspectiva, é visto como uma construção humana. O homem se constrói nas suas relações, inclusive dentro e fora das organizações, dentro delas esses são moldados da forma em que irão conseguir atender as suas necessidades quanto organização. As organizações estão fortemente ligadas à cultura quem vem se formando ao decorrer dos anos. Os indivíduos e as organizações se interdependem, já que as organizações se formam sob condições sociais, políticas, cognitivas, culturais e ambientais. Ao se falar em organização, se vem à administração, essa que está presente com intuito de planejar, cumprir planos e metas, organizar e ainda controlar as pessoas inseridas naqueles meios. Em consideração aos diversos autores a administração possui de diferentes conceitos e afazeres, cada um ligado a determinada área da administração, já que é um setor em que é capaz de encontrar diversas pessoas trabalhando em diferentes cargos. Através dessa variedade conseguimos conceituar como administração o ato de administrar ou gerenciar negócios, pessoas ou recursos, com o objetivo de alcançar metas definidas. Mas uma coisa é certa, os administradores precisam estar constantemente atentos as mudanças internas e externas a fim de conseguir realizar suas atividades de maneira eficaz, já que as organizações e os indivíduos estão em constante mudança e a não observação poderá acarretar em problemas na administração. Ainda em relação ao conceito o de SILVA parece o mais amplo ao dizer que, “a administração consiste em um conjunto de atividades dirigidas à utilização eficiente e eficaz dos recursos, no sentido de alcançar um ou mais objetivos ou metas da organização”, já que seu conceito busca não somente a parte dos objetivos como também a forma em que e feito os processos levando para a Logística propriamente, nos deparamos com as funções conhecidas como o ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) ,ou seja, planejar; executar; verificar e agir, esse acolhido pelas organizações com o intuito de: Estabelecer metas localizando o problema, analisando as possíveis causas do problema e definindo um plano para resolve-los; Executar os planos definidos anteriormente; verificar e analisar os resultados das atitudes tomadas e por fim incorporar os aprendizados e ajustar as possíveis falhas a partir do que está dando errado. Henri Fayol (1968), tido como um dos precursores da escola clássica da administração, preceitua que a gerência administrativa deve identificar as tarefas básicas que compõem cada uma das atividades executadas em uma organização. As atividades fazem parte das funções individuais, e estas, consequentemente, formam as unidades administrativas que compõem os departamentos. Na visão de March e Simon (1972), a “gerência administrativa” deve analisar o “complex de tarefas” das organizações. Já segundo Fayol (1947, apud WAHRLICH, 1986, p. 21), “organizar significa construir a dupla estrutura, material e humana, do empreendimento”. March e Simon (1972, p. 44-55) ponderam que essa abordagem – gerência administrativa – implica “muita comunicação e superposição” com a administração científica, diferenciando-se somente com relação à “conceituação”. Referindo-se às duas abordagens clássicas da administração (a Teoria da Administração Científica, de Taylor, e a Teoria Administrativa, de Fayol), os autores afirmam elas têm, “sobretudo nas versões mais formais, a mesma preocupação com as propriedade neurofisiológicas mais simples dos seres humanos e os tipos de tarefas mais simples que se executam nas organizações”. Preceitua Henri Fayol que “organizar uma empresa é dotá-la de tudo o que é útil a seu funcionamento: matérias-primas, utensílios, capitais e pessoal” (CARAVANTES, 1998, p. 46). Na avaliação de Chiavenato (2000, p. 84), as funções propostas por Fayol constituem o próprio “ato de administrar” ou “processo administrativo”.
As teorias formuladas decorrem de concepções pioneiras, as primeiras definidas como
Engenheiros da Organização, já que a preocupação central de análise recai sobre as tarefas e a anatomia das organizações e a ultima definida como Psicólogos da Organização, por terem como objetivo a análise do comportamento dos indivíduos. A teoria administrativa cientifica está fortemente ligada ao bem estar dos indivíduos da organização, trazendo consigo o ideal de melhoria nas condições de trabalho e eficiência nas atividades elaboradas pelos trabalhadores, propondo métodos que iriam ser úteis para que isso ocorresse, visando não somente a prosperidade do patrão como também do empregado, com esse meio as empresas começariam a crescer, já que os empregados não teriam a idéia que somente seus patrões lucrariam com seus esforços, sendo assim, o incentivo para os funcionários é de grande valia para que os métodos sejam eficazes. A administração científica consiste em preparar e fazer executar essas tarefas, para isso é necessário o planejamento e da correta instrução para os funcionários evitando que esse realize as atividades sem fadiga e sem prejuízo a sua saúde mental e física. O foco da administração científica, foi o organismo humano, levando em conta, por exemplo, fatores tais como a altura da mesa de trabalho, a posição e o tipo de movimentos das mãos, a posição das ferramentas, o ângulo de deslocamento dos braços, etc., foi analisado cada mínimo detalhe de como o corpo e a mente reagiria a esse método. Devido a esse estudo e considerando que as organizações dependiam fortemente de seus trabalhadores a administração científica pode ser pensada como um instrumento de trabalho, mas de seus superiores a fins de observar a prosperidade para os trabalhadores e não causar nenhum prejuízo a eles. A teoria administrativa visa igualmente a cientifica as propriedades neurofisiológicas, para o criador da teoria “organizar uma empresa é dotá-la de tudo o que é útil a seu funcionamento: matérias-primas, utensílios, capitais e pessoal”, por isso a idéia de administração visando também a neurofisiologia, sendo assim, ela se preocupa com a forma e a disposição organizacional e com as inter-relações estruturais das partes. Após teorias voltadas para o corpo, para o neurofisiológico criou-se a teoria das relações humanas, com o intuito de entender quais os fatores podem atrapalhar na vida profissional dos trabalhadores, essa teoria desconceitua a idéia de administração relacionada somente em controle, processos, objetivos e passa a trazer nele também as relações humanas. Ela defende um ser humano que pensa no coletivo e que coloca o grupo a que pertence em primeiro lugar e durante essa teoria foi identificado três tipos de grupos, o natural (relação diária), o família (prestígio) e o organizado. Através da teoria foi definido que fatores, físicos ou fisiológicos, não afetam tão intensamente o trabalho dos funcionários, mas a integração dentro de seu grupo de trabalho, sim. Sendo assim, a teoria das relações humanas se destaca justamente pelo grupo, pelo coletivo. Percebe-se que desde os primórdios os indivíduos necessitam de uma boa convivência com os outros para todas as atividades que exercem e nas organizações quanto mais houver a interação e o bom convívio entre os membros daquele grupo melhor será os rendimentos e de forma que não era prejudicar a saúde mental e nem a física, trazendo satisfação para o trabalhador e para a própria empresa.