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APRENDIZAGEM EM FOCO
ATUAÇÃO MULTIPROFISSIONAL
EM SAÚDE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Autoria: Hellen Emília Peruzzo Aveiro
Leitura crítica: Fabiane Gorni Borsato
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INTRODUÇÃO
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TEMA 1
INÍCIO
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Autoria: Hellen Emília Peruzzo Aveiro
Leitura crítica: Fabiane Gorni Borsato
TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO
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Os organogramas, por sua vez, são representações gráficas
que representam a estrutura formal da organização em um
determinado momento, ou seja, apresenta a disposição e
a hierarquia dos órgãos que a compõem. Eles podem ser
apresentados na organização de diferentes formas, tais como:
Estrutura Linear, Estrutura Linear Staff, Estrutura Funcional e
Estrutura Matricial. É importante que você compreenda que o
modelo escolhido por cada instituição vai depender da missão
e da visão dela, dos canais de troca e comunicação entre os
gestores e seus funcionários, além de como ela pretende exercer
sua gestão, de maneira mais centralizadora, verticalizada, ou
decentralizada, de modo horizontal (PICCHIAI, 2010). Pensando no
contexto da saúde, ela quem determinará as diretorias, os chefes
de divisão e os demais cargos subordinados.
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Quanto ao poder, Kurcgant (2016) o define como a capacidade
do indivíduo em interferir sobre a vontade dos agentes sociais
ou sobre seus interesses. Complementando a autora, o poder
ainda está relacionado à estrutura informal, justamente por nem
sempre estar associado à autoridade formalmente instituída a
partir das estruturas hierárquicas. Neste sentido é importante
compreender que o poder é diferente da autoridade. O poder,
bem como a cultura, consolida-se nas interações e nas práticas
cotidianas, ultrapassando os limites da estrutura formal e de
toda sua amplitude legal. Entretanto, o poder usa de seu aparato
formal quando desempenhado como prática de coerção, que
garante a coesão e o consensual necessários e suficientes aos
grupos para a continuidade das propostas e dos processos de
trabalho (KURCGANT, 2016).
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conjunto de habilidades essencial para o serviço e para o trabalho
das equipes, entretanto, também podem ser desafiadoras quando
se pensa nas relações interpessoais.
Referências bibliográficas
KURCGANT, P. (Coord.) Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2016.
PICCHIAI, D. Estruturas organizacionais: modelos. Universidade Federal de
São Paulo - Reitoria, 2010.
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• Desenvolver junto aos profissionais, meio para
aperfeiçoamento da comunicação.
Referências bibliográficas
LUZ, R. Gestão do clima organizacional. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2003.
PERUZZO, H. E. et al. Clima organizacional e trabalho em equipe na estratégia
saúde da família. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, DF, v. 72, n. 3,
p. 721-727, 2019.
TEORIA EM PRÁTICA
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em que o coordenador/diretor não leva em consideração as
opiniões dos profissionais ali atuantes. Além disso, sua cultura
organizacional é direcionada para o trabalho individualizado e
Autoria: Nome do autor da disciplina
fragmentado, sem
Leitura crítica: Nome doestímulo à consolidação do trabalho em equipe.
autor da disciplina
Você tem a sensação de que cada um trabalha por si e que não
tem voz no processo decisório dentro do trabalho. Diante desta
realidade e pensando nos reflexos da estrutura organizacional no
processo de trabalho, como você acredita estar sua satisfação e
motivação para o trabalho?
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
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Indicação 2
QUIZ
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c. Está sujeita aos sentimentos.
d. Leva em consideração aspectos como crenças e valores
dos colaboradores.
e. Tem como base a cultura e o poder.
a. À estrutura formal.
b. À estrutura informal.
c. Ao poder.
d. À cultura.
e. Ao clima organizacional.
GABARITO
Questão 1 - Resposta A
Resolução: A estrutura formal, além dos manuais, normas
e rotinas, também é representada pelo organograma que
estabelece as relações hierárquicas dentro das instituições.
Questão 2 - Resposta C
Resolução: A definição de poder está associada à capacidade
de influenciar o comportamento das pessoas sem que
necessariamente tenha autoridade formal instituída.
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TEMA 2
Trabalho em equipe
INÍCIO
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DIRETO AO PONTO
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potencializem a concretização técnica e a obtenção de resultado.
Ela também deve ser pertinente a momentos de reflexão e
negociação, pensando em identificar o melhor procedimento ou a
melhor explicação para a situação, e não somente para reavaliar a
técnica (PEDUZZI; LEONELLO; CIAMPONE, 2016).
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Figura 1 – Diferentes termos para trabalho em equipe
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Referências bibliográficas
PEDUZZI, M. Equipe multiprofissional de saúde: conceito e tipologia.
Revista Saúde Pública. v. 35, n. 1, p. 103-109, 2001.
PEDUZZI, M.; LEONELLO, V. M.; CIAMPONE, M. H. T. Trabalho em equipe
e prática colaborativa. In: Paulina Kurcgant (Org.). Gerenciamento em
Enfermagem. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016, p. 103-114.
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Referências bibliográficas
FERREIRA, A. B. H. Aurélio século XXI: o dicionário da Língua Portuguesa.
3ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999.
MUCCHIELLI, R. O trabalho em equipe. São Paulo: Martins Fontes, 1980.
TEORIA EM PRÁTICA
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
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Família. Dentre seus principais resultados destacou-se que a APS
representa um local de difusão de ações curativas, mas também,
de promoção da mudança do modelo vigente de cuidado em
saúde por meio do trabalho em equipe.
Indicação 2
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QUIZ
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a. Habilidades; Coletivos; Articulação; Interação.
b. Pessoas; Individuais; Articulação; Sobreposição.
c. Habilidades; Individuais; Articulação; Interação.
d. Pessoas; Coletivos; Comunicação; Sobreposição.
e. Processos; Coletivos; Comunicação; Interação.
GABARITO
Questão 1 - Resposta D
Resolução: O trabalho em equipe deve ser percebido como
ferramenta para a realização de atividades em que diferentes
pessoas assumem papéis interdependentes em prol de um
objetivo comum a todos, em que cada qual oferece suas
habilidades na construção de um produto final.
Questão 2 - Resposta B
Resolução: O trabalho realizado pelas equipes
agrupamentos é bastante comum nos processos de trabalho
das instituições de saúde, principalmente por envolver um
conjunto de pessoas que planejam e tomam decisões de
maneira individualizada, sem que haja articulação entre
seus membros.
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TEMA 3
INÍCIO
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e a comunidade. Outro aspecto importante é a premissa
da integralidade em suas diferentes vertentes, com uma
atenção especial no desenvolvimento do trabalho em equipe
interdisciplinar, contribuindo para a desconstrução do cuidado
em saúde fragmentado (BRASIL, 2017).
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categorias profissionais para complementar e qualificar o trabalho
realizado nas equipes da ESF, resultando na criação do Núcleo
de Apoio à Saúde da Família (Nasf), que posteriormente passou a
se chamar Núcleo de Apoio à Saúde da Família e Atenção Básica
(Nasf-AB). Ele tem como intuito agregar valor à assistência já
oferecida, além de ampliar a abrangência e as possibilidades de
resolubilidade das ações da atenção básica (BRASIL, 2017).
Referências bibliográficas
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 1.444, de 28 de dezembro de 2000.
Estabelece incentivo financeiro para a reorganização da atenção à saúde
bucal prestada nos municípios por meio do Programa de Saúde da Família.
Diário Oficial da União, 29 dez. 2000. Disponível em: http://www1.saude.
rs.gov.br/dados/11652497918841%20Portaria%20N%BA%201444%20de%20
28%20dez%20de%202000.pdf. Acesso em: 21 dez. 2020.
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BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de atenção à Saúde. Departamento
de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. Série E. Legislação
em Saúde. Brasília, 2012. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/
publicacoes/geral/pnab.pdf. Acesso em: 21 dez. 2020.
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relacionado à cultura histórica e socialmente fundamentada
na formação em consultórios particulares, a partir do
desenvolvimento de ações mecanizadas, além do baixo incentivo
para o trabalhar em equipe, indispensáveis para a atuação na
atenção primária (GIUDICE; PEZZATO; BOTAZZO, 2014).
Referências bibliográficas
GIUDICE, A. C. M. P.; PEZZATO, L. M.; BOTAZZO, C. Práticas avaliativas:
reflexões acerca da inserção da saúde bucal na Equipe de Saúde da Família.
Saúde Debate, v. 37, n. 96, p. 32-42, 2013.
PERUZZO, H. E. et al. Os desafios de se trabalhar em equipe na estratégia
saúde da família. Escola Anna Nery, v. 22, n. 4, 2018.
TEORIA EM PRÁTICA
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LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
Indicação 2
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QUIZ
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c. Oferecer atendimento especializado para o indivíduo, sem
considerar sua família ou a comunidade.
d. Desestimular a participação social, bem como a autonomia
dos indivíduos e comunidade.
e. Reorganizar o modelo de atenção à saúde por meio
da atenção básica, centrando esforços na promoção e
prevenção da doença.
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: A equipe da ESF é constituída por um enfermeiro,
um médico generalista, um ou dois auxiliares de enfermagem
e de quatro a seis agentes comunitários de saúde.
Questão 2 - Resposta E
Resolução: Na tentativa de reorganizar o modelo de
atenção à saúde por meio da atenção básica, que antes era
centrado na doença e na valorização da atenção hospitalar,
pensou-se na criação de uma equipe multiprofissional
a partir do PSF, que mais tarde passou a se chamar ESF.
Sendo assim, esta proposta veio reforçar os pressupostos
da Atenção primária à Saúde, com base em uma atenção
integral, de maneira efetiva, garantindo a prevenção,
promoção, diagnóstico, tratamento e reabilitação,
promovendo a autonomia das pessoas.
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TEMA 4
Prática interprofissional
colaborativa em saúde
INÍCIO
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Autoria: Hellen Emília Peruzzo Aveiro
Leitura crítica: Fabiane Gorni Borsato
TEMA 1
TEMA 2
TEMA 3
TEMA 4
DIRETO AO PONTO
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interesses particulares e um certo grau de autonomia profissional.
Trata-se, ainda, de uma disposição frente ao gerenciamento do
cuidado em saúde, que abarca práticas clínicas novas, integração
da assistência e elaboração de redes de cuidado nos diferentes
níveis da atenção (D’AMOUR et al., 2008; AGRELI, 2017).
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É importante compreender que tanto a comunicação
interprofissional quanto a Atenção Centrada na Pessoa (ACP)
fazem parte de um conjunto de competências essenciais para
o desenvolvimento da Pics. Neste sentido, existe uma mudança
no olhar dos profissionais e dos serviços, direcionando o foco da
atenção para as necessidades de saúde dos indivíduos, ou seja, para
ACP elemento de mudança do modelo de atenção, uma ferramenta
para maior racionalidade dos custos e que contribui para melhorias
na qualidade da assistência e cuidados à saúde (AGRELI, 2017).
Referências bibliográficas
AGRELI, H. L. F. Prática interprofissional colaborativa e clima do trabalho
em equipe na Atenção Primária à Saúde [tese]. São Paulo. Escola de
Enfermagem, Universidade de São Paulo, 2017. Disponível em: https://
www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7140/tde-27062017-165741/publico/
Heloise_01_04_17.pdf. Acesso em: 21 dez. 2020.
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D’AMOUR, D. et al. A model and typology of collaboration between
professional in healthcare organization. BMC Health Services Research,
v. 8, n. 188, 2008. Disponível em: https://bmchealthservres.biomedcentral.
com/articles/10.1186/1472-6963-8-188. Acesso em: 21 dez. 2020.
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Esta comunicação, pautada em aspectos pouco efetivos, distancia a
equipe do agir comunicativo (PREVIATO; BALDISSERA, 2018).
Referências bibliográficas
GOCAN, S.; LAPLANTE, M. A.; WOODEND, K. Interprofessional collaboration
in Ontario’s family health teams: a review of the literature. J. Res. Interprof.
Pract. Educ., v. 3, n. 3, p. 1-19, 2014. Disponível em: https://jripe.org/index.
php/journal/article/view/131. Acesso em: 21 dez. 2020.
PREVIATO, G. F.; BALDISSERA, V. D. A. A comunicação na perspectiva
dialógica da prática interprofissional colaborativa em saúde na Atenção
Primária à Saúde. Interface (Botucatu), v. 22, n. 2, p. 1535-1547, 2018.
DOI: 10.1590/1807-57622017.0647.
TEORIA EM PRÁTICA
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nem compartilham informações entre si. Frente a este cenário,
quais ações você pode adotar para estimular a Pics em sua equipe
de trabalho no contexto da APS?
LEITURA FUNDAMENTAL
Indicações de leitura
Indicação 1
Indicação 2
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estratégia para o desenvolvimento de um trabalho compartilhado,
comunicativo e transformador.
QUIZ
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b. Perspectiva aumentada do cuidado à saúde; usuário como
agente ativo no cuidado e na participação social; e relação
interprofissional e com o usuário.
c. Rede de apoio aos gestores; desenvolvimento de comissões
internas; e relação multiprofissional.
d. Perceptiva aumentada do cuidado à saúde; rede de apoio ao
gestor; e ações mútuas entre profissionais.
e. Colaboração ativa; educação permanente; e usuário como
agente ativo no cuidado.
GABARITO
Questão 1 - Resposta B
Resolução: Os três elementos-chave são a perspectiva
aumentada do cuidado à saúde, usuário como agente
ativo no cuidado e na participação social, e relação
interprofissional e com o usuário, que direcionam para uma
prática compartilhada entre profissionais de outras áreas.
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Questão 2 - Resposta D
Resolução: Troca unilateral de informações dentro do
processo de trabalho com a utilização de ferramentas
tecnológicas, por meio do prontuário eletrônico, das
redes sociais, dos aplicativos do celular e de reuniões
de equipe esporádica prejudicam a comunicação
efetiva e interprofissional.
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BONS ESTUDOS!