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Teoria do Desenvolvimento

Organizacional

Daiana
Eliane
Larissa
Marla
Priscila
O que é a Teoria do Desenvolvimento Organizacional:

É uma teoria que visa a partir de análise de fatores internos e externos, aperfeiçoar
valores e as estruturas organizacionais, para que a empresa consiga acompanhar as mudanças e
tendências do mercado para garantir um melhor funcionamento.
Ao implementar o desenvolvimento organizacional a empresa gera mudanças, tanto
no comportamento humano, como em sua estrutura. Dessa forma, ela se torna mais adaptável as
novas tecnologias e aos constantes desafios do mercado, sendo capaz de estabelecer metas mais
assertivas.
• Segundo French e Bell, o desenvolvimento organizacional pode ser definido como um esforço
de longo prazo, apoiado pela alta direção, no sentido de melhorar os processos de resolução
de problemas de renovação organizacional, particularmente por meio de um eficaz e
colaborativo diagnóstico e administração de cultura organizacional – com ênfase especial nas
equipes formais de trabalho, equipes temporárias e cultura intergrupal – com assistência de
um consultor – facilitador e a utilização da teoria e da tecnologia das ciências
comportamentais, incluindo ação e pesquisa.
Origem

A abordagem do desenvolvimento organizacional surgiu a partir do ano de 1962 em função das


finanças no mundo das organizações e da adequação das estruturas convencionais a essas novas
circunstâncias. O desenvolvimento organizacional não teve apenas um autor, mas quem á iniciou
foi Leland Bradford e pode ser considerado um desdobramento da teoria comportamental em
sentido a abordagem sistêmica.
Fatores atribuídos a origem do desenvolvimento organizacional:
-A dificuldade de operacionalizar os conceitos das diversas teorias administrativas;
-Os estudos sobre a motivação humana;
-Criação do Laboratório Nacional de Formação (National Training Laboratories –NTL) de Bethel
em 1947.
-A publicação em 1964 de um livro, por um grupo de psicologos do Laboratorio Nacional de
Formação (National Training Laboratories –NTL);
-A pluralidade de mudanças no mundo;
-A fusão do estudo da estrutura e o estudo do comportamento humano nas organizações
integrados por meio da abordagem sistêmica;
-Os estudos sobre conflitos interpessoais;
-Os modelos de desenvolvimento organizacional se baseiam em quatro variáveis básicas:
ambiente, organização, grupo e indivíduo.
Principais Pensadores

O Desenvolvimento Organizacional é um desdobramento prático e operacional da


Teoria Comportamental a caminho da abordagem sistêmica. Consideramos como precursor deste
movimento teórico Leland Bradford, autor do livro “T-Group Theory and laboratory methods”
(Nova York, 1964).
O Desenvolvimento Organizacional é um processo que está relacionado com a Teoria
Comportamental. O autor que iniciou os estudos sobre essa teoria foi Leland Bradford. Essa
teoria aborda os estudos do comportamento humano e da estrutura. Além disso, é um esforço
para alterar comportamentos, valores, atitudes e estrutura de uma organização para que a
organização se adapte as mudanças e desafios cada vez mais comuns nas empresas.
O desenvolvimento organizacional surgiu em 1962 para facilitar o desenvolvimento e o
crescimento das organizações. Sua definição é de comportamentalismo característico que se
refere à organização como um conjunto de atividades diferentes realizadas por pessoas diferentes
que trabalham em prol da mesma.
O desenvolvimento organizacional se opõe a organizações tradicionais que utilizam
sistemas mecânicos que enfatizam os cargos da empresa e as pessoas individualmente, que
mantém o relacionamento entre patrão e funcionário através da imposição, divide o trabalho e
supervisão de forma rígida, centraliza o controle organizacional e soluciona conflitos por meio da
opressão.
Apreciação Crítica

O Desenvolvimento Organizacional é uma abordagem rica e ampla, mas não se pode


deixar de destacar algumas críticas.
Os mitos criados, como o de que o DO é delimitado, dependente e com embasamento
científico, pois na verdade há uma resistência à pesquisa convencional. Outro mito é o da
novidade, já na realidade o DO apresenta métodos e processos antigos com novos nomes. O
aumento da eficácia através do DO também é discutível. Há imprecisão na delimitação do DO, por
ser um assunto controvertido e com base muito heterogênea, além de enfatizar demais a
educação emocional. As aplicações de DO também podem ser consideradas distorcidas, pois não
há comprovação científica de que as técnicas de DO realmente melhoram o alcance de objetivos
das organizações.
Aplicação na Enfermagem

Os objetivos comuns de um programa de DO na enfermagem são principalmente a


criação de um senso de identificação das pessoas em relação à organização, dessa maneira busca-
se a motivação juntamente do comprometimento, compartilhamento de objetivos comuns e o
aumento de lealdade, além do desenvolvimento do espírito de equipe por meio da integração e
da interação das pessoas e o aprimoramento da percepção comum sobre o ambiente externo a
fim de facilitar a adaptação de toda a organização.
Quando se relaciona a teoria dos sistemas à Enfermagem, compreende-se que “as
organizações de saúde, integram os subsistemas do sistema maior, sendo esse o sistema de
saúde”. Assim, o subsistema organizacional é dependente de um sistema maior, o qual impõe
políticas e diretrizes.
Artigos

TEORIAS ADMINISTRATIVAS E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO: DE TAYLOR AOS DIAS ATUAIS,


INFLUÊNCIAS NO SETOR SAÚDE E NA ENFERMAGEM

A Teoria do Desenvolvimento Organizacional surge de um conjunto de idéias a respeito do ser


humano, da organização e do ambiente na perspectiva de propiciar o crescimento e
desenvolvimento organizacional, de acordo com suas potencialidades. Volta-se para estratégias
organizacionais planejadas através de modelos de diagnóstico, intervenção e de mudanças
envolvendo modificações estruturais ao lado de modificações comportamentais para melhorar a
eficiência e eficácia das empresas.1,3 A busca por modelos de estruturas organizacionais eficazes,
relacionando variáveis ambientais e formas estruturais, dá origem a Abordagem Contingencial e
marca o surgimento de um modelo denominado orgânico nas organizações. Este modelo, dotado
de grande flexibilidade, descentralização e desburocratização, é colocado como opção para
ambientes em constante mutação e condições instáveis, contrapondo-se, de certa forma, ao
modelo mecanicista que prevalece em situações e ambientes relativamente estáveis. No que se
refere à organização do trabalho esta abordagem privilegia a análise tecnológica, entre as
diversas contingências, no sentido de limites à reorganização do trabalho. Está associada à
participação do trabalhador, sendo que os estudos desenvolvidos colocam a participação
relacionada às variáveis de condições estruturais, que facilitam ou dificultam a interação
trabalhador/gerência e a propensão dos trabalhadores para buscar a participação. Desmistifica a
administração científica do trabalho e reconhece os fatores contingenciais que interferem nas
organizações e nas relações funcionais.
TEORIAS ADMINISTRATIVAS NA SAÚDE

• Na organização dos serviços de saúde no país, as teorias administrativas que mais exercem
influência são: a taylorista, clássica, das relações humanas, burocrática e da qualidade total.
Apesar das teorias administrativas, em especial a de qualidade total, trazerem contribuições
significativas na organização dos serviços, a aplicação desses modelos não tem contemplado
totalmente o atendimento das necessidades e subjetividades dos usuários e trabalhadores
em saúde e a melhoria da qualidade não tem refletido no trabalho, como esperado. A
construção do SUS incorporou princípios e diretrizes que exigem do Estado um modelo
assistencial voltado para os determinantes das condições de saúde da população, e não
apenas para o tratamento das doenças. Embora haja avanços na saúde em direção à
descentralização das ações e dos serviços, o gerenciamento ainda esbarra em um modo
herdado da administração científica inicial. Nesse sentido, tem como desafios superar o
modelo tradicional de gestão, desenvolver linhas teóricas que consigam um olhar
diferenciado para as especificidades; superar o reducionismo na atenção à saúde e, por fim,
criar práticas democráticas na dinâmica gerencial. O sistema organizacional de saúde deve
oferecer suporte necessário para qualificar os funcionários para melhor desenvolverem suas
atividades, beneficiando a organização, a clientela e a sociedade. Para isso, fazer necessária a
reestruturação da saúde no Brasil sob a tríade: satisfação da clientela, valorização do
profissional e qualidade dos serviços prestados.
Referencias bibliográficas
• file:///C:/Users/Usuario/Downloads/v15n3a17.pdf
• http://pucrs.campus2.br/~annes/tga.html
• http://administro.com.br/pdf/326a9e126a.pdf
• http://74.125.47.132/search?q=cache:p2q4-
0NN_KoJ:www.denilson.adm.br/Apostila_TGA.pdf+administra%C3%A7%C3%A3o+hist%C3%B
3ria&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Administra%C3%A7%C3%A3o
• http://www.cfa.org.br/download/RD1605.pdf
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Era_da_Informa%C3%A7%C3%A3o
• http://www.fecap.br/Portal/Arquivos/Graduacao_Rev_Estudante_On_Line/Lanza.pdf
• http://www.meuartigo.brasilescola.com/administracao/desenvolvimento-organizacional.htm
• http://br.geocities.com/carlos.guimaraes/holistica.html

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