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conhecendo as organizações
Prof Esp Andrea Veloso
O que são As organizações estão presentes no dia a dia de cada um
Organizações? de nós e influenciam a nossa vida, embora possamos não
1 perceber. Porém, desde pequenos estamos ligados a diversas
Conceitos básicos organizações, como quando somos inseridos no ambiente
escolar, mais tarde quando ingressamos no mercado de
.
trabalho, e sempre que consumimos produtos e serviços
Existem inúmeras definições para o termo
2 organização, mas para efeito de nossos
objetivos, uma definição bastante utilizada
nos é dada por Griffin e Moorhead (2015, p.
423):
3
Estrutura e cultura
organizacional: conhecendo as Para que uma organização atinja seus
organizações objetivos, é necessário que invista
energia, conhecimento, técnicas,
Essas definições dentre outros recursos, que só se
também nos mostram materializam através da ação
que as organizações são humana.
criadas e mantidas por
uma ou mais pessoas Assim, é evidente que uma
com objetivos organização não existe sem as pessoas
definidos, a fim de e a aplicação de suas capacidades
desenvolver e oferecer
físicas, cognitivas e emocionais em
produtos e serviços a
uma determinada seu trabalho.
comunidade
Segundo os especialistas, ao realizar essa importante tarefa de forma adequada, os
gestores da empresa devem buscar responder a algumas questões básicas. Vejamos quais
são essas questões e o significado de cada resposta:
4
A estrutura organizacional:
análises iniciais
A compreensão da estrutura organizacional pode
ser obtida, de uma forma bastante clara, através
de seu “organograma”, que é a sua representação
gráfica.
Ele mostra os cargos/funções, relações de
subordinação e linhas formais de comunicação
existentes na empresa.
A partir de sua análise, podem-se visualizar os
níveis de especialização do trabalho,
departamentalização, cadeia de comando,
amplitude de controle,
centralização/descentralização e formalização
existentes em uma determinada empresa
Modelo Mecanicista
Apresenta um formato de pirâmide com poucas funções no topo e muitas na base, no qual pode-se
perceber que há uma divisão detalhada (quadradinhos) das tarefas na base, o que representa um
alto nível de especialização, em que as tarefas são subdivididas em pequenos blocos fixos.
Também apresenta um alto nível de departamentalização, no qual as áreas são divididas de forma
clara e sem comunicação formal entre si.
A cadeia de comando é clara, existem de três a cinco funções ou áreas dentro do mesmo
departamento e todas respondem a apenas uma função de comando, e esta ao comando superior.
A amplitude de controle é limitada pelo delineamento de áreas específicas e subordinadas a um
único comando.
O modelo mostra ainda uma tendência à centralização, pois a autoridade para tomada de decisão
está concentrada no topo da hierarquia, seguindo a cadeia de comando.
O modelo sugere um alto nível de formalização, no qual existem regras e procedimentos que
determinam como o trabalho deve ser realizado.
Esse é o modelo mais comumente encontrado nas empresas brasileiras, independentemente do
porte, pois ainda há, no estilo de gestão, uma tendência a altos níveis de especialização e
departamentalização, baixa amplitude de controle, com alta centralização e alta formalização
(burocracia e controle).
Modelo Orgânico
Apresenta um formato circular, sugerindo:
* flexibilidade e mobilidade, no qual cada área é composta por equipes multifuncionais (e cada
colaborador pode exercer mais de uma função, dentro da mesma equipe), o que significa baixo nível
de especialização.
Ao mesmo tempo, demonstra baixo nível de departamentalização, sendo que as áreas possuem
diferentes configurações e os colaboradores podem migrar de uma área para outra, de acordo com a
demanda de projetos/serviços.
A amplitude de comando é alta, pois o modelo sugere que em cada equipe o poder de decisão
parece ser equitativo.
A hierarquia aparece de forma diluída (baixa centralização), com grande comunicação entre os
membros de cada equipe e com as demais equipes.
E, em consonância com os demais fatores, existe baixo nível de formalização, sugerindo que os
resultados finais de cada projeto prevalecem sobre as regras e procedimentos preestabelecidos.
Esse modelo é mais frequentemente encontrado em empresas que têm vocação para o
desenvolvimento de tecnologia e inovação, bem como em pequenas empresas.
Responda os tipos de Estruturas de acordo com os Organogramas apresentados:
2)
1)
4)
3)
A estrutura é uma representação objetiva de como uma organização “pensa” o seu
funcionamento e a maneira como pretende atingir os seus objetivos.
Assim, não oferece uma análise de valor (certo/errado, bom/ruim), pois sua adequação
depende do contexto em que a organização atua.
Os modelos apresentados são quase que opostos e sua apresentação tem o objetivo de
facilitar a visualização clara dos possíveis contrastes entre as diferentes formas que a
estrutura organizacional pode tomar e suas implicações práticas.
No entanto, é importante saber que existem outros modelos de organograma e estrutura
organizacional, como o modelo matricial, que se situa entre o modelo mecanicista e o
orgânico. Procure saber mais sobre outras possibilidades de estruturação.
O homem como um ser cultural: cultura,
subcultura e choques culturais
O homem como um ser cultural:
cultura, subcultura e choques culturais
Os elementos culturais são transmitidos de geração em geração
constituindo, por fim, a cultura de determinado grupo, sociedade
ou nação.
Dessa forma, é possível compreender a diversidade cultural e suas
manifestações através da arte (música, pintura, escultura,
cinema, teatro) ou expressão de religiosidade, por exemplo.
Basta pensarmos em nosso país, onde podemos identificar
diferentes características culturais em cada região ou estado,
traduzindo de certa forma um sentido de identidade e
compartilhamento de valores, preferências e códigos de conduta.
Assim, somos muitos e diferentes “Brasis”!
Quando consideramos mais de perto um mesmo grande grupo,
ainda é possível identificar a formação de grupos menores
(subgrupos) que, por compartilharem de características culturais
mais específicas, acabam por formar o que chamamos de
subcultura.
Importante ressaltar que, ao mesmo tempo em que as características
culturais compartilhadas favorecem o relacionamento, quando um grupo
considera que seu modo de vida é o mais correto e natural, enquanto os
demais são incorretos, estranhos, inadequados ou mesmo absurdos,
também caracteriza-se como uma distorção, que chamamos de
“etnocentrismo”, que dificulta e empobrece as relações entre as pessoas e
os grupos.
Inovação e riscos: O grau em que os funcionários são estimulados a serem inovadores e assumirem riscos;
Atenção aos detalhes: o grau em que se espera que os funcionários demonstrem precisão, análise e atenção aos
detalhes;
Orientação para os resultados: o grau em que os dirigentes focam os resultados mais do que as técnicas e os
processos empregados para o alcance deles;
Orientação para as pessoas: o grau em que as decisões dos dirigentes levam em consideração o efeito dos
resultados sobre as pessoas da organização;
Orientação para a equipe: o grau em que as atividades de trabalho são organizadas mais em termos de equipes do
que de indivíduos;
Agressividade: o grau em que as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de dóceis e acomodadas;
Estabilidade: o grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção do status quo em contraste ao
crescimento. (ROBBINS, 2002, p. 501
Atividade em grupo: