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ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

ORGANIZAÇÃO SISTEMAS E MÉTODOS

PROFESSOR:

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

KARLO GUILHERME CAVALCANTE PEREIRA

Fortaleza - Ceará

2011
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO..............................................................................................................

1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL...........................................................................

1.1 Estrutura Formal.............................................................................................

1.2 Estrutura Informal...........................................................................................

1.3 Características do Grupo Informal..................................................................

1.4 Vantagens da Estrutura Informal....................................................................

1.5 Desvatagens...................................................................................................

2. MODELOS DE ESTRUTURA ORGANIZACIONAL..................................................

2.1 Estrutura Linear..............................................................................................

2.2 Estrutura Linear Staff......................................................................................

2.3 Estrutura Funcional.......................................................................................

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................
INTRODUÇÃO

Este trabalho apresentará de forma abrangente a Estrutura Organizacional,


seus modelos estruturais, principais vantagens e desvantagens.

As organizações têm sido estruturadas de acordo com as funções exercidas


pelos seus respectivos órgãos e do relacionamento hierárquico e funcional entre
eles. E não de acordo com sua estratégia adotadas, o que seria mais correto.
1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A organização, segundo CHIAVENATO (1997), pode ser caracterizada


através de quatro princípios básicos: a divisão do trabalho, que nada mais é do que
a maneira pela qual um processo complexo pode ser decomposto em uma série de
pequenas tarefas que o constituem; a especialização, que implica que cada órgão
ou cargo passe a ter funções e tarefas específicas e especializadas; a hierarquia,
que divide a organização em camadas ou escalas ou níveis de autoridade, tendo
os superiores uma certa autoridade sobre os inferiores; e a distribuição da
autoridade e da responsabilidade.

A Estrutura Organizacional é a forma como as empresas se articulam para


desenvolver as suas atividades, não existe uma estrutura organizacional acabada e
nem perfeita, existe uma estrutura organizacional que se adapte adequadamente
às mudanças, o importante é que ela funcione de maneira eficaz, atingindo os
objetivos e cumprindo a missão da organização.

Toda organização é composta por estrutura, processos e resultados já


VASCONCELLOS & HEMSLEY (1986) entendem que a estrutura organizacional é
o resultado da interação entre os seguintes aspectos: escolha dos critérios de
departamentalização; definição quanto à centralização ou descentralização de
áreas de apoio; localização de assessorias; decisão quanto à amplitude de
controle; definição do nível de descentralização de autoridade; sistema de
comunicação; e definição quanto ao grau de formalização.

A estruturação dos serviços de uma organização não implica adotar os


mesmos critérios de agrupamento de funções para todas as unidades. A estrutura
mais recomendável para cada organização vai depender de sua realidade (interior
e exterior). A tendência atual são organizações horizontalizadas compostas por
órgãos temporários.

Conforme afirma Stoner, 1992, p.230 Estrutura Organizacional é a forma


pela qual as organizações são divididas, organizadas e coordenadas.
A estrutura depende das circunstâncias de cada organização em
determinado momento". Existem variáveis que contribuem para isso: a sua
estratégia, o meio ambiente em que opera, a tecnologia de que dispõe e as
características de seus participantes.

Outra condição muito importante é o ambiente em que a organização atua e que é


caracterizado por três tipos:

• O ambiente estável: tem pouca ou nenhuma mudança imprevista ou


repentina, as modificações podem ser planejadas com bastante
antecedência. Devido ao ritmo crescente de mudança tecnológica, é difícil
encontrar-se ambientes organizacionais estáveis. Mesmo assim, eles
existem.
• O ambiente em transformação, em que as tendências de mudanças são
visíveis e constantes, num ambiente em transformação, pode haver
inovação em produto, mercado, legislação ou tecnologia. Mas estas
mudanças provavelmente não pegarão os diretores da organização
completamente de surpresa. É provável que as tendências sejam visíveis e
previsíveis e as organizações se ajustam com facilidade. Esse tipo de
ambiente é o mais comum entre as organizações, pelo fato das empresas
sempre estarem se transformando em busca de constantes melhorias.
• O ambiente turbulento, em que as mudanças são velozes, oportunistas e,
não raro, surpreendentes. Quando concorrentes lançam produtos novos
inesperadamente, quando se aprovam leis sem que se seja prevenido e
quando avanços tecnológicos revolucionam projetos de produtos ou
métodos de produção, a organização está num ambiente turbulento. Poucas
organizações operam constantemente em turbulência. Ocorrendo uma
mudança rápida e radical, estas geralmente passam por um período apenas
temporário de turbulência antes de se ajustarem.

A estrutura organizacional dentro de um contexto geral se subdivide em


duas: Estrutura Formal e informal.

1.1 Estrutura Formal


É uma estrutura que é planejada, é oficial, o fluxo de autoridade é
descendente, ela é a mais estável, é sujeita ao controle da direção e pode crescer
a um tamanho imenso, dependendo da organização.
Segundo Chiavenato (2004, p. 161):

Dá-se o nome de organização formal à estrutura de relações profissionais


entre pessoas, planejada no sentido de facilitar o alcance dos objetivos
globais da organização. Organização formal é a organização oficialmente
adotada e é geralmente caracterizada pelo organograma e pelos manuais
de organização.

Essa estrutura que a grande maioria das empresas adotam, segundo


OLIVEIRA (1994), é aquela deliberadamente planejada, e formalmente
representada, em alguns aspectos, em organogramas. O organograma, segundo
MINTZBERG (1995), apesar de não mostrar os relacionamentos informais, retrata
fielmente a divisão do trabalho e exibe de forma clara quais posições existem na
organização, como estas são agrupadas em unidades e co,mo a autoridade formal
flui entre elas, conforme modelo abaixo.

Figura 1: Organograma do grupo


Fonte: www.gruposervis.com.br
Fonte: Criação própria

Nessa fase, a definição de suas atribuições se torna mais criteriosa, ou seja,


aqui a estrutura formal pode alcançar proporções imensas.
No desenvolvimento da estrutura formal deve-se considerar os seus componentes,
seus condicionantes e seus vários níveis de influência. Pois será, a partir de uma
estrutura bem implementada que uma empresa irá alcançar seus objetivos
estabelecidos.

Os principais fatores para a criação de uma estrutura formal empresarial são:

Nessa fase, a definição de suas atribuições se torna mais criteriosa, ou seja,


aqui a estrutura formal pode alcançar proporções imensas.
No desenvolvimento da estrutura formal deve-se considerar os seus componentes,
seus condicionantes e seus vários níveis de influência. Pois será, a partir de uma
estrutura bem implementada que uma empresa irá alcançar seus objetivos
estabelecidos.

Os principais fatores para a criação de uma estrutura formal empresarial são:

• Focar os objetivos estabelecidos pela empresa;


• Realizar atividades que podem chegar nesses objetivos;
• Distribuir as funções administrativas para cada funcionário desempenhar;
• Levar em consideração habilidades e limitações tecnológicas;
Tamanho da Empresa

1.2 Estrutura Informal

São identificadas com a interação social estabelecidas entre as pessoas,


desse modo, progride espontaneamente no momento que as pessoas se reúnem.
Traduz as relações que habitualmente não surgem no organograma. São
comportamentos pessoais e sociais que não são documentados e reconhecidos
oficialmente entre os membros organizacionais, aparecendo inevitavelmente em
decorrência das necessidades pessoais e grupais dos empregados.
Para Rebouças (2002, p. 86):

Estrutura informal é a rede de relações sociais e pessoais que não é


estabelecida ou requerida pela estrutura formal. Surge da interação social
das pessoas, o que significa que se desenvolve, espontaneamente,
quando as pessoas se reúnem. Portanto, apresenta relações que,
usualmente, não aparecem no organograma.

A organização informal é o meio onde os funcionários expõem suas idéias e


se relacionam dentro da organização. Esses grupos geralmente são estimulados
fora do ambiente de trabalho, caracterizado por um relacionamento espontâneo.
Essa relação ajuda a empresa quando é de seu conhecimento, na tomada de
decisão, pois ela conhece de maneira melhor a forma como os grupos pensam e
agem para assim alcançarem seus objetivos.

1.3 Características do Grupo Informal

• Presente nos indivíduos.


• Sempre existirão.
• A autoridade flui na maioria das vezes na horizontal.
• É instável.
• Não está sujeita a controle. Está sujeita aos sentimentos.
• Líder informal.
• Desenvolve sistemas e canais de comunicação.

1.4 Vantagens da estrutura informal

• Proporciona maior rapidez no processo.


• Complementa e estrutura formal.
• Reduz a carga de comunicação dos chefes.
• Motiva e integra as pessoas na empresa.
• Perspectivas próprias para um melhor desempenho.

1.5 Desvantagens

• Desconhecimento das chefias.


• Dificuldade de controle.
• Possibilidade de atritos entre pessoas
2. Modelos de Estrutura Organizacional

2.1 Estrutura Linear

É a estrutura organizacional mais simples e antiga, baseada na autoridade


linear. A autoridade linear é uma decorrência do princípio da unidade de comando:
significa que cada superior tem autoridade única e absoluta sobre seus
subordinados e que não a reparte com ninguém.

A organização linear ou estrutura linear tem suas origens na organização


dos antigos exércitos e na organização eclesiástica dos tempos medievais. Entre o
superior e os subordinados existem linhas diretas e únicas de autoridade (que
significa o direito organizacional de exigir o cumprimento de ordens e execução de
tarefas) e de responsabilidade (que significa o dever ou incumbência de seguir
ordens e executar tarefas). Devido a estas linhas de autoridade e responsabilidade
ocorre à cadeia escalar.

É comum em empresas pequenas, onde não há diversificação do trabalho,


pouca especialização e trabalhos menos complexos. Todos os órgãos são
estruturados sob uma única linha de subordinação. Há centralização das decisões,
as linhas formais de comunicação, geralmente com fluxo descendente. Cada
unidade de trabalho executa tarefas especificas e bem definidas, corresponde a
uma estrutura simples.

2.2 Estrutura Linear Staff

A organização linha-staff é o resultado da combinação dos tipos de


organização linear e funcional, buscando-se incrementar as vantagens desses dois
tipos de organização e reduzir as suas desvantagens.
A Organização linha-staff apresenta características mais complexas. Suas
principais características são: agregar conhecimento novo e especializado a
organização; Facilita a utilização de especialistas e Possibilita a concentração de
problemas específicos nos órgãos staff.
Vantagens:

A assessoria especializada não pode interferir nos órgãos em que presta


serviços, mantendo-se dessa forma, o principio da autoridade única; Atividade
conjunta entre os órgãos: enquanto os de linha se dedicam as atividades básicas,
os de staff responsabilizam-se pela execução de serviços especializados, dessa
forma cada órgão atua na sua especialidade.

2.3 Estrutura Funcional

Para Djalma (2002, p. 84): Organização da empresa é a ordenação e o


agrupamento de atividades e recursos, visando ao alcance de objetivos e
resultados estabelecidos.

Para ROBBINS (2000:171), “nenhum tópico em administração sofreu mais


mudanças nas últimas décadas do que a área de estrutura organizacional”; na
opinião de NADLER e TUSHMAN (2000: 69), “as mudanças no ambiente dos
negócios desafiam as premissas do desenho organizacional.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

OLIVEIRA, Djalma de Pinto Rebouças de. Sistemas, organização & métodos: uma
abordagem gerencial. 13º ed. São Paulo: Atlas, 2002.

STONER, James A. F., FREEMAN, R. Edward. Administração. 5º ed. Rio de


Janeiro: PHB, 1992.

ROBBINS, S. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2000.


524 p.

NADLER, D.; TUSHMAN, M. A organização do futuro: as lições importantes do


século XX e os próximos desafios que levarão ao novo desenho da empresa. HSM
Management, São Paulo: HSM Cultura e Desenvolvimento, n. 18, p. 58- 67, jan.-
fev. 2000.

CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 5.ª edição, São


Paulo: Makron Books, 1997, 919p.

VASCONCELLOS, E.; HEMSLEY, J. R. Estrutura das organizações: estruturas


tradicionais, estruturas para inovação, estrutura matricial, São Paulo: Pioneira:
Editora da Universidade de São Paulo, 1986, 208 p.

MINTZBERG, H. Criando organizações eficazes – estruturas em cinco


configurações. São Paulo: Atlas, 1995, 304 p.

OLIVEIRA, D. de P. R. de Sistemas, organização e métodos: uma abordagem


gerencial. 5.ª edição, São Paulo: Atlas, 1994, 501p.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organizações e métodos:


uma abordagem gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

Disponível em: www.gruposervis.com.br acessado em 26/03/2011.

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