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O Estudante Os Tutores
3.1. Percepções
Sobre as percepções, os indivíduos tendem a ver muito superficialmente, sem reparar as vezes
que o cenário inteiro faz parte de um todo, e também costumam, por exemplo, completar
frases, ou figuras, como se já conhecessem os mesmos. Estes eventos são diferentemente
percebidos por pessoas de diferentes ambientes culturais (Lebas e Euske, 2002).
3.2. Atitude
A atitude é um factor determinante no comportamento do indivíduo, de acordo com um
estímulo negativo ou positivo, uma pessoa pode ser influenciada a tomar uma decisão. De
acordo com a intensidade da influência que a atitude exerce sobre a pessoa, seria ou não
possível reeduca-la, obtendo assim uma mudança de atitude.
Antes de tomar uma decisão é necessário que a pessoa tenha uma abrangente percepção, de
todos os factores que envolvem a decisão em pauta, ou seja, deve perceber, interpretar e
organizar todas as informações possíveis do meio.
As diferenças individuais são importantes para empresas que desejam obter sucesso nos
negócios e valorizar os principais responsáveis que são os seres humanos que trazem para
dentro da organização soluções originais, criativas e com inovações.
Para que os colaboradores se adaptem às diferenças uns dos outros, é preciso criar formas de
impulsionar o respeito mútuo. Realizar mostras culturais pode ser uma óptima ideia para
promover a interacção de diferentes costumes e conscientizar sobre a postura madura de
tolerância.
4. Conflito e a frustração das pessoas dentro das organizações
4.1. Conflito
É o conflito que afecta principalmente o psicológico dos envolvidos, podendo levar a sérias
consequências, tanto para os indivíduos quanto para a sua actuação na empresa. É muito
importante ter cuidado, pois mesmo com esses efeitos, esse conflito pode ainda não ter se
manifestado. Cada membro interno da organização tem com ele uma herança cultural
específica, de um determinado meio ou mesmo fruto da sua personalidade. Neste sentido, a
cultura da empresa não são apenas os seus valores e objectivos mas sim o estado de espírito
dos homens numa organização (Handy, 1978)
Confronto e desconfiança;
Competição entre os trabalhadores;
Sistemas incorrectos de transmissão da informação;
Inexistência de coordenação entre os diferentes níveis ou unidades da organização;
Aumento do grau de interdependência entre colaboradores;
Presenças de normas e regras inadequadas;
Existência de conflitos anteriores não resolvidos;
Consumidores insatisfeitos com um determinado serviço ou produto;
Consumidores insatisfeitos com a relação qualidade-preço.
4.3. Frustração das pessoas dentro das organizações
A frustração profissional é um sentimento de insatisfação e descontentamento relacionado à
carreira ou ao ambiente de trabalho. Ela pode se manifestar de diversas formas e por
diferentes razões. Dentro das organizações, as frustrações são uma ocorrência comum. Elas
podem surgir de formas diversas, como falhas de comunicação, objectivos conflitantes ou
desafios imprevistos. No entanto, a maneira como enfrentamos essas frustrações define nossa
capacidade de prosperar e alcançar o sucesso (Barros, 2006).
5.1. Liderança
Liderança significa estar centrado nos grupos, podendo ou não possuir cargos ou apoio
institucional. É o processo, a maneira de lidar com as pessoas, a capacidade de enfrentar
obstáculos para defender os interesses do grupo ou a capacidade de correr riscos para cumprir
metas, o que faz um líder (Puente-Palacios, 2018).
Em geral se associa grupos com liderança, o líder geralmente é a pessoa que em determinadas
circunstâncias tem a possibilidade de melhor reflectir as aspirações do grupo a que pertence.
Nem é o mais inteligente, nem o mais bonito, nem o mais radical ou conservador, na maioria
das vezes exerce esse papel aquele que melhor síntese faz das aspirações do grupo. Mudando
as aspirações, ou o líder muda com elas ou se muda o líder. Isto também a história nos conta,
mas frequentemente nos esquecem de lembrar, preferindo centrar as explicações nas figuras e
não nos fatos ou nos processos (Puente-Palacios, 2018).
5.2. Grupos
Os grupos possuem determinadas características como serem pequenos, ou seja, as pessoas se
conhecem entre si, existe uma relação face a face, compartilham objectivos e aceitam as
normas construídas pelo próprio grupo. Os grupos nas organizações podem afectar os
resultados do desempenho dos seus membros, portanto, no funcionamento da organização.
Nas organizações também existem os grupos e constituem a matéria-prima do seu
desenvolvimento. Em duas organizações que têm mesmo objectivo, como duas escolas, duas
lojas comerciais ou duas fábricas de automóveis, muitas vezes o que vai diferenciar uma da
outra é a maneira como as normas grupais foram estabelecidas. Muito gerente ou
administrador pensa que um roteiro de normas a serem seguidas é suficiente para fazer com
que as pessoas sigam ao pé da letra tudo aquilo que ali está escrito. Este sempre é o grande
sonho dos administradores mais autoritários, mais controladores. Mas nem com isso tudo e
seguido ou e respeitado ao pé da letra (Álvaro & Garrido, 2003).
O administrador capaz é aquele que consegue lidar com essas normas de tal maneira que elas
se orientem para a consecução dos objectivos organizacionais e não, contra. Como existe uma
tensão constante nos grupos, pois as pessoas possuem diferentes cognições e valores que
devem compartilhar, distintas percepções estão sempre presentes.
Não é possível viver sem conflitos. Seja na esfera familiar, com os amigos ou no ambiente de
trabalho, sempre haverá situações em que as partes discordarão. As pessoas e as organizações
precisam aprender a gerir as situações de conflitos, de modo que o espírito de equipe e de
colaboração não seja comprometido.
Uma vez que as organizações são subsistemas da sociedade, a responsabilidade social deve
ser uma estratégia de apoio à globalidade do sistema. Servir além do lucro deve ser uma meta
a alcançar por todos os organismos que são vistos como fornecedores de bens e serviços de
maneira eficiente e lucrativa.
HANDY, Charles, B. (1978): política e manejo das diferenças: In: Como Compreender as
organizações. Zahar, 1978, cap.8
Lebas, M. e Euske, K. (2002). A Conceptual and Operational Delineation of Performance.
Business Performance Measurement – heory and Practice. A. Neely, Cambridge
University Press:65-79