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A Pesquisa-Ação-Participante na

Educação Ambiental
2MAMB
Ana Carolina, Cibele, Júlia, Lavínia, Maria
Luiza, Tatiane, Vivian
Pesquisa-Participante
 Surge na década de 60-80 na América Latina;
 Atua junto a grupos e comunidades populares,
sendo colocada em prática 
 dentro de movimentos sociais populares
emergentes, ou se reconhecem estando a
serviço de tais movimentos;
 Não existe uma metodologia única da pesquisa
participante;
 Deve-se partir da realidade concreta da vida
cotidiana dos próprios participantes individuais
e coletivos do processo, em suas diferentes
dimensões e interações;
ü A pesquisa participante deve ser pensada como um
 momento dinâmico de um processo de ação social
 comunitária;
ü O processo e os resultados de uma pesquisa interfe
rem nas práticas sociais;
ü O compromisso social, político e ideológico do/
da investigador(a) é com a comunidade;
ü pesquisa participante é um momento de trabalhos 
de educação popular realizados junto com
e a serviço de comunidades, grupos e movimentos 
sociais, em geral, populares;
ü Visa a transformação social, através de uma criaçã
o coletiva de saberes
"Na pesquisa participante sempre importa
conhecer para formar pessoas populares
motivadas a transformarem os cenários sociais
de suas próprias vidas e destinos e, não apenas,
para resolverem alguns problemas locais
restritos e isolados, ainda que o propósito mais
imediato da ação social associada à pesquisa
ESALQ/USP. 265 participante seja local e
específico. A idéia de que somente se conhece o
que se transforma é inúmeras vezes evocada até
hoje."

Encontros e Caminhos Vol.1


Pesquisa-ação
Deve ser um processo coletivo, dinâmico,
complexo e contínuo de conscientização e
participação social que articule também a
dimensão teoria e prática, além de ser um
processo necessariamente interdisciplinar.

É a produção de conhecimentos, a ação


educativa e a participação dos envolvidos, isto
é, produz conhecimentos sobre a realidade a ser
estudada e, ao mesmo tempo, realiza um
processo educativo, participativo, para o
enfrentamento dessa mesma realidade. 
A Pesquisa-Ação deve:
 Ser um trabalho coletivo, que caracteriza uma parceria entre o saber acadêmico e o saber não
acadêmico;
 Criar oportunidades reais e concretas de participação dos envolvidos e tomada de decisões coletivas;
 Produzir conhecimentos ambientais e pedagógicos;
 desenvolver ações educativas ambientais de 275 forma crítica e emancipatória;
 Os temas ambientais tratados devem ser amplos o suficiente para se tornarem temas geradores de
reflexão e ação sobre o ambiente;
  O trabalho realizado deve tem perspectiva de continuidade para os envolvidos.
Pesquisa-Ação-Participante (PAP)
- Quando uma pesquisa é Ação-Participante?

 Até na atualidade alguns dizem que uma pesquisa é participante quando os pesquisadores
sociais saem do seu escritório para pesquisar em campo. Outros acham que a pesquisa é
participante quando os grupos participam, dão entrevistas, opiniões ou aplicam
questionários. Na realidade, a pesquisa é participante não só porque a pesquisadora ou
pesquisador social saem do escritório para trabalhar em campo, mas também porque os grupos
envolvidos saem do silêncio e do espaço de opressão que a sociedade lhes impõe, para
participar de um processo onde aprendem a descobrir, compreender e analisar a realidade
e repassar adiante o conhecimento adquirido.
A PAP na Educação Ambiental
Foi no contexto das reflexões da Rio 92 que os conceitos e
práticas de Educação Popular começaram a dialogar com a
Educação Ambiental. 

ECO-92 na EA: Tratado de Educação Ambiental para


Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global 
- Princípios da PAP:
 Adotar princípios e valores que apontam para um futuro
sustentável;
 Situar-se no planeta. Transcendendo o slogan “pensar
globalmente e atuar localmente”, a metodologia de PAP
leva a “pensar e atuar local e globalmente”,

ü  Passar do paradigma de educador-bancário para o de aprendiz-educador. Esta mudança facilita


a integração em comunidades e coletivos de aprendizagem plurais;
ü Desenvolver sinergia de interesses entre atores sociais. universidades, igrejas, órgãos do
poder público e ONGs ou Movimentos Sociais e outros que se envolvem em processos PAP
necessitam passar por processos de aprendizagens comuns
- Princípios da PAP:
 Trabalhar em diferentes níveis de abstração
teórica, diferentes níveis formas de observação, de estudo
e análise;
 Buscar métodos e técnicas apropriadas;
 Elaborar produtos diversificados, ou seja, os mesmos
dados recolhidos nos processos PAP devem ser
decodificados em diferentes níveis de abstração teórica e
em diferentes linguagens e expressões, em diferentes tipos
de instrumento de apoio às ações educativas para os
grupos envolvidos
 Relação entre pesquisadores/as e grupos das comunidades;
 A necessária revisão institucional.
A PAP aplicada no IFJF e no dia a dia
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