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Roteiro

Cena 1- Iracema está passeando pela floresta, quando vê um provável rival da tribo,
para se defender ela lança uma flecha “música de fundo gradualmente abaixada”

Cena 2- Iracema, arrependida se aproxima do rival Iracema - Desculpe-me sr deixe me


ajudar Martim - tudo bem sra, oque acha de selarmos a paz?

Cena 3- Iracema quebra a flecha ao meio e continua a conversar com o desconhecido


Iracema - quem te ensinou a linguagem dos meus irmãos? De onde você vem? Martim -
venho de longe, de terras que um dia foram de seus irmãos, mas hoje são de meus
irmãos. Iracema - então lhe convido a passar a noite em minha tribo, na cabana do
paje Cena 4- Martim segue Iracema até a tribo, durante esta caminhada ambos se
apresentam e conversam melhor
“som de pássaros”

Cena 5- Ao chegarem na tribo, encontram o paje Araquém na porta da cabanaAraquém-


bem vindo estrangeiro foi Tupã que o trouxe fique a vontade para entrar em minha
cabana. Martim - obrigado pela hospitalidade, mas amanhã de manhã irei embora.
Araquém- foi o Tupã que o trouxe, então só ele o levará. Cena 6- Pajé deixa a
cabana e Iracema se aproximaIracema - Deixarei a ti as mais belas mulheres da
grande taba.
Martim- Para elas a filha de Araquém não devia ter conduzido o hóspede à cabana do
pajé.
Iracema- Estrangeiro, Iracema não pode ser tua serva. É ela que guarda o segredo da
jurema e o mistério do sonho. Sua mão
fabrica para o pajé a bebida de Tupã.
Cena 7- Passado um tempo, Iracema não encontra Martim na cabana e vai atrás dele na
floresta, lá ela avista ele sentado de cabeça baixa e pensativo
“música de fundo sendo abaixada gradualmente”
Iracema- É a presença de Iracema que está lhe perturbando?
Martim- Não, filha de Araquém, tua presença alegra, como a luz da manhã. Foi a
lembrança da pátria que me deixou com saudade.
Iracema- Há uma noiva a espera de ti?

Cena 8- Martim desvia os olhos e Iracema o encara perdendo a esperança.


Martim- Ela não é mais doce do que Iracema, a virgem dos lábios de mel, nem mais
formosa!
Iracema- Iracema não vive n’alma de um guerreiro, nunca teve um sorriso direcionado
a ti.

Cena 9- Ambos, sem graça, direcionam os olhos para o chão .


Iracema- A alegria voltará logo à alma do guerreiro branco. Vem!

Cena 10- O dois seguem em direção a outra floresta, o bosque sagrado de jurema.
Iracema fez ao estrangeiro um gesto de espera e silêncio, e depois desapareceu
entre as árvores do bosque.
Quando a virgem tornou, trazia numa folha gotas de verde e estranho licor.
Iracema- Bebe!

Cena 11- Iracema está retornando a cabana quando escuta alguém chamar seu nome e
vira- se assustada
Irapuã- Iracema!
Iracema- O que faz no bosque de jurema, onde nenhum guerreiro deve entrar sem a
permissão de Araquém?
Irapuã- Isso não importa! O estrangeiro está no bosque, e Iracema o acompanhava.
Quando o sangue do guerreiro branco correr nas veias do chefe tabajara, talvez o
ame a filha de Araquém.

Cena 12- Iracema com raiva, aponta o dedo na cara de Irapuã.


Iracema- Nunca Iracema daria seu seio, que o espírito de Tupã habita só, ao
guerreiro mais vil dos guerreiros tabajaras!
Irapuã- Filha de Araquém, não assanha o jaguar! A raiva de Irapuã só ouve agora o
grito da vingança. O estrangeiro vai morrer.

Cena 13- Iracema entra na cabana e encontra Martim a sua espera


Martim- Teu hóspede decidiu que ficará, virgem dos olhos negros. Ele fica para ver
abrir em tuas faces a flor da alegria, e para colher, como a abelha, o mel de teus
lábios.
Iracema- Guerreiro branco, Iracema é filha do pajé, e guarda o segredo da jurema. O
guerreiro que possuísse a virgem de Tupã morreria.
Martim- E Iracema?
Iracema- Pois que tu morrias!...
Martim- Então o estrangeiro deve abandonar os campos dos tabajaras?
Iracema- Deve.
Martim- O estrangeiro partirá para que o sossego volte ao seio da virgem.
Iracema- Tu levas a luz dos olhos de Iracema, e a flor de sua alma.

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