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CULTURA ORGANIZACIONAL
Universidade Púngué
Extensão de Tete
2022
Marcelia Celeste Ruben Chomane
CULTURA ORGANIZACIONAL
Universidade Púngué
Extensão de Tete
2022
Índice
Introdução........................................................................................................................................3
Objectivos........................................................................................................................................3
Objectivo Geral................................................................................................................................3
A cultura organizacional..................................................................................................................4
Um objecto de estudo, a investigação do comportamento humano nas organizações....................4
Conceito de Cultura organizacional.................................................................................................4
Cultura organizacional segundo Chiavenato...................................................................................4
Elementos da cultura organizacional de uma empresa....................................................................5
Características da Cultura Organizacional.......................................................................................5
Caracterização genérica...................................................................................................................6
Tipologia de Cultura Organizacional...............................................................................................7
Importância de uma cultura organizacional.....................................................................................8
Atração e retenção de talentos.........................................................................................................8
Autogerenciamento..........................................................................................................................9
Processos mais ágeis........................................................................................................................9
Melhor ambiente de trabalho...........................................................................................................9
Satisfação do cliente........................................................................................................................9
O papel do líder na cultura organizacional......................................................................................9
Componentes da cultura organizacional........................................................................................10
Conclusão......................................................................................................................................12
Referencias....................................................................................................................................13
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Introdução
No presente trabalho será focalizada sobre a cultura organizacional confere, assim, um
sentimento identitário aos membros da organização e serve de mecanismo de atribuição de
significado ao guiar e modelar os comportamentos.
Embora tenha sido alvo de múltiplos estudos sobre a sua génese e evolução histórica, os
estudos focados na abordagem das condições de produção desta problemática e no debate
sobre os sentidos teóricos dominantes a nível internacional têm sido diminutos.
Considerada como uma das problemáticas mais investigadas na área da sociologia das
organizações, a cultura organizacional sofre de um déficit reflexivo a propósito das suas
fundamentações teóricos-concetuais.
Considera a cultura organizacional como um conjunto normativo ou social que mobiliza
uma organização e expressa os valores ou ideais sociais e crenças partilhadas pelos
membros da organização.
Perante a genealogia da cultura organizacional, é importante compreendermos,
efetivamente, as condições de produção da problemática e identificarmos os dilemas
teórico-concetuais que esta foi ultrapassando no âmbito da matriz disciplinar da sociologia
das organizações. Assim, encetaremos uma viagem analítica sobre o pensamento de vários
autores representativos das principais correntes e teorias.
A nossa principal preocupação foi, sobretudo, de natureza epistemológica, tendo sido
enfatizada a lógica da (re)descoberta de aspetos que estiveram na génese da cultura
organizacional, convocando para o debate outras ideias e outras propostas que,
anteriormente, tiveram em linha de conta o simbólico e o cultural no centro da reflexão
organizacional.
Objectivos
Objectivo Geral
O principal objectivo geral deste trabalho é falar da organização cultural, e para alcançar os
objectivos estabelecidos, o trabalho se apoiara em uma metodologia qualitativa, de cunho
descritivo e na técnica documental bibliográfica de pesquisa e na consulta de fontes
relativas ao tema que foi escolhido, podendo ser consultados teses e dissertações.
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A cultura organizacional
Um objecto de estudo, a investigação do comportamento humano nas organizações.
Segundo Handy (1978) o conceito de organização assumiu uma enorme relevância
na gestão das organizações na procura da eficácia e da competitividade. A procura de
vantagens competitivas face à concorrência, a aposta na qualidade e na inovação
pressupõem que a organização esteja inserida num complexo sistema aberto, sujeita a
pressões internas e externas e a uma grande capacidade de adaptação à mudança. Os
recursos humanos são, então, encarados como adaptáveis a novas situações como a
tecnologia ou a globalização.
seu público interno para obter sucesso, pois os colaboradores são os principais
responsáveis pelos resultados e, consequentemente, pelo crescimento do negócio.
Segundo Chiavenato (2000), a cultura organizacional pode ser encarada de acordo com
duas vertentes básicas. A formal, que assenta nos múltiplos órgãos que a compõem, nos
cargos desempenhados pelos seus membros, na hierarquia da autoridade e responsabilidade
dos mesmos, nos objetivos, nas estruturas e tecnologias postas à disposição da
organização.
A vertente informal assenta nos grupos informais que se desenvolvem no seu interior, com
interesses similares ou antagónicos, as atitudes e comportamentos assumidos,
manifestando perceções favoráveis ou desfavoráveis, as normas de trabalho que grupos
distintos podem assumir, independentemente das definidas institucionalmente, as quais
poderão favorecer ou não a organização como um todo e, finalmente, os padrões de
liderança, conferindo autoridade informal e como contra poder.
Caracterização genérica
A dimensão cultural, afastada da organização dos sistemas produtivos ou tida como
irrelevante, começa a ser reabilitada e reintroduzida na organização e gestão do trabalho
em empresas ocidentais. A distância introduzida pelos modelos racionais e formais torna-
se cada vez improdutiva ou contraproducente e a dimensão cultural emerge criando uma
nova vaga.
A cultura organizacional é objeto de múltiplas definições e conceptualizações, porém,
apesar do caos aparente da literatura é possível distinguir alguns aspetos convergentes
quanto às diferenças (Infestas Gil, 1991).
O uso científico da palavra cultura tem como origem a Antropologia4 , a Sociologia
Organizacional e a Psicologia Social, em cujos ambientes disciplinares se deverão
interpretar os vários esforços de natureza teórica e metodológica. Por tradição, as
organizações são analisadas a partir de duas metáforas: as organizações vistas como
máquinas e como organismos. A cultura perfilase como uma nova metáfora para pensar as
organizações. Com efeito, a definição de cultura organizacional não é consensual, facto
evidenciado pela revisão da literatura.
Essas características são avaliadas a partir da realidade de cada empresa. De nada adianta
criar uma cultura organizacional que não tem nenhuma identificação com as características
identificáveis dentro da empresa. Esse é um ponto importante, que deve ser frisado: a
cultura empresarial é espelho da empresa.
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Por isso, as características são tão importantes. Por mais que elas sejam voltadas para
diferentes tipos de organizações, elas são moldadas a partir da experiência individual de
cada empresa. Dessa forma, quando você desenha a cultura organizacional, na verdade, o
que se expressa já pode ser observado.
Autogerenciamento
Equipes com uma cultura organizacional positiva e forte são autônomas. Os gestores não
precisam repetir à exaustão as regras tácitas ou implícitas, pois todos já as incorporaram e
as seguem.
É o líder quem mantém a cultura corporativa sempre ativa. A partir de suas ações e
práticas, ele demonstra para os funcionários quais são os principais pontos a serem
trabalhados, mantendo sempre o clima organizacional alinhado à cultura.
No início, a liderança atua refinando a cultura. Conforme há um avanço dentro desse
processo, o líder então é o responsável pela aplicação e continuidade do projeto.
tempo, são interiorizadas pelas pessoas da organização. Muitas vezes elas são passadas
por meio de histórias, rituais, símbolos e linguagem.
4. Histórias
A cultura também é formada pelas histórias da organização — contar eventos que
ocorreram no passado ajudam a legitimar práticas do presente. Ela pode ser transmitida
por meio de histórias sobre a criação da empresa ou momentos de desafios e de sucesso
anteriores.
5. Rituais e cerimônias
Eventos de integração dos funcionários, reuniões mensais e festas de final de ano são
exemplos de rituais e cerimônias. Eles refletem e reforçam os valores da empresa,
contribuindo também para motivar e reduzir os conflitos, além de reforçar a cultura
organizacional.
6. Símbolos materiais
São considerados como símbolos materiais tudo o que a organização comunica de forma
não-verbal. Isso inclui a arquitetura da empresa e a disposição das estações de trabalho.
A relação entre os funcionários e o espaço físico pode fortalecer ou enfraquecer tipos de
comportamento. Por exemplo, optar por salas fechadas ou por espaços abertos sem
paredes influencia as pessoas a serem mais ou menos colaborativas (Donnelly, 1984).
7. Linguagem
Por fim, cada organização tem a sua própria linguagem. Ela é caracterizada por termos
próprios referentes a processos, equipamentos, pessoas e vestuário. Dessa forma, cada
organização tem a sua linguagem que a diferencia das demais. Quando o colaborador
aprende e passa a utilizar a linguagem, ele aceita a cultura da empresa e contribui para
mantê-la.
A essência da organização é reforçada por meio dos componentes da cultura
organizacional, sendo alguns fáceis de serem percebidos e outros notados apenas após
uma análise mais profunda.
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Conclusão
A cultura organizacional é, portanto, um conceito que demonstra o conjunto de
comportamentos, hábitos e conduta praticados pelos colaboradores de uma empresa. Ela
deve traduzir a missão, a visão e os valores da companhia.
As considerações de que a cultura de uma organização é a gênese de qualquer estratégia
empresarial pelo seu papel preponderante enquanto formadora dos modelos mentais e
comportamentos colectivos dos membros organizacionais e a carência de uma clareza na
definição dos elementos básicos e estruturais que sustentem a sua compreensão
despertaram a necessidade de seu estudo.
Na prática, a cultura organizacional serve como um guia de conduta para os colaboradores,
inclusive, do alto escalão. Essa base é quase como uma identificação da marca, por isso,
todos os profissionais devem praticar no dia a dia o que a empresa preza no discurso.
Por fim, é essencial que a cultura organizacional seja utilizada como base para a tomada de
decisão estratégica do negócio e seja bem compreendida por todos os funcionários.
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Referencias
BILHIM, João Abreu de Faria (1996). Teoria Organizacional – Estruturas e
Pessoas. Lisboa, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
CHIAVENATO, Idalberto (2000). Cultura Organizacional. Processo e Prática. 3.
ed. São Paulo: Markron,
DONNELLY, R. (1984) “The interrelationship of Planning With Corporate Culture
on the Creation of Shared Values”. Managerial Planning, vol. 32, mai.-jun.
FLEURY, M. T.L. (Coord.) (2002). As pessoas na organização. São Paulo: Editora
Gente,
FREITAS, Alexandre Borges de. (1997). Traços brasileiros para uma análise
organizacional. In: Motta, Fernando C. Prestes e Caldas, Miguel P. (org) Cultura
organizacional e cultura brasileira, São Paulo: Atlas,
FREIRE, João (1993). Sociologia do Trabalho: uma Introdução. Porto, Edições
Afrontamento.
GEERTZ, C. (1973). The Interpretation of Cultures. New York. Basic Books Inc.
Publishers,
HANDY, C. (1978) Como Compreender as Organizações, Rio de Janeiro: Zahar,
INFESTAS GIL, A (1991). Sociologia de la Empresa. Salamanca, Amarú
Ediciones.
MOTTA, F.C.P. (1997). Cultura Nacional e Cultura Organizacional. In Recursos
Humanos e Subjetividade. Vasconcelos, J. et all. Rio de Janeiro, Vozes,
PRESTES MOTTA, F. & ALCADIPANI. (1999). Jeitinho Brasileiro, Controle
Social e Competição. Revista de Admistração de Empresas, vol. 39, n 3.