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Instituto Politécnico de Empreendedorismo e Tecnologia

Curso de Nutrição

Relatório final de Estagio Profissionalizante

Tete, 2022
Estagio Profissionalizantes

Nome: Amarildo Manuel

Relatório final de Estagio


Profissionalizante, Requisitos básicos
para a conclusão do curso de Técnico
de Nutrição (IPET)

Tete, 2022
Índice
Declaração do autor.....................................................................................................................I
Declaração do supervisor...........................................................................................................II
Agradecimento..........................................................................................................................III
Lista de Abreviaturas................................................................................................................IV
1. Introdução:...........................................................................................................................5
1.1. Objetivos..............................................................................................................................6
1.1.1. Objetivo Geral:..................................................................................................................6
1.1.2. Objetivos Específicos........................................................................................................6
2. Descrição das etapas do estágio..............................................................................................7
2.1. Atividades executadas..........................................................................................................7
2.1.1. Atividades realizadas no internamento (TDI)...................................................................7
2.1.1.1. Pediatria.........................................................................................................................7
2.1.1.2. Estabilização..................................................................................................................7
2.1.1.3. Transição........................................................................................................................8
2.1.1.4. Reabilitação....................................................................................................................8
2.1.2. AlimentaçãoTerapêuticaduranteoTDI...............................................................................9
2.1.3. História alimentar do paciente que levou a desnutrição.................................................10
2.1.4. Medição do peso alvo.....................................................................................................10
2.1.5. Programa de reabilitação nutricional 2 (PRN)................................................................10
2.1.6. Vitaminas........................................................................................................................11
2.1.7. Consulta de Criança Sadia – Material usado..................................................................12
2.1.8. Consulta de Criança em Risco........................................................................................12
2.1.9. Medidas complementares para o controle de parasitas intestinais nas crianças.............12
3. Metodologia do Trabalho......................................................................................................13
4. Conclusão..............................................................................................................................15
5. Recomendações e sugestões.................................................................................................16
6. Referências Bibliográficas....................................................................................................17
Anexo ………………………………………………………………………………………...21
I
Declaração do autor

Eu, Amarildo Manuel, declaro que este relatório de estágio técnico profissional, é resultado
do meu esforço individual e das orientações do meu professor, o seu conteúdo é original, e
todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na
bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho, nunca foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.

________________________________________

Amarido Manuel

Tete, otubro de 2022


II
Declaração do supervisor

Declaro, para fins de comprovação, que AMARILDO manuel Estudante do Curso de


Nutrição, realizou Estagio profissionalizante no Centro de Saúde de mpadueperíodo de 25 de
Outubrode 2022, realizando a carga horária única das 7h:30 até 15h:30. A estagiaria
apresentou desempenho positivos.

O supervisor

________________________________________
III
Agradecimento
Agradeço com grande mérito, carinho e paciência de todos os docentes, supervisores e
colegas que apoiaram-me de forma direita e indiretamente nesse curso de Nutrição que teve
seu início no dia 25 de Agosto e seu termino aos 25de Outubro de 2022. Apesar da Pandemia,
denominado Covid-19 ter nos travado as aulas em alguns meses, mas contudo isso conseguiu-
se tropeçar até chegar na fase final e agora espera-se a vida profissional. E agradeço a todos
os colaboradores.
IV
Lista de Abreviaturas

ACS ----------- Agente Comunitário de Saúde

PRN-------Programa de reabilitação Nutricional

APE ----------- Agente Polivalente Alimentar

DAG ----------- Desnutrição Aguda Grave

DAM ----------- Desnutrição Aguda Moderada

F75 ----------- Leite Terapêutico usado na fase de estabilização do tratamento de desnutrição


aguda grave

F100 ----------- Leite Terapêutico usado na fase de transição e fase de reabilitação do


tratamento de desnutrição aguda grave

IMC ----------- Índice da Massa Corporal

MAE ----------- Mistura Alimentícia Enriquecida, mais conhecida por CSB Plus

TDA ----------- Tratamento de Desnutrição no Ambulatório

TDI ----------- Tratamento de Desnutrição no Internamento

CCS ----------- Consulta de Criança Sadia

CCR ----------- Consulta de Criança em Risco

P/A ----------- Peso para Altura

P/C ----------- Peso para Cumprimento

PB ----------- Período Branquial


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1. Introdução:
No âmbito do plano de ação para reduzir a desnutrição crônica
O presente relatório surge como o trabalho final do curso médio de Técnico de Nutrição que
compõe esquema sintético para qual os técnicos de nutrição e outros quadros que trabalham
nesta área necessitam implementar exercícios da sua profissão, especificamente nos hospitais
e centros de saúde com internamento.

A procriação dietética ou tratamento de uma doença através de uma alimentação especifica


ocupam importante papel nas medidas encaminhadas a luta contra doença ao longo do tempo.
Atualmente existe um grande interesse pelos problemas relacionados com alimentação diária
em todos níveis sociais, Este interesse devido principalmente a um melhor conhecimento da
importância de uma nutrição adequada para o crescimento e desenvolvimento estética
corporal.

O relatório é mais expositivo que explicativo que serão incluídas as formas e tabelas mas sem
base fisiopatológico que condicionam o tipo de alimentação que serão incluído; aprender a
elaborar a dieta e diagnosticar casos de mal nutrição.
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1.1. Objetivos
Segundo Lakatos & Marconi (2003) “objetivo é o resultado ou meta a atingir até ao fim de um
determinado percurso ou trabalho, isto é, ações concretas”.

1.1.1. Objetivo Geral:


Segundo BARETO e BONORATO (1987), "objetivos gerais indicam uma ação muito ampla.
Uma ação individual ou coletiva se materializa através de um verbo.” Neste contexto
apresenta-se o seguinte objetivo geral:

 Descrever as atividades realizadas durante o estágio.

1.1.2. Objetivos Específicos


Segundo BARRETO e HONORATO, (1998) “é um critério fundamental na delimitação dos
objetivos da pesquisa é a disponibilidade de recursos financeiros e humanos e de tempo para a
execução da pesquisa, de tal modo que não se corra o risco de torná-la inviável.” Assim
sendo apresenta-se os seguintes objetivos específicos:

 Identificar Problemas de mal nutrição;


 Definir e diagnosticar a forma clínica de desnutrição;
 Conhecer as técnicas de preparação dos leites terapêutico;
 Orientar no tratamento dietético na reabilitação nutricional;
 Saber calcular pericarpita no serviço de alimentação nutricional e dietética.
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2. Descrição das etapas do estágio


O estágio profissionalizante decorreu, no Centro de Saúde de mpadue avenida ,rua do
hospital E teve seu início aos 25 de agosto de 2022 até 25 de Outubro de 2022, gozando o
horário único das 7h:30 até 15h:30, com o supervisor Técnico Salomão Guilherme, tutorada
peloNarciso Augusto e Marilia da graça. As atividades decorreram nos seguintes sectores:
CCR, CCS, CPN, TARV, Tuberculose, Enfermaria de mal nutrição e SAND.

2.1. Atividades executadas


 Palestra sobre aleitamento materno infantil;
 Vantagens de aleitamento materno exclusivo;
 Alimentação complementar em diferentes faixas etárias;
 Pesagem e preenchimento dos livros de CCS, CCR, TARV e PRN 1 e 2.
 Suplementação com Vitamina A e Mebendezol;
 Calcular perca pita no SAND;
 Preenchimento de multe cartão no internamento de todas crianças diagnosticadas com
desnutrição.

2.1.1. Atividades realizadas no internamento (TDI)


2.1.1.1. Pediatria
Na medicina pediátrica de mal nutrição existem três fases: a primeira fase de estabilização; a
segunda fase de Transição; e a terceira fase de Reabilitação.

Viu-se que o paciente antes de admitir no internamento deve se fazer teste de apetite que tem
a duração de 30 minutos, quando chumbar o teste de apetite, segue-se todas essas fases até
receber alta.

2.1.1.2. Estabilização
Esta fase objetiva:

 Tratar os problemas que ocasionem risco de morte.


 Corrigir as deficiências nutricionais específicas.
 Reverter as anormalidades metabólicas.
 Iniciar a alimentação.
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2.1.1.3. Transição
Quando o estado de saúde da criança estiver estabilizado, o edema bilateral estiver a reduzir
ou desaparecer e/ou a complicação médica estiver a desaparecer, a criança deve passar para a
fase de transição.

Na fase de transição, o tratamento médico continua e há mudanças na terapia alimentar para


crianças e adolescentes. Durante os primeiros dias desta fase (1 a 2 dias) deve-se substituir o
F75 por F100 e, quando a criança estiver a tolerar bem a quantidade recomendada de F100, o
ATPU é progressivamente introduzido. Mas, se a criança ou o adolescente não conseguir
consumir toda a quantidade de ATPU por refeição, o leite terapêutico F100 deverá ser usado
em simultâneo para complementar o ATPU.

As crianças e os adolescentes são gradualmente preparados para serem encaminhados para o


tratamento em ambulatório. Logo que a criança ou o adolescente consiga comer 80% da
quantidade diária de ATPU, já pode ser encaminhado para um atendimento ambulatório para
continuar com a fase de reabilitação.

2.1.1.4. Reabilitação
Estas fase objectiva:

 Dar a alimentação intensiva para assegurar o crescimento rápido visando recuperar


grande parte do peso perdido, ainda quando a criança estiver hospitalizada.
 Fazer estimulação emocional e física.
 Orientar a mãe ou pessoa que cuida da criança para continuar os cuidados em casa.
 Realizar a preparação para a alta da criança, incluindo o diagnóstico e o sumário do
tratamento para seguimento e marcação de consulta, na consulta da criança em risco
(CCR) ou consultas de doenças crónicas.

A Tabela abaixo sumariza essas distintas fases:


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2.1.2. AlimentaçãoTerapêuticaduranteoTDI

Fases de Tratamento Estabilização Transição Reabilitação

Objectivo Estabilizar a condição Recuperar o Restaurar a função do organismo


médica e restabelecer os metabolismo
electrólitos e
micronutrienes
Condição Acriançanãotemapetiteoue A criança já recuperou Acriançaestá
stáclinicamentemal o apetite e está emalertaeclinicamentebem
clinicamente bem
Duração
daestadia 2-7dias 2-3dias 1-4semanas
Referência para
cuidadoscomo doente Referênciaparacuidadoscomo
externo(ambulatório)log doente externo(ambulatório)
oquepassaotestedoapetit logo quepassaotestedoapetite
e Casosexcepcionaissãomantid
osatétotal
recuperação
Alimentotera
pêutico F75 F100 F100e/ouATPU
Consumo 100 kcal/ kg 150kcal/ 200kcal/kgpesocorporal/dia
deenergia pesocorporal/dia kgpesocorporal/dia
Quantidadede 130ml/kgpesocorporal/ 150ml/ 200ml/kgpesocorporal/diaem5-
alimentotera diaem8refeições kgpesocorporal/ 6refeições
pêutico diaem8refeições
Ganhodepeso Nãoesperado Médio Notável
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2.1.3. História alimentar do paciente que levou a desnutrição


 Desmame precoce;
 Amamentação parcial;
 Introdução precoce de alimentos artificiais, que muitas vezes são inadequados e
inseguros;
 Mãe falecida ou ausente;
 Mae desnutrida ou traumatizada;
 Técnica incorreta de amamentação;
 Criança doente (HIV, Tuberculose ou insuficiência cardíaca).

2.1.4. Medição do peso alvo


O peso alvo identifica que a criança deveria estar no normal ≥ - 1 e deve-se monitorar a
administração de leite passo a passo até ter alta e depois, admite-se no TDA ( Tratamento de
Desnutrição no Ambulatório) e fez-se a educação nutricional sobre o uso correcto de ATPU.

2.1.5. Programa de reabilitação nutricional 2 (PRN)


Consulta Pré-natal (CPN HIV±) – todas mulheres gravidas medem-se perímetro branquial
devido à sobrecarga de gravidez; isto é, a criança verifica-se que também o seu peso e
adicionando com o da mãe já não é ideal para calcular índice da massa corporal e os
parâmetros ideal do braço esquerdo são:

 21-23 consideram-se moderadas;


 Abaixo de 21 considera-se grave;
 Acima de 23 considera-se normal.

Neste caso, quando for a desnutrição aguda ou moderada recebe-se CSB e na ausência de
CSB dá-se alimentos terapêuticos pronto para o uso (ATPU) como alternativa 30 ou 60
sagueta dependendo da necessidade da desnutrição. Isso é no ambulatório.

E se for no internamento, recebe-se o leite terapêutico F75 e F100 ou ATPU.

Consulta Pós-parto (HIV±) – calcula-se IMC com a proporção de peso/altura ao quadrado,


os parâmetros são:
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Categoria IMC

Abaixo de peso Abaixo de 18,5

Peso normal 18,6 – 24,9

Sobrepeso 25,0 – 29,9

Obesidade grau I 30,0 – 34,9

Obesidade grau II 35,0 - 39,9

Obesidade grau III 40,0 e acima

Nota: Esses indicadores servem para medir todas consultas do programa nutricional 2, como
por exemplo: consulta de Tuberculose, consulta de HIV e consulta de pós-parto, com a
exceção de consulta pré-natal. E sempre deve-se dar educação nutricional e explicar alimentos
ricos em vitamina em cada consulta.

2.1.6. Vitaminas
É a designação comum a diversas substancias orgânicas naturais, muitas delas já conhecidas
em suas constituição química, e a falta de vitamina acarreta várias doenças de acordo com a
sua solubilidade, as vitaminas classifica-se em Lipossolúveis e Hidrossolúveis:

Lipossolúveis Hidrossolúveis

Vitamina A (retinol) Vitaminas do complexo B (principais):

B1 (tiamina)

B2 (riboflavina)

B6 (piridoxina)

B12 (cianocobalamina)

Vitamina D (calciferol)

Vitamina E (tocoferol)

Vitamina K (menaquinona)
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Vitamina C (acido ascórbico)

2.1.7. Consulta de Criança Sadia – Material usado


 Peso;
 Livro de preenchimento das consultas;
 Livro de resumo mensal;
 Tabela de rapazes e rapariga para verificar tipo de desnutrição segundo idade, peso e
altura;
 Altímetro;
 Fita de perímetro branquial e craniano.

2.1.8. Consulta de Criança em Risco


Todas as crianças em risco devem entrar no livro de CCR, como por exemplo: crianças com
HIV, Tuberculose, Desnutrição, Prematuro e desenvolvimento psicomotor.

2.1.9. Medidas complementares para o controle de parasitas intestinais nas crianças


 Administrar alimentos anti-helmíntico a Partir de 1 ano, seguindo seis em seis meses a
todas as crianças de 12 a 59 meses;

Oportunidades:

Onde fazer administração mebendezol?

 Consulta de criança sadia (controle de peso) juntamente com Vitamina A;


 Consulta de triagem de pediatria;
 Brigadas moveis;
 Comunidade através de APE.

Medidas para assegurar a suplementação e Desparasitação e Medicamento da


Desnutrição

Criança: verificar se a capsula de vitamina A esta ser suplementada.

 Incluir sempre vitamina e mebendezol nas brigadas moveis.


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 Administração de vitamina A nas doenças mencionadas de acordo com as doses


apresentados;
 Garantir que todas mulheres no pós-parto recebam vitamina A antes de alta.
 Garantir que todas Mulheres gravidas recebam mebendazol
 Garantir que toda Mulheres gravidas recebam Sal ferroso
 O técnico de Nutrição ou Nutricionista, tem dever de Monitorar a cada Porta de
entrada os Insumos Nutricionais
 Preencher ficha de Stock de todos Insumos Nutricionais tais Como:ATPU,ASPU,CSB
Plus, Salferroso simples ,salferreso Composto, albendazol,Mebendazol, Vitamina
F100, Raso mal ...

3. Metodologia do Trabalho
Para a elaboração deste relatório foi adotada a metodologia de observação, que segundo
Afonso (2005):

(…) é uma técnica de recolha de dados particularmente útil e fidedigna, na


medida em que a informação obtida não se encontra condicionada pelas
opiniões e pontos de vistas dos sujeitos, como acontece nas entrevistas e
questionários (p. 91).

Para este tipo de metodologia os resultados adquiridos das observações, assumem,


geralmente, uma feição de registo escrito pelo investigador, por registos efetuados por
intermédio de vídeos realizados pelo investigador. Calado e Ferreira (2005) citam Igea et al.
(1995) afirmando que se o investigador recorrer a diversos métodos de recolha de dados,
“permite-lhe recolher as várias perspectivas sobre a mesma situação”, o que o possibilita de
comparar e analisar as informações adquiridas de diferentes origens.

A elaboração deste relatório de estágio profissional foi ao encontro do que caracteriza uma
observação direta, visto que, e como a define Deshaies (1997, p. 296) “quando se toma nota
dos factos, dos gestos, dos acontecimentos, dos comportamentos, das opiniões, das acções,
das realidades físicas”.

Apesar do conjunto dos sujeitos observados ter conhecimento da presença do observador, não
sabe o que na realidade está a ser observado. Alarcão e Roldão (2008, p. 29) referem-se à
observação como “um dos dispositivos de análise cujas potencialidades os alunos parecem
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descobrir”. Os mesmos autores concluem que “observar não implica apenas constatar o que se
está a passar, mas também colocar questões, ou seja, desmontar a situação” (p. 45).

1.2.1. Análise documental

Neste termo, dizer que a relevância é maior, no entanto, é muito parecida com a bibliográfica.
A diferença está centrada na natureza das fontes, pois esta forma vale de materiais que não
receberam ainda um tratamento analítico, ou que ainda podem ser reelaborados de acordo
com os objectos da pesquisa” (GIL, 1999:66).

1.2.2. Observação participante

Consiste na Observação real dos conhecimentos da vida da comunidade, do grupo ou de uma


situação determinada” (GIL, 1999:113). Pois, consistiu basicamente na colecta de dados
através da assistência dos pacientes, observação participativa directa da vida quotidiana de
pacientes do Centro de Saúde mpadue
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4. Conclusão
Concluiu se que houve óptimo resultado segundo a informação abaixo descrito...

A realização deste estágio profissional apresentado neste relatório possibilitou, em muito, a


formação da identidade profissional, uma vez que este período revelou-se um óptimo
catalisador do desenvolvimento profissional e foi por meio dele que pude desenvolver a
dimensão pessoal, social, ética, investigativa e reflexiva, as quais contribuíram para a
construção da minha identidade profissional. Posto isto, este estágio pedagógico possibilitou-
me crescer profissionalmente, pois através da pratica aprendi muito mais comparando com a
teoria.

Durante o estágio, aprendeu-se os principais tópicos das aulas teóricas e muitas praticas afim
de avaliar o desempenho do estudante. A avaliação constitui a parte integrante do processo do
ensino e aprendizagem, uma vez que tanto o doente como estagiário tiram algum
conhecimento nesse processo. Durante o estágio, constatou-se também que o tratamento de
desnutrição interno tem a ver com as fases: estabilização, transição e reabilitação. Recebe-se o
tratamento de (F75, F100 ATPU). O tratamento externo ou ambulatório tem a ver com ATPU,
CSB Plus, ASPU e não esquecendo de dar palestras a cada parte de entrada CPN,
Maternidade pós-parto, nas crianças sadias e doentes TB, TARV. Frisou-se que as vitaminas e
mebendezol dá-se de 6 em 6 meses após 1 ano, abordou-se também sobre IMC para adultos os
parâmetros normais, grave e moderado.

No decurso do estágio profissional, verifiquei que os processos de socialização e relacionais


experiências com os pacientes e a comunidade pareceram-me ser fundamentais para o
desenvolvimento humano e profissional.
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5. Recomendações e sugestões
 Acompanhar os estudantes em cada rotação de campo;
 Disponibilizar meios de transportes para os estudantes;
 Realizar actividades antecipadamente, dentro das horas normais;
 Criar iniciativas nos hospitais com internamento sobre horta hospitalar.
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6. Referências Bibliográficas
COHEN, R. & CUNHA, M.R. A obesidade. São Paulo: Publifolha, 2004.

ISABEL, G. Modulo 5: Nutrição clínica. 2002.

ISMAEL, C.& KHAMI S. Guião de suplementação com Vitamina A em Crianças e nas


mulheres, Norma Nacional de utilização de suplementos e micronutrientes no programa de
saúde, Helen Keller, UNICEF. 2003

FIORAVANTI, I. Educação alimentar e saúde. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1962.

MITCHELL, H.S. Nutrição. Rio de Janeiro: Interamericana, 1978.


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Importância de Vitamina A e Desparasitação


Vitamina A

Benefícios da Vitamina A

Vitamina A aumenta Possibilidade de Sobrevivência ,,reforça a Imunidade ,e


antioxidade ,reduz a gravidade das infecções Promove O crescimento, Protegem a visão,
previne anemia e doenças diarreicas

Fonte da vitamina A

A Vitamina A e encontra se Naturalmente em algumalimentos deOrigem animal tais


Como:leite,ovo,fígado,peixe, e alimento de Origem vegetal Com destaque para os Vegetais
com folhas Verdes Escuros( exemplo espinafre) fruta de cor alaranjada exemplo: papaia
manga ,batata doce de polpa alaranjada

FREQUENCIA DA ADMISTRAÇÃO DE VITAMINA A

Tomando em Consideração que vitamina A fica Armazenada no organismo por cerca de 4-5
meses, a Organiza ao Mundial DA Saúde OMS recomendaque ASuplementação Inicie
Pontualmente ao 6 ° mês de vida da Criança, devendo ser repetida a cada 6 meses atéCriança
Completar os 59 meses de vida. ParaMoçambique, O Ministério de Saúde adoptou o Intervalo
mínimo de 6 meses entreCada dose de Suplementação com Vitamina A garantido desta
forma que todas Criançasrecebam total 10 doses de vitamina A.

REGISTO DE VITAMINA A

De modo a evitar a duplica o de Suplementação Com Vitamina A, e muito Importante o


registo na sua administração quer no livro de registro bem Como no Cartão desaúde de
Criança,facilitando o provedor de Saúde , assim como, o Cuidador da criança em relação a
data de regresso para Seguinte Consulta Suplementação. e para o programa garantindo uma
Melhor monitoria e Intervenção
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DESPARASITAÇÃO

BENEFICIOS DA DESPARASITAÇÃO

Tal Como a Vitamina A .Despasitacao e de extrema Importância para a Saúde das


Crianças ,pôs ajuda eliminar as parasitas Intestinais permitindouma melhor absorção dos
nutrientes e, Consequentemente um desenvolvimento harmonioso da criança

Inícioe Freqüência da DESPARAZITAÇÃO

De acordo com orientação da OMS, EMÁrea altamente endêmicas como no caso de


mocambique,a desparasitação preventiva deve inicia r a partir dos 12 meses de idade e, partir
dai deve também ser feita a cada 6 meses atem completar 59 meses de vida a criança recebe 9
doses de desparasitação
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METODOLOGIA DE MICROPLANIFICAÇÃO

Para Calcular as necessidades anuais de Vitamina A e de desparasitação deve se tomar em


consideração o número do grupo alvo, aperiocidade (duas vexes ao, ano) e deve adiciona r
uma margem de desperdício estimada a 5%

ATENCAO:Note que o mesmo procedimento e utilizado tanto para vitamina A, Como


desparasitante,Conforme mostra a formula apresentada abaixo.

Contudo e necessário considerar que no cálculo da vitamina A existem basicamente dois


grupo alvo. Primeiro idade compreendida entre 6-11 meses, e que toma capsula de
100.00UISegundo entre12-59 meses e que toma capsula de 200.00 UI com base dos Cálculos
dos Últimos censos populacional estima se se que as crianças entre 6-11 meses representa
cerca de 1.5%,em quanto de 12-59 meses representa 14.5% dav população e dos 6-59 mees
cerca 16.5%

VitaminaA de 200.00 UI UI\Comprimidos de despasitacao=nº do grupo alvo*2 dose


anuais*1.05 margem de desperdício Quantidade anual (capsula de
VitaminaA de 100.00 UI UI\Ccompridos de despasitacao=nº do grupo alvo*2 dose
anuais*1.05 margem de desperdício Quantidade anual (capsula de Vitamina A

NOTA: As Crianças de 6-11 meses fazendo apenas uma dose anual a segunda dose faz na
faixa etária de de 12 -59 meses

Com tudo tomando em consideração que tanto a capsula de vitamina A COMO


DESPARASITASITANTE SÃO EMBALADAS EM FRASCO pode seestimar a quantidade
de frasco necessário quer para US quer para o distrito
21

Anexo
22
23
24

0
25

Não deixe a desnutrição crônica


travar o desenvolvimento da nossa
província

Imagem da Demonstração
culinária prevenindo a
desnutrição - CRONICA

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