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Instituto Politécnico de Tecnologia e Empreendedorismo

Curso: Farmácia

Relatório final de estágio rural e integral

Márcia Marcelino Nilito

Quelimane
Outubro
2021
Márcia Marcelino Nilito

Relatório final de estágio rural e integral

Relatório Final De Estagio Rural e Integral do


curso, submetido ao Instituto Politécnico De
Tecnologia e Empreendedorismo, em parcial
cumprimento dos requisitos para a obtenção do
grau de técnica de farmácia.

Supervisor: Gildo Cotinho

Quelimane
Outubro
2021
Índice
Declaração.................................................................................................................................III
Agradecimentos........................................................................................................................IV
Dedicatória.................................................................................................................................V
CAPÍTULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO
1. Introdução............................................................................................................................6
1.1. Objectivos........................................................................................................................7
1.1.2. Objectivo Geral.................................................................................................................7
CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO
2.1. Definição de conceitos.........................................................................................................7
2.2. Objectivo do estágio............................................................................................................8
2.3. Importância do estágio.........................................................................................................8
CAPÍTULO III: DESCRIÇÃO DO TRABALHO DO CAMPO
3.2. Dispensa dos medicamentos................................................................................................9
3.3. Gestão de stock e armazenamento.....................................................................................10
3.4. Arrumação dos medicamentos...........................................................................................11
3.5. Organização dos produtos..................................................................................................12
CAPITULO IV: METODOLOGIA TRABALHO
4.1. Conclusão...........................................................................................................................13
5. Referências bibliográficas.....................................................................................................14
Declaração

Eu Márcia Marcelino Nilito, declaro que este relatório final do curso, é resultado do meu
próprio sacrifício, dedicação e aprendizagem e esta a ser submetido para a obtenção do grau
médio de técnica de Farmácia no Instituto Politécnico De Tecnologia e Empreendedorismo,
Quelimane.

Este não foi submetido antes para a obtenção de nenhum grau ou para avaliação em nenhum
outra instituição de ensino.

Quelimane, Outubro de 2021

O Declarante

……………………………………………

"Márcia Marcelino Nilito"

O Supervisor

…………………………………………

"Gildo Coutinho"

III
Agradecimentos

Em primeira instância agracio a Deus pela vida que me deferiu e por ter-me concedido a
energia, para a realização do trabalho. Em especial a minha família, que tem sido a minha
comodidade em momentos mais constrangedoras da minha vida.

Agradeço igualmente a todos os docentes do curso de Farmácia que de forma sabia e


incondicional contribuíram para minha formação.

Em particular, agradeço a supervisor Gildo Coutinho pelas sensatas directrizes e pelo


encorajamento empreendido na produção deste relatório. Ao Hospital Rural de Alto Molócuè
em especial os funcionários da farmácia.

Aos meus colegas, amigos e a todos que directamente ou indirectamente contribuíram para
concretização deste trabalho.

IV
Dedicatória

Dedico esse trabalho em memória a minha mãe que deus a tenha ela sempre me apoiou desde
o início do curso. Aos meus familiares e ao meu namorado eles também me apoiaram e a
instituição por me forma.

Aspectos em torno de melhoria da instituição. Défice de docentes, tolerância nas propinas,


rapidez na entrega dos recibos, controle dos vestígio dos estudantes em vigor.

V
CAPÍTULO I: CONTEXTUALIZAÇÃO DO RELATÓRIO

1. Introdução

Este relatório surge no âmbito do Plano Curricular do 2º ano/ 2º semestre do Curso de


Farmácia no Instituto Politécnico de Tecnologia e Empreendedorismo, tem sido realizado de
22 de Junho a 14 de Agosto de 2021, o Estágio Integral foi realizado no distrito de Molócuè
concretamente na Farmácia Publica do Hospital Rural de Alto Molócuè, com a duração de
400 horas.

Sendo esta uma unidade curricular de carácter obrigatório, este estágio é uma importante
vertente de formação, permitindo aprender no seio da equipa de saúde e em contacto directo
com o utente, com base nos conhecimentos e competências adquiridas. Não só também
promove o primeiro contacto com a realidade profissional, proporcionando uma oportunidade
de consolidação dos conhecimentos teóricos, adquiridos ao longo do curso, e que novas
valências técnicas e deontológicas sejam adquiridas, para além de conferir ainda a
oportunidade de conhecer o funcionamento de uma farmácia, de desenvolver a capacidade de
trabalhar em equipa e a consciencialização da importância de um conhecimento actual e
polivalente, dotando o futuro farmacêutico de ferramentas técnicas e científicas para
promover a saúde pública.

O estágio pode ser definido como “um meio privilegiado na formação do aluno, permitindo -
lhe desenvolver a sua identidade profissional, apreender o seu próprio modo de aprendizagem
e lançar as bases necessárias à construção dos seus conhecimentos profissionais”.

A farmácia é um componente indispensável no Sistema de Saúde, sendo a primeira porta de


entrada neste serviço. É um espaço que se caracteriza pela prestação de cuidados de saúde de
elevada diferenciação técnico-científica, que tenta servir a comunidade sempre com a maior
qualidade, que elege a farmácia como local de primeira escolha para resolução dos seus
problemas de saúde.

O presente relatório divide – se em três capítulos: capitulo I: trata da introdução, objectivos:


Geral e específicos, discrição das etapas do estágio. Capitulo II: trata do marco teórico onde
apresentaremos definição dos conceitos. Capítulo III: trata do trabalho de campo onde
abordaremos as actividades realizadas durante o estágio. Capitulo IV: trata da metodologia da

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pesquisa do trabalho e segue – se a conclusões e sugestões, finalmente expomos as referências
bibliográficas.

1.1. Objectivos
1.2. 1.1.2. Objectivo Geral

Segundo GIL (2002) objectivo geral é a indicação de forma genérica, o que se pretende, que
metas a alcançar. Assim, para esta pesquisa segue:

 Conciliar a teoria com a prática.

CAPÍTULO II: MARCO TEÓRICO

2.1. Definição de conceitos

Estagio

Segundo PIMENTA (2008), o estágio é uma prática de aprendizado por meio do exercício de
funções referentes à profissão será exercida no futuro e que adiciona conhecimentos práticos
aos teóricos aprendidos nos cursos. Há várias modalidades de estágio, o estágio curricular
obrigatório que é uma actividade assegurada na matriz curricular do curso, cuja prática varia
de acordo com o curso e pode ser realizada em organizações públicas, privadas, organizações
não-governamentais ou através de programas permanentes de extensão da instituição. O
estágio curricular não obrigatório se refere às actividades complementares ligadas à área de
formação do aluno, porém, importantes para o desenvolvimento profissional dos estudantes,
pois propicia maior tempo de intercâmbio entre a instituição e os espaços de actuação,
melhorando desta forma o método de aprendizagem, podendo ser desenvolvidos em
organizações que mantém convénio com a instituição.

O estágio é uma actividade supervisionada, relacionada com a área de estudos do Curso do


aluno, que integra a formação académica. Tem como objectivo proporcionar experiência
profissional e à contextualização curricular, objectivando o desenvolvimento do educando
para a vida cidadã e para o trabalho. Ele pode ser tanto obrigatório ou não obrigatório, sendo o
obrigatório o curricular, que é pré-requisito para a formação do aluno (BRASIL, 2021).

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2.2. Objectivo do estágio

O principal objectivo do estágio é preparar um recém-chegado ao mercado de trabalho para a


vida quotidiana na sua área de formação, oferecendo-lhe as ferramentas práticas que se
tornarão fundamentais para o seu futuro.

 Proporciona contacto com a realidade da área de formação,


 Alia a teoria à prática,
 Facilita a inserção na vida profissional,
 Promove a interacção com profissionais experientes,
 Conduz ao desenvolvimento de rotinas de trabalho,
 Permite aumentar o seu networking e ajuda-o a trabalhar as suas soft skills.

2.3. Importância do estágio

O estágio é importantíssimo, pois é um dos momentos mais significativos de qualquer curso


de graduação. Os estudantes criam perspectivas em relação ao que vai ocorrer nesse tempo,
uma vez que após a ênfase nos conhecimentos teóricos é o momento de colocar em prática
tudo aquilo que foi discutido durante o curso de formação, levando assim a teoria à prática
(PIMENTA, 2008).

O estágio ajuda no desenvolvimento da carreira de todo e qualquer profissional. Ele traz para
o então estudante o conhecimento e as experiências práticas que desenvolvem a competência
dele como futuro profissional. Uma das partes mais importantes do estágio é o fato de mostrar
a realidade da profissão, deixando claros aspectos práticos que não são tratados na vida
académica. Além disso, durante o período em que se é estagiário, é possível compreender
melhor as áreas de actuação da própria profissão e, assim, exercitar o auto conhecimento e
seguir o caminho profissional que mais tem a ver com o próprio perfil.

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CAPÍTULO III: DESCRIÇÃO DO TRABALHO DO CAMPO

No decorrer deste capítulo vão ser apresentados dos momentos observados ao longo do
Estágio das 400 horas de contacto com a realidade instituição. Estes serão seguidos de
inferências e/ou fundamentação teórica caso seja pertinente.

No referente estágio foi realizado as seguintes actividades:

1. Assepsia do local de trabalho


2. Empacotamento,
3. Aviamento de medicamento,
4. Dispensa dos medicamentos,
5. Organização dos medicamentos,
6. Recepção de medicamentos, e actualização das fichas de stock

3.1. Assepsia do local de trabalho

Assepsia: é o conjunto de medidas adoptadas para impedir que determinado meio seja
contaminado.

Assepsia: “conjunto de medidas utilizadas para impedir a penetração de microorganismos em


local que não os continha” (MS).

Conforme a definição, a prática da assepsia se utiliza de meios apropriados para impedir a


introdução de microorganismos no organismo. Ela difere da antissepsia, pelo fato de não
empregar agentes terapêuticos.

Neste contexto, os profissionais de saúde utilizam medidas de assepsia para evitar, directa ou
indirectamente, a transmissão de microorganismos.

3.2. Dispensa dos medicamentos

A dispensação faz parte do processo de atenção à saúde e deve ser considerada como uma
acção integrada do farmacêutico com os outros profissionais da saúde, em especial, com os
prescritores. A construção do processo de dispensação partiu da reflexão teórica inicial dos
professores do Estágio Supervisionado em Farmácia e desenvolveu-se durante a prática na
Farmácia do Hospital Rural de Alto Molócuè, por meio de uma reflexão epistemológica. A
dispensação inicia-se pela análise da prescrição com a identificação do sujeito que está sendo
atendido, pois isto determina os caminhos tomados neste processo.
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IX
A dispensação é o ato farmacêutico de distribuir um ou mais medicamentos a um paciente em
resposta a uma prescrição elaborada por um profissional autorizado. Trata-se de uma
oportunidade para o farmacêutico contribuir para o uso racional de medicamentos, pois na
interacção com o paciente é possível identificar a necessidade do mesmo e orientar tanto
sobre o medicamento quanto sobre educação em saúde, actuando desta forma como um
agente de saúde (Marin et al., 2003).

A dispensação de medicamentos são o acto farmacêutico mais realizado em farmácias e


drogarias. No entanto, não deve significar, simplesmente, olhar a receita e entregar o
medicamento solicitado.

Segundo Galato (2008), a dispensação deve ser entendida como integrante do processo de
atenção ao paciente, ou seja, como uma actividade realizada por um profissional da saúde
com foco na prevenção e promoção da saúde, tendo o medicamento como instrumento de
acção. Neste ato, o farmacêutico pode informar e orientar o paciente sobre o uso adequado do
medicamento.

3.3. Gestão de stock e armazenamento

O Depósito Municipal de Medicamentos é responsável pela correcta gestão e conservação do


seu stock uma vez recebido. Os medicamentos a serem recebidos no DMM devem ser
acompanhados pela guia de remessa / entrada.

 Conferência da encomenda

O responsável do DMM deve verificar o estado das embalagens e que o número de caixas
corresponde à quantidade que figura na guia de remessa / entrada. Um duplicado da guia de
remessa / entrada deve ser devolvido ao fornecedor. Se forem detectadas faltas ou a violações,
deve ser elaborado um relatório de ocorrência. A seguir, deve-se conferir a encomenda e
controlar quantidades, prazos de validade e número de lote.

Deve ser constituída uma Comissão de recepção. A composição desta comissão depende da
disponibilidade dos intervenientes, sendo sempre necessária a presença de:

 O Médico Chefe Distrital;


 O Chefe de Depósito Distrital de Medicamentos;
 O Inspector Distrital de Farmácia.

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3.4. Arrumação dos medicamentos

Uma vez conferida a encomenda, todos os produtos recebidos devem ser imediata e
correctamente arrumados, priorizando os produtos termo lábeis. Nessa altura, também devem
ser realizados as entradas correspondentes nas Fichas de Stock, actualizando os respectivos
stocks.

 Conservação dos medicamentos

Plano Estratégico da Logística Farmacêutica (2012), o farmacêutico é o máximo responsável


do armazenamento nas condições adequadas. Ademais das condições de conservação e
limpeza, também deve controlar a rotação dos medicamentos e as caducidades para evitar ter
materiais armazenados durante muito tempo e evitar que se tenham que destruir
medicamentos fora de prazo. No armazenamento dos medicamentos devem ser mantidas
umas condições adequadas de calor, luz, humidade, limpeza e protecção frente a roubos e
incêndios, tal como consta no Manual:

 Alguns produtos requerem condições especiais de armazenagem: As vacinas, a


insulina e alguns citostáticos requerem temperaturas baixas, devendo ser conservados
em câmaras frias, geleiras ou congeladores e devem circular de acordo com as normas
especiais da cadeia de frio:
 Priorizar o armazenamento destes produtos durante a recepção. Refrigerador não deve
estar aberto por mais de 4 minutos;
 O refrigerador deve ser somente dedicado a produtos de saúde;
 Colocar medicamentos nas prateleiras do meio;
 Colocar garrafas com água nas de baixo e cima para manter a temperatura constante;
 Os estupefacientes, os psicotrópicos e outras substâncias de controlo específico devem
ser guardados num local seguro, de preferência num cofre. Apenas o Chefe do
Depósito e uma outra pessoa identificada terão acesso a estes produtos.
 Os inflamáveis, tais como o álcool, éter dietílico, metanol etc., devem ser armazenados
em quartos especiais, de preferência numa pequena construção separada (PELF, 2012)

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3.5. Organização dos produtos

Segungo FNM (2013), recomenda-se que os produtos devem ser organizados seguindo a
ordem do Formulário Nacional de Medicamentos, e sempre tendo em conta o princípio geral
do sistema de gestão de inventários de medicamentos adoptado no SNS, o FEFO (First Expiry
First Out), o primeiro a expirar é o primeiro a sair. Independentemente do sistema de
organização, para o armazenamento em prateleiras, é recomendável identificar os espaços
utilizando letras e números, tal e como mostra a figura a seguir:

Figura 1. Exemplo de organização das prateleiras. Por sua vez, cada oco pode ser subdividido
em pequenos espaços. Por exemplo, B1B1, B1B2 e B1B3.

Fonte: FNM, 2013

Segundo FNM (2013), o armazenamento incorrecto de remédios pode acarretar a falta de


acção medicamentosa ou a potencialização de efeitos colaterais, afectando directamente a
saúde dos pacientes e podendo até mesmo interferir na contaminação ambiental. Dessa forma,
o farmacêutico não pode deixar de ficar atento a todas as condições de armazenamento de
seus medicamentos e correr o risco de gerar qualquer dano à saúde ou ao meio ambiente.

A organização dos medicamentos é essencial para evitar confusões e trocas no momento da


venda e também para a manutenção do controle do estoque. Caixas pequenas podem ser
mantidas em estantes, já as grandes requerem estrados. Entre essas estruturas é fundamental
haver espaço livre suficiente para a circulação do ar, dos funcionários e de quaisquer
equipamentos, como as empilhadeiras. O acesso ao local de armazenamento deve ser restrito e
de preferência próximo ao sector administrativo, para que qualquer movimento suspeito possa
ser identificado imediatamente. FNM (2013),

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CAPITULO IV: METODOLOGIA TRABALHO

4.1. Conclusão

O estágio curricular é um momento de vivências, e somados aos conteúdos vistos nas


disciplinas cursadas na formação, colocamos em prática as nossas capacidades, aumentando
significativamente o nosso conhecimento a respeito dos serviços prestados pelo farmacêutico.
A actuação do farmacêutico em farmácia pública é muito importante para melhorar o acesso
da população aos medicamentos através da assistência farmacêutica ao usuário/paciente. Ao
concluir o meu estágio, percebi que as acções tomadas pelo farmacêutico são fundamentais
para o bom funcionamento da farmácia, pois além de acções que venham a contribuir para a
melhora da qualidade de vida da população, ele é o responsável pela supervisão e pelo
treinamento da equipe com quem trabalha.

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5. Referências bibliográficas

GUIMARÃES JÚNIOR, J. Biossegurança e controle de infecção cruzada em consultórios


odontológicos. São Paulo: Santos, 2001.

MARIN, N.; LUIZA, V.L.; OSÓRIO-DE-CASTRO, C.G.S.; MACHADO-DOS-SANTOS, S.


(org.). Assistência farmacêutica para gerentes municipais. Rio de Janeiro: Organização Pan-
Americana de Saúde, 2003. 373p.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São
Paulo/BRA: Cortez, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Anvisa. Resolução nº 22, de 18 de Outubro de 2021.


Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/sngpc/RDC%2022%202014%20DOU.pdf.

Plano Estratégico da Logística Farmacêutica (Sector Público), Dezembro 2012. Central de


Medicamentos e Artigos Médicos.

Formulário Nacional de Medicamentos, 1ª edição: 2013. Pelouro de Saúde e Ação

Social. Conselho Municipal do Municipío de Maputo.

GALATO, Dayani et al. A dispensação de medicamentos: uma reflexão sobre o processo para
prevenção, identificação e resolução de problemas relacionados à farmacoterapia. Rev. Bras.
Cienc. Farm., São Paulo, v. 44, n. 3, p. 465-475, Sept. 2008.

SOUSA, H. W. O; SILVIA, J. L.; NETO, M. S. A importância do profissional farmacêutico


no combate à automedicação no Brasil. Revista Eletrônica de Farmácia. v. 5, n. 1, p. 67-72,
2008.

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