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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE CIÊNCIAS POLICIAS SOCIAIS

Justiça e Sociedade

Estudante: António Lisboa Candrinho Naveruwa

Curso: Direito
Disciplina: Sociologia Judicial
Ano: 1ᵒ Ano

Quelimane
Março
2022
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE CIÊNCIAS POLICIAS SOCIAIS

Justiça e Sociedade

Tutor: Padre Rui Mulieca

Quelimane
Março
2022
Índice
1. Introdução.........................................................................................................................2
1.1. Objectivos.........................................................................................................................2
1.1.1. Objectivo Geral.................................................................................................................2
1.1.2 Objectivos Específicos .....................................................................................................2
1.2. Metodologia do Trabalho ....................................................................................................2
2. A relação entre o Poder Judicial e a sociedade ...................................................................3
2.1. Caracteristica o sistema judicial mocambicano...................................................................5
2.2. O papel desempenhado pelas instituições do direito na administração dos conflitos sociais
e na pacificação da sociedade.....................................................................................................6
2.3. Características do desempenho dos tribunais ......................................................................6
2.4. Acesso ao Direito e à justiça oficial em Moçambique ........................................................8
3. Conclusão ............................................................................................................................9
4. Referencias Bibliográficas ................................................................................................10
1. Introdução

O Poder Judiciário não é apenas um órgão do Estado. Ele deve ser um órgão do Estado a
serviço do cidadão. Equivoca-se o magistrado que se recusa à análise da lide sob o ponto de
vista ético adoptando como argumento o fato de ser membro de um Poder “apolítico”, uma
vez que não se fará justiça social apenas com a aplicação do direito positivo.

O acesso ao direito e à justiça é um direito fundamental, cuja limitação põe em causa a


democracia e o exercício pleno da cidadania. A concepção liberal de que o Estado tem e deve
ter o monopólio de produção e administração do direito tem vindo a ser questionada, quer
pela antropologia e pela sociologia do direito, quer pelas dificuldades com que os tribunais
judiciais se têm debatido no sentido de garantir o acesso à justiça dos/as cidadão/ãs.

Alcançada a independência a 25 de Junho de 1975, após um longo conflito armado entre as


Forças Armadas Portuguesas e a Frente de Libertação Nacional, a organização judiciária de
Moçambique passou de um sistema jurídico de cariz elitista e colonial para um sistema
democrático mais próximo do povo

1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral

O presente trabalho tem como objectivo geral conhecer a Justiça e a sociedade.

1.1.2 Objectivos Específicos


 Descrever as poder judicial e a sociedade e sistema judicial moçambicano,
 Identificar o direito na administração dos conflitos sociais e na pacificação da
sociedade e o desempenho dos tribunais,
 Demostrar o acesso ao Direito e a justiça oficial Moçambicana.

1.2.Metodologia do Trabalho

Para a realização do presente trabalho de investigação, foi possível com ajuda das consultas
de alguns manuais ou bibliográficas digitais e não digitais, assim como alguns sites da
internet e manual da Sociologia Jurídica da UCM, ensino presencial. As mesmas obras estão
devidamente citadas no desenvolvimento deste trabalho e destacadas na referência
bibliografia final.

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2. A relação entre o Poder Judicial e a sociedade
 Do Juiz Isolado

A distorcida visão de que o indivíduo, ao ser investido na função de magistrado, deixa de


pertencer à classe dos cidadãos comuns, assumindo poderes até então desconhecidos e que,
magicamente, passam a configurar-lhe um status de “semi-Deus”, leva alguns Juízes menos
realistas ou imaturos a aceitarem e cultuarem esse “novo ser” que lhes renasceu a contar da
investidura na função judicante, porém, como um fardo bem difícil de carregar
(RODRIGUES, 2006).

A propósito dessa visão, disse Rodrigues:

“Todo bom magistrado tem muito de heróico em si mesmo, na pureza


imaculada e na plácida rigidez, que a nada se dobre, e de nada se tema, senão
da outra justiça, assente, cá em baixo, na consciência das nações, e
culminante, lá em cima, no juízo divino.”
Ainda sobre esse enfoque, citamos Carnelutti:

“No mais alto da escala está o juiz. Não existe um ofício mais elevado que o
seu, nem uma dignidade mais imponente. Os juízes são como os que pertencem
a uma ordem religiosa. Cada um deles tem que ser um exemplo de virtude, se
não quer que os crentes percam a fé.”
Somente com o reconhecimento dessa condição humana – de errar – restou facilitado, de uma
certa forma, o exercício da actividade jurisdicional, pois ao reconhecer que errar é humano,
foi possível ao Juiz perceber-se como órgão de representação comunitária e não apenas
representante de um órgão Estatal. Despindo-se o magistrado da personificação do justo que
lhe mantinha distante do mundo exterior, para vestir-se com a toga do aplicador, e,
principalmente, interpretador de leis, iniciou-se a aproximação com a comunidade
(RODRIGUES, 2006).

A actuação liberta da pesada carga de infalibilidade trazida pela modernidade, possibilitou ao


julgador buscar a realização da Justiça independentemente da aplicação da lei, dando ou
tirando eficácia a um direito, dependendo da forma com que actuasse em cada caso concreto,
aprendendo com eventuais erros e evitando-os no futuro. Essa percepção, fez surgir primeiro
uma certa descrença da sociedade no papel do Judiciário, pois perdera aquele ser inatingível
no qual depositava todas suas esperanças, a espera da decisão que, atendendo ou não suas
reivindicações, certamente, seria a decisão justa (por ter partido de um ser “pretensamente
infalível”). Em contrapartida, reconhecendo no Juiz um ser humano passível de erros, o
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cidadão obteve coragem para questionar a prestação jurisdicional quando esta não
correspondesse às expectativas populares (RODRIGUES, 2006).

Ambos, portanto, ganharam nessa mudança de atitudes: Juízes e sociedade.

 Do Juiz Cidadão

De acordo com RODRIGUES (2006), o papel do magistrado em uma sociedade em constante


transformação económica, tecnológica, política e cultural é muito difícil. Assim como o
Direito deve acompanhar as mudanças sociais, buscando adequar-se aos anseios da sociedade
em evolução, o Juiz deve estar atento e apto a exercer sua função judicante como agente
activo e actuante na solução dos problemas e jamais como mero técnico a serviço da lei.

O “Juiz cidadão”, tido como aquele comprometido com seu dever social de protecção ao
jurisdicionado (seja ele autor ou réu) legitima-se perante a comunidade, não pelo poder da
toga mas pela maneira que pauta suas atitudes. Neutralidade não pode jamais ser confundida
com imparcialidade. O Juiz neutro (se é que isso é possível) é um ser apático a serviço
exclusivo da “fria letra da lei”, esquecendo-se que existem seres humanos encarnados nos
autores, réus, testemunhas, advogados e terceiros que atuam em cada processo e que poderão
ter suas vidas alteradas, dependendo da forma que o direito positivo seja aplicado. O juiz
imparcial assegura tratamento igualitário às partes mas reprime actos atentatórios contra a
dignidade da Justiça, não se submetendo à formas definitivas e conservadoras de pensamento
(RODRIGUES, 2006).

O Judiciário, em que pese não se tratar de Poder do Estado cujos membros sejam eleitos pelo
povo, deve agir como órgão democrático no sentido de permitir e incentivar a aproximação de
seus integrantes com o seio da comunidade em que atuam, de forma a que as decisões que
deles emanarem, sejam reflexos das expectativas desta sociedade em relação a esse Poder,
buscando o respeito à dignidade e valorização do trabalho do homem (RODRIGUES, 2006).

Deve o Juiz exigir do jurisdicionado uma conduta honrada, solidária, íntegra e honesta,
penalizando atitudes eivadas de má-fé. Em contrapartida, o cidadão deve exigir do Juiz o
respeito aos direitos sociais, uma postura comprometida com a análise justa do processo e
uma interpretação ética do litígio. A prevalência de preceitos valorizadores da dignidade
humana não pode ser tida como uma atitude proteccionista ao hipossuficiente ou contrária à
norma positiva. Em verdade, o artigo 1ºda Constituição Federal permeia como princípios

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fundamentais à implementação da ordem social democrática, a cidadania, a dignidade da
pessoa humana, os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. O parágrafo único do
mesmo artigo expõe:

“Todo poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos
ou directamente, nos termos desta Constituição”. (Constituição Federal,
artigo 1º).
Desta forma, o Juiz trabalhista que dá ênfase ao valor social do trabalho e à dignidade da
pessoa humana está resguardando a segurança do direito e decidindo consoante a aspiração da
norma e não ao texto literal da lei. Nesse sentido, quando o julgador está a serviço do cidadão
– já que todo poder emana do povo –, personifica-se em um dos três poderes do Estado e
passa a ser instrumento de realização da vontade deste povo, proferindo decisões que visam
antes de tudo, restringir ou diminuir desigualdades económicas e sociais (RODRIGUES,
2006).

Neste contesto a relação entre o sistema judiciário e a sociedade, através da imprensa ou


da opinião pública, como os julgamentos envolvendo casos rumorosos, ou de outra forma a
presença dos administradores técnicos do direito como formadores de opinião. Nesse sentido,
a Sociologia do Direito procura estudar as propostas de mudança legal recentes, como a
diminuição da imputabilidade penal, o aumento das penas, a pena de morte, a união civil de
homossexuais, o aumento do poder discricionário da polícia, etc.

2.1.Caracteristica o sistema judicial mocambicano

Alcançada a independência a 25 de Junho de 1975, após um longo conflito armado entre as


Forças Armadas Portuguesas e a Frente de Libertação Nacional, a organização judiciária de
Moçambique passou de um sistema jurídico de cariz elitista e colonial para um sistema
democrático mais próximo do povo (RODRIGUES, 2006).

Segundo Rodrigues (2006), durante o conflito armado foi desenvolvido pela Frelimo, nas
zonas conquistadas nos anos de guerra colonial, um trabalho que, em 1978, resultou na
aprovação da Lei Orgânica dos Tribunais Populares, que criou os tribunais populares em
diferentes escalões territoriais. No topo da hierarquia estava o Tribunal Popular Supremo,
seguindo-se-lhe os Tribunais Populares Provinciais, Tribunais Populares Distritais enquanto,
na base ou 1.ª instância, estariam os Tribunais Populares de Bairro. No exercício judicial
participavam juízes profissionais e juízes eleitos. Os juízes eleitos são pessoas idóneas, eleitos

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pelas assembleias populares e exercendo funções verdadeiramente jurisdicionais, em
processos relativos a litígios penais, em que analisavam tanto a matéria de facto como a de
direito.

No 1º escalão da organização judiciária, estavam os tribunais de localidade e de bairro, que


funcionavam exclusivamente com juízes eleitos, os quais conheciam as infracções de pequena
gravidade e tomavam as suas decisões de acordo com critérios de bom senso e de justiça,
tendo em conta os princípios que presidem à construção de uma sociedade socialista. Neste
sentido, o governo tentou por fim à aplicação do direito consuetudinário, que tinha ligações
estreitas ao direito colonial (RODRIGUES, 2006).

Ao abrir a justiça aos cidadãos, o efeito provocado foi justamente o inverso do pretendido
posto que o direito costumeiro subsistiu, visto este interligar-se com os princípios
fundamentais mencionados na Constituição. Logo, nem sempre era utilizado somente o direito
do Estado mas, também, o direito costumeiro para a resolução dos conflitos. Um dos
exemplos marcantes era a discriminação das mulheres, apesar da CRM1975 prever, no seu
artigo 26, a igualdade de direitos e deveres de todos os moçambicanos (RODRIGUES, 2006).

Na actualidade, a organização judiciária do sistema judicial moçambicano tem por base os


seguintes diplomas legais: Constituição da República Moçambicana de 2004 (artigos 212 e
213) e a Lei 24/2007 de 20 de Agosto, a qual alterou a Lei 10/91 de 30 de Julho16.

2.2.O papel desempenhado pelas instituições do direito na administração dos


conflitos sociais e na pacificação da sociedade

O papel desempenhado pelas instituições do direito na administração dos conflitos sociais e


na pacificação da sociedade, sobretudo no sentido de afirmar a correlação existente entre
direito e política, isto é o direito visto como instrumento de poder, de exercício legítimo da
força física.

2.3.Características do desempenho dos tribunais

Segundo AMM (2004), o sistema moçambicano inclui três categorias diferentes de tribunais:
judiciais, administrativos e o Conselho Constitucional. Os tribunais judiciais (a principal
estrutura judiciária) compreendem o Tribunal Supremo juntamente com os tribunais
provinciais e distritais; o Tribunal Administrativo é, no momento, uma jurisdição
especializada que opera apenas em Maputo, sem representação ao nível regional ou local; e o

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Conselho Constitucional (que apesar do seu título é também um tribunal) é uma jurisdição
especializada para matérias constitucionais e eleitorais. Para além destes tribunais, que
aplicam a lei formal, existem ainda tribunais comunitários e autoridades tradicionais e
religiosas (mecanismos tradicionais de resolução de conflitos). Embora a Constituição de
2004 reconheça os tribunais comunitários e também, pela primeira vez, a existência de um
pluralismo jurídico em Moçambique, os mecanismos tradicionais de resolução de conflitos
são ignorados.

O sistema judiciário vigente não reflecte na totalidade o conjunto de tribunais previstos na


Constituição de 1990 nem os previstos na nova Constituição de 2004. Isto deve-se, em parte,
à pouca clareza da redacção da Constituição de 2004 relativamente à estrutura dos tribunais,
assim como ao facto de muitos dos tribunais referidos na Constituição ainda não terem sido
implementados.

O art. 223 da Constituição de 2004 estabelece uma sistematização que pode ser enganadora:

1. Na República de Moçambique existem os seguintes tribunais:

a) O Tribunal Supremo;
b) O Tribunal Administrativo;
c) Os tribunais judiciais.

2. Podem existir tribunais administrativos, de trabalho, fiscais, aduaneiros, marítimos,


arbitrais e comunitários.

Embora o Tribunal Supremo e os tribunais judiciais estejam listados em categorias diferentes,


o Supremo é um tribunal judicial e não uma categoria à parte. Por outro lado, o Conselho
Constitucional não está listado no art. 223. Além disso, a hierarquia entre os tribunais não é
cabalmente clara, pois o Tribunal Supremo não tem poder sobre todos os outros tribunais –
apenas sobre os judiciais e os do trabalho (ainda não implementados). O tribunal aduaneiro e
os (ainda por implementar) tribunais administrativos, marítimo e fiscal recorrerão para o
Tribunal Administrativo. De facto, em versões anteriores da actual Constituição, o Tribunal
Supremo era denominado “Tribunal Supremo de Justiça” e o Tribunal Administrativo,
“Tribunal Supremo Administrativo”, tal como na Constituição Portuguesa. Por razões não
conhecidas, os nomes foram alterados para “Tribunal Supremo” e “Tribunal Administrativo”
antes da aprovação da versão final da Constituição, em Novembro de 2004.

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2.4.Acesso ao Direito e à justiça oficial em Moçambique

Para Araújo e José (2007), o acesso ao direito e à justiça é um direito fundamental, cuja
limitação põe em causa a democracia e o exercício pleno da cidadania. A concepção liberal de
que o Estado tem e deve ter o monopólio de produção e administração do direito tem vindo a
ser questionada, quer pela antropologia e pela sociologia do direito, quer pelas dificuldades
com que os tribunais judiciais se têm debatido no sentido de garantir o acesso à justiça dos/as
cidadão/ãs. Se é hoje consensual que o pluralismo jurídico não descreve apenas um tipo de
países, tendendo a estar presente em todas as sociedades, em Moçambique, a realidade é
particularmente interessante pela quantidade e diversidade de ordens normativas e de
instâncias de resolução de conflitos que actuam no terreno, bem como pelas complexas
interligações que se estabelecem entre as mesmas. Neste texto, centrando-me no contexto
desse país, procuro analisar o papel das instâncias comunitárias de resolução de conflitos, que
compõem uma paisagem jurídica plural, na promoção do acesso à justiça.

Agrego as instâncias de resolução de conflitos que pretendo estudar na categoria a que atribuo
a designação de justiças comunitárias, por assentarem em formas de regulação com origem na
comunidade e privilegiarem meios de resolução de conflitos diferentes dos que
tradicionalmente são propostos pelos tribunais judiciais. As instâncias comunitárias
apresentam, contudo, configurações diversas, podendo ou não ter algum vínculo com as
instituições estatais ou outras; recorrer a formas de actuação e a direitos altamente
diversificados; e ser mais ou menos permeáveis à influência do direito e dos mecanismos do
Estado. Uso, assim, um conceito e uma definição suficientemente amplos que permitam uma
chegada ao terreno mais livre de preconceitos e ajudem a dar conta de uma realidade móvel e
diversificada, tantas vezes não previsível. Não procuro passar uma imagem romântica das
instâncias comunitárias de resolução de conflitos. Considero, aliás, imperativo avaliar se
contribuem para uma justiça mais democrática, mais próxima dos cidadãos, ou, pelo
contrário, para a criação de uma justiça «de segunda», reprodutora das desigualdades sociais
(Araújo &José, 2007).

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3. Conclusão

Terminado o trabalho conclui que a relação entre o sistema judiciário e a sociedade, através
da imprensa ou da opinião pública, como os julgamentos envolvendo casos rumorosos, ou de
outra forma a presença dos administradores técnicos do direito como formadores de opinião.
Nesse sentido, a Sociologia do Direito procura estudar as propostas de mudança legal
recentes, como a diminuição da imputabilidade penal, o aumento das penas, a pena de morte,
a união civil de homossexuais, o aumento do poder discricionário da polícia, etc.

O papel desempenhado pelas instituições do direito na administração dos conflitos sociais e


na pacificação da sociedade, sobretudo no sentido de afirmar a correlação existente entre
direito e política, isto é o direito visto como instrumento de poder, de exercício legítimo da
força física. O acesso ao direito e à justiça é um direito fundamental, cuja limitação põe em
causa a democracia e o exercício pleno da cidadania. A concepção liberal de que o Estado tem
e deve ter o monopólio de produção e administração do direito tem vindo a ser questionada,
quer pela antropologia e pela sociologia do direito, quer pelas dificuldades com que os
tribunais judiciais se têm debatido no sentido de garantir o acesso à justiça dos/as cidadão/ãs.

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4. Referencias Bibliográficas

Araújo, S. e José, A. (2007), Pluralismo jurídico, legitimidade e acesso à justiça. Instâncias


comunitárias de resolução de conflitos no Bairro de Inhagoia «B» ― Maputo, Oficina do
CES, 284, Coimbra: CES.

RODRIGUES, L. B. (2006), Constituição da República de Moçambique e Legislação


Constitucional, Coimbra: Almedina,, p. 201 a 210.

ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS MOCAMBICANO (2004). O judiciário ao alcance


de todos: Noções básicas de juridiquês.1. ed., Brasília: AMB,.

REALE, M. (1994). Uma Nova Ética para o Juiz. São Paulo: Revista dos Tribunais

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