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INSTITUTO SUPERIOR DOM BOSCO

Departamento de Manutenção Industrial em Electricidade

Licenciatura em Ensino de Electricidade 4°Ano

Modulo: Realizar Actividades de Pesquisa Educacional e de extensão em


favor da Comunidade

Tema: Contributo do estágio curricular no desenvolvimento de


competências profissionais no ISDB

Discente:

Dénisse Mucavele nº 2020300

Dioclesiano Langa nº 2020311

Docente: Miguel Rafael

Maputo, Junho de 2023


Indice
CAPITULO I..................................................................................................................2
1. Enquadramento...................................................................................................3
1.1. Objecto:..............................................................................................................3
1.1.1. Local:..........................................................................................................3
1.1.2. Tempo:........................................................................................................3
1.2. Problema de investigação...................................................................................3
1.3. Justificativa.........................................................................................................3
1.4. Objectivo Geral..................................................................................................4
1.4.1. Objectivos específicos................................................................................4
1.5. Questões de investigação....................................................................................5
CAPÍTULO II:................................................................................................................5
2. Marco teórico.....................................................................................................6
2.1. Definições dos principais conceitos...................................................................6
2.1.1. Estágio curricular.......................................................................................6
2.1.2. Competências profissionais........................................................................6
2.2. Breve historial sobre competências....................................................................7
2.3. Tipos de competências.......................................................................................7
2.4. Importância estágio curricular no desenvolvimento de competências
profissionais................................................................................................................8
2.5. Vantagens do estágio curricular no desenvolvimento de competências
profissionais................................................................................................................8
2.6. Contributo do estágio curricular no desenvolvimento de competencias
profissionais................................................................................................................9
2.7. Relação entre o estágio curricular e o desenvolvimento de competências nos
estudantes...................................................................................................................9
CAPÌTULO III: METODOLOGIA DO TRABALHO................................................10
3.1. Tipo de pesquisa...............................................................................................11
a) Quanto à forma de abordagem do problema:...................................................11
b) Quanto aos objectivos......................................................................................11
c) Quanto aos procedimentos técnicos.................................................................11
3.2. Técnicas e instrumento de recolha de dados....................................................11
a) Técnica de recolha de dados.............................................................................11
b) Instrumento de recolha de dados......................................................................12
I) Roteiro da entrevista semiestruturada..............................................................13
3.3. População e amostra.........................................................................................13
d) Bibliografia.......................................................................................................13

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CAPITULO I

1. Enquadramento: Psicopedagogia (Educação profissional)


1.1. Objecto: O estágio curricular no desenvolvimento de competências
dos estudantes
1.1.1. Local: Instituto Superior Dom Bosco
1.1.2. Tempo: Ano lectivo de 2021

1.2. Problema de investigação


O estágio curricular é a aproximação do estudante ao longo do processo formativo, á
realidade da sua área de formação no local de trabalho, para adquirir conhecimentos
habilidade e atitudes necessárias á realização das tarefas. Sendo a exposição ao estágio
curricular, o complemento da formação profissional, de modo a se formar técnicos
que respondam à demanda do mercado de trabalho, este projecto de pesquisa pretende
saber ‘’até que ponto o estágio curricular contribui para o desenvolvimento de
competências profissionais nos estudantes do ISDB?”

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1.3. Justificativa
Em Moçambique a formação profissional há bem pouco tempo sofreu reformas
significativas porque era considerada obsoleta e irrelevante, e as instituições
consumidoras da mão de obra técnica recorriam à mão de obra estrangeira ou ao
sistema de formação profissional internacional para capacitar os técnicos já formados
nos Institutos Médios e Universidades nacionais. Porque de facto os técnicos
nacionais não eram expostos as ferramentas concretas do local do trabalho e
concluíam as suas formações técnicas com apenas conhecimentos teóricos.
É no contexto da situação acima citada que surgiu a necessidade de se reformular a
partir da base todo o sistema de formação técnica profissional, que resultou na
introdução de um modelo de formação baseada em competências, acompanhado pela
obrigatoriedade da realização de estágio curricular no decorrer do processo formativo
dos estudantes.
O local de pesquisa, o ISDB, é uma das instituições que lidera a implementação desta
reforma não só por implementar o modelo de formação baseado em competências,
mas também por ser pioneira na capacitação dos formadores provenientes das várias
instituições neste modelo de ensino (formação em certificado A, em certificado B e
em certificado C).
O resultado da pesquisa por realizar vai os permitir compreender o “como o estágio
curricular contribui no desenvolvimento de competências?” dos formandos que
servirá de amostra do sucesso das reformas e valorização do actual sistema educação
profissional a nível nacional.

1.4. Objectivo Geral


Compreender o contributo do estágio curricular no desenvolvimento de competências

profissionais nos estudantes do ISDB.

1.4.1. Objectivos específicos


 Identificar a importância do estágio curricular no desenvolvimento de

competências profissionais nos estudantes do ISDB.

 Enumerar as vantagens do estágio curricular no desenvolvimento de competências

profissionais nos estudantes do ISDB.

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 Descrever como o desenvolvimento de competências profissionais através do

estágio curricular contribuí para as saídas profissionais dos estudantes do ISDB.

 Explicar a relação entre o estágio curricular e o desenvolvimento de competências

nos estudantes do ISDB

1.5. Questões de investigação


 Qual a importância estágio curricular no desenvolvimento de competências
profissionais?

 Quais são as vantagens do estágio curricular no desenvolvimento de competências


profissionais nos estudantes do ISDB?

 Qual é o contributo do desenvolvimento de competências através do estágio


curricular para as saídas profissionais dos estudantes do ISDB

 Que relação existe entre o estágio curricular e o desenvolvimento de competências

profissionais?

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CAPÍTULO II:

2. Marco teórico

2.1. Definições dos principais conceitos

2.1.1. Estágio curricular


O estágio curricular é um procedimento didático-pedagógico caracterizado por fazer

parte da grade curricular de um curso, por exigir a elaboração de um contrato de

Termo de Compromisso entre universidade/empresa/aluno e por ter uma supervisão e

orientação de um professor e também de um tutor da instituição onde se realiza o

estágio (Bolhão, 2013). “Este tipo de estágio deve ter uma relação direta com o curso

e os conteúdos que o indivíduo frequenta, sendo, portanto, um mecanismo de

aproximação entre o estudante e o mercado de trabalho, em termos de aprendizagem

prática, aperfeiçoamento técnico, científico e de relacionamento humano, permitindo

que as organizações junto com as instituições de ensino participem do processo de

formação profissional (Bolhão, 2013)”. Citada por: Catarina dos Santos Prado, (2020,

P.39).

Uma outra definição considera que o estágio curricular é, então, um componente

importante do processo de formação académica, no qual o aluno se prepara para a

inserção no mercado de trabalho mediante a participação em situações reais de

trabalho, ou seja, mediante a alocação do aluno em empresas reais munidas de

situações práticas onde ele pode exercer de forma inicial a sua profissão e as funções

inerentes à mesma (Kunz, 1999; Melo Silva, 2003; Rocha-de-Oliveira & Piccinini,

2012). Citado por Ana Filipa De Jesus Bolhão (2013, p.2).

Estas duas definições se complementam, sendo que a primeira está mais elaborada e

apropriada para o no nosso contexto.

2.1.2. Competências profissionais


“Competência Profissional é a mobilização de conhecimentos, habilidades e atitudes

profissionais necessários ao desempenho de atividades ou funções típicas segundo

padrões de qualidade e produtividade requeridos pela natureza do trabalho.” (SENAI.


6
DN, 2000, p. 15). Por outro lado, a competência profissional pode ser definida como

“a capacidade de mobilizar, articular, colocar em acção, valores, conhecimentos e

habilidades necessários para o desempenho eficiente e eficaz de actividades

requeridas pela natureza do trabalho” (Peres & Ciampone, 2006, p.493). Citada por

Márcia Noélia Pestana dos Santos, (2009, P34).

Neste nosso trabalho vamo-nos cingir na primeira definição porque engloba todos as

aspectos exigidos pelo mercado de trabalho aos profissionais.

2.2. Breve historial sobre competências

A noção de competência não se refere apenas a uma resposta técnica à evolução dos

sistemas de trabalho, mas modifica as formas de regulação e os sistemas de formação.

É um conceito que tem assumido variações ao longo do tempo, fazendo dele um

conceito plástico (adapta-se ao longo da história), polissêmico (assume diversos

significados), e polimorfo (assume diversas formas, adaptando-se a interesses e

condicionantes diversos) (Perez,2005).

Até à década de 80, o termo competência estava associado a “aptidão, habilidade, ser

capaz de”, na visão pragmática das empresas. Nas escolas era usado para dar adjetivos

aos alunos, como capazes e incapazes de realizar as tarefas exigidas. Porém, com as

mudanças da sociedade, foi necessária a reestruturação produtiva, tendo o capitalismo

como mola propulsora. É o caso da gestão de mão de obra, onde novos conceitos e

paradigmas foram introduzidos para dar conta das necessidades e mudanças da

sociedade e o conceito de competência surgiu no ambiente de trabalho como padrão

avaliativo da mão de obra, evoluindo da qualificação.

2.3. Tipos de competências


A organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO,

2012 cit. por Silva, 2013), apresenta a seguinte tipologia de competências:

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• Competências de base/Competências fundamentais: são as competências de

literacia e numeracia, ou seja, as pré-requeridas para a educação e formação,

essenciais para a aquisição das competências técnicas e transferíveis.

• Competências técnicas e vocacionais: são técnicas e específicas à determinada

função, e podem ser adquiridas através de programas de formação técnica.

• Competências transferíveis: são adquiridas normalmente fora do contexto escolar,

sendo necessárias para a adaptação a diferentes ambientes de trabalho. São adquiridas

em formações específicas, no âmbito do ensino secundário.

De acordo com o mesmo relatório é necessário face à economia global e

consequentemente às constantes mudanças da sociedade, potencializar a formação

técnica e vocacional, tendo por base competências fundamentais e transferíveis.

2.4. Importância estágio curricular no desenvolvimento de


competências profissionais
Os benefícios do estágio não se resumem à integração do indivíduo no mercado de

trabalho ou ao aprimoramento de habilidades no âmbito profissional, pois também é

relevante para a formação pessoal, como é o caso do desenvolvimento das

competências sociais e interpessoais (Caires & Almeida, 1996) e do aumento de

níveis de maturidade e de autoconfiança dos alunos (Amaral, Moreira & Ribeiro,

1996; Vieira, Caires & Coimbra, 2011).

Permite também complementar, desenvolver e aperfeiçoar as competências do saber-

fazer e saber-estar desenvolvendo actividades profissionalizantes e experiência prática

em contexto de trabalho, por forma a facilitar o seu recrutamento e inserção no

mercado de trabalho. De uma maneira geral, os estágios contribuem para o

desenvolvimento académico e profissional dos estudantes.

2.5. Vantagens do estágio curricular no desenvolvimento de


competências profissionais
O estágio curricular deve ter uma relação direta com o curso que o indivíduo

frequenta e, obviamente, com os conteúdos trabalhados no mesmo. Afinal o estágio

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deve ser entendido como uma estratégia de profissionalização e um mecanismo de

aproximação do estudante ao mercado de trabalho, em termos de aprendizagem

prática, aperfeiçoamento técnico, científico e de relacionamento humano, permitindo

assim que as organizações participem juntamente com as instituições de ensino no

processo de formação profissional, sempre tendo em conta os objetivos educacionais

(Amorin et al, 1994; Bertelli 2002). Citado por Citado por Ana Filipa De Jesus

Bolhão (2013, p.5)

2.6. Contributo do estágio curricular no desenvolvimento de


competencias profissionais
No limite entre a universidade e o mundo produtivo, têm-se os estágios que, em

décadas anteriores, foram criados pelas instituições de ensino como meio de

complementação da formação e acesso ao mercado de trabalho. Actualmente, os

estágios confirmam o seu papel de inserção profissional organizada, estruturada na

convergência dos sistemas educativo e produtivo, em que a escola/universidade já

incorpora aspetos de aprendizado prático à formação. Dessa forma, deixa de ser

apenas um meio de formação das instituições de ensino e passa a ser reconhecido por

organizações e estudantes como uma forma legítima (e às vezes necessária) para

ingresso na esfera laboral. (Rocha-De-Oliveira & Picinni, 2012, P. 43)

O estágio curricular é, então, considerado um componente importante do processo de

formação académica, no qual o aluno se prepara para a inserção no mercado de

trabalho mediante a participação em situações reais de trabalho, ou seja, mediante a

alocação do aluno em empresas reais munidas de situações práticas onde o ele pode

exercer de forma inicial a sua profissão e as funções inerentes à mesma (Kunz, 1999;

Melo Silva, 2003; Rocha-de Oliveira & Piccinini, 2012). Para muitos dos alunos, a

experiência oferecida pelo estágio curricular é a primeira e talvez a sua única

experiência no contexto real de trabalho e é fundamental para que o aluno possa ter

uma perceção do que realmente vai ser a sua profissão de futuro e daquilo que lhe é

exigido, tal como Oliveira (2009) defende:

“Durante os estágios os estudantes estreitam a sua relação com o mercado de trabalho


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e embora possam ter alguma experiência anterior, os estágios são reconhecidos como

o momento em que o trabalho e a profissão vinculam.

2.7. Relação entre o estágio curricular e o desenvolvimento de


competências nos estudantes
Os estágios permitem aplicar os conhecimentos adquiridos ao longo do percurso

académico e desenvolver um conjunto de competências. Sejam de caráter curricular-

pedagógico, ou de natureza profissional, os estágios são momentos ideais para aplicar,

explorar e desenvolver todas as potencialidades do profissional, no que às habilidades

diz respeito (Caires, 2001; Cardoso, Estêvão & Silva, 2006), citado por Catarina dos

Santos Prado, (2020, P.39)

É proposto que o aluno através do estágio avalie criticamente as práticas em curso à

luz dos seus conhecimentos teóricos e empíricos e desenvolva sua capacidade de

auto- análise. Neste processo, a instituição de ensino, o aluno e o local de estágio

trabalham conjuntamente na prossecução de tais objetivos. O estágio curricular exige

e desenvolve, por um lado, capacidades de estabelecer relações com outros

profissionais, de resolver problemas e de tomar decisões e, por outro lado,

perspectivas críticas relativamente à sua profissão e ao sistema, bem como mudanças

pessoais em consonância.

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CAPÌTULO III: METODOLOGIA DO TRABALHO

3.1. Tipo de pesquisa


a) Quanto à forma de abordagem do problema:
Nesta pesquisa temos a missão de colher informações relacionadas ao contributo do

estágio curricular no desenvolvimento de competências profissionais, que se relaciona

directamente com qualidade de todo o processo de formação profissional dos

estudantes, por isso vamos usar a metodologia qualitativa. POR DESENVOLVER EN

COLOCAR CITACCAO

b) Quanto aos objectivos


Neta trabalho usaremos pesquisa descritiva, porque “as pesquisas descritivas têm
como objectivo primordial a descrição das características de determinada população
ou fenómeno ou, o estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os
estudos que podem ser classificados sob este título e uma das suas caraterísticas mais
significativas está na utilização de técnicas padronizadas de colecta de dados, tais
como o questionário e a observação sistemática” segundo a Gil (2002, P.42). E temos
como a primeira variável “o estágio curricular” e a segunda variável “o
desenvolvimento de competências”.

c) Quanto aos procedimentos técnicos


Neste estágio, faremos planejamento da pesquisa na sua dimensão mais ampla,
destacando a previsão de análise e interpretação da colecta de dados, designado
delineamento. Segundo (Gil 2002, P43), “o elemento mais importante para a
identificação de um delineamento é o procedimento adotado para a coleta de dados.
Assim, podem ser definidos dois grandes grupos de delineamentos: aqueles que se
valem das chamadas fontes de "papel" e aqueles cujos dados são fornecidos por
pessoas. No primeiro grupo, estão a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental.
No segundo, estão a pesquisa experimental, a pesquisa ex-postfacto, o levantamento e
o estudo de caso”. Iremos usar a pesquisa ex-postfacto "a partir do fato passado”.

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3.2. Técnicas e instrumento de recolha de dados
a) Técnica de recolha de dados
A entrevista compreende o desenvolvimento e uma interação de significados em que
as características pessoais do entrevistador e do entrevistado influenciam
decisivamente em seu curso: “A entrevista nasce da necessidade que o investigador
tem de conhecer o sentido que os sujeitos dão aos seus atos e o acesso a esse
conhecimento profundo e complexo é proporcionado pelos discursos enunciados
pelos sujeitos.” (AIRES, 2015, p. 29).
Trata-se de um recurso delicado, em que o entrevistador tem de conseguir criar uma
atmosfera de confiança com o entrevistado, caso contrário, os resultados obtidos vão
ter pouca credibilidade. L. Aires menciona três características básicas que podem
diferenciar as entrevistas: “a) as entrevistas desenvolvidas entre duas pessoas ou com
um grupo; b) as entrevistas que abarcam um amplo conjunto de temas (biográficas) ou
que incide em um só tema (monotemáticas); c) as entrevistas que se diferenciam
consoante o maior ou menor grau de predeterminação ou de estruturação das questões
abordadas.” (AIRES, 2015, p. 28).
Entrevista Qualitativa: São entrevistas baseadas em perguntas abertas, podendo
estas dividirem-se em 3 tipos: conversação informal (mais ou menos estruturada),
guia de entrevista/semi-estruturada (inclui um protocolo, que não tem de ser aplicado
de forma ordenada), aberta padronizada, em que a formulação das questões pode ser
alterada, bastando para tanto que se extraia as visões e as opiniões dos participantes.
Ou seja, não se trata de um simples registo de falas já que “o papel do entrevistador
deve ser reflexivo, pois a renegociação permanente das regras implícitas ao longo da
interacção conduz à produção de um discurso polifónico.” (AIRES, 2015, p. 32).

O protocolo de entrevista pode incluir os seguintes componentes básicos:


“cabeçalho, instruções iniciais para o entrevistador, as principais questões de
pesquisa, instruções para aprofundar as principais perguntas, questões alternativas
para o entrevistador, espaço para registar os comentários e espaço no qual o
pesquisador regista notas reflexivas.” (CRESWELL, 2007, p. 194).
Conforme proposto por Nicolaci da Costa (et al.) (2009), a análise de entrevistas pode
ser realizada em duas etapas complementares. A primeira, a etapa “inter-
participantes”, consiste na análise das semelhanças das respostas dadas pelo grupo
como um todo, enquanto a segunda, denominada de etapa “intra-participantes”, se
centra na análise detalhada das peculiaridades de cada uma das entrevistas
individuais.
Identificou-se por meio da aplicação dos questionários, os alunos que apresentam
concepções alternativas e os que não as possuem, porém não conseguimos identificar
os motivos reais para ideias mais elaboradas de alguns sujeitos em detrimento às
respostas dos outros. Seria importante, portanto, aprofundar a pesquisa com uma
entrevista.
Devemos descartar as pitadas a vermelho? VAMOS AVALIAR A SUA
RELEVANCIA.certo
Justificacao das partes pintadas:

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No processo de recolha de dados teremos entrevistas desenvolvidas entre duas
pessoas ou com um grupo, cujo alvo são estudantes recém graduados no ISDB ou que
estejam na fase de escrever, desde que tenham termininado o estágio curricular e
apresentado o respectivo relatório, (sem excluir os supervisores e os tutores), as
entrevistas serão semi-estruturadas e centradas nas principais questões de pesquisa.

b) Instrumento de recolha de dados


Existem três tipos mais comuns de entrevistas. As estruturadas, não estruturadas e
semiestruturadas. Estruturadas: apresentam bastante semelhança com o questionário.
Especialmente por possuir questões rígidas (LÜDKE; ANDRÉ, 1986). Neste tipo de
entrevista o roteiro seguido pelo pesquisador não sofre mudanças, durante a
realização da coleta de dados. Não estruturadas: é a que apresenta maior grau de
liberdade. A coleta de dados ocorre como se fosse uma conversa. O trabalho é
favorecido a partir do momento em que o pesquisado possui liberdade para discorrer
sua opinião sobre determinado assunto. Segundo Lüdke e André (1986, p. 34), caso
exista “clima de estímulo e de aceitação mútua, as informações fluirão de maneira
notável e autêntica”.

Semiestruturadas: esse tipo de entrevista é chamado por alguns de focalizada; nela o


“entrevistador faz perguntas específicas, mas também deixa que o entrevistado
responda em seus próprios termos” (ALVES-MAZZOTTI; GEWANDSZNADJER,
1998, p. 168).
Por fim, vale ressaltar que seja qual for o tipo de entrevista realizado é importante
que: sejam fornecidas garantias para preservação da identidade do sujeito e o que
pesquisador de forma alguma, interfira, iniba ou favoreça a construção de respostas
dos entrevistados.
I) Roteiro da entrevista semiestruturada

3.3. População e amostra

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d) Bibliografia
Prado, C. Dos S. (2020), Formados e informados, Universidade de Lisboa.

Bolhão, A. F.J (2013), Contribuição do estágio curricular para a formação

académica e profissional dos estagiários, Coimbra.

Santos M.N.P (2009), Desenvolvimento de Competências Profissionais com a

Educação pelos Pares, Universidade de Porto.

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL. Departamento

Nacional. Metodologia para o estabelecimento de perfis profissionais; fase 2.

Brasília: 2000 (Projeto Estratégico Nacional Certificação Profissional Baseado em

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Silva, R., & Nascimento, I. (2013). Transição do Ensino Superior para o Mundo do

Trabalho: As competências transversais enquanto património imaterial a capitalizar

na vida ativa. XV Congresso internacional de Galícia e Norte de Portugal de

formação para o trabalho

Rocha-De-Oliveira, S. & Picinni V. C. (2012) Uma análise sobre a inserção

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Gil A. C (2002), Como elaborar projectos de pesquisa, 4ª edição, São Paulo, Editora

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AIRES, L. Paradigma qualitativo e práticas de investigação educacional. Lisboa:

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CRESWELL, John W.. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e

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COSTA, A. M. N. (et al.). Uso de Entrevistas On-Line no Método de Explicitação do

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