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ESCOLA DE ENGENHARIA
SETEMBRO DE 2009
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
1. INTRODUÇÃO
As expectativas sociais com relação à construção de uma sociedade justa, pacífica e que possa
desfrutar de todos os desenvolvimentos científicos e tecnológicos dependem fortemente da
capacidade dessa sociedade construir e manter uma Universidade de qualidade. Entretanto, a
manutenção da identidade da Universidade como produtora e, efetivamente, disseminadora do
conhecimento, com o objetivo de liderar o desenvolvimento social, tem enfrentado um grande
desafio filosófico: como conciliar sua liberdade de pensamento tendo em vista as demandas de
uma sociedade cada dia mais impulsionada pelas necessidades de um mercado consumista e
imediatista.
Outro grande desafio que a Universidade vem enfrentando é a sua própria sobrevivência
física: ter projeto acadêmico, político e administrativo que seja consonante com recursos públicos
cada vez mais escassos, mantendo a qualidade de suas múltiplas atividades de produção científica
e de difusão do conhecimento gerado.
Em todo o mundo tem se verificado uma grande expansão do ensino superior. Isso
significa uma demanda gigantesca por novas vagas. No Brasil essa crescente demanda pode ser
entendida se levar em conta o crescimento da população jovem no país e também pela
sofisticação crescente do mercado de trabalho, ávido por indivíduos altamente qualificados com
habilidade para processar e usar informações. Vivencia-se um processo de “massificação do
ensino superior”, com os conseqüentes impactos na qualidade do mesmo. Reflexões importantes
que se impõem são: a) é possível suprir as vagas demandadas garantindo a manutenção da
qualidade? b) é possível a Universidade cumprir, neste ambiente, sua missão secular de geradora
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e repositório de conhecimento, ou seja, é possível manter a indissociabilidade entre pesquisa e
ensino.
Sob o ponto de vista do ensino, tem-se que considerar que a Universidade deve buscar
formas de assegurar um ensino que contemple a diversidade do conhecimento e que,
simultaneamente, em nível da individualidade e subjetividade do aluno, forme profissionais com
competência em áreas específicas e capazes de incorporar valores que propiciem o pleno
exercício de sua cidadania. Outra questão a considerar, ainda sobre o projeto pedagógico, é que
para responder positivamente sobre a possibilidade de se manter a indissociabilidade entre ensino
e pesquisa, deve-se saber incorporar os avanços científicos e tecnológicos na prática pedagógica.
Talvez seja oportuno, para se entender o tamanho do desafio a que está se referindo, citar Pierre
Lévy em sua obra Cybercultura, Editora Odile Jacob, França 1998: “O saber fluxo, o saber-
transação de conhecimento, as novas tecnologias da inteligência individual e coletiva estão
modificando profundamente os dados do problema da educação e da formação. O que deve ser
aprendido não pode mais ser planejado, nem precisamente definido de maneira antecipada. Os
percursos e os perfis de competência são, todos eles, singulares e está cada vez menos possível
canalizar-se em programas ou currículos que sejam válidos para todo o mundo.”
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habilidades técnicas, que se caracterizam pela diversidade, atualidade e dinamismo, e com uma
visão crítica e ampla a respeito da sua inserção na sociedade. Com a finalidade de se adequar ao
avanço tecnológico da área e às demandas de um mercado competitivo, o Curso possui um
currículo continuamente atualizado. O currículo atual está centrado em duas características
básicas: abrangência e flexibilização. A abrangência visa a permitir uma formação ampla nas
diversas áreas que compõem o campo de conhecimentos da Engenharia Elétrica. O curso
engloba cinco grandes áreas de conhecimento: Computação, Controle de Processos, Eletrônica de
Potência, Sistemas de Energia Elétrica e Telecomunicações. Com a flexibilização curricular, o
curso permite que o aluno opte por direcionar sua formação para uma dessas especialidades ou
escolher um perfil de formação misto, combinando conhecimentos de mais de uma área, ou
ainda, dessas com áreas emergentes, tais como a Engenharia de Áudio, Engenharia Biomédica e
Fontes Alternativas de Energia. Assim sendo, as características abrangência e flexibilização
visam formar um Engenheiro Eletricista com alta qualificação técnica e com uma ampla atuação
profissional.
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2. PERFIL DO CURSO E DO EGRESSO
O Curso de Engenharia Elétrica da UFMG tem como objetivo formar engenheiros com sólido
preparo científico e tecnológico, com capacidade para absorver e desenvolver novas tecnologias,
estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas,
considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética
e humanística em atendimento às demandas da sociedade. O curso procura, de maneira efetiva,
desenvolver no seu aluno uma postura de permanente busca da atualização profissional. Para
atingir tal objetivo, o Curso conta com uma série de atividades em classe e extraclasse, que
permite ao aluno exercer a prática do conhecimento e desenvolver o espírito científico e
tecnológico.
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O princípio geral para o estabelecimento da estrutura curricular do Curso de Engenharia
Elétrica é que ele deve evoluir de forma integrada com a sociedade, atendendo suas demandas,
mesmo aquelas mais prementes, sem perder de vista a liberdade de pensamento e a geração de
novos conhecimentos. A estrutura curricular é concebida tendo em vista a formação de um
Engenheiro Eletricista com habilidades técnicas, que se caracterizem pela diversidade, atualidade
e dinamismo, e com uma visão crítica e ampla a respeito da sua inserção na sociedade. Para isto,
o currículo é flexível e abrangente na sua estrutura e mais ágil nas suas transformações.
Tendo em vista que o processo de aprendizado se torna cada dia mais amplo e complexo, o
Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica da UFMG decidiu por estruturar o seu Currículo
dentro dos preceitos fundamentais de flexibilização estabelecidos pela Pró-Reitoria de Graduação
da UFMG dentre outras, quais sejam:
• O aluno tem um grau de liberdade, relativamente amplo, para definir o seu percurso;
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• Otimização da carga horária necessária para integralização do Curso;
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Tabela I: Atividades curriculares mínimas para integralização do Curso de Graduação em
Engenharia Elétrica (1 crédito = 15 horas).
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º - 10º
Atividades Obrigatórias 17 25 15 12 2 - - 4 75 (31,25%)
Núcleo de Conteúdos Básicos
Atividades Obrigatórias 3 - 5 10 21 25 10 - 74 (30,83%)
Núcleo de Conteúdos
Profissionalizantes
Atividades Optativas - - - - - - 12 26 38 (15,83%)
Núcleo de Conteúdos Específicos
(Certificado de Estudos)
Atividades Optativas - - 4 - - - - 30 34 (14,17%)
Núcleo de Conteúdos Específicos
(Outras Áreas da Eng. Elétrica)
Trabalho de Conclusão de Curso - - - - - - - 6 6 (2,50%)
Estágio Curricular (180 horas - - - - - - - 13 13 (5,42%)
cumpridas no Campo de Estágio)
Total 20 25 24 22 23 25 22 79 240 (100%)
• Computação;
• Controle de Processos;
• Eletrônica de Potência;
• Telecomunicações.
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Os quatro últimos certificados são de formação específica e o primeiro combina uma formação
específica em Engenharia Elétrica com uma formação complementar na área de Ciência da
Computação. Neste caso esta formação complementar é também pré-estabelecida.
O currículo permite também que o aluno construa sua própria trajetória (Certificado de
Estudos Abertos), mas neste caso deverá obter aprovação prévia e a orientação de um professor.
As disciplinas que fizerem parte desta trajetória alternativa e que pertençam a outras áreas de
conhecimento da UFMG passam a integralizar créditos para o Certificado de Estudos. Atualmente
o Curso de Engenharia Elétrica possuem os seguintes Certificados Abertos:
• Engenharia Biomédica;
• Engenharia de Áudio;
O currículo, como proposto, permite ainda que a sua estrutura seja complementada com as
seguintes atividades acadêmicas optativas:
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devidamente reconhecidas pelo Colegiado integralizando créditos na formação do
aluno.
A Figura 1 apresenta o perfil de formação típica para qualquer um dos Certificados, pré-
estabelecidos ou abertos, em termos da carga horária padrão sugerida para o aluno e sua
distribuição entre os vários tipos de atividades curriculares. A carga horária padrão por período
sugerida é de no máximo 375 horas (25 créditos). Pode-se observar uma boa distribuição da carga
horária entre os vários núcleos de conteúdos que compõem a estrutura curricular do Curso e sua
integração com o Estágio Curricular Obrigatório (EC) e com o Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC). A realização do EC está prevista no 9o período, enquanto que a realização do TCC está
prevista no 10o período. Entretanto, estas duas atividades podem ser realizadas a qualquer
momento a partir do 8o período. Outro ponto importante a ser lembrado é que o aluno tem a
liberdade de definir sua carga horária em disciplinas do Certificado de Estudos e em disciplinas
optativas ao longo do 8o, 9o e 10o períodos.
Figura 1: Distribuição da carga horária entre as atividades curriculares ao longo dos dez períodos. A carga
horária padrão por período é de no máximo 375 horas (25 créditos).
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2.2 Requisitos para Integralização Curricular
A seguir são apresentados os requisitos necessários para o aluno obter o diploma de Bacharel em
Engenharia Elétrica pela UFMG.
A carga horária máxima por período é de 420 horas. Estabelecendo o valor de 1 crédito
equivalente a 15 horas, o número máximo de créditos é 28. Entretanto, sugere-se que a carga
horária padrão por período fique em torno de 375 horas (25 créditos). A carga horária mínima é de
225 horas (15 créditos).
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Engenharia Elétrica, diferente daquela definida pelo Certificado de Estudos. São
válidas neste grupo as atividades de formação complementar, formalizando a
flexibilização horizontal para o aluno no Curso. Carga horária: 510 horas (34
créditos).
• Estágio Curricular: o aluno terá que cumprir também uma atividade de Estágio
Curricular supervisionada. Dentre as atitudes que se pretende que o aluno desenvolva
nas atividades de estágio destacam-se:
o Discutir valores pessoais e de trabalho que possam ter contribuído para tornar mais
clara a escolha profissional;
A carga horária a ser cumprida no campo de estágio deve ser no mínimo 180 horas
Uma carga-horária de 15 horas é exigida para acompanhamento em sala de aula. Carga
horária: 15 horas + 180 horas = 195 horas (13 créditos).
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aluno irá cursar a disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) I, com carga
horária de 30 horas. Ao final desta disciplina, o aluno apresentará sua proposta de
Trabalho Final de Curso. No semestre subseqüente, o aluno irá cursar a disciplina de
Trabalho de Conclusão de Curso II, com carga horária de 60 horas (15 horas de
acompanhamento em sala de aula e 45 horas de atividades extraclasse). Carga horária:
30 horas + 60 horas = 90 horas (6 créditos).
Em resumo, o aluno, para integralizar o Curso, precisará cumprir uma carga horária total de
3.600 horas (240 créditos), atendendo as exigências estabelecidas pelas Resoluções
MEC/CNE/CES 2 e 3 de 2007, bem como as Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução
CNE/CSE 11 de 2002).
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Tabela II: Relação de disciplinas obrigatórias e optativas do Curso de Engenharia Elétrica agrupadas em
núcleos de formação básica, profissionalizante e específica.
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Tabela II: Relação de disciplinas obrigatórias e optativas do Curso de Engenharia Elétrica agrupadas em
núcleos de formação básica, profissionalizante e específica (continuação).
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Tabela II: Relação de disciplinas obrigatórias e optativas do Curso de Engenharia Elétrica agrupadas em
núcleos de formação básica, profissionalizante e específica (continuação).
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Tabela II: Relação de disciplinas obrigatórias e optativas do Curso de Engenharia Elétrica agrupadas em
núcleos de formação básica, profissionalizante e específica (continuação).
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Tabela II: Relação de disciplinas obrigatórias e optativas do Curso de Engenharia Elétrica agrupadas em
núcleos de formação básica, profissionalizante e específica (continuação).
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Tabela II: Relação de disciplinas obrigatórias e optativas do Curso de Engenharia Elétrica agrupadas em
núcleos de formação básica, profissionalizante e específica (continuação).
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Tabela II: Relação de disciplinas obrigatórias e optativas do Curso de Engenharia Elétrica agrupadas em
núcleos de formação básica, profissionalizante e específica (continuação).
A Tabela III apresenta a relação de disciplinas que deverão ser realizadas para cumprimento do
trabalho final de Curso e do estágio curricular obrigatório. O Colegiado de Curso deverá
regulamentar a realização destas atividades através de resolução específica.
Tabela III: Relação das disciplinas de Trabalho de Conclusão de Curso e de Estágio Curricular no Curso de
Engenharia Elétrica.
A Tabela IV apresenta a relação das janelas de créditos nas quais podem ser aproveitadas as
atividades complementares do Curso de Engenharia Elétrica. As seguintes atividades são previstas
e descritas a seguir: programas de iniciação científica, projetos acadêmicos de graduação,
programas de monitoria (programa de iniciação a docência), projetos de iniciação tecnológica
(projetos orientados), projetos de extensão, produção científica e tecnológica, atividades
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acadêmicas à distância, atividades de formação livre, formação em língua estrangeira e vivência
profissional complementar. Estes créditos, aproveitados em atividades complementares, compõem
o núcleo de conteúdos específicos (optativas gerais).
Tabela IV: Relação das janelas de créditos onde podem ser aproveitadas as atividades de formação
complementar do Curso de Engenharia Elétrica.
Entende-se por Programa de Iniciação Científica atividades realizadas pelo aluno em um mesmo
projeto de pesquisa, com duração mínima de um ano e que estejam sob a orientação de professor
efetivo do quadro docente da UFMG. O aluno poderá pleitear a integralização de até dois
Programas de Iniciação Científica realizados em um mesmo ou em diferentes projetos de pesquisa,
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computando-se dois créditos para o primeiro e um crédito para o segundo. É válido ressaltar que,
no caso de Programas de Iniciação Científica realizados sem concessão de bolsas, o plano de
trabalho detalhado, incluindo cronograma de atividades, deverá ser submetido ao Colegiado de
Curso para aprovação prévia. A solicitação de atribuição de créditos nesta atividade deverá conter,
obrigatoriamente:
Entende-se por Programas Acadêmicos, as atividades técnicas desenvolvidas pelo aluno no âmbito
dos Programas Especiais de Graduação (PEG) e nos Programas de Educação Tutorial (PET). Tais
programas, desenvolvidos nos Departamentos de Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica e de
Ciência da Computação da UFMG ou no Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica, têm duração
mínima de um semestre letivo sob a orientação de um professor vinculado a esses Departamentos
ou indicado pelo Colegiado de Curso. O aluno poderá pleitear a integralização de um crédito por
Programa Acadêmico por semestre letivo e no máximo dois créditos nesta atividade. O plano de
trabalho detalhado, incluindo cronograma de atividades, deverá ser submetido ao Colegiado de
Curso para aprovação prévia. A solicitação de atribuição de créditos nesta atividade deverá conter,
obrigatoriamente:
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• Relatório conclusivo elaborado pelo aluno sobre as atividades desenvolvidas no
Projeto, devidamente analisado e aprovado pelo professor orientador;
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aluno poderá pleitear a integralização de até dois Projetos Orientados, não realizados
simultaneamente, computando-se um crédito para cada uma das atividades. A solicitação de
atribuição de créditos nesta atividade deverá conter, obrigatoriamente:
Projetos de Extensão
Entende-se por Projeto de Extensão, as atividades técnicas desenvolvidas pelo aluno, no âmbito de
um projeto desenvolvido de interesse da sociedade, no campo da Engenharia Elétrica e seus
domínios conexos, com duração mínima de um semestre letivo, sob a orientação de um professor
pertencente ao quadro docente da UFMG. O aluno poderá pleitear a integralização de até dois
Projetos de Extensão, não realizados simultaneamente, computando-se um crédito para cada uma
das atividades. É importante lembrar que o plano de trabalho detalhado, incluindo cronograma de
atividades, deverá ser submetido ao Colegiado de Curso para aprovação prévia. A solicitação de
atribuição de créditos nesta atividade deverá conter, obrigatoriamente:
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Produção Científica e Tecnológica
Entende-se por Produção Científica e Tecnológica, as atividades desenvolvidas pelos alunos que
resultem em:
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Tabela V: Critérios de avaliação dos trabalhos de produção científica e tecnológica dos alunos do Curso de
Graduação em Engenharia Elétrica da UFMG.
Observação: nos casos P1 a P3, quando o trabalho for apresentado pelo(a) aluno(a), serão
acrescidos mais 20 (vinte) pontos.
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Atividades de Formação Livre
Tópicos em Engenharia Elétrica (TEE) também são previstos na estrutura curricular, cujo objetivo
é incorporar ao Curso atividades acadêmica em áreas emergentes, tornando-o atual e dinâmico.
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Três tipos de tópicos são previstos: TEE A, B e C, com 30, 45 e 60 horas respectivamente. Os
tópicos estão previstos não apenas para formação específica em cada Certificado de Estudo, mas
também para formação geral. A oferta de Tópicos em Engenharia Elétrica deverá ser
regulamentada através de resolução específica do Colegiado de Graduação em Engenharia
Elétrica.
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2.4 Formação Complementar Específica (Certificados de Estudos)
Além das trajetórias pré-estabelecidas, o aluno poderá optar por uma trajetória aberta que é
definida a partir de um projeto centrado em objetivos específicos para o próprio aluno. Esta
alternativa é construída a partir de uma proposição feita pelo próprio aluno com orientação de um
professor e condicionada à autorização prévia do Colegiado. As trajetórias abertas (Certificado de
Estudos Abertos) congregam atividades acadêmicas conexas pertencentes à estrutura curricular do
Curso de Engenharia Elétrica e fora dele, no âmbito dos outros cursos da UFMG. É
imprescindível que na proposição seja realmente caracterizada uma formação complementar em
outra área de conhecimento e sua conexão conceitual com a área de Engenharia Elétrica. O
Certificado de Estudos Abertos não deverá comprometer a formação básica do aluno em
Engenharia Elétrica. A integralização do Certificado de Estudos Abertos segue os mesmos
requisitos dos certificados pré-estabelecidos. Cumprida as exigências regulamentares o aluno
receberá um certificado atestando o cumprimento de um programa de estudos complementares ao
Curso de Engenharia Elétrica, que caracterize a aquisição de conhecimento em uma outra área de
atuação. A criação e o estabelecimento do Certificado de Estudos Abertos são regulamentados
através de resolução específica do Colegiado. Atualmente, o Curso de Engenharia Elétrica possui
três certificados abertos em andamento: Engenharia Biomédica, Engenharia de Áudio e Fontes
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Alternativas de Energia. Outros dois certificados estão sendo preparados: Microeletrônica e
Gestão de Projetos Tecnológicos.
A cada dia, os sistemas de computação passam a fazer mais e mais parte dos sistemas
construídos através da Engenharia. É verdade que, a partir dos conhecimentos obtidos no curso de
Engenharia Elétrica, um engenheiro deve ser capaz de trilhar seus próprios caminhos para se
capacitar e conceber sistemas de computação. Entretanto, a quantidade de conhecimento presente
na área hoje conhecida como "Computação" cresceu tanto nas últimas décadas que já se justifica a
existência de Engenheiros Eletricistas com formação específica em Computação. O Certificado de
Estudos em Computação é uma variação do curso de Engenharia Elétrica na qual são incluídos
conteúdos fundamentais para a concepção dos sistemas de computação. A necessidade de um
profissional com o perfil descrito acima já é grande e se torna maior a cada dia, o que justifica um
esforço por parte da UFMG no sentido de produzir tal engenheiro, com a coalizão de esforços dos
departamentos nos quais existe competência instalada na área. Este esforço se torna ainda mais
justificado quando se leva em conta o fato de que a grande maioria das disciplinas necessárias ao
curso já são oferecidas na UFMG nos cursos de Engenharia Elétrica e de Ciência da Computação.
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Tabela VII: disciplinas que compõem o Certificado de Estudos em Computação.
CÓDIGO DISCIPLINA
Disciplinas Obrigatórias
DCC603 Engenharia de Software
ELT036 Fundamentos de Redes de Comunicação
Disciplinas Optativas
DCC008 Sofware Básico
DCC010 Compiladores
DCC011 Introdução à Banco de Dados
DCC017 Introdução à Arquitetura de Computadores
DCC024 Linguagens de Programação
DCC038 Programação Orientada a Objetos
DCC129 Fundamentos da Teoria da Computação
DCC605 Sistemas Operacionais
EEE Projeto de Sistemas Embutidos
EEE Projetos de Sistemas VLSI
EEE Tópicos em Computação A
EEE Tópicos em Computação B
EEE Tópicos em Computação C
EEE003 Inteligência Computacional
EEE004 Interfaces para Microcomputadores
EEE Sistemas Especialistas
ELE036 Aplicações de Processamento Paralelo
ELE037 Otimização
ELE038 Projeto Assistido por Computador
ELT008 Informática Industrial
ELT012 Automação em Tempo Real
ELT037 Multimídia
ELT Redes TCP/IP
ENG030 Estudos Avançados
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2.4.2 Certificado de Estudos em Controle de Processos
O Engenheiro Eletricista que optar pelo Certificado de Controle de Processos deverá ser
capaz de analisar processos industriais; propor e implementar modelos matemáticos adequados à
análise e ao controle desses processos; propor estratégias e arquiteturas de sistemas de controle que
otimizem o funcionamento do processo; aplicar as técnicas adequadas para monitoração do
processo; selecionar e projetar os equipamentos específicos para aplicação no controle e
monitoração do processo. A Tabela VIII apresenta as disciplinas que compõem o Certificado de
Estudos em Controle de Processos.
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Tabela VIII: disciplinas que compõem o Certificado de Estudos em Controle de Processos.
CÓDIGO DISCIPLINA
Disciplinas Obrigatórias
ELT013 Controle Digital
ELT014 Laboratório de Controle e Automação I
ELT039 Técnicas de Controle de Processos Industriais
Disciplinas Optativas
EEE Modelagem e Simulação de Sistemas a Eventos Discretos
EEE Tópicos em Controle de Processos A
EEE Tópicos em Controle de Processos B
EEE Tópicos em Controle de Processos C
EEE Sistemas Especialistas
ELE039 Acionamentos Elétricos
ELE040 Laboratório de Acionamentos Elétricos
ELE041 Manipuladores Robóticos
ELT008 Informática Industrial
ELT010 Instrumentação Industrial
ELT011 Sistemas Distribuídos para Automação
ELT012 Automação em Tempo Real
ELT015 Laboratório de Controle e Automação II
ELT016 Técnicas de Modelagem de Sistemas Dinâmicos
ELT017 Controle Estocástico de Processos
ELT019 Controle Multivariável
ELT040 Eletrônica de Potência
ELT041 Introdução ao Controle Adaptativo
ELT Análise e Sistemas de Controle Não-Lineares
ENG030 Estudos Avançados
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2.4.3 Certificado de Estudos em Eletrônica de Potência
A Eletrônica de Potência é a área da Engenharia Elétrica que tem como finalidade a conversão da
energia das formas mecânica, solar, eólica, química e outras para energia elétrica e seu
processamento nesta última forma, levando-se em consideração a qualidade, o rendimento, a
atualização tecnológica e Operação confiável do sistema. Os campos de aplicação abrangem os
setores industrial, comercial, de serviços e utilidades domésticas, automotivo, manipuladores
robóticos, biomédico e outros. O engenheiro especialista em Eletrônica de Potência estará
preparado para atuar nas áreas de desenvolvimento de produtos, indústria de transformação e
produção de energia elétrica.
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dispositivos de potência de estado sólido, topologias de conversores, máquinas elétricas de
corrente contínua e corrente alternada, circuitos eletrônicos analógicos e digitais, aquisição e
processamento digital de sinais, sistemas de controle, computação, entre outros. A Tabela IX
apresenta as disciplinas que compõem o Certificado de Estudos em Eletrônica de Potência.
CÓDIGO DISCIPLINA
Disciplinas Obrigatórias
ELE039 Acionamentos Elétricos
ELE040 Laboratório de Acionamentos Elétricos
ELT040 Eletrônica de Potência
ELT042 Laboratório de Eletrônica de Potência
Disciplinas Optativas
EEE Tópicos em Eletrônica de Potência A
EEE Tópicos em Eletrônica de Potência B
EEE Tópicos em Eletrônica de Potência C
EEE006 Tecnologia de Dispositivos Semicondutores
ELE Fundamentos de Energia Alternativa
ELE041 Manipuladores Robóticos
ELE043 Compatibilidade Eletromagnética
ELE044 Conservação da Energia
ELE045 Geração de Energia Elétrica
ELE046 Qualidade da Energia Elétrica
ELE047 Tecnologia de Máquinas Elétricas
ELE048 Veículos Elétricos e Híbridos
ELE618 Sistemas Elétricos Industriais
ELT Projetos com Amplificadores Operacionais e Circuitos Eletrônicos
Analógicos
ELT013 Controle Digital
ELT014 Laboratório de Controle e Automação I
ELT043 Fontes de Alimentação CC e CA
ENG030 Estudos Avançados
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2.4.4 Certificado de Estudos em Sistemas de Energia Elétrica
Por Sistemas de Energia Elétrica (SEE) entende-se o conjunto de conhecimentos que habilitem um
profissional a atuar na implantação e operação dos sistemas de energia elétrica, bem como no
planejamento de sua expansão, e no projeto dos equipamentos específicos empregados no sistema.
O campo de atividades do profissional formado na UFMG deverá ser:
Dentro desse perfil, o profissional formado estará potencialmente apto a participar das
equipes de projeto, análise e planejamento na indústria, nas empresas de engenharia e
concessionárias, bem como desenvolver seus próprios empreendimentos.
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• O crescimento da participação do setor privado;
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Tabela X: disciplinas que compõem o Certificado de Estudos em Sistemas de Energia Elétrica.
CÓDIGO DISCIPLINA
Disciplinas Obrigatórias
ELE049 Análise de Sistemas Elétricos de Potência
ELE050 Transitórios em Sistemas de Energia Elétrica
Disciplinas Optativas
EEE003 Inteligência Computacional
EEE Sistemas Especialistas
EEE Tópicos em Sistemas de Energia Elétrica A
EEE Tópicos em Sistemas de Energia Elétrica B
EEE Tópicos em Sistemas de Energia Elétrica C
ELE Descargas Atmosféricas e Proteção Elétrica
ELE Fundamentos de Energia Alternativa
ELE002 Aterramentos Elétricos
ELE036 Aplicações de Processamento Paralelo
ELE037 Otimização
ELE042 Processamento de Sinais
ELE043 Compatibilidade Eletromagnética
ELE044 Conservação de Energia
ELE045 Geração de Energia Elétrica
ELE046 Qualidade da Energia Elétrica
ELE051 Automação de Sistemas Elétricos de Potência
ELE052 Coordenação de Isolamento
ELE053 Estabilidade de Sistemas de Energia Elétrica
ELE054 Instalações Elétricas Residenciais e Prediais
ELE055 Planejamento de Sistemas de Energia Elétrica
ELE056 Proteção Digital de Sistemas Elétricos
ELE057 Supervisão e Controle de Sistemas de Energia Elétrica
ELE062 Distribuição de Energia Elétrica
ELE614 Técnicas de Alta Tensão
ELE618 Sistemas Elétricos Industriais
ELT040 Eletrônica de Potência
ELT043 Fontes de Alimentação CC e CA
ENG030 Estudos Avançados
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2.4.5 Certificado de Estudos em Telecomunicações
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Tabela XI: disciplinas que compõem o Certificado de Estudos em Telecomunicações.
CÓDIGO DISCIPLINA
Disciplinas Obrigatórias
ELT036 Fundamentos de Redes de Comunicação
ELT044 Teoria da Irradiação e Ondas Guiadas
Disciplinas Optativas
EEE Tópicos em Telecomunicações A
EEE Tópicos em Telecomunicações B
EEE Tópicos em Telecomunicações C
ELE058 Campos e Ondas
ELT037 Multimídia
ELT038 Redes TCP/IP
ELT046 Antenas
ELT047 Comunicações Digitais
ELT048 Comunicações Móveis
ELT049 Comunicações Ópticas
ELT050 Microondas
ELT051 Propagação de Ondas de Rádio
ELT052 Redes de Telecomunicações
ENG030 Estudos Avançados
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2.4.6 Certificado de Estudos Abertos
Engenharia de Áudio
O Engenheiro Eletricista formado na área de Engenharia de Áudio deve ser capaz de analisar e
solucionar questões que envolvam a interação da Eletrônica e da Acústica. Este profissional
deverá saber projetar e especificar sistemas de sonorização, estúdios de gravação, rádio e TV, além
de equipamentos para processamento de sinais de áudio e música eletrônica; emitir relatórios
técnicos sobre as características acústicas de ambientes e propor soluções; gerenciar a implantação
de equipamentos de áudio em aplicações que envolvam sistemas de sonorização e/ou de gravação;
especificar sistemas de monitoração e diagnóstico de falhas em equipamentos; propor soluções
para problemas de incômodo auditivo em diferentes ambientes urbanos.
Engenharia Biomédica
• Processamento de imagens;
• Engenharia clínica;
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• Informática médica;
• Armazenamento Energético;
• Planejamento Energético;
• Aspectos Ambientais;
• Aspectos Econômicos;
• Aspectos Sociais.
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3. FORMA DE INGRESSO E AVALIAÇÃO DE ATIVIDADES
ACADÊMICAS
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avaliadas em 100 pontos. É necessário um desempenho superior ou igual a 60 pontos para o aluno
ser aprovado.
De uma forma geral, as disciplinas obrigatórias têm uma ponderação maior nas avaliações
escritas, enquanto que nas disciplinas optativas esta ponderação cresce em favor da realização de
exercícios e trabalhos. Uma regra estabelecida nos procedimentos de avaliação escrita é que
nenhuma avaliação pode valer, individualmente, mais do que 40 pontos.
É importante ressaltar que faz parte do processo de avaliação a freqüência do aluno em sala
de aula, que estabelece que, é freqüente em determinada disciplina o aluno que comparecer em
pelo menos 75% da carga horária da disciplina. Abaixo deste percentual, o aluno é considerado
infrequente e, portanto, reprovado.
O Colegiado de Curso possui uma comissão permanente para avaliação do Projeto do Curso.
Atualmente, o Colegiado está encerrando uma avaliação curricular iniciada em 2003, que
culminou com um projeto de reforma a ser implementado no primeiro semestre de 2010.
Uma outra atividade de avaliação que vem sendo discutida no Colegiado de Curso é a
realização de conselhos de avaliação de áreas de conhecimento, envolvendo os instrutores de
disciplinas de área comuns. Estes conselhos devem avaliar as disciplinas correlatas àquela área,
verificando, entre outros aspectos o desempenho dos alunos nestas disciplinas e a relação
aluno/professor. Estes conselhos devem utilizar como subsídios para sua análise os Questionários
de Avaliação que são preenchidos pelos alunos ao final de cada semestre.
Espera-se, também, que ao final de cinco anos após uma reforma curricular, as comissões
de avaliação façam propostas de alteração na estrutura curricular visando sempre uma correção de
rumos nos perfis de formação, inclusão de novas atividades acadêmicas e/ou retirada de atividades
que não estejam correspondendo com os objetivos do Curso.
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3.4 Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação
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• Melhorar a qualidade do ensino de graduação;
• Estimular a interdisciplinaridade.
• Reunião semanal com os bolsistas, com o objetivo de dar suporte técnico e de material
bibliográfico de estudos. Nestas reuniões, os alunos serão avaliados de forma sucinta
sobre o aprendizado e avanços obtidos dentro das tarefas destinadas a ele.
• Os alunos dos PEG´s são sempre encorajados e incentivados a realizar apresentações dos
trabalhos desenvolvidos nos foros de Iniciação Científica e/ou Semana Acadêmica dentro
e fora da UFMG.
Os Programas de Monitoria de Graduação (PMG) podem contribuir para que o bolsista, sob a
orientação do professor, seja iniciado no exercício das atividades docentes, por meio de sua
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vinculação às disciplinas oferecidas pelos departamentos. Entende-se que os projetos devem ser
de responsabilidade do departamento, cabendo-lhe avaliar sua necessidade de monitores para o
desenvolvimento das disciplinas a seu encargo. Ao encaminhar o pedido, o departamento deverá
justificar sua solicitação e explicitar os objetivos a serem atingidos. Estes devem contemplar,
necessariamente, a busca da melhoria do ensino de graduação e integração entre áreas, sendo
necessário que se proceda a uma análise crítica do andamento das disciplinas que oferece. Neste
contexto, os PMG’s têm como objetivos:
• Oferecer maior suporte acadêmico aos alunos dos cursos de graduação atendidos pelo
Departamento;
Segundo o entendimento do Colegiado, os planos de trabalho dos bolsistas devem prever não
apenas atividades de iniciação ao exercício da docência, mas também atividades de formação nas
áreas a que estiverem vinculados. Desta forma, adotam-se, normalmente, os seguintes critérios
para o PMG:
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• Priorização das disciplinas que estejam em fase de implantação ou em fase de
reformulação laboratorial.
• Oferecer aos bolsistas PMG mini-cursos e palestras durante o ano letivo, junto com
bolsistas de outros programas (PEG, PET), para ampliar sua eficiência no desempenho de
suas funções e aumentar a integração em estes alunos.
• Facilitar o acesso dos bolsistas PMG aos projetos de pesquisa desenvolvidos nas suas
áreas de atuação, para que eles possam vivenciar um pouco da atividade de pesquisa
desenvolvida pelos docentes da UFMG junto aos programas de pós-graduação, com
vistas à melhoria do ensino.
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graduação e pós-graduação do curso de Engenharia Elétrica, uma vez que possibilita e incentiva a
criação de novos espaços de diálogos e convívio, nos quais o contato com outras áreas do
conhecimento e com diferentes perspectivas e interpretações permitem uma maior interação e
reflexão acerca dos problemas levantados. O grupo PETEE desenvolve regularmente atividades
tais como: Ciclos de palestras multidisciplinares, Mini-cursos, e outros.
No âmbito individual, busca-se dar condições para que os alunos atinjam um alto nível de
excelência em sua futura atuação como engenheiros, pesquisadores e profissionais nesta área de
conhecimento. Para tanto, o PETEE busca incorporar à formação de seus alunos participantes
(bolsistas e voluntários) elementos de pesquisa, ensino e extensão.
As atividades de pesquisa desenvolvidas pelo grupo PETEE têm por objetivo incentivar,
colaborar e participar da produção acadêmica e científica dos jovens pesquisadores, tanto dos
próprios bolsistas do grupo, quanto dos demais alunos do curso de graduação. É por meio das
atividades de pesquisa que os bolsistas têm a experiência do que poderíamos chamar de um
“treinamento” para a atividade acadêmica dos programas de pós-graduação.
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade obrigatória, individual e relatada sob a
forma de trabalho científico (monografia ou artigo) em qualquer área do conhecimento da
Engenharia Elétrica, caracterizando-se como uma atividade integradora de conhecimentos na
trajetória (Certificado de Estudos) escolhida pelo aluno.
O TCC será dividido em duas etapas. Na primeira etapa, o aluno irá cursar uma disciplina de
Metodologia de Projeto, com carga horária de 30 horas. Esta disciplina tem por objetivo instruir e
orientar o aluno sobre a realização do trabalho de conclusão do curso, isto é, dar condições
necessárias e suficientes para redigir uma monografia, dar conhecimentos sobre metodologia de
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trabalho entre outras atividades. Ao final desta disciplina, o aluno apresentará sua proposta de
Trabalho de Conclusão de Curso. No semestre subseqüente, o aluno irá cursar a disciplina de
TCC, de carga horária de 60 horas (15 horas de acompanhamento em sala de aula e 45 horas de
atividades extra-classe). A comprovação do cumprimento da carga horária mínima deverá ser
atestada pelo professor orientador do TCC perante o Colegiado do Curso de Engenharia Elétrica.
O TCC deve observar critérios científicos e profissionais em sua execução, bem como o
Código de Ética do Engenheiro (editado pelo Conselho Federal de Engenharia e Arquitetura –
CONFEA), buscando revelar competência técnica e nível de conhecimento compatível com as
exigências do mercado de trabalho, bem como a responsabilidade social do futuro profissional.
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Engenharia Elétrica, somente podendo ser realizado por alunos matriculados e que tenham
cursado, pelo menos, 1.800 horas (120 créditos).
O EC tem duração mínima de 180 (cento e oitenta) horas de atividades por um período
mínimo de dois meses. A carga horária do EC é determinada de modo a não prejudicar o
desempenho acadêmico do aluno nas demais atividades curriculares, observando que a carga
horária semanal deverá ser de no máximo 20 (vinte) horas. Esta carga horária poderá exceder 20
(vinte) horas semanais, não ultrapassando 30 (trinta) horas, desde que o aluno esteja cursando
disciplinas com uma carga horária semanal inferior a 20 horas.
É importante ressaltar que, não podem ser utilizadas as atividades realizadas em iniciação
científica e nos projetos acadêmicos (PEG e PET) para o cumprimento do estágio curricular.
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4. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
A coordenação didática do Curso é realizada por um professor cujas atribuições são de presidir o
Colegiado Didático de Curso e atuar como principal autoridade executiva do órgão, com
responsabilidade pela iniciativa nas diversas matérias de competência deste. Na ausência ou nos
impedimentos eventuais do Coordenador, suas atribuições serão exercidas pelo Sub-Coordenador,
também um professor do Curso.
• Coordenador do Curso;
• Sub-coordenador;
O Colegiado de Curso reúne-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês e tem as
seguintes atribuições:
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outras formas de ingresso, bem como das representações e recursos contra matéria
didática, obedecida a legislação pertinente;
• Apoio institucional aos projetos acadêmicos sob a tutela do Colegiado de Curso (seleção
de alunos, encaminhamento de ofícios etc.).
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4.3 Atenção aos Discentes
A Coordenação do Curso tem um trabalho direto com os discentes dando todo apoio pedagógico
necessário. O atendimento externo da Coordenação ocorre ordinariamente duas vezes por semana
ou por demanda dos alunos, através de marcação de horários.
A orientação do aluno dentro de cada formação específica é realizada por dois professores do
curso, então chamados de Tutores dos alunos para os respectivos Certificados de Estudos. As
atribuições dos professores tutores são:
• Orientação dos alunos que irão cursar disciplinas para um certificado de estudos pré-
estabelecido ou aberto.
• Elaboração dos horários das disciplinas para cada certificado em conjunto com os
professores responsáveis por estas disciplinas.
Além do trabalho direto com os alunos, a Coordenação do Curso tem o apoio do Grêmio dos
Estudantes de Engenharia Elétrica (GEEE), não apenas nas atividades de integração dos alunos,
mas também na discussão das diversas atividades acadêmicas. Dentre estas atividades, cabe
ressaltar a participação do GEEE na recepção e orientação dos alunos no primeiro semestre letivo
na disciplina “Introdução a Engenharia Elétrica”. Esta atividade com os “calouros” do Curso tem
se mostrado ser muito importante para a adaptação destes alunos no ambiente universitário.
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