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RIO DE JANEIRO
2017
CLÉRIO GONÇALVES POSSI JÚNIOR
FÁBIO MARCEFRAN FERNANDES
MARCUS VINÍCIUS DA SILVA PESSOA
RIO DE JANEIRO
2017
P856a Possi Júnior, Clério Gonçalves
Abrangência e aplicação na MBR 5419:2015: para raios- spda em
edificações / Clério Gonçalves Possi Júnior, Fábio Marcefran
Fernandes, Marcus Vinicius da Silva Pessoa.- Rio de Janeiro, 2017.
74f; 30cm.
Monografia (Graduação em Engenharia Elétrica) - Universidade
Estácio de Sá, 2017.
Bibliografia: f.56
Orientador: Omar Ferreira Ronca
CDD 621.3
07 de Novembro de 2017
``Nossas virtudes e nossos defeitos são
Inseparáveis, como a força e a matéria.
Quando separados, o homem não existe´´
(Nikola Tesla)
RESUMO
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica sobre a prevenção de descargas elétricas
produzidas por raios. No Brasil há grandes riscos de vida e prejuízos materiais às
edificações devido à grande incidência de raios. Neste sentido, propõe-se a
pesquisar a análise de risco no setor elétrico com base na segurança do trabalho e,
por outro lado, abordou-se a NBR 5419/2015 que regulamenta os SPDA (Sistema de
Proteção contra Descargas Atmosféricas) sobre como é feito o processo de
segurança, quais os equipamentos ideais (para-raios do tipo Franklin e Cabo do tipo
Faraday), que são bastante eficientes para evitar descargas elétricas atmosféricas.
Esta pesquisa tem como objetivo geral orientar através de estudos sobre a
importância do SPDA em edificações e conhecer o emprego do princípio da Gaiola
de Faraday para maior segurança. Como resultados da pesquisa, vê-se que os dois
equipamentos para a confecção de SPDA são os para-raios do tipo Franklin e os
Cabos do tipo Faraday, que devem cumprir as normas 5419/2015 elaborados por
profissionais da Engenharia. Os edifícios acima de 45 metros têm que mesclar os
dois equipamentos para cobrir todo o perímetro.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Conexão entre as partes da NBR 5419:2015............................32
Figura 2 – Densidade de descargas atmosféricas NG - Mapa do Brasil....34
Figura 3 – Proteção tipo Gaiola de Faraday...............................................36
Figura 4 – Gaiola de Faraday formada por ferragens.................................39
Figura 5 – Interligações feitas com solda exotérmica.................................40
Figura 6 – Esquema de um prédio de seis andares...................................44
Figura 7 – Ângulo de Proteção classes SPDA, Haste de Franklin.............44
Figura 8 – Esquema de um prédio de 6 andares........................................45
Figura 9 – SPDA organizado em forma de Gaiola de Faraday..................46
Figura 10 – Verificação gráfica do QiSPDA, Franklin...................................48
Figura 11 – Verificação gráfica do QiSPDA, Gaiola de Faraday..................49
Figura 12 – Verificação gráfica do QiSPDA, Eletro Geométrico...................50
Figura 13 – Edifício Magazine, Rua da Lapa 180.........................................51
Figura 14 – Visão geral do programa integrado ao AutoCAD......................52
Figura 15 – Tela inicial de entrada de dados programa Pro-elétrica............53
Figura 16 – Dados de entradas de linhas e de sinais...................................54
Figura 17 – Classificação de probabilidade..................................................55
Figura 18 – Nível de proteção de descargas elétricas..................................56
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 11
1.1 PROBLEMA DE PESQUISA.................................................................................. 11
1.2 HIPÓTESES........................................................................................................... 11
1.3 OBJETIVO GERAL................................................................................................ 12
1.4 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................. 12
1.5 METODOLOGIA.................................................................................................... 12
2 ESTRATÉGIA EM PROCESSOS COM O GERENCIAMENTO DE PROJETOS. 14
2.1 BENEFÍCIOS DO GERENCIAMENTO DE PROJETOS........................................18
2.2 PROCESSOS PADRONIZADOS........................................................................... 25
3 SISTEMA SPDA.................................................................................................... 30
3.1 COMPREENSÃO DA FORMAÇÃO DOS RAIOS..................................................31
3.2 MUDANÇAS NA NBR 5419-2015..........................................................................31
3.3 SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DO SPDA.............................................................34
3.4 FUNÇÃO E CARACTERÍSTICAS DO SPDA........................................................36
3.5 O EMPREGO DA GAIOLA DE FARADAY NA CONSTRUÇÃO CIVIL...................39
4 PROGRAMAS PARA CÁLCULO E DETALHAMENTO DE SPDA.......................48
4.1 AVALIAÇÃO DE RISCO......................................................................................... 50
4.2 CÁLCULOS DE ANÁLISE DE RISCO...................................................................51
4.3 RELATÓRIO DA ANÁLISE DE RISCO GERADO PELO PROGRAMA.................56
5 CONCLUSÃO........................................................................................................... 58
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 59
ANEXO A – Relatório gerado pelo Programa Pro-elétrica.....................................62
11
1 INTRODUÇÃO
1.2 HIPÓTESES
1.5 METODOLOGIA
das generalizações e leis. Deste modo, neste trabalho seguiu-se estas etapas para
chegar ao conhecimento científico.
3 SISTEMA SPDA
A Norma Internacional IEC 61024-1-2 foi elaborada pelo Comitê Técnico 81
da IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional): Proteção contra raios. Parte 1-2:
Princípios gerais – Guia B – Concepção, instalação, manutenção e inspeção de
sistemas de proteção contra descargas atmosféricas.
1) A IEC (Comissão Eletrotécnica Internacional) é uma organização mundial
de normalização que compreende todos os comitês eletrotécnicos nacionais
(comitês Nacionais da IEC). O objetivo da IEC é promover a cooperação
internacional em todas as questões relativas à padronização nos campos elétrico e
eletrônico. Para este fim e além de outras atividades, a IEC publica Normas
Internacionais. A sua preparação é confiada a comissões técnicas; Qualquer Comitê
Nacional da IEC interessado no assunto tratado pode participar neste trabalho
preparatório. Também participam nesta preparação as organizações internacionais,
governamentais e não governamentais que trabalham em ligação com a IEC. A IEC
colabora estreitamente com a Organização Internacional de Normalização (ISO) de
acordo com as condições estabelecidas por acordo entre as duas organizações.
2) As decisões ou acordos formais da CEI em matéria técnica expressam, na
medida do possível, um consenso internacional de opinião sobre os temas
relevantes, uma vez que cada comitê técnico tem representação de todos os
Comitês Nacionais interessados.
30
Gonçalves Jr. (2016) sugere que os profissionais que atuam no setor devem
tomar providências urgentes para se adequar à nova norma de modo a atender
satisfatoriamente as exigências deste documento: no setor público, os órgãos
fiscalizadores (CREA e Corpo de Bombeiros) deverão receber treinamento para se
adequar as fiscalizações às novas diretrizes para projetos SPDA. Estas novas
medidas da NBR 5419 exigirão a utilização de programas especializados que
realizem os cálculos e simulações necessárias para a obtenção da proteção ideal do
empreendimento. É necessário dominar as regras e ter domínio de ferramentas para
colocá-las em prática.
A norma teve validade até março de 2001 e sofreu nova revisão em agosto
de 2005, quando recebeu alterações que incluíram um anexo que contém ilustração
para mostrar a forma como devem ser feitas medições da continuidade das
armaduras de concreto dos edifícios que serão utilizados como condutores de
descargas atmosféricas.
normas brasileiras NBR 5419 e NBR 5410, a norma internacional IEC 61024-1-2 e
os documentos estrangeiros ASE 4022, ANSI/IEEE std.142, BS 6651, entre outros.
As vantagens, descritas não só nas publicações mencionadas, mas também
resumidas a seguir, encorajam cada vez mais esta prática, tanto em edificações
novas quanto nas já existentes.)
Gomes (2006), alerta que no método de construção que utiliza estruturas
pré-moldadas, os pontos de interligação devem vir preparados para dar continuidade
a todo o isolamento, portanto tem que ser preparado já na fase das ferragens, antes
de receber o concreto, deixa os pontos da parte externa da estrutura para permitir
toda a interligação com a Gaiola de Faraday.
(Estes pontos devem ser disponibilizados externamente aos diversos
componentes pré-moldados, possibilitando que estes sejam interligados, figura 5,
(normalmente por solda exotérmica) após sua montagem final, de modo a formar
uma gaiola de Faraday.) (GOMES, 2006)
aterramento que contém as ferragens das colunas associada com uma Gaiola de
Faraday: Abrigo (house) ferroviário e CPD – Centro de Processamento de Dados.
(Nos abrigos ferroviários, onde geralmente se necessita de um plano de
referência para os ETI’s e de uma dissipação eficiente das correntes associadas às
descargas atmosféricas, também é possível aplicar a técnica de utilização das
ferragens das colunas e lajes para formar uma gaiola de Faraday e as armaduras
das fundações como aterramento, que mostra uma haste de captação do caso-
exemplo. No caso aqui referido, uma malha de referência de sinal (MRS) foi
devidamente projetada e instalada, com o objetivo de obter um plano de referência
de terra o mais constante possível para os equipamentos sensíveis. A MRS foi
embutida no piso, para evitar roubo e vandalismo. Cabe observar que, quando se
utilizam ferros específicos (dedicados) para captação das correntes dos raios, estes
ferros devem ser instalados na periferia das colunas e interligados com os demais
ferros estruturais constituintes desta.) (GOMES, 2006, p. 62)
Em ambos os empreendimentos é utilizada a MRS – Malha de Referência de
Sinal, no entanto, enquanto no abrigo ferroviário é utilizada a Gaiola de Faraday, no
CPD utiliza-se um reforço extra de aterramento com eletrodos complementares.
(Em CPD’s é ainda mais justificado obter-se uma referência de sinal
constante, o que normalmente é realizado com uma MRS convenientemente
dimensionada para equalizar frequências em uma larga faixa. A malha deve ser
interligada à barra de equalização local (BEL), e esta ser interligada às armaduras
das fundações dos pilares (de preferência nos pilares centrais), que no caso aqui
relatado são utilizadas como eletrodos de aterramento complementares.) (GOMES,
2006, p. 62)
De modo geral, os sistemas de segurança durante a construção dos
empreendimentos aqui elencados e outros similares contemplam o aterramento e
seguem a diretriz da Norma da ABNT NBR 5419:2005.
A norma regulamentadora NBR 5419:2001 denominada “Proteção de
estruturas contra descargas atmosféricas” foi publicada com o intuito de estabelecer
os parâmetros a serem seguidos em segurança contra raios. Baseados nesta norma
são elaborados os SPDA (Sistemas de Proteção contra Descargas Atmosféricas.
41
_ Método de proteção
42
I 20 5x5
II 40 10 x 10 Ver Figura 7
III 45 15 x 15
IV 60 20 x 20
conectado no mínimo a uma haste “Copperweld” de alta camada para cada descida.
Esta conexão deverá ser de preferência com solda exotérmica.
Equalização de Potenciais: Interligação de todas as malhas de
aterramento e massas metálicas na referência do SPDA, através de uma caixa de
equalização. Deverão ser realizadas no subsolo e a cada 20 metros de altura, em
coincidência com os anéis de cintamento. Horizontal.
47
NBR 5419, com isto, proporciona dimensionamento mais preciso, seguro e rápido do
projeto, conforme figura 11;
Segundo a ABNT NBR 5419-2:2015 existem quatro classes de SPDA (I, II, III
e IV) que são definidas como um conjunto de regras de construção, baseadas nos
correspondentes níveis de proteção (NP). Cada conjunto inclui regras dependentes
do nível de proteção (por exemplo, raio da esfera rolante, largura da malha etc) e
regras independentes do nível de proteção (por exemplo, seções transversais de
cabos, materiais etc). Neste exemplo foi utilizado a Classe III, podendo ver a sua
configuração na figura 17.
5 CONCLUSÃO
Através dos estudos realizados para apresentação deste trabalho, podemos
verificar a importância da utilização do SPDA na proteção de edificações e pessoas,
pois a descarga atmosférica é um fenômeno natural imprevisível e aleatório
impossível de se controlar, com magnitudes também imprevisíveis tanto no âmbito
elétrico, quanto no âmbito destrutivo e com altos índices de descargas no Brasil,
trazendo riscos a vida e prejuízos a edificações.
Devido a grande incidência de raios no país fez-se necessário a criação de
uma norma que estabelecesse requisitos para se cumprir os meios de proteção
contra esse fenômeno e, através dos anos, atualizações que melhorassem a
implantação deste sistema quando necessário, chegando nos dias atuais a englobar
os aparelhos eletroeletrônicos, antes não protegidos, de uma forma direta, pelo
SPDA.
Podemos observar que devido a complexidade nos cálculos para avaliar os
riscos, que ira definir a implantação ou não de um SPDA em uma edificação,
programas, que utilizam a NBR 5419/2015 como referência técnica, foram criados
para facilitar, informando, entre outras coisas, o dimensionamento de todos os
materiais a serem utilizados e suas características.
58
REFERÊNCIAS
MOREIRA, Bruno. Norma para SPDA a caminho. Portal o Setor Elétrico. Edição 91
– agosto de 2013. Disponível em: <http://webcache.googleusercontent.com/search?
q=cache:ZEJJTwlRzNwJ:www.osetoreletrico.com.br/web/a-revista/edicoes/1072-
norma-para-spda-a-caminho.html+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 20
Set. 2017.
OLIVEIRA, Carla et al. ABC das Ondas ElectroMagnéticas. Lisboa: IST, 2003.
Disponível em: <http://193.136.221.5/item/docs/ABC_OEM.pdf>. Acesso em: 19 Set.
2017.
SATO, Leny. Conceito de trabalho penoso. Revista CIPA, v. 15, n. 179, 1984.
SILVA, Carlos Eduardo Sanches da; ALMEIDA, Bruno Faria; SOUZA, Hélder J.
Celani, et al. Relação de maturidade e os atributos do sistema de medição de
desempenho em gerenciamento de projetos. XXVI ENEGEP, Fortaleza, Ce,
outubro de 2006.
NBR-5419:2015
SPDA (Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas)
Projeto: TCC-EdifícioMagazine
2) Geometria da Estrutura
Comprimento [L] = 38 m
Largura [W] = 22 m
Altura [H] = 45 m
Ad = L * W + 2 * (3 * H) * (L + W) + PI * (3 * H)^2
Ad = 38 * 22 + 2 * (3 * 45) * (38 + 22) + 3.1416 * (3 * 45)^2
Ad = 74291.53 m²
Comprimento [Lj] = 38 m
Largura [Wj] = 22 m
Altura [Hj] = 40 m
6) Fatores de Ponderação
Ll = 1000 [m]
Enterrado
Ci = 0.5
Enterrado
Cit = 0.5
Nd = Ng * Ad * Cd * 10^-6
Nd = 0.0966
Nm = Ng * Am * 10^-6
Am = 2 * 500 * (L + W) + Pi * 500^2
Am = 845398.16
Nm = 4.3961
Nl = Ng * Al * Ci * Ce * Ct * 10^-6
Al = 40 * Ll
Al = 40000
Nl = 0.001
Ni = Ng * Ai * Ci * Ce * Ct * 10^-6
Ai = 4000 * Ll
Ai = 4000000
Ni = 0.104
Clit = 0.3
6.21) Ks1
6.22) Uw Energia
Uwt = 1.5
Ks4t = 0.67
7) Zonas da Edificação
nz = 400
nt = 300
tz = 8760
te = 0
Considerar
Desprezar
Desprezar
Desprezar
Não
66
7.1.11) Ks2
Ks2 = 1
DPS Classe II
Pspd = 0.02
Pc = Pspd * Cld
Pc = 0.02
7.1.18) Pms
7.1.19) Pmst
Pm = Pspd * Pms
Pm = 0.0032
7.1.26) Pli
7.1.27) Plit
Pa = Pta * Pb
Pa = 0.1
7.1.36.1) Lt
Lt = 0.01
Industrial, comercial
Lf = 0.02
Não Aplicável
Lo = 0
7.1.36.4) La
7.1.36.5) Lu
Lu = La = 0.0001
7.1.36.6) Lb
7.1.36.7) Lv
Lv = Lb = 0.0001
7.1.36.8) Lc
7.1.36.9) Lm Lw Lz
Lm = Lw = Lz = Lc = 0
7.1.37.1) Ra
Ra = Nd * Pa * La
Ra = 0.0966 * 0.1 * 0.0001
Ra = 0.0013*10^-3
7.1.37.2) Rb
70
Rb = Nd * Pb * Lb
Rb = 0.0966 * 0.1 * 0.0001
Rb = 0.0006*10^-3
7.1.37.3) Rc
Rc = Nd * Pc * Lc
Rc = 0.0966 * 0.02 * 0
Rc = 0
7.1.37.4) Rm
Rm = Nm * Pm * Lm
Rm = 4.3961 * 0.0032 * 0
Rm = 0
7.1.37.5) Ru
Ru = (Nl + Ndj) * Pu * Lu
Ru = (0.001 + 0.0786) * 0 * 0.0001
Ru = 0
7.1.37.6) Rut
7.1.37.7) Rv
Rv = (Nl + Ndj) * Pv * Lv
Rv = (0.001 + 0.0786) * 0.02 * 0.0001
Rv = 0.0001*10^-3
7.1.37.8) Rvt
7.1.37.9) Rw
Rw = (Nl + Ndj) * Pw * Lw
Rw = (0.001 + 0.0786) * 0.02 * 0
Rw = 0
7.1.37.10) Rwt
7.1.37.11) Rz
Rz = Ni * Pz * Lz
71
Rz = 0.104 * 0.006 * 0
Rz = 0
7.1.37.12) R1z
8) Risco Total
8.1) R1
Ra + Rb = 0.0019*10^-3
R1 = 0.0021*10^-3
Rt1 = 1 * 10^-5
R1 <= Rt1
(Ra + Rb) <= Rt1
[OK]
R1 <= Rt1
R = 45 m
N = 12 descidas.
72
L = r / R
L = 100 / 5
L = 20 m
L(min) = 5 m
L = 20 m