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SUPERIOR
PIRASSUNUNGA
2015
Rodolfo César de Oliveira Mota
Trabalho Interdisciplinar de
Graduação - monografia apresentada
a FEAP - Faculdade de Engenharia
de Agrimensura de Pirassununga -
SP, para obtenção do título de
Engenheiro Agrimensor, sob a
orientação do Prof. Dr. Antonio Luiz
Ferrari.
PIRASSUNUNGA
2015
DEDICATÓRIA
Tabelas...........................................................................................................Páginas
Planilhas..........................................................................................................Páginas
This monography presents the steps, processes and procedures adopted for the
application of topography, geodesy and cartography in the design and construction of
electrical power transmission lines (TL), as well as the integrated analysis of the
viability studies of the social and environmental variables and technical -economic
viability in order to guide the preliminary studies and implementation of these
projects, with reference to data from surveys of some electrical power transmission
lines FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS S.A, in jobs held in the company between
the years 2001 to 2015. During this period, they were adopted different types of
topographic and geodetic techniques required to characterize each project in order to
assist in the planning and execution of the work. Geographic database were used
that integrate Geographic Information System (GIS), representing a powerful tool for
capturing, storing, handling and analysis of geospatial information in order to provide
tools for query, update, visualization and processing of geo-referenced data from
preliminary studies and implementation of electrical power transmission lines strokes
until the final phase of its construction. The result of this study, in addition to the
support provided to the Land Surveyor Engineer, were the evidence regarding the
effectiveness of the use of topographic and geodetic techniques for the analysis ,
planning and decision making in these projects , that makes essential the use of
topography , geodesy and cartography .
1- INTRODUÇÃO
2 - OBJETIVO
3 - JUSTIFICATIVA
4 – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
PÁRA-RAIOS
ISOLADORES
A
CONDUTORES
A
B
B
C
C
ESTRUTURAS
FUNDAÇÕES
ESTRUTURA CA ESTRUTURA CC
5 – MATERIAL E MÉTODOS
Estação Total da marca Leica modelo TS11 com precisão linear de 1.5 mm +
1 ppm e precisão angular de 3’’
- 72 canais L1/L2
Levantamento Cinemático:
5.3 Materiais
5.4 Metodologia
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Para mais detalhes, ver artigo: Análise Integrada em estudos de corredor de linhas de transmissão,
Araújo, 2005.
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2
Google Earth é a marca registrada da Google, Inc.
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O DNPM com objetivo de compatibilizar os projetos de aproveitamentos minerais com os projetos de
geração e transmissão de energia, elaborou o PARECER/PROGE N°500/2008.
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4
O sistema LIDAR foi um dos desenvolvimentos tecnológicos mais importantes do final do século
passado. Baseia-se no cálculo da distância entre o sensor e a superfície e o tempo de duração entre
a emissão e o retorno do pulso. (BALTSAVIAS, 1999). É composto por três componentes básicos:
uma unidade de medição laser, encarregada de emitir e receber o sinal laser; um sistema de
varredura óptico mecânico e uma unidade de registros de medições de apoio (GPS) que combinados
fornecem pontos com precisão centimétrica.
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poligonal tipo IIIP. Conforme estabelecido na NBR, a precisão linear deve ser melhor
que 1:10.000. Para obter uma boa precisão angular (que tem reflexo na precisão
linear), deve-se utilizar tripés com bases nivelantes para instalação dos alvos
(prismas), bastão fixo em tripé, ou bipé nas estações de poligonal.
As figuras abaixo (Fig.12, Fig.13 e Fig.14) ilustram o caminhamento da
poligonal, as bases de saída e chegada e as precisões alcançadas no levantamento
de um trecho da LT de aproximadamente 6km.
Os demais vértices serão rastreados a partir desta base. Neste caso devem
ser usados três receptores ficando um na base e outros dois no par de
vértice implantados. (A MIRA, 2012).
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Recomendado pelo IBGE - Ver Resolução do Presidente do IBGE Nº 1/2005 que estabelece o
Sistema de Referência Geocêntrico para as Américas (SIRGAS), em sua realização do ano de 2000
(SIRGAS2000), como novo sistema de referência geodésico para o Sistema Geodésico Brasileiro
(SGB) e para o Sistema Cartográfico Nacional (SCN).
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OBS: As coordenadas dos vértices: V33, V33A, V33B e V34 estão referenciadas ao fuso
dominante (FUSO 23) no Meridiano Central: 45°W
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Neste projeto (LT 138kV Simplício – Rocha Leão), foi utilizado o datum SAD-69 de forma a
compatibilizar os dados da LT com o projeto de Aproveitamento Hidroelétrico de Simplício, onde foi
elaborado uma base cartográfica no mesmo datum por meio de aerolevantamentos executados pela
empresa ESTEIO em 2004.
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A ANEEL estabelece na Resolução Normativa N°560 de 02 de julho de 2013, os procedimentos
gerais para requerimento de Declaração de Utilidade Pública – DUP, para fins de desapropriação e
de instituição de servidão administrativa, de áreas de terra necessárias à implantação de instalações
de concessionários, permissionários e autorizados de energia elétrica.
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onde:
t, u e v são as coordenadas topográficas transformadas no PTL.
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O PTL desconsidera a curvatura da Terra e é perpendicular a vertical do lugar no ponto da
superfície terrestre considerado como origem do levantamento (NBR14166, 1998). Ele representa
uma alternativa aos sistemas UTM, facilitando os cálculos e simplificações nas aplicações
topográficas. O uso da projeção UTM em locação, requer a transformação da distância plana na sua
equivalente na superfície topográfica, através da aplicação do coeficiente de deformação linear (kr) e
do fator de ampliação devido à altitude da superfície topográfica onde se desenvolverá o trabalho.
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Mais informações sobre os procedimentos adotados ver na íntegra os anexos A, B e C da norma.
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DP
DH =
Kr
Rm
Kr = xK
Rm + Hm
Onde:
Hm : Altitude média
Ko
K=
1 − [cos φmxsen(λm − λmc )]2
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Onde:
φm : Latitude média
λm : Longitude média
a 1 − e2
Rm = ou Rm = N .M
(1 − e 2 xsen 2φm)
onde:
e : Primeira excentricidade
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Para transformação de sistemas geodésicos utilizamos o ProGriD – IBGE (antigo TCGeo),
aplicativo desktop para conversão de coordenadas entre os sistemas de referência oficiais,
desenvolvido no âmbito do Projeto de Infraestrutura Geoespacial Nacional (PIGN).
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Sempre que a declividade do terreno , na direção normal ao eixo da linha for superior a 7% haverá
necessidade do levantamento de perfis laterais (superior e inferior).
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D D F
E
C NÍVEL
B A G MÁXIMO
DA ÁGUA
h
CC
ITEM
SOBRE (CA)
±
138 230 345 500 750
600
kV kV kV kV kV
kV
1 A Locais acessíveis somente a pedestres 7,0 7,5 8,0 9,5 13,0 13,0
2 A Locais acessíveis a máquinas agrícolas 7,5 8,0 9,0 10,0 15,0 13,0
12
Esses casos são considerados em travessias com outras linhas de transmissão, onde uma LT de
maior tensão deve atravessar sempre sobre aquela de menor tensão.
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FAIXAS DE SERVIDÃO
TENSÃO (kV) VEL. LARGURAS DAS FAIXAS TIPOS DE TORRES
VENTO (m)
(km/h) a b c TOTAL
a c
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9m 9m
4
MARCO CENTRAL
DA TORRE
MARCO AUX. 4
2 1
9,0 m 9,0 m
DIREÇÃO DA LT
MARCO AUX. 3
MÍSULA PARA-RAIOS
PROJEÇÃO DO
MARCO AUX.
TRONCO
SUP. II
EXTENSÃO
TRONCO
INF.
PONTOS DE
FINCAMENTO
FUNDAÇÃO
Fig. 26 – Detalhe dos estais e pontos de fincamento das hastes. Fonte: Furnas.
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13
Cantoneira metálica, perfil de aço galvanizado, sendo a peça estrutural para montagem da torre.
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Determina quantos metros ou centímetros a fundação ficará acima do nível natural do terreno em
cada tubulão.
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Pernas iguais:
Pernas diferentes:
Para pernas diferentes, quando a perna a ser calculada a distância “G” for
menor que a perna de referência, deve-se subtrair a diferença entre as pernas, e
quando for maior, deve-se somar a diferença entre as pernas.
Embora todas as distâncias encontradas em campo (horizontal e vertical)
sejam importantes ao projeto, a distância “G” se destaca, uma vez que essa é a
base para determinação de todas a variáveis do projeto de fundação de uma
estrutura autoportante. Com base na distância “G” que são definidos os volumes de
escavação e de concreto, os afloramentos, altura total do tubulão e a cota do topo
do stub.
Abaixo são apresentadas as planilhas 01 e 02 contendo os dados levantados
no campo em conjunto com os parâmetros definidos pelo projeto da LT em estudo e
os cálculos das variáveis da torre T96-1 da LT 138KV Simplício – Rocha Leão.
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Assim como nas estruturas autoportantes, nas torres estaiadas também são
adotadas cotas arbitrárias na etapa da fundação, sendo a cota do marco central da
torre considerada como 100,000m e a partir do eixo determinadas as cotas dos
marcos auxiliares.
A figura 29 apresenta os perfis em cada linha de levantamento, tendo como
origem os marcos auxiliares (MA1 e MA2), desenhados em projeto padronizado no
formato A3 do padrão ABNT, contendo todos os dados necessários para definição
dos pontos de fincamento de uma estrutura estaiada e a inclinação do terreno.
A figura 30 ilustra o ponto de fixação das hastes dos estais nas estruturas
(HR), o ângulo de inclinação (y), a distância horizontal PFT (DHn) e distância
horizontal do PFR (DH) definido a partir da diferença de nível (∆Hn).
h) Ângulo formado pela via com a linha em projeto, ou o menor ângulo no caso do
obstáculo se situar em curva.
k) Caso a linha tenha tensão nominal superior a 34,5kV, deverão ser fornecidas
todas as informações constantes no item Linhas Elétricas Aéreas, a seguir.
b) Tensão Nominal.
h) Cota dos cabos mais altos e dos cabos mais baixos da linha atravessada, medida
nos seguintes pontos:
i) Altura até o topo do maior mastro, permitida pela autoridade responsável pela
navegação / dragagem.
l) Coordenadas geográficas e em UTM dos pontos nas margens da via com o eixo
da LT.
a) Proprietário ou responsável.
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Catenária é o nome dado a curva formada por todo material altamente flexível e uniforme (cabo,
corrente, etc.) suspenso entre dois suportes.
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Nas figuras 32, 33 e 34, são apresentados além das fórmulas, cálculos
demonstrativos a fim de facilitar o entendimento da aplicação dos três métodos
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6 – RESULTADOS
7 – CONCLUSÃO
8 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
A MIRA, Revista de Agrimensura e Cartografia; Apoio Geodésico, ano XXI, Ed. 161,
p. 30-34; Levantamento planialtimétrico cadastral para projetos de rodovias, p. 38.
ANEXOS
ESTAÇÃO
RF
ESTAÇÃO
A
B
RF = RAIO FRESNEL
CABOS CONDUTORES
DA LT